quarta-feira, abril 05, 2006

Apreciação do "Tribunal de O Jogo" à nomeação

JORGE COROADO - "Invenção"
"Contra todas as expectativas, decisão de todo em todo inconcebível se comparada com prática anterior relativa a jogos de responsabilidade semelhante; surgiu uma invenção da CA. Não se equacione a capacidade do árbitro que, sendo internacional, tem forçosamente de possuir competência para fiscalizar jogo importantíssimo, porém, em ocasiões no passado não comprovou a auréola. Surge-lhe, invariavelmente, um grão de areia a comprometer. O histórico do árbitro e o presente do sector justificavam outra opção".

SOARES DIAS - "Surpreendente"
"É uma nomeação com base nos critérios que a Comissão de Arbitragem tem adoptado para estes jogos, em escolher um internacional. Não deixa de ser surpreendente, atendendo a que pertence à associação de uma das equipas em causa, contrariando o critério que estava a ser adoptado, segundo o qual a Comissão de Arbitragem não estava a nomear árbitros que pertencessem à mesma associação de uma das equipas. No entanto, Pedro Proença tem já experiência neste tipo de jogo e estou convencido de que vai fazer uma grande arbitragem, juntamente com os seus colegas de equipa".

ROSA SANTOS - "Desajustado"
"Parece-me uma nomeação desajustada. Por uma razão muito simples: desta vez, a Comissão de Arbitragem não seguiu o critério habitual de não escolher um árbitro que pertença à mesma associação de um dos intervenientes. Trata-se de um árbitro internacional, primeiro classificado na época passada e com experiência mais do que suficiente para dar conta de um recado reconhecidamente complicado. Na primeira vez que esta época apita um clássico, espero que não seja mais um coelho a sair da cartola do senhor Luís Guilherme porque, segundo sei, não está no circo das celebridades".

ANTÓNIO ROLA - "Existiam alternativas"
"Para o jogo mais importante da jornada e que muito pode decidir o campeão nacional, era minha expectativa que fosse nomeado um árbitro que não pertencesse à Associação do Porto ou de Lisboa. Sei que não foi alterado este princípio orientador, mas era aconselhável que tivesse sido escolhido um árbitro não pertencente às respectivas associações, até porque existiam alternativas para o efeito. Em nome do bom futebol e acima de tudo com fair-play, resta-me esperar que os profissionais destas duas grandes equipas ponham em prática o que melhor sabem fazer e que o árbitro esteja à altura dos acontecimentos".

1 comentário:

VermelhoNunca disse...

Sr administrador:
Leia o que o "arrependido" Pedro Henriques disse:
Mas ficaram penáltis por marcar, ou não?
- Na minha opinião, ficaram dois.

- Quais?
- Um, por falta de Petit sobre, creio, José Pedro, aos 5 minutos da 2ª parte. E outro, por mão do Manduca, aos 77 minutos. No campo, pareceu-me ombro, mas depois vi que a bola tinha batido entre o ombro e o bíceps, no braço, portanto.

- E o terceiro - carga de Luisão e de Anderson sobre Meyong, logo aos 16 minutos de jogo - não foi penálti?
- Há com efeito contacto físico, mas que eu nunca assinalo, nem dentro nem fora da área. Se assinalasse, haveria 70 e tal faltas por jogo. Pelo que, repito, nunca assinalo lances em que se verifique esse tipo de contacto