quarta-feira, outubro 31, 2007

Memorial Zandinga

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

Liverpool - Besiktas;
FC Porto - Marseille;
Valencia - Rosenborg;
Schalke - Chelsea;
Lazio - Bremen;
Olympiakos - Real Madrid;
Celtic - Benfica;
Shakhtar - Milan;
Lyon - Stuttgart;
Barcelona - Rangers;
Man.United - Dynamo Kyiv;
Sporting - Roma;
Internazionale - CSKA Moskva;
Fenerbahçe - PSV;
Steaua - Sevilla;
Slavia Praha - Arsenal;

Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:

Liverpool - Besiktas: 2-0;
FC Porto - Marseille: 1-1;
Valencia - Rosenborg: 2-0;
Schalke - Chelsea: 1-1;
Lazio - Bremen: 2-1;
Olympiakos - Real Madrid: 1-2;
Celtic - Benfica: 1-2;
Shakhtar - Milan: 0-0;
Lyon - Stuttgart: 2-0;
Barcelona - Rangers: 2-0;
Man.United - Dynamo Kyiv: 3-0; Joker
Sporting - Roma: 0-1;
Internazionale - CSKA Moskva: 1-0;
Fenerbahçe - PSV: 2-0;
Steaua - Sevilla: 0-1;
Slavia Praha - Arsenal: 0-2;

terça-feira, outubro 30, 2007

Liga dos Astros

Os participantes dispõem até às 18 horas da próxima sexta-feira para apresentarem o onze inicial, os substitutos e o capitão das respectivas equipas para a próxima jornada.
Recordo que podem efectuar duas transferências no vosso plantel, as quais têm que obedecer ao regulamento.

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

F.C. Porto - Belenenses
Académica - E. Amadora
Boavista - V. Setúbal
P. Ferreira - Benfica
Marítimo - V. Guimarães
U. Leiria - Nacional
Sporting - Naval
Leixões - Sp. Braga

Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:

F.C. Porto - Belenenses: 1-0;
Académica - E. Amadora: 2-0; Joker
Boavista - V. Setúbal: 1-0;
P. Ferreira - Benfica: 0-2;
Marítimo - V. Guimarães: 1-0;
U. Leiria - Nacional: 1-0;
Sporting - Naval: 2-0;
Leixões - Sp. Braga: 0-2;

Livro de Reclamações

Jorge Costa abandonou o comando técnico do Sporting de Braga à 8ª jornada da Liga 2007/08.
A formação arsenalista atingiu a fase de grupos da Taça UEFA, onde se estreou com um empate a um golo no reduto do Bolton.
No campeonato, a equipa ocupa o 7º lugar com 11 pontos, tendo sido eliminada da Carlsberg Cup pelo V. Setúbal.
Jorge Costa conheceu a sua estreia como treinador de futebol na assessoria a Rogério Gonçalves.
Escassos meses volvidos, viria a suceder-lhe dando corpo à crónica de uma morte anunciada.
Como treinador principal nunca conseguiu construir uma equipa, no mínimo, à imagem e semelhança do que foi como jogador - Raça, querer, vontade e superação foram qualidades nunca vistas no seu consulado!
Agora sai sem honra nem glória, escorraçado por quem antes o havia endeusado!
É caso para dizer que quem com ferros mata, com ferros morre!

Carvalhal arribou esta época a Setúbal.
Um regresso muito saudado pelos órgãos sociais e muito desconfiado pelos adeptos.
Pegou numa equipa destroçada pelos sucessivos incumprimentos directivos e guindo-a ao patamar de revelação maior da presente edição da BWin Liga.
Ainda invencível decorridas que estão 8 jornadas, Carvalhal apostou numa fórmula que raramente não significa sucesso no futebol luso - defesa experiente, meio-campo combativo e ataque veloz.
Recuperou Janício, Auri, Adalto e Sandro, adquiriu Robson, Elias, Ricardo Chaves, Paulinho e Leandro e os seus contactos privilegiados em Braga permitiram-lhe assegurar os empréstimos de Eduardo, Filipe, Edinho e Matheus, para além do proscrito Pitbull que pescou no Dragão.
Com tostões, construiu uma bela equipa, que não só obtem resultados, como pratica um futebol de bom nível.
Assente num modelo de expectativa (comum à generalidade das equipas portuguesas) faz da consistência defensiva e da rapidez da transição ofensiva os seus predicados.
Primeiro elevado à condição de apóstolo de Mourinho e depois excomungado, Carvalhal conhece uma segunda vida em Setúbal.
Talvez uma derradeira oportunidade para enfileirar no naipe dos mais reputados e perspicazes treinadores do País.
Caso a desperdice, terminará como o esconjurado Luís Campos nas catacumbas das competições não profissionais.

"O meu estado de graça já acabou", revelou Paulo Bento no final do embate com o Nacional (0-0).
Os recentes resultados do Sporting (duas derrotas e um empate), conjugados com algumas exibições pouco mais do que sofríveis (Fátima e Nacional), deixaram Paulo Bento mais exposto às críticas, mas nem por isso fora das boas graças dos adeptos, apesar da contestação que marcou a chegada da Madeira.
A este propósito disse e bem Pachulico: "Será que é o risco ao meio que faz o Paulo Bento demorar 1 jogo e 2/3 de outro para perceber que estragou a equipa toda com a colocação do "bandoletes" a central? Lembram-se da época passada? Foram experiências e hesitações como esta que "perderam" o campeonato ao Sporting. Só não percebo é como é que o P.Bento ainda é visto como um Messias lá para os lados do "urinol de Alvalade"...Se fosse o Jesualdo já tinha uns bons pacotes de Cleenex gastos à sua conta!!!"
Paulo Bento não foi um extraordinário jogador, mas a sua carreira justificou encómios.
Que nunca ninguém lhe negue a humildade, a seriedade, a competência, o denodo e o profissionalismo que sempre pautaram as suas actuações.
Paulo Bento indiciava apetência e competência para trilhar um percurso como técnico.
Surpreendia-se talento para a função no modo como comandava as equipas onde actuou.
Num momento em que porventura não esperava, viu surgir-lhe a oportunidade e não a desbaratou.
Transformou-se mesmo numa unanimidade do universo leonino.
Só que como não há bem que sempre dure e mal que nunca acabe, o estado de graça já terminou.
Paulatina e timidamente têm surgido as primeiras críticas de alguns sectores sportinguistas e de alguns comentadores da bola indígena.
Injusto?
Em larga medida, sim!
Nos quase dois anos que leva como treinador principal do Sporting venceu uma Taça de Portugal e uma Supertaça.
Logrou implementar um sistema, um modelo e um padrão de jogo, conferindo uma consistência e uma coerência assinaláveis ao futebol do Sporting.
Criou empatia com a massa associativa.
Contudo, tem vindo a dissipar este capital de confiança com omissões, renitências, decisões asnáticas e maus resultados.
Esta época, perdeu Ricardo, Caneira, Tello e Nani e contentou-se com os saldos de Leste, desobrigando o clube a gastar milhões, sem pestanejar ou retorquir fosse o que fosse.
Demitiu-se de erguer a voz na formação do plantel e viu-se perante um conjunto com escassa profundidade qualitativa.
Obrigado à rotatividade perante a sobrecarga de jogos europeus e nacionais surgiram inevitáveis problemas na resposta da equipa.
Com escassas opções ao seu dispor, inexoravelmente os maus resultados aconteceram.
E com eles, os primeiros focos de contestação.
Mas, Bento demonstrou uma tendência para a auto-flagelação que se lhe desconhecia.
Qual tocha humana, persistiu teimosamente em opções reconhecidamente equívocas.
Perante a lesão de Polga, Paulo Bento poderia ter optado por um troca directa, ou seja, promover Gladstone à titularidade, mas tal não sucedeu.
Ao invés, preferiu recuar Veloso para central, Moutinho para a posição 6 e dar a titularidade em simultâneo a Izmailov e Vukcevic.
Saiu a perder na dimensão física do jogo e na qualidade das transições, para além de ter revelado uma gritante falta de confiança em Gladstone.
Em Roma perdeu e resultaram claros prejuízos em todos os sectores, especialmente no funcionamento do meio-campo.
Pensava-se que perante as evidências Paulo Bento emendaria a mão.
Não, pelo contrário obstinou no erro!
Na dialéctica entre a vontade de ter razão e a realidade da equipa, Bento preferiu o seu umbigo!
Apelidado de Ferguson português, veremos até quando suportará a cruel ditadura dos resultados e a incapacidade bem portuguesa para entender um trabalho sério a prazo.

segunda-feira, outubro 29, 2007

Vedetas&Marretas

Vedetas

Carvalhal por mais um triunfo, desta feita frente ao Paços de Ferreira, que lhe permite manter a invencibilidade;

Cajuda por mais um triunfo, desta feita frente ao Leiria;

Lisandro pelo bis frente ao Leixões;

Adu e Rabiola pela estreia a marcar na Bwin Liga e por os seus golos terem significado vitórias;

Leixões por ter satisfeito às suas dívidas à Segurança Social;

Estoril pela goleada imposta ao Santa Clara;

Nani por mais um golo na Premier League;

Pauleta pelo bis na partida frente ao Lyon;

Dady pelo bis na partida frente ao Valladolid;

Chelsea pela goleada infligida ao Manchester City;

Sevilha e Saragoça pelas goleadas impostas a Valência e Villareal, respectivamente;

Rogério Ceni por mais um golo que deixou o São Paulo a uma vitória do título no Brasileirão;

Álvaro Parente pelo título de campeão no World Series By Renault;

Mikko Hirvonen pela vitória no Rally do Japão;

Armindo Araújo por ter vencido uma PEC no Rally do Japão;

Carlos Dantas pelo regresso aos triunfos na goleada frente à Juventude de Viana;

Maratona por se ter sagrado campeão europeu de estrada em masculinos;

Marretas

Paulo Bento e o Sporting por terem averbado duas derrotas e um empate nos últimos três jogos;

Paulo Duarte e Leiria, Pacheco e Boavista, Carlos Brito e Leixões por permanecerem sem vencer na Bwin Liga;

Portimonense, Penafiel e Gondomar por permanecerem sem vencer na Liga Vitalis;

Quim pela péssima exibição frente ao Marítimo;

Santa Clara pela goleada sofrida frente ao Estoril;

Duarte Gomes e o seu auxiliar por não terem assinalado uma grande penalidade inequívoca favorável ao Leiria no confronto com o Guimarães;

Juventus pela derrota por 3-1 em Nápoles;

Valência pela goleada sofrida frente ao Sevilha e pela demissão de Quique Flores;

Villareal pela goleada sofrida no La Romareda;

Marselha por mais uma derrota no Championatt;

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: JC e Fura-Redes - 220 pontos;

2º Lugar: Jorge Mínimo - 205 pontos;

3º Lugar: Vermelho - 200 pontos;

4º Lugar: Kaiserlicheagle - 195 pontos;

5º Lugar: Pachulico - 190 pontos;

6º Lugar: Vermelho Sempre - 185 pontos;

7º Lugar: Lion Heart - 180 pontos;

8º Lugar: Antes Morto que Vermelho, Cavungi e Zex - 165 pontos;

9º Lugar: Salvatrucha - 150 pontos;

10º Lugar: Vermelho Nunca e Jimmy Jump - 145 pontos;

11º Lugar: Sócio - 135 pontos;

12º Lugar: Biely - 125 pontos;

13º Lugar: Cuto e Pankreas - 120 pontos;

14º Lugar: Braguilha - 105 pontos;

15º Lugar: Samsalameh - 95 pontos;

16º Lugar: Holtreman - 65 pontos;

Liga dos Astros - Classificação Geral

Liga dos Astros - Classificação Geral

1º Lugar: Dragonheart - 426 pontos;

2º Lugar: Pisa Lampião - 411 pontos;

3º Lugar: CFForróbódó - 409 pontos;

4º Lugar: CRUZADOS - 399 pontos;

5º Lugar: Eagles - 397 pontos;

6º Lugar: Tacuara - 388 pontos;

7º Lugar: emplASTROS - 382 pontos;

8º Lugar: Golpista FC - 378 pontos;

9º Lugar: Kubas4Ever - 371 pontos;

10º Lugar: Caça-Lagartos/Suçuarana - 332 pontos;

11º Lugar: Os Barões da Pelota - 310 pontos;

12º Lugar: KLTD - 220 pontos;

domingo, outubro 28, 2007

Análise à Jornada

Estádio da Madeira, na Choupana

Árbitro: Lucílio Baptista (AF Setúbal)

NACIONAL – Diego; Patacas, Ávalos, Ricardo Fernandes e Igor Pita; Cléber, Bruno Amaro, Juninho e Fellype Gabriel (Edu Sales, 80 m); Cássio (Rodrigo, 67 m) e Lipatin (José Vítor, 76 m).

SPORTING – Stojkovic; Abel, Tonel, Miguel Veloso e Marian Had (Ronny, 46 m); Izmailov (Purovic, 67 m), João Moutinho, Vukcevic (Pereirinha, 67 m) e Romagnoli; Liedson e Yannick.

Resultado final: 0-0

Cartão amarelo a Patacas e Vukcevic.




Errar é humano, não aprender com os erros é estupidez!

Paulo Bento voltou a apostar na colocação de Miguel Veloso a central, no lugar do lesionado Polga, e, como seria de prever, voltou a não vencer.
O Sporting empatou sem golos na Choupana.
Um jogo que começou a perder antes do seu início.
A lesão de Polga e as subsequentes decisões de Bento revelaram-se determinantes para o desfecho da partida.
Bento equivocou-se no onze titular.
Bento poderia ter optado por um troca directa, ou seja, promover Gladstone à titularidade, mas tal não sucedeu.
Poderia ter optado por colocar Marian Had a central, mas tal não sucedeu.
Ao invés, preferiu recuar Veloso para central, Moutinho para a posição 6 e dar a titularidade em simultâneo a Izmailov e Vukcevic.
Um tremendo erro!
Saiu a perder na dimensão física do jogo e na qualidade das transições.
Moutinho não pode actuar na posição 6. Falta-lhe peso e estatura para oferecer uma cobertura eficaz do espaço central.
Com a substituição de Polga por Veloso, a zona central perdeu capacidade no jogo aéreo e poder de choque.
Mas, mais - a transição ofensiva perdeu profundidade e rapidez por força do futebol mais curto e mais de transporte de Moutinho por contraposiçao ao futebol mais directo e mais de lançamento de Veloso.
Os passes longos de Veloso permitem à equipa não só chegar mais depressa à área contrária, como também ser mais segura e estar mais equilibrada no momento da transição defensiva.
Faltou a capacidade de construção que Veloso proporciona. Faltou a âncora, o farol, que cria, distribui e organiza.
O Sporting apenas aos 39 minutos conseguiu alvejar a baliza de Benaglio numa inequívoca demonstração da aridez do seu processo ofensivo.
Aliás, apenas quando Veloso se soltou e passou a jogar próximo de Moutinho se viu um Sporting diferente para melhor.
O Nacional, privado de duas unidades nucleares - Alonso e Juliano - e cuja principal novidade foi a estreia do defesa júnior Igor Pita (mostrou talento), apostou num modelo de expectativa, mas cedo se apercebeu das debilidades do meio campo leonino e, paulatinamente, foi assumindo mais a iniciativa do jogo, ainda que sem revelar arte e/ou engenho para chegar ao golo.
Depois de uma primeira parte com futebol de fraca qualidade, esperava-se mais na segunda metade.
E assim aconteceu, especialmente no quarto de hora final!
Muito graças às substituições e às alterações tácticas operadas pelos dois treinadores.
A entrada de Ronny e a subida de Miguel Veloso, passando a equipa a estruturar-se num esquema de 3 defesas, revelaram-se determinantes para a melhoria da qualidade do futebol leonino nos 15 minutos finais.
O Sporting subiu as suas linhas e o momento ofensivo começou finalmente a funcionar.
A partida conheceu o seu melhor período e as oportunidades de golo sucederam-se de parte a parte.
Edu Sales, aos 85 minutos, podia e devia ter feito melhor, mas o seu remate foi superiormente defendido por Stojkovic, ao passo que, na resposta, Liedson desperdiçou a melhor oportunidade do Sporting em toda a partida.
Nota ainda para dois remates a 30 metros de Abel e Moutinho, que Benaglio travou com competência.
O empate ajusta-se à produção das duas equipas, numa partida em que a qualidade e a emoção apenas surgiram nos quinze minutos finais.

Estádio da Luz, em Lisboa

Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)

BENFICA – Quim; Maxi Pereira (Freddy Adu, 80 m), Luisão, Edcarlos (Butt, 30 m) e Léo; Katsouranis e Binya; Di Maria (Luís Filipe, 46 m), Rui Costa e Cristian Rodriguez; Cardozo.

MARÍTIMO – Marcos; Ricardo Esteves, Ediglê, Van der Linden e Evaldo; Mossoró, Olberdam, Wénio e Marcinho (Djalma, 78 m); Makukula (Briguel, 81 m) e Kanu.

Ao intervalo: 1-1

Golos: 0-1, Kanu (7 m); 1-1, Cardozo (17 m, de grande penalidade); 2-1, Freddy Adu (86 m).

Resultado final: 2-1

Cartão amarelo a Ricardo Esteves, Wénio, Binya, Marcinho e Luisão. Cartão vermelho directo para Quim (29 m), por derrubar Kanu.



A sorte protege os audazes ou o "Novo Mantorras"

Quando Camacho foi contratado para suceder a Fernando Santos rejubilei.
Não porque Camacho seja um grande estratega ou um treinador particularmente inovador nos métodos de treino, não!
"Apenas" por aquilo que hoje sucedeu!
Camacho rima com atitude, com raça, com crença, com perseverança, com firmeza de carácter!
Confesso que até à partida com o Celtic não tinha ainda vislumbrado uma réstia sequer daquilo que me fez exultar com o regresso de Camacho.
Na quarta-feira e hoje vi finalmente uma equipa à imagem do seu treinador!
Antes quebrar que torcer!
Desistir é palavra que não se encontra no léxico do espanhol!
Mesmo perante as maiores adversidades!
E hoje o Benfica conheceu-as.
Sofreu um golo no dealbar da partida, viu um penalty ser-lhe assinalado poucos minutos depois de ter restabelecido a igualdade no marcador, viu o seu guarda-redes ser expulso e, assim, viu-se na contingência de ter que jogar mais de uma hora em desvantagem numérica!
Mas, soçobrou?
Não!
A toda esta desdita respondeu com pertinácia e com uma vontade indómita de vencer!
Não fez um grande jogo, mas também e dadas as circunstâncias isso não era o mais importante.
Relevante, quiçá decisivo era ganhar e isso a equipa conseguiu-o!
Com galhardia, sofrendo quando era de sofrer, suando, lutando e lançando mão de um golpe de talento quando a oportunidade se lhe deparou.
Camacho introduziu duas alterações na equipa, promovendo Di Maria e EdCarlos à titularidade em detrimento de Assis e Bergessio.
O Benfica surgiu estruturado em 4x3x3, com Di Maria e Rodriguez nas alas e Cardozo sozinho na frente.
Supra afirmei que Camacho não é uma grande estratega e hoje esse aspecto também disse presente na Luz.
O Benfica mostrou estar mal documentado sobre as nuances tácticas do 4x4x2 maritimista.
A defesa benfiquista viu-se em "palpos de aranha" para acertar com as marcações, especialmente devido às basculações de Marcinho e Mossoró, que dividiam as suas acções entre as laterais e a zona central do terreno, à procura de desequilíbrios.
Aos nove minutos, o Marítimo chegou ao golo.
Ricardo Esteves lançou Kanu, que perante uma hesitação comprometedora de Quim, fez-lhe um "chapéu", inaugurando o marcador.
Todavia, o Benfica não cedeu emocionalmente e logo encetou uma reacção.
Aos 13 e 15 minutos, Rui Costa obrigou Marcos a empenhar-se para suster dois remates perigosos.
Aos 18 surgiria o golo do empate.
Rui Costa, uma vez mais, cruzou para a área e Ricardo Esteves de forma tão evidente quanto desnecessária cortou com o braço, provocando uma grande penalidade.
Cardozo chamado a marcar, não perdoou e deu o empate ao Benfica.
Com os indíces de confiança e motivação de novo em alta, o Benfica ameaçava partir em busca do segundo golo, mas haveria de sofrer novo dissabor.
Aos 31 minutos, Kanu, beneficiando de um ressalto de bola, surgiu solto na área e foi derrubado por Quim.
Proença assinalou o competente penalty e expulsou o guardião benfiquista (noite negra a de Quim).
Camacho num assomo de arrojo, ao invés de sacrificar Di Maria, retirou Edcarlos para dar lugar a Butt.
O alemão na sua primeira intervenção "parou" um penalty particularmente mal executado por Makukula.
Tudo podia ter terminado neste instante, mas o desperdício de Makukula haveria de ser devidamente capitalizado pelo Benfica.
O Benfica evitava ficar novamente em desvantagem no marcador mas não no número de jogadores.
Katsouranis passou para o eixo da defesa e até ao intervalo a partida permaneceu repartida, sem conhecer momentos especialmente relevantes.
Ao intervalo, Camacho decidiu restabelecer os equilíbrios e fez sair Di Maria e entrar Luís Filipe (Maxi Pereira ocupou o posto do argentino).
Mesmo em inferioridade numérica, o Benfica nunca esmoreceu e Katsouranis e Cardozo(61 e 69m) estiveram perto do golo, mas em ambas as ocasiões a bola passou a centímetros do poste esquerdo da baliza de Marcos.
No entretanto - 68 minutos - o Marítimo também podia ter-se recolocado na frente do marcador, por intermédio de Kanu, mas Butt não o permitiu.
Aos 77 minutos, nova oportunidade soberana de golo para o Benfica, quando Cristian Rodriguez atirou ligeiramente por cima da barra uma bola perdida na área.
A partida caminhava a passos largos para o fim e nada parecia poder modificar a igualdade que se registava.
Contudo, como quem porfia sempre alcança, aos 87 minutos, o Benfica chegou ao golo do triunfo.
Léo entrou na área pelo lado direito e cruzou para o desvio de Adu.
A história do jogo com o Celtic repetia-se.
Resultado justo não só pela persistência e pelo denodo do Benfica, mas também por castigar a falta de audácia de Lazaroni.
Com mais um jogador em campo, o técnico brasileiro nada fez para vencer!
Contentou-se com o empate e quando assim é, geralmente, acaba-se por perder - a sorte protege quase sempre os audazes!

quinta-feira, outubro 25, 2007

Memorial Zandinga - Classificação Geral

Classificação Geral após a 3ª Jornada:

Grupo A

1º Lugar: Cavungi - 230 pontos;

2º Lugar: Holtreman - 180 pontos;

3º Lugar: Fura-Redes - 155 pontos;

Grupo B

1º Lugar: JC - 205 pontos;

2º Lugar: Lion Heart - 195 pontos;

3º Lugar: Vermelho - 175 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Zex - 235 pontos;

2º Lugar: Salvatrucha - 220 pontos;

3º Lugar: Vermelho Nunca - 175 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Jorge Mínimo - 200 pontos;

2º Lugar: Braguilha - 135 pontos;

3º Lugar: Sócio - 130 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Vermelho Sempre - 210 pontos;

2º Lugar: Jimmy Jump - 170 pontos;

3º Lugar: Samsalameh - 155 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Pachulico - 210 pontos;

2º Lugar: Cuto e Kaiserlicheagle - 185 pontos;

Grupo G

1º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 195 pontos;

2º Lugar: Biely - 180 pontos;

3º Lugar: Pankreas - 170 pontos;

Tribuna do Bitaite

Bitaite do Condómino AMV

Estou convicto que a próxima jornada não vai trazer nada de novo a este monótono campeonato português.

Pronunciar-me sobre a equipa provável que o FCP vai apresentar, deve ser a coisa mais fácil do mundo, na medida em que Jesualdo já nos habituou a um determinado 11 inicial que, para tristeza dos adversários, tem ganho todos os jogos já disputados bem como patenteado uma superioridade inigualável.
Como “em equipa que ganha não se mexe”, jesualdo irá apresentar a mesma equipa que empatou em Marselha, com uma única alteração (penso eu), a troca de Mariano “Bluf” González por Tarik Sektioui, ou Leandro Lima (o “anão gadelhudo”).
Conforme dizia (e muito bem MST), o FCP vai precisar de um milagre, pois quando estes jogadores (constantemente utilizados), começarem a entrar na sua fase descendente de forma, não se vislumbra nenhum substituto á altura e devidamente entrosado para os substituir.
No entanto, Jesualdo (embora jogue feio, e q.b. para os adversários, a lembrar um pouco o Ivic quando venceu o campeonato com 15 pontos de avanço) tem o benefício da dúvida a 100%.

Quanto aos outros confrontos não estou a ver que se possa produzir alguma surpresa, a não ser que o Marítimo consiga marcar um golo na Luz, antes do Benfica.
Resta-nos, portanto, nesta jornada premiar o “Rei-da-Gasosa”, onde os candidatos são o eterno “cabeça bicuda” e o “tunel”, sendo que, se trata de um duelo de titãs.
O jogador “tunel” também é um excelente candidato a “jogador com o maior pescoço da liga”.

O Bitaite do Administrador

Á míngua de outros contributos e para que esta rubrica não se mostre lacunosa, irei ensaiar o meu próprio bitaite.

A liga portuguesa de futebol regressa sexta-feira depois de quase três semanas de interregno.
Depois das duas derrotas consecutivas, o Sporting desloca-se ao Funchal para defrontar um Nacional pouco mais do que decepcionante neste início de campeonato.
Pese embora a estrutura que o guindou à UEFA se mantenha praticamente inalterada - Diego, Patacas, Ávalos, Ricardo Fernandes e Cléber - o certo é que o Nacional ainda só venceu uma vez, somando mais três derrotas e outros tantos empates.
Privado de duas unidades nucleares - Alonso e Juliano (um jogador com muita qualidade e talhado para outros patamares) - Jokanovic fará da expectativa o seu modelo de jogo, procurando surpreender o Sporting em transições rápidas.
Assim, Jokanovic irá apresentar um onze composto por Diego, Patacas, Ávalos, Ricardo Fernandes e Bruno Basto, Cléber, Bruno Amaro e João Coimbra, Fellype Gabriel - um ala que com espaço e lançado em velocidade é extremamente perigoso -, Lipatin e Rodrigo.
4x3x3 para contrapor o 4x4x2 em losango leonino, através da aposta em dois alas que, antes de mais, procurarão cercear os movimentos ofensivos dos laterais leoninos, ao passo que o tridente do meio-campo tentará equilibrar a luta do meio-campo.
O lateral do flanco contrário àquele em que estiver a bola assegurará a marcação de um dos pontas de lança leoninos, por forma a garantir superioridade numérica no eixo central.
No Sporting a principal dúvida reside em conhecer a identidade do substituto de Polga.
Após a malograda experiência de Roma, estou em crer que Paulo Bento não abdicará da colocação de Veloso como pivot do meio-campo, o que abrirá as portas da titularidade a Gladstone ou Had.
E digo Had não só porque dispõe de condições físicas para o desempenho do lugar, mas também e principalmente porque Paulo Bento deu sinais inequívocos de não confiar nas capacidades de Gladstone.
No mais, o sistema habitual encorpado pelas caras usuais, ou seja, Stojkovic - ultrapassado o castigo deve regressar, até porque Tiago não primou pela segurança em Roma -, Abel, Tonel, Gladstone ou Had e Ronny, Veloso, Moutinho, Izmailov e Romagnoli, Liedson e Djállo - este em detrimento de Purovic por forma a procurar explorar a "dureza de rins" dos centrais nacionalistas -.

Quatro dias depois de se ter recolocado na corrida ao apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, graças ao primeiro triunfo no Grupo D (1-0 ao Celtic, na Luz), o Benfica joga pela terceira vez consecutiva diante os seus adeptos, mas agora para receber uma das surpresas da liga, o Marítimo, que partilha com o Sporting o segundo lugar.
Camacho deverá fazer alinhar uma equipa um pouco diferente daquela que apresentou inicialmente frente ao Celtic.
Apostando claramente num 4x3x3, sistema que proporcionou uma excelente segunda parte na partida com os escoceses, o espanhol deverá apresentar Quim, Maxi, Luisão, Katsouranis e Léo, Binya, Rui Costa, Di Maria, Cristian Rodriguez, Cardozo e Adu.
Admitindo que o norte-americano não seja titular, Katsouranis adiantar-se-ia para o meio-campo, alinhando como em Leiria numa posição híbrida sobre a direita, Di Maria colocar-se-ia na direita do ataque, mas com liberdade para trocar com Rodriguez e para assumir uma posição mais central, ao passo que EdCarlos assumiria a parceria com Luisão no eixo central da defensiva.
Por seu turno, Lazaroni deverá manter-se fiel ao sistema, ao modelo e ao onze que tem vindo a apresentar.
Deste modo, não deverá abdicar de jogar no erro do adversário, de procurar aproveitar as bolas paradas - Bruno é um executante de excepção - e de buscar a velocidade de Marcinho e Kanu para servir Makukula.
Marcos, Ricardo Esteves, Eidiglê, Van der Linder e Evaldo, Bruno, Olberdam, Marcinho, Mossoró, se Felício não recuperar, Kanu e Makukula, deverão ser os eleitos do técnico brasileiro.

Quanto ao Porto não me pronunciarei, conquanto o condómino AMV já o fez.

Programa da oitava jornada:

- Sexta-feira:

Vitória Guimarães - União Leiria, 20:30.

- Sábado:

Belenenses - Académica, 17:15 (SportTV 1).

Vitória Setúbal - Paços Ferreira, 18:00 (SportTV 1).

Nacional - Sporting, 19:45 (TVI).

- Domingo:

Estrela Amadora - Boavista, 16:00.

Benfica - Marítimo, 19:45 (SportTV 1).

- Segunda-feira:

FC Porto - Leixões, 19:45 (SportTV 1).

Naval - Sporting Braga, 19:30.

Liga dos Astros

Os participantes dispõem até às 18 horas da próxima sexta-feira para apresentarem o onze inicial, os substitutos e o capitão das respectivas equipas para a próxima jornada.
Recordo que podem efectuar duas transferências no vosso plantel, as quais têm que obedecer ao regulamento.

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

F.C. Porto - Leixões
Belenenses - Académica
E. Amadora - Boavista
V. Setúbal - P. Ferreira
Benfica - Marítimo
V. Guimarães - U. Leiria
Nacional - Sporting
Naval - Sp. Braga

Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:

F.C. Porto - Leixões: 1-0;
Belenenses - Académica: 2-0;
E. Amadora - Boavista: 2-1;
V. Setúbal - P. Ferreira: 2-0;
Benfica - Marítimo: 3-1;
V. Guimarães - U. Leiria: 2-0; Joker
Nacional - Sporting: 1-1;
Naval - Sp. Braga: 1-1;

quarta-feira, outubro 24, 2007

Análise ao Benfica-Celtic

LIGA DOS CAMPEÕES - 3.ª JORNADA (GRUPO D)

BENFICA - 1 CELTIC - 0

Estádio da Luz, em Lisboa
Hora: 19:45
Árbitro: Massimo Busacca (Suíça)

BENFICA - Quim; Maxi Pereira, Luisão, Katsouranis e Léo; Nuno Assis (Di Maria, 61 m), Bynia, Rui Costa e Cristian Rodriguez (Luís Filipe, 83 m); Cardozo e Bergessio (Freddy Adu, 61 m).

CELTIC: Boruc; Caldwell, Kennedy, McManus e Naylor; Donaty (Sno, 62 m) e Hartley; McGeady, Brown e Jarosik; Killen (Mc Donald, 74 m).

Ao intervalo: 0-0

Golo: Cardozo (86 m)

Resultado final: 1-0

Cartão amarelo a Caldwell, Killen, Haltley e Di Maria.




Não há mal que sempre dure...

O Benfica venceu o Celtic por 1-0 e reabriu as suas hipóteses de apuramento na Champions.
Depois de uma primeira parte a roçar o miserável, o Benfica arrancou para uma segunda metade na qual construiu oportunidades de golo em número suficiente para golear.
Boruc, a trave, o poste e alguma inépcia na concretização impediram a materialização da superioridade do Benfica.
Camacho apresentou o onze que se anunciava, mas o certo é que as mexidas foram tantas e tão profundas que a equipa não as soube absorver.
A equipa nunca conseguiu perceber se estava estruturada em "rombo" (4x4x2 losango em português)ou 4x4x2 tradicional.
Assis e Rodriguez hesitaram demasiadas vezes entre ocupar o espaço exterior ou o interior, criando uma anarquia táctica que esterilizou o processo ofensivo.
Com desmedida ocupação da zona central fruto da tal errática colocação de Assis e Rodriguez, o Benfica não conseguia desposicionar os defesas escoceses e, assim, era pouco mais do que inócuo.
Na primeira metade, apenas duas notas atacantes do Benfica - uma na sequência de um mau atraso de um jogador do Celtic, que Cardozo não soube aproveitar e outra num cabeceamento de Katsouranis, que Boruc desvio de forma soberba para canto.
O Benfica exerceu um domínio esmagador, com muita posse e circulação de bola, sendo certo, todavia, que não encontrou os caminhos da baliza do Celtic.
Lento e sem ideias, o Benfica esbarrou na muralha defensiva escocesa.
O Celtic apostado em não perder, colocou 10 homens atrás da linha da bola e resolveu com aparente facilidade os escassos problemas que o Benfica lhe criou.
O Benfica entrou bem melhor na segunda parte, mais rápido e com outra atitude, e logo aos 51 minutos logrou criar um excelente ocasião de golo, quando Cardozo, após cruzamento de Rodiguez, obrigou Boruc a uma defesa fabulosa.
Esperava-se que Camacho introduzisse alterações na equipa ao intervalo, mas o espanhol apenas perto dos 60 minutos viria a mexer na equipa.
Em boa hora o fez!
Retirou Assis e Bergessio, unidades claramente fora do jogo, e fez entrar Adu e Di Maria.
As indecisões tácticas terminaram e a equipa soltou-se.
Reintroduziu equilíbrio na equipa e, sem surpresa, o momento atacante do Benfica conheceu uma nova vida.
Com Rodriguez na esquerda, Adu na direita e Di Maria a 10 no apoio a Cardozo, o Benfica cresceu e, para além de controlar o jogo, passou a criar evidentes ocasiões de golo.
Jogando entre a meia-lua da grande-área e a marca de penalty, Cardozo vestia a sua verdadeira pele, maximizando as suas qualidades e obscurecendo os seus pecadilhos, e viria a assumir-se como a principal figura da partida.
Aos 63 minutos, numa recarga a remate de Cristian Rodríguez, atirou com estrondo à barra; aos 66, recebeu a bola na área, rodou bem e atirou em arco ao poste mais distante; aos 73, trabalhou bem dentro da área e rematou com a bola a sofrer um desvio em Kennedy; aos 76, após cruzamento para a área, obrigou Boruc a defesa apertada.
As ocasiões de golo sucediam-se, mas o fantasma da repetição de outras noites de incapacidade finalizadora ensombrava a Luz.
Todavia, aos 87 minutos, o golo finalmente aconteceu.
Di Maria executou um passe soberbo, Cardozo "matou" no peito e com a frieza típica dos pontas de lança concretizou com êxito.
O marcador conhecia justiça!
Destaque no Benfica para a audácia e denodo de Cristian Rodriguez, para o acerto defensivo de Bynia e para a excelente segunda parte de Cardozo.
Depois de duas bolas nos ferros da baliza de Boruc, Cardozo bem mereceu a redenção do golo!

terça-feira, outubro 23, 2007

Análise ao Roma-Sporting

LIGA DOS CAMPEÕES - 3.ª JORNADA (GRUPO F)

AS ROMA - 2 SPORTING - 1

Estádio Olímpico

Árbitro Terje Hauge (Noruega)

AS ROMA – Doni; Panucci, Mexes, Juan e Tonetto; De Rossi e Pizarro; Cassetti, Giuly e Mancini (Cicinho, 86); Totti (Vucinic, 35m).

SPORTING – Tiago; Abel, Tonel, Miguel Veloso e Ronny (Purovic, 76); João Moutinho; Izmailov (Celsinho, 81), Romagnoli e Vukcevic (Paredes, 71); Liedson e Djaló.

Ao intervalo: 1-1

Marcador: 1-0, Juan (15m); 1-1, Liedson (18m); 2-1, Vucinic (69 m)

Acção disciplinar: cartão amarelo a Cassetti, Tonel, Vucinic, João Moutinho, Juan.

Fim da partida: 2-1



E tudo o Bento levou...

O Sporting foi derrotado em Roma por 2-1.
Um jogo que começou a perder antes do seu início.
A lesão de Polga e as subsequentes decisões de Bento revelaram-se determinantes para o desfecho da partida.
Bento equivocou-se no onze titular e nas substituições que protagonizou.
Bento poderia ter optado por um troca directa, ou seja, promover Gladstone à titularidade, mas tal não sucedeu.
Ao invés, preferiu recuar Veloso para central, Moutinho para a posição 6 e dar a titularidade em simultâneo a Izmailov e Vukcevic.
Um tremendo erro!
Saiu a perder na dimensão física do jogo e na qualidade das transições.
Moutinho não pode actuar na posição 6 na Europa. Falta-lhe peso e estatura para oferecer uma cobertura eficaz do espaço central.
Com a substituição de Polga por Veloso, a zona central perdeu capacidade no jogo aéreo e poder de choque.
Mas, mais - a transição ofensiva perdeu profundidade e rapidez por força do futebol mais curto e mais de transporte de Moutinho por contraposiçao ao futebol mais directo e mais de lançamento de Veloso.
Os passes longos de Veloso permitem à equipa não só chegar mais depressa à área contrária, como também ser mais segura e estar mais equilibrada no momento da transição defensiva.
Faltou a capacidade de construção que Veloso proporciona. Faltou a âncora, o farol, que cria, distribui e organiza.
Aliás, se bem repararmos os golos da Roma decorreram dos handicaps criados com as opções de Bento.
No primeiro, a dimensão física prevaleceu.
Juan impôs-se com muita facilidade no espaço aéreo.
No segundo, a diminuição da eficácia na transição defensiva emergiu.
Uma perda de bola junto da área contrária, um contra-ataque rápido e o Sporting, desequilibrado e com a equipa partida em dois blocos, incapaz de suster os jogadores romanos.
Neste tento, diga-se em abono da verdade, que a subtracção de robustez física tmabém desempenhou um papel de primeira grandeza, particularmente no duelo entre Abel e Vucinic, que o Sérvio venceu com autoridade.
Perscrutando o momento atacante da Roma, constatamos que a generalidade dos lances de perigo sucederam em lances de bola parada, livres laterais com solicitações aéreas para a área, e em velozes transições e contra-ataques.
Elucidativo!
Contudo, os delitos de Paulo Bento não terminaram aqui.
As substituições que entendeu por bem fazer foram um desastre!
Pergunto eu de modo meramente retórico - Gladstone é pior que Paredes? oferece menores garantias que o paraguaio?
Os níveis de confiança de Bento em Gladstone são assim tão diminutos que, estando em desvantagem no marcador, o determinaram a optar por um jogador que nada acrescenta ao processo ofensivo da equipa?!
Incompreensível a escolha de Paredes!
Em circunstâncias normais já o seria, a perder assume foros de estultice!
Retirar Vukcevic como se impunha face ao paupérrimo rendimento do montenegrino e fazer entrar Gladstone não teria sido preferível?
Indubitavelmente que sim!
Veloso ocuparia sua posição tradicional, Moutinho o vértice esquerdo do losango e, estou em crer, que a equipa melhoraria e muito a sua produção ofensiva.
Como se viu, Paredes é um jogador puramente defensivo, que em nada agiliza a equipa no primeiro momento de construção.
Dir-me-ão que Bento pretendeu equilibrar a equipa, isto é, emendar os erros nos quais inicialmente havia incorrido.
Não, afirmo eu!
Não pode ter sido esse o propósito de Bento, pois que apenas Veloso lhe poderia proporcionar esse desiderato e porque em momento subsequente fez entrar Purovic e Celsinho, esticando e colocando em campo 5 unidades de vocação ofensiva!
Perante uma Roma muito ansiosa, porque percebeu o quão importante era este jogo para o apuramento, e cedo privada da sua unidade nuclear, Totti, o Sporting dispôs de uma ocasião soberana para sair da Cidade Eterna com pontos.
Contudo, desbaratou-a ingloriamente!
Numa partida em que a Roma triunfou de forma justa, conquanto construiu mais e melhores ocasiões de golo e exerceu um domínio mais prolongado, realce para a magnífica exibição de Romagnoli.
O argentino encheu o campo e com os seus movimentos laterais do centro para as alas, mormente para a direita, criou significativas situações de superioridade numérica, uma das quais resultou no golo leonino (o golo típico do Sporting de Paulo Bento, fotocópia de tantos outros, nomeadamente do alcançado Sábado frente ao Fátima).
Nota final para Abel, que navegou da exuberância à calamidade, que é como quem diz da execução primorosa do cruzamento do qual resultou o golo do Sporting e de ter sido batido de forma infantil no segundo golo romano.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Vedetas&Marretas

Vedetas

Fátima por mais uma vitória histórica na Taça da Liga;

Penafiel pela vitória frente ao Leiria na Taça da Liga;

Matheus por mais um golo ao serviço do Setúbal;

Makukula pelo golo na estreia pela Selecção A;

Flávio Teixeira pelas duas vitórias como treinador principal da Selecção Nacional;

João Loureiro por não se recandidatar à presidência do Boavista;

Hugo Almeida por mais um golo ao serviço do Werder Bremen;

Mozer por se ter sagrado Campeão Nacional de Angola ao serviço do Interclube de Luanda;

Wayne Rooney pelo bis na vitória do Man.United frente ao Aston Villa;

Kuyt pelo bis no derby de Liverpool;

Figo pela assistência e Adriano pelo golo na vitória do Inter frente à Reggina;

Roma e Napóles pelo espectáculo proporcionado no empate a 4 golos;

Rangers pela goleada infligida ao Celtic;

Kimmi Raikkonen e a Ferrari pela conquista do Campeonato Mundial de Pilotos;

Miguel Barbosa pelo triunfo na Baja de Portalegre;

África do Sul pela conquista do Campeonato Mundial de Rugby;

Percy Montgomery pela brilhante exibição na final do Campeonato Mundial de Rugby;

Argentina pelo 3º lugar no Campeonato Mundial de Rugby;

Nalbandian pelo triunfo no Masters de Madrid;

Marretas

Sporting pela derrota frente ao Fátima na Taça da Liga;

União de Leiria pela derrota frente ao Penafiel na Taça da Liga;

Real Madrid e Barcelona pelas derrotas averbadas na La Liga;

Milan pela derrota frente ao Empoli;

Celtic pela goleada averbada frente ao Rangers;

Benfica por mais um jogo sem vencer no Nacional de Hóquei em Patins;

Benfica pela derrota frente ao ISAVE no Nacional de Andebol;

França pela segunda derrota frente à Argentina no Campeonato Mundial de Rugby;

Hamilton, Alonso e a Mclaren pela perda do Campeonato Mundial de Pilotos;

Federer pela derrota frente a Nalbandian no Masters de Madrid;

sábado, outubro 20, 2007

Análise ao Benfica-Setúbal

Estádio da Luz, em Lisboa

Árbitro: Jorge Sousa (Porto)

Benfica: Quim; Luís Filipe, Luisão, Zoro e Miguelito; Katsouranis e Binya; Nuno Assis, Di Maria (Adu, 71m) e Fábio Coentrão (Yu Dabao, ao int.); Bergessio (Mantorras, 71m)

Suplentes não utilizados: Bruno Costa, Miguel Vítor, Romeu Ribeiro e Andrés Diaz

V. Setúbal: Eduardo; Janício, Robson, Auri (Hugo, ao int.) e Adalto; Sandro, Elias e Ricardo Chaves; Leandro Branco, Paulo Roberto (Edinho, 72m) e Matheus (Bruno Gama, 57m)

Suplentes não utilizados: Milojevic, Jorginho, Bruno Ribeiro e Filipe

Ao intervalo: 0-1

Disciplina: Cartão amarelo Miguelito (41m), Janício (63m), Luís Filipe (66m), Elias (70m), Zoro (84m) e Katsouranis (90m)

Marcadores: 0-1, Matheus (11m); 1-1, Adu (93m)

Resultado final: 1-1.




Benfica e Setúbal empataram a um golo, em jogo a contar para a Taça da Liga.
Camacho cumprindo as premissas que enunciara na pretérita sexta-feira - limitações regulamentares, obrigatoriedade de utilização de 5 jogadores que tenham jogado nos 2 últimos jogos, e a perspectiva da Taça da Liga como uma competição própria para rodar jogadores - apresentou uma equipa composta por jogadores menos utilizados - Quim, Luís Filipe, Luisão, Zoro e Miguelito, Binya, Katsouranis, Assis e Coentrão, Bergessio e Di María.
E, diga-se que as melhorias evidenciadas em relação à Amadora foram sensíveis.
Ainda que tenha saído para o intervalo a perder, fruto de um golo de Matheus no dealbar da partida, o Benfica realizou uma exibição bem agradável, à qual apenas faltou a competente materialização.
Outro onze, os mesmíssimos problemas na finalização.
Com excepção do quarto de hora inicial, no qual o Benfica ostentou um futebol confuso, adormecido e sem ideias, os encarnados controlaram de modo integral a primeira metade da partida.
O Setúbal logrou um golo e retraiu-se, ao ponto de terem sido raras as ocasiões em que invadiu o meio-campo defensivo do Benfica.
A posse de bola no final da primeira parte - 69% para o Benfica - elucida do domínio exercido pelos encarnados.
Em desvantagem logo aos 11 minutos, o Benfica reagiu, assumiu o império do jogo e sempre que logrou imprimir velocidade, criou perigo.
Foi assim aos 19 minutos por intermédio de Bergessio, aos 30 por Katsouranis e aos 33 por Nuno Assis.
Nestes lances um dominador comum - Di María, que revelou ser uma mais-valia a actuar na posição 10.
Ao intervalo, Camacho acertou no elemento a sair e naquele que o devia substituir (Yu Dabao entrou para o lugar de um desinspirado Coentrão), mas o certo é que ao derivar Di Maria para a ala esquerda, amputou o processo ofensivo de um organizador e a equipa perdeu fluidez e consistência atacantes.
Ainda para mais, Di María, que se vinha a pautar como um dos melhores elementos em campo, como que se eclipsou.
Aliás e como consequência das alterações introduzidas, o Benfica acercou-se muito menos vezes da área setubalense e com muito menos perigo!
Neste período, o Benfica denotou enormes dificuldades para gizar lances com princípio, meio e fim, jogando mais com o coração do que com a cabeça.
Por seu turno, o Setúbal estendeu-se ligeiramente mais no terreno e num punhado de lances de bola parada, todos com a chancela de Adalto, podia ter ampliado a vantagem, mormente num cabeceamento de Ricardo Chaves que saiu a rasar o poste direito da baliza de Quim.
Perante o obscurecimento de Di María e a inépcia concretizadora de Bergessio, Camacho lançou mão de Freddy Adu e Mantorras.
O cariz da partida pouco ou nada se alterou, mas o certo é que a opção por Adu viria a revelar-se fecunda (Mantorras demonstrou que o seu processo de reabilitação ainda se encontra longe da conclusão).
Isto porque, no período de compensação, Adu fez o empate, num belo remate cruzado, que trouxe um mínimo de equidade ao resultado.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Tribuna do Bitaite

Bitaite do Condómino AMV

Esta competição que foi “inventada” para o Benfica ganhar (veja-se o exemplo da amadora) e ir buscar algum dinheiro, presenteia-nos, nesta altura, com dois confrontos de grande “incerteza de resultados”.

Quanto ao Benfica - Setúbal , existem 99% de hipóteses do Benfica ganhar, nesta competição para ele criada. Quanto ao Setúbal terá que se resignar ao papel de marionete e esperar que o Benfica marque os golos que entender. O 1% do Benfica não ganhar é para o caso de haver algum fenómeno extraterrestre e se registar no final um empate.

Relativamente ao Sporting - Fátima, o resultado também não será outro a não ser a vitória (folgada até) do Sporting , tenho 100% de certeza. O interesse deste confronto será o de ver se o mítico estádio de Belenenses consegue albergar metade da sua lotação, Um outro ponto de interesse será de para os comerciantes de zona do estádio, nomeadamente a casa dos pasteis de nata e a dos bolos de cerveja.

Conforme diria o saudoso prof. Manuel Machado, quando ainda estava ao serviço da Académica: “Vamos perder de propósito , que esta competição só trás complicações de calendário...”, Esta máxima terá sido seguida também por Jesualdo Ferreira?

Bitaite do Condómino JC

Equipa do SCP para o jogo com o Fátima:
Tiago;
Abel, Tonel, Polga e Ronny.
Paredes;
Moutinho, Romagnoli e Izmailov;
Liedson e Purovic
4-4-2 (em losango, claro)

Em face do interregno do campeonato, penso não existirem quaisquer razões para rodar os jogadores que habitualmente têm sido titulares no onze da equipa dos 71 penalties.
Pelo contrário, e à falta de um qualquer Torneio do Dubai, a paragem aconselha à utilização da equipa principal, para se readquirirem rotinas.
Por outro lado, e atento o misticismo da equipa adversária, todas as cautelas serão poucas, não vá surgir um novo milagre, agora que se comemoram 90 anos do aparecimento da Virgem aos Pastorinhos e se inaugurou uma nova Basílica.
Assim, apenas faria três alterações no onze habitual:
Tiago na baliza, na linha da tradição de, nas competições alternativas, se rodar o guarda-redes menos utilizado;
Paredes no lugar de Miguel Veloso, atendendo à utilização deste nos dois jogos que a selecção nacional realizou nas terras muito para além das do demo e o natural cansaço que poderá sentir.
Purovic no lugar de Djaló, dado o momento menos bom que Djaló vem atravessando e porque poderá ser útil a utilização de um avançado com as características do montenegrino (ou será sérvio?) contra uma equipa que, previsivelmente, irá jogar muito fechada.
Uma última palavra para a colocação do Izmailov em lugar do Simon: Simon parece-me em decrescendo de forma e, ao contrário, o russo está em alta com os dois golos e a exibição no jogo SCP-Guimarães.
No decorrer da partida, e se o jogo estiver a correr bem – leia-se, se o SCP estiver a ganhar pelo menos por 3-0 ao intervalo, ainda que com mais três golos de penaltie –então talvez possa o Paulo Bento aproveitar para rodar jogadores menos utilizados, como Had, Gladstone e Farnerud.

Bitaite do Condómino Cavungi

Sporting-Fatima

Jogo em campo neutro.
Disputa-se no Estádio do Restelo, dado ter sido necessário substituir, pela 637ª vez o relvado(?)do estádio que mais parece um pavilhão Africano construído por Chineses.
É mais um jogo onde se espera mais uma vítória sofrida dos leões.
O SCP deverá acabar por ganhar pela margem mínima.
A fazer temer o pior para o jogo da 2ª mão no proximo dia 31.
Paulo Bento fará alinhar:
Labrecovic;Abel;Polga;Gladstone(Tonel está desgastado com os jogos da
selecção) e Ronny;
Veloso;Moutinho;Vukcevic e Romagnoli.
Liedson e Djaló (espero).
Táctica 4*4*2 em quadrado condestável.

Benfica-V.Setúbal

A bem da verdade desportiva o jogo deveria ser disputdo na Amadora.Mas
Duarte Gomes pediu-me desculpa, e eu desculpei-o.
Assim, espera-se que o SLB resolva já a passagem à proxima fase, dado
que as visitas à horrível Cidade de Setúbal costumam ser aziagas para o SLB.

Camacho irá apresenar a 2ª linha do plantel:
Butt;Luís Filipe;Edcarlos; Luisão e Leo.
Bynia;Katsouranis e Rui Costa.
Dí Maria; Mantorras e Coentrão.
A 1ª equipa só está disponivel depois das compras de Janeiro.
Táctica: 4*3*3 em losango á balda.

Memorial Zandinga

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

Stuttgart - Lyon;
Rangers - Barcelona;
Dynamo Kyiv - Man. United;
Roma - Sporting;
CSKA Moskva - Internazionale;
PSV - Fenerbahçe;
Sevilla - Steaua;
Arsenal - Slavia;
Beşiktaş - Liverpool;
Marseille - Porto;
Rosenborg - Valencia;
Chelsea - Schalke;
Bremen - Lazio;
Real Madrid - Olympiacos;
Benfica - Celtic;
Milan - Shakhtar;
Bolton-Braga;

Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:

Stuttgart - Lyon: 2-1;
Rangers - Barcelona: 2-2;
Dynamo Kyiv - Man. United: 0-2;
Roma - Sporting: 2-0;
CSKA Moskva - Internazionale: 0-0;
PSV - Fenerbahçe: 2-1;
Sevilla - Steaua: 2-0;
Arsenal - Slavia: 3-0; Joker
Beşiktaş - Liverpool: 1-2;
Marseille - Porto: 2-1;
Rosenborg - Valencia: 0-2;
Chelsea - Schalke: 1-1;
Bremen - Lazio: 2-0;
Real Madrid - Olympiacos: 2-0;
Benfica - Celtic: 2-0;
Milan - Shakhtar: 1-0;
Bolton-Braga: 2-0;

quarta-feira, outubro 17, 2007

Artigo de Opinião do Condómino Vermelho Nunca

A HORA DOS CALIMEROS

Ontem Portugal ganhou, às portas da China, o desafio frente ao Cazaquistão, que garante, praticamente, o apuramento para o próximo Europeu.
Virão os críticos dizer que a exibição foi má, que isto ou aquilo. O que é facto é que, mais uma vez, estaremos nos palcos maiores do futebol internacional.
Uma das curiosidades do jogo de ontem, assim como o do anterior frente ao Arzebeijão, é que não actuou nenhum jogador do Benfica.
Sim, aquele clube que, segundo palavras- promessas do seu presidente, teria a espinha dorsal da selecção nacional nos tempos mais próximos.
Os resultados estão à vista: Não joga lampião, ganha a selecção.
Sou da opinião que Quim deveria actuar, pois é dos guarda-redes menos batidos de sempre da nossa selecção, pura e simplesmente porque não joga.
Dizem as estatísticas, que Nuno Gomes é o melhor avançado a marcar golos nesta fase de apuramento.
Quererá isto dizer que é o nosso melhor avançado? Para mim é só o nosso pior jogador, nunca devendo ser convocado. Os números valem o que valem. Isto a propósito de um artigo que o nosso administrador colocou ontem neste nosso espaço, relativamente às penalidades que cada um dos chamados grandes usufruiu neste século. Entendo a ideia dos lampiões, neste hora difícil para o Benfica, Veja-se, a exemplo do que sucedeu no passado sábado, a capa do órgão oficial do Benfica de ontem: Valho mesmo 20 golos por época - palavras de Cardozo, jogador contratado a troco de muitos milhões de euros ( não a totalidade do passe), que em Portugal pouco tem demonstrado.
O clube Portugal jogava cartada decisiva para o Europeu, mas a A Bola brindou-nos, mais uma vez, com questões do seu protegido.
A ideia é justificar o insucesso do Benfica com múltiplas desculpas, desenterrando números e estudos ridículos, que alimentam, como pão para a boca, aquela raça que habituada a ganhar nos tempos da guerra colonial, não entende como isso deixou de suceder nos últimos 20 anos.
Será mais Calimero aquele que, na sua óptica, se queixa de um lance num desafio, ou aqueles que justificam a ausência de títulos com Apitos Dourados, invadindo estações de televisão, enviando DVDs para o Parlamento, encomendando sondagens, delineando estratégias editoriais de órgãos de comunicação social, e por ai adiante?
No futebol, como na vida, há que saber ganhar e perder.
Os lampiões , durante muitos anos, só conheciam o verbo ganhar. Mas só o sabiam conjugar no presente, e nunca foram ensinados a conjugar o futuro. E, nos tempos que correm, estes verdadeiros Calimeros, terão de voltar aos bancos da escola para todos em conjunto conjugarem: no passado ganhámos, no presente não ganhamos no futuro dificilmente ganharemos.

terça-feira, outubro 16, 2007

Livro de Reclamações

Esta semana, no livro de reclamações, não constará um artigo escrito por mim, mas sim um da autoria de João Querido Manha, publicado no Correio da Manhã e para o qual fui desperto pelo o do MST de ontem.
Escreveu MST:
"Mesmo em tempo de defeso originado pelos trabalhos da Selecção, os dirigentes sportinguistas não deram descanso ao seu disco rachado das lamúrias com as arbitragens. Muito gostaria eu, para pôr a coisa em pratos limpos, de os ver bombardeados com estatísticas reveladoras e comparativas com os dois outros rivais. Por exemplo, quantos jogadores adversários do Sporting foram expulsos nos últimos anos, em comparação com Benfica e FC Porto? E quantas expulsões houve de jogadores do Sporting? De quantos golos irregulares beneficiou o Sporting e os seus rivais, etc, ect.? Mas, felizmente, uma parte dessa lacuna foi preenchida recentemente com um trabalho de João Querido Manha, no Correio da Manhã. E logo acerca do mais importante — os penalties, sempre, sempre, tão reclamados pelos sportinguistas. Desse trabalho, fiquei a saber que, desde que o Século XXI é século, ou seja, nos últimos sete anos —, o Sporting beneficiou de 71 penalties para o campeonato, o Benfica de 48, e o FC Porto de 44. Ou seja, face ao FC Porto, o Sporting ultrapassou 60% de penalties a mais. Imagine-se como não seriam as contas se, além destes, tivessem sido assinalados todos aqueles que eles reclamam, semana após semana!
Pois é. A estatística é uma chatice: as melhores opiniões e as mais sólidas «verdades» morrem miseravelmente às mãos de uma vulgar estatística! Neste caso, ainda por cima, a estatística choca com outra realidade: é que é sabido e natural que, quem mais ataca, mais beneficia de penalties, por força da dinâmica do seu jogo ofensivo. E quem mais ataca é quem mais golos marca. Neste século, quem mais tem atacado e mais golos tem marcado é o FC Porto (à excepção daquele ano em que o Jardel, com a camisola do Sporting, só à sua conta beneficiou de 18 penalties).
É claro, porém, que nada disto serve para coisa alguma: o País inteiro viu e disse que o Katsouranis não meteu a mão à bola e eles lá continuam, impávidos, a debitarem a sua verdade de que o árbitro lhes roubou um penalty na Luz. E para a semana lá estarão a reclamar mais outro…"

O artigo de João Querido Manha trata-se de um excelente trabalho de análise estatística, que pela sua qualidade e pelo seu inegável interesse não podia deixar de merecer publicação neste blog.
Em seguida, atenta a sua extensão, publicarei os mais revelantes excertos do supra aludido artigo:

"Não há razões objectivas que expliquem a redução drástica do número de penalties assinalados na Liga portuguesa, que na época passada sofreu uma redução de 40 por cento, acentuando a queda que já se iniciara em 2003, chegando aos números mais baixos dos últimos 30 anos, apenas 44 grandes penalidades em 240 jogos.
(...)
Por que razão os árbitros assinalam cada vez mais penalties, se o número geral de faltas cometidas não desceu?
A resposta mais simples e crua radica no medo – medo cénico, medo emocional, medo incompetente, a irreprimível angústia do árbitro diante do penalty – que vem acometendo as novas gerações de juízes, para quem a actividade em campo se defende muito melhor com faltas e faltinhas, discussões sobre pormenores burocráticos como a colocação da bola ou a fralda da camisola fora dos calções, através dessa irresistível arma defensiva que é o cartão amarelo, ponte de coragem para o cartão vermelho.
Na década de 90 do século passado, a fisionomia da ficha de um jogo de futebol alterou-se sobremaneira, com a secção dos cartões a ocupar as linhas que a tabela dos golos já vinha perdendo.
Nos anos 80, ainda um campeonato tinha mais penalties do que expulsões, por exemplo. No ano passado, foram expulsos 81 jogadores na 1.ª Liga e marcadas apenas 44 grandes penalidades – o total mais baixo em mais de 30 anos.
O número de «castigos máximos» – a semântica terá ajudado ao cariz de monstruosidade que os 9,15 metros entretanto ganharam – vem baixando drasticamente ao longo deste século, depois de ter atingido em 2001-02 o recorde de 110, quando os árbitros assinalavam um a cada três jogos.
Na época corrente, este rátio baixou para metade (um penalty a cada seis partidas) e não há uma única pessoa convencida de que tal se deva à inexistência de faltas na grande área, mas tão somente ao pavor de que os árbitros se foram deixando tomar, perante a perspectiva de poderem tomar uma decisão errada, sem volta atrás.
Os oito penalties que foram assinalados nas primeiras seis jornadas do actual campeonato representam menos de metade dos verificados em igual número de jornadas nos primeiros anos do século.

Recorde de João Ferreira

Pedro Henriques, que dirigiu o dérbi da semana passada, e que, segundo alguns especialistas, terá deixado por assinalar cinco ou seis faltas que «podiam ser penalty», já não toma uma decisão dessas há quase dois anos, precisamente desde um «derby» de Janeiro de 2006, em que marcou um para cada lado. Mas nem é dele o recorde.
Cabe a João Ferreira, o árbitro que dirigiu a partida do Benfica em Leiria, um período excepcional de 21 meses e 25 jogos de 1.ª Liga sem conseguir ver uma falta defensiva dentro de uma grande área.
A teoria das probabilidades e a racionalidade estatística dizem-nos que tal é impossível – logo, estaremos perante um árbitro com «dificuldades» em assumir o ónus de tais decisões. Como se viu em Leiria, onde teve pelo menos duas oportunidades.
O período de negação do setubalense começou num Belenenses-Sporting, onde assinalou dois e ainda perdoou outro a Tonel, a 14 de Janeiro de 2006.
Basta recordar que há 21 meses (!), em Janeiro de 2006, nos minutos finais de um Braga-Benfica, confundiu o peito com o braço de Nunes e só se livrou da excomunhão bracarense porque ainda validou o golo decisivo, em fora-de-jogo, de Bevacqua.
(...)
Tornou-se até mais picuinhas e estabeleceu o recorde de faltas num jogo do último campeonato, o Nacional-Braga, onde assinalou 55 infracções.

Elmano Santos mais decidido

Com 23 penalties em 74 jogos, Elmano Santos é o apito mais ouvido na área de rigor, graças a uma facilidade rara em marcar mais que um por jogo.
Depois dele, cabe a Paulo Costa uma média também inferior aos quatro jogos por penalty, embora num processo de transformação relativamente ao início de carreira: nas últimas duas épocas, assinalou apenas um.

Sporting com grande avanço

No século XXI, o Sporting tem sido largamente o clube mais vezes contemplado com grandes penalidades, com um total de 71, mais de 30 % melhor que Benfica (48) e FC Porto (44), o dobro ou mais do que os restantes clubes com presenças contínuas na divisão principal.
A rotina dos protestos sportinguistas relativamente a esta matéria pode ter uma relação com um hábito mais pronunciado, como se penalty atraísse penalty: mesmo os protestos fazem-se quase sempre no plural, num ciclo vicioso de queixas e pressões que, em outras décadas, dava mais resultado em paragens mais a Norte.
De resto, o facto mais significativo desta amostra é a perda de influência do FC Porto, nos últimos anos, em matéria de benefícios directos da sua política agressiva sobre os árbitros – que actualmente é bem menos agressiva que a do Sporting e também de meninos de coro quando comparada com os anos gloriosos do «apito dourado».
Desde que rebentou o escândalo, há quatro anos, e o Porto teve de aligeirar as suas conexões nos meandros da arbitragem, o número de penalties a favorecer os dragões baixou para praticamente metade dos dois rivais de Lisboa, mas, no entanto, o Porto nunca deixou de ser a equipa com menos penalties assinalados contra, apenas dois nos últimos três anos.

domingo, outubro 14, 2007

Vedetas&Marretas

Vedetas

Bruno Alves e Hugo Almeida pela estreia a marcar pela Selecção A;

Miguel Veloso pela exibição na partida de estreia na Selecção A;

Alemanha pelo apuramento para o Euro-2008;

Escócia pelo triunfo frente à Ucrânia;

Espanha pela vitória na Dinamarca;

Roménia por ter vencido a Holanda e, assim, ter alcançado o 1º lugar no Grupo G de apuramento para o Euro-2008;

Uruguai pela goleada imposta à Bolívia (5-0) na fase de qualificação para o Mundial 2010;

Riquelme pelo bis frente ao Chile na fase de qualificação para o Mundial 2010;

Inglaterra pela eliminação da França nas meias-finais do Mundial de Rugby;

Africa do Sul pela eliminação da Argentina nas meias-finais do Mundial de Rugby;

Sebastian Loeb pela vitória no Rally da Corsega;

Ducati por se ter sagrado campeã mundial de construtores em MotoGP;

Ovarense pela conquista da 7ª Supertaça após derrotar o Porto;

Belenenses pela vitória, na condição de visitante, frente ao Sporting em Futsal;

Nacional de Ginástica pela vitória frente ao Esmoriz no Nacional de Voleibol;

João Gomes pela conquista do primeiro lugar na categoria de florete na segunda edição do Masters de esgrima, que se realizou em Sintra;

Marretas

Sub-21 e Rui Caçador pela paupérrima exibição e derrota frente à Bulgária;

Sérvia pelo empate na Arménia;

Brasil pela péssima exibição que protagonizou no empate a zero com a Colômbia;

Adeptos do Bastia pelos insultos racistas, que valeram a perda de pontos;

Adeptos do Togo pela invasão de campo e pelas barbáras agressões de que foram vítimas os jogadores do Mali;

Benfica pela derrota frente ao HC Braga em Hóquei em Patins;

Análise ao Azerbaijão-Portugal

Estádio Tofig Bakhramov, em Baku

Árbitro: Ivan Bebek (Croácia)

PORTUGAL – Ricardo; Miguel (Jorge Ribeiro, 74 m), Bruno Alves, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira; Miguel Veloso, Deco e Maniche; Ricardo Quaresma (Nani, 69 m), Hugo Almeida e Cristiano Ronaldo.

AZERBAIJÃO – Farhad Valiyev; Aslan Karimov, Sasha Yuinisoglu, Samir Abason, Elvin Aliyev, Aleksander Chertaganov, Ilgar Gurbanov (Mammadov, 55 m), Emin Guliyev, Emin Imamaliyev (Zaur Hashimov, 5 m), Samir Aliyev (Ismayilov, 72 m) e Branimir Subashich.

Ao intervalo: 0-2

Marcadores: 0-1, Bruno Alves (11 m); 0-2, Hugo Almeida (44 m).

Resultado final: 0-2

Acção disciplinar: cartão amarelo a Yuinisoglu e Jorge Ribeito; cartão vermelho a Karimov.


Após três empates consecutivos, a Selecção Nacional regressou às vitórias ao derrotar o Azerbaijão por 2-0, com golos de Bruno Alves e Hugo Almeida.
No primeiro jogo em que Scolari não pôde estar no banco, devido ao castigo aplicado pela UEFA, Portugal interrompeu uma série de empates - Arménia, Polónia e Sérvia - e voltou a não sofrer golos, o que não acontecia desde 24 de Março, quando jogou frente à Bélgica em Alvalade.
Portugal apresentou três alterações, com as entradas de Bruno Alves, Miguel Veloso e Hugo Almeida, que foi chamado pouco minutos antes do início do jogo devido a lesão de Nuno Gomes no aquecimento.
A equipa das quinas podia ter vencido por números mais expressivos, tal a dimensão da sua superioridade.
Partidas como a de Sábado são para vencer, consolidar rotinas e testar soluções.
A fragilidade do Azerbaijão foi tão gritante que devia obrigar a UEFA a repensar a consagração de séries ou divisões no futebol europeu.
Os primeiros 45 minutos da Selecção Nacional foram razoáveis.
Logo aos 11 minutos, Portugal inaugurou o marcador.
Canto de Deco, com Bruno Alves a saltar mais alto no segundo poste e a desferir cabeçada preciosa.
Aos 26 minutos, lance decisivo com a expulsão de Karimov, por agressão a Cristiano Ronaldo.
As dificuldades dos azeris acentuaram-se e, sem surpresa, aos 44 minutos, Miguel subiu pela direita e cruzou para a emenda de Hugo Almeida, de pé esquerdo.
Estava feito o 0-2 e sentenciada a partida.
Em vantagem, na segunda parte, Portugal limitou-se a gerir o resultado, as incidências da partida e a condição física.
O nível do jogo diminuiu, mas ainda assim Portugal deixou escapar a oportunidade de assegurar uma vitória bem mais folgada tal a inépica que revelou na finalização.
Portugal arrecadou três preciosos pontos, que lhe permitem voltar a depender de si próprio para garantir a qualificação para o Euro-2008.

Classificação:

1. Polónia, 24 pontos
2. Portugal, 20
3. Finlândia, 20
4. Sérvia, 17
5. Bélgica, 12
6. Arménia, 9
7. Cazaquistão, 7
8. Azerbaijão, 5

quinta-feira, outubro 11, 2007

Tribuna do Bitaite

Publico, em seguida, os bitaites que os condóminos JC, Vermelho Nunca, Antes Morto que Vermelho e Zex fizeram o favor de me enviar.
A ordem pela qual os bitaites serão publicados respeita a sequência do seu recebimento.
A todos muito obrigado pela colaboração!

Bitaite do Condómino JC

Para o próximo jogo da nossa selecção contra o Azerbeijão, era a seguinte a equipa que faria alinhar:
Ricardo
Miguel, Meira, R. Carvalho e J. Ribeiro.
Miguel Veloso;
Deco e Maniche;
Ronaldo e Quaresma;
Nuno Gomes
4-1-2-2-1

Ricardo é, inquestionavelmente, o dono da nossa baliza. Se o era mesmo na sua fase mais negra, agora que corrigiu alguns dos seus habituais erros – as saídas aos cruzamentos e as defesas para a frente – mais ainda o será.
No lado direito da defesa, Miguel. Em forma, é o nosso melhor lateral direito e mesmo fora de forma é o dono do lugar, em face da lesão de Bosingwa. Sabe subir no seu corredor como poucos e a sua capacidade de penetração e de fazer diagonais é fundamental para a criação de desequilíbrios.
Na dupla de centrais, Fernando Meira e Ricardo Carvalho. É uma dupla que se conhece bem do Mundial, onde produziu bons jogos, e nem a falta de ritmo de Ricardo Carvalho, regressado de lesão, o deve afastar de um lugar que é seu por direito.
A defesa esquerdo, apostava no Jorge Ribeiro. É o nosso único defesa esquerdo de raiz.
Miguel Veloso também poderia alinhar nessa posição, mas prefiro-o no lugar de trinco. A “Floribela” do Sporting é um jogador cujo futebol e maneira de jogar muito aprecio e que será, creio, o futuro dono do lugar. A sua forte compleição física será importante no confronto com os jogadores do Azerbeijão e o seu futebol vertical, a sua capacidade de passe e mesmo o seu forte remate serão sempre uma mais valia para esta selecção, sabido que é que são poucos os jogadores portugueses com este tipo de futebol “largo”.
Deco e Maniche seriam os homens do meio campo. Deco parece estar a voltar à sua boa forma, moralizado pelo golo obtido frente ao Atlético de Madrid, e Maniche não sabe jogar mal na selecção. Considero ambos jogadores muito importantes no meio campo da equipa das quinas, não só como municiadores dos avançados mas também nas tarefas de recuperação de bola.
A presença de Ronaldo na selecção dispensa qualquer tipo de justificação, tal o estatuto que assume actualmente. Colocá-lo-ia descaído sobre a direita. Bom seria que estivesse já ao seu nível habitual, como parece estar face às recentes exibições e aos golos obtidos os últimos jogos pelo MU.
No lado oposto, Quaresma. Quem tem um talento destes na equipa não pode prescindir dele. Dotado de uma capacidade de drible, de cruzamento e de remate invulgares, é importantíssimo para, mesmo numa jogada individual, decidir um jogo. Importa contudo que saiba jogar para a equipa e que se deixe das infantilidades que ainda mostra em campo.
Como ponta de lança, Nuno Gomes seria a minha escolha. Apesar da sua tendência enorme para falhar golos de baliza aberta, tem marcado com frequência ao serviço da selecção, além de que parece estar a atravessar uma fase mais positiva no Benfica.

Era esta, pois, a minha selecção.
Nani é uma forte opção para entrar durante a partida, assim como Simão Sabrosa e Hugo Almeida, dependendo das incidências do jogo.
Espero ter correspondido, assim, ao desafio lançado pelo Snr. Administrador para esta rubrica do Tr’Aque.

Força Murtosa!
Força Portugal!

Bitaite do Condómino Vermelho Nunca

Parto do principio que a vitória está perfeitamente ao alcance da Selecção Nacional.

Para isso é fundamental não entrar na equipa nenhum lampião. Sistema de 3 centrais, com um meio campo muito povoado, tecnicamente evoluído. Assim sendo, o meu escalonamento será o seguinte:



Ricardo

Tonel, Ricardo Carvalho e Bruno Alves

João Moutinho, Deco e Duda

Nani, Cristiano Ronaldo e Simão.

Hugo Almeida.


Desde já retiro do banco de suplentes Nuno Gomes.


Bitaite do Condómino Antes Morto que Vermelho

Antes de mais gostaria de referir que a minha escolha só vai recair nos jogadores que socolari convocou, na medida em que não concordo nem de perto nem de longe com algumas escolhas do treinador, nem sequer compreendo porque alguns ficaram de fora da convocatória. Como dizia Eduardo Barroso num programa de rádio: “ Se não está em forma ou se está a suplente, porque é que é convocado?”. Mas socolari põe e dispõe do que bem entende em Portugal, porque entre outros não tem o “complexo Pinto da Costa” e isso basta para que os “cegos” o adorem.
Antes de mais, como é que se explica que a selecção não tenha um defesa esquerdo canhoto (desde Nuno “Podre” Valente)? não há o Antunes da Roma? E se não há mais, que se adapte alguém, ou em último caso que se nacionalize alguém!
Como é que se deixa o Abel do Sporting de fora ? se não for para defesa direito que seja para o adaptar (também) a defesa esquerdo.


No que diz respeito á selecção que escolheria para o jogo do próximo sábado, ela aqui vai:


GUARDA-REDES: Ricardo, trata-se de uma imposição de socolari já de há muito (que serviu basicamente para descartar o Grande Vítor Baía, por ordem de gilberto m.), mas dá mais garantias do que Quim. A prova está no último jogo que realizou ao serviço do Bétis, foi ele o grande responsável pelo empate. Á falta do Grande Vítor Baía, jogue-se com o Labreca

DEFESA DIREITO: Pela impossibilidade do José Bosingwa, a escolha deve recair em Paulo Ferreira, pela experiência que tem e pelas qualidades já demonstradas.

DEFESA CENTRAL: A escolha inquestionável: Ricardo Carvalho, desde que o Jorge Costa foi escorraçado no FCP por Otávio Machado e foi dada a oportunidade a este jogador, que tinha rodado no Leça, viu-se logo que estava ali o melhor defesa central de Portugal.

DEFESA ESQUERDO: Jorge Ribeiro. Já que Antunes não é convocado. Já que Abel não é convocado e adaptado. Dê-se a oportunidade a este jovem que ainda não provou muito mas que tem alguma potencialidade. Não pensem no Miguel porque um jogador que joga contrariado e amuado, neste lugar, nem deveria voltar á selecção. Uma vez Jaime Pacheco quando representava o FCP disse: “Jogo em qualquer lugar, menos á baliza...”

4º DEFESA: Bruno Alves, é o que actualmente está em melhor forma e se continuar desta maneira será sempre o outro central. Em tempos já foi o “rei-da-gasosa” mas actualmente já passa a bola ao contrário do Tonel que com a bola nos pés só sabe mandar “gasosas”

MÉDIO DEFENSIVO: Miguel Veloso. Este jogador se tivesse um pouco mais de “pica” era um grande em Portugal e da Europa. Mas mesmo assim é um clássico do futebol, faz muitos passes que lembram o grande Franz Beckenbauer.

MÉDIO CRIATIVO: Outra escolha lógica e inquestionável: Deco. Há alguém melhor que o mágico do FCP? No principio da época as coisas não lhe correram bem, mas o último jogo que fez ao serviço do Barcelona, o prestigiado jornal As, já o elegeu como o “Crack”

MÉDIO “VAGABUNDO”: Maniche. Embora as exibições ao serviço do Atlético ainda não tenham sido brilhantes (como nos habituou no FCP), para lá caminham e, se o compararmos com o resto dos médios convocados por socolari, não restam muitas escolhas. Maniche é capaz de marcar grandes golos, porque tem a qualidade de os tentar muitas vezes, o que não é normal nos outros jogadores.

PONTA 1: Cristiano Ronaldo. É só, a par com Káká, o melhor jogador do mundo e isso justifica a titularidade em qualquer equipa do mundo. Para os portugueses é um prazer tê-lo e vê-lo jogar.

PONTA 2: Ricardo Quaresma. Eu sei que muitas vezes nem ele mesmo sabe o que quer fazer e também sei que em 5 coisas que tenta, lhe saem bem 2, mas quando saem são espectaculares (veja-se o 2º golo contra o braga, por ex.). Nem pensar em Simulão, o jogador mais inconsequente de Portugal e as suas exibições no Atlético não têm sido grande coisa.

PONTA DE LANÇA: Nos convocados de Socolari só há um avançado de centro, Hugo Almeida e portanto teremos que jogar com o que existe, o que não tem uma contribuição para o jogo “nula”.


P.S. Esta escolha foi realizada por AMV, também simpatizante do FCP

Bitaite do Condómino Zex

Linha inicial

Quim - em muito melhor forma que Labreca e muito mais confiante, embora eu odeie o seu estilo peneiroso.
Miguel - gordo, mas a única alternativa de jeito e, ao que parace, a subir de forma;
Bruno Alves - em grande forma e já sem a agressividade burra de outros tempos;
Ricardo Carvalho - o melhor defesa central do mundo;
Miguel Veloso - já que não há nenhum defesa esquerdo de raiz é um mal menor, embora em momento de forma mauzito;
Meireles - mais pujança e experiência que o "anão cabeçudo" - excelente epíteto que li no blog - e em boa forma, dentro dos limites respectivos que são muitos;
Deco - um jogador de eleição, mais magro e em clara subida de forma;
Maniche - jogador muito dinâmico, realiza sempre bons jogos na selecção e está a ser titular na sua equipa, embora seja um preterido de Scolari;
Cristiano Ronaldo - um dos três melhores jogadores do mundo. Indiscutível e em grande subida de forma. Bem melhor que nos jogos anteriores.
Quaresma - muita qualidade, pouca humildade, mas na selecção é muito mais humilde, que no seu clube, porque não é indiscutível, pelo que pode ser uma boa aposta.
Hugo Almeida - um verdadeiro matraco, mas tudo é melhor do que o Nuno Gomes. E, para eventual "chuveirinho", com o seu poder físico, pode ser muito útil !

Ou seja, dos mais relevantes, ficam de fora Simulão que só servirá para marcar livres ou penalties, Fernando "cacete" Meira em forma deficiente e com a sua equipa muito em baixo e o já mítico "anão cabeçudo" que, embora inteligente, com aquela altura só serve para o campeonato nacional...

quarta-feira, outubro 10, 2007

Artigo de Opinião de MST

"Como se sabe, há três clubes chamados grandes no futebol português: a Cigarra, a Formiga e o Kalimero.

A Cigarra é o Benfica: faz-se tratar por «A Instituição» e auto-intitula-se de «maior clube do mundo» — com direito a diploma e tudo; diz que vai a caminho dos trezentos mil sócios e que terá uns trinta milhões de adeptos da «marca Benfica» espalhados pelo mundo inteiro; a sua grandeza é tão desmesurada, tão avalassadora, que nem é preciso ter, como este ano, uma equipa de futebol «que qualquer treinador do mundo gostaria de treinar», para que os títulos lhe caiam, naturalmente e por vassalagem alheia, aos pés. Porque acha que de há muito adquiriu por usucapião o direito natural aos títulos, «A Instituição» não acredita que estes exijam trabalho, talento e paciência. Resultado: não é campeão nacional em modalidade alguma, excepto em futebol de salão (que teve de começar a praticar exactamente para poder ser campeão em alguma coisa, tirando partido do facto de A Formiga não praticar a modalidade).

A Formiga é o FC Porto: passou décadas a prestar vassalagem aos Grandes de Lisboa, aceitando pacificamente o papel de animador inútil dos campeonatos. Até ao dia em que soltou o Grito de Ipiranga e nunca mais parou: ultrapassou confortavelmente o número de títulos nacionais do Kalimero e aproxima-se vertiginosamente dos da Cigarra e, em matéria de títulos internacionais, arrasou: face aos dois longínquos títulos de campeão europeu (numa época em que só três ou quatro boas equipas disputavam a Taça dos Campeões e em que, com estrelinha no sorteio, podia-se ir por ali fora), e face ao mítico título de uma obscura e já defunta Taça das Taças conquistada pelo Kalimero na noite dos tempos, a Formiga tem para apresentar, nos últimos 20 anos, uma Taça UEFA, uma Supertaça Europeia, dois títulos de campeão europeu e outros dois de campeão mundial. Este ano defende os títulos de campeão nacional de futebol, hóquei, andebol e já nem sei que mais. Épocas houve, nestes últimos anos, em que juntou simultâneamente todos os títulos de campeão das modalidades profissionais ou os títulos de campeão nacional de futebol em todos os escalões, dos infantis aos seniores. Tal qual como na fábula, tanto a Cigarra como o Kalimero gritam que os sucessos da Formiga são falsos e resultado apenas de batota — (nacional e internacional, presume-se). Repetem isto há vinte anos na esperança de que, como dizia Goebbells, repetir uma mentira até à exaustão a transforme numa verdade… por exaustão. A Formiga ri-se e segue em frente. Ela sabe que, para ganhar mais vezes do que os outros é preciso muito trabalho, muito talento, muita organização, muita humildade e uma cultura de vitória que não se consegue com simples proclamações de superioridade natural.

O Kalimero é Sporting e é o caso mais problemático. Os tempos mudam e os tempos mudaram em desfavor do Kalimero: no futebol nacional, tal como na vida política ou demográfica do país, os tempos evoluiram para a bipolarização e o Kalimero é o parceiro sobejante. Em vão, vive a proclamar que foram eles que trouxeram o futebol para Portugal, que são eles os gentlemen e guardiões do templo com a profusão de condes e barões que deram ao nosso futebol. A verdade é esta: o Kalimero tem hoje menos títulos, no futebol e no resto, menos adeptos, menos assistências e incomparavelmente menos projecção e conhecimento internacional do que a Formiga. Pior do que isso, eles — que se reivindicam de donos do fair-play e do bom gosto — sofrem de cada vez que comparam o seu novo estádio, com nome de Visconde, a essa coisa linear e deslumbrante que é o Estádio do Dragão, e desesperadamente sentem que, em cada nova geração de adeptos que chega ao futebol, são muito mais os dragões do que os leões.

O Kalimero não tem culpa disto e, ao contrário da Cigarra, tem feito tudo o que pode e deve para contrariar o inevitável. O Sporting — repito o que já aqui disse — é hoje o clube melhor administrado e o que mais faz para evitar a bancarrota em cuja iminência vivem todos os clubes portugueses (e mesmo que isso passe por sacar à Câmara Municipal de Lisboa negócios e benesses que deveriam fazer corar de vergonha os inspectores do IGAT que conseguiram descobrir graves irregularidades na construção do Estádio do Dragão, porque teria havido uns terrenos do clube permutados com a CMP e sobrevaliados, e assistiram depois, em respeitoso silêncio, a todos os negócios de favor celebrados pela CML com Benfica e Sporting para a construção dos seus novos estádios).

Dos três, o Kalimero é o que tem menos dinheiro e menos orçamento para o futebol, o que, em contrapartida, mais talentos cria e exporta, e o que mais faz das tripas coração para se manter na discussão ao nível do topo. Merece por isso um rol de elogios e só não merece todos porque lhe falta uma característica fundamental que distingue os verdadeiros desportistas e o verdadeiro fair-play das falsas nobrezas apregoadas: saber perder. O Sporting não sabe perder e, por isso, adoptou a atitude do Kalimero, sempre a queixar-se dos «meninos maus» que lhe roubam a bola no recreio. É já uma cultura entranhada entre os sportinguistas, tão entranhada como o é a cultura de vitória entre os portistas ou a cultura de superioridade entre os benfiquistas.

Como se tal não bastasse, o Kalimero usa, sem pudor algum, uma bitola com dois pesos e duas medidas, convencido de que ninguém nota a hipocresia. Quando acha que tem razões para se queixar do árbitro — o que sucede sempre que não ganha — arma um escabeche de todo o tamanho, com declarações inflamadas, comunicados patéticos ou rídiculas «procissões de luto»; quando são benficiados — o que acontece muito mais vezes e quase sempre quando jogam em Alvalade — calam-se muito caladinhos e assobiam para o ar. Dizem que só não foram campeões no ano passado porque sofreram um golo marcado com a mão, mas fingem não ter visto o golo que entrou dentro da sua baliza e não valeu ou os erros que lhes permitiram sair do Dragão com uma vitória. Este ano, passaram uma semana revoltados porque o árbitro não lhes marcou um penalty na Amadora, que não teria qualquer influência no resultado, mas calaram-se quando, em Alvalade e contra o Setúbal, o árbitro esqueceu um penalty a favor do Vitória, que teria modificado o resultado.

O «escândalo» desta semana é porque, dizem eles, lhe roubaram dois penalties na Luz ( o mesmo árbitro que os fez ganhar no Porto, em Abril passado…). Ora, penso que, se há alguém insuspeito a analisar um Sporting-Benfica, é um portista. E o que eu vi é que, dos três lances contestados no jogo, o único que oferece dúvidas acabou a beneficiar o Sporting: um penalty que João Moutinho terá cometido mesmo a terminar o jogo. O primeiro penalty reclamado pelo Sporting faz parte daquela categoria de penalties de que os sportinguistas reclamam aos dois ou três por jogo, já por hábito instalado. E o segundo, é preciso ter muito má-fé e uma total falta de vergonha para o reclamar. O país inteiro viu que não houve penalty algum, que o Katsouranis, a menos que fosse decepado, não podia evitar que a bola lhe batesse no braço. O juiz de linha viu mal e marcou penalty, o árbitro viu bem e não o marcou. Sustentar que deveria ter prevalecido a opinião do juiz de linha, mesmo que ela implicasse uma vitória falsa como Judas e com o argumento de que foi assim que o Benfica ganhou na Amadora, deita por terra, sem honra alguma, quaisquer veleidades de se armarem em donos do desportivismo.

Aliás, eu fartei-me de rir, ao ler no sábado e ontem o relato da «histórica reunião» promovida pela Bola entre os presidentes do Benfica e do Sporting. Almoçando antes do jogo, não tiveram dificuldades em entenderem-se na conclusão de que são ambos vítimas das arbitragens, em benefício do «Outro», e irmãos na luta contra o suposto «Sistema» (de que eles controlam tudo: Federação, direcção da Liga, Comissão de Arbitragem e Comissão Disciplinar). Mas — pensei eu com os meus botões — bastaria que houvesse um casosinho ou inventado como tal no jogo do dia seguinte, e lá se ia a harmonia, a irmandade e a luta comum contra as arbitragens e o «Sistema». Dito e feito.

PS: Paulo Bento transformou-se agora no farol dos treinadores sem luz à vista. O problema, Jorge Costa, é que o golo do Guimarães foi mesmo golo e não hoube falta alguma sobre o Madrid. E o problema é que os seus jogadores vêm mostrando, jogo após jogo, que a culpa não é dos árbitros. Você, que tão bem conhece e tão bem interpretou a cultura de vitória do FC Porto, é novo de mais como treinador para se refugiar na cultura do Kalimero."

in Jornal "A Bola"

terça-feira, outubro 09, 2007

Livro de Reclamações

Se há algo, para além da débil qualidade do futebol praticado, que tem pautado a presente edição da Bwin Liga é a míngua de golos.
Finda a sétima jornada, a média de golos é inferior a dois por jogo - 1,98.
Um registo verdadeiramente confrangedor!
A pior média dos últimos dez anos!
Em 56 jogos foram apontados apenas 111 golos, isto é, menos 22 do que em igual período da época passada.
Esta aridez se e quando comparada com os restantes campeonatos europeus assume proporções ainda mais assustadoras.
O registo mais aproximado é o de França, que apresenta uma média de 2,19 golos por jogo, ao passo que a Alemanha é o país no qual mais se marca - 2,81.
Em patamares intermédios surgem a Premier League (2,60), a Serie A (2,60) e La Liga (2,55).
Uma questão de qualidade, mas também e muito um problema de mentalidades!
A reformulação dos quadros competitivos visava depurar aptidões e expurgar incapacidades, visando uma substancial melhoria do espectáculo desportivo.
Boas intenções, que ficaram sem concretização.
Ontem como hoje, a falta de formação dos dirigentes, sempre prontos a lançar mão da suposta panaceia do chicote, instala o temor do despedimento, que impele a generalidade dos treinadores a "jogarem para o pontinho".
Aliás, esta avareza de golos é reflexo do elevado número de empates verificado.
Em sete jornadas verificaram-se 22 igualdades, mais nove do que em igual período da época transacta.
Por outro lado, a redução do número de clubes despromovidos não acrescentou qualidade como seria expectável, mas serviu apenas para restringir orçamentos!
Impera o imediatismo.
As soluções de médio/longo prazo são miragens, que ninguém ousa sequer equacionar.
O paradigma de mudança no futebol português tem assentado sempre numa perspectiva organizativa.
Primeiro, criou-se a Liga para retirar poder às Associações, o maior dos cancros do futebol.
Solução para todos os males, a Liga cedo desiludiu quem a viu como o “Dr. Sousa Martins” do futebol.
Finda a ilusão da Liga, surgiu a da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, a qual impôs o fim da autonomia da Liga e o regresso aos ditames da Federação.
Ou seja, um regresso ao passado antes tão criticado e tão identificado como a raiz de todos os males.
Nada mudou!
E, porquê?
Pela singela razão supra enunciada e por uma outra que me permito acrescentar - Mudaram as moscas, mas a merda foi sempre a mesma!
A mudança nunca se alcançará se centrada, em exclusivo, na vertente organizacional.
A mudança implica, acima de tudo, uma revolução nas mentalidades.
Afinal de contas, aquilo que o País precisa.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Vedetas&Marretas

Vedetas

Porto pela sétima vitória consecutiva na Liga e pelo sucesso em Istambul;

Sporting pela vitória em Kiev;

Nuno Gomes pelo bis em Leiria;

Izmailov pelo bis frente ao Guimarães;

Tonel pelo "bis semanal" frente a Dínamo Kiev e Guimarães;

Ulisses Morais pelo êxito na estreia no comando técnico da Naval;

Setúbal por permanecer invicto;

Jesus por mais uma vitória táctica, desta feita no Bessa;

Paços de Ferreira pelo primeiro triunfo na Liga Bwin;

Braga pela qualificação para a fase de grupos da Taça UEFA;

Manuel José e o Al-Ahly pela terceira presença consecutiva na final da Liga dos Campeões africanos;

Ronaldo pelo bis frente ao Wigan;

Grant e Chelsea pelo terminus do jejum de vitórias em Bolton;

Milan, Roma e Barcelona pelos expressivos triunfos do fim de semana;

Afonso Alves pelos 7 golos apontados na goleada do Heereenveen sobre o Heracles (9-0);

Vanessa Fernandes por mais uma vitória, a 19.ª em provas da Taça do Mundo de triatlo, que lhe permitiu igualar o record de triunfos na competição da australiana Emma Snowsillsendo;

Leonardo Tavares por ter conquistado o Porto Open, ao bater na final o argentino Cristian Villagran, primeiro cabeça de série, por 4-6, 6-1 e 6-2.

Catarina Ferreira por ter atingido a final do Porto Open;

Raikonen pela vitória no GP da China;

James Toseland pelo título de campeão mundial de Superbikes;

Ovarense pela conquista do torneio dos Campeões em Basket;

Benfica pela conquista do torneio António Pratas em Basket;

Justin Henin pela liderança do ranking WTA e por ter conquistado o torneio de Estugarda;

Marretas

Benfica e Camacho pela derrota frente ao Shaktar;

Jokanovic e Rui Alves por terem abandonado a partida com o Braga antes do seu final;

Pedro Proença, por apesar de ter ajuizado correctamente o lance do penalty favorável ao Braga, ter exibido uma prepotência e um autoritarismo desmesurados nas decisões subsequentes;

Jaime Pacheco por mais uma copiosa derrota;

Leiria por permanecer sem vencer decorridas que estão 7 jornadas da Bwin Liga;

Penafiel e Gondomar por permanecerem sem vencer decorridas que estão 7 jornadas da Liga Vitalis;

UEFA pela clemência e indulgência demonstradas na redução do castigo imposto a Scolari;

Marselha pela quinta derrota averbada, em 10 jornadas, na Liga Francesa;

Meira por mais uma expulsão;

O Benfica e Donner pelas duas derrotas consecutivas averbadas na Liga de Andebol;

Hamilton pelo despiste e consequente desistência no GP da China;

Ashkan Dejagah por se ter recusado a actuar pela selecção alemã contra Israel, invocando razões políticas;

Liga dos Astros - Classificação Geral

Liga dos Astros - Classificação Geral

1º Lugar: Dragonheart - 347 pontos;

2º Lugar: CFForróbódó - 335 pontos;

3º Lugar: Pisa Lampião - 330 pontos;

4º Lugar: emplASTROS - 328 pontos;

5º Lugar: CRUZADOS - 320 pontos;

6º Lugar: Tacuara - 319 pontos;

7º Lugar: Golpista FC - 315 pontos;

8º Lugar: Eagles - 311 pontos;

9º Lugar: Os Barões da Pelota - 310 pontos;

10º Lugar: Kubas4Ever - 307 pontos;

11º Lugar: Caça-Lagartos/Suçuarana - 276 pontos;

12º Lugar: KLTD - 220 pontos;

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: JC - 180 pontos;

2º Lugar: Fura-Redes - 175 pontos;

3º Lugar: Jorge Mínimo - 170 pontos;

4º Lugar: Pachulico e Vermelho - 160 pontos;

5º Lugar: Lion Heart e Kaiserlicheagle - 150 pontos;

6º Lugar: Cavungi e Vermelho Sempre - 145 pontos;

7º Lugar: Salvatrucha e Zex - 135 pontos;

8º Lugar: Antes Morto que Vermelho e Biely - 125 pontos;

9º Lugar: Vermelho Nunca - 120 pontos;

10º Lugar: Jimmy Jump - 110 pontos;

11º Lugar: Sócio - 100 pontos;

12º Lugar: Cuto - 95 pontos;

13º Lugar: Braguilha - 80 pontos;

14º Lugar: Samsalameh - 75 pontos;

15º Lugar: Pankreas - 70 pontos;

16º Lugar: Holtreman - 65 pontos;

domingo, outubro 07, 2007

Análise à 7ª Jornada

7.ª JORNADA

Estádio José Alvalade, em Lisboa
Hora: 20:30
Árbitro: Jorge Sousa(Porto)

SPORTING: Stojkovic; Abel, Tonel, Polga (Had, 76m) e Ronny (Izmailov, aos 46m); Miguel Veloso, João Moutinho, Romagnoli e Vukcevic; Yannick (Purovic, aos 46m) e Liedson

Suplentes não utilizados: Tiago, Paredes, Farnerud e Celsinho

V. GUIMARÃES: Nilson; Andrezinho, Sereno, Geromel e Luciano Amaral; João Alves e Flávio Meireles (Rabiola, 70m); Carlitos (Mrdakovic, 64m), Ghilas, Desmerets e Alan

Suplentes não utilizados: Serginho, Radanovic, Mohma, Moreno e Tiago Ronaldo

Ao intervalo: 0-0

Disciplina: Cartão amarelo para Sereno (14m), Izmailov (63m), Miguel Veloso (79m) e João Moutinho (88m)

Marcadores: 1-0, Izmailov (60m); 2-0, Izmailov (68m); 3-0, Tonel (86m),

Resultado final: 3-0.



From Russia with Love...

Izmailov saltou do banco e fez dois golos.
O Guimarães viu interrompida uma série de 24 jogos consecutivos sem perder, iniciada a 04 de Fevereiro, ao ser derrotado por 3-0 pelo Sporting, na abertura da sétima jornada da BWin Liga.
Dois tentos de Izmailov, o primeiro dois quais precedido de uma falta de Vukcevic sobre Flávio Meireles, e um de Tonel selaram o desaire dos minhotos.
Todavia, desengane-se quem pensar que o triunfo leonino foi fácil. Antes pelo contrário!
O Guimarães entrou em Alvalade extremamente bem organizado e determinado e logo no primeiro minuto Desmarets obrigou Stojkovic a defesa apertada.
Numa estratégia à imagem de Luciano Spaletti, com Ghilas a fazer de Totti, o ataque vitoriano surgia muito móvel, criando dificuldades ao último reduto do Sporting.
Defensivamente, o Guimarães apresentava-se muito compacto, com uma primeira linha de cinco elementos seguida de uma outra com quatro elementos, com o trinco Flávio Meireles assumindo um papel de charneira entre-linhas.
O Guimarães vendeu cara a derrota e revelou-se mesmo superior ao Sporting nos primeiros 45 minutos.
Neste período, o Sporting mostrou-se sempre uma equipa muito intranquila, ao passo que o Guimarães, sem consentir muito espaço na sua zona defensiva, desenvolvia rápidas transições ofensivas, que causavam diversos calafrios à defesa leonina.
O Sporting apenas dispôs do primeiro lance de perigo em cima do intervalo, com Liedson, solto na área, a não conseguir desviar a bola para dentro da baliza.
Ao intervalo, o nulo penalizava mais o Guimarães do que o Sporting, letárgico e abúlico ao longo de toda a primeira metade.
Para a segunda parte, Paulo Bento lançou Purovic e Izmailov para os lugares dos desinspirados Yannick Djaló e Ronny.
Bento percebia ser necessária uma maior exploração das alas e, assim, Izmailov encostou-se bem à direita e Vukcevic ao flanco oposto.
Miguel Veloso passou a fechar o corredor esquerdo e Moutinho fixou-se mais na zona central.
As melhorias na equipa leonina foram evidentes.
Aos 60 minutos, o Sporting alcançou o golo inaugural por Izmailov, que, isolado por Vukcevic, tocou a bola por cima de Nilson.
Contudo, o lance foi precedido por uma falta de Vukcevic sobre Flávio Meireles a meio-campo.
Vukcevic abalroou Meireles e Jorge Sousa a escassos metros do lance, incompreensívelmente, nada assinalou.
Em vantagem, o Sporting podia colocar-se estrategicamente como gosta, ou seja, em expectativa, jogando no erro adversário.
Cajuda viu-se forçado a repensar a estratégia e fez entrar Mrdakovic, que passou a alinhar fixo entre os centrais leoninos.
Contudo, escassos minutos volvidos, o Sporting dilatou a vantagem.
Romagnoli cobrou um canto curto para Izmailov, que rematou forte e fez o segundo da conta pessoal, num lance em que Nilson foi muito mal batido.
Estava atingida a tranquilidade.
Até final, sobraram as boas intenções vimaranenses, especialmente por intermédio de Rabiola, mas os três pontos já tinham fugido.
Acabaria mesmo por ser o Sporting a fazer o terceiro, a cinco minutos do fim, por intermédio de Tonel.

Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria

U. Leiria – Fernando; Laranjeiro, Hugo Costa, Éder Gaúcho e Patrick; Cadu, Tiago e Toñito (Paulo César, 74 m); Sougou (Ngal, 73 m), João Paulo e Maciel.

Suplentes: Rafael Fava, Lukasiewicz, Ngal, Faria, Marco Soares, Paulo César e Dani.

Benfica – Quim; Maxi Pereira, Luisão, Edcarlos e Léo (Luís Filipe, 66 m); Katsouranis, Binya, Rui Costa (Di Maria, 73 m) e Rodriguez (Nuno Assis, 85 m); Nuno Gomes e Cardozo.

Suplentes: Butt, Zoro, Nuno Assis, Adu, Fábio Coentrão e Di Maria.

Disciplina: cartão amarelo a Tiago (17 m), Sougou (60 m), Binya (69 m), Nuno Assis (88 m) e Paulo César (88 m).

Marcador: 1-0 por Cadu da Silva (2 m); 1-1 por Nuno Gomes (15 m); 1-2 por Nuno Gomes (64 m).



Fabuloso destino de Amélie

Fim de ciclo.
Após cinco jogos sem vencer, e sem marcar um golo de bola corrida, o Benfica regressou aos triunfos, com dois golos de Nuno Gomes.
A exibição esteve longe da perfeição, houve falhas a mais para o actual momento da temporada, mas salvaram-se os três pontos obtidos.
E, diga-se em abono da verdade, que era o mais importante!
O União de Leiria entrou muito bem e, depois de ameaçar por Maciel, inaugurou o marcador por Cadu da Silva, à passagem dos dois minutos de jogo.
Um lance de pura ingenuidade, um passe de Maciel da linha para a área, o domínio de Cadu e o remate cruzado.
Tudo sob o olhar complacente de EdCarlos e Luisão.
Não podia começar pior o encontro para o Benfica!
Mas, então, num momento particularmente sensível e delicado emocionalmente, uma voz de comando todos soube serenar e encaminhar a equipa para a reacção - Rui Costa.
Rui Costa assumiu a condução do momento ofensivo do Benfica, estabeleceu os ritmos e foi empurrando a equipa para frente.
Com Nuno Gomes e Cardozo em simultâneo no onze inicial (Binya foi outra novidade), o Benfica soube então reagir da melhor forma e aos 16 minutos restabeleceu a igualdade.
Cardozo segurou uma bola longa, entregou em Rui Costa, que, por sua vez, endossou para Cristian Rodríguez na esquerda e o uruguaio cruzou para a diagonal e o cabeceamento mortífero de Nuno Gomes.
Uma excelente jogada colectiva!
Até ao intervalo, a bola rondou as duas balizas, sem que qualquer dos conjuntos tivesse revelado arte ou engenho para a finalização.
Na segunda parte, o encontro permaneceu sob o signo do equilíbrio.
O União de Leiria voltou a entrar melhor, mas o Benfica reagiu e, aos poucos, assenhorou-se do domínio da partida.
Aos 64 minutos, como corolário natural do seu maior ascendente, o Benfica alcançou vantagem no marcador.
Katsouranis, sobre a direita, descobriu Nuno Gomes, que, de primeira, atirou para o segundo golo.
Aí, o Leiria, fruto do desgaste causado pela partida com o Bayer Leverkusen, como que rebentou e desapareceu do jogo.
Pelo contrário, o Benfica, em rápidas transições ofensivas, construiu momentos de golo suficientes para conseguir um resultado mais confortável.


Estádio Cidade de Coimbra, em Coimbra

Árbitro: Elmano Santos (Madeira)

Académica: Pedro Roma; Orlando, Litos, Kaká e Pedro Costa; N´Doye e Pavlovic (Tiero, 73m); Lito, Miguel Pedro (Vouho, 86m) e Ivanildo (Hélder Barbosa, 31m); Joeano

Suplentes não utilizados: Ricardo, Fofana, Cris e Vítor Vinha

FC Porto: Helton; Bosingwa (Cech, 33m), Stepanov, Bruno Alves e Fucile; Paulo Assunção, Lucho e Raul Meireles; Sektioui (Leandro Lima, 54m), Lisandro e Quaresma (Adriano, 77m)

Suplentes não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Mariano e Bolatti

Ao intervalo: 0-1

Disciplina: Cartão amarelo a Stepanov (35m)

Marcadores: 0-1, Lucho (28m);

Resultado final: 0-1



Paciência...

Um golo de Lucho Gonzalez, na transformação de uma grande penalidade, valeu a sétima vitória consecutiva do Porto na Bwin Liga.
Em clara gestão de esforços, depois do jogo a meio da semana em Istambul, os portistas fizeram o suficiente para assegurar mais três pontos.
Numa partida a roçar o miserável, um penalty permitiu ao Porto vencer uma Académica muito pouco agressiva no seu sector atacante.
Estavam cumpridos 28 minutos de jogo, quando o auxiliar de Elmano Santos entendeu que N´Doye derrubou Quaresma no interior da grande área.
Decisão correcta, que só pecou pela forma como foi tomada.
O assistente que detectou a infracção, em primeira instância, mostrou-se peremptório na afirmação de que a falta acontecera fora da área!
Sem ter feito grande coisa para isso, o Porto via-se em vantagem.
Ao invés de se soltar e procurar o segundo golo, os portistas preferiram poupar-se e, assim, o jogo conheceu cedo uma modorra inaceitável.
O Porto não queria assumir a iniciativa e a Académica queria, mas não conseguia.
A Académica ainda cresceu na segunda metade, mas, apesar de um maior domínio territorial, evidenciou sempre uma enorme falta de acutilância em zona de finalização.
Muita circulação de bola, mas sempre para trás e para os lados.
Com excepção de dois lances protagonizados por Joeano, o processo ofensivo da Briosa revelou-se de uma aridez confrangedora.
Por sua vez, o Porto apenas no dealbar da 2ª parte, num lance de Lucho, que viu Pedro Roma opor-se com mestria, apareceu ofensivamente.
No mais, concentração e circulação de bola no intuito supremo de gerir a condição física e controlar as incidências da partida.