quinta-feira, maio 29, 2008

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

No dia 07 de Junho de 2008 terá início o Euro-2008 e o Redvermelho não podia deixar de criar um passatempo relativo à competição.
Dado tratar-se de um evento singular no contexto competitivo europeu, pensei estruturar o passatempo sob moldes inovadores se e quando comparado com os restantes desenvolvidos ao longo da presente época desportiva.
Assim, ainda que a base do passatempo permaneça imutável – palpites sobre os resultados dos jogos a disputar no âmbito do Euro-2008 – tudo o mais conheceria alterações.
A cada participante seria atribuída uma bolsa virtual no montante de 50,00€.
Para cada jogo seriam publicadas as Odd´s de cada um dos resultados possíveis e os participantes, gerindo aquele montante, apostariam uma quantia entre 0,50€ e 50,00€ no resultado final da partida.
Caso o resultado final da partida coincidisse com a aposta, o participante acumularia o quantitativo resultado do montante apostado multiplicado pela respectiva Odd.
Caso o resultado final da partida não coincidisse com a aposta, o participante perderia o montante “investido”.
Venceria o passatempo, o participante que conseguisse acumular mais dinheiro na sua bolsa virtual.
Exemplo:
Jogo: Portugal – Turquia;
Odd´s: Portugal – 1,65; Empate – 2,55; Turquia – 3,55;
Palpite: Portugal – 2,00
Montante na bolsa virtual: 48,00€
Resultado Final: vitória de Portugal
Quantitativo virtual acumulado: 3,30€
Montante acumulado na bolsa virtual: 51,30€

Esta é a minha proposta para o passatempo a criar por ocasião do Euro-2008.
No entanto, gostaria de conhecer as vossas opiniões e eventuais sugestões que entendam pertinentes.
Estou aberto a todas as sugestões, nomeadamente regresso ao modelo tradicional ou implementação de uma outra estrutura.
Da discussão que hoje iremos travar resultará a aprovação do modelo definitivo.

quarta-feira, maio 28, 2008

Artigo de Opinião

Pela riqueza da prosa, pela sua actualidade e por com o mesmo concordar na íntegra, publico, em seguida, o artigo de opinião que João Miguel Tavares redigiu para a Edição de Terça-Feira do Diário de Notícias:

"Depois de eu ter engolido o Roberto Leal numa conferência de imprensa da selecção portuguesa sem que um único jornalista na sala questionasse os presentes sobre que raio era aquilo, decidi escrever-te esta carta.
Há já bastante tempo que me interrogo porque se te funde o raciocínio sempre que a selecção nacional chega à fase final de uma competição importante.
Acaso há alguma alínea na Constituição que obrigue um jornalista a deixar de fazer jornalismo quando confrontado com o bigode de Scolari? Não há.
Só que o hino toca, o jornalista desportivo ouve o hino, o hino acaba, e aquela conjugação de acordes d'A Portuguesa provoca no jornalista desportivo uma imensa vontade de recuperar Olivença.
Ora, se nenhum estudo científico deu como provado que o contacto com símbolos nacionais destrua a massa encefálica dos indígenas, como explicar este estranho ímpeto nacionalista, que tudo aceita e nada pergunta?
É essa - como dizer educadamente? - saloiice, que ataca de modo particularmente agudo em europeus e mundiais, que eu gostava que tu ultrapassasses.
Quando a Federação Portuguesa de Futebol patrocina uma conferência de imprensa de louvor a Luiz Felipe Scolari abrilhantada por Roberto Leal e seu filho, o que tu tens a fazer não é pedir para Scolari dedilhar umas notas na guitarra enquanto Roberto canta de improviso uma versão homicida de Uma Casa Portuguesa.
O que tu tens de fazer é perguntar se é suposto que a selecção sirva para polir o ego do seu treinador e promover os discos da família Leal.
Uma Casa Portuguesa, ainda por cima, é toda ela "conforto pobrezinho do meu lar", grande defensora de um Portugal satisfeito com a sua menoridade.
Não é brilhante mensagem para passar a jogadores, e muito menos para animar palestras. Além de que colar a selecção à música sofisticadíssima de Roberto Leal e Tony Carreira é pôr a imagem de Portugal ao nível da rulote das bifanas.
Eu aturo tudo.
Aturo chusmas de directos. Aturo conferências de imprensa diárias. Aturo peladinhas cobertas à exaustão. Aturo a transformação de Viseu na capital do País.
O povo gosta e as empresas que investem rios de dinheiro no futebol precisam de antena.
O que já não aturo é que tu, imprensa desportiva, comprometas o teu bom-senso, imoles qualquer réstia de discernimento e deixes de saber distinguir o que está bem do que está mal, o que é falta do que não é falta, quem joga bem e quem não joga só porque à tua frente correm uns tipos vestidos de verde e vermelho.
Sei que para ti cada europeu de futebol em que Portugal participe é como levar um alcoólico a uma prova de vinhos - tremendamente difícil manter a sobriedade.
Mas, asseguro-te, não tem de ser assim.
Há quem consiga apreciar a selecção e continuar com actividade cerebral. Vá lá. Tu também consegues."

terça-feira, maio 27, 2008

Livro de Reclamações

1 - Escrevi em 22 de Abril de 2008 que "o regresso aos êxitos passa necessariamente por um inevitável retorno às raízes profundas da alma benfiquista, aos seus princípios e valores fundadores, mas também e inexoravelmente por uma purga."
Pois bem, a contratação de Quique Flores assumiu-se como o início de um processo de depuração que se pretende irreversível.
Uma limpeza que se inicia e bem pela elevação do interesse colectivo da instituição a axiologia prevalecente!
Quando Vieira contratou Camacho fê-lo, antes de tudo, visando dar satisfação a propósitos pessoais.
Ao avocar a gestão do futebol profissional em partilha com a administração da SAD, Vieira assumiu uma elevada quota de responsabilidade no que viesse a suceder.
Ao suprimir um patamar de partilha de responsabilidade, Vieira isolou-se.
Aconteceu o empate no Bessa com o Leixões e Vieira sentiu-se na obrigação de agir.
E se depressa pensou, mais rapidamente ainda despediu Fernando Santos.
Acossado pelos seus equívocos e prevendo a debácle, Vieira encontrou em Camacho o parceiro ideal para pôr termo à sua solidão.
Na sua anterior passagem pelo clube, Camacho havia granjeado um incomensurável capital de simpatia e bonomia junto da massa associativa do Benfica e Vieira viu na sua contratação a sua janela de oportunidade.
Estava encontrado o seu escudo protector! O homem que, também fruto do seu carácter, sossegaria os adeptos e não hesitaria em dar o corpo às vozes contestatárias, assumindo uma parcela importante da culpa em caso de insucesso.
Numa demonstração de pequenez de espírito e de puro egoísmo, Vieira descobriu em Camacho a cortina atrás da qual se podia esconder.
Rui Costa, pelo contrário, não trilhou os caminhos do tacticismo e assumiu, com profissionalismo e sem temores, a escolha de um técnico tudo menos consensual.
Acaso tivesse afinado pelo diapasão de Vieira, teria eleito um consagrado, isto é, um treinador com um vasto e rico currículo que o protegesse perante um eventual insucesso desportivo.
Revelou confia em si e no seu trabalho, não tendo pejo em arriscar o seu prestígio em nome daquilo que entende serem os superiores interesses do Benfica.
Rui Costa demonstrou ter intuido o essencial da sua novel função - disponibilidade para defender o clube, o treinador e os jogadores.
Vieira, talvez devido à sua formação pneumática, sempre procurou pára-choques.
De Veiga a Camacho, passando pelo próprio Rui Costa quando o entronizou intempestivamente como director desportivo, Vieira buscou quem por ele assumisse os inêxitos.
Rui Costa, no seu primeiro acto de gestão enquanto director-desportivo, afirmou a diferença.

2 - Luís Filipe Vieira auto-excluiu-se da gestão do futebol do Benfica para a próxima época.
Quando o anunciou, conheceu pronta, incisiva e sagaz resposta de Rui Costa.
O neófito administrador da SAD benfiquista recolocou a questão nos seus devidos termos ao afirmar que "Lá fora, o director-desportivo é a pessoa responsável pelo futebol, não deixando, porém, de responder ao presidente e de tê-lo também envolvido."
"É inevitável. São presidentes do clube e têm de participar na estratégia e na vida do clube. Não estão ali apenas para ocupar a cadeira. É normal."
Ao esperar por Vieira para apresentar Quique, Rui Costa endossou-lhe, uma vez mais, uma inevitável partilha de responsabilidades.

3 - "Durante os próximos cinco anos, vamos ter a maioria da SAD" - a garantia foi dada na segunda-feira aos sócios do Sporting por Soares Franco durante a sessão de esclarecimento relativa ao projecto de reestruturação financeira da SAD leonina.
Esta é, na aparência, uma afirmação que se propõe descansar os sócios e simpatizantes do Sporting.
Todavia, na sua essência, devia merecer intensa inquietação!
Se lida à contrário significa que, após aquele período de tempo,a SAD do Sporting pode, com elevado grau de probabilidade, assumir-se como a primeira de um clube português a ser dominada por um grande investidor, como já sucede com particular incidência em Inglaterra.
E alvitro uma quase certeza na perda da maioria do capital por parte do Sporting Clube de Portugal por uma simples razão - para que tal não aconteça será necessário que o Sporting consiga gerar um fluxo de capitais suficiente para resgatar as acções da sociedade anónima desportiva resultantes da conversão do empréstimo obrigacionista.
Na verdade, no âmbito da reestruturação financeira da SAD leonina, o Sporting obriga-se a emitir um empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros obrigatoriamente convertível em capital, isto é, em 30 milhões de acções, número suficiente para garantir a maioria do capital.
Daqui a 5 anos ou o Sporting encontra capitais para prover à conversão do empréstimo obrigacionista em acções ou perde o controlo maioritário da SAD.

segunda-feira, maio 26, 2008

Vedetas&Marretas

Vedetas

Man Utd, Ronaldo, Nani e Carlos Queiroz pela conquista da Champions;

Vanessa Fernandes pela vigésima vitória consecutiva em etapas da Taça de Mundo de Triatlo;

Frederico Gil por ter alcançado o quadro principal de Roland Garros;

Pelé pelo golo na final da Taça de Itália;

Lyon pela conquista da Taça de França;

Roma pela conquista da Taça de Itália;

Glasgow Rangers pela conquista da Taça da Escócia

Partizan de Belgrado por se ter sagrado campeão sérvio;

Hull City pela promoção à Premier League;

Cruzeiro pela liderança no Brasileirão;

Ovarense pela conquista da Liga portuguesa de Basquetebol;

Lewis Hamilton pelo triunfo no GP do Mónaco em F1;

Sebastian Vettel pelo 5º lugar no GP do Mónaco em F1;

Luc Alphand (Mitsubishi) pela vitória no Rali Transibérico;

Filipe Campos pelo 3º lugar no Rali Transibérico;

Tiago “Saca” Pires pelo 1º lugar no Ranking WQS;

Equipa feminina do Sporting pela vitória no Grupo B da Taça dos Clubes Campeões Europeus de Atletismo;

Luch Moscovo pela vitória no Grupo A da Taça dos Clubes Campeões Europeus de Atletismo;

Marretas

Scolari por ter promovido a presença de Roberto Leal numa conferência de imprensa da selecção nacional;

Inter pela derrota na Taça de Itália;

Kimi Raikonnen pelo despiste e consequente abandono no GP do Mónaco em F1;

domingo, maio 25, 2008

O Novo Treinador do Benfica





Uma inegável virtude resultou da contratação de Quique Flores: a possibilidade de preparar atempadamente a nova época desportiva.
Ao contrário do que sucedeu nas últimas temporadas, o Benfica resolveu a tempo e horas a questão do treinador!
Para além desta insofismável certeza cumpre dizer que se tratou de um acertado acto de gestão desportiva protagonizado por Rui Costa.
Quando a nação benfiquista dava já sinais de se impacientar, Rui Costa, permanecendo imune às pressões e à histeria, cumpriu com pleno êxito a sua 1ª missão como director-desportivo.
Com Vieira adequada e convenientemente remetido para um papel de rainha de Inglaterra do futebol do Benfica, Rui Costa assumiu as suas funções com profissionalismo e sagacidade.
Muita contra-informação foi sendo produzida. Muitos obstáculos foram sendo criados.
Mas, nada conseguiu demover Rui Costa da sua escolha!
Elegeu Quique Flores e, do meu ponto de vista, fê-lo muito bem.

Quem é Quique Flores?
Apesar de ter nascido na capital, foi em Valência que Quique nasceu para o futebol. Lateral direito de posição, jogou durante 10 temporadas consecutivas ao serviço do Valência CF, durante as quais realizou 232 jogos e marcou 14 golos.
Em 1994, Quique cumpria o sonho de jogar no clube do coração, o Real Madrid.
Em 2 épocas nos merengues, vestiu a camisola branca por 63 ocasiões e conquistou o primeiro título da sua carreira, a Liga Espanhola, em 1995.
No final dessa época, abandonaria o Real para cumprir a última temporada como jogador, tendo feito 9 jogos ao serviço do Zaragoza.
Quique foi também internacional espanhol por 15 ocasiões, assumindo-se a participação no Mundial de 90 como o ponto mais alto da carreira.
Logo após terminar a carreira de jogador, Quique tirou o Curso de Treinador da Real Federação Espanhola.
O Real Madrid, clube onde se havia notabilizado enquanto jogador, ofereceu-lhe o primeiro emprego.
Quique assumiu o comando da equipa de Juniores do Real Madrid, curiosamente imitando o percurso de uma das suas referências, Rafael Benitez.
Conquistou o campeonato espanhol de Juniores e Angel Torres Sanchez, presidente do Getafe em 2003, convidou-o para liderar a equipa técnica do clube.
A primeira época superou todas as expectativas.
Quique pegou numa equipa que ficara em 11º lugar em 2002/2003, levando-a a um fantástico 2º lugar, a apenas 3 pontos de ser campeão da Liga BBVA.
Com uma equipa modesta, perspectiva-se a permanência como um objectivo extremamente difícil de alcançar.
Todavia, finalizaria a Liga no 13º lugar, alcançando de forma tranquila a manutenção.
Logo depois, dar-se-ia o regresso às origens - Valência.
Pegando numa equipa que na época anterior se tinha quedado num relativamente modesto 7º lugar, logrou conquistar o acesso à Liga dos Campeões em 2 anos consecutivos, fruto de um 3º e um 4º lugar.
Todavia, a sua relação com Carboni, director-desportivo Che, degradava-se a cada dia que passava, o que viria a redundar no seu despedimento, a 28 de Outubro de 2007, quando se encontrava a apenas 4 pontos do 1º Lugar na Liga espanhola.

Quique tem em Valdano e Rafa Benitez as suas grandes referências, sendo certo que observando o futebol exibido pelas suas equipas se detectam muito mais pontos em comum com o espanhol do que com o argentino.
Organizado e meticuloso, é, na sua essência, um pragmático, um resultadista muito à imagem do treinador do Liverpool.
Tendo sido um jogador de bom nível, alia a sua base prática a um labor académico intenso, que o reconduz à tão em voga escola da periodização táctica (na pré-época não esperem grandes cargas físicas sem bola).
Em termos tácticos, Quique Flores não é devoto incondicional de um sistema específico, revelando bastante versatilidade nas suas opções.
No Getafe priorizou o 4-2-3-1, de forma a encaixar o organizador Craioveanu na equipa.
No Valência, o 4-4-2 clássico foi o sistema de eleição na Liga Espanhola, ao passo que, na Europa, a equipa adoptava um 4-3-3, com apenas um médio defensivo (Albelda) e 2 interiores.

Contratado que está o treinador, agora é tempo de adquirir os ovos que lhe permitam cozinhar uma omoleta vencedora.

sábado, maio 24, 2008

Memorial Zandinga

Final

Jimmy Jump - Vermelho: 20-20 (Vermelho vencedor pelo maior número de pontos alcançados na competição)

3º/4º Lugar

Zex - Cavungi: 0-10

Classificação Final

1º Lugar: Vermelho

2º Lugar: Jimmy Jump

3º Lugar: Cavungi

4º Lugar: Zex

5º Lugar: Salvatrucha - 363 pontos;

6º Lugar: Pachulico - 348 pontos;

7º Lugar: Lion Heart - 338 pontos;

8º Lugar: Jorge Mínimo - 335 pontos;

9º Lugar: Antes Morto que Vermelho e Kaiserlicheagle - 328 pontos;

10º Lugar: Vermelho Sempre - 318 pontos;

11º Lugar: JC - 288 pontos;

12º Lugar: Cuto - 283 pontos;

13º Lugar: Vermelho Nunca - 275 pontos;

14º Lugar: Sócio - 250 pontos;

15º Lugar: Fura-Redes - 235 pontos;

16º Lugar: Biely - 185 pontos;

17º Lugar: Samsalameh e Pankreas - 165 pontos;

18º Lugar: Braguilha - 110 pontos;

terça-feira, maio 20, 2008

Livro de Reclamações

Perante uma mesma realidade, as perspectivas podem e são-no a maior parte das vezes perfeitamente distintas.
É a história do copo meio cheio ou meio vazio.
Serve a metáfora para ilustrar a plêiade de opiniões absolutamente díspares que a propósito da avaliação da prestação competitiva dos 3 grandes na presente temporada têm sido formuladas.
Nas linhas que se seguem, procurarei dar a minha visão das coisas.

a) - A época do Benfica foi a todos os títulos decepcionante!
Se historicamente teria bastado a ausência de títulos conquistados para demonstrar a justeza da afirmação, a paupérrima qualidade do futebol exibido e os plúrimos erros de gestão cometidos sublinham-na de forma indelével.

b) - A época do Sporting foi um estrondoso sucesso do ponto de vista dos seus dirigentes.
Disse Soares Franco que "a época foi excelente." E alicerçou a sua convicção na conquista da Taça de Portugal e da Supertaça, na obtenção do segundo lugar na Liga Bwin e na presença na final da Taça da Liga.
Á luz dos pergaminhos do clube, não posso concordar com semelhante apreciação.
Bem sei que, desde a conquista do seu tetra campeonato, em 1954, o Sporting apenas ficou 20 vezes (em 54 anos) acima do 3º lugar.
Bem sei que, desde 1974, o Sporting não vencia duas Taças de Portugal consecutivamente.
Todavia, ainda assim, me parece que a análise do Presidente leonino é sinónimo de uma frugal ambição e de uma desmesurada avaliação.
Excelente significa muito bom, magnífico, excelso, exímio, bem acabado ou perfeito.
E a época do Sporting foi tudo menos merecedora de tamanhos encómios.
Essencialmente, por quatro ordens de razões:
1) - porque não venceu a Liga;
Para qualquer um dos 3 grandes, não arrecadar o campeonato traduz sempre imperfeição.
2) - porque distou 20 pontos do primeiro classificado (14 se subtraídos os 6 resultantes da punição da CD da Liga), nunca tendo transmitido sequer um esboço de capacidade para disputar a conquista da Liga;
3) - porque na Europa não ultrapassou a fase de grupos da Champions League e caiu nos Quartos de Final da Taça UEFA, vergado a uma vexante derrota caseira frente ao Rangers;
4) - porque as finais existem para serem vencidas, ainda para mais quando disputadas em campo neutro e contra um adversário de inferior igualha.

Todavia, também, não devemos tombar nos antípodas e classificar a temporada leonina como um malogro.
Não o foi!
A conquista de duas competições e a obtenção do segundo lugar na Liga Bwin impõem que se considere a época do Sporting como boa.

c) - Findo o campeonato e em vista dos 20 pontos de vantagem agregados pelo Porto, muitos foram os analistas que se precipitaram na consideração da época portista como excelente.
Boa foi-o, mas terá sido assim tão proveitosa?
A conquista do campeonato com 20 pontos de vantagem constrange a avaliação no sentido da sua elevação.
Todavia, a sua singeleza conjugada com a eliminação nos oitavos de final da Champions, principalmente tomando em atenção o adversário, com a derrota na Final da Taça de Portugal e com a eliminação na 3ª eliminatória da Taça da Liga, decrescem-na, colocando-a num claro patamar positivo, mas não de excelência.

Ponderando êxitos e fracassos, direi que, ainda assim, terá sido o Porto a agremiação que melhor época desportiva conheceu.
Vencer o campeonato e logo com 20 pontos de vantagem evidencia uma supremacia que secundariza outros triunfos, mormente os alcançados pelo Sporting na Taça de Portugal e na Supertaça.

p.s. num momento em que o mundo laboral vive forte turbulência, há um despedimento que se me afigura incontornável - o do criativo da TMN!
Os spots publicitários criados por ocasião do Euro-2008 são de uma imbecilidade e de uma idiotice atroz!

segunda-feira, maio 19, 2008

Vedetas&Marretas

Vedetas

Paulo Bento e Sporting pela conquista da Taça de Portugal;

Rodrigo Tiuí pelo bis na final da Taça de Portugal;

Ronaldo pela conquista da Bota de Ouro;

Inter pela conquista do tricampeonato italiano;

Lyon pela conquista do heptacampeonato francês;

Portsmouth pela conquista da Taça de Inglaterra;

Olympiacos, CSKA e APOEL pela conquista da Taça da Grécia, Rússia e Chipre, respectivamente;

Fiorentina pelo apuramento para a terceira pré-eliminatória da Champions League;

Marselha pelo apuramento para a terceira pré-eliminatória da Champions League;

Racing Santander pelo apuramento para a próxima edição da Taça UEFA;

Twente pelo apuramento para a terceira pré-eliminatória da Champions League;

NEC pelo apuramento para a próxima edição da Taça UEFA;

Benfica pela conquista do título de campeão nacional de Andebol;

Sporting pela conquista do título de campeão nacional de Ténis de Mesa;

Benfica pela obtenção do 1º lugar na fase regular do campeonato nacional de Futsal;

ABC pela conquista da Taça de Portugal em Andebol;

Física pelo apuramento para a final do Play-off da Proliga em Basquetebol;

Rui Machado pela conquista do Future de Averno Nápoles;

Nadal pela conquista do Master Series de Hamburgo;

Sebastien Loeb pela vitória no Rally da Sardenha;

Valentino Rossi pelo triunfo no GP de França em MotoGP;

Marretas

Jesualdo e Porto pela derrota na final da Taça de Portugal;

Milan AC por ter falhado o acesso à terceira pré-eliminatória da Champions League;

Ajax por ter falhado o acesso à terceira pré-eliminatória da Champions League;

Zaragoza pela despromoção à II Liga espanhola;

Parma pela despromoção à II Liga italiana;

Lens, Estrasburgo e Metz pela despromoção à II Liga francesa;

Benfica pela eliminação nas meias-finais do Play-off da Proliga em Basquetebol frente à Física;

Roger Federer pela derrota na final do Master Series de Hamburgo frente a Rafael Nadal;

Memorial Zandinga

O jogo sujeito a palpite, esta semana, é o seguinte:

Manchester United - Chelsea

De forma a salvaguardar a integridade da competição, os palpites devem ser enviados para o mail do blog até às 18h00 da próxima 4ª feira.
Claro está que quem entender desnecessário seguir este procedimento, pode publicar os seus palpites do modo tradicional.

domingo, maio 18, 2008

C´ um Caneco (outro passatempo)

Resultado da Final:

Pachulico - Jorge Mínimo: 0 - 0 (Jorge Mínimo vencedor pelo maior número de pontos alcançados na competição - Parabéns!)

Análise à Final da Taça de Portugal

Estádio Nacional, no Jamor

Árbitro: Olegário Benquerença (AF Leiria)

Sporting: Rui Patrício; Abel (Tiuí, 91m), Tonel, Polga e Grimi; Miguel Veloso, João Moutinho, Izmailov (Pereirinha, 75m) e Romagnoli; Derlei (Gladstone, 118m) e Yannick.

Suplentes: Tiago, Ronny, Farnerud e Vukcevic.

Treinador: Paulo Bento.

FC Porto: Nuno; João Paulo, Bruno Alves, Pedro Emanuel e Fucile; Lucho, Paulo Assunção (Tarik, 112m) e Raúl Meireles (Kazmierczak, 103m); Mariano González (Lino, 78m) Quaresma e Lisandro.

Suplentes: Ventura, Stepanov, Bollatti e Farias.

Treinador: Jesualdo Ferreira.

Disciplina: Cartões amarelos para: Paulo Assunção (35m), Abel (53m), Raúl Meireles (95m), Derlei (100m) e Lucho (113m). Cartão vermelho para: João Paulo (71m)

Ao intervalo: 0-0.

Tempo regulamentar: 0-0.

Primeira parte do prolongamento: 0-0.

Resultado final: 2-0

Golos: Tiuí (110 e 116m)



Mais um triunfo da auto-determinação!
Jesualdo, pelo menos no que toca a jogos frente ao Sporting, prioriza a hetero-determinação!
Sem entrar em juízos de valor, aduzir apenas que nas três partidas em que alterou o sistema táctico da sua equipa em função do adversário (Dragão no ano passado, Leiria para a Supertaça e em Alvalade para o campeonato), perdeu sempre!
Aliás, fê-lo, também, na época passada, em Stanford Bridge com os resultados que são sobejamente conhecidos!
Para fazer face ao 4x4x2 losango de Paulo Bento, Jesualdo “inventou” um esquema de 3 centrais e promoveu Mariano Gonzalez à titularidade.
Ao guindar João Paulo ao onze titular em detrimento de um lateral esquerdo de raiz – Lino – Jesualdo procurou evitar situações de igualdade numérica entre os avançados leoninos e os centrais portistas.
Pedro Emanuel e João Paulo ocupavam-se de Djállo e Derlei, sobrando Bruno Alves que se assumia como o líbero da equipa.
Fucile na direita não fazia esquecer Bosingwa, o que agravava de sobremaneira o já de si precário equilíbrio da defensiva portista. A orfandade de Bosingwa foi notória.
Por outro lado, ao preferir Mariano a Tarik pretendeu equilibrar o jogo de forças a meio-campo e, assim, promover um exercício de encaixes.
Jesualdo lançou mão da propensão de Mariano em jogar por dentro para almejar a reprodução do esquema táctico leonino.
Sucede que, mais uma vez, a equipa não absorveu as alterações tácticas introduzidas e raramente se encontrou.
Acresce que a pausa competitiva que Jesualdo encetou nas últimas jornadas do campeonato apenas importou efeitos perniciosos.
Nem frescura física, nem maior concentração, somente uma severa falta de ritmo e de disponibilidade para o jogo.
Por seu turno, Paulo Bento manteve-se fiel às suas convicções.
Demasiado tempo!
Em vantagem numérica a partir dos 70 minutos de jogo, Paulo Bento não soube potenciar a seu favor as circunstâncias da partida.
Limitou-se a ver o que o jogo lhe proporcionava sem o procurar influenciar.
Só conseguiu garantir a conquista da Taça de Portugal na segunda parte do prolongamento, com dois golos de Tiuí, num momento em que o Porto se apresentava fisicamente exaurido.
Aliás, desde o início da partida que o Sporting apostou tudo no seu habitual modelo de expectativa e de exploração do erro alheio.
E, diga-se, fê-lo com mestria.
Capitalizou os equívocos portistas – a estratégia de Jesualdo e a insensata, a roçar o néscio, expulsão de João Paulo – e os enganos de Benquerença – do incompreensível critério disciplinar, que puniu quase sempre os mesmos e desculpou quase sempre os mesmos, à cegueira que o acometeu no lance que antecedeu o primeiro golo leonino, no qual Polga derrubou de forma evidente Lisandro sem que a competente grande penalidade fosse assinalada.
Perante este quadro, foi sem surpresa que o Sporting controlou a seu bel-prazer a primeira parte da partida.
Superiorizando-se em dinâmica e, sobretudo, em concentração, o Sporting soube aproveitar os erros portistas na 1ª fase da construção ofensiva para alvejar com perigo a baliza de Nuno.
Derlei esteve mesmo muito perto de marcar.
O Porto alardeava intranquilidade, ao passo que o Sporting exibia sagacidade.
A segunda metade trouxe-nos outro Porto.
Um Porto mais seguro e confiante, que procurou assumir a iniciativa do jogo, mas que só lograva acercar-se da área leonina em lances de contra-ataque ou fruto de rápidas transições atacantes.
E, mesmo nestas ocasiões, com perigo relativo.
Apesar do domínio portista, o Sporting conservava o controlo da partida, que, desta forma, conheceu um impasse.
Neste período, assistiu-se a um jogo sem balizas, muito discutido a meio-campo e em que a dimensão física foi ganhando protagonismo crescente.
O jogo tornou-se mais duro ao ponto de João Paulo perder a cabeça com uma entrada duríssima sobre João Moutinho que obrigou Benquerença a expulsá-lo.
Em superioridade numérica, era expectável que o Sporting assumisse o império sobre o encontro, mas, ao invés, perdeu dinâmica e denotou redobradas dificuldades em chegar perto da baliza de Nuno.
Por esta altura, o jogo navegava entre o bocejo e a dormência e, assim, se arrastou penosamente para o prolongamento.
No tempo extra, o Sporting soube aproveitar as crescentes e patentes dificuldades físicas portistas e um clamoroso equívoco de Benquerença para vencer através de dois golos de Tiuí.

quinta-feira, maio 15, 2008

Final da Taça de Portugal

Como forma de potenciar a discussão em torno da Final da Taça de Portugal, publico, em seguida, os golos da última partida que opôs o Sporting ao Porto, realizada em Alvalade.



quarta-feira, maio 14, 2008

C´ um Caneco (outro passatempo)

O jogo sujeito a palpite é o seguinte:

FC Porto - Sporting

Recordo que nesta fase da prova apenas participam os condóminos Pachulico e Jorge Mínimo.
Claro está que quem quiser deixar o seu palpite, pode fazê-lo.

De forma a salvaguardar a integridade da competição, os prognósticos devem ser enviados para o mail do blog até às 20h00 do próximo Sábado.
Claro está que quem entender desnecessário seguir este procedimento, pode publicar os seus palpites do modo tradicional.

Verificando-se uma igualdade nos pontos obtidos pelos oponentes em compita na presente eliminatória, o desempate far-se-á pelo número de pontos alcançados na competição.

Memorial Zandinga

Final

Jimmy Jump - Vermelho 20 - 0

3º/4º Lugar

Zex - Cavungi 0 - 10

Classificação Actual

5º Lugar: Salvatrucha - 363 pontos;

6º Lugar: Pachulico - 368 pontos;

7º Lugar: Jorge Mínimo - 345 pontos;

8º Lugar: Lion Heart e Antes Morto que Vermelho - 338 pontos;

9º Lugar: Kaiserlicheagle - 333 pontos;

10º Lugar: Vermelho Sempre - 298 pontos;

11º Lugar: Vermelho Nunca - 285 pontos;

12º Lugar: Cuto - 283 pontos;

13º Lugar: JC - 278 pontos;

14º Lugar: Sócio - 260 pontos;

15º Lugar: Fura-Redes - 235 pontos;

16º Lugar: Biely - 185 pontos;

17º Lugar: Samsalameh e Pankreas - 165 pontos;

18º Lugar: Braguilha - 110 pontos;

Final da Taça UEFA

Como forma de potenciar a discussão em torno da Final da Taça UEFA, publico, em seguida, um resumo da partida.

Zenit St. Petersburgo vs Glasgow Rangers 2-0

segunda-feira, maio 12, 2008

Livro de Reclamações

1 - Cumpre procurar descortinar as razões subjacentes às escolhas de Scolari.
Confesso que, mesmo depois de muito porfiar, não consegui perceber o critério que presidiu à convocatória.
Se nalgumas opções individualmente consideradas se avista o raciocínio que as fundamentou, já o sentido geral da selecção me parece pejado de incongruências.
Terá sido a avaliação da prestação competitiva de cada um dos jogadores na presente temporada que conduziu Scolari à sua eleição?
Não creio, pois que se assim houvesse sido, pelo menos, Ricardo, Deco, Petit ou Nuno Gomes não constariam dos 23!
Mas, por outro lado, assim deve ter sido na medida em que não encontro outro modo de explicar as ausências de Tiago, Maniche ou Caneira!
Terá sido o percurso de cada um dos jogadores na selecção nacional que motivou Scolari à sua convocação?
Não creio, conquanto se assim houvesse sido, pelo menos, Maniche, Tiago e Caneira integrariam a lista definitiva e Jorge Ribeiro teria sido preterido!
Mas, por outro lado, assim deve ter sido posto que Ricardo, Deco, Nuno Gomes, Petit e Postiga foram designados!
Terá sido a polivalência de cada um dos jogadores que determinou Scolari à sua chamada?
Não creio, porque se assim houvesse sido, pelo menos, Maniche e Caneira integrariam a lista definitiva!
Mas, por outro lado, assim deve ter sido pois que Paulo Ferreira e Fernando Meira foram nomeados!
Terá sido a experiência em grandes competições de cada um dos jogadores que induziu Scolari à sua convocação?
Não creio, porque se assim houvesse sido, pelo menos, Maniche, Tiago e Caneira integrariam a lista definitiva!
Mas, por outro lado, assim deve ter sido pois que Ricardo, Deco, Nuno Gomes, Petit e Postiga foram indicados!
Terá sido o valor intrínseco de cada um dos jogadores que instigou Scolari à sua convocação?
Não creio, porque se assim houvesse sido, pelo menos, Maniche, Tiago e Caneira integrariam a lista definitiva!
Mas, por outro lado, assim deve ter sido pois que Deco e Petit irão ao Euro-2008!

2 - Dir-me-ão que as opções de Scolari não se ancoraram num único critério, mas sim em vários.
Até posso aceitar a objecção, mas continuo sem perceber quais, sem detectar severas contradições.

3 - Deste modo, apenas uma conclusão se me afigura plausível: terá sido uma questão de gosto pessoal!
Ainda que entenda que as apreciações subjectivas carecem de fundamentação objectiva, nenhum rebuço me assalta na sua aceitação como factor de escolha.

4 - Contudo, assim sendo, a responsabilidade de Scolari emerge substancialmente incrementada.
Para o bem e para o mal!
Em caso de sucesso, haverá que render tributo à sua invulgar capacidade prospectiva.
Em caso de inêxito, haverá que punir de forma austera a sua incompetência.

5 - Agora, fulanizemos.
Comecemos com uma eleição cuja motivação se alcança com mediana facilidade - Rui Patrício.
Tal como sucedeu com Moreira a propósito do Euro-2004, também nesta ocasião, Scolari decidiu atribuir a 3ª vaga de Guarda-Redes a uma jovem promessa.
Ainda que se discorde, há que reconhecer o princípio.

Continuemos com uma eleição relativamente polémica se e quando comparada com outra ausência - Paulo Ferreira.
Não consigo aclarar as razões que fundearam a escolha de Paulo Ferreira em detrimento de Caneira!
Terá sido a avaliação da sua prestação competitiva na presente temporada?
Não creio, pois que ambos navegaram entre o banco e a titularidade, pautando as suas exibições pela mediana.
Terá sido o seu percurso na selecção nacional?
Não creio, pois que ambos participaram num número idêntico de partidas (8 para Paulo Ferreira, 6 para Caneira, sendo certo que Caneira foi mais vezes titular) na fase de qualificação e ambos marcaram presença no Mundial 2006.
Terá sido a sua polivalência?
Não creio, porque Caneira faz mais uma posição que Paulo Ferreira, qual seja defesa-central.
Terá sido a sua experiência em grandes competições?
Não creio, porque ainda que Paulo Ferreira tenha sido convocado para o Euro-2004, ao passo que Caneira o não foi, ambos foram eleitos para o Mundial 2006.
Terá sido o seu valor intrínseco?
Não creio, porque ambos se equivalem.
Resumindo e concluindo, direi que numa competição curta e de plantel fechado, em que a polivalência assume um valor acrescentado, impunha-se a chamada de Caneira em detrimento de Paulo Ferreira.

Avancemos para uma designação carregada de polémica - Petit.
Não ignoro que a avaliação da condição desportiva de jogadores de futebol é sempre um exercício pejado de uma forte carga subjectiva, mas não posso deixar de me indignar com a indicação de Petit.
Se há jogador consensual na avaliação da sua prestação competitiva na presente temporada é ele, precisamente, Petit.
Ao longo da época, Petit exibiu-se entre o deplorável e o paupérrimo, navegando entre lesões sem atingir a condição necessária a um desempenho minimamente capaz, o que deveria ter desaconselhado a sua convocação.

Procurando encontrar alguma lógica no rol dos 23 de Scolari, a chamada de Petit terá implicado a exclusão de Maniche.
Se na sindicância do seu percurso na selecção nacional, da sua experiência em grandes competições e do seu valor intrínseco Petit e Maniche se nivelam, já na avaliação da sua prestação competitiva na presente temporada e da sua polivalência se diferenciam.
Desconsiderando se Maniche alinhou em mais ou menos jogos do que Petit nesta época, uma certeza sustento - fê-lo com superior qualidade!
E esta apreciação comporta as partidas realizadas ao serviço da selecção e do clube.
Por outro lado, Maniche revela capacidade para actuar em qualquer uma das posições do meio-campo, ao passo que Petit cinge a sua habilidade ao lugar 6!
Aduzir, igualmente, um argumento muito querido a Scolari para justificar outras escolhas em outras ocasiões - Maniche participou em 8 jogos da fase de qualificação e Petit apenas em 7.
Por fim, aludir à particular vocação de Maniche para sobressair nas grandes competições e rematar com um pormenor assaz curioso - Maniche é só o melhor marcador da selecção nacional em fases finais de Europeus e Mundiais no consulado Scolari.

Finalizemos com mais duas nomeações envoltas em controvérsia - Postiga e Nuno Gomes.
Ainda que perceba a dialéctica argumentativa em torno de dois jogadores tudo menos consensuais no contexto do futebol português, entendo que a discussão se devia restringir a qual dos dois caberia a honra de representar a selecção nacional no Euro-2008.
Face à escassez de opções, era praticamente inevitável que um ou outro figurassem na lista de eleitos para o Euro-2008.
Em vista da avaliação da sua prestação competitiva, apenas Hugo Almeida recolhe unanimidade.
Entre Nuno Gomes e Postiga quase que apetece dizer que "venha o diabo e escolha!".
Ainda assim, se atentarmos na prestação competitiva de cada um na presente temporada, sou tentado a concluir que Postiga alcançou um desempenho superior, mormente a partir de Janeiro.
Mais do que verberar a convocação de Nuno Gomes e/ou Postiga, o que não atinjo é a sua chamada em simultâneo.
Para além de serem jogadores com um perfil muito similar, não se me afigura perceptível a razão pela qual uma selecção que adopta um sistema táctico que comporta a utilização de apenas um ponta de lança encara como necessária a convocação de três atletas para desempenhar tais funções.
Não seria preferível convocar mais um médio?

6 - Ao contrário do que pensa Scolari, que certamente me apelidaria de terrorista ou algo de violentamente semelhante, encontrei sinais muito preocupantes na carreira recente da selecção nacional, o maior dos quais a ausência de uma ideia colectiva de jogo.
Acresce que muitos dos jogadores convocados, alguns nucleares, apresentam uma condição muito precária, quiçá incapacitante para a alta competição.
Destarte, ou Scolari, no estágio, consegue recuperar aqueles jogadores e consolidar um sistema táctico e um modelo de jogo ou os dotes de prestidigitador de Ronaldo resolvem muitos dos problemas evidenciados por Portugal ou temo seriamente pela qualidade do seu desempenho competitivo no próximo Europeu.

Vedetas&Marretas

Vedetas

Jesualdo e Porto pelo triunfo na Figueira, frente à Naval;

Paulo Bento e Sporting pela vitória sobre o Boavista, que lhes permitiu assegurar o 2º lugar e, consequentemente, a participação directa na próxima edição da Champions League;

Cajuda e V. Guimarães pelo triunfo diante do Estrela, que lhes permitiu assegurar o 3º lugar e, consequentemente, a participação na pré-eliminatória da próxima edição da Champions League;

Lazaroni e Marítimo pela vitória em Matosinhos;

António Caldas e Braga pelo triunfo frente à Académica, que lhes permitiu assegurar a participação na próxima edição da Taça Intertoto;

Belenenses e Jorge Jesus pela vitória ante o Nacional;

Toni e Trofense pela conquista do título de campeão da Liga Vitalis;

João Eusébio e Rio Ave pelo empate em Santa Maria da Feira, que lhes permitiu assegurar a promoção à Bwin Liga;

Man Utd pela conquista do título inglês;

Middlesbrough pela goleada imposta ao Man City;

Atlético Madrid pelo triunfo frente ao Depor, que lhe permitiu assegurar a participação na próxima edição da Champions League;

Sevilha pela vitória no derby andaluz;

Mallorca pelo triunfo em Camp Nou;

Nápoles pela vitória sobre o AC Milan;

Siena pelo empate forasteiro ante o Inter;

Catania pelo empate em Turim, frente à Juve;

Vanessa Fernandes por se ter sagrado penta-campeã europeia de Triatlo;

Massa pela vitória no GP da Turquia;

Marretas

Chalana e Benfica pelo 4º lugar na Bwin Liga;

José Mota e Paços de Ferreira pelo empate em Leiria e, consequente, despromoção à Liga Vitalis;

Vítor Oliveira e U. Leiria pela despromoção à Liga Vitalis;

Fátima e Penafiel pela despromoção à IIB;

Birmingham e Derby County pela despromoção ao Championship;

Man City pela goleada sofrida ante o Middlesbrough;

Barcelona pela derrota caseira frente ao Mallorca;

Inter pelo empate caseiro frente ao Siena;

AC Milan pela derrota em Nápoles;

Juve pelo empate caseiro frente ao Catania;

domingo, maio 11, 2008

Memorial Zandinga

O jogo sujeito a palpite, esta semana, é o seguinte:

Zenit - Rangers

De forma a salvaguardar a integridade da competição, os palpites devem ser enviados para o mail do blog até às 18h00 da próxima 4ª feira.
Claro está que quem entender desnecessário seguir este procedimento, pode publicar os seus palpites do modo tradicional.

Análise ao Benfica - Setúbal

O Benfica venceu o V. Setúbal por 3-0, classificando-se em quarto lugar na Bwin Liga.
No ponto final de uma época a todos os títulos decepcionante, mais do que um jogo de futebol, a partida de hoje à noite assumiu-se como um desafio de emoções.
Por todas as despedidas perpassam sentimentos aparentemente contraditórios.
Umas vezes, um contentamento descontente. Outras, um descontentamento contente.
Nesta não foi diferente!
Embora a tristeza houvesse já reservado lugar, não impediu que a alegria marcasse presença.
A felicidade conseguiu mesmo subjugar a dor!
Ao mesmo tempo que o dia empalidecia, uma outra estrela refulgia!
De um brilho intenso que ofuscava os demais.
Celebrava-se uma carreira, um homem, um modo de ser e sentir o Benfica!
Comungava-se um amor incondicional, uma paixão arrebatadora, uma gratidão incomensurável!
Rendia-se preito a um desportista de excepção.
A um futebolista que pautou a sua carreira pela ética, pelo respeito, pela integridade e pela hombridade!
E quando assim é, não há melancolia que possa renegar o regozijo!

Liga dos Astros

1º Lugar: Golpista FC - 2246 pontos; CAMPEÃO (Parabéns!)

2º Lugar: Dragonheart - 2245 pontos;

3º Lugar: emplASTROS - 2192 pontos;

4º Lugar: CFForróbódó - 2174 pontos;

5º Lugar: CRUZADOS - 2150 pontos;

6º Lugar: Pisa Lampião - 2143 pontos;

7º Lugar: Eagles - 2119 pontos;

8º Lugar: Caça-Lagartos/Suçuarana - 1995 pontos;

9º Lugar: Kubas4Ever - 1962 pontos;

10º Lugar: Os Barões da Pelota - 1513 pontos;

11º Lugar: Tacuara - 440 pontos;

12º Lugar: KLTD - 334 pontos;

Espaço Prof. Karamba

1º Lugar: JC - 850 pontos; CAMPEÃO (Parabéns!)

2º Lugar: Jorge Mínimo - 845 pontos;

3º Lugar: Zex - 805 pontos;

4º Lugar: Jimmy Jump - 770 pontos;

5º Lugar: Lion Heart - 750 pontos;

6º Lugar: Kaiserlicheagle - 740 pontos;

7º Lugar: Pachulico - 725 pontos;

8º Lugar: Vermelho Sempre - 715 pontos;

9º lugar: Vermelho - 690 pontos;

10º Lugar: Fura-Redes - 680 pontos;

11º Lugar: Salvatrucha - 670 pontos;

12º Lugar: Cavungi - 665 pontos;

13º Lugar: Vermelho Nunca - 650 pontos;

14º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 585 pontos;

15º Lugar: Cuto - 555 pontos;

16º Lugar: Sócio - 515 pontos;

17º Lugar: Samsalameh- 380 pontos;

18º Lugar: Braguilha - 310 pontos;

19º Lugar: Pankreas - 295 pontos;

20º Lugar: Biely - 240 pontos;

21º Lugar: Holtreman - 85 pontos;

Os 23 do Redvermelho

Os 23 convocados pelos condóminos do Redvermelho para o Euro-2008 foram:

Quim, Ricardo e Eduardo

Bosingwa e Miguel

Caneira e Jorge Ribeiro

Pepe, Bruno Alves e Ricardo Carvalho

Petit, Miguel Veloso, Meireles, Maniche, Deco, Moutinho

Cristiano Ronaldo, Quaresma, Simão e Nani

Nuno Gomes, Hélder Postiga e Hugo Almeida

quinta-feira, maio 08, 2008

Os 23 do Redvermelho

Os Defesas-esquerdos eleitos foram Caneira e Jorge Ribeiro.
Esta semana, deverão dizer de vossa justiça quanto aos restantes jogadores a serem convocados por Scolari:
3 Defesas-Centrais
6 Médios entre defensivos, de transição e n.º 10
4 Alas
3 Pontas de Lança

Última Jornada da Bwin Liga

Como forma de potenciar a discussão em torno da última jornada da Bwin Liga, publico, em seguida, excertos dos jogos V. Setúbal - Benfica, Boavista - Sporting, E. Amadora - V. Guimarães relativos à 1ª volta.

Quem se qualificará para a Champions?
Quem descerá de divisão?
Quem se qualificará para a Taça Intertoto?

V. Setúbal - Benfica


Boavista - Sporting


E. Amadora - V. Guimarães

quarta-feira, maio 07, 2008

Liga dos Astros

Os participantes dispõem até às 18 horas desta sexta-feira para apresentarem o onze inicial, os substitutos e o capitão das respectivas equipas para a próxima jornada.
Recordo que podem efectuar duas transferências no vosso plantel, as quais têm que obedecer ao regulamento.
Recordo, igualmente, que os participantes que ainda não utilizaram o "wild-card", que lhes permitirá efectuar as alterações que desejarem, o podem fazer nesta ou em qualquer outra semana, mediante menção expressa e apenas por uma vez.

Muito obrigado!

Um singelo, mas muito sentido tributo a um magnífico jogador de futebol.
Por tudo, muito obrigado!

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

U. Leiria - P. Ferreira
Sporting - Boavista
Sp. Braga - Académica
Naval - FC Porto
Nacional - Belenenses
V. Guimarães - E. Amadora
Leixões - Marítimo
Benfica - V. Setúbal

terça-feira, maio 06, 2008

Livro de Reclamações

1 - Não ignoro que os incumprimentos salariais ofendem a verdade desportiva e fazem perigar a sã e leal concorrência entre os diferentes competidores.
Realidade que, infelizmente, campeia pelo futebol nacional, conheceu nova actualidade no pretérito fim de semana.
Perante a avalanche de peças jornalísticas redigidas sobre o tema, uma interrogação me assaltou:
Por que carga de água desatou tudo a falar de salários em atraso clamando descida para os incumpridores, quando nem no auge da crise no Boavista alguém ousou sequer alvitrar semelhante possibilidade?
O desespero!
Mas, uma angústia devidamente apetrechada ou não fosse apadrinhada por um poderoso grupo de comunicação - a Media Capital.
Como é consabido, a Media Capital possui uma participação qualificada no capital social da União Leiria SAD e perante a vertigem da debacle não hesitou em desenhar um plano de lobbying para assegurar a viabilidade do seu investimento.
Primeiro, contratou um insígne Advogado da nossa Praça, Castanheira Neves, que ufano se dirigiu para o mais poderoso areópago da nossa praça - a Comunicação Social!
Desdobrou-se em entrevistas, nas quais delatou incumprimentos e fez ver que assim se distorcia a concorrência de uma forma desleal.
Mas, Castanheira não se ficou por aí. Foi mais longe, muito mais longe, onde respeitados juristas como é o seu caso nunca deviam sequer cogitar em ir.
Castanheira, sem pejo ou pudor, mandou às malvas o princípio da legalidade e defendeu uma punição sem lei!
Castanheira sustentou que os clubes relapsos relativamente às remunerações dos seus profissionais de futebol, deviam ser punidos com a despromoção!
Acontece, contudo, que nem tal comportamento se encontra tipificado no Regulamento Disciplinar da Liga como infracção disciplinar, nem sequer, por maioria de razão, se prevê tal sanção!
Olvidou o respeito devido ao vetusto brocardo "Nullum crimen sine lege", o qual se acha consignado no n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento Disciplinar da Liga quando aí se preceitua que "Só pode ser punido disciplinarmente o facto descrito e declarado passível de pena por Lei ou Regulamento anterior ao momento da sua prática."
Cumprida a primeira fase do desígnio, ou seja, colocado, com suficiente dramatização, o facto na agenda mediática, havia que ampliar a sua sonoridade por forma a exigir dos decisores respostas perante o clamor público.
Assim, sucederam-se as notícias sobre o nível de incumprimento salarial na Bwin Liga,
os artigos e os inquéritos de opinião e a auscultação das sumidades até se achar criado o pretenso caldo de insatisfação popular que urgia suprir.
Mais rápido do que a própria sombra, Hermínio Loureiro prometeu o exequível - elaborar uma proposta de alteração aos regulamentos contemplando a punição dos clubes que não cumpram com as suas obrigações salariais.
Pese embora toda a sua incessante labuta, a Media Capital via frustrados os seus intentos.
Mas, não por acção do Presidente da Liga.
Por vontade de Hermínio Loureiro tudo seria diferente!
Na segunda-feira, abriu uma janela de oportunidade que, à luz da depauperada situação financeira dos clubes portugueses, mormente do Boavista, poderia vir a dar cabal cumprimento ao velado desiderato da União de Leiria - anunciou que o incumprimento seria aferido no início de cada época desportiva, numa solução que se aproximava do licenciamento, e que a sanção prevista para os prevaricadores seria a despromoção.
Ou seja, matava dois coelhos de uma cajadada, satisfazendo o princípio da legalidade ao tipificar o incumprimento salarial como infracção disciplinar e punindo-o com a despromoção, ao mesmo tempo que na subsistência do incumprimento, que 3 meses sem receitas permitem adivinhar, permitiria a manutenção da União de Leiria SAD na Bwin Liga.
Sucede, porém, que as alterações regulamentares carecem de aprovação da maioria dos clubes em Assembleia-Geral.
E se é certo que a generalidade dos clubes se opõe à implementação de um regime punitivo tão duro, também não é menos correcto que ninguém o quer assumir publicamente.
Então, o que fazer para evitar o odioso da questão?
Contornar o problema!
Hermínio Loureiro, acossado que foi por uma larga franja dos seus apoiantes, recuou nos seus propósitos e abdicou da despromoção em favor da perda de pontos.
Hermínio é um homem de consensos e mais uma vez não deixou os créditos por mãos alheias!

2 - A criação de um tipo disciplinar punindo as situações de incumprimento salarial com despromoção parecia-me uma solução adequada à gravidade do problema e às suas implicações na lisura da competição.
Não um mero incumprimento, mas um incumprimento reiterado e sindicado ao longo da temporada.
Verificado que fosse o incumprimento por 2 ou mais meses ou 3 incumprimentos por período inferior, o clube faltoso seria, automaticamente, despromovido.
Esta arquitectura típica pressuporia uma monitorização trimestral da fiscalização dos cumprimentos salariais e não uma avaliação "post-morten" como sustentava o Presidente da Liga.
A averiguação no início de cada época desportiva premeia os incumpridores e não responde às exigências de verdade desportiva e de sã e leal concorrência entre os diferentes competidores que um tipo disciplinar punindo as situações de incumprimento salarial visa acautelar.
Na verdade, ao optar-se por uma solução desta natureza permitir-se-ia aos clubes incorrerem em situações de incumprimento das obrigações salariais durante a temporada sem daí decorrerem quaisquer sanções.
Bastar-lhes-ia satisfazer as suas obrigações até ao dealbar da época seguinte para que fossem licenciados para a competição.

3 - Mas, mais do que remediar, há que prevenir!
A par da adopção de um tipo disciplinar punindo as situações de incumprimento salarial com despromoção, há que evitar a sua ocorrência.
Para tal, necessário se torna consignar mecanismos de controlo orçamental, que garantam a existência dos proventos suficientes para assegurar o pagamento dos encargos assumidos.
Aqui sim, se compreende e estimula a implementação de soluções de licenciamento.
No início de cada época desportiva, os clubes que pretendessem participar nas competições profissionais teriam que apresentar na Liga os respectivos orçamentos acompanhados dos documentos comprovativos das receitas e despesas aí previstos, em ordem à sua habilitação.
Assim se caucionaria a inexistência futura de situações de incumprimento salarial, com a evidente e natural ressalva dos casos excepcionais e imprevistos.
E para estes funcionaria o tipo disciplinar que, assim, assumiria a feição de extrema ratio punitiva.
Resta saber se os clubes estão dispostos a avocar tamanho risco!

segunda-feira, maio 05, 2008

Vedetas&Marretas

Vedetas

Jokanovic e Nacional pela goleada imposta ao Porto no Dragão;

Fábio Coentrão pelo bis alcançado no Porto-Nacional;

Paulo Bento e Sporting pela vitória na Mata Real, que lhes permitiu consolidar o 2º lugar;

Lazaroni e Marítimo, Carvalhal e Setúbal pelas vitórias diante de Leiria e Leixões, respectivamente, que lhes permitiram assegurar a presença na próxima edição da Taça Uefa;

Toni e Trofense pela subida à Bwin Liga;

Rio Ave pelo triunfo caseiro frente ao Santa Clara, que lhe permitiu consolidar a 2ª posição na Liga Vitalis;

Vizela pela vitória em Penafiel;

Portimonense pela vitória no Estoril;

Desp. Aves pela vitória ante o Freamunde;

Real Madrid pela conquista do título espanhol;

Mallorca pelo triunfo em Bilbau;

Man Utd pela goleada imposta ao West Ham;

Ronaldo pelo bis alcançado frente ao West Ham;

Chelsea pelo triunfo frente ao Newcastle;

Wigan pelo triunfo frente ao Aston Villa;

AC Milan pela vitória no derby de Milão;

Roma pelo triunfo em Génova frente à Sampdória;

Siena pela vitória caseira ante a Juve;

Palermo pela vitória em Roma frente à Lazio;

Bayern Munique pela conquista do título alemão;

Bordéus pela vitória em Marselha;

Sporting pela conquista da Taça de Portugal em Futsal;

HC Braga pela vitória frente ao Benfica na Taça de Portugal em Hóquei em Patins;

Valentino Rossi pela vitória no GP da China em MotoGP;

Marretas

Jesualdo e o Porto pela goleada caseira ante o Nacional;

Chalana e Benfica pelo empate na Reboleira;

Penafiel pela despromoção à IIB;

Inter pela derrota no derby de Milão;

Valência pela goleada sofrida em Barcelona;

Benfica pela derrota frente ao HC Braga e consequente eliminação da Taça de Portugal em Hóquei em Patins;

Liga dos Astros

1º Lugar: Dragonheart - 2152 pontos;

2º Lugar: Golpista FC - 2149 pontos;

3º Lugar: emplASTROS - 2120 pontos;

4º Lugar: CFForróbódó - 2104 pontos;

5º Lugar: CRUZADOS - 2101 pontos;

6º Lugar: Pisa Lampião - 2063 pontos;

7º Lugar: Eagles - 2046 pontos;

8º Lugar: Caça-Lagartos/Suçuarana - 1936 pontos;

9º Lugar: Kubas4Ever - 1897 pontos;

10º Lugar: Os Barões da Pelota - 1513 pontos;

11º Lugar: Tacuara - 440 pontos;

12º Lugar: KLTD - 334 pontos;

domingo, maio 04, 2008

Memorial Zandinga

Resultados das Meias-Finais

Cavungi - Vermelho 15 - 35

Zex - Jimmy Jump 15 - 20


Classificação Actual

5º Lugar: Salvatrucha - 363 pontos;

6º Lugar: Pachulico - 348 pontos;

7º Lugar: Lion Heart - 338 pontos;

8º Lugar: Jorge Mínimo - 335 pontos;

9º Lugar: Antes Morto que Vermelho e Kaiserlicheagle - 328 pontos;

10º Lugar: Vermelho Sempre - 298 pontos;

11º Lugar: Cuto - 283 pontos;

12º Lugar: JC - 278 pontos;

13º Lugar: Vermelho Nunca - 275 pontos;

14º Lugar: Sócio - 250 pontos;

15º Lugar: Fura-Redes - 235 pontos;

16º Lugar: Biely - 185 pontos;

17º Lugar: Samsalameh e Pankreas - 165 pontos;

18º Lugar: Braguilha - 110 pontos;

Final

Jimmy Jump - Vermelho

3º/4º Lugar

Zex - Cavungi

Espaço Prof. Karamba

1º Lugar: JC - 810 pontos;

2º Lugar: Jorge Mínimo - 805 pontos;

3º Lugar: Zex - 760 pontos;

4º Lugar: Jimmy Jump - 735 pontos;

5º Lugar: Lion Heart - 725 pontos;

6º Lugar: Kaiserlicheagle - 715 pontos;

7º Lugar: Pachulico e Vermelho Sempre - 695 pontos;

8º lugar: Vermelho - 655 pontos;

9º Lugar: Fura-Redes - 650 pontos;

10º Lugar: Cavungi - 645 pontos;

11º Lugar: Salvatrucha - 635 pontos;

12º Lugar: Vermelho Nunca - 625 pontos;

13º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 565 pontos;

14º Lugar: Cuto - 510 pontos;

15º Lugar: Sócio - 490 pontos;

16º Lugar: Samsalameh- 380 pontos;

17º Lugar: Braguilha - 310 pontos;

18º Lugar: Pankreas - 295 pontos;

19º Lugar: Biely - 240 pontos;

20º Lugar: Holtreman - 85 pontos;

Análise ao Estrela - Benfica

Estádio José Gomes, na Amadora

Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)

E. Amadora: Pedro Alves; Rui Duarte, Wagnão, Maurício (Hugo Carreira, 44m) e Hélder Cabral; Fernando, Tiago Gomes, Marcelo e Mateus; Mendonça (Celestino, 79m) e Anselmo (Giancarlo, 79m)

Suplentes não utilizados: Nélson; Nuno Viveiros, Ndiaye e Rui Pedro

Benfica: Quim; Nélson (Di María, 46m), Luisão, Edcarlos e Sepsi; Petit (Nuno Assis, 79m); Maxi Pereira, Rui Costa e Rodriguez; Nuno Gomes (Mantorras, 67m) e Cardozo

Suplentes não utilizados: Moreira, Zoro, Bynia e Makukula

Ao intervalo: 0-0
Disciplina: Cartão amarelo para Petit (38m), Anselmo (42m), Maxi Pereira (57m), Hélder Cabral (61m), Fernando (86m), Rui Duarte (87m),

Resultado final: 0-0.

O Benfica não foi além de um empate (0-0) com o E. Amadora.
Incapaz de se libertar da pressão de vencer, o Benfica assinou mais uma exibição confrangedora, que redundou no 13º empate da temporada.
Exigia-se mais, muito mais de um Benfica que estava obrigado a vencer.
Chalana insistiu em Petit e Maxi Pereira em detrimento de Binya e Nuno Assis e cerceou as aspirações de êxito da equipa.
Hoje por hoje, quer Petit, quer Maxi Pereira não apresentam indíces físicos compatíveis com a alta competição e se a esta circunstância somarmos um Rui Costa claramente diminuído, percebemos as razões pelas quais o meio-campo do Benfica nunca conseguiu assumir o domínio da partida.
Com notórias dificuldades em controlar os seus níveis de ansiedade, o Benfica entrou muito mal no jogo.
Lento e previsível, raramente se acercou com perigo da baliza estrelista.
A primeira parte deixou muito a desejar.
Cardozo e Cristian Rodriguez assinaram as únicas jogadas perigosas do Benfica – o paraguaio atirou à barra à passagem do minuto 37.
Sem uma ideia colectiva consistente e sem individualidades capazes de resolver os problemas que a equipa evidenciava nas transições, o Benfica foi presa fácil para um Estrela tranquilo e que geriu as incidências da contenda a seu bel-prazer.
Obrigado a chegar ao golo, o Benfica entrou para a segunda metade com outra intencionalidade ofensiva.
Muito graças à entrada de Di Maria, que "queimando" linhas no último terço, lograva empurrar a equipa para junto da área estrelista.
Todavia, também neste particular, Chalana errou!
Errou ao prescindir de Nelson ao invés de Maxi Pereira.
Abdicou de um jogador capaz de assumir o corredor por troca com outro que, fisicamente exaurido, se limitou a fechar defensivamente o flanco (e mesmo assim com oscilações que poderiam ter-se revelado comprometedoras).
Fazendo apelo ao carácter e indo à boleia do irrequietismo de Di Maria, o Benfica subiu de produção.
Mas, aí o nervosismo tomou conta dos espíritos encarnados.
Luisão (54m), Edcarlos e Mantorras, consecutivamente, no minuto 74, foram o espelho da intranquilidade encarnada, desperdiçando golos que pareciam certos.
Quem não consegue finalizar ocasiões de golo tão flagrantes, raramente logra triunfar!
E, assim, não estranhou que o empate subsistisse até final.