terça-feira, setembro 29, 2009

Momentos de Urreta no Mundial Sub-20

Uruguai vrs. Inglaterra 1-0 Assistência de Urreta


Uruguai vrs. Uzbequistão 3-0 Golo de Urreta (2º da equipa)

Análise à 2ª Jornada da Champions League - Grupos E a H

Grupo E

Fiorentina - Liverpool 2-0

Dois golos da jovem estrela Jovetic garantiram à Fiorentina um triunfo surpreendente sobre um improfícuo e desinspirado Liverpool.
Este resultado abre a discussão do apuramento.

Fiorentina Liverpool
2 Golos marcados 0
4 Remates à baliza 4
4 Remates para fora 6
2 Remates interceptados 3
0 Cartões amarelos 0
0 Cartões vermelhos 0
9 Faltas cometidas 14
4 Cantos 10
4 Foras-de-jogo 3
23' 54'' P. bola (tempo) 36' 4''
39% P. bola (%) 61%

Debrecen - Lyon 0-4

Sem espinhas!
Superioridade avassaladora e incontestada de um Lyon, que em apenas 24 minutos resolveu a contenda.
Dois jogos, duas vitórias, cinco golos marcados e zero sofridos significam a liderança isolada do grupo e uma vantagem quiça decisiva na luta pela qualificação para os oitavos de final.

Debrecen Lyon
0 Golos marcados 4
7 Remates à baliza 8
4 Remates para fora 6
3 Remates interceptados 1
1 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
17 Faltas cometidas 16
2 Cantos 6
1 Foras-de-jogo 3
24' 9'' P. bola (tempo) 30' 23''
44% P. bola (%) 56%

Grupo F

Rubin - Inter 1-1

E Mourinho prossegue na senda da irregularidade.
Perante um esforçado Rubin, no qual Alejandro Domínguez emergiu como o elemento diferenciado, o Inter não revelou nem competência, nem ambição para se guindar a um desempenho qualitativamente capaz de assegurar o triunfo.

Rubin Internazionale
1 Golos marcados 1
6 Remates à baliza 4
4 Remates para fora 8
4 Remates interceptados 2
1 Cartões amarelos 4
0 Cartões vermelhos 1
15 Faltas cometidas 15
7 Cantos 4
2 Foras-de-jogo 3
33' 39'' P. bola (tempo) 32' 12''
51% P. bola (%) 49%

Barcelona - Dynamo Kyiv 2-0

Q.B.!
Um Barcelona em ritmo de treino, gerindo o esforço, bastou para derrotar um Dynamo Kyiv, que apesar do denodo de Andriy Shevchenko e Artem Milevskiy e da inspiração de Olexandr Shovkovskiy nunca mostrou capacidade para discutir o resultado.

Barcelona Dynamo
2 Golos marcados 0
11 Remates à baliza 0
9 Remates para fora 6
4 Remates interceptados 1
0 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
11 Faltas cometidas 16
8 Cantos 2
1 Foras-de-jogo 4
44' 59'' P. bola (tempo) 19' 49''
69% P. bola (%) 31%

Grupo G

Unirea Urziceni - Stuttgart 1-1

O outro pasmo da noite!
A pertinácia romena conheceu recompensa num empate, que penaliza a ineficácia finalizadora dos alemães.

Unirea Urziceni Stuttgart
1 Golos marcados 1
2 Remates à baliza 7
4 Remates para fora 7
0 Remates interceptados 5
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
16 Faltas cometidas 22
3 Cantos 1
4 Foras-de-jogo 0
29' 32'' P. bola (tempo) 25' 47''
53% P. bola (%) 47%

Rangers - Sevilla 1-4

E o Sevilha resolveu a questão do apuramento!
Com uma segunda parte simplesmente arrasadora, os espanhóis destroçaram as aspirações escocesas ao êxito.
Luís Fabiano foi, novamente, fabuloso e com um golo e uma assistência deu ajuda preciosa à construção de um triunfo tão tranquilo quanto incontestado dos espanhóis.

Rangers Sevilla
1 Golos marcados 4
3 Remates à baliza 6
8 Remates para fora 4
1 Remates interceptados 2
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
12 Faltas cometidas 11
3 Cantos 3
2 Foras-de-jogo 2
29' 38'' P. bola (tempo) 32' 26''
47% P. bola (%) 53%

Grupo H

Arsenal - Olympiakos

Custou, mas a 12 minutos do final uma magnífica triangulação entre Fabregas, Eduardo e Van Persie resolveu a equação grega.
Excessivamente amorfo e posicional, o Arsenal deixou-se enlear na teia defensiva grega.
E muito por culpa própria!
Demasiado preocupado com os equilíbrios e carente de profundidade ofensiva, o Arsenal, embora dominante, raramente se acercou com verdadeiro perigo da área grega.
Wenger substituiu Rosicki e Diaby por Eduardo e Vela e o Arsenal cresceu em intensidade e em velocidade e, sem surpresa, obteve dois golos.

Arsenal Olympiacos
2 Golos marcados 0
12 Remates à baliza 2
4 Remates para fora 2
6 Remates interceptados 2
2 Cartões amarelos 4
0 Cartões vermelhos 0
13 Faltas cometidas 18
10 Cantos 2
2 Foras-de-jogo 0
33' 24'' P. bola (tempo) 24' 26''
57% P. bola (%) 43%

AZ Alkmaar - Standard de Liége

Um golo de Traore no tempo de compensação garantiu um ponto, que os belgas e a generalidade dos espectadores julgavam já perdido.
E diga-se em abono da verdade, que muito pouco haviam feito para o merecer.
Com este resultado, a discussão da qualificação reabriu-se para os belgas.

AZ Standard
1 Golos marcados 1
6 Remates à baliza 4
4 Remates para fora 7
5 Remates interceptados 4
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
13 Faltas cometidas 14
9 Cantos 5
3 Foras-de-jogo 0
33' 58'' P. bola (tempo) 23' 34''
59% P. bola (%) 41%

Tudo o que um Pai não deve fazer a um filho



Estes miúdos, aparentemente, são crianças iguais às outras.
Infelizmente, são-no apenas na aparência.
Na essência, são escravos da ambição e de um estranho fenómeno de projecção da personalidade do seu progenitor.

Uma Péssima Notícia




Argentina e Uruguai rejeitaram pedido da SAD para o trio jogar segunda-feira, dia 5, no Minho.
Brasil e Paraguai devem libertar Luisão, Ramires e Cardozo.
Jesus não quis jogar domingo.

Três baixas de vulto para Paços de Ferreira: a Associação de Futebol Argentina não liberta Aimar e Di María para o jogo de segunda-feira, a contar para a sétima jornada da Liga, sucedendo o mesmo com a congénere uruguaia relativamente a Maxi Pereira.
Já a Confederação Brasileira de Futebol e a Associação Paraguaia de Futebol deverão libertar Luisão, Ramires e Cardozo, respectivamente, para o encontro do Minho.
As diferentes respostas aos pedidos que a SAD requisitou encontram justificação na fase em que os quatro países se encontram no que à zona de apuramento rumo ao Mundial 2010 diz respeito: brasileiros e paraguaios já estão qualificados para a África do Sul e daí a maior flexibilidade, ao contrário de Argentina e Uruguai — ambas as selecções têm a presença no campeonato do Mundo em risco e decidiram não abrir excepções, recorrendo aos regulamentos da FIFA, nomeadamente a obrigatoriedade de os clubes cederem os jogadores cinco dias antes do jogo no caso de os atletas jogarem em confederações que não as de origem, como é o caso.
Recorde-se que as águias jogam dia 5, segunda-feira, em Paços de Ferreira por causa do desafio de quinta-feira, frente ao AEK, para a Liga Europa, pelo que Aimar, Di María e Maxi Pereira só iriam treinar-se com as respectivas selecções na quarta-feira, dia 7 (a véspera seria passada a cruzar o oceano Atlântico, perdendo como tal os treinos de terça-feira dia 6).
A Argentina joga dia 10 frente ao Peru, em Buenos Aires (capital), enquanto o Uruguai desloca-se, no mesmo dia, ao Equador (Quito). Quatro dias depois haverá lugar a um escaldante Uruguai-Argentina, em Montevideu (capital do Uruguai), encontro que poderá ditar a exclusão de uma destas equipas da África do Sul. Convém lembrar que há cinco países em luta por dois lugares de acesso ao Campeonato do Mundo e argentinos e uruguaios estão separados apenas por um ponto.

Operação Madrid

Luisão, Ramires e Cardozo devem poder alinhar em Paços de Ferreira e a SAD já montou uma operação especial: o trio joga segunda-feira à noite em Paços, fica a dormir no Porto e na manhã seguinte arranca de jacto alugado pelo Benfica rumo a Madrid, de onde partirão para os países de origem.

Antecipação fora de hipótese

Os encarnados ainda chegaram a ponderar a hipótese de antecipar o encontro com o Paços de Ferreira para domingo (dia 4), de modo a permitir que Aimar, Di María e Maxi Pereira chegassem à América do Sul no dia seguinte, mas Jorge Jesus terá recusado este cenário, preferindo perder três jogadores influentes a prejudicar os restantes — a equipa joga quinta-feira à noite em Atenas e fará uma viagem de quatro horas para Lisboa. Jogando no domingo, ainda por cima com uma deslocação ao Norte, obrigaria a um desgaste suplementar de todo o plantel.

Uma questão de horas

O Uruguai já impediu o Benfica de utilizar Maxi Pereira a 6 de Outubro de 2008, com o Leixões, na época passada (Liga), também a uma segunda-feira: o lateral não foi a Matosinhos, pois dia 11 jogava frente à Argentina.

No caso actual, tudo se resume a uma questão de horas: se Aimar, Di María e Maxi Pereira jogassem na segunda-feira com o Paços Ferreira, partiriam no dia seguinte, chegando aos seus países perto da hora do jantar (hora local). Em teoria, chegariam cinco dias antes do jogo, como é regulamentado, mas na prática perderiam esse dia de trabalho (treinos). É esta a diferença que permite às selecções usarem a lei a seu favor.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Um Olhar sobre a Jornada

Jornada nº 6

Olhanense 0 1 Braga

V.Setúbal 0 1 P. Ferreira

Marítimo 1 2 Naval

Rio Ave 0 0 Académica

Porto 1 0 Sporting

Benfica 5 0 Leixões

V.Guimarães 2 2 Leiria

Golos 15
Cartões Amarelos 34
Cartões Vermelhos 5
Número Total de Espectadores 116,234

Classificação

1 Braga 18
2 Benfica 16
3 Porto 13
4 Rio Ave 10
5 Sporting 10
6 P. Ferreira 7
7 Leiria 7
8 Olhanense 6
9 V.Guimarães 6
10 Leixões 5
11 Nacional 5
12 Marítimo 5
13 Belenenses 5
14 V.Setúbal 4
15 Naval 4
16 Académica 3

On-Fire

Sp. Braga

Seis jogos, seis vitórias, liderança da Liga Sagres.
O que já escasseia em surpresa, sobeja em estabilidade, firmeza e competência.
Dos jogadores à equipa técnica!
Mais um triunfo inquestionável, que apenas pecou por tardio.
Na verdade, em vantagem numérica desde o último minuto da primeira parte e apesar do penalty desperdiçado nesse instante por Meyong, o Braga dominou e controlou o adversário e a partida, revelando uma superior atitude competitiva e uma organização táctica irrepreensível.
O golo de Alan no derradeiro suspiro da contenda premiou a tenacidade e a persistência não só do jogador brasileiro, o melhor em campo, mas também o espírito de grupo e de conquista da equipa.
Aliás, Alan e Aimar são, hoje por hoje, os jogadores em melhor momento de forma na Liga Sagres.

SLBenfica

A qualidade de mais um desempenho encarnado, consubstanciada em mais uma goleada, justifica a distinção.
Na Luz ante um Leixões que ancorou a sua estratégia num anti-jogo detestável e deprimente, a capacidade para pressionar alto, a intensidade, o ritmo, a dinâmica, a mobilidade, a organização, a capacidade técnica individual, a capacidade táctica colectiva, a eficácia nos lances de bola parada e a capacidade de finalização do Benfica sobressaíram.
No Sábado como na generalidade dos encontros precedentes, numa demonstração de consistência como há muito não se via para as bandas da Luz.
A média de 3,5 golos marcados por jogo atesta a eloquência ofensiva da equipa, ao passo que a média de 0,5 golos sofridos por jogos diz bem da coesão defensiva.
Uma e outra conjugadas permitem afiançar o equilíbrio do conjunto encarnado.

Rio Ave

E a grande surpresa do campeonato consolida-se.
Soma tantos pontos quantos o Sporting, prossegue invicto e sem sofrer golos nas partidas disputadas em casa.
Solidifica a sensação que alcançará cedo a tão desejada manutenção na Liga Sagres.

Sob Pressão

Académica

O empate em Vila do Conde foi mais um balão de oxigénio para Rogério Gonçalves, mas, principalmente, para José Eduardo Simões.
Todavia, tudo o que não seja um triunfo na próxima jornada não pode deixar de significar o desemprego para Rogério Gonçalves.

V. Guimarães

6 pontos em 6 jogos é um registo satisfatório para a generalidade dos emblemas que disputam a Liga Sagres.
Para a exigente massa associativa vitoriana não é!
E não o sendo, a vida complica-se para Vingada.
Diga-se em abono da verdade, que o plantel à sua disposição impunha desempenhos qualitativamente superiores e, acima de tudo, melhores resultados.
Uma derrota na Madeira agravará este estado de coisas, ao ponto, talvez, de tornar insustentável a continuação de Vingada à frente dos destinos vimaranenses.

Sporting

8 pontos de distância para o Braga, 6 para o Benfica e 3 para o Porto é a realidade leonina ao fim de 6 jornadas.
Depois de um início conturbado, com a eliminação da Champions e a derrota caseira frente ao Braga a agitarem os dias leoninos, um calendário favorável permitiu a Paulo Bento somar 4 vitórias consecutivas e, deste modo, serenar os ânimos.
Contudo, assim que o grau de exigência subiu, regressaram as debilidades anteriormente detectadas.
A exaustão do modelo de jogo e do sistema táctico, a teimosia de algumas escolhas, das quais Polga, réu na derrota no Dragão, será o exemplo mais marcante, a falta de jogadores de qualidade para algumas posições, mormente nas laterais, a ausência de profundidade qualitativa do plantel, o divórcio entre alguns jogadores e Paulo Bento e, muito especialmente, entre a massa associativa e o treinador são factores que prenunciam um futuro sombrio.

Dream Team

Rui Patrício

Fucile, David Luiz, Orlando e César Peixoto

Alan, Ramires, Aimar e Djalma

Cardozo e Falcao

Arbitragem

Tranquilidade na generalidade das partidas da 6ª jornada, agitação no desafio do Dragão.
Excluindo a habitual calimerice leonina, dizer que, apesar da ansiedade e do evidente nervosismo de Duarte Gomes, incorreu apenas num equívoco maior, a saber a não expulsão de Raúl Meireles por acumulação de amarelos.
No mais, ajuizou correctamente os lances de maior relevância, quais sejam o penalty e as expulsões.

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Fura-Redes - 95 pontos

2º Lugar: Vermelho Sempre e Chico - 90 pontos

3º Lugar: Samsalameh - 85 pontos

4º Lugar: J. Lobo e Gui - 80 pontos

5º Lugar: Jimmy Jump, Kaiserlicheagle e Filipe - 70 pontos

6º Lugar: JC e Vermelho Nunca - 65 pontos

8º Lugar: Vermelho, Cuto e Sócio - 55 pontos

9º Lugar: Lion Heart - 50 pontos

10º Lugar: Agarredinhos - 40 pontos

11º Lugar: Pachulico - 35 pontos

Fabulosa Execução

Apresentando o próximo adversário - AEK de Atenas

Nome AEK Athens
Ano de Fundação 1924
Presidente Demis Nikolaidis
Cidade Atenas
País Grécia
Web http://www.aekfc.gr/
Marca Equipamento Puma
Patrocínio LG
Greek Championship: 11
Greek Cup: 13
Greek Super Cup: 2
Rankings UEFA: 79 [2009/10] | IFFHS: 144 [Agosto]

Ethniki Katigoria 2009/2010

1 Panathinaikos 15 5 5 0 0 8 1
2 Olympiacos 13 5 4 1 0 7 2
3 Asteras Tripolis 11 5 3 2 0 7 3
4 Aris 10 5 3 1 1 6 4
5 Kavala 10 5 3 1 1 4 2
6 Ergotelis 8 5 2 2 1 8 6
7 AEK Athens 7 5 2 1 2 4 4

Europa League

1 Everton 1 1 0 0 4 0 3
2 Benfica 1 1 0 0 2 0 3
3 BATE 1 0 0 1 0 2 0
4 AEK Athens 1 0 0 1 0 4 0

Jogos Realizados na presente Época

27/09/2009 D1 J5 AEK Athens 0-1 Panathinaikos Grécia 09/10 D
23/09/2009 D1 J1 AEK Athens 1-2 Olympiacos Grécia 09/10 D
20/09/2009 D1 J4 PAS Giannina 1-1 AEK Athens Grécia 09/10 E
17/09/2009 EL Grp.I Everton 4-0 AEK Athens Europa League 09/10 D
13/09/2009 D1 J3 AEK Athens 1-0 Iraklis Grécia 09/10 V
30/08/2009 D1 J2 Atromitos 0-1 AEK Athens Grécia 09/10 V
27/08/2009 EL POff AEK Athens 3-0 FC Vaslui Europa League 09/10 V
20/08/2009 EL POff FC Vaslui 2-1 AEK Athens Europa League 09/10

Último Jogo



Último Onze

23 Sebastian Saja
2 Carlos Araujo
5 Daniel Majstorovic
7 Juanfran
12 Sanel Jahic
1 Pantelis Kafes
16 Roger Guerreiro 72'
26 Seidu Yahaya 68'
11 Gustavo Manduca
18 Ismael Blanco
32 Ignacio Scocco 77'

9 Leonardo Pereira 72'
34 Tachtsidis 77'
21 Michalis Pavlis 68'

Memorial Zandinga

Rubin - Internazionale

Arsenal - Olympiacos

AZ - Standard

Barcelona - Dynamo

Debrecen - Lyon

Fiorentina - Liverpool

Rangers - Sevilla

Unirea Urziceni - Stuttgart

CSKA Moskva - Beşiktaş

APOEL - Chelsea

Bayern - Juventus

Bordeaux - Maccabi Haifa

Man. United - Wolfsburg

Milan - Zürich

Porto - Atlético

Real Madrid - Marseille

AEK - SLBenfica

Austria Viena - Nacional

Sporting - Hertha Berlim

Entrevista de Saviola


Quando começou a perceber que era melhor futebolista que as outras crianças com quem jogava?

- Na minha casa tive sempre alguns problemas com a minha mãe, porque ao contrário dos outros meninos, não gostava de brinquedos. Queria apenas uma coisa: jogar futebol na rua e sempre vestido com camisolas dos clubes. Aos cinco anos comecei a jogar futsal e se pudesse estava 24 horas em acção, só pensava na bola. Desde bem cedo tive apenas uma coisa na cabeça: ser futebolista e jogar pelo River Plate.

Mas não respondeu à pergunta: era ou não melhor que os outros?

- Não sei. Tinha, isso sim, muita vontade e ansiedade em jogar. Quando terminava um jogo queria jogar outro no dia seguinte. Talvez seja por isso que hoje estou onde estou: pela minha atitude, o ímpeto que sempre tive.

Ainda hoje se nota a sua formação nos ringues...

- Nalgumas situações ainda pareço um jogador de futsal: nessa modalidade não temos muito espaço e temos de decidir rápido, precisamos de ter movimentos explosivos. Joguei futsal durante seis anos e fui feliz, pois jogava pela minha categoria mas também na dos mais velhos, na altura era permitido. Passava os sábados no Parque Cha.

Sempre teve esse estilo em campo?

- Nunca mudei a minha forma de jogar: tentar, primeiro, fazer parte de uma jogada ofensiva, chegar à área e, se possivel, marcar. De ínicio não era um goleador ou um jogador de área, apesar de nalguns momentos da minha carreira ter jogado como ponta-de-lança puro. No River Plate jogava na mesma posição onde jogo no Benfica: atrás do goleador, onde me sinto mais cómodo. No Barcelona cheguei a jogar como ponta-de-lança, o que é mais dificil para mim, devido ao fisico e pelo facto de não estar tanto em jogo, de não vir atrás buscar a bola.

Numa publicidade a uma marca de artigos desportivos, Messi diz que teve problemas de crescimento mas aproveitou essa desvantagem para tirar outros beneficios. Também desde cedo soube usar as vantagens da baixa estatura?

- Sempre fui um dos meninos mais baixinhos dos vários grupos por onde andei. Mas os mais baixinhos são mais virtuosos [ri-se]. Não temos possibilidade de ganhar uma bola pelo ar ou colocar o corpo, mas temos outros vantagens. Nunca tive complexos ou me senti inferior aos outros, pelo contrário: sempre pensei que por ser mais baixo, era mais rápido e poderia vencer melhor na vida.

Alguma vez foi rejeitado pela altura?

- Sim. Quando tinha 10/11 anos, um treinador chamado José Curtis disse-me que eu não jogava por causa do meu fisico, justificando que estava a proteger-me, pois acreditava que eu chegaria à equipa principal. Na altura não aceitei porque eu queria era jogar... mas quando me estreei pelo River [aos 16 anos] ele veio ter comigo e lembrou-me: ‘ Eu não te disse?’ E eu: ‘Pois, pois...’

É bom dançarino?

- Ah, isso não. Sou muito mau. Divirto-me com os meus amigos, mas dançar não é para mim, só futebol.

Também não gosta de tango, como a maioria dos argentinos mais novos?

- Não gosto, é verdade. A cultura mudou muito, as mentalidades mudaram, agora gostamos de outras coisas. Isso é mais para os meus pais.

Mas gosta de ler aqueles titulos de jornais do género: ‘tango de Saviola’?

- Isso sim. Qualquer título de jornal com referencias à Argentina deixam-me muito satisfeito, faz-me lembrar a minha infância.

Mantém algum gosto extra-futebol?

- Não. Sou sincero: os meus pais sempre me disseram para estudar, pois ninguém saberia se alguma vez eu chegaria à equipa principal do River Plate. Só estudei para lhes dar uma alegria, porque na verdade eu só pensava em futebol.

Quando não está em estágios consegue alhear-se da vida de futebolista?

- Sim. Relaxo muito. Tudo tem o seu momento. Quando treinas, deves estar totalmente dedicado, sucedendo o mesmo nos estágios. Aliás, pouco tempo antes de começar um jogo desligo os telemóveis e meto-me a 100 por cento no jogo, concentradíssimo. Quando um jogador começar a perder a motivação por ansiedade excessiva, seja porque quer à força jogar ou ganhar títulos e não consegue, então é muito complicado... O que mantém vivo o jogador é essa vontade de ir para um jogo como se fosse o primeiro. Quando não estou em estágios, reúno-me com os meus amigos, família ou namorada e aí desfruto ao máximo.

Fica acordado até às três da manhã para ver os jogos da selecção argentina?

- É um esforço grande porque tenho treino logo pela manhã. Mas para isso abro excepções. Se for outra equipa não fico acordado. Fiquei acordado a ver o recente jogo com o Paraguai.

Insulta um jogador que falhe um golo?

- Não! A minha familia e os meus amigos sabem que se estiverem a ver um jogo da selecção não podem criticar ninguém. Nunca falei mal de um colega, mesmo que esteja a pensar nisso. Porque tem de haver respeito por uma pessoa que jogou ao meu lado. Todos ficam calados, nem podem dizer uma palavra. É a mesma coisa no final de um jogo meu: se algo correu mal é melhor não me dizerem nada porque a adrenalina ainda está no alto. Preciso de ter tempo para me tranquilizar.

E acredita que vai deixar de estar a ver para passar a jogar pela selecção?

- É mais bonito jogar. Porque quando estás a ver um jogo pela televisão passas a ocupar o lugar de adepto, como uma pessoa normal, mesmo que ali estejam companheiros com quem partilhaste o balneário.

Maradona não corre o risco de perder popularidade com os maus resultados?

- Há que separar as coisas: há que ser inteligente e perceber o que ele foi como jogador (que ninguém pode discutir) e este cargo de seleccionador que tem agora, de enorme responsabilidade, toda a gente está focada no que ele faz. Como todos os argentinos, quero que vençamos os dois jogos que faltam seja como for, independentemente de estar ou não Maradona no banco. Como jogador, todos gostaram: como treinador, alguns gostam, outros não...

As suas exibições no Benfica começam a ter muito eco na Argentina. Isso deixa-o ansioso para voltar à selecção?

- É normal, não? Tenho muita vontade de voltar. Mas o que me deixa tranquilo é saber que tenho continuidade na minha equipa. Pretendo regressar à selecção mas também não iria querer jogar pela Argentina sem ter possibilidade de o fazer com regularidade aqui.

Foi gozado pelos seus colegas brasileiros depois da derrota da Argentina frente ao Brasil?

- Foi duro quando perdemos para o Brasil. Luisão, Ramires, etc... tivemos de levar com as suas bocas. Para um argentino é muito mau sermos gozados pelos brasileiros [baixa a cabeça].

Nem sentiu uma pontinha de satisfação pelo facto de Luisão ter marcado o golo inaugural? Afinal é um colega seu...

- Por mais colega que seja, esqueço tudo, é uma sensação horrivel. Perder para o Brasil é que não!

Falámos em Madrid no dia em que viajou para Lisboa pela primeira vez. Nessa altura notava-se que ainda não tinha um conhecimento profundo do Benfica. Qual é a sua opinião agora?

- Não sabia para onde vinha. Sabia que o Benfica era um grande clube, até porque o Pablo (Aimar) tinha-me dado todas as informações. Mas surpreendeu-me ir à Suiça e ver 15 mil pessoas a ver um jogo nosso. Ir a qualquer estádio e dois quarteirões antes já estar muita gente na rua a apoiar-nos. Também nunca pensei que as instalações do clube fossem de primeiro nível mundial, desde o estádio ao centro de estágios. Tive a possibilidade de jogar em grandes clubes [Barcelona e Real Madrid] e o Benfica não fica nada atrás. E depois também me surpreendeu a qualidade e competência das pessoas que cuidam do nosso fisico e que trabalham diariamente com a equipa. Também gostei muito de ver a qualidade técnica de muitos jogadores.

Não conhecia a maior parte...

- É verdade.

Quem o surpreendeu mais?

- Muitos. Weldon, a vontade de vencer que Nuno Gomes ainda demonstra passado este tempo todo e Fábio Coentrão tem um potencial muito grande. Se ele se mentalizar de que pode vir a ser um grande jogador, vai sê-lo com certeza. O treinador também me surpreendeu.

Imagino que de início nem conseguia compreender bem Jorge Jesus...

- No futebol não há idiomas. Quando se quer falar, consegue-se. Nos primeiros dias, é verdade, não percebia nada do que ele dizia, mas fui-me adaptando, ouvindo e agora percebo tudo. Às vezes falo em espanhol e algumas palavras em português, vamo-nos entendendo.

Quando pegou na bola, com o Belenenses, imaginou toda a jogada que veio a dar em golo?

- Quando um jogador quer inventar uma longa jogada nunca consegue. É o momento, ver como vão sair as coisas, com espontaneidade. Quando fiz o golo pensei que tinha sido normalíssimo, que tinha arrancado muito mais à frente, que tinha fintado apenas um jogador. Mas depois quando vi na TV pensei: ‘Que arrancada!’

Gosta de apostas?

- Não. Quando chego a um lugar não digo quantos golos vou marcar ou se vou ser campeão.

Mas se entrasse num casino e lhe perguntassem se apostava o seu ordenado em como iria ser campeão pelo Benfica: apostava?

- Apostava. Seria uma forma de demonstrar a nossa confiança. Mas será dificil. Há quatro ou cinco equipas que nos vão dar muita luta. A Liga portuguesa é muito dificil, principalmente para as equipas, como as nossa, que querem criar muito jogo. Em Portugal usa-se muito o fisico, as equipas são muito competitivas, correm muito, lutam, têm uma mentalidade muito forte. É uma Liga que exige a nós, jogadores, uma grande condição física para mostrarmos o nosso futebol.

Está ao mesmo nível do que apresentou em Barcelona?

- Estou melhor do que estava há uns meses, mas garanto que ainda posso melhorar muito, ainda não cheguei ao meu tecto. Em termos fisicos e futebolisticos.

É fácil jogar com Cardozo?

- Muito fácil. É um avançado que está sempre bem posicionado, tem uma relação directa com o golo. Tanto eu como o Aimar ou o Di Maria somos beneficiados, porque temos uma referência, a cada momento ele pode marcar.

Como caracteriza o balneário do Benfica?

- Muito unido. Diferente do Barcelona ou do Real Madrid. Quando há muitos jogadores de grandíssimo nível é diferente... ou quando há muitos países e línguas distintas. No Benfica não é assim: temos argentinos, brasileiros, uruguaios, um paraguaio, portugueses... no fundo falamos quase todos o mesmo idioma e isso é importante. Quando num balneário há gente a puxar cada um para o seu lado, isso nota-se em campo.

O que precisa para se sentir realizado?

- Ter esta continuidade no Benfica, atingir o pico de forma e ser campeão. O melhor prémio que podemos ter no final de uma época é vermos que o nosso trabalho foi culminado da melhor forma. Levantar um troféu desses é a coisa mais bonita que pode haver.

Qual foi a primeira palavra em português que aprendeu?

- Balneário.

O prato português do qual já não prescinde?

- A comida é parecida com a argentina. Gostei muito de carne, mais do que peixe.

Dorme bem depois de uma derrota?

- Não. Custa-me muito adormecer, perca ou ganhe. Depois dos jogos ainda estou com a adrenalina ao máximo e é difícil adormecer. Depois também fico a pensar numa jogada que correu mal, no golo que poderia ter feito...

Qual foi o melhor elogio que já recebeu?

- Ter recebido das mãos de Maradona o prémio de melhor jogador da América. Mas gosto mais que me elogiem como pessoa do que como jogador.

E o maior insulto?

- De adeptos adversários, sim; dos meus não, felizmente.

Sabe de cor o seu número de sócio?

- Não.

Descreva o Benfica numa palavra:

- Duas: novo amor. Tenho sido muito acarinhado e esta vontade enorme dos adeptos de que sejamos campeões dá-me ainda mais força, põe-me melhor para jogar melhor e dar-lhes alegrias.

domingo, setembro 27, 2009

Parabéns, tu mereces!!!



"Pimpante. Ese fue el término que Maradona utilizó para ilustrar cómo idealiza a la mejor versión de Messi en celeste y blanco. Y pimpantes, justamente no han estado sus muchachos últimamente. Por eso Diego sintió la necesidad de oxigenar su plantel de cara a las finales contra Perú (10/10) y Uruguay (14/10). Y una de las mayores novedades en ese sentido fue la presencia de Pablo Aimar. Por eso, nada mejor que el Benfica vs. Leixoes que tuvo a Pablito, Di María y Saviola de titulares para chequear el estado del Payasito. Que, sí, está pimpante...
Aimar juega con la 10 en la espalda y como lo han hecho toda la vida los grandes exponentes de ese número. Por el centro, siempre en contacto con el balón, jugando a dos toques lejos del área, intentando la pared en la puerta de la misma y apostando a la gambeta dentro de ella. Tan eléctrico estuvo el día después de la citación que su DT, en la conferencia post 5-0, dijo que lo vio más ansioso que de costumbre. Allá Jorge Jesús, porque a esta Selección Argentina mejor que le sobre ese ímpetu mostrado por el ex River.
Cuando Diego estuvo en Lisboa en enero viendo a Di María, también tuvo oportunidad de saludar a un Aimar que andaba más por la platea, a causa de las lesiones, que dentro de la cancha. Y tras el abrazo con Pablito, el Diez le susurró a uno de sus acompañantes: "Este es mi debilidad". Ayer, Pablo no hizo más que profundizar ese sentimiento. Casi abre el partido luego de una pared con Saviola que lo tuvo mano a mano con el arquero. A los 48' del primer tiempo, metió el centro preciso (de un foul que le habían hecho a él) para el cabezazo de David Luiz que puso el 1-0. Y a los 10' del segundo, le hicieron el penal (derivó en expulsión del infractor) que Tacuara Cardozo transformó en el 2-0. Cuando salió reemplazado, a los 30', los 43.000espectadores del Estadio da Luz estallaron en una ovación. Que se repita en el Monumental.", in Olé

Vamos, Pablito Aimar,
Que la glória volverá
Como Kempes y El Piojo,
Otro Pibe imortal!

Mais do que um Clube...


A Fundação Benfica apresentou, sexta-feira, o seu primeiro projecto de solidariedade social, uma iniciativa inédita no quadro associativo português.
Um projecto-piloto cujo propósito essencial radica na concessão de apoio pedagógico, alimentar, desportivo e de cuidados de saúde a uma centena de crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 5 e os 20 anos, em situação de risco.
Busca-se desafiar uma Câmara Municipal e mobilizar três parceiros institucionais para, em consonância com a Fundação Benfica, concretizar aquele desiderato.
Na reafirmação da sua responsabilidade social e dos valores humanistas, o Benfica não só concretiza a sua divisa como o ideário da sua criação.

sábado, setembro 26, 2009

SLBenfica - Leixões 5-0 5 Estrelas!!!

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

Estádio da Luz

Árbitro: João Capela (Lisboa)

BENFICA
Quim (3); Maxi Pereira (4), Luisão (3), David Luiz (4) e César Peixoto 84); Ramires (4), Javi García (4) (Fábio Coentrão, 62m (4)) e Di María (3); Aimar (4) (Rúben Amorim 73m (2)); Cardozo (4) e Saviola 83) (Nuno Gomes, 71m (2)).

LEIXÕES – Diego (3); Laranjeiro (2), Tucker (2), Nuno Silva (1) e Benitez (1); Cauê (2) (Trombetta, 79m (-)), Wénio (2) e Hugo Morais (2); Léo (2) (Joel, 56m (2)), Pouga (0) e Tiago Cintra (2) (José Manuel, 61m (2)).

Ao intervalo: 1-0

Acção disciplinar: Cartão amarelo a Di María, Luisão e Pouga (segundo amarelo e expulsão), Tucker, Wénio, Aimar, Hugo Morais. Cartão vermelho a Nuno Silva,

Marcadores: 1-0, David Luiz (45m); 2-0 Cardozo (56m g.p.); 3-0, Ramires (75m); 4-0, Maxi (81m); 5-0, Cardozo (88m)

Fim da partida: 5-0

Sistemas Tácticos

Benfica


Leixões



Principais Incidências da Partida(fonte: www.tvgolo.com)

highlights - MyVideo

Arbitragem

Assertivo na generalidade dos lances, perdoou duas grandes penalidade sobre Ramires -em ambas, uma na primeira parte e outra na segunda, os jogadores leixonenses, Tucker e Wenio, carregaram pelas costas o brasileiro.

Vedetas

David Luiz
Inaugurou o marcador num golpe de cabeça tão oportuno quanto perfeito.
Impecável e implacável a defender, encontrou tempo e espaço para se assumir como o primeiro impulsionador do processo ofensivo.
Uma exibição para mais tarde recordar!

Aimar
Embalado pelo mais do que merecido regresso à selecção argentina, mais uma grande exibição, a pautar todo o futebol do Benfica.
Todavia, começou ansioso e precipitado.
Com o passar dos minutos, serenou e a partir daí destilou classe sempre que tocou na bola.
Assistiu os dois primeiros golos e assinou mais uns quantos momentos de brilhantismo.

Cardozo
Mais dois golos e mais um desempenho de qualidade.
Irrepreensível na execução do penalty, encerrou a contagem com uma cabeçada digna dos melhores compêndios de futebol.

Ramires
Impressionante o vaivém incessante, que protagonizou na meia-direita benfiquista.
Clarividente, soube sempre optar pela melhor solução.
Revelou uma notável leitura de jogo, equilibrando ao meio com o mesmíssimo rigor com que aportou profundidade ao flanco.
Assinou um golo, num movimento pleno de oportunidade e de inteligência.

César Peixoto
O "patinho feio" rubricou o seu melhor desempenho ao serviço do Benfica.
Seguro a defender, conferiu profundidade ofensiva pela esquerda e assinou duas magníficas assistências.

Marretas

Pouga
Demasiado inexperiente, conviveu mal com a grandiosidade da Luz.
"Cavou a sua sepultura" numa entrada tão despropositada quanto dura sobre Di Maria.

O Jogo

Positivo

Superioridade avassaladora - na intensidade, no ritmo, na dinâmica, na mobilidade, na organização, na capacidade técnica individual, na capacidade táctica colectiva e na finalização!

A capacidade encarnada para pressionar alto, que lhe permitiu recuperar a bola em zonas adiantadas e cercear profundidade ofensiva ao adversário.

A eficácia encarnada nos lances de bola parada.

Equilíbrio defensivo, sem perder acutilância ofensiva (o Leixões não dispôs de nenhuma oportunidade de golo).

A qualidade dos movimentos ofensivos encarnados, pautados pela dinâmica, pela intensidade e pela velocidade.

O bis de Cardozo.

A excelente movimentação colectiva nos lances que redundaram no penalty sobre Aimar e no segundo golo de Cardozo.

A intensidade e a velocidade com que o Benfica iniciou a segunda parte, subjugando, por completo, o adversário.

A "Vitamina" Coentrão, que reacendeu uma partida que resvalava para a modorra.

Negativo

A ansiedade com que o Benfica iniciou a partida, procurando resolver imediatamente a partida.

O exagerado número de ocasiões de golo desbaratadas pelo Benfica.

A excessiva agressividade leixonense, demonstrando que o título de equipa mais faltosa da Liga Sagres não é obra do acaso.

Artigo de Opinião de Ricardo Araújo Pereira

Se alguma vez eu for, em tribunal, acusado de algum crime por uma testemunha ocular, espero sinceramente que essa testemunha seja o árbitro Pedro Proença. Aquilo que Pedro Proença presencia é sempre o rigoroso oposto daquilo que ele pensa que presenciou – o que é extremamente curioso. As coisas acontecem de pernas para o ar à frente de Pedro Proença. O mundo, que está direito para nós, apresenta-se-lhe do avesso. Repare o leitor: no ano passado, no estádio do Dragão, Yebda não cometeu qualquer falta sobre Lisandro López. Pedro Proença assinalou a respectiva grande penalidade. Na semana passada, Alvaro Pereira cometeu penalty sobre Alan. Pedro Proença, como é evidente, mandou seguir. Ambas as situações foram avaliadas ao contrário, e foi isso que me permitiu detectar aqui um padrão interessante. Só há uma coisa que nunca se inverte: quem está de azul e branco, sai beneficiado; quem está de vermelho, sai prejudicado.

O lagarto e o dragão são dois bichos escamosos que largam gosma. Este é um primeiro ponto. O segundo ponto é este: Pinto da Costa e José Eduardo Bettencourt vão assistir ao FC Porto-Sporting juntos, na tribuna presidencial do estádio do Dragão. Depois de ter assistido ao Nacional-Sporting junto do homem que prometeu ao seu clube o Paulo Assunção e, à última hora, o levou para o FC Porto, Bettencourt prepara-se agora para assistir ao FC Porto-Sporting junto do homem que recebeu o jogador que o seu clube estava quase a contratar. Os sportinguistas, que se saiba, não dizem nada. A única vez que censuraram uma atitude do presidente do Sporting foi quando ele cometeu o gravíssimo delito de dizer que o plantel do Benfica era bom. Mas hoje, Bettencourt terá, enquanto estiver sentado ao lado do dirigente que está a cumprir pena de suspensão de dois anos por tentativa de corrupção, a admiração dos sócios do Sporting. A menos que elogie o Benfica, claro.

O FC Porto-Sporting de hoje é, não me custa reconhecê-lo, um duelo de titãs. A equipa à qual foi perdoado o penalty de Alvaro Pereira sobre Alan, em Braga, defronta a equipa à qual foi perdoado um penalty de Miguel Veloso sobre Toy, em Alvalade, e a favor da qual se marcou um penalty inexistente. Prevejo, portanto, um jogo com muito futebol por alto. Quando duas equipas estão a ser levadas ao colo, não faz sentido jogar a bola pela relva. Ao colo do árbitro, os jogadores têm alguma dificuldade de chegar com os pés ao chão.

sexta-feira, setembro 25, 2009

Convocados e Conferência de Imprensa de Jorge Jesus



Guarda-redes: Quim e Júlio César

Defesas: Shaffer, Maxi Pereira, César Peixoto, David Luiz, Sidnei e Luisão

Médios: Rúben Amorim, Javi García, Aimar, Ramires, Fábio Coentrão e Felipe Menezes

Avançados: Cardozo, Di Maria, Keirrison, Nuno Gomes, Weldon e Saviola.

Os Diferentes e as Diferenças...



Na segunda-feira, assistemos a um assomo de diferença por parte do Presidente da Assembleia-Geral em forma de palito.
Ontem, pelo Presidente do clube em forma de vergonha.
Bem sei que motivos não faltam, mas ser o próprio Presidente do clube a reconhecer que um pouco por todo o País existe vergonha em ser sportinguista é mesmo de quem é diferente!

Mais um Exemplo do Jornalismo que (não) se faz em Portugal

"Oscar Cardozo tem por objectivo chegar aos 30 golos esta temporada, mais sete do que os 22 que apontou na sua primeira época como jogador do Benfica, em 2007-08."

Correio da Manhã, 22 Setembro de 2009

quinta-feira, setembro 24, 2009

Um Amor Partilhado


Obrigado, Sr. Orlando!
Parabéns, Guilherme Cabral por mais um sublime video!

O Inteligente...



Dedico este brilhante poema do não menos excelso José Carlos Ary dos Santos, magnificamente interpretado por Fernando Tordo a... Rui Oliveira e Costa, de cognome o Inteligente.
E porquê?
Por muitas razões, entre as quais destaco esta proclamação:
"Este penalty marcado ao Leiria é dos casos mais flagrantes dos últimos três / quatro anos. (...) Admito que não haja mais nenhum penalty como este nesta época. É altamente suspeito." Trio d´Ataque, 22 de Setembro de 2009
Um dia antes havia sucedido apenas isto...

Conferência de Imprensa de Luisão

Que bem lhe fica o palito...

Massimo Bussaca - Ui que alívio...

Uma Assistência invulgar, mas perfeita

Espaço Prof. Karamba

FC Porto - Sporting
Benfica - Leixões
V. Guimarães - U. Leiria
Marítimo - Naval
Rio Ave - Académica
V. Setúbal - P. Ferreira
Belenenses - Nacional
Olhanense - Sp. Braga

quarta-feira, setembro 23, 2009

Um inolvidável momento de televisão - Vejam a partir do minuto 20 e 30 segundos



Vítor Correia disse um dia que depois de ter visto um porco andar de bicicleta, acreditava em tudo.
Eu confesso que nunca vi um porco andar de bicicleta, mas depois do que vi na segunda-feira num programa de televisão acredito que tudo pode acontecer.
Então, não é que Dias Ferreira palitou os dentes no decurso do Dia Seguinte!
Se dúvidas havia, ficaram, definitivamente, dissipadas: O Sporting é, efectivamente, um clube diferente!!!

Tese, Antítese, Síntese - O Problema da Solvabilidade dos 3G´s radica nos Dirigentes!

"Os três maiores clubes portugueses de futebol geraram mais de 500 milhões de euros em receitas resultantes de transferências de jogadores no século XXI, tendo garantido quase 200 milhões de mais-valias no mesmo período.
Em pouco mais de oito anos e meio de século XXI, FC Porto, Sporting e Benfica transferiram 79 jogadores para outros clubes, obtendo um encaixe financeiro total de 535,5 milhões de euros.
No mesmo período, os três principais clubes, que monopolizam o mercado do futebol em Portugal, gastaram 343,6 milhões de euros em novos jogadores, tendo contratado 290 profissionais, muitos deles mais tarde dispensados sem qualquer contrapartida.
Entre compras e vendas, os três clubes geraram mais-valias de 191,9 milhões de euros, valor que torna a Liga portuguesa um dos campeonatos europeus mais capazes de promover e rentabilizar jogadores.

Neste particular, o FC Porto é um caso de sucesso quase ímpar, mesmo no plano europeu. Neste século, os “dragões” apresentam um lucro de 190,6 milhões de euros, consequência dos 340,6 realizados na venda de passes de jogadores contra os 150 milhões gastos no mesmo período em contratações.
O Sporting aparece na segunda posição dos clubes que mais lucraram com passes de jogadores, ao registar um saldo positivo de 32,7 milhões, quase seis vezes menos que os rivais do Norte.
Com um total de 87,9 milhões provenientes das vendas de passes e 55,2 milhões gastos em aquisições, os “leões” são, entre os “três grandes”, quem menos gasta em contratações de jogadores, mas também quem menos recebe.
O Benfica é o único dos “três grandes” a registar um saldo negativo entre compras e vendas, com 31,4 milhões de euros de prejuízo. Ainda assim, encaixou uns apreciáveis 107 milhões, contra um gasto de 138,4."

in Público

Rotatitividade Obrigatória

Estejam ou não fisicamente indisponíveis, entendo que Jesus deve fazer descansar Javi Garcia e Ramires no próximo Sábado.
O desgaste competitivo a tanto obriga.
Elegeria a dupla Amorim/Coentrão para os substituir!

Artigo de Opinião de João Gobern

Pode parecer uma mania da política transferida para o futebol, esta necessidade de fazer balanços ao fim de 100 dias (pouco mais de três meses). Acontece que, nos tempos que correm e apesar da presença perene de agentes provocadores e de demagogos profissionais, parece ter sido o universo da política a deixar-se contagiar pelos podres do futebol, tantas são as jogadas de bastidores, os tráficos de influências, as pequenas ou médias corrupções, tantos são os casos em que até os poderes e os "árbitros" se deixam enlamear. Aproveite-se, então, esse tique dos 100 dias (a completar amanhã) para julgar o "governo" de Jorge Jesus no Benfica.

Sobre a pré-época - precipitadamente desvalorizada pelos que não entendem a sua importância - estamos conversados: quatro troféus, de desigual importância mas todos eles indicativos de triunfos, para começar a perceber como iria jogar o Benfica. Algo que, por exemplo na época passada, nunca se chegou a entender.

No campeonato, depois de um percalço inicial (Marítimo), veio a deslocação a Guimarães. Nesse encontro, mais do que a sabedoria técnica, valeu o pulmão. Com riscos, que se intuem inerentes ao estilo de jogo, o Benfica lutou até ao golo. Depois, duas goleadas (Setúbal e Belenenses), sempre menosprezadas pelos adversários facciosos mas seguidas e registadas com atenção por quem já ganhou consciência de que a onda é efetivamente forte. Com a Europa pelo meio - e sem desvalorizar os ultrapassados, o primeiro grande teste será mesmo a viagem a Atenas -, chegou Leiria. Importante, para se ver um Benfica "operário", batalhador, longe da apatia fatalista das últimas temporadas. Fundamental, para baixar a fervura na euforia e para se perceber que o caminho será longo e que os oponentes vão mudar em função do poder encarnado.

Jorge Jesus, capaz de perceber a vaga de fundo que o seu Benfica está a motivar (enchentes no Restelo e em Leiria, média categórica nas assistências na Luz), aproveita a maré mas não embarca em bravatas. Recuperou artistas (Aimar, Saviola), fez crescer talentos (Di María, Coentrão), rejeitou favoritismos (Ruben Amorim e César Peixoto lutam por lugares), aproveitou estatutos (Luisão, Nuno Gomes), capitalizou reforços (Ramires, Javi García), rentabiliza eficácias (Cardozo, David Luiz). E quer rodar o plantel (Keirrison, Felipe Menezes) porque sabe como a época é longa e dura. Corrige sempre. Aplaude muito. Repreende q.b..

Estamos em setembro, é certo. Mas os dias de fé que se vivem, com entusiasmo renovado, devem - em grande parte - ser-lhe creditados. Na chegada a um grande, até como gestor de recursos humanos, Jorge Jesus está a ganhar as batalhas. Talvez por ser autêntico e apaixonado. Como deve ser.

Diferenças... Há que acentuá-las (obviamente, para melhor, muito melhor)

O Jornalismo que (não) se faz em Portugal...

"Javier García terá agora também o espectro da suspensão pela frente, uma vez que frente ao U. Leiria viu o quarto cartão amarelo na Liga - se vir outro, falha o encontro seguinte." - A Bola, edição de Terça-Feira

Liga Sagres 09/10
Melhor Marcador 5º 2 Golos
Média de Golos/Jogo 10º 0.40 Golos/Jogo
Mais Amarelos 2º 3 Amarelos

O que verdadeiramente faz correr El Conejo...

Assim se vê a Força do SLB!!!

terça-feira, setembro 22, 2009

Uma decisão apenas asnática ou talvez não...

1 - Quando os clubes em Assembleia Geral decidiram substituir o sorteio pelo sistema de nomeações foi, essencialmente, em nome do primado do princípio dos "melhores árbitros para os melhores jogos".
E melhores no sentido de mais competentes.
Aptidão esta que não se esgota no plano físico ou técnico, mas que se estende até à própria dimensão ética, entendida esta como máxima equidistância abstracta dos intervenientes.
Vem este arrazoado a propósito da nomeação de Duarte Gomes para o Porto-Sporting.
Ninguém ignora a querela que envolveu Duarte Gomes e Ricardo Peres, um dos adjuntos da equipa técnica leonina, antes do jogo com o V. Setúbal, disputado em Alvalade a 9 de Maio do corrente ano.
A Comissão Disciplinar da Liga absolveu o árbitro de Lisboa, contudo o Sporting já anunciou publicamente a intenção de recorrer.
Face a este circunstancialismo, parecer-me-ia do mais elementar tino não nomear Duarte Gomes para jogos do Sporting.
Pelo menos, até que o diferendo se mostre, definitivamente, dirimido.

2 - Todavia, para lá da espuma dos dias e da aparente falta de siso, esta nomeação redunda numa habilidade canhestra de um associado de um dos clubes em confronto para o beneficiar!
Vítor Pereira tem muitos defeitos, sendo certo, porém, que um deles não é a estupidez!
E não sendo inepto, ofereceu o corpo às balas em nome do seu sportinguismo!
A tentação é clamar favorecimento do Porto, mas a verdade é que nomear um Duarte Gomes absolutamente condicionado no seu processo decisório apenas reverte a favor do Sporting!
Em nome de uma suposta imparcialidade, em caso de dúvida, Duarte Gomes será compelido a decidir a favor do Sporting.
Exemplo maior deste axioma é Pedro Proença sempre que é designado para arbitrar jogos do Benfica.
Em nome da tal suposta imparcialidade, em caso de dúvida, decide, sempre, mas sempre, contra o Benfica!

Artigo de Opinião de Cruz dos Santos

O penalty que, anteontem, deu a vitória ao Benfica, em Leiria, gerou polémica.
E, tirando os casos de fanatismo, a divergência de opiniões compreende-se, porque o lance é controverso, não tem uma leitura indiscutível — vá lá saber-se, até, se Jorge Sousa, justíssimo melhor árbitro português nas duas últimas temporadas, teria decidido da mesma forma se pudesse ver as imagens da TV dentro do campo.
Mas, se outra decisão tomasse, também seria discutida, tal como agora.
Indiscutível é que Mamadou levantou os dois pés, com um deles chutou a bola e só depois se deu o choque e a queda de Aimar.
Pé alto, jogo perigoso e, portanto, livre indirecto, conforme defendem os discordantes do penalty. E esse raciocínio, normalmente, estaria certo.
Só falta o detalhe de o jogo perigoso ter atingido o adversário. E esses casos são punidos com livre directo — portanto, penalty quando cometidos dentro da respectiva grande área. E assim decidiu Jorge de Sousa, apesar de ver o lance nas costas de Aimar. Apercebeu-se de que ele foi atingido.
E só fica a dúvida (face à TV), de Aimar ter podido evitar o contacto com os pés do adversário.

Tudo o que o futebol não devia ser!

Video de Opinião de Pedro Ribeiro

Anti-Benfiquismo a crescer

Cheira-me que o Rui Costa era menino para também validar este lance?

segunda-feira, setembro 21, 2009

Um Olhar sobre a Jornada

Jornada nº 5

Leixões 3 1 V.Guimarães

P. Ferreira 1 1 Rio Ave

Braga 1 0 Porto

Académica 1 1 Belenenses

Naval 0 1 V.Setúbal

Nacional 2 1 Marítimo

Leiria 1 2 Benfica

Sporting 3 2 Olhanense

Golos 21
Cartões Amarelos 31
Cartões Vermelhos 4

Classificação

1 Braga 15
2 Benfica 13
3 Porto 10
4 Sporting 10
5 Rio Ave 9
6 Leiria 6
7 Olhanense 6
8 Leixões 5
9 Nacional 5
10 Marítimo 5
11 Belenenses 5
12 V.Guimarães 5
13 P. Ferreira 4
14 V.Setúbal 4
15 Académica 2
16 Naval 1

On-Fire

Sp. Braga

Cinco jogos, cinco vitórias, liderança da Liga Sagres.
Depois de derrotar o Sporting em Alvalade, o Braga venceu o Porto sem apelo, nem agravo.
Com excepção de alguns, escassos, períodos de jogo, dominou e controlou o adversário e a partida, revelando uma superior atitude competitiva e uma organização táctica irrepreensível.
Alardeando pertinácia conjugada com espírito de grupo e de conquista mereceu, largamente, a fortuna do jogo.
Na verdade, o Braga tudo fez para ganhar o jogo, ao passo que o Porto muito pouco fez.

Rio Ave

A grande surpresa do campeonato volvidas que estão 5 jornadas.
Quase sem se dar por isso, a equipa de Carlos Brito soma 9 pontos, resultado de duas vitórias caseiras e de três empates na condição de visitante.
Mais, prossegue invicta e sem sofrer golos nas partidas disputadas em casa.
Manteve, no essencial, a estrutura da temporada transacta, à qual acrescentou a experiência de Carlos, Ricardo Chaves e João Tomás, e a fantasia de Adriano e Bruno Gama.
Com um técnico que conhece como poucos a idiossincrasia do clube, dispõe de todas as condições para alcançar, cedo, a tão desejada manutenção na Liga Sagres.

Sob Pressão

Académica

Há duas semanas, escrevi: "Se o espaço de manobra de Rogério Gonçalves era já de si escasso, fruto da contestação em torno da sua contratação, é agora reduzidíssimo.
Uma eventual derrota em Olhão pode precipitar a sua saída."
A profecia parecia inevitável, mas o certo é que José Eduardo Simões segurou o treinador.
Talvez, cogitando uma vitória frente ao Belenenses.
Face a mais um insucesso, apenas o estatuto de aposta pessoal do Presidente garante a continuidade de Rogério.
Seja como for, uma derrota em Vila do Conde tornará insustentável a sua permanência.

Naval

Vi o despedimento de Ulisses Morais quase como uma heresia!
O seu percurso na Figueira merecia outra consideração!
A descapitalização do plantel da Naval merecia outra ponderação - saíram dois jogadores nucleares, Paulão e Marcelinho, e não arribaram outros de valia sequer aproximada.
As lacunas da época passada acentuaram-se e a mudança de treinador pode até vir a revelar-se perniciosa.
No imediato, foi-o. No futuro, ver-se-á, na certeza, porém, que a principal mais valia navalista residia no profundo conhecimento que Ulisses Morais dispunha do naipe de jogadores à sua disposição.

Dream Team

Nuno Santos

Zé Gomes, Carriço, Diakité e Evaldo

Alan, Vandinho, Adriano e Castro

Edgar e Rabiola

Arbitragem

Tranquilidade na generalidade das partidas da 5ª jornada, agitação nos desafios dos 3G´s.
Na Pedreira, Pedro Proença não assinalou, mal, penalty num derrube de Álvaro Pereira sobre Alan.
Em Leiria, o ressabiamento determinou uma algazarra incompreensível quanto ao lance do qual resultou a grande penalidade a favor do Benfica.
Jogo perigoso com contacto foi, é e será sempre livre directo. Dentro da área, penalty!
Em Alvalade, Rui Costa esteve ao seu nível - paupérrimo!
Pressionado por um putativo equívoco anterior, inventou uma grande penalidade a favor do Sporting ao "confundir" o peito de Anselmo com a sua mão!
E digo putativo, pois que foi a bola que encontrou a mão de Miguel Garcia e não o contrário.

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Vermelho Sempre - 70 pontos

2º Lugar: Chico, Fura-Redes, Filipe e Vermelho Nunca - 60 pontos

3º Lugar: Jimmy Jump, Samsalameh e J. Lobo - 55 pontos

4º Lugar: Sócio e Kaiserlicheagle - 50 pontos

5º Lugar: Lion Heart, JC, Cuto, Vermelho e Gui - 45 pontos

6º Lugar: Pachulico - 35 pontos

7º Lugar: Agarredinhos - 10 pontos

Quiz: Quem marcou este golaço?

Sorteio da Taça de Portugal

Monsanto-Benfica 18 de Outubro
FC Porto-Sertanense 17 de Outubro
Sporting-Penafiel 18 de Outubro
Académica-Portimonense
Paços de Ferreira-Aljustrelense
Leixões-Casa Pia
Merelinense-União de Leiria
Santa Clara-Marítimo
Belenenses-Oriental
Vitória de Guimarães-Feirense
Naval-Padroense
Rio Ave-Esmoriz
Varzim-Nacional
Valenciano-Olhanense
Atlético-Vitória de Setúbal
Sporting da Covilhã-Sporting de Braga
Vieira-vencedor do Mafra-Estrela da Amadora
Lordelo-Machico
Tondela-Oliveirense
Guinfães-Pescadores
União da Madeira-Alcains
Cruzado Canicense-Vigor da Mocidade
Leça-Desportivo de Chaves
Fátima-Vila Meã
Beira Mar-Torre de Moncorvo
Oeiras-Operário
Camacha-Paredes
Sintrense-Pinhalnovense
União da Serra-Coimbrões
Tirsense-Oliveira do Bairro
Freamunde-Carregado
Gil Vicente-Nelas

Artigo de Opinião de João Vieira Pinto

1
Benfica repete Guimarães: ganha sem jogar bem

Apesar de ter sido a equipa que mais quis mandar no jogo, que assumiu a iniciativa e nunca deixou de procurar a vitória, o Benfica conseguiu o segundo triunfo fora sem jogar bem. É a vencer jogos em circunstâncias como estas que, muitas vezes, se entra no caminho do êxito. De resto, o Benfica, mesmo marcando cedo e de bola parada, o que já começa a ser um hábito, não conseguiu impor a dinâmica de outros jogos e o que pareciam ser facilidades iniciais tornaram-se dificuldades muito sérias. É certo que o relvado não ajudou, mas o Benfica afunilou demasiado o jogo, fazendo exactamente o que menos lhe interessava, frente a um adversário que jogou com três centrais e dois pivôs defensivos. Faltou ao Benfica jogo pelas alas e qualidade no último passe, em algumas situações. Independentemente disso nota-se que é uma equipa guerreira, com uma cultura de vitória melhor do que a da época passada. E tem a tal vantagem de estar a conseguir ganhar mesmo quando não joga bem, o que é fundamental para quem quer ser campeão.


2
Keirrison continua inadaptado

Tendo deixado Cardozo no banco, Jorge Jesus voltou a apostar em Keirrison no ataque, mas este brasileiro continua a ser, claramente, um jogador inadaptado. Está a complicar a sua própria acção e quem sabe se até o futuro no clube, pois não tem conseguido aproveitar as oportunidades que tem tido - e já são algumas… - e está a lutar com uma concorrência muito forte. Sabe-se que é um jogador com talento, mas a verdade é que não o tem demonstrado e, nesta altura, arrisca-se a ir para o fim da linha, pois para o mesmo lugar o Benfica também tem Cardozo, Saviola, Nuno Gomes e Weldon. Quando me refiro aos problemas que o Benfica teve ontem no último passe não posso esquecer que se é verdade que os avançados não estavam a ser bem servidos, não o é menos que Keirrison não conseguia criar espaços para receber a bola.


3
Leiria foi adversário perigoso

O Leiria, utilizando muitos jogadores na faixa central, beneficiou do facto de ter conseguido empatar cedo, o que lhe permitiu manter a estrutura inicial, que apontava para uma grande concentração defensiva e transições rápidas, confiando na qualidade de jogadores como Carlão, Silas e Ricardo Pateiro, e mais tarde na velocidade de Kalaba. A postura leiriense fez deste um jogo perigoso para o Benfica, que apesar de dominar não conseguia fazer fluir o seu futebol e mais do que uma vez permitia à equipa da casa sair da zona de pressão e de criar lances de perigo. Aliás, pertenceu ao Leiria a grande oportunidade da segunda parte.


4
Contra três centrais os laterais têm que subir

À semelhança do que aconteceu em Guimarães, o Benfica em Leiria voltou a ver-se atrapalhado ao jogar contra três centrais. Isto aconteceu porque a equipa não percebeu que o espaço estava nas alas e insistiu em jogar pelo centro. Nas poucas vezes que a equipa procurou as alas criou lances de perigo. No actual esquema do Benfica, é preciso ter laterais que subam e saibam aproveitar os corredores. Maxi Pereira sabe fazê-lo mas ainda não está no seu melhor e Shaffer raramente subiu. O único que percebeu que era por ali que havia caminho aberto foi Aimar, mas mesmo assim insistiu poucas vezes em cair nas linhas.


5
Javi García é quem equilibra a equipa

Num jogo em que não acho que haja alguém a merecer o título de melhor em campo, prefiro realçar a importância de Javi García no meio-campo do Benfica. Muito forte fisicamente e muito bom em termos tácticos, é ele quem permite aos outros médios saírem para o ataque de forma despreocupada, porque sabem que contam sempre com ele para o que der e vier. Sem Javi García em campo o caudal ofensivo não poderia ser o mesmo. Para além de equilibrar a equipa e ser fundamental no sistema defensivo, é também o espanhol quem protege e compensa as subidas de David Luiz.


6
Substituições meteram medo

As substituições do Benfica tiveram um papel importante no desfecho da partida. Não por aquilo que Cardozo e Nuno Gomes acrescentaram em termos de futebol jogado, mas sim pelo respeito que impuseram ao adversário. A entrada dos dois goleadores numa equipa que já tinha bons avançados em campo meteu medo e condicionou o jogo.

domingo, setembro 20, 2009

U.Leiria-SLBenfica 1-2 Masoquismo!!!

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria

Árbitro Jorge Sousa (AF Porto)

U. LEIRIA: Djuricic (4); Mamadou Tall (1), Bruno Miguel (3) e Diego Gaúcho (3); Paulo Vinícius (3), André Santos (3), Pateiro (3), Panandetiguiri (3) (Ronny, 59' (2)); Silas (3) (Tiago Luís, 82' (-)), Carlão (3) e Marco Soares (3) (Kalaba, 47' (2)).

Suplentes: Hélder Godinho, Pedro Cervantes, Ouattara e Cássio.

Treinador: Manuel Fernandes.

Benfica: Quim (3); Maxi Pereira (3), Luisão (3), David Luiz (3) e Shaffer (3); Javi Garcia (4), Ramires (2) (Nuno Gomes, 64' (2)), Di Maria (2) e Aimar (3); Saviola (3) (Ruben Amorim, 80' (2)) e Keirrison (0) (Cardozo, 64' (3)).

Suplentes: Júlio César, Sidnei, César Peixoto e Fábio Coentrão.

Treinador: Jorge Jesus.

Disciplina: Cartão amarelo para Panandetiguiri (39'), Javi Garcia (90+2').

Golos: 0-1, Saviola (4'); 1-1, David Luiz (19', p.b.); 1-2, Cardozo (78', g.p.).

Ao intervalo: 1-1

Resultado final: 1-2

Sistemas Tácticos

U.Leiria


Benfica


Principais Incidências da Partida(fonte: www.sapo.pt;www.record.pt)






Arbitragem

Um ou outro erro de pormenor não ensombram um desempenho globalmente positivo.
Ajuizou bem o lance de grande penalidade a favor do Benfica.

Vedetas

Javi Garcia

Irrepreensível!
Cumpriu com competência a sua missão, cerceando célere as iniciativas leirienses e conferindo fluidez e clarividência à transição ofensiva.

Djuricic

Há uns anos, levou um "cabaz" de Leiria numa eliminatória da Intertoto.
Ainda assim, a qualidade do seu desempenho levou os responsáveis leirienses a contratá-lo.
Hoje, provou porquê!
Segurança, concentração e elasticidade fazem deste guarda-redes um dos bons valores do futebol português.

Marretas

Keirisson

Jogou?!
Tarda em atingir o nível que exibiu no Brasil e que motivou a sua contratação pelo Barça.

Ramires e Di Maria

Complicativos, comprometeram quase sempre a qualidade das transições!

Mamadou Tall

Até estava a exibir-se em plano bem razoável, quando protagonizou o momento do jogo numa entrada completamente despropositada sobre Aimar, que resultou no golo da vitória do Benfica.

O Jogo

Positivo

Resultado

Num jogo em que, raramente, ensaiou movimentos ofensivos com discernimento, fluidez e clarividência, salvou-se a vitória.

A pertinácia benfiquista em busca do triunfo.

A excelente execução técnica de Aimar no livre do qual resultou o primeiro golo do Benfica e a não menos perfeita antecipação de Saviola

Organização defensiva do Benfica.

Com excepção de um lance de bola parada e de um contra-ataque na fase em que o Benfica subiu exageradamente o bloco, a solidez e a organização defensiva dos encarnados não permitiu veleidades consistentes aos leirienses

O trabalho táctico de Manuel Fernandes, encaixando a sua equipa na do Benfica e, deste modo, conseguindo entorpecer o processo ofensivo do Benfica.

O número de espectadores.

Negativo

Mansidão/ausência de pressão alta.

O Benfica foi demasiado complacente.
Não pressionou o primeiro momento de construção do Leiria e, quando assim acontece, a equipa padece.
Sofre não defensiva, mas ofensivamente, pois que lhe faltam tempo e espaço para que as suas unidades criativas possam arquitectar o processo atacante

Falta de dinamismo, agilidade e mobilidade do Benfica.

Com Ramires e Di Maria ausentes, com Aimar muito intermitente e com Saviola e Keirrison muito presos, as dificuldades ofensivas foram evidentes.

A demora de Jesus nas substituições.

A precipitação e a imperfeita leitura do espaço de David Luiz no auto-golo.

A escassa profundidade ofensiva do Leiria e o recuo progressivo das suas linhas.

O falhanço de Kalaba, aos 66 minutos, quando se achava isolado perante Quim.

O penalty de Mamadou Tall.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Artigo de Opinião de Luís Mateus

O Benfica entrou bem na Liga Europa e saiu do primeiro jogo da fase de grupos, frente ao BATE, com todos os objectivos cumpridos. Jorge Jesus deu a Maxi os minutos que o uruguaio precisava para recuperar em breve o lugar que lhe pertence, mostrou que há em Júlio César uma alternativa válida a Quim, estreou um jovem prometedor no meio-campo e encontrou em Nuno Gomes sobretudo um exemplo. Um exemplo de que como se deve encarar uma oportunidade de jogar aos 33 anos, depois de um início de temporada passada no banco.

O Benfica parece saudável e faz descansar unidades importantes como Pablo Aimar. Jorge Jesus tem conseguido comunicar correctamente com os jogadores, ele que por vezes não é tão fluente assim na mensagem para o exterior. A equipa parece organizada, sabe o que tem de fazer em campo e sente que, mais cedo ou mais tarde, as coisas acabam por acontecer. Os que saem do banco têm consciência de que a melhor forma de se mostrar é trabalhar em conjunto. Isso é mérito do treinador.

O Benfica parece aqueles aviões em que os passageiros aplaudem quando se aterra em aeroporto particularmente difícil e em condições atmosféricas adversas. Mas, como em todos os voos, deve continuar com os alertas de cintos de segurança ligados e os passageiros sentados até ser possível estacionar.

Nota: Ramires está a mostrar ser um dos melhores reforços do Benfica dos últimos anos. Está lá tudo, é preciso que o deixem crescer em Portugal.

Agenda Benfiquista para o Fim de Semana

19/09 Sab 09:00 Ténis de Mesa Torneio Colectividades Todos escalões Casal Vistoso -

19/09 Sab 15:00 Futsal Freixieiro - Benfica 1ª Divisão (2ªJ) Matosinhos RTP2

19/09 Sab 17:00 Futebol Benfica - Farense Camp. Nac. Juniores Caixa F. Campus - Benfica TV

20/09 Dom 11:00 Futebol Benfica - Barreirense Camp. Nac. Iniciados Caixa F. Campus - Benfica Tv

20/09 Dom 11:00 Futebol Rio Maior - Benfica Camp. Nac. Juvenis Rio Maior -

20/09 Dom 17:00 Andebol FC Porto - Benfica Camp. Nac. Juniores (2ªJ) Póvoa do Varzim -

20/09 Dom 17:00 Andebol Sporting - Benfica Campeonato Nacional (2ªJ) Pav. Casal Vistoso, Olaias RTP2

20/09 Dom 20:15 Futebol U. Leiria - Benfica I Liga (5ª jornada) Estádio Magalhães Pessoa RTP1

Video de Opinião de Pedro Ribeiro - A Onda Vermelha está para Durar

Artigo de Opinião de Leonor Pinhão

Quanto tempo de jogo é preciso para mostrar um cartão amarelo?

Falou muito sensatamente o treinador do Benfica sobre o arranque do campeonato, desalinhando prontamente do coro de louvores à produção da sua equipa. Para Jorge Jesus, a melhor equipa do momento é o Sporting de Braga «porque vai à frente de todos com quatro jogos e quatro vitórias», disse e disse muito bem.
O pragmatismo de Jorge Jesus tem sido o mais positivo dos seus atributos nestes escassos meses que leva no comando técnico do Benfica. É de crer que os benfiquistas têm apreciado o pragmatismo do seu treinador, pouco dado às minúsculas satisfações e ao embevecimento com o praticamente pouca coisa já atingido esta época.
O comportamento de Jorge Jesus, no banco, nos jogos com o Vitória de Setúbal, na Luz, e com o Belenenses, no Restelo é um exemplo disso mesmo. Nos dois casos, bem recentes, já o Benfica somava expressivas goleadas e ainda era possível ver o treinador com cara de poucos amigos, insatisfeito com o rumo dos acontecimentos — um passe falhado aqui, uma desatenção ali —, de olhos fixos nos seus jogadores exigindo-lhes que cumprissem os noventa minutos sem se encostarem à folga do folgado resultado entretanto obtido.
Não será disparatada especulação tentar interpretar a mensagem que o treinador, nessas ocasiões, passava para dentro do campo aos seus jogadores. E que deve ser, mais ou menos, esta:
— Filhos, olhem que a folga é só amanhã!
E é e tem toda a razão. Os jogos de futebol têm noventa minutos e os objectivos de uma equipa são exactamente os mesmos do primeiro ao nonagésimo minuto: não sofrer golos, marcar golos na baliza adversária, satisfazer o público afecto, impressionar o público adversário, conquistar o respeito da crítica.
Tal como os objectivos de uma equipa são os mesmos do princípio ao fim de uma partida, também se suponha, do mesmo ponto de vista pragmático, que as Leis do Jogo, que ainda por cima são poucas e fáceis de entender até por crianças — e por isso é que o futebol é um desporto tão popular —… também se suponha que as Leis do Jogo, dizíamos, eram precisamente as mesmas do minuto 1 ao minuto 90.
No nosso futebol, no entanto, parece que não são, como nos tem sido dado observar nestes primeiros jogos do campeonato de 2009/2010.
O Benfica tem sido muito prejudicado com esta particularidade portuguesa da observação das Leis do Jogo por parte dos seus agentes licenciados, ou seja, os árbitros.
No último jogo, no Restelo, nos primeiros 5 minutos que se seguiram ao apito inicial do árbitro, o nosso bem conhecido Olegário Benquerença, o jovem argentino Di María foi por duas vezes ceifado por um jogador adversário sem que o juiz da partida fosse ao bolso buscar o mais do que justamente aplicável cartão amarelo. Os comentadores, de um modo geral, aceitaram a decisão de Benquerença com base no pressuposto que o jogo ainda mal tinha começado e que era muito cedo para acções disciplinares, como se as Leis fossem explícitas a declarar que os primeiros minutos do jogo beneficiam de uma amnistia própria e que, a sério, a sério, a coisa só começa lá para meio da primeira parte.
E vai ser este o principal adversário interno do Benfica nesta época.
Não vai ser o anti-jogo dos adversários, defendendo-se como puderem, com autocarro ou sem autocarro. O principal adversário do Benfica, na época corrente, vai ser o anti-Leis do Jogo, que permite que assim que o árbitro dá por aberta a contenda a consequente abertura de um inconcebível período de caça às pernas dos talentosos e franzinos artistas argentinos, sendo certo e sabido que não haverá sanções porque, caramba, «ainda é muito cedo» para cartões.
Se é verdade que os árbitros portugueses não são pragmáticos com a observação das suas competências, não é menos verdade que, por enquanto, a equipa do Benfica tem sabido resolver bem a desagradável situação. E da única maneira possível.
No Restelo, foi Saviola, logo aos 6 minutos, quem deu por encerrado o período de impunidade da caça às pernas pegando na bola ainda no seu meio-campo e percorrendo cinquenta metros, passando por tudo e por todos, até por Olegário Benquerença, lá fez com toda a banalidade que se lhe reconhece o primeiro golo do Benfica.
E vai ser sempre assim. Quanto mais cedo o Benfica, marcar mais cedo os árbitros — Benquerenças, Sousas, Costas e companhia —, vão ser obrigados a perceber que, afinal, o jogo já começou a sério e que está na altura de aplicar as Leis.
Tudo isto vai ser muito difícil.
Regressando ao pragmatismo de Jorge Jesus, ao considerar que o Sporting de Braga, o seu anterior emblema, é a melhor equipa portuguesa do momento porque lidera isolada a tabela, devemos acreditar que o treinador do Benfica tem todas as razões pragmáticas para desejar manter o seu discurso, pelo menos, por mais uma semana.
O Sporting de Braga recebe no sábado o FC Porto e se o Benfica tem um interesse no resultado também é certo que este confronto no Minho reveste-se de um outro tipo de curiosidade.
Esta:
Até que ponto a inabalável amizade entre os presidentes do Sporting de Braga e do FC Porto poderá ser abalada pelas incidências do jogo, pelas marginalidades do jogo, pelo resultado do jogo?
O Braga recebe o FC Porto na condição de líder e, a fazer fé nas crónicas do último Marítimo-Braga, a equipa de Domingos Paciência é líder porque beneficiou de dois favores grosseiros da arbitragem, no Funchal. Portanto, tendo em conta o pragmatismo da nossa arbitragem, no próximo sábado será a vez de o Sporting de Braga ser prejudicado.
Ou não será assim?
No domingo, o Benfica vai a Leiria e Diego Gaúcho, defesa-central da União de Leiria, explicou durante esta semana que a maneira de fazer para o Benfica «é não deixar jogar o Aimar», o que é uma opinião tão válida como outra qualquer e que só carece de prova.
Jorge Jesus delicia-se, certamente, com estas provocações tácticas e decidiu não convocar Aimar para o jogo desta noite com o BATE Borisov. Não se sabe ao certo se para fazer descansar o argentino se para provar a Diego Gaúcho e à opinião pública em geral que, sem Aimar, o Benfica não se banaliza.
Veremos.

O Melhor Lugar do Estádio

quinta-feira, setembro 17, 2009

SLBenfica - Bate Borisov 2-0 Serviços Mínimos de Qualidade

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

Estádio da Luz

Árbitro: Knut Kircher (Alemanha)

Benfica: Júlio César (3); Maxi (4), Luisão (3), David Luiz (4) e César Peixoto (3); Ramires (4), Javi Garcia (3), Felipe Menezes (3) (Fábio Coentrão, 60m (3)) e Di María (3) (Rúben Amorim, 76m (2)); Nuno Gomes (4) (Saviola, 65m (2)) e Cardozo (3).

BATE BORISOV – Verenko; Yurevich, Rzhevski, Sosnovski e Bordachov; Krivets, Pavlov, Liktarovich (Volodko, 64m) e Nekhaychilk; Skavysh (Goaryan, 55m) e Rodionov (Alumona, 81m).

Ao intervalo: 2-0

Acção disciplinar: Cartão amarelo a Yurevich, Volodko

Marcadores: 1-0, Nuno Gomes (35m); 2-0, Cardozo, 40m;

Principais Incidências da Partida(fonte: www.sapo.pt)



Arbitragem

A opção por 5 árbitros revelou-se inócua!
Diria mesmo, perniciosa para a arbitragem!
Quem viu Cardozo a ser agarrado na área e assistiu à inacção do árbitro de baliza, certamente, que não desculpou o equívoco ao contrário do que sucedia no passado com fundamento na incapacidade do árbitro para ver e analisar o lance.
Ou seja, emergiu ainda mais evidenciada a falta de qualidade da generalidade dos árbitros!
Assim, ou o tempo altera os hábitos instalados ou então mais vale desistir, de uma vez por todas, da experiência.

Vedetas

Nuno Gomes

No regresso à titularidade, uma primeira parte como há muito não se lhe via.
Móvel e dinâmico, assinou um golo de excelente execução técnica e assistiu primorosamente Cardozo para outro.
Na segunda metade, o cansaço notou-se e a sua produção foi decrescendo até à substituição.

Maxi Pereira

Esteve lesionado?!
Não se notou! ou melhor, notou-se mas apenas nos 5 minutos finais!
Revelou uma condição física invejável, que lhe permitiu fazer todo o corredor com idêntica eficácia.
Defendeu e atacou sempre a alta rotação, com equilíbrio e a bom nível.
Admirável o seu trabalho a anteceder o primeiro golo

Ramires
Impressionante o vaivém incessante, que protagonizou na meia-direita benfiquista.
Clarividente, soube sempre optar pela melhor solução.
Revelou uma notável leitura de jogo, equilibrando ao meio com o mesmíssimo rigor com que aportou profundidade ao flanco.

David Luiz

Rápido e sagaz, resolveu com facilidade as investidas do Bate.
Assumiu-se como o principal impulsionador do primeiro momento de construção ofensiva do Benfica.
Três momentos ilustram na perfeição a superior qualidade do seu desempenho:
um corte providencial aos 76 minutos obstando a que o jogador do Bate se isolasse e dois potentes remates de fora da área, que o guarda-redes do Bate conheceu dificuldades em suster.

Marretas

Numa exibição muito equilibrada e de inegável qualidade, nenhum jogador merece referência negativa.

O Jogo

Positivo

Superioridade indiscutível do Benfica - na dinâmica, na mobilidade, na organização, na capacidade técnica individual e na capacidade táctica colectiva!

Constância exibicional num patamar superior.

Profundidade qualitativa do plantel, permitindo uma rotação sem dor e com proveito.

Consolidação do modelo e dos princípios de jogo pelo plantel.

Domínio e controlo sobre o adversário e sobre a partida, pondo e dispondo dos ritmos e dos tempos.

Capacidade de determinar o curso da contenda.

Capacidade de pressionar alto, não só com vista a entorpecer o 1º momento de construção do adversário como também a conquistar a bola perto da área contrária e, assim, potenciar a possibilidade de arquitectar momentos de finalização.

Atitude competitiva do Benfica, marcada pelo querer, raça, ambição e desejo de conquista.

Gestão do esforço e da intensidade, num desempenho assaz racional.

Capacidade de administração da vantagem em posse de bola.

Solidez defensiva, sem perder acutilância ofensiva.

A estreia de Júlio César, pautada pela segurança, sobriedade e concentração.

A estreia de Fellipe Menezes, assinalada por bons pormenores técnicos.

A excelente execução técnica de Nuno Gomes no lance do 1º golo.

Negativo

A letargia e a desconcentração da generalidade dos jogadores encarnados nos últimos 15 minutos do encontro.