Émerson Leão, treinador do Palmeiras, agrediu um repórter de pista ao intervalo do encontro desta quarta-feira frente ao Guaraní, a contar para o Estadual de S. Paulo.
No final, foi detido para prestar declarações, depois de o jornalista Henrique Semedo ter apresentado queixa.
Depois de ter feito o depoimento, Leão decidiu também apresentar queixa contra o repórter, por também entender ter sido agredido.
À saída do estadio, o técnico já tinha insinuado as suas intenções: «É preciso ver os dois lados. Também fui vítima. Estava a ir para os balneários, quando ele pôs o microfone na minha boca. Bateu-me nos dentes. Depois, ele mandou-me para aquele lugar e deu-me um pontapé.»
A outra versão é bem diferente.
O guarda-redes Marcos disse aos jornalistas que a defesa estava a cometer erros, apesar do resultado estar ainda em 0-0.
Semedo perguntou isso mesmo a Leão, que o empurrou.
Em directo, o repórter disse que o técnico estava «a ser simpático, como de costume».
O treinador ouviu, virou-se e deu-lhe um soco. «Voltou-se para me perguntar o que tinha dito e agrediu-me. Estou aqui para trabalhar. Vou queixar-me e fazer valer os meus direitos.»
Quando regressou dos balneários, Émerson Leão foi cercado pelos jornalistas em busca de mais declarações e empurrou um deles, derrubando-o.
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