sexta-feira, junho 30, 2006

Espero que recupere ou os "mind games" de Scolari

Luiz Felipe Scolari ainda não sabe se Cristiano Ronaldo poderá jogar frente a Inglaterra, no jogo deste sábado, dos quartos-de-final do Mundial.
O treinador balançou na conferência de imprensa desta manhã e acabou por dar as duas respostas possíveis. Pode e não pode.
«Pode, não pode...», começou por pensar alto. «Não tenho ideia», confessou. «Acredito que pode, pelo que tenho visto de recuperação. E pelo que tenho visto também pode ser que não jogue. Não sei», admitiu o seleccionador de Portugal. «É uma situação indefinida.»
Cristiano Ronaldo foi ausência notada do treino do relvado realizado esta manhã em Marienfeld aumentando as dúvidas quanto à sua utilização.

Aplaudo de pé e espero que outros sigam o exemplo

Juntar a medicina à formação de um jogador de futebol inserido no modelo da Academia Sporting.
Este foi o mote das primeiras Jornadas de Medicina do Futebol organizadas pelo clube leonino.
No Estádio José de Alvalade falou-se de traumatologia no futebol, das lesões mais comuns, da importância da prevenção de pubalgias nos jovens formados de acordo com o modelo organizacional da Academia leonina, entre outras coisas.
Pedro Mil-Homens, director do recinto que alberga todo o futebol sportinguista explicou como se formam jogadores, enquanto Ribeiro Telles falou dos custos necessários.
«Os custos pagam-se razoavelmente bem. Com o número de jogadores formados que estão na equipa A com certeza que o valor da formação está amplamente compensado. Dá para pagar entre cinco a oito anos de formação. Por enquanto temos oito ou nove jogadores na equipa A e isso só por si é altamente compensador», afirmou o vice-presidente para o futebol do Sporting.
Ribeiro Telles falou ainda das «ameaças de clubes ricos» na formação leonina, mas desvalorizou o assédio de clubes como o Chelsea ou o Arsenal: «A Sporting, SAD já tem as suas contas equilibradas e para isso contou a formação. Vale a pena ter uma Academia como a do Sporting também pelo aspecto económico, apesar das ameaças.»

Antevisão do Portugal/Inglaterra

É já amanhã que Portugal defronta a Inglaterra nos quartos de final do Mundial da Alemanha.
Será a terceira vez que Portugal irá defrontar a Inglaterra nas últimas quatro grandes competições internacionais em que participou.
Curiosamente, os dois precedentes jogos assumiram contornos de emoção extrema.
No Euro 2000, depois de se ver em desvantagem por dois golos, Portugal empreendeu "remontada" épica, materializada em três golos sem resposta.
No Euro 2004, mais uma vez, Portugal conseguiu reverter duas situações de desvantagem, vindo a alcançar a vitória nos penaltys (com Ricardo a defender sem luvas e a marcar o penalty decisivo).
Assim, deflui um cenário de equilíbrio nos confrontos recentes, embora com vantagem lusa evidente nos desfechos finais.
Se no passado, os desafios que opunham Portugal a Inglaterra se assumiam como confrontos de escolas e estilos de futebol diametralmente opostos, hoje por hoje a continentalização do futebol inglês esbateu as diferenças.
O advento dos treinadores estrangeiros na Premier League, de Wenger a Mourinho, descaracterizou a matriz essencial do futebol britânico.
Os ingleses abandonaram o célebre "Kick and Rush", assente em passes longos e muita luta, adoptando agora um modelo de jogo que nas suas palavras se pode caracterizar como "slow build up".
Processo ofensivo construído a partir de passes curtos, em progressão consistente e cadenciada, com recurso a diagonais dos alas e a penetrações dos médios centros.
Abandono do tradicional 4x4x2 em desfavor da cambiante losango desse sistema ou da introdução de um quinto homem no meio-campo através da preterição de um ponta de lança.
Erickson, beneficiando do trabalho dos técnicos estrangeiros nos clubes ingleses, aportou à selecção inglesa novas formas de abordagem ao jogo.
Erigiu um novo sistema táctico, mas, acima de tudo, um novo modelo de jogo, com inegáveis vantagens estéticas e ganhos importantes de eficiência e eficácia.
A Inglaterra do passe longo a solicitar o ponta de lança, servindo este de pivot da manobra ofensiva com os médios a verem a bola passar por cima das suas cabeças é, apenas, uma doce recordação do século passado.
Agora, por paradoxal que pareça, a força do futebol inglês assenta na qualidade técnica dos seus médios.
Jogadores como Lampard, Beckam ou Gerrard constituem a nata dos médios mundiais e suportes avançados de vida do modelo de jogo implementado por Erickson.
Mas, Erickson foi, ainda, mais longe ao abdicar dos tradicionais dois pontas de lança, altos e espadaúdos (Keegan e Lineker foram excepções que confirmaram a regra), preferindo apostar ou em dois homens mais adiantados dotados de velocidade e de mobilidade ou mesmo de um só apoiado por um número 10.
A nova Inglaterra que Venables ensaiou e Erickson moldou assenta os seus princípios de jogo numa matriz continental, permanecendo, contudo, a defesa como o sector em que a tradição ainda é o que era.
Muitas alterações conheceu o sistema de jogo da selecção inglesa, mas certo é que nunca nenhum dos técnicos que a comandou modificou a tradicional estrutura defensiva de quatro elementos em linha.
Este é, precisamente, um dos pontos fracos da equipa britânica.
A colocação de quatro defesas em linha permite ou potencia a criação de espaços nas costas dos defesas, que a inexistência de um líbero ou de um central actuando mais recuado em relação aos restantes não permite conjurar.
Por outro lado, a anatomia dos centrais ingleses, também, permanece inalterada.
Se o paradigma do ponta de lança alto e poderoso fisicamente se mostra abandonado (Crouch será o último dos "moicanos"), ao invés o paradigma do central alto e poderoso fisicamente permanece como um dogma.
Quer Ferdinand, quer Terry, quer Campbell são exemplos fiéis de tal realidade.
Se as vantagens ao nível do jogo aéreo, do choque, da intimidação e da cobertura de espaços são inegáveis, já a sua falta de velocidade e de mobilidade constituem desvantagens importantes e dificilmente debeláveis.
A dureza de rins dos centrais ingleses poderia ser atenuada pela colocação de um deles mais recuado, quase como líbero, mas Erickson não perfilha desta concepção.
Outra alternativa passaria pelo recuo da linha defensiva em 15/20 metros, por forma a cercear a criação de espaços nas costas da defesa, com o óbice evidente de aumentar a distância entre linhas, mormente entre a defensiva e a média, assim tornando a equipa menos compacta.
Erickson também não foi por aí, antes tendo optado por povoar o meio-campo com vista a executar uma pressão tão alta quanto possível, de forma a recuperar a posse de bola em zonas mais adiantadas do terreno ou, na sua impossibilidade, de intervir sobre o processo ofensivo adversário, de forma a tornar as transições mais lentas e de impedir que os médios e os avançados contrários surjam de frente para os seus defesas com a bola controlada.
Erickson procura, deste modo, proteger a sua defesa, pela potenciação das suas melhores qualidades e pela não evidenciação dos seus piores defeitos.
Por outro lado, Ferdinand e Terry são excessivamente "siameses", no sentido em que apresentam características demasiado idênticas em detrimento de uma desejável complementaridade.
A ausência de velocidade e de mobilidade dos centrais inglesas emergiu a nu na partida contra o Equador num lance em que Carlos Tenório se isolou, acabando por atirar à barra da baliza de Robinson.
O posto de lateral direito é outra das dores de cabeça de Erickson.
Com a lesão de Gary Neville, já de si um jogador cujos melhores anos passaram há muito tempo, inexiste uma alternativa válida.
Carragher e Heargreaves foram as soluçõe testadas, pese embora os seus perfis futebolísticos não se coadunem com as funções de lateral direito.
Falta-lhes velocidade e, acima de tudo, rotinas posicionais.
Nem um, nem outro se mostram capazes de fechar ao centro em termos defensivos, nem de se assumirem como "carrilleros", fazendo todo o corredor direito no apoio a Beckam.
Como Beckam não é um prodigío de velocidade e de capacidade de drible o seu futebol ressente-se da falta de apoio que lhe é proporcionado.
Todavia, a forma como o futebol de Beckam surge enfraquecido mostra-se prejudicial à selecção portuguesa.
Na verdade, Beckam usa e abusa dos cruzamentos da linha de 3/4 do campo face à sua incapacidade de romper até à linha de fundo, o que, na hipótese de alinhar Crouch, poderá constituir um tromento para Portugal.
Alinhando Crouch, colocar-se-á no meio dos centrais portugueses, mas basculará para a esquerda do seu ataque quando Beckam estiver em posse de bola, ou seja, cairá na zona mais débil da nossa defensiva - a direita ocupada por Meira e Miguel.
A ausência dos centrímetros de Costinha poderá assumir-se como um problema na cobertura da zona central da defensiva portuguesa.
A composição dos onzes titulares será uma das chaves do jogo, até pelo simbolismo que encerrará.
Caso Scolari opte por Petit e Simão para os lugares de Costinha e Deco dirá aos seus jogadores para irem para cima dos ingleses logo desde o início, para assumirem o comando da partida.
Se chamar Petit e Tiago apelará a uma maior reserva, a uma atitude de maior expectativa inicial.
Do mesmo modo, se Erickson optar pelo mesmo onze que apresentou frente ao Equador, prescindindo de um ponta de lança em detrimento de um trinco, transmitirá à equipa uma ideia de maior contenção, maior receio, maiores cautelas.
Se, pelo contrário, optar pela chamada de Crouch, aportará aos seus jogadores um sinal de maior ousadia, maior coragem, mais vontade de assumir o jogo.
Neste balanço, estou certo, se fará muita da história do jogo.
Decisivos serão, também, os duelos individuais.
Beckam/Nuno Valente. Da maior ou menor eficiência da marcação de Nuno Valente a Beckam resultará maior ou menor fluxo ofensivo inglês.
Urge que Valente não deixe espaço a Beckam para executar os seus temíveis cruzamentos.
Lampard/Petit. Petit não pode permitir o soberbo jogo entre linhas de Lampard, impedindo as suas penetrações centrais na área portuguesa.
Gerrard/Maniche. Necessário se mostra que Maniche impeça Gerrard de pensar o processo ofensivo inglês, quer através da sua marcação, quer através do seu aparecimento na área inglesa, assim empurrando Gerrard para zonas mais recuadas, junto aos centrais ingleses.
Joe Cole/Miguel.
Miguel terá que ter prudência nas suas investidas pelo corredor, de forma a não perder de vista o "brasileiro". Uma atitude semelhante à adoptada face a Robben, em especial no primeiro tempo, recomenda-se.
Cole será, talvez, o mais criativo dos ingleses, pelo que não se lhe poderá conceder espaços.
Rooney e Crouch/Carvalho e Meira. Nunca por nunca podemos permitir a criação de situações de igualdade numérica na zona defensiva.
Petit terá de bascular entre a intermediária e a zona defensiva, auxiliando os centrais no caso dos ingleses optarem por dois pontas de lança.
Se Rooney alinhar sozinho na frente, a sua marcação terá de caber a Carvalho, até pelo ascendente psicológico decorrente do lance ocorrido no Chelsea/Man.Utd. do qual resultou a lesão do avançado inglês.
Mas, se em termos do processo defensivo português serão estes os duelos individuais, já no que concerne ao processo ofensivo muitos e variados são os motivos de preocupação dos ingleses.
Ronaldo ou Simão/Neville.
Face à ausência de ritmo de Neville, Ronaldo ou Simão terão que privilegiar a criação de situações de 1x1 por forma a explorar a sua maior velocidade.
Figo/Carrick ou Heargreaves ou Gerrard.
Figo terá que apostar na sua mobilidade, no jogo entre linhas, nas diagonais do centro para as alas, para desposicionar o elemento mais recuado do losango inglês, por forma a permitir a criação de espaços na zona central para as entradas dos alas em diagonais ou, acima de tudo, de Maniche.
Maniche/Lampard
Da dinâmica que Maniche possa imprimir ao seu futebol, da maior ou menor dimensão da sua "corda", muito dependerá o processo ofensivo luso. Mas, também, o processo defensivo.
Como supra referi, Maniche terá que condicionar os ingleses ao ponto de os fazer recuar, temerosos das suas penetrações com e sem bola na área.
Pauleta/Ferdinand e Terry
Pauleta terá que se assumir como um avançado extremamente móvel, deambulando por toda a frente de ataque portuguesa, nunca se "dando" à marcação.
Velocidade, mobilidade, irrequietude e faro pelo golo é que o que se pede ao açoriano.
A acção sem bola de Pauleta será determinanta no sucesso português.
Miguel/Cole
Caso a predisposição para defender de Joe Cole não seja muita, Miguel poderá criar situações de 2x1 com o seu ala face a Ashley Cole. São necessários os cuidados que supra aludi, mas Miguel não se poderá remeter a funções exclusivamente defensivas, sob pena de Portugal perder um dos seus principais focos de criação desequilíbrios.
Ricardo/Robinson
Aquele que menos tremer, mais seguro se mostrar contribuirá, certamente, para que a sua equipa fique mais próxima da vitória.
Robinson tem vacilado.
Ricardo tem estado impecavelmente seguro.
Esperemos que a tendência se mantenha ou mesmo que se acentue.
Outro aspecto do jogo de primordial importância serão as bolas paradas.
De parte a parte. Ainda que Beckam seja, talvez, o maior especialista do mundo na execução de bolas paradas, Portugal também dispõe de muitos e variados executantes de eleição.
Quem cometer mais faltas à entrada da área sujeita-se ao insucesso.
Os livres laterais, também, poderão ser perigosos, mas neste particular a força inglesa é, claramente, superior à portuguesa.
Por fim, a qualidade da posse de bola e das transições.
Portugal terá que esconder a bola dos ingleses, trocá-la entre os seus jogadores de forma rápida e segura.
Há que evitar perdas de bola a meio-campo ou no início da construção do processo ofensivo.
Mostra-se necessário empreender transições rápidas, capazes de possibilitar a criação de espaços.
Mas, mais do que tudo, é necessário marcar mais golos do que os ingleses.
Força Portugal! Até os comemos!

quinta-feira, junho 29, 2006

Mais rumores

Depois dos rumores da aquisição de Jardel pela Briosa, eis que agora se sussurra a aquisição de Élber.
Segundo diversas vozes da Cidade, Élber figura na lista de opções para a posição de ponta de lança da Briosa para a próxima época, a par de Nestor "El Piña" Alvarez e Adriano Magrão.
Segundo se diz, o principal entrave à conclusão da transferência tem sido o elevado salário que o atleta aufere no Cruzeiro, cerca de 60.000€ mensais.
Parece-me difícil, mas conhecendo as loucuras em que José Eduardo Simões tem embarcado, já nada me surpreenderá, nem sequer que venha receber salário igual ou superior, sempre complementado por um bom prémio de assinatura.
Nos próximos dias veremos se se confirma mais este rumor.

A notícia da aquisição de Moisés no site da claque do Cruzeiro

Depois de antecipar em quase um mês a rescisão de seu contrato com o Cruzeiro, que venceria somente na próxima sexta-feira, o zagueiro Moisés acertou, nesta quarta-feira, sua transferência para o Sporting, de Portugal.
O defensor havia atuado apenas uma partida pela Raposa, no Campeonato Brasileiro, logo na estréia na competição, quando se contundiu contra o São Caetano, por 2 x 1.
Quando se recuperou da contusão, Moisés foi preterido pelo técnico Paulo César Gusmão, que optou pelos jovens zagueiros Luizão e Thiago Heleno.
Como não estava nos planos do treinador, a diretoria e Moisés acertaram a antecipação da renovação, que aconteceu no início deste mês.

Para quem estiver interessado

Os sócios da Académica que tinham lugar de época em 2005-2006 podem renovar a sua cadeira anual a partir de 12 de Julho, desta feita com vantagens acrescidas, englobadas na campanha definida pela Briosa e pela TBZ e denominada “Juntos somos +”.
Fundamentalmente esta campanha tem como objectivo aumentar o número de associados da Académica/OAF e de detentores de lugares de época, ao mesmo tempo que permite aos actuais sócios da Briosa com lugar de época em 2005-2006 reduzir os encargos financeiros inerentes à renovação do seu lugar para a época 2006-2007.
Em concreto, os actuais sócios da Académica podem ter descontos de 50 ou 100 por cento, bastando para tal que junto dos seus amigos angariem novos sócios para a Briosa e que estes sócios adquiram um lugar de época da mesma categoria que o associado “proponente”.
No caso do sócio trazer um amigo o desconto será de 50 por cento; se trouxer dois amigos, então o bilhete de época 2006-2007 será grátis.
Resta dizer que o período de renovação de lugares cativos começa a 12 de Julho e estende-se até 21 de Julho.
Os lugares não cativos estarão disponíveis a partir de 24 de Julho. Os preços não sofrerão qualquer aumento em relação à época passada.
* Noticia retirada do site Oficial

Outros o Liverpool...

O site italiano "calciomercato.com" afirma na sua edição de hoje que o Benfica autorizou o Liverpool a fazer uma oferta por Simão Sabrosa.
Esta notícia baseia-se numa outra do jornal inglês "Daily Mirror".
Com tantos putativos pretendentes, veremos se a transferência se concretiza e a consumar-se se pelos valores pretendidos pelo Benfica.
Assim que termine a participação portuguesa no Mundial, esperemos que após a final do Mundial, certamente que existirão novidades.
Até lá, especulação e mais especulação.

Para outros é o Manchester que se interessa...

A Cristiano Ronaldo poderá suceder Simão Sabrosa em Old Trafford.
O Manchester United quer evitar a todo o custo a saída de “miúdo maravilha” para o Real Madrid, mas já pensa em substitutos, tendo definido o ainda capitão do Benfica como um alvo a atacar em caso de a mudança de Ronaldo para a capital espanhola se concretizar.
Simão há muito que é seguido pelos red devils, que na última época também observaram de perto o desempenho de Manuel Fernandes.
Sir Alex Ferguson é um apreciador das qualidades do extremo benfiquista e ficou “impressionado” com a qualidade que o internacional português tem demonstrado ao longo do Campeonato do Mundo.
A cotação do camisola 20 do clube da Luz em terras de Sua Majestade é elevada, sobretudo depois dos 2 golos apontados em Inglaterra na última edição da Liga dos Campeões, sendo que a primeira vítima foi precisamente o United com um tento de livre em Old Trafford.
Seguiu-se novo golão em Liverpool, clube que esteve quase a concretizar a aquisição do extremo encarnado mas que, face às exigências financeiras de Luís Filipe Vieira, acabou por desistir.

Outra opinião

Ricardo Gomes conhece bem o novo reforço do Sporting.
Foi o técnico do Bordéus que lançou Moisés, quando ambos estavam ao serviço do Vitória da Bahia, na época 1999/2000. O actual treinador do Bordéus chegou mesmo a dar a braçadeira de capitão ao central, quando este tinha apenas 20 anos.
Ricardo Gomes elogiou as qualidades do antigo pupilo, que agora se prepara para imitar o mestre e experimentar o futebol português: «Foi meu jogador, conheço bem. É um bom jogador. É um jogador muito rápido.»
Com a transferência de Moisés para o Sporting, Ricardo Gomes vai poder voltar a acompanhar de perto as prestações do seu antigo jogador, agora que está num campeonato europeu que o técnico, que jogava na mesma posição, conhece muito bem e onde foi duas vezes campeão, com a camisola do rival Benfica.

Aimar e 10 milhões parecia-me bem

O Valência não desiste de Simão. E mais entusiasmado ficou depois das boas exibições do capitão benfiquista neste Mundial. Em Espanha dizem que só ainda não foi apresentada uma proposta, concreta, porque o clube está a resolver as situações de alguns jogadores do plantel.
Liverpool e Chelsea há muito que piscam o olho ao jogador do Benfica, mas o Valência promete fazer concorrência.
O clube, onde jogam os portugueses Miguel, Hugo Viana e Marco Caneira (este último esteve a época passada emprestado ao Sporting), está muito empenhado na tentativa de contratação de Simão, garante a imprensa espanhola.
As notícias colocam o nome do benfiquista no topo da lista de possíveis aquisições para a nova temporada, podendo as negociações ganhar consistência logo que fiquem resolvidas algumas pontas soltas.
O director desportivo, Amadeo Carboni, estará em Itália para negociar Di Vaio, Corradi e Fiori, que devem permanecer no grupo.
Pablo Aimar, o astro argentino que se encontra a representar a sua selecção no Mundial, tem os dias contados no Valência.
Todas estas movimentações podem dotar o clube espanhol de maior disponibilidade financeira para convencer a SAD encarnada.
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, afirmou publicamente que queria 20 milhões de euros pelo negócio mas é natural que admita negociar e ceder um pouco.
Aliás, Simão está muito empenhado numa nova aventura fora de Portugal (já esteve no Barcelona) e ele próprio poderá forçar a saída, a manter-se a intransigência dos dirigentes.
Os espanhóis acreditam que a SAD benfiquista deixará sair Simão por 15 milhões. Apesar do interesse do Valência, o futebol inglês continua a ser possibilidade muito forte para uma das estrelas do plantel encarnado.

Uma opinião

Leandro do Bonfim, esquerdino emprestado pelo FC Porto ao Cruzeiro, conhece bem Moisés e acredita que este tem qualidades para singrar no Sporting.
Leandro jogou com Moisés primeiro no Vitória da Bahía e depois no Cruzeiro, e revela que o Sporting foi tema de conversa entre ambos nos últimos tempos...
"Conversámos bastante sobre o Sporting. Disse-lhe que era uma equipa grande e que luta por títulos. Jogámos juntos também no Vitória, há algum tempo, e somos bons amigos. Já teve uma experiência fora do Brasil, na Rússia, mas Portugal será mais fácil porque o idioma é o mesmo. Pode adaptar-se rapidamente e acredito que tem qualidades para chegar e vingar logo no imediato. Estou certo que vai ser bem sucedido", assegura Leandro do Bonfim.
Sobre as suas qualidades técnicas, Leandro do Bonfim destaca a eficácia na marcação e a dureza... leal: "É um zagueiro que marca bem. Que joga com dureza mas que é leal. Tem tudo para dar certo no Sporting."

Não conheço, nunca ouvi falar

Moisés é o segundo reforço do Sporting para 2006/07.
Aos 26 anos, o defesa-central brasileiro que defendia as cores do Cruzeiro de Belo Horizonte foi adquirido a custo zero pela SAD leonina após antecipar a desvinculação do clube brasileiro, comprometendo-se com os verdes e brancos mediante um contrato válido para as próximas duas temporadas.
O novel recruta do plantel comandado por Paulo Bento chegou durante a manhã de ontem a Lisboa, para enfrentar um dia longo que culminou com a apresentação de leão ao peito.
Moisés fez-se acompanhar pelo agente FIFA Jorge Baidek, que esteve ao longo da tarde a negociar os últimos pormenores do vínculo válido por duas épocas.
Depois de se submeter aos exames médicos habituais, o defesa-central rumou aos escritórios da Sporting, SAD ao lado do seu empresário, a fim de colocar o preto no branco e ser formalmente apresentado como novo jogador do clube lisboeta às primeiras horas da noite.
Moisés iniciou a sua carreira no Vitória da Baía, passando subsequentemente pelo Paraná, Spartak de Moscovo, Krylya Sovetov até chegar ao histórico clube de Minas Gerais, pelo qual se sagrou campeão estadual.
O defesa ainda actuou pelo Cruzeiro na corrente edição do "Brasileirão", mas apenas no desafio inaugural da prova, saindo entretanto das escolhas do técnico Paulo César Gusmão.
Vai, agora, agora abraçar uma segunda aventura na Europa.

Por esta não esperava - é fraquinho

O FC Porto acertou a contratação de Ezequias, brasileiro que jogou na Académica, mas cujo passe pertencia ao Corinthians Alagoano.
O acordo é válido por quatro anos e, apesar de não serem ainda conhecidos os números, envolve uma verba pouco significativa.
A polivalência do jogador - habituado ao centro e ao lado esquerdo da defesa, mas também ao meio-campo - captou a atenção de Adriaanse, que deixou o nome anotado na lista de compras.
O treinador holandês nunca escondeu a preferência por elementos multifacetados, conforme se comprovou com as sucessivas adaptações feitas na última época, e Ezequias encaixa no perfil. Com essa aposta de mercado, focada na polivalência, Adriaanse consegue multiplicar o número de opções para cada lugar sem exceder o limite máximo de jogadores com que pretende trabalhar: 24 ou 25, segundo garantias dadas por Pinto da Costa.
Apesar de ter apenas 25 anos, Ezequias passou as últimas cinco temporadas no futebol português: as primeiras três no Marítimo; uma no Gil Vicente e outra na Académica.
Aliás, Nelo Vingada, com quem trabalhou na Madeira e em Coimbra, é um admirador incondicional das características do brasileiro.
A dispensa de César Peixoto e a anunciada cobiça de clubes franceses por Ricardo Costa, sem terem sido factores associados a esta contratação, são coincidências que, no mínimo, aconselhavam o FC Porto a prevenir-se.
E, dentro desse pressuposto, nada melhor do que o jogador dois em um. Três, no caso, já que, como foi sublinhado, Ezequias não tem dificuldades em jogar no meio-campo.

quarta-feira, junho 28, 2006

Um verdadeiro senhor

Sven-Goran Eriksson evitou alimentar a questão da disciplina em torno do Portugal-Inglaterra de sábado.
O treinador sueco diz que não está preocupado com provocações e rejeita a ideia de que Portugal seja uma equipa indisciplinada.
«Claro que Portugal é uma equipa com fair play. Estive cinco anos em Portugal, conheço muitos jogadores, muita gente, é um país que adora futebol», afirmou o seleccionador da Inglaterra esta quarta-feira no quartel-general da equipa, em Buhlertal, quando questionado sobre as incidências do Portugal-Holanda dos «oitavos», o jogo com mais cartões da história do Mundial, alvo de muitas críticas, incluindo do árbitro Valentin Ivanov, que considerou ser normal que os portugueses recorram a «truques sujos».
Quanto a um cenário de provocações e ambiente complicado em torno do jogo, Eriksson rematou a questão: «Não estou minimamente preocupado com isso.»
O treinador manteve de resto o discurso optimista sobre a selecção inglesa, em contraste com as críticas da imprensa.
Garante Eriksson que o melhor está marcado para o jogo com Portugal: «Ainda não viram o melhor de nós, mas tenho a certeza que vão ver no sábado.»
Insistindo na convicção de que tem «melhor equipa do que há quatro anos e há dois anos», Eriksson salienta também as alterações no calendário, que deram às selecções mais tempo de preparação: «Tive mais uma semana de trabalho que há quatro anos. Estou convencido que no fim isso vai ser muito importante.»

«Guerreiro de Nuremberga, o Mundo a seus pés» - estátua em honra de Scolari de gosto duvidoso


Depois da «Batalha de Nuremberga», o guerreiro ficará para sempre imortalizado no bronze manobrado por José Coelho, o mesmo escultor que se lembrou um dia de fazer o sobretudo de José Mourinho. Desta vez coube a Luiz Felipe Scolari a honra.
A proposta foi lançada ainda os jogadores estava em Évora, no estágio para o Campeonato do Mundo.
José Coelho falou com os responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol e lançou mãos a uma peça que seria a figura do seleccionador como «guerreiro».
«Guerreiro de Nuremberga, o Mundo a seus pés», é o nome que José Coelho deu à figura que tem cerca de 55 centímetros de altura.
«Esta peça parte da experiência de mais de uma centena de guerreiros que já fiz na minha feira dos guerreiros. Antes da Selecção ir para a Alemanha falei com o senhor Madaíl e comecei esta escultura», contou ao Maisfutebol José Coelho.
Depois do encontro com a Holanda, já classificada de «Batalha de Nuremberga», a denominação da escultura ganhou ainda mais sentido. «O jogo com a Holanda mostrou o espírito guerreiro da Selecção, o verdadeiro espírito que sentimos naquela autêntica batalha», comentou.
A entrega da escultura de guerreiro a Scolari está prevista para quando a Selecção Nacional chegar a Portugal. «Espero por uma cerimónia que o senhor Madaíl vai marcar depois para entregar esta peça em bronze», afirmou o autor. Depois será colocada em exposição.

Se tivesses caladinho...

O árbitro russo Valentin Ivanov, que apitou a partida entre Portugal e Holanda, afirmou esta terça-feira que já esperava «truques sujos» dos jogadores da Selecção Nacional, «conhecidos por ganhar tempo e por entradas pelas costas.»
Em declarações ao jornal russo « Izvestia», Ivanov mostrou-se em contrapartida surpreendido pelo jogo duro da Holanda. «Foi um surpresa desagradável ver esse tipo de coisas vindo dos holandeses. Ainda por cima no papel de instigadores».
«É de esperar truques sujos dos portugueses. Eles são conhecidos por ganhar tempo e por entradas pelas costas», afirmou o juiz.
«Provavelmente, do ponto de vista da dureza, este foi o pior jogo que já apitei» admitiu o árbitro de 45 anos, sobre a partida em que mostrou 16 cartões amarelos e quatro vermelhos, recorde absoluto em fases finais do Mundial.
Após a partida o presidente da FIFA, Joseph Blatter, considerou que o juiz não esteve ao mesmo nível dos jogadores afirmando que «poderia ter havido um cartão amarelo para o árbitro».
Ivanov respondeu às críticas que recebeu sobre o jogo: «Não sei [se errei]. Não vi o vídeo ainda, mas julguei as acções conforme vi».
O dirigente da federação russa de futebol, Vitaly Mutko, defendeu também o árbitro: «Se o Ivanov merece um cartão amarelo pela sua actuação, então muitos outros árbitros deste Mundial merecem um cartão vermelho».
Valentin Ivanov termina a carreira internacional este ano devido à idade limite de 45 anos imposta pela FIFA.

Mais um capítulo da novela

Terminou o campeonato do Mundo para a Holanda, eliminada nos oitavos-de-final por Portugal, e Jan Venegoor of Hesselink passou a ser um jogador livre para conversar sobre o seu futuro, tendo sido o FC Porto apontado como um dos destinos possíveis para o possante avançado centro.
Para já, e de concreto, há apenas a receptividade do avançado à ideia de abandonar o PSV Eindhoven e experimentar um campeonato diferente do holandês, onde passou as dez temporadas que contabiliza na sua carreira profissional, mas também a pretensão dos dragões em garantirem a contratação de um ponta-de-lança com as características de Hesselink.
No final do encontro com Portugal, o jogador abriu as portas a uma mudança para terras lusas, mais concretamente para a formação azul e branca. “Gostava muito de jogar no FC Porto. Seria uma excelente oportunidade para mim, mas até este momento não houve nada de concreto, pois só agora acabou o Mundial para a minha selecção. Só a partir de agora é que vou começar a estudar as propostas”, referiu.
Em suma, Hesselink repetiu as declarações proferidas dias antes pelo seu pai e empresário, que também havia mostrado receptividade numa mudança para Portugal e para o FC Porto.
Mas não é só o país e o próprio prestígio do clube portista na Europa que podem ser decisivos nesta possível transferência; há também Co Adriaanse, um treinador a quem Hesselink faz questão de despender alguns elogios. “Seria bom trabalhar com ele, porque é um óptimo treinador. Tem muita experiência e conhece-me muito bem”.
O internacional holandês tem actualmente 27 anos e contrato com o PSV até ao final da época de 2007/08.
Nesse sentido, o FC Porto terá de negociar com o clube de Eindhoven a transferência do jogador, que se encontra actualmente avaliado em aproximadamente seis milhões de euros.
Nas dez épocas que completou no campeonato holandês (cinco no Twente, cinco no PSV), Hesselink contabilizou um total de 299 partidas e 131 golos, que lhe foram valendo algumas chamadas à selecção do seu país. A últimas das quais aconteceu no passado domingo, no jogo contra Portugal.

Uma opinião

Fernando Santos exigiu a contratação de Katsouranis desde o momento em que assinou contrato com o Benfica, e os responsáveis do clube da Luz tudo fizeram para garantir a aquisição desejada. O médio grego é um dos elementos fundamentais na estrutura que o novo treinador encarnado quer montar para a temporada 2006/07, merecendo grandes elogios de Chainho, futebolista luso que já actuou na Grécia, ao serviço do Panathinaikos.
O médio português não esconde a sua admiração por Katsouranis, apontando o médio como um dos jogadores de maior qualidade da Grécia: "Katsouranis é o melhor trinco grego. Pode jogar em todas as posições no meio-campo e marca sete, oito golos por época. É um jogador fantástico", começa por afirmar o actual atleta do Nacional, que já trabalhou com Fernando Santos no Estrela da Amadora, no FC Porto e no Panathinaikos.
Chainho acredita que "o Benfica acertou" na contratação de Katsouranis, reconhecendo que "ter um jogador com características de trinco que marque tantos golos é uma mais-valia", o que, na sua opinião, "terá pesado, também, na opção por Katsouranis".
O futebolista do Nacional já actuou na Grécia, ao serviço do Panathinaikos, tendo sido então orientado pelo novo treinador do Benfica. Chainho lembra que Fernando Santos "gosta bastante de jogar em 4-3-3", mas o técnico estuda também a possibilidade de colocar os encarnados a jogar em 4-4-2.
O médio não reconhece nenhum sistema preferido do novo camisola 17 das águias, sublinhando, porém, que Katsouranis "é um jogador capaz de se adaptar a diferentes esquemas e que se equilibra bastante bem na equipa". E não só: "Pelas suas características, vai adaptar-se bem a Portugal."
Apesar de as qualidades defensivas de Katsouranis serem bastante reconhecidas, Chainho destaca também a capacidade do médio helénico de ajudar o seu ataque: "É um jogador que se desdobra no terreno e que sabe sair a jogar da defesa. É muito bom no capítulo do passe." Por isso, o futebolista do Nacional considera Katsouranis "crucial no jogo da sua equipa".
"É a bússola da equipa. Foi-o no AEK e na Grécia, no Europeu. É ele que mexe tudo", frisa.
Enquanto esteve na Grécia, Chainho teve oportunidade de actuar em alguns dos grandes clássicos do futebol grego, frente ao AEK e ao Olympiacos, tendo mesmo defrontado o novo reforço encarnado.
O médio luso não acredita, por isso, que Katsouranis sinta a pressão de envergar a camisola do Benfica, uma vez que está já habituado aos grandes palcos. "Era titular numa das melhores equipas gregas e foi campeão europeu, por isso julgo que não vai sentir a pressão. Este factor já não pesa tanto e, apesar de não ser fácil jogar numa equipa como o Benfica, a pressão na Grécia também é enorme. Julgo que não vai ter problemas", afirma.

O empresário é o mesmo, a história repete-se (vide renovações de Liedson e Polga)

O Sporting admitiu ontem o seu interesse no paraguaio Paredes, que já representou o FC Porto, mas o eventual negócio que poderia trazer o médio defensivo para Alvalade pode esbarrar num desentendimento entre o empresário do jogador e a Direcção do Reggina, clube que representou a partir de 2002.
É que os leões equacionam a aquisição de um atleta com as características de Paredes, mas apenas se este estiver livre de obrigações contratuais, estando fora de questão que este investimento implique o pagamento dos direitos desportivos.
Assim, tendo em conta que o presidente do Reggina, Lillo Foti, garantiu que o contrato de Paredes apenas termina no final da próxima temporada, enquanto o agente FIFA Gilmar Veloz assegura que o médio é um jogador livre, é previsível que qualquer desenvolvimento esteja dependente do clarificar desta situação.
Certo é que o emblema de Reggio Calabria pretende ser compensado pela saída do jogador.
Sendo alvo da cobiça de diversos clubes europeus, Carlos Paredes decidirá em breve o seu futuro, num processo que deverá passar por Alvalade, ainda durante os próximos dias.
É que, no final desta semana, ou, quando muito, no início da próxima, Gilmar Veloz e o director-desportivo dos leões, Carlos Freitas, vão voltar a discutir este tema, com especial destaque para a clarificação da situação contratual do internacional paraguaio.
Para já, Paredes está no seu país natal, junto da família, aguardando instruções do seu representante.

Dois Coelhos de uma Cajadada

Derlei e Enakarhire podem ser utilizados como método de pagamento da dívida que o Sporting reclama junto do Dínamo de Moscovo.
É que, fruto da transferência do central nigeriano para aquele clube da capital russa, o emblema de Alvalade ainda tem a receber cerca de 2,5 milhões de euros, uma dívida que já obrigou os responsáveis verdes e brancos a enviar uma exposição à FIFA.
Agora, perante a relutância dos russos em cumprir os compromissos então assumidos, surge a hipótese de proceder a uma transacção em moldes diferentes, "liquidando-se" o crédito em causa com a cedência dos direitos desportivos do avançado luso-brasileiro – que, ao serviço do FC Porto, desempenhou um papel fundamental na conquista da Taça UEFA e da Liga dos Campeões – e do internacional da Nigéria – instrumental na campanha europeia que levou os leões à final da Taça UEFA.
Derlei, contratualmente ligado ao Dínamo de Moscovo, já expressou o desejo de regressar a Portugal, desejo esse que as relações entre os leões e o emblema russo poderão ajudar a concretizar, enquanto "Enak" está alegadamente insatisfeito na capital russa, não tendo mesmo comparecido na data agendada para o início dos trabalhos.
Sendo do conhecimento público que os leões estão no mercado para assegurar o concurso de um avançado e de um defesa-central, esta operação poderia permitir o colmatar dessas necessidades sem recurso a qualquer investimento na concretização das transferências – abdicando o Sporting, contudo, dos 2,5 milhões que os russos ainda teriam de pagar.
Perante as dificuldades encontradas em cobrar a dívida, esta poderia, porém, ser uma solução vantajosa.
O reverso da medalha será, contudo, o elevado vencimento que, sem dúvida, os dois atletas pretendem auferir.
Certo é que esta é uma hipótese concreta a considerar, pese embora não estarem ainda reunidas as condições para a concretização do negócio.

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial

Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes (faço já o meu palpite):
Os resultados que contam são os verificados no final dos 90 minutos de jogo

Alemanha/Argentina: 1-1;
Itália/Ucrânia: 2-0;
Inglaterra/Portugal: 1-2;
Brasil/França: 2-0

Boa Sorte!

Espaço Prof. Karamba - Classificação dos não apurados até ao Espanha/França

Classificação dos não apurados até ao Espanha/França:

1º Lugar: Vermelho – 219 pontos;
2º Lugar: Jorge Mínimo – 216 pontos;
3º Lugar: Francisco Lázaro – 212 pontos;
4º Lugar: Kubas e Conático – 207 pontos;
5º Lugar: Paco Nassa, Costa e Meireles - 206 pontos;
6º Lugar: Cubilhas – 200 pontos;
7º Lugar: Muceque – 196 pontos;
8º Lugar: Kaiserlicheagle – 192 pontos;
9º Lugar: Berbigão - 191 pontos;
10º Lugar: Cavungi – 174 pontos;
11º Lugar: Samsalameh – 173 pontos;
12º Lugar: Carlos – 169 pontos;
13º Lugar: Broas – 167 pontos;
14º Lugar: Vicente Lemos – 156 pontos;
15º Lugar: Holtreman – 152 pontos;
16º Lugar: Marreco – 140 pontos;
17º Lugar: Zás – 100 pontos

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial - Quartos de Final

Quartos de Final:

Qualesma/Barão Vermelho;
Vermelho Nunca/Sócio;
Bota Abaixo/Shcala-te;
Zex/Ronaldinho

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial - Oitavos de Final

Resultado final dos oitavos de final:

Vermelho/ Qualesma: 40-52
Kubas/Vermelho Nunca: 32-47
Meireles/Barão Vermelho: 44-44 (apurado Barão Vermelho pela obtenção de mais pontos na 1ª fase)
Jorge Mínimo/Sócio: 44- 55
Bota Abaixo/Conático: 54-32
Zex/Cavungi: 43-43 (apurado Zex pela obtenção de mais pontos na 1ª fase)
Francisco Lázaro/Shcala-te: 40-41
Costa/Ronaldinho: 46-48

terça-feira, junho 27, 2006

Artigo de Miguel Esteves Cardoso a propósito do Portugal/Holanda

"Até aqui Portugal ainda não tinha jogado no belo estilo CTT (Confusão,Traulitada e Teimosia) em que é campeão mundial. É uma arma secreta e convém não abusar dela.
Mas a Holanda, coadjuvada por um árbitro tempestuosamente desequilibrado que parecia fugido das páginas de Dostoievski, provocou os mestres e recebeu a lição que mereceu.
A rapaziada holandesa, como tinha faltado às aulas de futebol, tentou compensar a falta de habilidade com os movimentos aprendidos nas aulas de mergulho.
Bastava tirarem-lhes a bola para eles atirarem-se acrobaticamente como se de uma prancha olímpica.
Infelizmente o pobre árbitro, um personagem torturado que se convenceu estar a assistir a uma recriação do inferno, deixou-se convencer por três ou sete mergulhos e prejudicou os portugueses.
Estes, obviamente, sentiram-se insultados porque os mergulhos dos holandeses eram de um amadorismo ridículo, faltando-se a verosimilhança do verdadeiroprofissional de futebol, obrigatoriamente latino, que sabe o que é o teatro e fazê-lo como deve ser. E, de facto, aquilo não podia ficar assim.
Quando os holandeses, estimulados pela reacção aflita do pobre árbitro, decidiram reforçar o programa de fitas com um pequeno festival de porrada, o capitão Figo viu-se obrigado a decretar oficialmente o estilo CTT.
A partir dali, embora a equipa portuguesa sofresse peripécia atrás de peripécia, o resultado final nunca esteve em causa. Porque atrás dos CTT havia uma equipa que sabe jogar futebol (o facto de nem sempre o fazer é irrelevante).
Em contrapartida, os CTT dos holandeses eram a única coisa que sabiam fazer – e mal.
Esta vitória foi por isso dupla ou triplamente merecida e é neste contexto fandangueiro que se devem entender gestos aparentemente espúrios como a mão de Costinha ou a cabeçada do magnífico Figo.
A violência e a batota daHolanda foram chocantes e inesperadas.
Transformaram o jogo numa ópera bufa.
Os portugueses simplesmente aceitaram as alterações e mostraram que não só jogavam melhor futebol como tinham mais jeitinho para essas altas cavalarias cómico-histriónicas.
Há vitórias que sabem melhor do que outras. Esta soube muito bem, muito obrigados. Um bocadinho a pato e tudo! A coisa promete. E pode ser que depois de vencermos os ingleses venham os desafios realmente emocionantes!"

Vamos apoiar Portugal

Para mim o melhor golo deste Mundial

Espero que seja para resolver de vez todos os problemas físicos

Está por horas a decisão sobre a intervenção cirúrgica a que Manuel Fernandes vai submeter-se para debelar a pubalgia de que se queixa há cerca de um ano.
Depois de duas ressonâncias magnéticas efectuadas em Madrid e em Lisboa, na semana passada, uma análise mais pormenorizada aos resultados desses exames é a justificação apresentada para um compasso de espera que terá forçosamente de ser curto porque quanto mais ele se prolongar maiores complicações resultarão para o jogador no tocante ao timing para o seu regresso ao trabalho.
A deslocação de Manuel Fernandes a uma clínica em Madrid, prevista para ontem, acabou por ficar adiada por algumas horas.
A razão para esse compasso de espera, apesar do carácter urgente na realização da intervenção cirúrgica, decisão tomada face a uma primeira análise aos relatórios das ressonâncias magnéticas, prende-se com o facto de se tratar de matéria a justificar mais profunda ponderação, como tal, quem acompanha o jogador neste processo, entende como necessário proceder-se a mais algumas horas de reflexão.
Um dado entretanto está adquirido: com esta intervenção cirúrgica Manuel Fernandes necessitará de cerca de dois meses de recuperação, pelo que, deste modo, perderá toda a pré-temporada do Benfica — se é que continuará no clube, já que a sua transferência não está fora de equação —, uma vez que o regresso ao trabalho dos encarnados acontecerá no dia 3 do próximo mês, data em que partirão para a Suíça, onde se realizará um estágio de quase duas semanas.

Não conheço

Os dragões estão de olho num ponta-de-lança, mas também, e sobretudo, num extremo.
O marroquino Tarik Sektioui, do AZ Alkmaar, é um jogador que Co Adriaanse conhece bem e que, pelos vistos, gostaria de ver integrar o plantel portista.
Mas o facto de ter 29 anos e mais um ano de contrato com os holandeses é que poderá impedir a transferência, pelo que, continua de pé a possibilidade de Paulo Jorge rumar ao clube azul e branco.
O jogador do Boavista só termina o seu contrato com os axadrezados em 2008, todavia, beneficia do facto de ser mais novo (25 anos) e pertencer aos quadros de um emblema com quem o FC Porto mantém óptimas relações.

Sinceramente não percebo a razão de tanto mercado

Quem quiser contratar Hugo Almeida ao FC Porto terá de desembolsar cerca de 7,5 milhões de euros.
Foi essa a base negocial estabelecida pela SAD portista e transmitida, por exemplo, aos representantes do Bayer Leverkusen, o último emblema conhecido a manifestar interesse no ponta-de-lança portista.
A estrutura física, o forte remate, sobretudo com o pé esquerdo, e o jogo aéreo são os trunfos de Hugo Almeida que se enquadram nas necessidades dos alemães, mas, que se saiba, ainda não houve resposta da parte destes aos valores propostos pelo FC Porto.
Roma e Hamburgo são outras das equipas interessadas, mas também começam a surgir rumores de Inglaterra.
O Bayer Leverkusen entrou em contacto com os portistas, há várias semanas, através de um intermediário devidamente mandatado para se inteirar das condições de um eventual negócio. Os alemães queriam o empréstimo até final da temporada com direito de opção de compra do passe, mas o FC Porto não aceitou porque só admite a saída a título definitivo - tal como Pinto da Costa confirmou no fim-de-semana -, tendo estabelecido em sete milhões e meio de euros a base negocial.
Os números pedidos terão esfriado o interesse, mas não encerraram o assunto.
Hugo Almeida não foi dado como dispensável por Co Adriaanse, mas é um facto que o FC Porto está no mercado à procura de um ponta-de-lança alto e, com a permanência de Adriano no plantel garantida, tudo indica que terá poucas oportunidades na próxima temporada caso fique no plantel azul e branco.
Certo é que Hugo Almeida tem mercado.
Para além do Bayer Leverkusen, também o Hamburgo e o Roma já perguntaram pelas condições negociais. Aliás, o interesse destes dois emblemas não é novo. Em Janeiro, aquando da abertura do mercado de Inverno, tanto os alemães como os italianos tentaram o empréstimo do jogador, com a opção de compra dos direitos desportivos no final da corrente temporada.
Os dirigentes portistas consultaram Co Adriaanse e decidiram não aceitar as propostas, até porque os valores apresentados foram considerados insuficientes pela SAD.
Hugo Almeida foi dos jogadores mais utilizados na época passada - terminou o campeonato com 27 jogos e quatro golos - e até renovou recentemente contrato com o campeão nacional até 2010.

Gorou-se

Gareth Southgate, novo técnico do Middlesbrough, afirmou hoje que Rudolph Douala não integra a lista de reforços do clube inglês para a próxima época.
Em declarações ao site oficial do Boro, o sucessor de Steve McLaren disse que o extremo camaronês "é um bom jogador", mas garantiu: "Não é alguém que eu queira trazer para Riverside."
Southgate parece agora apontar baterias para a contratação de Steed Malbranque, companheiro de Boa Morte no Fulham, um jogador que está também na mira do Newcastle.

Mais um exemplo de Especulação Jornalística

Ricardo Sá Pinto está prestes a concretizar o desejo expresso, há algumas semanas, de colocar um ponto final na carreira de futebolista e continuar ligado ao Sporting, desempenhando um cargo na estrutura do clube.
O antigo internacional português tem mantido conversas com os responsáveis leoninos e existe já um princípio de acordo para que o sonho de Sá Pinto se torne real.
Há, porém, pequenos pormenores a acertar, como o cargo que o ex-avançado vai desempenhar.
Será o cargo a desempenhar um pequeno pormenor?!
Não será, ao invés, esse o grande pormenor?!

No mercado por Paredes

Carlos Paredes, antigo jogador do FC Porto e internacional paraguaio, é potencial reforço do Sporting para a próxima temporada.
O médio-defensivo esteve ao serviço da Reggina de Itália entre as épocas de 2002 e 2006 e está livre de compromissos, ou seja, termina a 30 de Junho o contrato que o liga ao clube italiano e, a concretizar-se uma transferência para o Sporting, será sempre a custo zero.
Sobejamente conhecido pelos responsáveis leoninos e completamente familiarizado com o futebol português – venceu, inclusivamente, uma Taça de Portugal ao serviço do FC Porto – Carlos Paredes tem o perfil desejado por Paulo Bento e pela administração da SAD para se tornar reforço para a próxima temporada.

ESPAÇO PROF. KARAMBA - CLASSIFICAÇÃO DOS NÃO APURADOS

Classificação dos não apurados até ao Suiça/Ucrânia:

1º Lugar: Paco Nassa - 195 pontos;
2º Lugar: Cubilhas – 189 pontos;
3º Lugar: Muceque – 188 pontos;
4º Lugar: Berbigão – 186 pontos;
5º Lugar: Kaiserlicheagle – 176 pontos;
6º Lugar: Samsalameh – 165 pontos;
7º Lugar: Carlos – 158 pontos;
8º Lugar: Broas e Vicente Lemos – 156 pontos;
9º Lugar: Holtreman – 152 pontos;
10º Lugar: Marreco – 140 pontos;
11º Lugar: Zás – 100 pontos

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial - Oitavos de Final

Resultado dos oitavos de final até ao Suiça/Ucrânia:

Vermelho/ Qualesma: 32-44
Kubas/Vermelho Nunca: 24-29
Meireles/Barão Vermelho: 36-34
Jorge Mínimo/Sócio: 33- 44
Bota Abaixo/Conático: 46-24
Zex/Cavungi: 32-27
Francisco Lázaro/Shcala-te: 32-30
Costa/Ronaldinho: 38-33

segunda-feira, junho 26, 2006

Espaço Prof. Karamba - Classificação dos não apurados até ao Portugal/Holanda

Classificação dos não apurados até ao Portugal/Holanda:

1º Lugar: Paco Nassa - 187 pontos;
2º Lugar: Muceque – 180 pontos;
3º Lugar: Berbigão – 173 pontos;
4º Lugar: Cubilhas - 169 pontos;
5º Lugar: Kaiserlicheagle - 168 pontos;
6º Lugar: Samsalameh – 160 pontos;
7º Lugar: Holtreman - 152 pontos;
8º Lugar: Carlos – 150 pontos;
9º Lugar: Broas e Vicente Lemos – 146 pontos;
10º Lugar: Marreco – 129 pontos;
11º Lugar: Zás – 100 pontos

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial - Oitavos de Final

Aqui fica o alinhamento dos oitavos de final, com o resultado verificado até ao Portugal/Holanda:

Vermelho/ Qualesma: 21-31
Kubas/Vermelho Nunca: 16-21
Meireles/Barão Vermelho: 25-23
Jorge Mínimo/Sócio: 23- 26
Bota Abaixo/Conático: 33-14
Zex/Cavungi: 21-16
Francisco Lázaro/Shcala-te: 21-19
Costa/Ronaldinho: 28-28

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial - Classificação Final da Fase de Grupos

Grupo A

1º Lugar: Vermelho - 357 pontos;
2º Lugar: Vermelho Nunca - 304 pontos;
3º Lugar: Cubilhas - 291 pontos;
4º Lugar: Zás: - 199 pontos;

Grupo B

1º Lugar: Kubas - 349 pontos;
2º Lugar: Qualesma - 339 pontos;
3º Lugar: Paco Nassa - 328 pontos;
4º Lugar: Muceque - 305 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Meireles – 324 pontos
2º Lugar: Sócio - 320 pontos;
3º Lugar: Berbigão - 304 pontos;
4º Lugar: Carlos - 278 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Jorge Mínimo - 344 pontos;
2º Lugar: Barão Vermelho - 342 pontos;
3º Lugar: Samsalameh - 293 pontos;
4º Lugar: Broas - 274 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Bota Abaixo - 329 pontos;
2º Lugar: Cavungi - 262 pontos;
3º Lugar: Marreco - 259 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Zex - 360 pontos;
2º Lugar: Conático - 349 pontos;
3º Lugar: Kaizerlicheagle - 319 pontos;

Grupo G

1º Lugar: Francisco Lázaro - 344 pontos;
2º Lugar: Ronaldinho - 339 pontos;
3º Lugar: Holtreman - 303 pontos;

Grupo H

1º Lugar: Costa - 320 pontos (mais resultados certos);
2º Lugar: Sh Cala-te - 320 pontos;
3º Lugar: Vicente Lemos - 249 pontos

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial

Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes (faço já o meu palpite):
Os resultados que contam são os verificados no final dos 90 minutos de jogo

Suiça/Ucrânia: 1-0;
Brasil/Gana: 2-1;
Espanha/França: 1-1;

Boa Sorte!

Análise ao Portugal/Holanda

Arte, sorte, sofrimento e glória.
Jogo épico.
Vitória do querer, da raça, da vontade, da capacidade de sofrimento, mas também da qualidade e do génio criativo.
Portugal apresentou-se no seu esquema habitual – 4x1x1x3x1, face a uma Holanda estruturada no seu típico 4x3x3.
Portugal, sem abdicar do seu modelo de jogo, ainda assim adoptou uma atitude de maior expectativa.
Deste modo, foi sem surpresa que a Holanda tomou conta das rédeas da partida, assumindo o domínio do jogo.
Até ao minuto 23 apenas deu Holanda.
Nesse período, os holandeses criaram duas ou três chances de relativo perigo.
Por seu turno, Portugal mostrava-se incapaz de sair do seu meio-campo, privilegiando a contenção e apostando em transições rápidas (ainda que estas morressem quase à nascença face à ausência de critério e qualidade de passe).
O processo ofensivo português era quase inexistente, se bem que em termos defensivos emergisse uma competência até então indemonstrada.
Tudo se complicou ainda mais quando Ronaldo se lesionou, forçando a sua substituição num momento precoce do jogo.
Quando o cenário parecia desanimador, eis senão quando surge um daqueles momentos que faz a beleza do futebol.
Num lance de transição rápida, Portugal, que até então não havia desferido qualquer remate à baliza “laranja”, chega ao golo.
Cruzamento de Deco, recepção, rotação e passe de Pauleta para a entrada de rompante de Maniche que, após tirar um adversário da frente, remata, batendo inapelavelmente Van der Saar.
Este é o sortilégio do futebol.
O dominado, aquele que aparentemente menores condições dispunha para se colocar em vantagem no marcador, num lance de especial beleza colectiva e mercê de um momento de génio criativo sublime de Maniche, alcançou o golo.
Com o golo, Portugal serenou, estabilizou-se emocionalmente e, ao invés, os holandeses entraram em clara ansiedade.
Se até aí, Portugal não havia patenteado a tranquilidade necessária para desenhar lances ofensivos, o advento do golo tudo modificou.
Pelo contrário, a Holanda que havia apresentado um futebol bem delineado, assente nas diagonais e no jogo entre linhas de Robben e Van Persie, impacientou-se e destruturou-se.
Portugal que ainda não havia funcionado como equipa, juntou as suas linhas, os seus jogadores, mais serenos, melhoraram a qualidade e o critério dos seus passes e o enleante processo ofensivo português ressurgiu.
A Holanda passou a jogar mais com o coração do que com a cabeça e se antes conseguia chegar com perigo ao último terço defensivo português, agora o seu processo ofensivo mostrava-se estéril.
Portugal controlava a partida a seu bel-prazer, controlando o meio-campo e, assim, mantinha os holandeses longe da sua baliza.
Todavia, quando tudo parecia estabilizado, Costinha, numa atitude absolutamente despropositada, infantil e imprópria de um jogador da sua craveira e com a sua experiência, viu o segundo amarelo e consequente vermelho, reduzindo a sua equipa a dez unidades.
Neste instante, tudo se modificou de novo e o quadro psicológico das equipas alterou-se uma vez mais – Portugal ficou à beira de um ataque de nervos e os holandeses viram a luz ao fundo do túnel que pensavam ser já uma mera miragem.
O comportamento de Costinha que, diga-se em abono da verdade viu a sua expulsão retardada em 5 minutos, pois que havia incorrido numa falta merecedora de amarelo, cujo sancionamento o árbitro perdoou, revela uma total ausência de discernimento, ao qual a sua precária condição física não é estranha.
Em falência física, Costinha não demonstrou a lucidez necessária para adequar o seu comportamento à circunstância de ter sido admoestado com um cartão amarelo.
É consabido que quando em esforço físico desmesurado perde-se capacidade de leitura dos problemas que se colocam e, consequentemente, de adequação do comportamento às exigências.
A incapacidade revelada por Costinha em adoptar comportamento conforme decorre da sua incapacidade física que lhe toldou a capacidade de percepção da realidade.
Costinha revelou sempre dificuldade em acompanhar o ritmo de jogo, em realizar os movimentos basculantes de compensação lateral e total ausência de tempo de entrada aos lances (vide primeiro amarelo).
Perante a expulsão de Costinha, Scolari viu-se forçado a mexer na equipa.
Mexeu e bem. Tirou Pauleta e fez entrar Petit, procurando a coerência e a consistência do seu sistema de jogo.
É evidente que Portugal recuou no terreno, as suas linhas desceram e a aposta preferencial passou a ser na contenção defensiva aliada a transições rápidas com Deco, Maniche, Simão e Figo.
Mas, com a expulsão do trinco urgia restabelecer os equilíbrios da equipa.
Aliás, ainda que sob a capa de uma aparente anarquia táctica, Portugal nunca se desviou do seu modelo habitual de jogo.
A Holanda entrou forte na segunda metade.
Se na primeira parte havia já pressionado alto, logo na saída da bola da zona defensiva, por contraposição a Portugal que sempre preferiu esperar pelos holandeses à entrada do seu meio-campo defensivo, tal tendência acentuou-se.
O sufoco foi grande e logo aos 4 minutos, a fortuna protegeu Portugal, que viu um remate na pequena área embater no poste da baliza à guarda de Ricardo.
Contudo, se o domínio era largamente holandês, o certo é que o era de forma inconsequente.
Com o passar dos minutos, a ansiedade dos holandeses acentuou-se e à passagem do quarto de hora, o processo ofensivo da “laranja” era já pouco mais do que caótico.
Van Basten, em superioridade numérica, insistia em Kuyt sózinho na área, preferindo introduzir na equipa um médio criativo em desfavor de um outro ponta de lança.
Percebia-se que procurava dar ordem ao futebol ofensivo da equipa, mas simultaneamente via-se que faltavam unidades na área portuguesa.
Sem forçar a igualdade numérica com os centrais portuguesa, Kuyt era presa fácil para Meira e Carvalho.
A pretendida ordem não via a luz do dia e os holandeses persistiam nos lançamentos longos para a entrada da área, os quais a defensiva portuguesa, com maior ou menor, dificuldade conjurava.
Por outro lado, Van Basten pôs a jeito de perder a superioridade numérica de que dispunha ao intervalo, ao não ter substituído qualquer dos elementos da sua equipa que já tinham visto a cartolina amarela.
Figo, experiente, soube tirar partido de forma magistral de tal circunstância, arrancando a expulsão, que aportou igualdade numérica ao jogo.
A Holanda continuava a carregar e Portugal a resistir, sem perder a oportunidade de se lançar em transições rápidas, mais com o propósito de dar descanso ao seu sector mais recuado do que em visar as redes de Van der Saar.
Por esta altura, já o árbitro estava em desnorte completo, distribuindo amarelos e sancionando todo e qualquer contacto. Num jogo com apenas 25 faltas, o árbitro conseguiu exibir 20 cartões entre amarelos e vermelhos.
Neste quadro, surgiu a expulsão de Deco.
Fruto do desvario do árbitro, mas também diga-se da ingenuidade de Deco.
Perante as circunstâncias, não foi, no mínimo, avisado retardar a entrega da bola.
Claro que foi por breves instantes, não merecendo ser sancionada da forma como o foi, mas Deco pôs-se, sem necessidade, a jeito.
Face às incidências da partida, devia Deco saber que qualquer comportamento de bord-line tinha francas possibilidades de ser sancionado.
Mas, estoicamente, Portugal resistiu a mais esta adversidade.
Ainda viria a conseguir restabelecer a igualdade numérica com a expulsão de Gio.
Vitória tão justa e merecida quanto sofrida.
Scolari esteve francamente bem nas alterações tácticas que foi introduzindo na equipa ao longo da partida, gerindo de forma muito conseguida as incidências do jogo e o momento de cada um dos seus jogadores.
Maniche esteve admirável, pletórico de força, de vontade e de raça, mas também de qualidade.
Ricardo insuperável, concentrado e seguro.
Miguel bem a defender e com força para apoiar o ataque em raids pelo seu flanco (embora mandasse a prudência que se abstesse de tais investidas)
Meira e Ricardo Carvalho, finalmente enquadrados entre si, impecáveis na marcação aos atacantes holandeses.
Nuno Valente, certinho a defender, contribui para a solidez do bloco defensivo, pese embora os dois nós cegos que Van Persie lhe deu.
Costinha nem vale a pena falar, mau, muito mau, péssimo, paupérrimo.
Figo, classe pura, de um verdadeiro líder.
Deco o maestro dos equilíbrios entre os processos ofensivos e defensivos.
Ronaldo, a infelicidade de não ter participado no jogo, arredado que foi por uma brutal entrada de um defesa holandês. Aliás, assistiu-se a uma verdadeira caça a Ronaldo nos instantes iniciais da partida.
Pauleta, sublime no passe para a entrada de Maniche, mal se viu no resto do jogo, arriscando dizer que se tocou duas ou três vezes na bola foi muito.
Simão aportou à equipa a velocidade nas transições que permitiu a Portugal segurar dois defesas holandeses ao seu último reduto e dar descanso à sua defensiva.
Petit substituiu Costinha com ganhos evidentes para a equipa.
Tiago integrou-se muito bem na manobra geral do conjunto, permitindo à equipa estender-se um pouco mais no terreno (arrancou a expulsão de Gio).
Segue-se a Inglaterra e se Portugal apresentar a mesma atitude, estou certo que a vitória será uma realidade sem carecer de penaltys.

sexta-feira, junho 23, 2006

"As emoções do Mundial"

Actualidade Académica

Se há clube activo neste defeso é a Briosa.
Prossegue a ritmo acelerado a reestruturação do plantel e num rumo que me parece bem mais correcto do que o trilhado a época passada.
Mas, vamos aos factos.
Já abandonaram o plantel, Dani, Zé Castro, Hugo Alcântara, Pedro Silva, Ezequias, Paulo Adriano, Zada, Luciano, Fernando, Gelson e Rui Miguel.
Já entraram no plantel, Douglas, Gonçalo, Medeiros, Litos, Paulo Sérgio, Bruno Amaro e Hélder Barbosa.
Djurdjevic, Sidney, Washington e Bruno Gama são pretendidos.
Eduardo renovou.
De toda esta movimentação ressalta, desde logo, um facto imensamente positivo, qual seja a diminuição do contingente brasileiro. Parece que a escola de samba irá desaparecer.
De enaltecer, no capítulo das dispensas, a saída de Hugo Alcântara não só pela época paupérrima que realizou, mas também pelo elevado salário que iria auferir na próxima (cerca de 80.000 contos).
Lamento as saídas de Pedro Silva, um jogador que se colmatadas as suas debilidades defensivas se poderia tornar um valor seguro, e a de Rui Miguel, por ser um jogador da formação a quem se perspectivava um futuro risonho.
No campo das aquisições, as entradas de Litos, Bruno Amaro e Hélder Barbosa são as notas de maior relevo e satisfação.
Litos será, certamente, um substituto à altura de Zé Castro, Bruno Amaro poderá formar com Brum uma dupla de médios defensivos de inegável valor, e Hélder Barbosa poderá ser o ala que a Briosa não teve na época transacta, assim confirme o seu enorme potencial.
Para já o saldo entre saídas e entradas é, claramente, animador.
Nos próximos dias, mais novidades haverá.

Um exemplo de especulação jornalística

O F.C. Porto está no mercado à procura de um ponta-de-lança que faça companhia a Adriano e, desde a primeira hora, o nome de Jan Vennegoor of Hesselink saltou para as páginas dos jornais como a prioridade de Co Adriaanse.
O avançado do PSV Eindhoven, que se encontra na Alemanha ao serviço da selecção holandesa, já manifestou a sua disponibilidade para ouvir propostas provenientes de clubes estrangeiros, adiando qualquer ponderação sobre o seu futuro para o final do Campeonato do Mundo.
Em entrevista ao Maisfutebol, o seu pai e empresário, Toni Vennegoor of Hessenlink, alinha mesmo diapasão, garantindo que não vai interferir na decisão do jogador.
Se é dificíl chegar à fala com o progenitor do avançado, mais difícil se torna confrontar o mesmo com cenários hipotéticos.
O interesse do F.C. Porto, ou de Co Adriaanse, é uma realidade, mas continua a faltar uma proposta concreta em cima da mesa, que será estudada quando a Holanda terminar a sua participação no Mundial. Curiosamente, a selecção laranja defronta Portugal nos oitavos-de-final do torneio.
«Interesse pode haver, penso que Adriaanse falou com o Jan nos últimos meses, mas que apresentem uma proposta concreta ao PSV Eindhoven, que nós iremos estudá-la. Nesta altura, o meu filho só pensa no Campeonato do Mundo, a sua cabeça tem de estar exclusivamente lá. Mesmo por isso, também não estou a pensar no seu futuro. Sei que as propostas vão chegando ao PSV, pedi para as deixarem lá que, quando acabar o Mundial, vou com o meu filho sentar-me e estudar as possibilidades», explicou Toni Vennegoor of Hesselink.
Nesta altura, o F.C. Porto espera ainda realizar um significativo encaixe financeiro, proveniente da venda de um ou mais excedentes do plantel, para partir em busca do desejado ponta-de-lança.
Uma questão a resolver com ponderação, a breve ou médio prazo.
Por ora, faltam dados concretos a sustentar um interesse que pode ser mútuo. «Há uma questão incontornável. O Jan é feliz no PSV Eindhoven, tem mais dois anos de contrato, está no Mundial e vai ter a oportunidade de jogar na Liga dos Campeões, na próxima época. Se bem que o F.C. Porto também vai estar na Liga dos Campeões. Como disse, a decisão vai ser dele, eu garanto que só o aconselho, não vou ser eu a decidir», garantiu, apesar de as informações provenientes da Holanda apontarem o pai do jogador como principal obstáculo à sua saída do PSV.
«Esperamos pelas propostas, sejam de Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália ou França. Portugal? Sim, Portugal também, porque não?», conclui Toni Vennegoor of Hesselink, em conversa com o Maisfutebol, encarando como uma brincadeira as declarações de Pinto da Costa, quando o presidente do F.C. Porto afirmou não conhecer o jogador: «O Jan joga há três anos no PSV e foi sempre campeão, marcou golos, jogou na Liga dos Campeões, é internacional holandês. Toda a gente o deve conhecer.»
Ronald Koeman, novo treinador da formação de Eindhoven, pode ser um obstáculo para o F.C. Porto, pois conta com o jogador para a próxima época.
A contratação de outro avançado (Tevez é o mais recente sonho), por parte do campeão holandês, colocaria o ponta-de-lança mais perto da porta de saída.
A família de Vennegoor of Hesselink também influenciará uma eventual decisão.
A mulher, Laura, também é jogadora de futebol, no VV Acht. Há pouco tempo, nasceu o pequeno Lucas.
O clube portista estuda com ponderação a contratação de um ponta-de-lança, Adriaanse não esconde a sua preferência pelo mercado holandês mas os dragões poderão optar por soluções mais acessíveis, em termos econónimos.
Jan Vennegoor of Hesselink, de 27 anos, tem um preço estipulado de seis milhões de euros e só a venda de activos (Hélder Postiga, McCarthy e/ou Hugo Almeida) do F.C. Porto permitiria a apresentação de uma proposta a rondar esse montante.

Uma excelente notícia

O presidente do Benfica deixou claro ontem, uma vez mais, que não admite vender mais nenhum jogador a não ser Simão.
Vieira anunciou que já recebeu algumas propostas para outros atletas, mas recusou liminarmente as ofertas.“Já chegaram algumas propostas para jogadores, mas não sai nenhum jogador a não ser aquele de que já falámos, que é o Simão. Só ele poderá sair e mais ninguém”, afirmou o líder do clube da Luz deixando um aviso para os interessados em jogadores encarnados como Nuno Gomes e Luisão, que têm despertado a cobiça de emblemas estrangeiros.

Katsouranis - veremos o que vale

O grego Katsouranis foi ontem apresentado no Estádio da Luz como novo reforço do Benfica. Muito satisfeito por alinhar no clube português, o jogador lembrou que a presença de Fernando Santos na Luz foi determinante para este desfecho, agradecendo ainda a Luís Filipe Vieira e José Veiga pelo negócio alcançado.
Mas antes das primeiras palavras do jogador, foi o presidente Luís Filipe Vieira que falou, revelando que este negócio se enquadrou na forma como o clube gosta de trabalhar.“Quando o Benfica quer contratar um jogador, é dentro das condições que o Benfica pode cumprir. Temos um princípio nestas coisas. Podíamos contratar jogadores por quatro ou cinco milhões, mas não fazemos isso, porque não há comissionistas no Benfica”, explicou aos jornalistas.
Depois anunciou alguns pormenores da transferência: “O Katsouranis é 100 por cento nosso”, revelou, deixando ainda a informação de que o negócio rondou os 2 milhões de euros.
A seguir foi tempo para o jogador grego revelar as primeiras palavra de “águia ao peito”, agradecendo a Luís Filipe Vieira, José Veiga e Fernando Santos pela contratação: “Estou muito feliz por vir para um grande clube como o Benfica. Foi sempre a minha escolha. Para mim é o melhor. Conheço muito bem o treinador e ele conhece-me a mim. O Borussia Moenchengladbach ofereceu-me quase o mesmo, mas acho que até vou ganhar um pouco mais aqui."
O atleta disse ainda que manteve contacto com Karagounis, de forma a conhecer mais sobre o seu novo clube.
Também o treinador Fernando Santos, que nunca escondeu a vontade de voltar a trabalhar com o antigo pupilo, teceu alguns comentários à nova contratação encarnada, elogiando as qualidades do médio.“É um jogador que faz sete, oito golos por temporada e que está entre os cinco melhores da Grécia”, lembrou, indicando que o facto de fazer todas as posições de meio-campo se enquadra no que quer da equipa para "fazer do Benfica campeão."
O Benfica conseguiu o que pretendia desde o início e fechou a aquisição de Kostas Katsouranis por 2 milhões de euros, recusando subir a fasquia até aos 2,5 milhões como pretendia o AEK de Atenas.
Depois de um raide de Fernando Santos e José Veiga à capital grega, desta vez foi apenas o director-geral dos encarnados a viajar até Itália para fechar a contratação.
No pacote da transferência não está incluída a cedência de qualquer jogador ao emblema helénico, mas sim um encontro de carácter particular a realizar em Atenas no próximo dia 1 de Agosto, com a receita a reverter para os dois clubes.
Na manhã de ontem ficou também desbloqueado um dos óbices até aqui: a forma de pagamento. O clube da Luz vai liquidar os 2 milhões de euros durante as próximas 3 temporadas.
Um negócio dentro daquilo que o Benfica quis desde a primeira hora.

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial - Classificação Provisória até ao Croácia/Austrália

A classificação ora publicada comporta os pontos obtidos nos jogos até ao Croácia/Austrália e, bem assim, os pontos obtidos na classificação dos grupos até ao F.

Grupo A

1º Lugar: Vermelho - 301 pontos;
2º Lugar: Vermelho Nunca - 275 pontos;
3º Lugar: Cubilhas - 245 pontos;
4º Lugar: Zás: - 175 pontos;

Grupo B

1º Lugar: Kubas - 296 pontos;
2º Lugar: Qualesma - 288 pontos;
3º Lugar: Paco Nassa - 276 pontos;
4º Lugar: Muceque - 266 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Sócio - 272 pontos;
2º Lugar: Meireles - 263 pontos;
3º Lugar: Berbigão - 251 pontos;
4º Lugar: Carlos - 247 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Jorge Mínimo - 293 pontos;
2º Lugar: Barão Vermelho - 278 pontos;
3º Lugar: Samsalameh - 257 pontos;
4º Lugar: Broas - 235 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Bota Abaixo - 280 pontos;
2º Lugar: Cavungi - 228 pontos;
3º Lugar: Marreco - 211 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Zex - 306 pontos;
2º Lugar: Conático - 290 pontos;
3º Lugar: Kaizerlicheagle - 271 pontos;

Grupo G

1º Lugar: Francisco Lázaro - 293 pontos;
2º Lugar: Ronaldinho - 288 pontos;
3º Lugar: Holtreman - 267 pontos;

Grupo H

1º Lugar: Sh Cala-te - 289 pontos;
2º Lugar: Costa - 269 pontos;
3º Lugar: Vicente Lemos - 229 pontos

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial

Chegámos aos oitavos de final e os primeiros jogos a palpitar serão postados hoje.
Hoje, finda a fase de grupos do Mundial da Alemanha e, de igual forma, do espaço Prof. Karamba.
Tal como no Mundial da Alemanha, também aqui serão apurados para os oitavos de final os 2 primeiros de cada grupo.
Os apurados defrontar-se-ão seguindo os mesmos cruzamentos do Mundial da Alemanha, ou seja, o 1º do Grupo A jogará com o 2º do Grupo B, o 2º do Grupo A com o 1º do Grupo B, o 1º do Grupo C com o 2º do Grupo D, o 2º do Grupo C com o 1º do Grupo D, o 1º do Grupo E com o 2º do Grupo F, o 2º do Grupo E com o 1º do Grupo F, o 1º do Grupo G com o 2º do Grupo H e o 2º do Grupo G com o 1º do Grupo H.
Para determinar o apurado, somar-se-ão os pontos obtidos por cada um dos oponentes no conjunto dos 8 jogos dos oitavos de final.
Em caso de igualdade, apurar-se-á aquele que tiver obtido maior número de pontos no total da 1ª fase e dos oitavos de final.
Os eliminados jogarão entre si, em sistema de todos contra todos, para definição do 5º ao último lugar, sendo os pontos obtidos na 1ª fase reduzidos a metade.
Quem for sendo eliminado até à meia-final, transita para o "grupo dos eliminados" disputando, então, o 5º ao último lugar, sendo os pontos obtidos na 1ª fase, igualmente, reduzidos a metade.
Quem atingir a meia-final não transita para o "grupo dos eliminados", disputando os vencedores a final e os vencidos o 3º e 4º lugar.
Com esta fórmula, todos os participantes jogarão sempre até à final.
Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes (faço já o meu palpite):
Os resultados que contam são os verificados no final dos 90 minutos de jogo
Alemanha/Suécia: 2/1;
Argentina/México: 2/0;
Inglaterra/Equador: 2/0;
Portugal/Holanda: 2/1;
Itália/Austrália: 2/0;
Na segunda-feira serão postados os restantes jogos sujeito a aposta, bem como a classificação final da 1ª fase do Espaço Prof. Karamba, com a divulgação dos jogos dos oitavos de final.

quinta-feira, junho 22, 2006

Sporting apresentou primeiro reforço: o sueco Farnerud

O médio ofensivo «internacional» sueco Farnerud, primeiro reforço do Sporting para a próxima época, foi esta manhã apresentado em Alvalade. Segundo anunciou o director desportivo do Sporting, Farnerud será jogador do clube leonino durante as próximas três temporadas.
O jogador, de 26 anos, que jogou no Mónaco ao lado de Costinha, e vem a custo zero do Estrasburgo, considera-se um jogador de «boa visão de jogo que tanto ataca como defende», mostra-se feliz «por representar um clube que está na Liga dos Campeões e possui excelentes estruturas para se trabalhar com destaque para a Academia».
Sobre a situação de Caneira, disse Carlos Freitas: «Se o jogador sair do Valência continuará a jogar pelo Sporting. Ele tem contrato até 2011 com o clube espanhol».
Quanto ao anunciado interesse do Sporting no avançado mexicano Fonseca, Carlos Freitas não confirma a notícia posta a circular ontem à noite.

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial - Classificação Provisória até ao Costa do Marfim/Sérvia

A classificação ora publicada comporta os pontos obtidos nos jogos até ao Costa do Marfim/Sérvia e, bem assim, os pontos obtidos na classificação dos grupos até ao D.

Grupo A

1º Lugar: Vermelho - 258 pontos;
2º Lugar: Vermelho Nunca - 252 pontos;
3º Lugar: Cubilhas - 217 pontos;
4º Lugar: Zás: - 147 pontos;

Grupo B

1º Lugar: Qualesma - 260 pontos;
2º Lugar: Muceque - 250 pontos;
3º Lugar: Paco Nassa - 248 pontos;
4º Lugar: Kubas - 245 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Sócio - 246 pontos;
2º Lugar: Meireles - 235 pontos;
3º Lugar: Berbigão - 225 pontos;
4º Lugar: Carlos - 219 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Jorge Mínimo - 255 pontos;
2º Lugar: Barão Vermelho - 245 pontos;
3º Lugar: Samsalameh - 234 pontos;
4º Lugar: Broas - 202 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Bota Abaixo - 244 pontos;
2º Lugar: Cavungi - 190 pontos;
3º Lugar: Marreco - 188 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Zex - 263 pontos;
2º Lugar: Conático - 252 pontos;
3º Lugar: Kaizerlicheagle - 237 pontos;

Grupo G

1º Lugar: Ronaldinho - 255 pontos;
2º Lugar: Francisco Lázaro - 245 pontos;
3º Lugar: Holtreman - 236 pontos;

Grupo H

1º Lugar: Sh Cala-te - 253 pontos;
2º Lugar: Costa - 236 pontos;
3º Lugar: Vicente Lemos - 224 pontos

Análise ao Portugal/México

Vitória justa.
Dois factos emergiram:
- Aumento da competitividade interna;
- Fim do "mito" da imprescindibilidade de alguns jogadores;
Portugal apresentou as 5 alterações esperadas, sem que o nível exibicional apresentado haja decrescido, antes pelo contrário.
Primeira parte de muito bom nível, com a equipa das quinas a entrar dominadora e a materializar o caudal de jogo ofensivo produzido.
Portugal entrou de supetão, pressionando alto, não deixando os mexicanos respirar.
Logo aos 4 minutos, após uma brilhante jogada colectiva, Maniche fez o 1-0.
Se Portugal tinha entrado com "ganas", a partir desse momento conjugou essa vontade com a tranquilidade necessária.
Portugal continuou a controlar a partida, desenhando lances de bom recorte técnico.
O México, como que atordoado, apenas esboçava uma tímida reacção, mais assente na raça do que numa estratégia de jogo consistente.
Muito querer, muita vontade, mas também muito incapacidade para sair da teia urdida pelos portugueses.
Com excepção de lances de bola parada, mormente ao nível do jogo aéreo, o México mostrava-se incapaz de penetrar no último terço defensivo luso.
As suas investidas eram, por norma, cerceadas logo à entrada do meio-campo defensivo português.
Com naturalidade, na sequência da marcação de uma grande penalidade, Simão fez o 2-0.
Aí, Portugal deu o jogo por vencido e baixou claramente o ritmo de jogo, o nível da sua pressão e recuou as suas linhas.
Sem surpresa, face ao recuo das linhas lusas e ao decréscimo da pressão, o México começou, paulatinamente, a assenhorear-se das rédeas da partida.
Igualmente sem grande surpresa, na sequência de um canto, o México reduziu para 2-1.
As debilidades da defensiva lusa no jogo aéreo emergiram a nu. Os defensores lusos raramente ganharam um lance aéreo nas imediações da sua área.
Portugal, ainda assim, terminava a primeira parte por cima, sendo a percentagem de posse de bola esmagadoramente favorável aos lusitanos.
Na segunda parte, tudo se alterou.
No dealbar da segunda metade, o México desperdiçou uma grande penalidade e pouco tempo depois viu-se reduzido a dez elementos.
Se a equipa nacional dava já nota de ter o jogo por ganho, tal estado de espírito ainda mais se acentuou face a tais incidências.
Por outro lado, alguns jogadores apresentavam sinais de cansaço.
Tudo conjugado, Portugal procurou deixar "correr o marfim".
Mas, se há aspecto do jogo que esta equipa domina de forma menos capaz é, precisamente, o processo defensivo.
Deste modo, aquilo que parecia fácil e absolutamente controlado, tornou-se, subitamente, difícil e descontrolado.
Os mexicanos, em risco de perderem a qualificação, fizeram das tripas coração e assumiram, por completo, o domínio e o controlo do jogo.
Todavia, a inépcia mexicana e a fortuna lusa impediram os aztecas de materializarem em golos o volume de jogo produzido.
Destaque para as exibições de Simão Sabrosa e de Maniche, verdadeiros dínamos do futebol de ataque português.
Petit e Tiago no meio-campo aportaram à equipa agressividade e consistência nas transições defensivas e ofensivas.
A utilização simultânea de Petit, Tiago e Maniche permitiu à equipa pressionar mais alto e, assim, conquistar mais bolas no último terço defensivo mexicano.
Confesso que não percebi o desgaste inútil a que Figo foi sujeito.
Destaque pela negativa para as exibições de Caneira, excessivamente nervoso e inseguro, protagonista de algumas perdas de bola incompreensíveis e de algumas falhas posicionais incomuns, e de Postiga, que passou completamente ao lado do jogo.
Vitória merecida da melhor equipa em campo.
Tal como disse supra, a qualidade da exibição aumentou a competitividade interna na luta pela titularidade.
Os habituais suplentes transmitiram uma mensagem clara a Scolari e aos restantes elementos do grupo. A mínima distracção, leia-se menor produção, fará perigar o estatuto de titular.
A vitória sobre a mais forte equipa do grupo elevou os indíces de motivação e de confiança de todo o grupo, mas, acima de tudo, elevou o patamar de exigência.
Quem facilitar sai, pois tem substituto à altura.
O Euro/2004 e a partida inaugural com Angola alcandoraram certos jogadores ao estatuto de imprescindíveis, unidades sem as quais Portugal não alcançaria o sucesso.
O jogo de ontem desmentiu tal dogma.
Contra o adversário claramente mais valioso que Portugal foi chamado a defrontar neste Mundial, as ausências de Costinha, Deco, Cristiano Ronaldo e Pauleta não constituíram empecilho à vitória.
Em abono da verdade, sem aqueles elementos, Portugal produziu, na primeira parte, os melhores momentos de futebol desta sua participação no Mundial.
A valia de tais jogadores é indesmentível, mas a daqueles que os podem substituir não é menor.
Com excepção para Deco, um caso singular no contexto da selecção nacional, todos os outros ausentes podem ser substituídos por outros elementos, sem que a equipa disso se ressinta e mesmo nalguns casos com ganhos de eficácia evidentes.
Ontem, Portugal mais do que um jogo, ganhou um grupo.
O acréscimo de competitividade interna fará, certamente, elevar a entrega e a dedicação de todo o grupo, com inegáveis ganhos de produtividade para a equipa.

quarta-feira, junho 21, 2006

Espaço Prof. Karamba - Especial Mundial - Classificação Provisória até ao Paraguai/Trinidad e Tobago

Grupo A

1º Lugar: Vermelho Nunca - 192 pontos;
2º Lugar: Vermelho - 187 pontos;
3º Lugar: Cubilhas - 169 pontos;
4º Lugar: Zás: - 136 pontos;

Grupo B

1º Lugar: Qualesma - 197 pontos;
2º Lugar: Paco Nassa - 192 pontos;
3º Lugar: Muceque - 187 pontos;
4º Lugar: Kubas - 167 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Meireles - 187 pontos;
2º Lugar: Sócio - 185 pontos;
3º Lugar: Carlos - 176 pontos;
4º Lugar: Berbigão - 167 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Barão Vermelho - 194 pontos;
2º Lugar: Jorge Mínimo - 189 pontos;
3º Lugar: Samsalameh - 176 pontos;
4º Lugar: Broas - 161 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Bota Abaixo - 198 pontos;
2º Lugar: Marreco - 148 pontos;
3º Lugar: Cavungi - 140 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Zex - 200 pontos;
2º Lugar: Conático - 191 pontos;
3º Lugar: Kaizerlicheagle - 179 pontos;

Grupo G

1º Lugar: Ronaldinho - 189 pontos;
2º Lugar: Francisco Lázaro - 180 pontos;
3º Lugar: Holtreman - 166 pontos;

Grupo H

1º Lugar: Sh Cala-te - 197 pontos;
2º Lugar: Costa - 195 pontos;
3º Lugar: Vicente Lemos - 194 pontos

Antevisão do Portugal/México

Portugal defronta hoje o México no mais fácil dos 3 jogos da 1ª fase do Mundial.
Mais fácil não pela valia do adversário, pois que essa é indubitavelmente superior à dos anteriores oponentes, mas pela circunstância de já se encontrar qualificado para os oitavos de final.
Tal como Scolari deixou entender, a Selecção Nacional mostra-se pouco preocupada em obter o primeiro lugar no seu grupo, preferindo dar ênfase a outros aspectos.
Desde logo, Scolari preferiu e bem sobrelevar a gestão do grupo procurando preservá-lo de eventuais castigos.
Concomitantemente, tal gestão permitirá dar alento e motivação aos menos utilizados, transmitindo-lhes a noção da sua importância no seio do grupo.
Depois, permite reforçar a união do grupo através da rotatividade imprimida.
Se conseguirmos vencer ou empatar com o México e, assim, alcançar o primeiro lugar no grupo, tudo bem, mas igualmente bem ficaremos se não lograrmos tal desiderato.
O mais importante, leia-se a qualificação, já conseguimos, agora há que ponderar outras variáveis tão ou mais relevantes do que a posição final no grupo.
Ser primeiro quando se cruza com Argentina ou Holanda parece-me irrelevante, ainda para mais quando se desconhece a equipa que defrontaremos nos oitavos de final.
Holanda e Argentina situam-se num patamar qualitativo demasiado idêntico para que assuma importância relevante defrontar uma ou outra.
A Argentina aparenta uma melhor condição, mas em jogos a eliminar tal convicção pode ser facilmente desmentida.
Aí o que conta é o momento, o instante. A maior ou menor inspiração do momento pode determinar o desfecho final.
Em relação à Holanda apresentamos vantagem histórica, mas, de igual modo, me parece ser este factor a desconsiderar.
A tradição não ganha jogos e confesso que sempre me fez alguma confusão a importância que se dá ao histórico dos confrontos entre equipas. Se disser respeito a uma mesma época desportiva percebo a relevância, mas se se reportar ao conjunto dos jogos realizados ao longo de várias épocas já não compreendo.
Tratando-se de uma competição a um só jogo, plúrimos factores e circunstâncias podem influir no resultado final.
Muitas vezes, a valia intrínseca das equipas não encontra correspondência na sua produção naquele específico jogo.
É evidente que quem dispõe dos melhores jogadores e em superior momento de forma tem mais condições para vencer, mas basta a verificação de um acontecimento imprevisto para que toda a lógica que a partida encerrava seja completamente modificada.
Uma expulsão, um fora de jogo mal assinalado ou um por assinalar, um golo que não é validado quando o deveria ser ou o inverso, uma lesão, etc. podem fazer alterar o curso de um jogo, retirando-lhe ou cerceando-lhe a lógica que lhe parecia imanente.
Destarte, ser primeiro ou segundo é para mim indiferente do ponto de vista do adversário a encontrar. Apenas poderá relevar ao nível dos índices de confiança e motivação.
Mas, ainda neste particular, resultando um eventual desaire da promoção de uma rotação, tais aspectos surgem claramente enfraquecidos aos olhos do grupo.
Perder com a "segunda equipa" não abalará os alicerces da confiança e da motivação dos "titulares".
Scolari já afirmou que irá proceder a 5 alterações, motivadas pela "icterícia" de alguns jogadores.
Seria desejável que não se ficasse por aqui. Pelo menos, Figo merecia descansar.
A gestão da condição física de Figo assume foros de importância decisiva para a equipa.
Sem Figo na pleinitude das suas capacidades, Portugal perde muita da sua capacidade de criação no último terço. E perde uma referência, com toda a importância que tal encerra para a equipa e para o próprio adversário.
Sendo o jogo com o México um mero pro forma, aconselhava a prudência que Figo não fosse sujeito a um desgaste inútil.
Veremos o que faz Scolari.
Mesmo alinhando com uma mescla de titulares e reservista, Portugal tem capacidade para derrotar um México que ainda não se encontrou e que se mostra privado da sua maior estrela.
Lavolpe de tanto mexer, ainda não conseguiu aportar rotinas à equipa.
O México vagueia ao sabor da maior ou menor inspiração de alguns dos seus jogadores, como Zinha e Omar Bravo.
Não apresenta um modelo de jogo consolidado ou consistente, vivendo do improviso.
A organização que Portugal não deixará de apresentar será suficiente para, pelo menos, não perder.
Aliás, ao México o empate basta para garantir a qualificação, pelo que abordará o jogo imbuído de uma atitude de maior expectativa, resguardando-se e espreitando a possibilidade de desferir contra-ataques rápidos.
Jogo previsivelmente equilibrado e muito jogado a meio-campo.

terça-feira, junho 20, 2006

Chilavert denuncia alegadas pressões de Scolari

O ex-guarda-redes José Luis Chilavert denunciou hoje alegadas pressões do antigo seleccionador do Brasil, Luiz Felipe Scolari, agora responsável pela Selecção Nacional, para que dois futebolistas paraguaios não alinhassem num jogo de qualificação para o Mundial de 2002. Chilavert refere-se às ausências do defesa Carlos Gamarra e do médio Júlio César Enciso no jogo que o Paraguai perdeu (0-2) com o Brasil, em Porto Alegre, e que os brasileiros necessitavam de ganhar para se qualificarem para o Mundial disputado na Coreia do Sul e no Japão, onde acabaram por conquistar o seu quinto título.
O ex-internacional paraguaio disse à rádio católica Caritas, para a qual comenta os jogos do Mundial Alemanha'2006, que Scolari havia exercido pressão através de um intermediário, o empresário brasileiro Gilmar Veloz, que representava Enciso quando este militava no Internacional de Porto Alegre. "Os adeptos têm de saber perfeitamente que, se o Paraguai empatava, o Brasil ficava fora do Mundial. Então, Felipe Scolari comunicou com ele (Gilmar Veloz) e pediu que nem Gamarra nem Enciso jogassem", afirmou Chilavert.
A Federação Paraguaia de Futebol anunciou nesse dia que Gamarra, então ao serviço dos gregos do AEK de Atenas, foi excluído da equipa devido a pubalgia, enquanto Enciso teria alegadamente sido obrigado a faltar ao jogo devido a um problema judicial no Brasil.
Rumores que circularam na altura deram conta da existência de divergências entre Enciso e Chilavert. "Enciso alegou no jogo com o Brasil que não poderia viajar para território brasileiro porque tinha um inconveniente com a justiça brasileira, e Gilmar Veloz era muito amigo de Felipe Scolari", alegou o ex-capitão do Paraguai nos Mundiais França'98 e Coreia do Sul/Japão'2002.
O Paraguai, que ganhara ao Brasil por 1-0 no primeiro jogo entre as duas selecções, estava então praticamente qualificado, enquanto Scolari vivia uma das piores crises futebolísticas da selecção brasileira. "Gamarra e Enciso deram o benefício aos brasileiros em relação aos paraguaios, contra isso luto. Lutei sempre, fui o mau da fita", acrescentou Chilavert.
Até ao momento, Scolari ainda não se pronunciou sobre estas declarações do ex-internacional paraguaio.

Novos Equipamentos do FCPorto



O auditório do Estádio do Dragão transformou-se durante alguns minutos numa verdadeira «passerelle», onde desfilaram os modelos dos equipamentos oficiais para a temporada 2006/07. Esqueçam, contudo, Adriana Lima, Heidi Klum e Naomi Campbell, ainda que acreditemos que ficassem deslumbrantes nas novas roupagens do dragão.
No estádio do F.C. Porto, o «glamour» não foi o mesmo de um evento da estilista Agatha Ruíz de la Prada, mas o essencial esteve lá.
Para uma plateia recheada de notáveis ansiosos pelas novas indumentárias, estamos certos que os três modelos de serviço (Miguel Rulão, Alexandre Amaral e Luís Costa) corresponderam às expectativas.
Com Jorge Nuno Pinto da Costa e Alberto Baronet, o director-geral da Nike, na primeira fila, conheceu-se primeiro a nova tonalidade da roupa dos guarda-redes.
Vítor Baía, Helton e Paulo Ribeiro vão equipar de preto, uma cor imortalizada por Lev Yashin, o guarda-redes soviético conhecido por «aranha negra».
O equipamento alternativo é revestido de uma combinação entre laranja e azul escuro, com a principal inovação a ser uma faixa transversal, como as ostentadas pelo River Plate e o Vasco da Gama, por exemplo. Os calções são azuis escuros e as meias também têm a cor laranja.
Por sua vez, a maior novidade no equipamento principal prende-se com as costas, totalmente azuis para facilitar a leitura do nome e do número dos atletas. Na parte da frente, há uma inversão na cor das faixas verticais. Agora, a central é branca e as laterais azuis, ao contrário do que sucedia no ano passado. Os calções e as meias continuam a ser azuis.
Bem humorado, Pinto da Costa provocou a gargalhada colectiva ao apresentar os três novos modelos nos equipamentos dos azuis e brancos. «Parece que este (apontando para um dos jovens que desfilaram) é o D´Alessandro. Perdeu-se no trânsito para Saragoça e veio parar aqui», atirou, já depois de pedir desculpas pela «falha da organização». «Pensava que isto hoje era para apresentar os nossos novos reforços.»
Bem mais contido, o director-geral da Nike explicou que os novos equipamentos do F.C. Porto possuem «tecnologia de ponta», de forma «a afastar o calor e a facilitar a transpiração dos jogadores». Alberto Baronet realçou ainda a «aposta na inovação», mas sempre com a «identidade e a tradição» do clube como principais pressupostos.

Das aquisições de Peseiro só permanecem João Alves e Deivid (e mesmo esses...)

É mais um caso resolvido pela SAD do Sporting, no que diz respeito a jogadores que não entram nas contas de Paulo Bento para a nova época.
Luís Loureiro vai jogar no Estrela da Amadora durante uma temporada, depois de os clubes terem chegado a acordo para a cedência do médio defensivo.
Contratado no início da época de 2005/06, englobado na transferência de Enakarhire para o Dínamo de Moscovo, Luís Loureiro apenas foi utilizado no início da temporada (Custódio estava lesionado), tendo sido titular em apenas quatro jogos (da segunda à quinta jornada).
Na Taça de Portugal jogou de início apenas com o Paredes, na sexta eliminatória e nas competições europeias só não defrontou a Udinese, em Alvalade.
No segundo encontro com a formação italiana foi titular, o mesmo acontecendo nos dois encontros com a formação sueca do Halmstads.

Mensagem do Papa à Nação Portista

Segundo Pinto da Costa não haverá grandes mudanças no plantel do FC Porto para a próxima temporada.
Depois da saída de Diego para o Werder Bremen, não está prevista a venda de nenhum jogador entre os que Co Adriaanse considerou indispensáveis no esboço deixado à direcção antes das férias.
No sentido contrário - o da entrada - também não estão previstas novidades, apesar de estarem abertas as portas para um bom negócio, "sobretudo para ponta-de-lança".
Por agora, Adriano e Sokota são os únicos candidatos ao lugar.
O croata faz parte dos planos do técnico e vai continuar de azul e branco. Tal como Quaresma. Pinto da Costa revelou a existência de uma proposta tentadora pelo extremo, mas assegurou a sua permanência na equipa. Ambos vão usar os novos equipamentos, ontem apresentados no Estádio do Dragão. Os tons que vão vestir o campeão nacional, a julgar pelas palavras do presidente portista, são as únicas novidades para 2006/07.
Para já, João Paulo e Diogo Valente são as únicas contratações do FC Porto.
O plantel agrada a Co Adriaanse mas não está descartada a hipótese de entrar mais alguém. "Não estamos muito preocupados. Tenho visto no jornal O JOGO, que traz sempre a relação dos jogadores com dois para cada lugar, apenas o Adriano como ponta-de-lança, mas o treinador disse-me, antes de ir para férias, que contava com o Sokota no plantel. Também aí temos dois para o lugar. É evidente que, se nos surgir um bom negócio para qualquer posição, sobretudo para ponta-de-lança, aproveitaremos. Mas não estamos obcecados e consideramos que temos um óptimo plantel", referiu.
Ora, com Adriano e Sokota no eixo do ataque, McCarthy terá ficado sem espaço.
Pinto da Costa não explicou. "Nunca podemos saber se vai sair ou ficar porque tem uma cláusula de rescisão". Mas Co Adriaanse conta ou não com ele? "Conta com o Sokota e com o Adriano. Quando nos deu a lista quis dizer que, com aqueles, conta de certeza absoluta. Com os outros poderá contar ou não". E no lote dos jogadores riscados da próxima temporada está um dos 23 portugueses presentes no Mundial. "Com Hélder Postiga não conta", afiançou.
Se a entrada de um ponta-de-lança depende de uma boa oportunidade de negócio, a venda de jogadores não é uma necessidade para o FC Porto.
A prová-lo, estão as negas dadas aos interessados em Quaresma e Bosingwa. "Já vendemos o Diego e não estamos a necessitar de vender mais. Só o faremos se for uma grande proposta. Já tivemos propostas para o Quaresma - que noutros tempos aceitaríamos muito contentes, mas recusámos liminarmente porque não admitimos sequer negociar - e para o Bosingwa. São os únicos por quem, de facto, recebemos propostas", frisou.
Pinto da Costa não está surpreendido com as vitórias de Portugal na Alemanha.
Para o presidente portista, a selecção não está a fazer mais do que a sua obrigação, uma vez que a considera muito superior aos adversários já defrontados: "Fez seis pontos fantásticos. Não havia ninguém que não estivesse à espera destas vitórias. Não vamos ser falsos modestos. Em dez jogos com Angola e com o Irão, Portugal tem a obrigação de os ganhar todos. Se ficámos muitos felizes com o sorteio é porque éramos favoritos. Contra equipas desta categoria quase diria que chegava o Deco. "
Com os oitavos-de-final assegurados, o objectivo passa por evitar a Argentina de Lucho González.
O médio está lesionado e o FC Porto foi informado na hora pelos responsáveis argentinos, o que motivou novas acusações de Pinto da Costa sobre a forma como foi conduzido o caso de Bruno Vale: "O médico da selecção achou que o jogador era do Estrela da Amadora".
Van der Meyde e Hesselink têm sido apontados como alvos do FC Porto para a próxima temporada.
O primeiro revelou mesmo o teor de uma conversa com Co Adriaanse, que lhe terá pedido para o ajudar no Dragão, mas Pinto da Costa afirma que não conhece nenhum deles.
Começando pelo extremo do Everton, o presidente portista pediu para repetir a pergunta, mostrando-se surpreendido com o nome. "O treinador nunca me falou nele, nem em ninguém". O mesmo aplica-se ao avançado do PSV. "Quem? Não conheço". Informado de que se trata de um jogador presente no Mundial, a resposta foi ainda mais evasiva. "Tem jogado? Então... Se fosse o Nistelrooy dizia que não, mas sei quem é".
Segundo Pinto da Costa, o plantel tem elementos mais do que suficientes e até precisa de emagrecer antes do início da pré-temporada. "O treinador acha que temos jogadores a mais e que o plantel é numeroso e por isso existe a necessidade de tirar alguns para ficar com 24/25 elementos".
Como são mais, haverá dispensas antes do dia 17 de Julho, data da partida para a Holanda. "Poderá haver um caso ou outro, mas não vamos levar trinta jogadores como no ano passado", assegurou.
Pinto da Costa falou ainda sobre a dispensa de César Peixoto, assegurando o pagamento dos salários do atleta enquanto não definir o seu futuro, assim como a recuperação da lesão. "O César está autorizado a procurar um clube para resolver a sua situação. Mas ele não foi despedido; tem contrato e, enquanto não encontrar clube, o FC Porto cumpre as suas obrigações. Inclusive, temos um profissional a trabalhar no Olival para continuar a sua recuperação para que esteja a cem por cento quando começar a época. Neste momento, ainda não recebemos qualquer proposta", explicou.