Dúvidas não tenho ou poucas terei que o falecimento dos então primeiro-ministro e ministro da defesa em Camarate tenha sido obra de atentado.
Não alcanço é a querela judiciária da matéria.
Mal ou bem os Tribunais pronunciaram-se pela inexistencia de índicios de crime e decorridos que estão 25 anos tal decisão, fruto de regras processuais, mostra-se inalterável.
Sá Fernandes defende a tese do homicídio, mas certo é que , ainda que lograsse vencimento judicial da sua tese, restava um "pequeno" problema por resolver - o agente do crime.
Ao que sei existe um arguido constituído, em relação ao qual parece não existir prova, mas mesmo que existisse o procedimento criminal acha-se extinto, por prescrição.
Deste modo, é estéril discutir seja o que for em sede judicial.
As sucessivas comissões parlamentares de inquérito chegaram a conclusões tão diversas, que o valor das teses aí afirmadas é, no mínimo, duvidoso. Restará para sempre a dúvida.
O aproveitamento político da memória de Sá Carneiro é vergonhoso e, por vezes, mesmo obsceno.
Assim, passados que estão 25 anos paz aos mortos - R.I.P.
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