É inadmissível aquilo que Soares e Scolari, em planos distintos, disseram sobre Cavaco, João Pinto e Baía.
Soares disse, no debate de ontem, que muitos chefes de Governo seus amigos lhe haviam falado das intervenções de Cavaco nos Conselhos Europeus. Depois, quando chamado a revelar o que lhe tinham dito, disse, simplesmente, que nunca o faria.
Scolari disse, em entrevista, que não convocava João Pinto e Baía por razões técnicas e de balneário que nunca revelaria.
Um e outro caso situam-se ao nível da cobardia, da insinuação, da calúnia e da insídia.
É intolerável o que Soares e Scolari procuraram fazer numa e noutra situação - criar a convicção na opinião pública da verificação de factos perniciosos e desfavoráveis para aqueles que visaram, sem que, por falta de concretização, disponham aqueles de possibilidade de ripostarem.
Soares pos em causa a capacidade política de Cavaco, coarctando-lhe, simultaneamente, a possibilidade de contrapor o que quer que fosse, pois Soares não se dignou a concretizar a acusação.
Soares resvalou para a baixa política, revelando baixeza de carácter.
Scolari pos em causa a dignidade, o profissionalismo e o carácter de JVP e Baía, procurando alijar as suas responsabilidades.
Scolari, como em outras ocasiões, revelou o seu carácter cobarde e a sua personalidade mal formada.
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