No ínicio da época, os clubes, reunidos em Assembleia Geral, aprovaram alterações aos regulamentos das competições da Liga, nomeadamente no que se refere á utilização de jogadores emprestados.
Consignou-se que os clubes cedentes não podiam inserir nos contratos de cedencia temporária de futebolistas qualquer cláusula de proibição de utilização dos jogadores a emprestar nas partidas que disputassem com os clubes beneficiários do empréstimo.
Procurou-se maior verdade desportiva e concorrencia mais leal.
Todavia, este fim de semana, Maciel jogador emprestado pelo FC Porto ao Leiria, sem que se achasse lesionado ou castigado, não foi utilizado pelos leirienses.
Seria sempre possível argumentar ter sido por opção técnica.
Contudo, durante a semana, foram mais do que muitas as notícias em torno da utilização de Maciel, dando nota das diligencias encetadas por João Bartolomeu junto de Pinto da Costa no sentido de este permitir a utilização do jogador.
Do que se apurou através dos media, existiria um acordo de cavalheiros entre Leiria e Porto no sentido da proibição da utilização de Maciel.
Parece-me inacreditável e atentatório da verdade da competição.
Este é o nível do dirigismo desportivo em Portugal.
Para que legislar, pergunto eu?!
A paridade regulamentar é realidade desconhecida de J.N.Pinto da Costa ou não fosse disso exemplo o processo apito dourado.
1 comentário:
É de facto injusto o que se passou em relação ao jogador Maciel.
Injusto para os demais clubes da 1ª Liga que também emprestam jogadores a outras equipas mas que não celebram os ditos acordos de "cavalheiros" que impedem que tais jogadores defrontem as suas equipas originárias.
Refiro-me, concretamente, e como é óbvio, ao SCP, que ainda a época passada, quando defrontou o Vitória de Guimarães, viu o Silva alinhar por esta equipa, tendo até sido autor dos dois golos que o Guimarães marcou ao SCP, num jogo que terminou em 2-3 favorável ao SCP.
As regras instituídas, quando nascem, não são para todos...
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