A Comissão Disciplinar da Liga não encontrou motivo para condenar U. Leiria e F.C. Porto no «caso Maciel».
Maciel está emprestado pelo F.C. Porto à União de Leiria.
A 10 de Dezembro as duas equipas encontram-se e o extremo vê o jogo da bancada.
Maciel é um dos mais experientes e influentes futebolistas ao dispor do treinador, que no final revela ter deixado o brasileiro de fora devido a um acordo de cavalheiros entre os presidentes dos dois clubes.
Acontece que os regulamentos da Liga impedem, expressamente, este tipo de acordos de cavalheiros.
Face ao que foi tornado público, a Comissão Disciplinar da Liga decidiu investigar e passados quatro meses ilibou F.C. Porto e U. Leiria por «se ter concluído pela inexistência de conduta infracional passível de punição».
Todavia, aquando da realização da partida, Jorge Jesus afirmou, peremptoriamente:
«Desde terça-feira que já tinha conhecimento que o Maciel não podia jogar por acordo de cavalheiros entre os presidentes dos dois clubes, e montámos a equipa nesse sentido.
Ele foi para estágio porque faz parte deste grupo.
Para mim a palavra de honra é para cumprir e vale mais do que qualquer papel assinado, mas é claro que não estou de acordo, porque acho que os melhores jogadores são sempre para jogar».
Será que a confissão não chega para a Comissão Disciplinar da Liga? Será que as declarações de Jesus, na conferência de imprensa, não têm valor probatório? Será que Jesus abjurou? Quais as razões subjacentes à decisão?
Importava que a Comissão Disciplinar da Liga desse a conhecer as razões de facto e de direito nas quais se estribou para alcançar aquela decisão.
Sem comentários:
Enviar um comentário