sexta-feira, junho 30, 2006

Antevisão do Portugal/Inglaterra

É já amanhã que Portugal defronta a Inglaterra nos quartos de final do Mundial da Alemanha.
Será a terceira vez que Portugal irá defrontar a Inglaterra nas últimas quatro grandes competições internacionais em que participou.
Curiosamente, os dois precedentes jogos assumiram contornos de emoção extrema.
No Euro 2000, depois de se ver em desvantagem por dois golos, Portugal empreendeu "remontada" épica, materializada em três golos sem resposta.
No Euro 2004, mais uma vez, Portugal conseguiu reverter duas situações de desvantagem, vindo a alcançar a vitória nos penaltys (com Ricardo a defender sem luvas e a marcar o penalty decisivo).
Assim, deflui um cenário de equilíbrio nos confrontos recentes, embora com vantagem lusa evidente nos desfechos finais.
Se no passado, os desafios que opunham Portugal a Inglaterra se assumiam como confrontos de escolas e estilos de futebol diametralmente opostos, hoje por hoje a continentalização do futebol inglês esbateu as diferenças.
O advento dos treinadores estrangeiros na Premier League, de Wenger a Mourinho, descaracterizou a matriz essencial do futebol britânico.
Os ingleses abandonaram o célebre "Kick and Rush", assente em passes longos e muita luta, adoptando agora um modelo de jogo que nas suas palavras se pode caracterizar como "slow build up".
Processo ofensivo construído a partir de passes curtos, em progressão consistente e cadenciada, com recurso a diagonais dos alas e a penetrações dos médios centros.
Abandono do tradicional 4x4x2 em desfavor da cambiante losango desse sistema ou da introdução de um quinto homem no meio-campo através da preterição de um ponta de lança.
Erickson, beneficiando do trabalho dos técnicos estrangeiros nos clubes ingleses, aportou à selecção inglesa novas formas de abordagem ao jogo.
Erigiu um novo sistema táctico, mas, acima de tudo, um novo modelo de jogo, com inegáveis vantagens estéticas e ganhos importantes de eficiência e eficácia.
A Inglaterra do passe longo a solicitar o ponta de lança, servindo este de pivot da manobra ofensiva com os médios a verem a bola passar por cima das suas cabeças é, apenas, uma doce recordação do século passado.
Agora, por paradoxal que pareça, a força do futebol inglês assenta na qualidade técnica dos seus médios.
Jogadores como Lampard, Beckam ou Gerrard constituem a nata dos médios mundiais e suportes avançados de vida do modelo de jogo implementado por Erickson.
Mas, Erickson foi, ainda, mais longe ao abdicar dos tradicionais dois pontas de lança, altos e espadaúdos (Keegan e Lineker foram excepções que confirmaram a regra), preferindo apostar ou em dois homens mais adiantados dotados de velocidade e de mobilidade ou mesmo de um só apoiado por um número 10.
A nova Inglaterra que Venables ensaiou e Erickson moldou assenta os seus princípios de jogo numa matriz continental, permanecendo, contudo, a defesa como o sector em que a tradição ainda é o que era.
Muitas alterações conheceu o sistema de jogo da selecção inglesa, mas certo é que nunca nenhum dos técnicos que a comandou modificou a tradicional estrutura defensiva de quatro elementos em linha.
Este é, precisamente, um dos pontos fracos da equipa britânica.
A colocação de quatro defesas em linha permite ou potencia a criação de espaços nas costas dos defesas, que a inexistência de um líbero ou de um central actuando mais recuado em relação aos restantes não permite conjurar.
Por outro lado, a anatomia dos centrais ingleses, também, permanece inalterada.
Se o paradigma do ponta de lança alto e poderoso fisicamente se mostra abandonado (Crouch será o último dos "moicanos"), ao invés o paradigma do central alto e poderoso fisicamente permanece como um dogma.
Quer Ferdinand, quer Terry, quer Campbell são exemplos fiéis de tal realidade.
Se as vantagens ao nível do jogo aéreo, do choque, da intimidação e da cobertura de espaços são inegáveis, já a sua falta de velocidade e de mobilidade constituem desvantagens importantes e dificilmente debeláveis.
A dureza de rins dos centrais ingleses poderia ser atenuada pela colocação de um deles mais recuado, quase como líbero, mas Erickson não perfilha desta concepção.
Outra alternativa passaria pelo recuo da linha defensiva em 15/20 metros, por forma a cercear a criação de espaços nas costas da defesa, com o óbice evidente de aumentar a distância entre linhas, mormente entre a defensiva e a média, assim tornando a equipa menos compacta.
Erickson também não foi por aí, antes tendo optado por povoar o meio-campo com vista a executar uma pressão tão alta quanto possível, de forma a recuperar a posse de bola em zonas mais adiantadas do terreno ou, na sua impossibilidade, de intervir sobre o processo ofensivo adversário, de forma a tornar as transições mais lentas e de impedir que os médios e os avançados contrários surjam de frente para os seus defesas com a bola controlada.
Erickson procura, deste modo, proteger a sua defesa, pela potenciação das suas melhores qualidades e pela não evidenciação dos seus piores defeitos.
Por outro lado, Ferdinand e Terry são excessivamente "siameses", no sentido em que apresentam características demasiado idênticas em detrimento de uma desejável complementaridade.
A ausência de velocidade e de mobilidade dos centrais inglesas emergiu a nu na partida contra o Equador num lance em que Carlos Tenório se isolou, acabando por atirar à barra da baliza de Robinson.
O posto de lateral direito é outra das dores de cabeça de Erickson.
Com a lesão de Gary Neville, já de si um jogador cujos melhores anos passaram há muito tempo, inexiste uma alternativa válida.
Carragher e Heargreaves foram as soluçõe testadas, pese embora os seus perfis futebolísticos não se coadunem com as funções de lateral direito.
Falta-lhes velocidade e, acima de tudo, rotinas posicionais.
Nem um, nem outro se mostram capazes de fechar ao centro em termos defensivos, nem de se assumirem como "carrilleros", fazendo todo o corredor direito no apoio a Beckam.
Como Beckam não é um prodigío de velocidade e de capacidade de drible o seu futebol ressente-se da falta de apoio que lhe é proporcionado.
Todavia, a forma como o futebol de Beckam surge enfraquecido mostra-se prejudicial à selecção portuguesa.
Na verdade, Beckam usa e abusa dos cruzamentos da linha de 3/4 do campo face à sua incapacidade de romper até à linha de fundo, o que, na hipótese de alinhar Crouch, poderá constituir um tromento para Portugal.
Alinhando Crouch, colocar-se-á no meio dos centrais portugueses, mas basculará para a esquerda do seu ataque quando Beckam estiver em posse de bola, ou seja, cairá na zona mais débil da nossa defensiva - a direita ocupada por Meira e Miguel.
A ausência dos centrímetros de Costinha poderá assumir-se como um problema na cobertura da zona central da defensiva portuguesa.
A composição dos onzes titulares será uma das chaves do jogo, até pelo simbolismo que encerrará.
Caso Scolari opte por Petit e Simão para os lugares de Costinha e Deco dirá aos seus jogadores para irem para cima dos ingleses logo desde o início, para assumirem o comando da partida.
Se chamar Petit e Tiago apelará a uma maior reserva, a uma atitude de maior expectativa inicial.
Do mesmo modo, se Erickson optar pelo mesmo onze que apresentou frente ao Equador, prescindindo de um ponta de lança em detrimento de um trinco, transmitirá à equipa uma ideia de maior contenção, maior receio, maiores cautelas.
Se, pelo contrário, optar pela chamada de Crouch, aportará aos seus jogadores um sinal de maior ousadia, maior coragem, mais vontade de assumir o jogo.
Neste balanço, estou certo, se fará muita da história do jogo.
Decisivos serão, também, os duelos individuais.
Beckam/Nuno Valente. Da maior ou menor eficiência da marcação de Nuno Valente a Beckam resultará maior ou menor fluxo ofensivo inglês.
Urge que Valente não deixe espaço a Beckam para executar os seus temíveis cruzamentos.
Lampard/Petit. Petit não pode permitir o soberbo jogo entre linhas de Lampard, impedindo as suas penetrações centrais na área portuguesa.
Gerrard/Maniche. Necessário se mostra que Maniche impeça Gerrard de pensar o processo ofensivo inglês, quer através da sua marcação, quer através do seu aparecimento na área inglesa, assim empurrando Gerrard para zonas mais recuadas, junto aos centrais ingleses.
Joe Cole/Miguel.
Miguel terá que ter prudência nas suas investidas pelo corredor, de forma a não perder de vista o "brasileiro". Uma atitude semelhante à adoptada face a Robben, em especial no primeiro tempo, recomenda-se.
Cole será, talvez, o mais criativo dos ingleses, pelo que não se lhe poderá conceder espaços.
Rooney e Crouch/Carvalho e Meira. Nunca por nunca podemos permitir a criação de situações de igualdade numérica na zona defensiva.
Petit terá de bascular entre a intermediária e a zona defensiva, auxiliando os centrais no caso dos ingleses optarem por dois pontas de lança.
Se Rooney alinhar sozinho na frente, a sua marcação terá de caber a Carvalho, até pelo ascendente psicológico decorrente do lance ocorrido no Chelsea/Man.Utd. do qual resultou a lesão do avançado inglês.
Mas, se em termos do processo defensivo português serão estes os duelos individuais, já no que concerne ao processo ofensivo muitos e variados são os motivos de preocupação dos ingleses.
Ronaldo ou Simão/Neville.
Face à ausência de ritmo de Neville, Ronaldo ou Simão terão que privilegiar a criação de situações de 1x1 por forma a explorar a sua maior velocidade.
Figo/Carrick ou Heargreaves ou Gerrard.
Figo terá que apostar na sua mobilidade, no jogo entre linhas, nas diagonais do centro para as alas, para desposicionar o elemento mais recuado do losango inglês, por forma a permitir a criação de espaços na zona central para as entradas dos alas em diagonais ou, acima de tudo, de Maniche.
Maniche/Lampard
Da dinâmica que Maniche possa imprimir ao seu futebol, da maior ou menor dimensão da sua "corda", muito dependerá o processo ofensivo luso. Mas, também, o processo defensivo.
Como supra referi, Maniche terá que condicionar os ingleses ao ponto de os fazer recuar, temerosos das suas penetrações com e sem bola na área.
Pauleta/Ferdinand e Terry
Pauleta terá que se assumir como um avançado extremamente móvel, deambulando por toda a frente de ataque portuguesa, nunca se "dando" à marcação.
Velocidade, mobilidade, irrequietude e faro pelo golo é que o que se pede ao açoriano.
A acção sem bola de Pauleta será determinanta no sucesso português.
Miguel/Cole
Caso a predisposição para defender de Joe Cole não seja muita, Miguel poderá criar situações de 2x1 com o seu ala face a Ashley Cole. São necessários os cuidados que supra aludi, mas Miguel não se poderá remeter a funções exclusivamente defensivas, sob pena de Portugal perder um dos seus principais focos de criação desequilíbrios.
Ricardo/Robinson
Aquele que menos tremer, mais seguro se mostrar contribuirá, certamente, para que a sua equipa fique mais próxima da vitória.
Robinson tem vacilado.
Ricardo tem estado impecavelmente seguro.
Esperemos que a tendência se mantenha ou mesmo que se acentue.
Outro aspecto do jogo de primordial importância serão as bolas paradas.
De parte a parte. Ainda que Beckam seja, talvez, o maior especialista do mundo na execução de bolas paradas, Portugal também dispõe de muitos e variados executantes de eleição.
Quem cometer mais faltas à entrada da área sujeita-se ao insucesso.
Os livres laterais, também, poderão ser perigosos, mas neste particular a força inglesa é, claramente, superior à portuguesa.
Por fim, a qualidade da posse de bola e das transições.
Portugal terá que esconder a bola dos ingleses, trocá-la entre os seus jogadores de forma rápida e segura.
Há que evitar perdas de bola a meio-campo ou no início da construção do processo ofensivo.
Mostra-se necessário empreender transições rápidas, capazes de possibilitar a criação de espaços.
Mas, mais do que tudo, é necessário marcar mais golos do que os ingleses.
Força Portugal! Até os comemos!

23 comentários:

Mestrecavungi disse...

Viva o Paulo Ferreira então.Boa análise como é habitual.Força Portugal.Até os comemos.
Para quem aposta na betandwin e afins: Portugal ganha as duas partes.

Vermelho disse...

amigo zex:
tem razão, erro meu, má fortuna.
Abraço.

VermelhoNunca disse...

Costinha está castigado, não faz sentido falar na ausência de centimetros dele.

Anónimo disse...

Aos referidos confrontos entre Ingeleses e Portugueses nos últimos campeonatos da Europa, há que acrescentar um outro, mais antigo, do ano de 1986, para o Campeonato do Mundo que esse ano se realizou no México, em que Portugal ganhou também 1-0 aos Ingleses, com golo de Diamantino, se não me engano.
Era treinador o saudoso Torres, e viveu-se nesse campeonato o que ficou conhecido como o "caso Saltillo".
A tradição joga, pois, a nosso favor.
Aliás, creio que em fases finais do campeonato do Mundo e da Europa, e depois da derrota por 1-2 no Campeonato do Mundo de 1966 em Inglaterra, nunca mais Portugal perdeu com os ingleses.

Se a nossa selecção não cometer erros defensivos, se for feita pressão sobre os jogadores ingleses e se jogarmos com a bola na relva, com passes curtos, desmarcações e tabelas à entrada da área inglesa, e se se mantiver a pontinha de sorte que nos tem acompanhado, creio que os poderemos vencer.
Também seria bom que Pauleta fizesse o jogo da vida dele ao serviço da selecção, mas isso já era pedir muito....

VermelhoNunca disse...

Pauleta mesmo assim, para mim, é o nosso melhor avançado. Eu sou grande adepto, para não dizer conhecedor,do futebol inglês, e, parece-me, que Portugal é favorito para amanhã. Uma selecção onde Lampard tem de jogar obrigratóriamente, retirando toda a possibilidadedo seu jogador em melhor forma, Gerard, poder jogar todo o seu futebol, parte logo em desvantagem. Lampard está pesado e lento. Pode acertar um remate forte, claro, mas limita e muito, a acção da equipa inglesa. Para mim é uma pena que Inglaterra e Portugal se encontrem já.

Vermelho disse...

amigo Carlos:
Acho que foi o Carlos Manuel, após cruzamento do Diamantino.
Essa célebre equipa em que apesar de dispôr de alguns dos melhores pontas de lança de sempre do futebol português, Torres teimava em jogar à defesa com Futre entregue "aos bichos".
Ficaram famosas as "arrancadas" nocturnas dos nossos jogadores, por contraposição à letargia evidenciada em campo.
Deve ter sido a única selecção do mundo a ter uma tarja de apoio das mulheres residentes no local em que se realizou a concentração.
Uma última nota para manifestar o meu pesar pela situação por que passa o Torres.
Abraço.

Mestrecavungi disse...

Tem razão o amigo carlos.Era pedir muito ao açoriano.No entanto pode acontecer mais um milagre do cannavaggio.O golo de Portugal nessa vergonhosa participação no Mexico-86 foi do Carlos manuel.Camané para os benfiquistas Carlão para os Lagartos.

Anónimo disse...

Não morreu já, o Torres?
Já lhe fiz o funeral antecipado.
Peço as minhas desculpas ao "Bom Gigante"

Vermelho disse...

amigo Carlos:
Penso que não, tem Alzhaimer.
Abraço.

Anónimo disse...

Amigo Cavungi:
Tem toda a razão. Foi o Carlão quem marcou o golo à Inglaterra.
De qualquer forma, o que quis salientar foi que Portugal tem ganho sempre aos ingleses nas fases finais dos campeonatos do Mundo e da Europa após a derrota por 2-1 no Campeonato de 1966.
É um bom prenúncio para o jogo de amanhã.
Presumo que o amigo Cavungi irá ver o jogo no ecrã gigante situado na EXPO, ou ficará no sossego do seu apartamento de luxo situado a poucos metros desse local, em frente ao plasma, com a janela entreaberta para ouvir a multidão que ali se concentrará?

Mestrecavungi disse...

Amigo Carlos.
Irei ver o jogo em oeiras em casa de um amigo lagartão com outros dois lagartos.Mas amanhã seremos todos do mesmo clube.E como muito bem disse os ultimos a perder com os ingleses em jogos oficiais foram Eusébio & Cª..Por isso esperemos que amanhã a senda continue.

Anónimo disse...

Está a ver, amigo Cavungi, o senhor até dava um bom sportinguista.
E tinha todas as condições para isso: a sua mãe era adepta do SCP, os seus amigos são lagartos, mora numa zona nobre de Lisboa, indiciando ser pessoa da "boa sociedade e de comportamento irrepreensível"...
Mas enfim tinha de ser benfiquista
Que pena não se ter curado dessa doença....

Anónimo disse...

Futebol
Jardel está em Lisboa e mantém contactos com dois clubes
Mário Jardel, 32 anos, encontra-se em Portugal «para rever amigos», segundo refere, e mostra-se disposto a regressar ao futebol português. «Mantenho alguns contactos e até ao final da próxima semana devo decidir se regresso ao Brasil ou ficarei por cá», esclareceu à Antena 1.
Para já, Jardel limita-se a dizer que tem contactos de um clube da região do Porto e de outro de Lisboa: «Fui contactado até agora por dois clubes, sendo um da zona do Porto e um outro de Lisboa. Contudo, para já, nada existe de concreto», diz Mário Jardel.

Anónimo disse...

Teremos Jardel finalmente no Benfica?
O tal clube da "região do Porto" será a Académica, como o caro Snr. Administrador já noticiou neste blog?

VermelhoNunca disse...

Benfica, aposto nessa.

VermelhoNunca disse...

Não se sabe se para jogar...ou que jogo, mas o benfica está a reforçar a equipa de futsal, cujos reforços são apresentados 2ª feira.

Anónimo disse...

Presumo que os snrs. condóminos estarão todos refastelados a ver o Alemanha-Argentina enquanto que por aqui ainda se trabalha.
O amigo Vermelhonunca aproveitou o intervalo para vir dar uma espreitadela ao blog.

VermelhoNunca disse...

Falso amigo Carlos, estou aqui trabalhando, mas preparando-me para o jantar do centenáriode logo à noite, no relvado de Alvalade.

VermelhoNunca disse...

Mas acompanho o jogo ( sem imagens) na net, e posso dizer-lhe que a Alemanha perde 1-0 com 60 minutos de jogo.

Anónimo disse...

Então somos dois a trabalhar, porque o restante condomínio, administrador incluído, deve estar mesmo a ver o jogo.
Também estou a seguir o jogo pela net.

VermelhoNunca disse...

http://fifaworldcup.yahoo.com/06/pt/
Este site é muito bom para seguir o jogo, amigo carlos

Anónimo disse...

Obrigado.
Estava a seguir pela Bola on line, mas ali as incidências do jogo são relatadas com vários minutos de atraso.
Vou experimentar o site que me indicou.

VermelhoNunca disse...

Vai ver que é muito melhor.
Estamos em prolongamento.