O avançado norueguês John Carew, de 26 anos, esteve na agenda do FC Porto e houve mesmo uma abordagem ao Lyon.
Os portistas quiseram saber da disponibilidade do Lyon para emprestar o jogador, mas a hipótese foi prontamente rejeitada.
Os franceses mostraram-se apenas interessados em ouvir propostas para uma cedência definitiva, preferencialmente sem perder muito dos sete milhões e meio de euros investidos no último defeso, altura em que Carew foi resgatado ao Besiktas.
A preferência do FC Porto pelo empréstimo explica-se não só pelas verbas avultadas exigidas num negócio em definitivo, mas, sobretudo, porque esses moldes serviriam de caução às dúvidas que o currículo do avançado norueguês levanta.
É, no mínimo, estranho que John Carew não tenha conseguido fixar-se em nenhum dos quatro clubes europeus por onde passou - Valência, Roma, Besiktas e Lyon.
Conscientes de que a próxima escolha para o ataque terá de ser certeira, os portistas preferiam apostar num negócio muito semelhante ao que foi feito com Adriano: garantir a cedência, experimentar e decidir depois.
O Lyon não se mostrou nada entusiasmado com a ideia, apesar de Carew não entrar nos planos do treinador, Gerard Houlier, para a próxima temporada.
Os 12 golos marcados em 36 jogos não o convenceram.
Depois do vimaranense Saganowski, nome que o FC Porto negou sempre, e do holandês Hesselink, que não mereceu qualquer comentário, foi a vez de John Carew entrar na lista.
O reforço do ataque segue dentro de momentos, sendo certo que, tal como o Lyon com o norueguês, os portistas também estão interessados em vender McCarthy, Hugo Almeida e, certamente, Hélder Postiga.
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