segunda-feira, junho 30, 2008

Melhor Jogador e Onze Ideal do Euro-2008

Xavi Hernández revelou-se decisivo no triunfo da Espanha no EURO 2008 e conquistou o prémio de Melhor Jogador da prova.

O Grupo de Estudos Técnicos da UEFA nomeou já aquele que é, no seu entender, o melhor grupo de jogadores do EURO 2008:

Guarda-redes: Gianluigi Buffon (Itália), Iker Casillas (Espanha), Edwin van der Sar (Holanda).

Defesas: Bosingwa (Portugal), Philipp Lahm (Alemanha), Carlos Marchena (Espanha), Pepe (Portugal), Carles Puyol (Espanha), Yuri Zhirkov (Rússia).

Médios: Hamit Altıntop (Turquia), Luka Modrić (Croácia), Marcos Senna (Espanha), Xavi Hernández (Espanha), Konstantin Zyryanov (Rússia), Michael Ballack (Alemanha), Cesc Fàbregas (Espanha), Andrés Iniesta (Espanha), Lukas Podolski (Alemanha), Wesley Sneijder (Holanda).

Avançados: Andrei Arshavin (Rússia), Roman Pavlyuchenko (Rússia), Fernando Torres (Espanha), David Villa (Espanha).

Proponho-vos o exercício de nomearem o melhor jogador e apresentarem o vosso onze ideal da competição.
Aqui, fica a minha opinião:

Melhor Jogador:

Xavi

Onze Ideal:

Casillas (Espanha), Sérgio Ramos (Espanha), Puyol (Espanha), Pepe (Portugal, Zhirkov (Rússia), Marcos Senna (Espanha), Xavi (Espanha),Arshavin (Rússia), David Silva (Espanha), David Villa (Espanha) e Podolski (Alemanha).

domingo, junho 29, 2008

Diário do Euro-2008

1 – Não raras vezes, as grandes competições não retribuem as melhores equipas.
Desta feita, tal não sucedeu!

2 – O registo impoluto na fase de grupos e a inviolabilidade das suas redes na fase eliminatória ilustram devidamente a superioridade espanhola ao longo do Euro-2008.

3 – Tal como já acontecera no encontro das meias-finais, a ausência de Villa acabou por reverter a favor dos espanhóis, porquanto lhes permitiu agregar a vantagem numérica no meio-campo que se revelou essencial para o êxito.

4 – David derrotou Golias ou como tamanho não é documento ou como a inteligência supera a força.

5 – Diz-se que os jogos se vencem a meio-campo. Esta final demonstrou-o!
A mobilidade, a versatilidade e a capacidade de posse e circulação de bola dos “liliputianos” espanhóis assumiu-se como o busílis do triunfo.

6 – Para além do mais, uma grande equipa constrói-se a partir de uma coluna vertebral de excepção, ou seja, um infalível guarda-redes, um central dominador e liderante, um médio “cerebral” capaz de promover os equilíbrios e um ponta de lança “matador”.
A Espanha teve tudo isso na pessoa de Casillas, Puyol, Xavi e Villa e Torres, cada um no seu momento.

7 – Se a estes juntarmos, dois laterais com competência para fecharem dentro e emprestarem profundidade pela ala, um central pleno de testosterona, um médio de contenção perfeito gestor dos tempos e dos espaços e dois desequilibradores entre linhas como Iniesta e Silva, obtemos um conjunto que roça a perfeição.

8 – Os grandes jogadores emergem nos grandes jogos ou como Torres passou ao lado do Euro-2008 para ressurgir fulgurantemente decisivo na Final.

9 – Com derrotas nas finais que disputou – Taça da Liga, Champions e Euro-2008 – Ballack assume-se como o principal derrotado da temporada.

10 – Nota final para a revalidação do título de campeão nacional de Futsal pelo Benfica.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Final:

Zex Cavungi: 0 – 0 (Zex vencedor pelo maior número de pontos alcançados na competição)

3º/4º Lugar:

Vermelho NuncaSalvatrucha: 0 - 10

Classificação Final

1º Lugar: Zex (Parabéns!)

2º Lugar: Cavungi

3º Lugar: Salvatrucha

4º Lugar: Vermelho Nunca

5º Lugar: JC, Vermelho, Jorge Mínimo - 68 pontos;

6º Lugar: Vermelho Sempre - 65 pontos;

7º Lugar: Barão Vermelho - 63 pontos;

8º Lugar: Jimmy Jump e Sócio – 55 pontos;

9º Lugar: Kaiserlicheagle - 50 pontos;

10º Lugar: Pachulico e Holtreman – 40 pontos;

11º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 35 pontos;

12º Lugar: Fura-Redes – 28 pontos;

13º Lugar: Lion Heart – 25 pontos;

14º Lugar: Cuto – 20 pontos;

15º Lugar: PanKreas – 18 pontos;

quinta-feira, junho 26, 2008

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Jogo sujeito a aposta:

Alemanha - Espanha

Diário do Euro-2008

1 - A Fúria Espanhol devastou a Frieza russa.

2 – Aragonés, a velha raposa, contra ventos e marés, entre insucessos e contestações, logrou qualificar a Espanha para a Final de um Europeu 24 anos depois.
3 - Ou como os projectos de longo prazo se revelam, quase sempre, frutuosos.

4 – Não há vencedores sem sorte e a partida de hoje demonstrou-o à saciedade ou como um aparente infortúnio se transformou na fortuna que se assumiu como a chave do triunfo espanhol.

5 – A saída de Villa e sua substituição por Fabregas permitiu à Espanha agregar a vantagem numérica no meio-campo que se revelou essencial para o êxito.

6 – Quem, no tempo regulamentar, vence 4 dos 5 jogos que disputou merece e muito marcar presença na Final.

7 – A Espanha apresenta um modelo de jogo consolidado, virado para a competitividade e no qual as individualidades emergem naturalmente do colectivo.

8 – Mais do que a uma Rússia menos, assistimos a uma Espanha mais, que aniquilou as transições ofensivas russas através do recuo das suas linhas defensiva e intermediária para zonas muito próximas, formando um bloco uno e inviabilizando o jogo entre linhas russo.

9 – Mais do que a acção de Senna, foi a dinâmica colectiva, o tal bloco uno, que ostracizou Arshavin.

10 – A exposição mediática obnubila as mentes e entorpece o talento ou como emocionalmente a Rússia não conseguiu lidar com a importância da partida.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Jogos das Meias-Finais:

Zex - Vermelho Nunca: 10-10 (Zex apurado pelo maior número de pontos alcançados na competição)

Salvatrucha Cavungi: 5-10

Final:

ZexCavungi;

3º/4º Lugar:

Vermelho NuncaSalvatrucha;

Classificação Actual

5º Lugar: JC - 68 pontos;

6º Lugar: Barão Vermelho - 63 pontos;

7º Lugar: Vermelho – 58 pontos;

8º Lugar: Vermelho Sempre - 55 pontos;

9º Lugar: Kaiserlicheagle - 50 pontos;

10º Lugar: Jorge Mínimo – 48 pontos;

11º Lugar: Jimmy Jump e Sócio – 45 pontos;
´
12º Lugar: Pachulico e Holtreman – 40 pontos;

13º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 35 pontos;

14º Lugar: Fura-Redes – 28 pontos;

15º Lugar: Lion Heart – 25 pontos;

16º Lugar: Cuto – 20 pontos;

17º Lugar: PanKreas – 18 pontos;

quarta-feira, junho 25, 2008

Diário do Euro-2008

1 – A razão germânica derrotou a paixão turca.

2 – Três remates, três golos ou a suprema eficácia alemã.

3 – A Alemanha demonstrou que mais do que dominar, o importante é controlar.

4 – Sempre que perdeu o controlo da partida (leia-se quando se viu em desvantagem e quando consentiu a igualdade), a Alemanha despertou da aparente letargia em que se achava envolta e resoluta reclamou de pronto as rédeas da contenda.

5 – Mais vale sê-lo do que parecê-lo ou como a supremacia territorial, estética e emocional turca soçobrou perante o “iluminismo” germânico.

6 – O mimetismo “labreca” de Rustu e a superioridade física dos alemães destroçaram as legítimas aspirações turcas ao prolongamento.

7 – Desta feita, o “milagre” turco foi apenas fogo-fátuo ou como quem com ferros mata, com ferros morre.

8 – Para além da Alemanha, um outro inusitado “vencedor” emergiu – Arsène Wenger ou como os dois “frangos” de Lehman demonstraram o quão acertada se revelou a decisão de promover Almunia à titularidade.

9 – Para além da Turquia, um outro improvável “derrotado” emergiu – Ottmar Hitzfeld ou como o talento de Podolski e Schweinsteiger reclama a sua indiscutível titularidade.

10 – Todos diferentes, todos iguais, Hiddink vrs. Aragonés ou como distintos caminhos podem servir os mesmo propósitos.

terça-feira, junho 24, 2008

Livro de Reclamações

1 – Nos quartos-de-final do Euro-2008, três dos quatro jogos terminaram com vitórias dos segundos classificados da fase de grupos.
Portugal, Croácia e Holanda acreditaram que poderiam retirar mais-valias significativas da rotação de jogadores.
Alemanha, Turquia e Rússia, dependentes que estavam do último jogo da fase de grupos para assegurar o apuramento, viram-se forçadas a utilizar os habituais titulares.
Visavam os já apurados Portugal, Croácia e Holanda salvaguardar os índices físicos e psicológicos dos seus jogadores nucleares para os decisivos confrontos que se avizinhavam.
Todavia, as partidas dos quartos de final evidenciaram não os putativos benefícios mas sim verdadeiros malefícios, que se revelaram fatais para as aspirações daquelas selecções.
Ao invés de apresentarem frescura física e mental, os jogadores de Portugal, Croácia e Holanda exibiram apatia, falta de ritmo competitivo e níveis de concentração e de agressividade baixos.
Ou seja, o descanso não incrementou a condição física nem os níveis de atenção. Nem sequer os conservou.
Terá sido o fim do mito da rotatividade?

2 – Ainda não se conhece a identidade do neófito seleccionador nacional, mas foi já desvendado o seu primeiro adversário – Cabo Verde.
A 20 de Agosto, Portugal defrontará Cabo Verde, num jogo particular.
Estarei, inevitavelmente, dividido.
Entre a pátria e um amigo, a escolha não será fácil.
O carácter amigável da partida pode fazer pender a balança para a afectividade fraternal.

3 – A carreira de João de Deus como seleccionador nacional de Cabo Verde tem sido, a todos os títulos, merecedora dos mais rasgados encómios.
Se os resultados desportivos têm roçado o brilhantismo (três vitórias consecutivas na fase de qualificação para o Mundial da África do Sul, feito de incomensurável dimensão atento o seu ineditismo) o seu trabalho de planificação e organização não o têm sido menos.
A tarefa mostra-se hercúlea, mas a sua superação afigura-se viável.

4 – Parece que na Praça da Alegria duas tendências se digladiam – uma que propugna um seleccionador com poderes sobre o conjunto das selecções nacionais, desde os escalões de formação aos AA, ao jeito de Queiroz, e outra que postula um seleccionador apenas dedicado à selecção principal.

5 – Desconheço quem prevalecerá ou mesmo se será a NIKE a impor a sua vontade, mas não enfileiro qualquer das facções.
Preferiria o modelo francês, com um director técnico nacional suficientemente distante dos resultados para se assumir como a eminência pensante do futebol português.

6 – No Mundial de 1954, disputado em solo helvético, a selecção da Hungria goleou a sua congénere alemã na fase de grupos.
Quis o fado da competição que se reencontrassem na final.
Aí, o resultado inverteu-se e a “Mannschaft” triunfou por 3-2.
Serão os russos capazes de repetir a história?
Acredito que sim!

7 – Devastados por lesões e castigos, será a inquebrantável vontade de vencer dos jogadores turcos capaz de os guindar à Final?
Não creio. A frieza germânica extinguirá o ardor turco.

8 – Na sua última aparição pública, Cristian Rodriguez desmentiu qualquer assédio portista pelos seus préstimos.
Ensaiou, inclusivamente, uma jura de amor e fidelidade ao Benfica.
Há cerca de um mês, Pinto da Costa deu, publicamente, a sua palavra de honra como Cristian Rodriguez jamais representaria o Clube.
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!

9 – Ou como o aforismo de Pimenta Machado conserva integral validade no futebol luso – o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira e vice-versa!

10 – Paulo Assunção assumiu-se como o farol que guiou o Porto ao tri.
Em final de contrato, Paulo Assunção rogou um aumento salarial condizente com a sua importância na equipa.
Não, respondeu a administração portista, argumentando que os valores peticionados se mostravam excessivos e incomportáveis para a massa salarial orçamentada para a presente época desportiva.
Após um início de defeso profundamente conturbado, Pinto da Costa viu em Cristian Rodriguez a oportunidade ideal para reabilitar o seu estatuto de “primus inter pares”.
Simultaneamente, permitia-lhe dealbar uma estratégia de descredibilização de Rui Costa.
Vai daí, nem pestanejou e adquiriu o uruguaio tornando-o no mais bem pago elemento do plantel portista, vencendo, anualmente, na ordem dos 2,3 milhões de Euros brutos.
O investimento realizado e a realizar com Cristian Rodriguez assume uma ordem de grandeza cerca de oito vezes superior ao que o que custaria a renovação com Assunção.
Opções de gestão incompreensíveis à luz de critérios de racionalidade, mas perceptíveis sob um juízo político.

segunda-feira, junho 23, 2008

Ser Benfiquista

Publico, em seguida, um excerto de uma entrevista de António Lobo Antunes à Visão na qual o escritor revela de forma desabrida a sua alma benfiquista.

V: Ainda sonha com a guerra?
ALA: (...) Apesar de tudo, penso que guardávamos uma parte sã que nos permitia continuar a funcionar. Os que não conseguiam são aqueles que, agora, aparecem nas consultas. Ao mesmo tempo havia coisas extraordinárias.Quando o Benfica jogava, púnhamos os altifalantes virados para a mata e, assim, não havia ataques.
V: Parava a guerra?
ALA: Parava a guerra. Até o MPLA era do Benfica. Era uma sensação ainda mais estranha porque não faz sentido estarmos zangados com pessoas que são do mesmo clube que nós. O Benfica foi, de facto, o melhor protector da guerra.E nada disto acontecia com os jogos do Porto e do Sporting, coisa que aborrecia o capitão e alguns alferes mais bem nascidos. Eu até percebo que se dispare contra um sócio do Porto, mas agora contra um do Benfica?
V: Não vou pôr isso na entrevista...
ALA: Pode pôr. Pode pôr. Faz algum sentido dar um tiro num sócio do Benfica?

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes:

Alemanha - Turquia

Espanha - Rússia

Recordo que os participantes que não lograram apuramento para as Meias Finais disputam entre si, em sistema de todos contra todos, o seu posicionamento final no Espaço Nossa Senhora de Caravaggio.

domingo, junho 22, 2008

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio - Quartos de Final

Jogos dos Quartos de Final:

Zex - Jimmy Jump: 10 - 5;

JC - Salvatrucha: 5 - 15;

Barão Vermelho - Vermelho Sempre (0 pontos)/Vermelho Nunca (5 pontos): 0 - 5;

Cavungi - Kaiserlicheagle: 5 - 0

Jogos das Meias-Finais:

Zex - Vermelho Nunca;

Salvatrucha - Cavungi

Classificação Actual

5º Lugar: JC - 58 pontos;

6º Lugar: Barão Vermelho - 53 pontos;

7º Lugar:Kaiserlicheagle - 50 pontos;

8º Lugar: Vermelho – 48 pontos;

9º Lugar: Vermelho Sempre - 45 pontos;

10º Lugar: Pachulico e Holtreman – 40 pontos;

11º Lugar: Jimmy Jump, Sócio e Antes Morto que Vermelho - 35 pontos;

12º Lugar: Jorge Mínimo – 33 pontos;

13º Lugar: Fura-Redes – 28 pontos;

14º Lugar: Lion Heart – 25 pontos;

15º Lugar: PanKreas – 18 pontos;

16º Lugar: Cuto – 10 pontos;

17º Lugar: Samsalameh – 0 pontos;

Diário do Euro-2008

1 – O Euro-2008 demonstrou, uma vez mais, que quem inicia a competição pujante cai cedo!
2 – A Espanha foi o único dos primeiros classificados da fase de grupos a lograr apuramento para as meias-finais.
3 – A Turquia prossegue na sua senda de constante superação, tendo averbado frente à Croácia a sua terceira “remontada” nos instantes finais da partida – Suíça, Rep. Checa e, agora, Croácia.
4 – A juventude e a falta de experiência em grandes competições internacionais minaram emocionalmente uma Croácia que não conseguiu vencer a ansiedade na decisão por grandes penalidades.
5 – A mestria táctica de Hiddink que aprisionou os talentos holandeses e o génio de Arshavin conjugaram-se para uma exibição a roçar a perfeição da selecção russa.
6 – A selecção russa é a demonstração da importância do treinador e da consolidação de uma ideia colectiva no sucesso de uma equipa.
7 – Com a eliminação da Holanda, Arshavin perfila-se como o principal candidato a MVP do Euro-2008.
8 – O temor mútuo de espanhóis e italianos entorpeceu as individualidades e conduziu a partida para a paridade total.
9 – Toni e Torres duas faces da convicção de um treinador.
10 – A vitória espanhola nos penalty´s não só constituiu a morte de um borrego de mais de 80 anos, como também um passar de testemunho de Buffon para Casillas como melhor guarda-redes do mundo.

quinta-feira, junho 19, 2008

Análise ao Portugal - Alemanha

Portugal despediu-se, esta quinta-feira, do EURO 2008, ao perder por 3-2 nos quartos-de-final, frente à Alemanha.
Como um dia afirmou Gary Lineker “o futebol são 11 jogadores de cada lado e no final ganham os alemães”.
Hoje, foi uma vez mais assim!
E, muito por culpa de Portugal.
Em antevisão à partida, havia escrito que temia a robustez e o poderio físico do meio-campo alemão, que podiam sufocar e fazer submergir o nosso "liliputiano" sector intermédio, a costumeira concentração, agressividade e eficácia dos germânicos, que podiam desempenhar papel decisivo no desfecho da partida e o jogo aéreo alemão, mormente nas bolas paradas, se e quando confrontado com os problemas que a selecção nacional tem patenteado nesse particular (com especial destaque para Ricardo).
Pois bem, os meus receios confirmaram-se e assumiram-se como a principal razão de ser do triunfo alemão.
Acresce que uma das expectativas que enunciei e que entendia como fulcral num eventual êxito luso não se concretizou e a Alemanha beneficiou e muito com a alteração táctica introduzida por Joachim Löw.
Nos três jogos da fase de grupos, a Alemanha apresentou-se estruturada sob um 4x4x2 clássico, muito clássico mesmo, com Ballack ao lado de Torsten Frings e, como tal, suficientemente longe da baliza para não desequilibrar ofensivamente.
Hoje, Joachim Löw preferiu o 4x2x3x1 e a equipa evidenciou outra consistência nas transições ofensivas e defensivas.
Aliás, esta foi outra das chaves da partida – enquanto o técnico germânico estudou, ao pormenor, a selecção nacional e soube aproveitar as suas lacunas ou, se preferirem, os seus elos mais fracos, Scolari demonstrou um conservadorismo facilmente manietado pelos alemães.
Para Scolari defrontar a Alemanha ou a Turquia é indiferente – o sistema é sempre para conservar inalterado!
Joachim Löw identificou o corredor esquerdo da defensiva lusa e o jogo aéreo, mormente nas bolas paradas, como as principais debilidades portuguesas e delineou um sistema táctico e um modelo de jogo capazes de as explorar.
O 4x2x3x1 permitiu-lhe agregar supremacia no meio-campo, a colocação de Schweinsteiger na direita rendeu um golo e a criação de uma fonte quase inesgotável de problemas para Paulo Ferreira e os cruzamentos na execução de bolas paradas laterais, a solicitar o magnífico jogo de cabeça dos seus jogadores, dois golos.
Ao invés, o primarismo táctico de Scolari contribuiu, de sobremaneira, para o insucesso português.
Na conferência de imprensa de antevisão do jogo, Scolari aludiu à superior estatura dos alemães.
Acertou no diagnóstico, mas nada fez para debelar o padecimento.
Com diferenças de estatura assinaláveis, não é concebível que a equipa em inferioridade defenda homem a homem!
Impunha-se uma defesa zonal!
Os dois golos germânicos encontraram a sua génese, precisamente, nesse “pormaior”!
Ronaldo e Paulo Ferreira viram-se ultrapassados pelos adversários de cuja marcação estavam encarregues e estes não conheceram dificuldades em finalizar (não obstante a falta que precede o golo de Ballack).
Com a República Checa havia sucedido o mesmo!
Errar é humano, não aprender com os erros é estupidez!
Por outro lado, Scolari não soube aproveitar o deficit de velocidade e mobilidade de Per Mertesacker e Christoph Metzelder.
Raramente, a selecção nacional conseguiu explorar o jogo entre linhas no momento ofensivo, por forma a que o tridente Ronaldo, Deco e Simão pudesse surgir no espaço entre o trinco alemão e os seus centrais, com a bola controlada, em velocidade e de frente para Per Mertesacker e Christoph Metzelder, aproveitando a sua “falta de rins” e a sua lentidão.
Numa das escassas vezes em que tal sucedeu, aconteceu o primeiro golo de Portugal.
Portugal dispôs de 8 dias entre o 2º jogo da fase de grupos e o encontro dos quartos de final. A Alemanha de apenas 3.
Era expectável que Portugal procurasse potenciar a sua maior frescura física, apostando na rapidez das transições ofensivas e na velocidade dos seus alas.
Nada disso aconteceu, antes pelo contrário.
O processo ofensivo português, com contadas excepções, revelou-se sempre mais pausado e afunilado que o germânico.
As dificuldades físicas alemãs emergiram na fase final da partida, acentuando o quão avisado teria sido imprimir outra intensidade à partida.
No dealbar da segunda metade, os laterais alemães foram admoestados com cartões amarelos.
Portugal fez alguma coisa para potenciar essa fraqueza?
Não, muito pelo contrário.
Scolari decidiu retirar Ronaldo da ala e colocá-lo, num primeiro momento, ao lado de Nuno Gomes, num segundo momento, sozinho, emparedado entre os centrais e, num terceiro momento, ao lado de Postiga.
Consabida que é a rigidez do lateral direito alemão (patente no lance em que viu o amarelo) afigura-se-me claro que Ronaldo teria que se manter na linha de modo a “instigar” a sua expulsão.
Por esta e por todas as outras razões que desaconselham a colocação de Ronaldo como ponta de lança!
Perdeu-se, definitivamente, a capacidade desequilibradora de Ronaldo e nada se ganhou em troca. Apenas se acentuou a tendência de centralização do momento ofensivo da selecção nacional.
Centralização que a par da falta de intensidade facilitou imenso a tarefa defensiva alemã.
Mas, mais.
Portugal revelou, como antes, a ausência de uma ideia colectiva, minimamente, solidificada.
Neste Europeu não se descortinou sequer um esboço de fio de jogo e este pecadilho, em partidas como a de hoje, assume uma importância basilar.
Portugal apenas individualmente logrou criar desequilíbrios, ao passo que os germânicos o fizeram, bastas vezes, colectivamente (vide a excelente jogada que resultou no primeiro golo).
Por fim, que esta crónica já vai longa, como qualificar as substituições promovidas por Scolari?
Incompreensíveis!
Substituir Nuno Gomes, um ponta de lança móvel, capaz de atrair os centrais alemães para zonas mais adiantadas, aumentando a sua vulnerabilidade, e potenciando o tal jogo entre linhas do tridente Ronaldo, Deco e Simão, fazendo entrar Nani, para além de ter retirado, definitivamente, Ronaldo do jogo, acentuou a tendência de centralização do processo ofensivo luso.
A confusão imperou a partir de então!
Nani e Simão, não raras vezes, ocuparam os mesmos espaços, Ronaldo, desconhecedor que é das rotinas próprias de ponta de lança, entregou-se à marcação dos centrais alemães e o processo ofensivo português perdeu a pouca clarividência e fluidez que Deco, a espaços, lhe emprestou.
Mas, pior ficou quando Scolari substituiu Petit por Postiga.
Perdeu capacidade de recuperação de bola no meio-campo adversário, implicou o recuo de Deco, com a consequente perda de influência, e conduziu Portugal para uma espécie de “alemanhização” do seu jogo – jogo directo e remates de meia-distância (sem jogadores capazes de o interpretar).
Scolari agiu como o mais básico dos adeptos – estamos a perder, então temos que aumentar o número de jogadores junto à área alemã para recuperarmos!
Scolari ao invés de ter sido parte da solução, assumiu-se como parte do problema.
Infelizmente, regressamos precocemente a casa, com uma performance não condizente com a qualidade individual dos nossos jogadores.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes:

Holanda - Rússia

Espanha - Itália

Ainda que tenham sido publicados dois post´s relativos aos Quartos de Final do Euro-2008, apenas poderá ser utilizado um Joker.
Recordo que os participantes que não lograram apuramento para os Quartos de Final disputam entre si, em sistema de todos contra todos, o seu posicionamento final no Espaço Nossa Senhora de Caravaggio.
Os pontos acumulados na 1ª fase transitam para a 2ª fase, na medida da sua metade.

quarta-feira, junho 18, 2008

Diário do Euro-2008

Finda que se mostra a Fase de Grupos do Euro-2008, proponho-vos o exercício de apresentarem o vosso onze ideal desta fase da competição.
Aqui, deixo o meu:

Van der Sar, Sérgio Ramos, Pepe, Oiijer, Zhirkov, Wesley Sneider, Deco, João Moutinho, David Villa, Van Nistelroy e Podolski.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio - Classificação Final da Fase de Grupos

Grupo A

1º Lugar: JC - 105 pontos;

2º Lugar: Vermelho Nunca - 90 pontos;

3º Lugar: Pachulico - 80 pontos;

4º Lugar: Holtreman - 70 pontos;

Grupo B

1º Lugar: Barão Vermelho - 105 pontos;

2º Lugar: Vermelho Sempre - 90 pontos;

3º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 70 pontos;

4º Lugar: Jorge Mínimo - 65 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Zex - 110 pontos;

2º Lugar: Vermelho - 85 pontos;

3º Lugar: Cuto - 10 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Jimmy Jump - 60 pontos;

2º Lugar: Fura-Redes - 55 pontos;

3º Lugar: Sócio - 50 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Salvatrucha - 85 pontos;

2º Lugar: Lion Heart - 50 pontos;

3º Lugar: Samsalameh - 0 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Cavungi e Kaiserlicheagle - 100 pontos;

3º Lugar: Pankreas - 35 pontos;

Jogos dos Quartos de Final:

Zex - Jimmy Jump;

JC - Salvatrucha;

Barão Vermelho - Vermelho Sempre/Vermelho Nunca;

Cavungi - Kaiserlicheagle;

Recordo que os participantes que não lograram apuramento disputam entre si, em sistema de todos contra todos, o seu posicionamento final no Espaço Nossa Senhora de Caravaggio.
Os pontos acumulados na 1ª fase transitam para esta 2ª fase, na medida da sua metade.

Classificação Actual

9º Lugar: Vermelho – 43 pontos;

10º Lugar: Pachulico – 40 pontos;

11º Lugar: Antes Morto que Vermelho e Holtreman – 35 pontos;

12º Lugar: Jorge Mínimo – 33 pontos;

13º Lugar: Fura-Redes – 28 pontos;

14º Lugar: Sócio e Lion Heart – 25 pontos;

15º Lugar: PanKreas – 18 pontos;

16º Lugar: Cuto – 5 pontos;

17º Lugar: Samsalameh – 0 pontos;

terça-feira, junho 17, 2008

Diário do Euro-2008

1 – Na conferência de imprensa de hoje da selecção nacional repetiu-se a bajulação habitual dos alienados adeptos portugueses e o profissionalismo dos jornalistas estrangeiros.
2 – Ronaldo conseguiu surpreender pela positiva ao dar nota de uma invulgar sagacidade na resposta às questões dos jornalistas estrangeiros.
3 – Os alemães, talvez sapientes da sua inferioridade, apostam forte nos “mind games”.
4 - Lothar Matthäus deu o pontapé de saída ao apontar baterias para Ricardo, afirmando-o como o elo mais fraco da selecção nacional.
Sabendo-se como Ricardo absorve mal as críticas que lhe são dirigidas e da sua propensão para o “síndrome Mamede”, sou tentado a crer que Lothar Matthäus se inspirou em Josef Goebbels.
5 – Logo depois, surgiu Jens Lehmann a secundá-lo, mas, essencialmente, a “atacar” Ronaldo, asseverando conhecer o antídoto para “travar” o craque luso.
Ainda que Ronaldo tenha vindo a dar sinais de uma preocupante ansiedade, o certo é que, em ocasiões semelhantes, idênticas afirmações apenas serviram para potenciar o seu talento, pelo que sou tentado a crer que o guarda-redes alemão se inspirou em Mohamed Said Al-Sahhaf.
6 – Em sentido oposto, mas visando os mesmos propósitos, Beckenbauer atribuiu favoritismo à selecção nacional.
Uma atitude bem mais sensata se tivermos por referência uma certa tendência lusa para o deslumbramento fácil.
7 - No “grupo da morte”, a Itália fez valer, uma vez mais, o seu cinismo para se qualificar.
Bastou um imperdoável erro de posicionamento de Abidal e um ressalto em Henry para derrotar uma França apenas esforçada.
8 – A eliminação da França assumiu-se como uma justa recompensa para o primarismo táctico revelado por Raymond Domenech e, bem assim, para a sua arrogância.
9 – A Roménia que frente a franceses e italianos se havia exibido em excelente plano, mormente ao nível defensivo, soçobrou emocionalmente perante a possibilidade de se qualificar para os quartos de final.
10- A 2ª equipa holandesa demonstrou quão equilibrado é o plantel de 23 à disposição de Marco Van Basten.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes:

Portugal - Alemanha;

Croácia - Turquia;

O post relativo aos restantes dois jogos será publicado na próxima quinta-feira, pois que apenas nessa ocasião será conhecido o alinhamento completo dos Quartos de Final.
Ainda que sejam publicados dois post´s, apenas poderá ser utilizado um Joker.
Recordo que os participantes que não lograrem apuramento para os Quartos de Final disputam entre si, em sistema de todos contra todos, o seu posicionamento final no Espaço Nossa Senhora de Caravaggio.
Os pontos acumulados na 1ª fase transitam para a 2ª fase, na medida da sua metade.

segunda-feira, junho 16, 2008

Diário do Euro-2008

1 - Após a partida com a Suiça, uma certeza - É imperativo conservar o onze apresentado por Scolari nos dois primeiros jogos da Fase de Grupos!

2 - As nossa reservas demonstraram o quão parcimoniosa deve ser a sua utilização.

3 - Depois de assistir à paupérrima exibição de Miguel no encontro frente aos helvéticos, sobra uma questão: Qual ou quais os critérios que presidiram à sua convocação?

4 - Acompanho Lothar Matthäus quando assevera que "em nenhum outro Campeonato as diferenças entre as equipas são menores."

5 - Concordo inteiramente com Mourinho quando afirma "Realmente, a imprensa desportiva do defeso está recheada de intermináveis histórias de tretas e recados! Menos mal que, enquanto há Euro, temos algumas páginas com factos reais e, claro está, entre tantos... algum nomezinho estará correcto."

6 - Quinta-feira defrontamos a Alemanha.

Três temores:
a) A robustez e o poderio físico do seu meio-campo, que podem sufocar e fazer submergir o nosso "liliputiano" sector intermédio
b) A sua costumeira concentração, agressividade e eficácia, que podem desempenhar papel decisivo no desfecho da partida;
c) O jogo aéreo alemão, mormente nas bolas paradas, se e quando confrontado com os problemas que a selecção nacional tem patenteado nesse particular (com especial destaque para Ricardo).

Duas esperanças:
a) A manutenção da titularidade de Per Mertesacker e Christoph Metzelder, dois centrais muito posicionais, com evidentes problemas de velocidade e mobilidade;
b) Joachim Löw estruture a sua equipa no 4x4x2 clássico, muito clássico mesmo, que apresentou nos três jogos da fase de grupos, com Ballack ao lado de Torsten Frings e, como tal, suficientemente longe da baliza para não desequilibrar ofensivamente.

7 - O segundo golo turco confirmou o que disse aqui na pretérita Quinta-Feira "Cech (...) um dos melhores, mesmo sendo certo que depois da lesão não mais alcançou um nível similar ao anteriormente alardeado."

8 - A grande figura deste Euro-2008 tem sido Wesley Sneider já apelidado de " Pitbull com paciência".

9 - Uma eliminação que prestigia o futebol ou um severo e bem merecido zero para os ultra-defensivos gregos.

10 - De superação em superação até à superação final ou como Nihat materializou a vontade de vencer turca.

domingo, junho 15, 2008

Análise ao Suíça - Portugal

EURO'2008 - GRUPO A (3.ª JORNADA)
SUÍÇA-PORTUGAL
Estádio: St. Jakob-Park, Basileia
Hora: 19:15
Árbitro: Konrad Plautz (Áustria)

Suíça: Zuberbuhler, Magnin, Senderos, Lichtsteiner (83´ Grichting), Inler, Muller, Fernandes, Behrami, Vonlanthen (61´ Barnetta), Hakan Yakin (86´ Cabanas) e Eran Derdiyok

GOLO: Hakan Yakin (71´ e 83´ de penálti);

+ Portugal: Ricardo, Miguel, Pepe, Bruno Alves, Paulo Ferreira (41´ Jorge Ribeiro), Fernando Meira, Miguel Veloso (71´ João Moutinho), Raúl Meireles, Ricardo Quaresma, Nani e Hélder Postiga (74´ Hugo Almeida)




E ao terceiro jogo, Portugal perdeu.
E perdeu por culpa própria.
Com a qualificação e o 1º lugar no Grupo garantidos, Scolari promoveu, e bem, uma verdadeira revolução no onze inicial.
Oito alterações às quais apenas Ricardo, Pepe e Paulo Ferreira sobreviveram.
Seria expectável que os neo titulares procurassem demonstrar ao treinador que a sua exclusão das opções iniciais dos precedentes desafios havia sido um erro.
Todavia, sucedeu, precisamente, o contrário – comprovaram a justeza das escolhas de Scolari!
Se na primeira parte ainda se pode, legitimamente, falar de uma exibição mediana, na segunda metade roçou a mediocridade.
Com excepção de Bruno Alves e Nani, os demais jogadores hoje promovidos à condição de titular pouco ou nada fizeram por merecer a chamada.
Desprovidos de concentração, ambição ou espírito de conquista apenas “os nomes” subiram ao relvado.
A capacidade futebolística ficou no balneário.
Nem sequer revelaram o imprescindível profissionalismo e a suposta vontade de representar a selecção nacional.
Apatia, letargia e abulia qualificativos maiores de uma exibição menor!
Assim, bastou à Suiça ser organizada, esforçada e empreendedora para derrotar Portugal por uns esclarecedores 2-0.
Aliás, a Suíça confirmou as suas debilidades e as suas virtudes – evidentes dificuldades na transição ofensiva, escasso talento, mas muita agressividade, espírito de grupo e vontade de triunfar.
Inler, Gelson e Hakan Yakin assumiram a nota de talento dissonante do deserto de ideias reinante na selecção Suíça.
Na primeira parte e como os jogadores portugueses ainda demonstraram algum empenho, o equilíbrio foi a nota dominante.
Na segunda metade e como com o passar dos minutos os níveis de concentração e de interesse dos jogadores portugueses foram decrescendo, os suíços assumiram, na mesma cadência, o domínio e o controlo da partida.
Deste modo, os golos nos quais se alicerçou a superioridade suíça aconteceram de uma forma natural, perfeitamente enquadrados na lógica do encontro.
Uma vitória suiça que constituiu um paliativo importante para o decepcionante percurso da selecção co-anfitriã deste Euro-2008.
Uma derrota é sempre sinónimo de inêxito, mas no contexto de um “jogo a feijões” os seus efeitos esgotam-se na própria partida.
O Europeu recomeça Quinta-feira.

quinta-feira, junho 12, 2008

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio - Classificação após a 2ª Jornada

Grupo A

1º Lugar: JC - 65 pontos;

2º Lugar: Vermelho Nunca - 55 pontos;

3º Lugar: Pachulico - 45 pontos;

4º Lugar: Holtreman - 30 pontos;

Grupo B

1º Lugar: Barão Vermelho - 80 pontos;

2º Lugar: Vermelho Sempre - 70 pontos;

3º Lugar: Jorge Mínimo - 45 pontos;

4º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 30 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Vermelho - 75 pontos;

2º Lugar: Zex - 70 pontos;

3º Lugar: Cuto - 10 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Jimmy Jump - 50 pontos;

2º Lugar: Fura-Redes e Sócio - 30 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Salvatrucha - 55 pontos;

2º Lugar: Lion Heart - 40 pontos;

3º Lugar: Samsalameh - 0 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Cavungi - 65 pontos;

2º Lugar: Kaiserlicheagle - 60 pontos;

3º Lugar: Pankreas - 35 pontos;

Notas Soltas sobre o Euro-2008

1 – Ontem, ficámos a saber o valor da coerência de Scolari – 7,5 milhões de Euros!

2 – Ontem, ficámos a saber o valor da selecção nacional para Scolari – Zero!

3 – Ontem, ficámos a saber que para Scolari o dinheiro prevalece sobre a carreira.

4 – Ontem, ficámos a saber que Madail padece de esquizofrenia ou então desconhece, em absoluto, o que possam ser “os superiores interesses da Selecção Nacional”.

5 – Hoje, ficámos a saber que mesmo o Special One não possui dotes de adivinhação:
“Mas até lá pode ser que nos quartos nos toque a Croácia e, se assim for, acredito numa meia-final com a Alemanha, para mim a equipa favorita para vencer o Europeu."(José Mourinho in DN).

6 - Hoje, ficámos a saber que a Croácia, à imagem e semelhança de Portugal, alcançou a qualificação para os quartos de final e o primeiro lugar no Grupo B.

7 – Hoje, ficámos a saber que, afinal, a “mannschaft” não é assim tão imbatível.

8 - Hoje, ficámos a saber que, afinal, o nosso adversário nos quartos de final não será a Croácia.

9 – Ontem e hoje, ficámos a saber que Suíça e Áustria serão, muito provavelmente, os primeiros organizadores de um Europeu a serem eliminados, simultaneamente, na fase de grupos.

10 – Há uns dias, ficámos a saber que Platini adora “Omo” ou não tivesse a explicação da UEFA sobre a validação do primeiro golo holandês o propósito de branquear um evidente e grosseiro erro de arbitragem.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes:

3ª Jornada

Suíça - Portugal

Turquia - Rep. Checa

Áustria - Alemanha

Polónia - Croácia

França - Itália

Holanda - Roménia

Grécia - Espanha

Rússia - Suécia

quarta-feira, junho 11, 2008

Análise ao Rep. Checa - Portugal

Estádio de Genebra, na Suíça
Assistência: 29.016 espectadores (lotação esgotada)
República Checa-Portugal, 1-3
Ao intervalo: 1-1
Marcadores:
0-1, Deco, 08 minutos
1-1, Liobor Sionko, 17
1-2, Cristiano Ronaldo, 63
1-3, Ricardo Quaresma, 91

Equipas

República Checa: Petr Cech, Zdenek Grygera, Tomas Ujfalusi, David Rozehnal, Marek Jankulovski, Tomas Galasek (Jan Koller, 73'), Jan Polak, Marek Matejovsky (Stanislav Vlcek, 68'), Liobor Sionko, Jaroslav Plasil (David Jarolim, 85') e Milan Baros

Portugal: Ricardo, Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Petit, João Moutinho (Fernando Meira, 75'), Deco, Cristiano Ronaldo, Simão (Ricardo Quaresma, 80') e Nuno Gomes (Hugo Almeida, 79')

Árbitro: Kyros Vassaras (Grécia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Jan Polak (23) e Bosingwa (31)



Portugal venceu por 3-1 a Rep. Checa e, beneficiando do triunfo turco sobre a Suíça,
alcançou, virtualmente, a 1ª posição no Grupo A e, assim, a qualificação para os 4ºs de final.
Ainda que a supremacia lusa não possa, nem deva ser colocada em crise, o certo é que o resultado final não transparece o equilíbrio por que se pautou a partida.
Numa exibição mediana, em que apenas sob a forma de lampejo o brilhantismo disse presente, Portugal fez valer as suas individualidades para almejar o êxito.
Tal como vem sucedendo desde o Mundial-2006, o colectivo português não funcionou.
Carente de identidade e da consolidação de um modelo e de um fio de jogo, Portugal executou quase sempre mal as transições ofensivas e defensivas.
Ofensivamente, raros foram os desequilíbrios que através de movimentações colectivas conseguiu criar e defensivamente escassos foram os momentos em que o equilíbrio reinou.
Face a estas insuficiências, apenas ancorado na superior qualidade técnica e criatividade das suas unidades diferenciadas – leia-se Deco e Ronaldo (ainda que a vontade de sobressair lhe esteja a toldar as capacidades e a ansiedade o conduza frequentemente para dribles inconsequentes) – Portugal logrou superar uma Rep. Checa somente cínica.
Numa partida excessivamente jogada a meio-campo, na qual o labor e o suor ditaram leis, a diferença entre as equipas resultou da distinta qualidade dos executantes de cada uma.
Portugal tem melhores jogadores e esta circunstância fez toda a diferença!
Scolari privilegiou e bem a auto-determinação, preferindo manter o onze que havia vencido a Turquia ao invés de moldar a sua equipa à selecção checa.
Rep. Checa que apenas surpreendeu no onze apresentado, mormente na troca de Koller por Baros, numa clara tentativa de encurtar espaços e juntar as suas linhas intermediária e avançada. No mais, manteve-se fiel quer ao sistema táctico, quer ao modelo de jogo que apresentara frente à Suiça – 4x3x3 que defensivamente se transformava num 4x5x1 e carradas de contenção e expectativa na busca de exploração do erro adversário.
Todavia, a esta postura muito próxima do Cattenaccio italiano faltaram dois elementos imprescindíveis ao sucesso – qualidade no último passe e capacidade de finalização.
Sem Nedved e Rosicky no meio-campo, com a veterania de Koller e com Baros em nítida crise concretizadora, esta Rep. Checa não passa de uma equipa pouco mais do que banal, desprovida dos predicados essenciais para alcandorar patamares de excelência.
Portugal entrou bem no jogo – alegre, dinâmico e imprimindo fluidez à transição ofensiva – e foi, sem surpresa, que logo aos 8 minutos agregou vantagem no marcador.
Com Deco a roçar a perfeição, qual metrónomo gerindo os ritmos e os espaços, Portugal assumiu o império da partida, subjugando uma Rep. Checa completamente atordoada.
Quando se pensava que nada, nem ninguém poderia desapossar Portugal do domínio e do controlo sobre as incidências do encontro, eis senão quando o elo mais fraco da selecção lusa revela as suas debilidades e a Rep. Checa, sem saber muito bem como, empata.
Sionko explorou o deficiente posicionamento de Paulo Ferreira e conquistou um canto, na sequência do qual viria a desferir uma fulminante cabeçada, restabelecendo a igualdade.
Ao longo de toda a partida, o corredor esquerdo da defensiva lusa constituiu uma autêntica via verde para os checos, os quais não se fizeram rogados e por aí construíram a esmagadora maioria dos seus lances de perigo.
Sem atinar com o posicionamento e mostrando-se incapaz de acompanhar a velocidade de Sionko, Paulo Ferreira foi como soi dizer-se um “autêntico passador”.
Portugal reagiu muito mal ao golo sofrido.
Um duro golpe numa equipa cuja supremacia não permitia sequer cogitar semelhante infortúnio.
Portugal não estava emocionalmente preparado para consentir um golo e, como por magia negra, desapareceu da partida.
Até ao intervalo, o jogo conheceu o seu pior período, com Portugal a carpir as suas mágoas e com os checos acomodados perante a realização do seu objectivo.
No início da 2ª metade, o jogo conservou idêntico cariz.
Portugal continuava a ser uma equipa abúlica e os checos uma equipa resignada às suas limitações.
Seguia desta forma o encontro pastoso, lento e sem grandes motivos de interesse, quando Deco decidiu dar asas à sua superior visão de jogo e descobrir Ronaldo para o 2º golo português.
Uma verdadeira pedrada no charco que teve o condão de despertar a selecção nacional.
Portugal regressou ao comando da partida e acaso não tivesse Scolari mexido de forma asnática na equipa assim teria continuado até final.
Sucede que, com a entrada de Koller, Scolari abdicou da auto-determinação em favor da hetero-determinação e fez entrar Meira para 3º central com o fito de marcar o gigante checo.
A equipa percebeu a mensagem e desceu o seu bloco, expondo-se ao jogo directo dos checos.
Os temores de Scolari eram tantos ou tão poucos, que, instantes depois, substituiu Nuno Gomes por Hugo Almeida por forma a precaver-se ainda mais nas bolas paradas defensivas.
Quando se exigia a entrada de homens rápidos, capazes de executar velozes transições ofensivas, por forma a explorar a subida do bloco checo, Scolari encolheu-se e a Rep. Checa assumiu, naturalmente, o domínio do jogo.
Neste período, Portugal sofreu a bom sofrer e não fora a inépcia checa na concretização e o empate podia ter surgido.
Não surgiu e Portugal, num momento de luz e inteligência de Deco e Ronaldo, logrou o 3-1, sentenciando o encontro.
Neste lance ficou evidente que, com espaço, a criatividade, a capacidade técnica e velocidade dos jogadores portugueses assumem-se como letais e guindam a nossa selecção ao panteão da excelência.
Alcançada a qualificação, é tempo de rotação, descansando os habituais titulares e concedendo visibilidade aos menos utilizados.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Relembro os participantes que ainda não publicaram os palpites relativos à 2ª Jornada da fase de grupos do Euro-2008 que dispõem até às 16h00 desta quarta-feira para o fazerem.

Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes:

2ª Jornada

Rep. Checa X Portugal

Suíça X Turquia

Croácia X Alemanha

Áustria X Polónia

Itália X Roménia

Holanda X França

Suécia X Espanha

Grécia X Rússia

terça-feira, junho 10, 2008

Portugal - Turquia

Meus amigos,
Gostaria de publicar, hoje, a habitual análise à partida da selecção nacional contra a Turquia.
Acontece que, por manifesta falta de tempo, não me vai ser possível concretizar tal desiderato.
Assim sendo, como forma de potenciar a discussão em torno daquela partida e de estimular a antevisão do encontro de hoje frente aos checos, publico, em seguida, os vídeos relativos aos golos de Portugal na vitória ante a Turquia por 2-0.


Espaço Nossa Senhora de Caravaggio - Classificação após 1ª Jornada

Grupo A

1º Lugar: Vermelho Nunca - 40 pontos;

2º Lugar: Pachulico - 35 pontos;

3º Lugar: JC - 30 pontos

4º Lugar: Holtreman - 15 pontos;

Grupo B

1º Lugar: Vermelho Sempre - 55 pontos;

2º Lugar: Barão Vermelho - 50 pontos;

3º Lugar: Jorge Mínimo - 30 pontos;

4º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 15 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Zex e Vermelho - 45 pontos;

3º Lugar: Cuto - 0 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Jimmy Jump - 40 pontos;

2º Lugar: Fura-Redes - 20 pontos;

3º Lugar: Sócio - 0 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Salvatrucha - 40 pontos;

2º Lugar: Lion Heart - 25 pontos;

3º Lugar: Samsalameh - 0 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Cavungi - 45 pontos;

2º Lugar: Kaiserlicheagle - 25 pontos;

3º Lugar: Pankreas - 0 pontos;

quinta-feira, junho 05, 2008

EURO 2004 PORTUGAL

Como forma de estimular a discussão em torno do 1º Jogo de Portugal no Euro-2008 frente à Turquia, publico, em seguida, um Video relativo à campanha portuguesa no Euro-2004.

Futebol Fantástico McDonald’s - Liga REDVERMELHO

Neste momento, encontram-se inscritos na Liga REDVERMELHO do Futebol Fantástico McDonald’s 12 equipas, entre as quais 10 dos seguintes condóminos:

Vermelho, Vermelho Nunca, Cavungi, Vermelho Sempre, Antes Morto que Vermelho, Pachulico, Salvatrucha, Chanfras, Jimmy Jump e Jorge Mínimo.

Convido aqueles que se inscreveram e cuja identidade desconheço a participarem, também, na sua tertúlia diária.

Exorto os restantes condóminos e todos quantos se nos pretendam juntar a inscreverem-se.

Para tanto, basta registarem-se em http://pt.fantasy.euro2008.uefa.com.
Após se terem inscrito e escolhido a vossa equipa, terão que clicar na opção "Ligas" e inserir o código: 61877-13007 para se juntarem à Liga REDVERMELHO.
O prazo para inscrição expira pelas 17h00 (de Portugal Continental) do dia 7 de Junho.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Uma vez que o blog não será actualizado na próxima segunda-feira, os jogos sujeitos a aposta serão os relativos à 1ª e 2ª jornadas da Fase de Grupos do Euro-2008.
Os participantes que desejem palpitar apenas a 1ª jornada, podem reservar os seus prognósticos relativos à 2ª jornada para momento ulterior.
Os participantes poderão utilizar um Joker por jornada.

Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes:

1ª Jornada

Suiça X República Checa

Portugal X Turquia

Áustria X Croácia

Alemanha X Polónia

Roménia X França

Holanda X Itália

Espanha X Rússia

Grécia X Suécia

2ª Jornada

Rep. Checa X Portugal

Suíça X Turquia

Croácia X Alemanha

Áustria X Polónia

Itália X Roménia

Holanda X França

Suécia X Espanha

Grécia X Rússia

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

A lista de inscritos é a seguinte:

Vermelho, JC, Vermelho Nunca, Cavungi, Vermelho Sempre, Jimmy Jump, Zex, Fura-Redes, Lionheart, Salvatrucha, Pankreas, Pachulico, Antes Morto que Vermelho, Jorge Mínimo, Cuto, Kaiserlicheagle, Sócio e Samsalameh;

Total: 18 inscritos

Face ao número de inscritos, os participantes serão divididos em 6 grupos de 3 competidores.
O primeiro classificado de cada grupo e os dois melhores classificados de todos os grupos serão apurados para os quartos de final.
O sorteio dos grupos foi realizado tendo por base a classificação geral do Espaço Prof. Karamba (os participantes foram distribuídos pelos grupos de forma sucessiva respeitando a classificação obtida).

Grupo A

JC, Pachulico, Vermelho Nunca e Holtreman;

Grupo B

Jorge Mínimo, Vermelho Sempre, Antes Morto que Vermelho e Barão Vermelho;

Grupo C

Zex, Vermelho e Cuto;

Grupo D

Jimmy Jump, Fura-Redes e Sócio ;

Grupo E

Lion Heart, Salvatrucha e Samsalameh;

Grupo F

Kaiserlicheagle, Cavungi e Pankreas;

Nos quartos de final será tida em conta a pontuação obtida na Fase de Grupos, ou seja, o participante que obtiver maior pontuação defrontará o que tiver alcançado a menor e assim sucessivamente (1º-8º, 2º-7º, 3º-6º, 4º-5º).
Nas meias-finais, o vencedor do jogo 1º-8º defrontará o vencedor do jogo 3º-6º e o vencedor do jogo 2º-7º o vencedor do jogo 4º-5º.


p.s. Ainda que os grupos tenham sido já divulgados, para quem ainda pretenda participar, basta indicar palpites no post a tal destinado para ser considerado válida e regularmente inscrito.
Quem assim se inscrever integrará de modo sucessivo os diferentes grupos.

quarta-feira, junho 04, 2008

Promo Euro 2008

Como forma de estimular a discussão em torno do Euro-2008, publico, em seguida, um Video promocional do evento.
Quem se sagrará Campeão Europeu?

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Neste momento e após o segundo dia de inscrições, temos admitidos a participar os seguintes condóminos:

Vermelho, JC, Vermelho Nunca, Cavungi, Vermelho Sempre, Jimmy Jump, Zex, Fura-Redes, Lionheart, Salvatrucha, Pankreas, Pachulico, Antes Morto que Vermelho, Jorge Mínimo, Cuto, Kaiserlicheagle, Sócio e Samsalameh;

Apelo à participação dos Condóminos Biely, Holtreman e Braguilha e de todos quantos se nos pretendam juntar.

Relembro que o período de inscrições continua aberto até às 16h00 da próxima 5ª Feira.

Futebol Fantástico McDonald’s - Liga REDVERMELHO

Neste momento, encontram-se inscritos na Liga REDVERMELHO do Futebol Fantástico McDonald’s os seguintes condóminos:

Vermelho, Vermelho Nunca, Cavungi, Vermelho Sempre, Antes Morto que Vermelho e um amigo que ainda não nos presenteou com a sua presença neste espaço, mas que, estou certo, o fará em breve e que designarei como "Chanfras".

Exorto os restantes condóminos e todos quantos se nos pretendam juntar a inscreverem-se.

Para tanto, basta registarem-se em http://pt.fantasy.euro2008.uefa.com.
Após se terem inscrito e escolhido a vossa equipa, terão que clicar na opção "Ligas" e inserir o código: 61877-13007 para se juntarem à Liga REDVERMELHO.
O prazo para inscrição expira pelas 17h00 (de Portugal Continental) do dia 7 de Junho.

terça-feira, junho 03, 2008

Futebol Fantástico McDonald’s - Liga REDVERMELHO

Neste momento, encontram-se inscritos na Liga REDVERMELHO do Futebol Fantástico McDonald’s os seguintes condóminos:

Vermelho, Vermelho Nunca, Cavungi e Vermelho Sempre.

Exorto os restantes condóminos e todos quantos se nos pretendam juntar a inscreverem-se.

Para tanto, basta registarem-se em http://pt.fantasy.euro2008.uefa.com.
Após se terem inscrito e escolhido a vossa equipa, terão que clicar na opção "Ligas" e inserir o código: 61877-13007 para se juntarem à Liga REDVERMELHO.
O prazo para inscrição expira pelas 17h00 (de Portugal Continental) do dia 7 de Junho.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Neste momento e após o primeiro dia de inscrições, temos admitidos a participar os seguintes condóminos:

Vermelho, JC, Vermelho Nunca, Cavungi, Vermelho Sempre, Jimmy Jump, Zex, Fura-Redes, Lionheart, Salvatrucha, Pankreas, Pachulico, Sócio, Antes Morto que Vermelho, Jorge Mínimo e Cuto;

Apelo à participação dos Condóminos Kaiserlicheagle, Biely, Samsalameh, Holtreman e Braguilha e de todos quantos se nos pretendam juntar.

Relembro que o período de inscrições continua aberto até às 18h00 da próxima 5ª Feira.

Livro de Reclamações

O Porto decidiu não recorrer da decisão condenatória da Comissão Disciplinar da Liga, que lhe impôs a subtracção de 6 pontos pela comissão, na forma tentada, de dois ilícitos disciplinares de corrupção.
Perante o trânsito em julgado da decisão da Comissão Disciplinar da Liga, a UEFA viu-se na contingência de instaurar um procedimento tendente à sindicância do cumprimento pelo Porto dos requisitos de participação nas competições que organiza.
Na verdade, dispõe a alínea d) do ponto 1.04 do Regulamento da Champions League que:
"1.04 To be eligible to participate in the competition, a club must fulfil the following criteria:
(...)d) it must not be or have been involved in any activity aimed at arranging or
influencing the outcome of a match at national or international level;"
O requisito ora transcrito foi aditado em Janeiro de 2007, na sequência do famigerado "Calciocaos", para suprir uma lacuna legislativa que possibilitou a participação do AC Milan nas competições europeias apesar de ter sido punido disciplinarmente pelas instâncias desportivas italianas.
Surpreendendo a disciplina vertida na alínea d) do ponto 1.04 do Regulamento da Champions League entendo que o Porto não preenche as condições de participação naquela competição.
Com efeito, o segmento da alínea d) do ponto 1.04 no qual se refere "not be or have been" aponta para que aquele normativo se aplica quer a situações presentes, quer passadas.
E presentes não podem ser pendentes, sob pena de intolerante ofensa à necessidade de observar o trânsito em julgado de uma decisão condenatória.

Por outro lado, estamos perante uma norma regulamentar - de licenciamento - de natureza administrativa e não disciplinar.
De facto, o art.º 2º do Regulamento de Disciplina da UEFA conjugado com o art.º 20º do Regulamento da Champions League mostram-se esclarecedores a este propósito.
Na verdade, postula o art.º 2º do Regulamento de Disciplina da UEFA que este código se aplica a todas as questões disciplinares, ao passo que o art.º 20º do Regulamento da Champions League alude à necessidade de cumprimento pelos agentes desportivos participantes na Champions League do Regulamento Disciplinar da UEFA.
Daqui deflui que ao Regulamento da Champions League são estranhas quaisquer normas de natureza disciplinar, matéria absorvida na sua totalidade pelo Regulamento Disciplinar da UEFA.

Neste âmbito, a actividade da UEFA cinge-se à averiguação do preenchimento de determinados pressupostos de que o Regulamento da Champions League faz depender a participação naquela competição.
Quando é solicitado o licenciamento, haverá que apurar do preenchimento dos requisitos, cumulativos, enunciados no ponto 1.04 do Regulamento da Champions League.
Haverá que apurar, designadamente e para o que ao caso interessa, se o clube que requer o licenciamento foi alvo de condenação pela prática de ilícitos disciplinares ligados à corrupção.

Nestes termos, a eventual questão da aplicação retroactiva do Regulamento da Champions League não se coloca atenta a natureza administrativa do ponto 1.04 do Regulamento da Champions League.
Ilustrando direi que se um projecto de construção de uma moradia é apresentado a uma Câmara Municipal, e estando pendente, uma norma posterior acresce um requisito antes inexistente que o projecto não cumpre, o pedido de licenciamento conhecerá decisão de indeferimento.
Neste particular, as normas de natureza administrativa afastam-se das normas disciplinares.

Por fim, afirmar que me parece que a tentativa de corrupção se subsume à previsão legal.
Postula a norma que "it must not be or have been involved in any activity aimed at arraging or influencing the outcome of a match at national or international level"
"Qualquer actividade que vise (...)" comporta, a meu ver, a tentativa de corrupção.

segunda-feira, junho 02, 2008

Livro de Reclamações - Especial Regulamento de Competições da Liga

Preceitua o art.º 37º, n.º 2 do Regulamento de Competições da Liga:
“(…) os clubes têm de incluir no seu plantel pelo menos o seguinte número de “jogadores formados localmente”:
(…) época 2008-2009 e segs. – 8 “jogadores formados localmente”.
Postula o parágrafo 1 que se considera como “jogador formados localmente” aquele que tenha sido inscrito na FPF, pelo período correspondente a 3 épocas desportivas, entre os 15 e 21 anos de idade (inclusive).
Dispõe o parágrafo 2 que a inclusão no plantel dos clubes de “jogadores formados localmente” na época de 2006-2007 é facultativa, sendo essa inclusão obrigatória a partir de então.
Por fim, postula o n.º 3 do citado preceito legal que “os clubes não podem incluir no plantel e utilizar, por época desportiva, um número de jogadores com contrato de trabalho desportivo ou contrato de formação superior a 27 jogadores da categoria sénior, aos quais acrescem 3 séniores de 1º ano que tenham sido juniores A pelo mesmo clube”.
Observando os actuais quadros de jogadores dos 3 grandes, constatamos que qualquer um deles cumpre os requisitos supra aludidos.
Todavia, a verificarem-se algumas transferências e dispensas que se afiguram prováveis, a situação tende a complicar-se, sendo previsível a promoção de alguns actuais juniores e o retorno de alguns jogadores temporariamente cedidos a outras agremiações na temporada transacta por forma a satisfazer os pressupostos regulamentares.
Senão vejamos:
O Porto tem, neste momento, como “jogadores formados localmente” Nuno, Ventura, Rolando, Bruno Alves, Pedro Emanuel, João Paulo, Raul Meireles, Hélder Barbosa, Castro, Rabiola e Quaresma, isto é, 11 jogadores.
Todavia, neste lote incluem-se Quaresma, que já demonstrou pública vontade de sair do clube, e Ventura, João Paulo, Hélder Barbosa, Castro e Rabiola, cujo empréstimo foi já bastamente alvitrado.
O Sporting possui, hoje por hoje, como “jogadores formados localmente” Rui Patrício, Tiago, Abel, Tonel, Paulo Renato, Adrien Silva, Miguel Veloso, João Moutinho, Pereirinha, Djaló e Postiga, ou seja, 11 jogadores.
Contudo, esta relação abrange Miguel Veloso, João Moutinho e Pereirinha, que muitos asseguram terem já sido transferidos, e Paulo Renato, cujo empréstimo foi já assumido.
O Benfica apresenta, actualmente, no seu plantel como “jogadores formados localmente” Moreira, Quim, Luís Filipe, Nelson, Petit, Assis, Ruben Amorim, Nuno Gomes e Makukula – 9 jogadores.
Não obstante, esta lista compreende Nelson, cuja transferência foi anunciada abundantemente, e Luís Filipe e Assis, cuja dispensa se profetiza.
Deste modo, penso que os próximos movimentos de mercado não poderão deixar de reflectir esta realidade e não se admirem se no final da pré-época surgirem algumas opções aparentemente surpreendentes por parte de Jesualdo, Paulo Bento e Quique.

Espaço Nossa Senhora de Caravaggio

Depois de muito reflectir, entendi que devia manter inalterado o modelo habitual de funcionamento dos passatempos promovidos pelo RedVermelho.
Afinal, esta é a nossa marca distintiva!
Assim sendo, o Espaço Nossa Senhora de Caravaggio será a versão relativa ao Euro-2008do já consagrado Espaço Prof. Karamba.
A configuração deste espaço será, contudo, um pouco diferente.
Assim, os participantes não jogarão num sistema de todos contra todos, mas sim, à imagem do Euro-2008, agregados em grupos, numa primeira fase, e em eliminatórias num segundo momento.
Os jogos sobre os quais incidirão as apostas são os disputados no Euro-2008.
A pontuação não irá sofrer quaisquer alterações, pelo que serão atribuídos 10 pontos a quem acertar totalmente no resultado final verificado e 5 a quem palpitar correctamente o vencedor da partida (resultado final 2-1, aposta 2-1 - 10 pontos; resultado final 2-1, aposta 3-1 - 5 pontos).
Cada participante disporá de um Joker, que lhe permitirá duplicar a pontuação obtida na partida em que for utilizado.
Da soma das pontuações alcançadas, obter-se-á a classificação do grupo.
Finda que seja esta primeira fase, os intervenientes que logrem apurar-se, disputarão entre si, em sistema de eliminatória, a vitória final do Espaço Nossa Senhora de Caravaggio.
Em caso de empate, a vitória na eliminatória será decidida com base nos pontos obtidos na 1ª fase, preferindo o melhor classificado.
Os participantes que não logrem apuramento, serão chamados a disputar entre si, em sistema de todos contra todos, o seu posicionamento final no Espaço Nossa Senhora de Caravaggio.
Os pontos acumulados na 1ª fase transitarão para esta 2ª fase, na medida da sua metade (só no que respeita aos eliminados, claro está).
Os participantes que forem sendo eliminados, transitarão, automaticamente, para a série dos eliminados, assumindo, em medida de metade, os pontos acumulados na 1ª fase.

Peço-vos que formalizem a vossa inscrição neste espaço, em comentário a este post até às 18h00 da próxima 5ª Feira, de forma a permitir o sorteio e a elaboração dos grupos.

Futebol Fantástico McDonald’s - Liga REDVERMELHO

A UEFA no âmbito do Euro-2008 criou o Futebol Fantástico McDonald’s.
Trata-se de um passatempo semelhante a muitos outros, entre os quais avultam a Fantasy Premier League e, entre nós, a Liga dos Astros.
O que vos proponho é que nos agreguemos e disputemos este passatempo.
Para tanto, basta registarem-se em http://pt.fantasy.euro2008.uefa.com.
Após se terem inscrito e escolhido a vossa equipa, terão que clicar na opção "Ligas" e inserir o código: 61877-13007 para se juntarem à Liga REDVERMELHO.
O prazo para inscrição expira pelas 17h00 (de Portugal Continental) do dia 7 de Junho.
Eu já me inscrevi e vocês?

domingo, junho 01, 2008

Livro de Reclamações - Especial Fim de Semana

1 - "Se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma das formas resultar em catástrofe, então alguém a fará" - primeira Lei de Murphy.
Num vergonhoso assomo público de oportunismo, Pinto da Costa e os seus parceiros na Administração da SAD portista decidiram não recorrer da decisão condenatória da CD da Liga, que impôs a subtracção de 6 pontos ao FCPorto pela comissão, na forma tentada, de dois ilícitos disciplinares de corrupção.
Muitos foram os que teceram loas ao utilitarismo de PC.
Muitos foram os que, uma vez mais, lhe elogiaram a visão estratégica.
Alguns, poucos, uma espécie de “últimos moicanos”, rejeitaram prontamente o “chico-espertismo” de PC e procuraram reafirmar os valores fundadores do FCPorto.
Sucede, todavia, que esta aparentemente “brilhante” resolução despoletou um conjunto de acontecimentos que se assumiram como rombos importantes no mito da infalibilidade de PC e da impoluta organização portista.
Prima facie, “obrigou” a UEFA a instaurar um procedimento tendente à sindicância do cumprimento pelo Porto dos requisitos de participação nas competições que organiza.
Ou seja, para além de ter colocado em risco a participação do Porto na Champions, ampliou de sobremaneira os efeitos nefastos da condenação pela profusa difusão que o seu teor conheceu além fronteiras.
Depois, induziu Paulo Assunção a lançar mão do famigerado art.º 17º do Regulamento de Transferências e da doutrina do caso Webster para rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho que o ligava ao Porto.
Parafraseando Ricardo Araújo Pereira na sua habitual crónica de Domingo n´A Bola:
"O clube da organização e do rigor não foi organizado e rigoroso num contrato e perdeu um elemento essencial. Há jogadores que pagam para sair do clube em que tudo funciona bem, o que não deixa de ser surpreendente."
Por fim e numa vertiginosa sucessão de eventos negativos, Quaresma afirmou publicamente o seu desejo de abandonar o Porto.
A fortaleza inexpugnável que a todos impõe uma ormetá mediática sucumbuiu, demonstrando vulnerabilidades até Sábado desconhecidas.
Sintomas de declínio ou destruição do último dos dogmas do futebol português?

2 - Portugal defrontou e venceu a Georgia por 2-0.
O jogo de preparação para a fase final do Euro-2008 foi muito fraquinho, enfadonho mesmo.
Do modelo de jogo e do sistema táctico que se pretende ver implementado por Scolari nem um breve esquiço se surpreendeu.
Mas, o que mais avultou do encontro, foi o pós-jogo!
Mais propriamente, as declarações de Scolari no final da partida aludindo às “birrinhas” de alguns.
Não só lhe ficaram mal, como não casam com a sua imagem pública de Sargentão.
Um líder não envia recados públicos!
Talvez, no Sábado, se tenha ficado a perceber, na plenitude, a razão pela qual Scolari implorou a Figo a sua presença no Mundial 2006.

3 - "E sí eu mi didicáaaase à vinicultura, quem mí apoiaria?"

Apoiava eu, senhor Scolari, eu!

4 - No Benfica pouco ou nada há a salientar, a não ser que, neste mercado de transferências, ao contrário de anos precedentes, muito se especula e pouca se acerta.
Um inegável motivo de regozijo para quem tem sistematicamente assistido ao gorar de negócios pela sua revelação pública.
A título de curiosidade, aqui fica uma lista dos jogadores que os diferentes órgãos de comunicação social têm avançado como alvo do interesse do Benfica desde 12 de Maio de 2008, dia seguinte ao do último jogo disputado pelos encarnados na Liga Bwin.

1-Wesley (ME)A Bola, Correio da Manhã, Record
2-Zoltan Gera (MAD) A Bola
3-Jorge Ribeiro (DE) Vários
4-Ngal (MAD) A Bola
5-Alonso (ME) Record
6-Alex (10) Futebolartte,24 Horas
7-Nunes (DC)Antena 1
8-Thiago Silva (DC) Record
9-Rafik Djebbour (AV)A Bola
10-Gökhan Gönül (DD)DN
11-Kim (AV)JN
12-Hassan Yebda (TR)Vários CONFIRMADO
13-Ruben Amorin (MC) CONFIRMADO
14- Onder Turaci (DC)DN
15- Thiago Neves (10)Vários
16-Djalma (MAE)Correio da Manhã
17-Marcos Cáceres (DC)Correio da Manhã
18-João Pereira (DD)Desporto10
19-José Castro (DC)TSF, Correio da Manhã
20- Luis García (10)Correio da Manhã
22-Carlos Martins (MC)Goal, Record
23- Ghilas (AV)Publico
24- Eduardo Costa (MC)O Jogo
25-Marco Caneira (DE)Correio da Manhã
26-Albelda (MC) DN
27-Gouffran (MAD)A Bola
28-Tiago (MC)24 horas
29-Reyes (MAE)Correio da Manhã
30-Golanski (DD) Vários
31-Buonanote (10) Vários
32-Valdivia (10) A Bola
33-Yassine Chikhaoui (10) Futebolartte