sexta-feira, abril 28, 2006

Ai se a moda pega em Portugal...

Os jogadores da União Barbarense, cansados das promessas da direcção, revolveram tomar uma atitude de «força» no último estágio da equipa, antes do jogo com o Palmeiras B, a contar para a série A2 do campeonato paulista.
Do primeiro andar do hotel foi lançado um fogão, uma cama e outros objectos, em sinal de protesto com o atraso nos pagamentos.
A situação foi desencadeada pela ruptura do acordo entre o clube e a empresa suíça UB Corporation, devido à falta de pagamento.
Segundo os dirigentes do clube, o acordo, assinado há três anos foi cancelado, apesar de não haver nenhuma cláusula contratual com referência ao rompimento.
A Federação Paulista de Futebol já foi informada da situação e bloqueou de imediato alguns benefícios do clube.
O director financeiro da empresa, Ezzio Mosquini Filho, prometeu aos jogadores e à equipa técnica que os salários seriam liquidados, mas antes do jogo com o Palmeiras, no último domingo, disse ao técnico Níveo Caetano que todos iriam receber cerca 153 euros, referentes ao salário estipulado na carteira profissional, e um cheque com o restante com a data de 15 de Maio.
A revolta foi geral.
«O senhor Ezzio, nos prometeu pagar tudo em dinheiro e agora vem dizendo que vai dar cheque para o outro mês? Será que ele pensa que somos moleques?», desabafou o central Fabiano Guarilha, um dos protagonistas da revolta.

Nunca é tarde ou a habitual conivência futebol/política

O Itapirense, clube da segunda divisão do campeonato Paulista, do Brasil, conta com uma arma secreta para atacar a competição que se avizinha.
Em desespero de causa, o clube de Itapira pode recorrer ao prefeito da cidade, Toninho Bellini.
O político pediu para ser inscrito e, apesar dos seus 51 anos, viu o Itapirense aceder à pretensão.
«Quero participar, mesmo que por alguns minutos, de um jogo da Itapirense na 2ª divisão para sentir a emoção que já senti em outras oportunidades», referiu Bellini, sobrinho do homónimo capitão do Brasil no Campeonato do Mundo de 1958.
O prefeito de Itapira costuma alinhar pela equipa de veteranos do clube local e apresenta-se em boas condições físicas.
O director desportivo do Itapirense, Laércio Júnior, está satisfeito com o novo (força de expressão) reforço: «Será algo inédito em termos de futebol profissional, pois além de ser o prefeito da cidade, o Toninho sabe o que faz com a bola e está em boa forma, apesar de já ter passado dos 50».

Ainda Scolari - mais uma pérola

"Sempre fui correcto desde que estou à frente da Selecção portuguesa, mesmo quando tive convites do Real Madrid, do Barcelona ou do Corinthians», lembrou o técnico brasileiro, à partida para a Alemanha, onde estará presente na inauguração de um edifício na unidade hoteleira onde a Selecção portuguesa ficará durante o Mundial-2006.
Com contrato válido com a Federação portuguesa até 31 de Julho, Scolari lembrou que nunca foi convidado para renovar, mesmo tendo obtido os melhores resultados de sempre pela equipa das Quinas. «Por isso, quem me garante trabalho após o Mundial?», questionou, então, «Felipão», salientando que, por essa razão, tem de ouvir quem está interessado nos seus serviços.
Por mim, Madaíl deveria tomar uma atitude - demitir, de imediato, Scolari das suas funções.
Face ao conflito de interesses que se poderá desenhar no Mundial, não resta a Madaíl outra alternativa que não seja a demissão de Scolari.
Por outro lado, não foi este senhor que antes do Euro 2004 abortou as negociações com o Benfica (graças a Deus!) por as mesmas terem sido tornadas públicas num momento em que tinha um vínculo laboral com a FPF?
Onde está a coerência deste senhor? Certamente nos 5 milhões de Euros que a Federação Inglesa lhe oferece...

Eleições no Sporting - Sondagem no Blog

É no hall VIP do Estádio José Alvalade que 43.229 associados do Sporting podem exercer o direito de voto. As 23 mesas entram em actividade às 9.30 horas e encerram às 22. Soares Franco, Abrantes Mendes e Guilherme Lemos são os candidatos. Têm a palavra os sócios leoninos...
Fazer do Sporting uma equipa forte em Portugal e na Europa – este o ponto em que coincidem os três candidatos às eleições do Sporting.
Há 17 anos que os sportinguistas não eram chamados para eleições tão disputadas.
Hoje escolhem os dirigentes para o próximo triénio.
Depois de mais de uma década em que a corrida eleitoral foi nula (há 17 anos que não se assistia a um acto eleitoral tão disputado), com o chamado «projecto Roquette» a reunir todos os consensos, em Alvalade os tempos apontam inevitavelmente para a ruptura.
O futuro, independentemente da escolha dos associados leoninos, será diferente, com nuances pouco compatíveis com o passado recente do clube fundado há 100 anos.
Com três candidaturas bem diferentes na sua concepção, não deixa de ser curiosa a proximidade de ideias nalgumas matérias, nomeadamente no futebol.
Foi com um projecto baseado na aposta forte e inequívoca no futebol que todos os candidatos abordaram os associados durante a campanha eleitoral.
Fazer do Sporting um clube vencedor em Portugal e na Europa foi uma intenção semeada vezes sem fim.
Gostava de saber em que vão votar no caso de serem sócios do Sporting ou em caso contrário quem gostariam de ver eleito Presidente.

Antevisão da Jornada

Penúltima jornada da Liga Betandwin, a qual poderá definir muita coisa ou então deixar tudo na mesma.
Na luta pelo segundo lugar, ainda que privado de Simão e Nuno Gomes, o Benfica aparentemente terá um fim de semana mais descansado do que o Sporting.
Na Luz, o Benfica tem obrigação de ganhar a um Setúbal em descompressão competitiva e sem objectivos.
A cabeça dos vitorianios está já na final da Taça de Portugal.
Não se aceitam desculpas, exige-se motivação e vontade q.b. para vencer os sadinos.
Em Vila do Conde, jogo de decisões.
Se algum dos contendores perder a partida, diz adeus à concretização dos desideratos que traçou.
Partida de nervos e de calculismo.
Ambas as equipas ir-se-ão apresentar em contenção, a espreitar o erro do adversário.
Perspectivo um jogo muito lutado e muito equilibrado, no qual pormenores por vezes tidos por dispiciendos desempenharão papel de primeira grandeza, qual seja a escolha de campo.
Como é consabido, o Estádio dos Arcos é extremamente ventoso, pelo que quem conseguir jogar a favor do vento por mais tempo poderá ter uma vantagem decisiva no desfecho da partida.
No Dragão, a bem da transparência do futebol português, espero e desejo que tudo decorra dentro de padrões de normalidade.
Jogo crucial para o Guimarães, que se perder é despromovido.
Em Braga, mutatis mutandis.
Na Figueira, idem idem aspas aspas.
No Restelo, anseio pela vitória da Briosa, mas receio pela débacle.
Se Vingada persistir em algumas escolhas - Ezequias, Piloto e Gelson - temo o pior.
Se a atitude fôr a mesma de Segunda-Feira, tenho a certeza que o desfecho será negativo.
Mas como a esperança é a última a morrer, haja fé!!!

Proponho, desde já, a troca

Dado que a actualidade assim o exige e o post conserva validade, aqui se republica um post sobre Scolari de Janeiro de 2006:
Eriksson, após o escândalo que um tabelóide britanico promoveu, anunciou que findo o Mundial de 2006 na Alemanha irá abandonar o cargo de seleccionador ingles.
Na sequencia de tal anúncio, muitos são os nomes que se perfilham para a sucessão, com Scolari á frente de todos.
Aliás, Scolari fez questão de, prontamente, afirmar a sua disponibilidade, afiançando, inclusive, que aprenderia ingles em apenas duas semanas.
Face á actuação desse indíviduo no comando da selecção nacional, ouso promover, desde já, uma troca de treinadores entre a selecção inglesa e portuguesa.
Como ambos os treinadores estão a prazo nas respectivas selecções, parece-me que a solução poderia passar por Scolari assumir, de imediato, a selecção inglesa e Eriksson a portuguesa.
Só ficávamos a ganhar - mandavamos para Inglaterra o burgesso do Scolari e recebíamos em troca o Gentlemann Ericksson.
A competência, a dedicação, o saber, a cultura, o gosto por Portugal e o empenho de Eriksson são tão indubitáveis como a falta de educação, a falta de formação, a soberba, a vaidade, a altivez, a teimosia, o provincianismo, a incultura, a falta de empenho, a falta de bom senso, o carácter viscoso e as debilidades técnico-tácticas de Scolari.
Não me falem do currículo desse senhor, pois com os plantéis que teve ao seu dispor, difícil seria não ganhar, como, aliás, ainda assim, ao serviço de Portugal esse indivíduo conseguiu.
Scolari vive da imagem e foi precisamente esse trunfo que o fez permanecer em Portugal.
Scolari chegou e identificou a melhor forma de preservar a sua imagem de durão, de disciplinador, de líder - afrontar os mais poderosos e mal amados do futebol indígena, procurando, concomitantemente, fazer favores ao patrão.
Assim, desde logo, decidiu não convocar Baía para, deste modo, servir os interesses de Madaíl e desencadear uma guerra com o FCP, o seu Presidente, associados e simpatizantes.
Neste aspecto Scolari até se identifica com Pinto da Costa na criação artificial de inimigos externos, no empolamento de uma suposta guerra Norte/Sul, para, assim, agregar o grupo que dirige.
Os métodos são semelhantes, o requinte, esse, é bem distinto.Estava construída a estrada para o sucesso, leia-se, das contas bancárias do Scolari e não desportivo como seria de supor.
Madaíl queria Baía e outros fora da selecção por terem tido o desplante de serem testemunhas de defesa de António Oliveira no litígio judicial que este mantinha com a federação.
Ao não convocar Baía, Scolari conquistou, definitivamente, a admiração e estima do chefe.
Pinto da Costa e seus apaniguados, muito mal queridos pela generalidade da população e dos media portugueses, vociferavam contra a não inclusão de Baía nas convocatórias da selecção.
Scolari ganhava a estima e consideração da imprensa e da sociedade, ao mesmo tempo que vincava a sua faceta de inflexível mestre da disciplina.
Imaginem o que seria se o treinador nacional no Euro-2004 fosse um portugues e tivesse perdido, da forma como o fez Scolari, a final frente á Grécia - a imprensa insinuaria, imediatamente, a necessidade de se tirarem conclusões de tão ignóbil débacle, pedindo a cabeça do treinador e Madaíl, na linha dos demais dirigentes desportivos portugueses, despedi-lo-ía.
O que se passou com Scolari? renovou antes da final, com direito a aliança e tudo, permanecendo no cargo com melhoria das suas condições salariais.
E se tivesse sido o tal português a escalar a equipa que perdeu o primeiro jogo com a Grécia? e, na sequência, a alterar tudo que havia treinado de um dia para o outro?Jamais lhe perdoariam e a campanha que, entretanto, seria criada na imprensa encaminharia Portugal para um afastamento prematuro.
Scolari percebe pouco de futebol e faz pouco por perceber, é mal formado, mas não é estúpido...Que se vá embora e depressa, pois que, pelo menos, a mim não deixa a mínima ponta de saudade...

Espaço Prof. Karamba - Próxima Jornada

Os jogos a palpitar são os seguintas:
Jogo 1: SLBenfica/V.Setúbal;
Jogo 2: FCPorto/V. Guimarães;
Jogo 3: Rio Ave/Sporting CP.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Jogo 1:3/1;
Jogo 2: 2/2;
Jogo 3: 2/1

quinta-feira, abril 27, 2006

Actualidade Académica

Dê no que der a parte final da temporada, Nelo Vingada vai deixar a Académica.
Para o substituir, os dirigentes consideram, para já, Jorge Jesus e Manuel Machado, que se mostram receptivos a treinar a equipa de Coimbra, apesar de terem mais propostas de trabalho.
Em função do que acontecer à Briosa, a permanência na Liga ou a descida para a Liga de Honra, Jorge Jesus junta-a às hipóteses de ficar no Leiria, que quer segurá-lo pela excelente recuperação que fez, ou assumir o Marítimo.
Já Manuel Machado, que se prepara para discutir a ida do Nacional à Taça UEFA, encontrar-se-á entre as opções para o banco do Braga, caso Jesualdo Ferreira saia no final da época.
Dentro do perfil desportivo e económico que a Académica já estabeleceu para a época que vem, o qual se refere à contratação de jogadores jovens, ou de escalões secundários, que dêem para baixar a folha de salários, Bruno Amaro, médio do Penafiel e da Selecção Nacional de Sub-21, é dos nomes que a equipa de Coimbra tem na lista de possíveis reforços.
Neste caso, apesar de já ter admitido que há propostas de outros clubes, Bruno Amaro deixa o assunto ao critério do Penafiel, porque a ligação entre as partes prolonga-se para lá do final desta temporada e qualquer transferência depende daquilo que os dirigentes do lanterna-vermelha da Liga pedirem.
Quem também agrada à Briosa, e se enquadra nos parâmetros já definidos, é Ivo Bastos, avançado do Vila Real, da III Divisão, que participou no último estágio dos Sub-21 portugueses.
De negociação mais fácil, Ivo Bastos encontra-se, ainda, referenciado por outros clubes, como o Braga, o Setúbal e o recém-promovido Beira-Mar.
De entre os treinadores cogitados, preferiria o Norton de Matos, embora um diferendo antigo com a Briosa (dos tempos em que a serviu como jogador) possa inviabilizar a contratação.
A não ser Norton, prefiro de longe Manuel Machado a Jorge Jesus, quanto mais não seja para me poupar à vergonha dos seus constantes atropelos à língua de Camões.
Quanto aos reforços pré-anunciados, Bruno Amaro é um bom jogador e constituiria um mais-valia para um meio-campo deficitário de agressividade e leitura de jogo.
O seu forte pontapé, especialmente em lances de bola parada, assume-se como outra das suas qualidades.
No que tange a Ivo Bastos, desconheço o seu valor, mas se foi convocado por Agostinho Oliveira terá, estou certo, qualidade.
Todavia, dado que a Briosa conta nos seus quadros com dois jovens valores, formados nas suas camadas jovens, para a posição de avançado, Rui Miguel e Fausto, me parece preferível a aposta nestes jogadores.
Ressalvo, contudo, que se o Ivo Bastos for um atleta de valia inquestionável deverá ser contratado.
Se for, apenas, aposta de futuro, não vejo interesse na sua contratação.
Atenção ao Fausto, pois que as informações que dele disponho (transmitidas pelo meu prezado amigo e coordenador das camadas jovens da Académica, Prof. António Figueiredo, a quem reconheço competência técnica, académica e científica) me fazem crer que se trata de um valor com imenso futuro.
Mais do que contratações ou por outra antes destas, necessário me parece expurgar da equipa a "escola de samba" que por lá existe.
Dispensar Hugo Alcântara, Ezequias, Fernando, Gelson e Serjão, é imperativo.
Mas antes de tudo, é necessário assegurar a permanência na Liga BetandWin.
Caso contrário, a sobrevivência da própria instituição estará em sério risco.

Eleições no Sporting II

"Acusar sem provar é ignóbil e difamação"
"Chegámos ao fim da minha paciência" - foi assim que o ainda presidente iniciou, durante o jantar de apoio ontem realizado na antiga FIL, uma resposta violenta aos ataques proferidos pelo seu adversário Sérgio Abrantes Mendes. Estes são, no seu entender, fruto do "desespero de quem vai perder uma eleição"
A campanha de Filipe Soares Franco conheceu ontem um ponto alto, com a realização de um jantar de apoio no Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL), que contou com a presença de cerca de 300 pessoas, entre as quais diversas figuras públicas, ligadas a diversos sectores da sociedade civil.
O momento mais esperado foi a intervenção do candidato, que, desta feita, resolveu reagir de forma dura às recentes declarações de Sérgio Abrantes Mendes, seu adversário nesta corrida eleitoral.
"Quando há adversários, numa campanha como esta, fazem-se acusações, críticas e insinuações, pensando que não falamos nelas.
Sérgio Abrantes Mendes fez uma declaração, acusando-me de ser funcionário do BES, falando de ligações perigosas entre aquele grupo, o Sporting e a empresa a que presido, a OPCA. Disse que sabia coisas que levantavam suspeitas. Para ele, que diz querer as coisas claras, só há uma resposta possível: desafio-o a provar o que diz. Nenhum sportinguista faz acusações sem provar. Não consigo responder, por educação, por formação e pelos valores que me orientam", comentou, antes de visar directamente às dúvidas levantadas sobre a relação entre as suas empresas, o Grupo Espírito Santo e o clube. "Não tenho nada para esclarecer. O universo das empresas que dirijo é conhecido, os parceiros que tenho são conhecidos, a parceria que o Sporting tem com dois bancos é completamente transparente." O ainda presidente só encontra uma explicação para este tipo de ataques: "É o desespero de quem vai perder uma eleição."
O tom das suas palavras permaneceu e agravou-se quando relacionado com aquilo que considera ser um acto de difamação para com a própria organização. "Mais grave do que os ataques à minha pessoa são aqueles que atingem o Sporting e vários sportinguistas. Disse que as contas da SAD não eram claras, que não correspondiam à realidade, quando o Sporting encetou, há dez anos, um percurso inquestionável sob o ponto de vista da transparência. Não sou eu, que estou nesta posição há pouco tempo, mas os muitos que serviram o Sporting com um esforço extraordinário. Disse que havia ordenados milionários, quando temos um património que vale mais de 300 milhões de euros, um volume de negócios superior a 50 milhões de euros e triplicámos as receitas. Não é possível sem profissionais competentes. É ignóbil fazer afirmações destas sem provar. Disse que Carlos Freitas recebia comissões nas transferências de jogadores. Chegámos ao limite da minha paciência. Um candidato, que é juiz, fazer acusações e não provar o que diz é difamação. Isso não admito", assegurou, recusando adiantar, para já, se pretende recorrer aos tribunais: "Só tomarei qualquer atitude depois de ser presidente do Sporting. Atacou também empresas e instituições e isso, como sportinguista, magoou-me."

Eleições no Sporting

"Existem ligações perigosas entre BES, Sporting e OPCA"
O opositor Filipe Soares Franco foi novamente o principal visado do líder da Lista B (concorrente aos órgãos sociais do Sporting), que explicou o porquê de lhe ter chamado "funcionário do BES". E muitas outras insinuações ficaram ainda no ar...
Sérgio Abrantes Mendes, candidato à presidência do Sporting pela Lista B, promoveu ontem uma conferência de Imprensa na qual fez um balanço do período eleitoral que termina hoje (as eleições são amanhã), com críticas, acusações e insinuações ao opositor Filipe Soares Franco.
O juiz desembargador questionou a credibilidade das sondagens que davam uma vitória clara a Filipe Soares Franco, mostrou-se confiante na vitória e apelou ao voto.
"Quem vier a ser presidente do Sporting merece o meu respeito.
Espero que ele tenha comigo o comportamento que eu teria com ele caso vencesse, o que não vai acontecer. Não consegue aceitar críticas institucionais, por isso não vai a debates.
Se alguém se tem de queixar sou eu, porque o senhor do BES foi mal-educado comigo.
Se eu disse que Filipe Soares Franco era funcionário do BES, foi por existirem ligações perigosas entre o Sporting, o BES e a OPCA [n.d.r. empresa da qual Filipe Soares Franco é presidente do Conselho de Administração], as quais, comigo, não existirão.
A participação do BES na OPCA atinge milhões de euros! Não posso aceitar isso. Eu gosto de coisas muito claras. Isto levanta suspeitas. Há comportamentos, que é preciso denunciar, que evidenciam ligações perigosas", acusou Abrantes Mendes.
"Não recebi dados financeiros... mas sabem qual é a morada pois teve uma ameaça de bomba"
O juiz deixou ainda no ar insinuações, a propósito de uma ameaça de bomba, ontem à tarde, na sede de candidatura, no Campo Grande: "Há um propósito evidente de denegrir a minha candidatura, porque mete medo, porque está a tocar nos calcanhares. Querem perpetuar-se no clube. Ninguém assumiu o falhanço rotundo do projecto Roquette, que era o Eldorado. É uma gestão danosa. Lançam poeira para os olhos e não mostram, porque não cumprem... depois vêm com desculpas peregrinas sobre o não fornecimento dos elementos financeiros solicitados. Primeiro era por não ser candidato – já o sou há dias e ainda não recebi nada. E sabem qual é a morada da sede de candidatura, pois há pouco teve uma ameaça de bomba! Foi uma brincadeira de mau gosto, tal como foram estas recentes sondagens, tal como o desmentido do BCP, tal como o desmentido da MDC, tal como negarem o apoio de Eduardo Catroga. Há um alvo a abater e eu compreendo, pois tenho bom espírito desportivo. Mas há quem amua, fica de beicinho e não vai a debates."

Aqui fica, tirem as vossas conclusões

O arquivamento de parte do processo vulgarmente conhecido como "Apito Dourado" relativo ao jogo entre o FC Porto e o Estrela da Amadora, de 24 de Janeiro de 2004, foi um triunfo pessoal de Pinto da Costa, mas também de Adelino Caldeira, dirigente do FC Porto, membro do departamento jurídico do clube e responsável pela organização do processo.
Os factos apurados, em síntese, são os seguintes:
No dia do jogo, às 12 horas, 58 minutos e 27 segundos, o árbitro Jacinto Paixão telefonou para o empresário de futebol António Araújo e terão conversado (possivelmente na sequência de outras conversas) acerca da diversão projectada para a próxima noite e que passava pelos "serviços" de três prostitutas (...).
E isto porque em conversa telefónica (escutada e transcrita) iniciada imediatamente a seguir por António Araújo, às 13 horas, 0 minutos e 43 segundos, estabelecida com o arguido Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, António Araújo informa-o que tinham pedido "fruta para logo à noite", "fruta de dormir". (...)
Foi ainda possível apurar que terminada a partida, a equipa de arbitragem foi jantar a uma marisqueira em Matosinhos. A refeição ter-se-á prolongado até depois da meia-noite.
No mesmo restaurante também jantou a equipa de arbitragem do jogo Taipas-FC Porto B (realizado a 25-01-2004). Esta equipa de arbitragem da 2ª categoria (liderada pelo árbitro Paulo Silva, da Associação de Futebol do Algarve) estava acompanhada de António Garrido, assessor de árbitros da FPF.
Ouvidos os árbitros assistentes, Vítor Andrade e Filipe Pereira referiram que foram assistir ao FC Porto-Estrela da Amadora, juntamente com o árbitro Paulo Silva. Terminado o jogo, dirigiram-se para um restaurante em Matosinhos, na companhia do assessor António Garrido e da sua esposa, onde jantaram. Durante esse jantar, apareceu o dirigente Reinaldo Teles, que os cumprimentou. Segundo as declarações destes árbitros, Reinaldo Teles estaria a jantar com o trio de arbitragem do jogo FC Porto-Estrela da Amadora.
Afirmaram ainda ter visto o arguido Jorge Nuno Pinto da Costa junto à mesa onde estava a jantar Reinaldo Teles e a equipa de arbitragem liderada por Jacinto Paixão.
Encontra-se apreendido um documento relativo a movimentos/pagamentos com o cartão visa distribuído pelo FC Porto a Jorge Nuno Pinto da Costa.
No dia 25/01/2004 encontra-se registada uma despesa no valor de apenas 56, 95 euros, no restaurante A Marisqueira de Matosinhos.
(...) Por indicação de Cláudia Gomes, cerca da meia-noite, na boite "Golden" o António Araújo abordou três raparigas que aceitaram ir a uma "festa de amigos".
(...) O António Araújo e as três raparigas acabaram por esperar cerca de uma hora pela chegada de Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado. Durante esse espaço de tempo o António Araújo pagou a cada uma das raparigas a quantia de 150 euros.
(...) Os três elementos da equipa de arbitragem (Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado) dispuseram-se a prestar declarações nos respectivos interrogatórios judiciais.
No âmbito dessas diligências, assumiram determinados factos de entre os que lhe vinham imputados e negaram peremptoriamente outros.
Reconheceram ter estado com prostitutas a seguir ao jogo do FC Porto com o Estrela da Amadora, refutando ao invés todos os factos relacionados com a prática de concretos actos de favorecimento do FC Porto a pedido do seu presidente Pinto da Costa e ainda contrapartidas recebidas e/ou a receber, incapazes de relacionar os serviços sexuais prestados por prostitutas e eventuais favorecimentos ao FC Porto no decorrer do jogo.
O arguido António Araújo ouvido em interrogatório judicial, declarou ser sócio do FC porto e ter negócios de jogadores com este clube.
Mais declarou que foi a pedido do árbitro Luís Lameira para arranjar aquelas companhias aos árbitros arguidos. Nega a participação em actos de favor de arbitragem ao FC Porto.
Luís Lameira confirmou ter sido ele quem sugeriu/ofereceu a Jacinto Paixão os "bons serviços" de António Araújo (com vista a arranjar três raparigas), dentro da amizade que existe entre si e o empresário António Araújo.
Quanto ao arguido Jorge Nuno Pinto da Costa pode dizer-se que as suas declarações foram no sentido de apresentar outro contexto para a conversa telefónica que manteve com António Araújo.
As siglas JP são as iniciais de Joaquim Pinheiro, um amigo de Araújo que ia ter consigo ao estádio nesse dia para ver o jogo e para quem julgou ser a companhia feminina.
A expressão "fruta" é utilizada pelo Araújo quando fala de dinheiro e entendeu inicialmente que insistia (uma vez mais) pelo pagamento de transferências de jogadores que o FC Porto lhe devia.
A prestação da equipa de arbitragem no jogo merece-lhe críticas por entender que o FC Porto foi prejudicado. Na sequência de visionamento de uma gravação do jogo FC Porto-Estrela da Amadora, fez-se constar dos autos que a equipa de arbitragem cometeu vários erros, fundamentalmente em benefício do FCP, mas a tal "perícia" sobrepõe-se obviamente aquela que consta do Relatório de Peritagem dos conceituados ex-árbitros Vítor Manuel Melo Pereira, Jorge Emanuel Monteiro Coroado e Adelino Freitas Antunes, a saber:
Primeira parte
1. O jogador nº 8 do Porto entra em tackle frontal sobre o seu adversário nº 4. O jogador devia ter sido punido com advertência por "entrada perigosa pondo em risco a integridade física de um adversário" e a sua equipa punida com um pontapé livre directo.
2. Bola lançada em profundidade para o jogador nº 18 do Amadora, que corre na direcção da baliza do Porto, em ataque que se afigura prometedor. Ao passar por um jogador do Porto, cai, ficando a dúvida se foi ou não tocado pelo adversário. Já a repetição do lance, registo de cassete 00.19.09.17, as dúvidas foram dissipadas, pois apercebe-se que o jogador do Porto utiliza a perna esquerda para tocar o adversário. Falta enquadrada na Lei 12, sendo punida com um pontapé livre directo e consequente advertência por "comportamento antidesportivo", ao ter cortado em falta "um ataque prometedor da equipa adversária".
3. Decisão correcta ao considerar que a falta praticada por um jogador do Amadora foi fora da sua área de grande penalidade. Faltou a exibição do cartão amarelo a Jordão por ter agarrado ostensivamente a camisola do adversário "cortando um ataque prometedor". Na marcação do livre directo, o jogador do Amadora adianta-se antes de a bola ter sido posta em jogo e intercepta-a. O árbitro deveria ter interrompido o jogo, ter advertido o jogador de acordo com a Lei 12, sanções disciplinares, faltas passíveis de advertência: árbitro no mesmo lance cometeu dois erros, um de índole técnica e outro disciplinar.
Segunda parte
4. o jogador nº 26 do Amadora agarrou ostensivamente um adversário pelo pescoço. O árbitro (e bem!) puniu a equipa do infractor com pontapé livre directo. Faltou advertir (com cartão amarelo) o nº 26 do Amadora por "comportamento antidesportivo".
5. O árbitro assistente nº 1 assinala erradamente fora-de-jogo ao jogador nº 77 do Porto.
Mais tarde, ouvidos em declarações, os senhores peritos admitem, depois de revisionar o jogo, que ao minuto 14 o jogador Paulo Ferreira, do FC Porto, terá feito falta sobre Semedo.
(...) Os ofertados momentos de convívio íntimo não podem nem se conseguem relacionar com a actuação do árbitro e árbitros auxiliares no jogo FC Porto-Estrela da Amadora.
Estamos em crer que os árbitros arguidos queriam apenas que António Araújo, conhecido nos meandros do futebol pelas animadas noitadas, lhes arranjasse companhia.
Em momento algum se conclui que tenham mercadejado a sua função de árbitro ou que tal lhes foi solicitado por António Araújo ou pelo FC Porto.
Não se estabelece, assim, o necessário nexo de causalidade entre os proporcionados momentos de prazer ao trio de arbitragem, cujo pagamento é feito por António Araújo (e não se prova que qualquer dirigente do FC Porto tenha solicitado favores), e qualquer contrapartida de desvirtuamento da verdade desportiva, antes, durante ou depois da data do jogo.
(...) Quanto ao possível pagamento de um jantar à equipa de arbitragem do FC Porto-Estrela da Amadora, depois de disputado o jogo, inexistem provas testemunhais e/ou documentais quanto à identidade do ofertante ou ofertantes, para além da mera dedução, sendo facto que essa situação não nos merece outros comentários para além do que já dissemos a propósito do grau de certeza e segurança das provas que julgamos necessárias à propalação de acusação.

Comentários Televisivos

Desde o ano passado que uma "elite" de jornalistas tomou a seu cargo o comentário televisivo das partidas de futebol.
Introduziram no léxico futebolístico novos conceitos e novos termos, catapultando o mundo da bola para uma outra dimensão, quase esotérica.
De entre esta casta, avultam os nomes de Joaquim Rita e João Rosado.
Qual deles o melhor?
A postura professoral de Rita ou o ar seráfico vagamente assemelhado a "Kramer" de Rosado?
Não sei, mas aqui vos deixo algumas pérolas de Rita acolitado por José Marinho no Arsenal/Villareal:
"É um golo de Henry, mas com o pé de Touré... EMPRESTADO!" - Minuto 41 (1ª Parte) - 1-0 para o Arsenal, apontado por Touré.
"Amarelo para Riquelme. É uma cor que conhece bem..." - Minuto 45 (1ª Parte)
"Vão ser dados os PRIMEIROS-SOCORROS a Fórlan..." - Minuto 45+2 (1ª Parte)
"O jogo vive agora um periodo ABSURDO..." - Minuto 45+3 (1ª Parte)
"Revolução na CASA DAS MÁQUINAS do Arsenal..." - Minuto 48 (2ª Parte)
"... a equipa está mais ESPRAIADA no relvado..." - Minuto 56 (2ª Parte)
"FabreGÁS ... digamos que... FAZ PRESSÃO COM OS OLHOS..." - Minuto 85 (2ª Parte)"

Téle Santana

Um dos melhores treinadores de sempre partiu para outro campeonato.
Aqui ficam algumas frases que ilustram a sua visão (nos dias de hoje quase idílica) do futebol:
"Futebol é arte, é diversão, sem chutão pra frente."
"Se for para mandar meu time matar a jogada, dar pontapé no adversário ou ganhar com gol roubado, prefiro perder o jogo."
"Se jogador do meu time faz falta por trás, ou entra para quebrar o adversário, o juiz nem precisa expulsar. Eu mesmo tiro de campo."
"Se for para apelar para a força, ponho estivadores em campo."
"Competir, competir. Os meninos das escolinhas têm de ganhar a qualquer custo e já começam a dar pancada. Não desenvolvem o lado criativo."
"Não escalo alguém porque gosto mais deste ou daquele. Se fosse assim, escalaria meu filho, que é de quem eu mais gosto."
"Não sou inventor nem faço milagres. Apenas trabalho com dedicação e muito respeito."
"Gosto de treinar à antiga, com muita bola e coletivo, que é o que o jogador gosta."
"Há quem me chame de romântico, mas sei que estou colaborando com o futebol. E isso me dá satisfação."
"É uma grande felicidade ver um jogador evoluindo, perceber que alguém melhorou depois de suas orientações."
"Craque é como médico do interior: tem de jogar em todas as posições, e bem."
"Nunca me incomodei muito com essa besteira de me chamarem de pé-frio."
"Sou contra o mau-caráter, craque ou não."
"Dirigentes me irritam, porque são atrasados. Na maioria, querem tirar proveito próprio ou então são incompetentes mesmo."
"Com a doença, fiquei mais compreensivo, mais calmo, menos exigente. Mas continuo ranzinza."
"Eu gosto de futebol. Se tiver uma pelada na rua, eu paro para ver."
"O futebol é minha vida e não consigo me afastar dele. Sou um fanático."

Uma retirada dolorosa!

Aos 34 anos, após três épocas sem conquistar títulos, o genial Zinedine Zidane anunciou a sua retirada do futebol.
O francês deixará de jogar, após a realização do Mundial da Alemanha.
A sua decisão foi tornada pública numa entrevista dada ao Canal +.
O jogador, visivelmente emocionado, afirmou: "Paro definitivamente, paro totalmente."
O galáctico abdica de um ano de contrato que ainda o liga ao clube merengue.
Em resposta aos jornalistas, afirmou que, actualmente, não lhe é possível produzir mais e melhor futebol, mas que não se sente frustrado.
No entanto, de uma forma bastante realista e pragmática, informou pretender capitanear a sua equipa nacional até à vitória.
Seria a cereja sobre o bolo, terminaria a sua longa e brilhante carreira com um título ao nível da magia e perfume que passeou pelos relvados!

A revolta dos verdadeiros adeptos de futebol

O FC United of Manchester (FCUM) sagrou-se Campeão em Inglaterra!!!
Não, não se trata do poderoso Manchester United. Esse já lá não chega...Trata-se sim de um verdadeiro clube do povo fundado por cerca de três mil (!!!) adeptos descontentes do Manchester United pela total mercantilização do seu clube (e pela venda do mesmo a um magnata americano que até há pouco nem sabia o que era futebol - pelo menos aquele que se joga com uma bola e não com um melão).
Após a grande (a maior!) vitória que foi a formação - e o respectivo impacto e poder de atracção popular - do novo clube em Junho de 2005, agora, menos de um ano passado sobre esse feito, o clube já festeja o seu primeiro título.
Mesmo que seja o de campeão de uma pequena Liga obscura (a Moore and Company North West Counties Divison Two League), que correspondente a uma espécie de 10ª Divisão Inglesa! É mais um começo. E um novo marco!
Para milhares de adeptos foi também motivo para mais uma grande festa.
Esses milhares de adeptos (e mais alguns...) que no verão passado decidiram que tinham chegado ao limite do suportável em termos de exploração mercantil do clube que tanto amavam, e que avançaram para um acto de desespero. Como dizia um deles dessa altura:
"O United para nós morreu. É este o espírito dos adeptos do novo clube, o FCUM (em inglês se dito de forma rápida soa a "fuck them"), que nasceu das cinzas da paixão dos adeptos pelo United."
Estes adeptos querem um clube que seja verdadeiramente dos adeptos, gerido por eles, próximo da comunidade, das pessoas comuns, e não uma entidade ao serviço de interesses económicos e financeiros, ainda por cima muitas vezes pouco claros ou até corruptos, que exclui os adeptos menos favorecidos socialmente e que tudio decide à revelia daqueles que o apoiam, nas salas de reuniões dos grandes accionistas. Vocês sabem do que eu estou a falar...
Eis os 7 mandamentos do novo clube:
"1. O conselho de administração será democraticamente eleito pelos sócios.
2. As decisões serão tomadas mediante o regime de um sócio, um voto.
3. O clube desenvolverá ligações fortes à comunidade local e esforçar-se-á por ser acessível a todos, sem discriminar ninguém.
4. O clube tudo fará para tornar os preços dos bilhetes o mais acessíveis possível a um público o mais alargado possível.
5. O clube encorajará a participação dos jovens locais - como jogadores e adeptos - sempre que possível.
6. O conselho de administração evitará o comercialismo sempre que possível.
7. O clube manterá o estatuto de organização não lucrativa."
Nas palavras de um dos directores do clube: "O número de sócios alcançou rapidamente os 3 000 e o clube reuniu 150 000 libras em donativos particulares por meio de um apelo lançado no seu site. Apesar de pertencer a uma liga onde a assistência média dos jogos é inferior a 200 pessoas, o FCUM, com mais de 3 800 sócios, encontra-se na irónica posição de ser o clube mais rico e popular da sua divisão."
Pode ser que este facto represente muito mais do que a mera criação de um novo clube.
Tudo isto faz aumentar a esperança de que seja possível criar alternativas ao actual "futebol do cifrão".
Claro que o FCUM não quer competir desportivamente com o Big United, até porque está nove (agora "só" oito!) divisões abaixo, em termos competitivos.
Pretende isso sim, dar um grito de alerta e de esperança, para a necessidade de devolver o futebol às pessoas, às suas pessoas, aquelas para quem significa muito, à comunidade.

quarta-feira, abril 26, 2006

Fim de carreira

A carreira de Sá Pinto, como futebolista profissional, terminou aos 89 minutos do jogo disputado entre o Sporting e a Naval 1.º de Maio no último domingo à noite. Isto porque a Comissão Disciplinar da Liga decidiu aplicar dois jogos de suspensão àquele internacional leonino.
A Renascença, que avançou com a notícia, refere que esta decisão da CD da Liga de Clubes foi tomada tendo por base, como é norma em casos semelhantes, no relatório do árbitro, levando em conta as palavras dirigidas por Sá Pinto a um dos assistentes, no decorrer do referido encontro, e também o que se passou no túnel de acesso aos balneários do Estádio José Alvalade.
Havia a esperança, por parte dos dirigentes do Sporting, em ver Sá Pinto envergando a camisola do clube até ao último jogo do campeonato, com o Sp. Braga em Alvalade, dizendo aí adeus ao futebol como praticante, só que para isso acontecer seria necessário que a Comissão Disciplinar poupasse o jogador aos dois jogos de castigo.
Aguarda-se que esta notícia ganhe o estatuto de oficial já que a Liga de Clubes emitirá o competente comunicado ao fim da tarde desta quarta-feira.

Eleições no Sporting - Sondagem

De acordo com o estudo de opinião encomendado por O JOGO/TSF, a re-condução de Filipe Soares Franco na presidência do Conselho Directivo do Sporting é inevitável.
Numa abordagem à tendência de voto dos sócios leoninos, com o sufrágio agendado para o próximo dia 28 (sexta-feira), confirma-se a supremacia da candidatura do actual presidente, e aumentam as probabilidades de uma vitória larga, com a conquista de mais de... 2/3 dos votos.
O estudo indica que apenas 11,8 por cento ainda não decidiram o sentido do seu voto (ou afirmam não votar) mas mesmo sem ponderar a distribuição destes votos, Soares Franco garante 65 por cento, enquanto Sérgio Abrantes Mendes alcança 22,1 por cento.
Contabilizando o número de sócios (e não os votos correspondentes), a vantagem do actual líder do Sporting cresce para os 66 por cento, significando isto que a adesão ao projecto de Filipe Soares Franco é ainda mais expressiva entre os sócios mais jovens e mais recentes.
Um simples exercício matemático da projecção de resultados, a partir da hipótese da não participação dos indecisos e dos que assumiram não tencionar participar no sufrágio, aponta para um resultado final esmagador de 73,7 por cento para Soares Franco, face aos 25 por cento de Sérgio Abrantes Mendes.
Refira-se ainda que a sondagem aponta para um resultado residual (0,4 a 0,5 por cento) da candidatura de Guilherme Lemos.

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Zex - 114 pontos;

2º Lugar: Qualesma e Carlos - 104 pontos;

3º Lugar: Paco Nassa- 101 pontos;

4ª Lugar: Cavungi - 98 pontos;

5º Lugar: Holtreman - 94 pontos;

6º Lugar: Conático - 93 pontos;

7º Lugar: Meireles - 89 pontos;

8º Lugar: Bota Abaixo - 85 pontos;

9º Lugar: Costa - 83 pontos;

10ºLugar: Broas - 81 pontos;

11º Lugar: Mário Feliciano - 75 pontos;

12º Lugar: Vermelho Nunca e Vermelho - 71 pontos;

13º Lugar: Muceque - 70 pontos;

14º Lugar: Jorge Mínimo - 69 pontos;

15º Lugar: Vicente Lemos - 67 pontos;

16º Lugar: Francisco Lázaro - 66 pontos;

17 º Lugar: Samsalameh - 62 pontos;

18º Lugar: Camachio e Verdete - 56 pontos;

19º Lugar: Sapo - 48 pontos;

20º Lugar: Sócio - 36 pontos;

21º Lugar: Berbigão - 30 pontos;

22º Lugar: Ronaldinho - 24 pontos;

23º Lugar: Zás - 21 pontos;

24º Lugar: Prof. Venceslau - 18 pontos;

25º Lugar: Karalhounis e Mao 7-1 - 17 pontos;

26º Lugar: Borbas - 12 pontos;

27º Lugar: Matulona e Petit - 5 pontos;

28º Lugar: Astro Mendes e Soares Franco - 2 pontos;

Espaço Prof. Karamba- Classificação Semanal

1º Lugar: Carlos, Sócio, Broas e Mário Feliciano - 12 pontos;

2º Lugar: Vermelho, Francisco Lázaro, Zás, Qualesma e Muceque - 10 pontos;

3º Lugar: Cavungi, Jorge Mínimo, Ronaldinho, Costa, Zex, Verdete, Conático, Vermelho Nunca e Paco Nassa- 9 pontos;

4ª Lugar: Samsalameh- 8 pontos;

5º Lugar: Holtreman e Bota Abaixo - 7 pontos;

6º Lugar: Vicente Lemos - 5 pontos;

7º Lugar: Berbigão - 0 pontos;

Análise à Jornada

Embora com "delay", aqui fica uma breve (pois a semana já vai adiantada) análise da jornada do fim de semana.
Em Penafiel, como previsto, o Porto sagrou-se campeão.
Logo na semana em que o Miguel Sousa Tavares havia apregoado aos sete ventos que o seu clube não tinha sido beneficiado em qualquer jogo do campeonato nacional, o Porto vence com um golo marcado na sequência de penalidade máxima inexistente.
Não havia necessidade...
O Porto foi sempre superior ao Penafiel, mas as ausências de Lucho e Quaresma fizeram-se notar, mormente na dificuldade demonstrada de entrar na àrea duriense.
Mais do que o Penafiel, foram os Super Dragões que fez perigar a vitória portista em Penafiel.
Ao invadirem o terreno de jogo antes do terminus da partida, a claque portista por pouco (cerca de 2/3 minutos) não pôs em causa o labor dos jogadores azuis e brancos.
Mais um acto incompreensível de uma claque que com a chegada do título se reaproximou da equipa.
Muito se escreveu nos dias seguintes sobre a festa portista, chegando-se ao ponto de erigir à condição de primeira página o proferir de cânticos insultuosos ao Benfica por parte de jogadores portistas.
Não enfileiro naqueles que verberam o comportamento dos jogadores portista, pois que, face à pequenez cívica da maioria dos jogadores de futebol em Portugal, esperar deles outro comportamento, seria pedir-lhes o impossível.
Embora tenham responsabilidades sociais acrescidas pela indução de comportamentos nos mais jovens que os idolatram, o certo é que a formação pessoal e cívica dos jogadores de futebol em Portugal, na generalidade dos casos, deixa muito a desejar.
Os jogadores que proferiram tais cânticos nem sequer alcançaram a gravidade do seu comportamento à luz do papel social que desempenham. Para eles dizer aquilo foi a coisa mais natural do mundo.
Não o deviam ter feito, tal como no ano passado os do Benfica não o deviam ter feito em relação a Pinto da Costa, mas isso é um ideal inatingível no imediato.
Na Choupana, um Benfica amorfo, a precisar de férias, não foi suficiente para levar de vencida o Nacional.
Primeira parte horrível de parte a parte.
Segunda metade um pouco superior, especialmente o primeiro quarto de hora vermelho e o último quarto de hora alvi-negro.
No Benfica apenas Léo e Miccoli mereciam sair vencedores.
Incompreensível o erro de marcação que permitiu a Ricardo Fernandes marcar o golo da vitória.
Incompreensíveis as substituições de Koeman quer na entrada de Robert, quer na saída de Miccoli.
Em Alvalade, um Sporting em perda após o esvaziar do balão das expectativas do título, não demostrou nem arte, nem engenho para derrotar a Naval.
Mais uma vez quando chamado a assumir as despesas da partida, o Sporting mostrou-se incapaz de produzir futebol ofensivo bastante para chegar ao golo.
Oportunidades flagrantes de golo, o Sporting construiu duas, uma em cada metade do jogo.
Contra uma Naval desfalcada de várias unidades, exigia-se mais e melhor do Sporting.
Muito contestaram os apaniguados sportinguistas o trabalho do árbitro.
Fora alguns erros de pormenor, não vejo motivo para tal.
No lance de pretensa penalidade sobre Abel, a falta termina fora da grande área, pelo que seria de assinalar livre directo.
Este ano, o Internacional Board, a pedido de várias famílias, decidiu alterar a regra que impunha a marcação da falta no local em que se havia iniciado para o local em que termina, assim, procurando punir mais eficazmente os agarrões que se estendem até ao interior da área.
A expulsão de Sá Pinto, como todas as que resultam de palavras dirigidas ao árbitro ou seus auxiliares, é insindicável.
O que foi dito apenas árbitro auxiliar e Sá Pinto sabem.
Por outro lado, muito me entristece que Paulo Bento, perante mais um resultado negativo, tenha resvalado para a mediocridade geral ao alijar responsabilidades no sucedido, imputando-as à actuação da equipa de arbitragem.
Como escrevi a propósito do Benfica/Naval, o Sporting tinha a obrigação de vencer a Naval, ainda para mais depois do resultado do SLB na Madeira.
Nos restantes jogos, destaque para o empate do Guimarães, para a vitória do Gil Vivente e para a derrota da Académica.
O Guimarães terá cavado a sua sepultura ao empatar com o Boavista, a não ser que aconteça um milagre no Dragão no próximo Domingo.
O Gil Vicente conquistou mais um balão de oxigénio que lhe permite continuar a sonhar com a permanência.
A Briosa voltou a complicar as contas da permanência.
Num jogo em que o estádio Cidade de Coimbra registou uma moldura humana apreciável (17.122 espectadores), a Briosa revelou-se incapaz de construir um resultado positivo frente a um Braga que, com a preciosa ajuda de Bruno Paixão, após um quarto de hora inicial de domínio coninbricense, controlou as incidências da partida.
A arbitragem de Bruno Paixão foi exasperante, tal foi a dualidade de critérios usada.
Apitou sempre em desfavor da Académica.
Contactos semelhantes mereceram punições distintas. Não assinalou qualquer falta a favor da Briosa junto à área do Braga e não poucas foram as situações que o exigiam.
O lance que origina o segundo golo bracarense é fiel exemplo de tal.
O cabeceamento à barra de Joeano e o segundo golo bracarense foram os lances que marcaram decisivamente o curso da partida.
Para lá da paupérrima exibição de Paixão, a Briosa também apresentou debilidades que em muito concorreram para o desfecho verificado.
Faltou agressividade, vontade de vencer e, acima de tudo, fio de jogo.
Com a ausência de Filipe Teixeira, a descoordenação do futebol ofensivo da Briosa emerge a nú.
Por fim, Vingada realizou substituições incompreensíveis, chegando ao ponto de fazer entrar, com o resultado em 0-2, esse mago da bola lusa que dá pelo nome de Luís Andrade.
A coisa está tremida.
Espero e desejo que o Restelo nos traga a vitória da manutenção.

sexta-feira, abril 21, 2006

Pedido satisfeito aqui fica...

A vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, Paula Pinho, criticou hoje severamente, na Imprensa escrita e na Rádio, a actuação de José Veiga à frente do futebol do clube da Luz.
Paula Pinho reafirmou à TSF o que havia declarado ao matutino Correio da Manhã, considerando José Veiga «um prepotente cuja relação é difícil com quase toda a gente».
«Trata-se de uma pessoa contratada pelo Benfica para exercer uma determinada função mas o relacionamento que tem é prepotente. Ele não tem uma relação fácil com ninguém ou, vá lá, com a maior parte das pessoas», afirmou Paula Pinho à TSF.
Já em declarações ao CM, a vice-presidente da Assembleia Geral do Benfica, diz «não receber lições sobre o que é bom para o Benfica de um Dragão de Ouro» (referindo-se a José Veiga).
Paula Pinho acusa José Veiga de «criar mal-estar no Benfica seja no balneário com os jogadores, seja com os dirigentes eleitos».
Paula não se revê nos comportamentos de Veiga desde os comentários desprimorosos sobre elementos dos órgãos sociais até à forma como gere o balneário assumindo atitudes prepotentes.
Aquela dirigente do Benfica diz ainda ao Correio da Manhã que não reconhece em José Veiga capacidades profissionais para ocupar o cargo e considera também que José Veiga se tem servido das funções que ocupa no Benfica para ajustar contas com inimigos que granjeou durante a actividade de empresário de futebol.
Numa primeira reacção a estas acusações de que é alvo, o director-geral da SAD do Benfica são «considerações que não aquecem nem arrefecem e que não merecem quaisquer comentários».

Luís Filipe Vieira reagiu sem «papas na língua» às recentes declarações de Paula Pinho, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral, que saiu a público para explicar o mal-estar que José Veiga está a gerar no Benfica.
«Os sócios do Benfica elegeram um presidente e, por isso, sabem quem manda no clube. Agora se querem reactivar o Benfica do passado, do protagonismo, das vaidades, daqueles que só querem fotografias ao lado do presidente, de certeza que não será no meu mandato», começou por garantir Luís Filipe Vieira, falando à margem da visita ao Atelier de Pintura da CowParade, para ajudar a pintar a Gloriosa, vaca patrocinada pelo clube.
«Há pessoa que mais vale estarem caladas. Se calhar estavam saudosas de ver as suas fotografias nos jornais, como acontecia no passado. Dessa senhora [a vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral] de certeza que não recebo qualquer lição. E devo dizer que a feira das vaidades acabou definitivamente e não estou a ver que tudo volte a trás, pois as pessoas sabem que foi isso que liquidou o Benfica», finalizou.

Sugestão do Sr. Samsalameh

Em abono do espírito democrático e por forma a que todas as sensibilidades sejam escutadas, coloco à consideração de todos os participantes a sugestão do amigo samsalameh de que todos os jogos da jornada subsequente à próxima e os relativos à última sejam postos a palpite no Espaço Prof. Karamba.
Desde já, manifesto a minha concordância.

Eleições no Sporting - A verdade da mentira

Ontem, título do “Público” (para já não falar dos desportivos): “BCP aprova projecto de Abrantes Mendes”. E, no desenvolvimento da notícia sobre a ida do candidato sportinguista ao dito banco, podia ler-se na restante Comunicação Social que “as suas ideias (dele, Abrantes Mendes) mereceram rasgados elogios ao administrador do BCP – Alípio Dias – com o qual se encontrou, para além de que desse encontro ficou de pé a possibilidade de “uma renegociação do património que está à venda”, permitindo ao Sporting “arrecadar 50 milhões de euros”, e tornando assim a sua candidatura “uma candidatura credível”.
Acrescentando de resto o mesmo Abrantes Mendes: “O nosso projecto mereceu a melhor aceitação por parte do BCP”.
É certo que, confrontado com estas declarações do seu opositor, Soares Franco veio dizer que “não (acredita) que os acordos conjuntos do Sporting com o BCP e o BES não sejam para cumprir”. Mas que era importante falar sobre tudo isto com Alípio Dias, lá isso era.
- Que é que se passa? Esteve reunido com Abrantes Mendes... - É verdade.
- E prometeu-lhe renegociar a venda do património e assegurar-lhe 50 milhões de euros? - Não, não!
- Então? - O que posso dizer-lhe é que o BCP é uma casa de bem, que honra os seus compromissos.
- Mas não prometeu o tal financiamento de 50 milhões de euros a Abrantes Mendes, em função do projecto que ele lhe apresentou? - Não prometi financiamento a ninguém! O que fiz foi explicar de um ponto de vista conceptual ao dr. Abrantes Mendes como é que o BCP trata estas coisas e os seus clientes. E não lhe prometi rigorosamente nada, nem lhe expliquei rigorosamente mais nada, nem lhe mostrei quaisquer números sequer. E por agora é tudo o que tenho a dizer.

Ainda as contas da manutenção

O jornal "O Jogo" publica hoje um artigo no qual são calculadas as hipóteses matemáticas de Paços, Naval, Rio Ave, Guimarães e Gil Vicente de permanecerem na Liga Betandwin.
Aqui fica, embora pouco acredite na validade da matemática nestes domínios.

76% Paços de Ferreira
13º 37 pontos
Os pacenses bem podem festejar o inesperado triunfo em Braga. Com um calendário preocupante pela frente, poderão ser os três pontos conquistados na segunda-feira a fazer a diferença. Agora faltam outros tantos e já no domingo, com a visita do Belenenses, a equipa de José Mota tentará colocar-se em porto seguro. Porque depois, na Madeira ou frente ao Benfica, a tarefa nada terá de simples.
O que falta
32.ª P. Ferreira-Belenenses 33.ª Marítimo-P. Ferreira 34.ª P. Ferreira-Benfica

57% Naval
14º 35 pontos
Rogério Gonçalves conseguiu uma interessante recuperação, mas a derrota com o Gil Vicente não estaria nos planos. Agora devem ser necessários quatro ou mais pontos e a Naval pode ficar abaixo da linha-de-água já no domingo, em Alvalade. O que obrigará a uma ponta final poderosa, tendo de vencer o Leiria e, provavelmente, em Penafiel. Não será fácil.
O que falta
32.ª Sporting-Naval 33.ª Naval-Leiria 34.ª Penafiel-Naval

43% Rio Ave
15º 34 pontos
Um caso verdadeiramente complicado, sobretudo depois da derrota com a Académica. Mais grave do que estar em lugar de despromoção, será para o Rio Ave ter um dos calendários mais difíceis entre os "aflitos". Em Barcelos, este domingo, terá uma "final" das que decidem mesmo. É que depois chega o Sporting e há uma viagem a Leiria. Para quem deve precisar de dois triunfos, dificilmente seria pior.
O que falta
32.ª Gil Vicente-Rio Ave 33.ª Rio Ave-Sporting 34.ª Leiria-Rio Ave

32% Guimarães
16º 33 pontos
Com apenas três derrotas nos 14 jogos da segunda volta que disputou, e mesmo assim o Guimarães está perto da descida. O problema está nos sete empates, que conduziram à actual situação aflitiva. Obrigado a vencer Boavista e Estrela, que recebe, o Guimarães mesmo assim deve estar obrigado a pontuar no Dragão, em provável dia de festa do FC Porto. Mais complicado não existe.
O que falta
32.ª Guimarães-Boavista 33.ª FC Porto-Guimarães 34.ª Guimarães-Estrela

32% Gil Vicente
17º 33 pontos
Depois de sete jogos sem vencer - e apenas três empates -, o triunfo na Figueira da Foz fez renascer o Gil Vicente. Falta agora saber se ainda a tempo, pois dois triunfos podem não ser suficientes. A equipa de Paulo Alves sabe, no entanto, que terá em Barcelos dois dos adversários do mesmo "campeonato", o que representa uma vantagem. Pelo meio, fica a dificuldade de ter de pontuar em Braga.
O que falta
32.ª Gil Vicente-Rio Ave 33.ª Braga-Gil Vicente 34.ª Gil Vicente-Belenenses

Contas da Manutenção

Dizem os matemáticos no nosso futebol que vão chegar 39, ou talvez sejam mesmo necessários 40 pontos para assegurar a permanência na Divisão principal do futebol português.
Ora:
10º E. Amadora 38
11º Belenenses 37
12º Académica 37
13º Paços Ferreira 37
14º Naval 35
15º Rio Ave 34
16º V. Guimarães 33
17º Gil Vicente 33
Muito se vai lutar e discutir, enquanto muito pouco futebol de qualidade se vai presenciar.
Já toda a gente percebeu que mais do que a "manutenção" numa divisão se pode estar a jogar a sobrevivência de alguns destes clubes.
O gigante fosso ao nível de receitas que separa as duas ligas profissionais (?) em Portugal tornam o modelo competitivo francamente motivador de tudo, menos de grandes espectáculos.
Num exercício de especulação futebolística, penso que irão ser despromovidos à Liga de Honra Penafiel, Gil Vicente, Rio Ave e Naval.
Façam as vossas apostas.

Lamento profundamente - A Briosa não merecia nada disto

"O presidente da Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF), José Eduardo Simões, já foi constituído arguido.
No início desta semana, o dirigente foi ouvido, pela primeira vez desde o início das investigações, na Directoria de Coimbra da Polícia Judiciária (PJ), tendo sido constituído arguido após um interrogatório que se prolongou por cerca de quatro horas.
Isto aconteceu cerca de dois meses após as primeiras buscas e depois do dirigente ter manifestado a intenção de solicitar que o constituíssem arguido, para poder ter acesso ao processo.
Em causa nesta investigação, que terá sido desencadeada por uma denúncia anónima, estarão "interesses cruzados da política, com o mundo imobiliário e o futebol", como referiram, ao JN, na altura das primeiras buscas realizadas pela PJ à residência do dirigente, ao gabinete que ocupou na Câmara de Coimbra (quando exerceu as funções de director do Departamento de Urbanismo) e à sede do clube.
A denúncia que motivou a investigação visava, sobretudo, a polémica urbanização Jardins do Mondego, empreendimento que acabaria por ser embargado e cujo proprietário também foi alvo de buscas.
Aliás, o interrogatório ao presidente da Académica terá incidido sobretudo em questões relacionadas com esta urbanização. Mas, entretanto, os inspectores da PJ têm vindo a consultar outros projectos, nas "visitas" regulares que têm feito à Câmara de Coimbra."

Antevisão da Jornada

A jornada do próximo fim de semana, a menos que aconteça um cataclismo, consagrará o FCPorto como campeão nacional.
O FcPorto, pese embora as convulsões internas pouco habituais para as bandas do Dragão vivenciadas ao longo da temporada, alcandorou-se, indiscutivelmente, à condição de vencedor meritório do ceptro.
Foi a equipa mais regular e aquela que, por períodos mais dilatados, apresentou melhor qualidade futebolística.
Adriaanse levou de vencida a oposição interna e fez vingar, com pleno sucesso nas competições domésticas, o seu sistema de jogo.
Aliás, penso que a revolução táctica que introduziu se assumiu como decisiva para a conquista do campeonato.
Numa Liga pouco ou nada habituada a ver equipas esquematizadas em 3x3x4, os oponentes do Porto não souberam explorar as fraquezas do sistema e, assim, contribuiram para a potenciação das suas qualidades.
Não obstante este Porto não apresentar nível sequer similar ao de Mourinho, mostrou-se mais do que suficiente para suplantar os rivais lisboetas.
A inconstância que marcou o percurso de Benfica e Sporting ao longo da época não exigiu do Porto mais do que regularidade exibicional q.b.
As intermitências lisboetas assentes quer na dispersão por distintos objectivos no caso do Benfica quer na instabilidade directiva lato sensu no caso do Sporting, muito contribuíram para a vitória portista.
O Porto será um campeão entre o mérito próprio e o demérito alheio.
Não era crível que um Porto cerceado das premissas fundamentais dos êxitos alcançados no passado, mormente sem uma estrutura imune a pressões, sem um líder técnico incontestado e sem um líder "espiritual" agregador do balneário, lograsse o título de campeão nacional.
Penafiel constituirá, estou certo, o palco da consagração de um Porto campeão.
Na Choupana, o Benfica joga a manutenção na luta pela conquista da segunda posição na Liga.
Se no passado ser segundo era sinónimo de ser o primeiro dos últimos, hoje por hoje a influência dos capitais provenientes da participação na Liga dos Campeões aporta uma importância perfeitamente diferenciada à obtenção do segundo posto.
Privado de Petit e Nuno Gomes, a tarefa dos encarnados não se me afigura fácil.
O Nacional ainda luta por um objectivo europeu e caso o Boavista não vença hoje os "espanhóis" tudo fará para vencer.
As dimensões do terreno e as condições climatéricas do local representam factores não dispiciendos a considerar.
O Benfica terá de actuar nos limites da concentração, do querer e da vontade para suplantar os madeirenses.
Prevejo uma partida muito equilibrada, na qual as bolas paradas poderão assumir importância crucial.
Em Alvalade, o Sporting recebe uma Naval de corda na garganta.
Independentemente do seu valor futebolístico intrínseco, as equipas quando em situações similares áquela em que a Naval se acha envolta, por norma, superam-se.
A vontade dos "peixeiros", a atitude leonina e o resultado do jogo da Choupana serão determinantes no curso da partida.
Se o Sporting apresentar o amorfismo da Amadora terá muitas dificuldades.
Como última nota direi que espero e desejo que, na segunda-feira, no ECC, possa festejar a permanência da Briosa na Liga Betandwin.
Não será fácil, mas o espírito académico, por vezes, faz milagres.
Segunda, estou certo,assim será.

quinta-feira, abril 20, 2006

Espaço Prof. Karamba - Próxima Jornada

Os jogos a palpitar são os seguintas:
Jogo 1: Nacional/SLBenfica;
Jogo 2: Penafiel/FCPorto;
Jogo 3: Sporting CP/Naval.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Jogo 1:1/2;
Jogo 2: 0/3;
Jogo 3: 1/1

Consensos moles

Filipe Soares Franco mostrou-se incomodado com o apoio do líder benfiquista, Luís Filipe Vieira, ao ex-líder Sporting.
"Eu nunca convidaria um ex-presidente de um clube sem consultar o actual presidente desse clube.
A presidência da Liga é uma questão delicada e tem que se encontrar o máximo consenso possível entre clubes", disse.

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Zex - 105 pontos;

2º Lugar: Qualesma - 94 pontos;

3º Lugar: Carlos e Paco Nassa- 92 pontos;

4ª Lugar: Cavungi e Meireles - 89 pontos;

5º Lugar: Holtreman - 87 pontos;

6º Lugar: Conático - 84 pontos;

7º Lugar: Bota Abaixo - 78 pontos;

8º Lugar: Costa - 74 pontos;

9ºLugar: Broas - 69 pontos;

10º Lugar: Mário Feliciano - 63 pontos;

11º Lugar: Vicente Lemos e Vermelho Nunca - 62 pontos;

12º Lugar: Vermelho - 61 pontos;

13º Lugar: Muceque e Jorge Mínimo - 60 pontos;

14º Lugar: Francisco Lázaro e Camachio - 56 pontos;

15º Lugar: Samsalameh - 54 pontos;

16º Lugar: Sapo - 48 pontos;

17º Lugar: Verdete - 47 pontos;

18º Lugar: Berbigão - 30 pontos;

19º Lugar: Sócio - 24 pontos;

20º Lugar: Prof. Venceslau - 18 pontos;

21º Lugar: Karalhounis e Mao 7-1 - 17 pontos;

22º Lugar: Ronaldinho - 15 pontos;

23º Lugar: Borbas - 12 pontos;

24º Lugar: Zás - 11 pontos;

25º Lugar: Matulona e Petit - 5 pontos;

26º Lugar: Astro Mendes e Soares Franco - 2 pontos;

Espaço Prof. Karamba - Classificação Semanal

1º Lugar: Conático - 10 pontos;

2º Lugar: Vermelho Nunca - 8 pontos;

3º Lugar: Qualesma, Vermelho, Costa, Jorge Mínimo e Paco Nassa - 7 pontos;

4ª Lugar: Zex, Samsalameh, Muceque, Petit, Bota Abaixo e Holtreman - 5 pontos;

5º Lugar: Meireles - 4 pontos;

6º Lugar: Cavungi, Carlos e Mário Feliciano - 3 pontos;

7º Lugar: Sócio e Soares Franco - 2 pontos;

LFV - as próximas eleições no SLB e o tabu artificial

Com a devida vénia aqui se transcreve um texto de Ricardo Lemos no Jornal "O Jogo":
"Irá Luís Filipe Vieira suceder a... Luís Filipe Vieira?
O tabu, alimentado especialmente de fora para dentro, tem dominado a actualidade recente do Benfica, no recuperar de uma dúvida que apenas o próprio poderá desfazer, mas à qual, acredito, nem ele estará, nesta altura, em condições de responder.
Manuel Vilarinho deu o primeiro passo na (longa) caminhada para a recuperação da credibilidade do clube, tendo Luís Filipe Vieira galgado etapas preciosas no regresso do emblema aos dias de glória, com sucessos desportivos aliados à revitalização financeira.
Uma Taça de Portugal, um Campeonato e uma Supertaça Cândido de Oliveira – mais a presença nos quartos-de-final da Liga dos Campeões – é pouco para um clube como o Benfica?
Uma análise histórica ao passado das águias obriga a uma resposta afirmativa, mas os mais novos só souberam o que era ganhar nos últimos três anos, tendo Luís Filipe Vieira o mérito de (pelo menos) calar os críticos habituais das Direcções que passaram pela Luz nos últimos 10/12 anos.
A oposição do Benfica, que durante anos a fio teve tanto ou mais destaque do que os dirigentes (então) em funções, está reduzida à sua expressão (quase) mínima, num reflexo claro de que a popularidade de que Luís Filipe Vieira goza junto de sócios e adeptos é impossível de combater pelos indefectíveis na arte da má-língua. Ao longo destes três anos, o líder encarnado acumulou sucessos, mas há uma parte da sua vida que tem inegavelmente descurado: a família, algo a que o próprio tem aludido com frequência. "
Por mim, como sócio do SLB, digo que não vislumbro qualquer alternativa credível ao Luís Filipe Vieira.
Aliás, penso que o próprio também não e que o tabu da recandidatura se trata de uma encenação própria destes momentos.
No final da época, prometo responder ao repto do amigo Zex.
Sem tibiezas.
O castigo aplicado a Sérgio Conceição — quatro meses e meio de suspensão por ter atirado camisola à cara de um árbitro — está a motivar uma onda de solidariedade nunca vista no futebol belga.
No site oficial do Standard de Liége continuam a entrar diariamente centenas de mensagens de apoio ao internacional lusitano, algumas delas em português. «Coragem, Conceição!», «Não merecias este castigo, Sérgio» ou «Força, mágico, é por ti que seremos campeões» são algumas das mensagens que podem ler-se. Uma onda que promete continuar até final da época.
Afinal, não é só em Portugal que tudo se perdoa às primas-donas do futebol.
Os mais diversos actos de indisciplina protagonizados por jogadores de futebol são, reiteradamente, branqueados quer pelos media quer por diferentes sectores da sociedade civil, de Cantona a Di Canio, de Sá Pinto a João Pinto, só para citar alguns exemplos.
O Sérgio que bem conheço desde os 11 anos de idade (jogámos juntos nas camadas jovens da Briosa) teve um percurso de vida difícil.
O Sérgio é de origem humilde, a sua família era paupérrima.
O ambiente familiar do Sérgio foi sempre marcado pelos problemas de adição alcoólica de ambos os progenitores.
Aos 12 anos ficou órfão e aos 15 foi sozinho para o Porto.
Nunca teve qualquer acompanhamento familiar.
Criou-se na vida e pode agradecer ao FCPorto tudo o que hoje possui.
A sua personalidade impulsiva, revoltada, irrascível, dada a excessos não mais é do que reflexo de lacunas graves no seu processo formativo.
Se o seu percurso de vida nos permite perceber as razões subjacentes às suas atitudes, já não poderá servir para as desculpabilizar ou escamotear.
Não há que ser solidário com a indisciplina.
Clamar pela injustiça do castigo é de bradar aos céus, ainda para mais num futebolista cujo percurso profissional se tem pautado por situações de jaez idêntico.
Branquear estas cenas só por hipócrisia ou má formação.
Há que verberar veementemente estes comportamentos, procurar irradicá-los do futebol.
Não pretendo com isto dizer que se devam irradiar os protagonistas de retalhos de indisciplina dos campos de futebol, antes pelo contrário.
Só através da punição severa destes comportamentos, pela reafirmação contrafáctica dos valores violados com a conduta, se poderá pensar numa reabilitação digna e capaz destes profissionais.
Transigir é contribuir para a proliferação da indisciplina.
Punir é contribuir para a reabilitação.

Eleições no Sporting

Abrantes Mendes reuniu-se com a Administração do Millennium BCP, principal credor do clube; Soares Franco jantou com elementos do Conselho Directivo.
Abrantes Mendes, acompanhado por Jesus Oliveira e Hélder Varandas, reuniu-se com a Administração do Millennium BCP, principal credor do Sporting.
No final, o candidato às eleições mostrava-se satisfeito e reiterou uma das ideias do seu projecto: não será necessário vender património.«Estou muito feliz. Tivemos oportunidade de nos encontrarmos com a Administração do Millennium BCP, nomeadamente com o dr. Alípio Dias, a quem expusemos as nossas ideias e os nossos objectivos.
A reunião correu muito bem, tivemos a melhor abertura e o melhor acolhimento relativamente à metodologia que temos vindo a propor.
É preciso não esquecer que estamos a falar do maior credor do Sporting. Foi-nos dada uma grande esperança e uma grande certeza, de que existe uma alternativa e de que não será necessário vender património», afirmou Abrantes Mendes.
Questionado sobre a eventual ligação do «maior credor» (Millennium BCP) do Sporting ao projecto de Filipe Soares Franco, Abrantes Mendes ripostou: «Não vou entrar nesses domínios. Seria uma indelicadeza da minha parte. Mas uma coisa posso garantir: o Millennium BCP está com o meu projecto, com as minhas ideias.»
Entretanto, na véspera de apresentar a sua lista, Filipe Soares Franco jantou hoje, num hotel de Cascais, com elementos do Conselho Directivo do Sporting.
Uma confirmação: Miguel Ribeiro Telles será o «vice» para o futebol.
Dia curioso aquele que os candidatos à Presidência do Sporting tiveram ontem.
Abrantes Mendes e Soares Franco procuraram anular as vantagens relativas do oponente.
Abrantes Mendes foi falar com a banca por forma a transmitir a ideia de que também dispõe de capacidade negocial com as instituições bancárias.
Soares Franco direccionou a sua atenção para as questões do futebol com vista a equilibrar a sua imagem demasiado colada aos assuntos económico-financeiros.

quarta-feira, abril 19, 2006

O regresso do "Manifesto"

Luís Filipe Vieira diz que «veria com bons olhos» uma candidatura de Dias da Cunha à presidência da Liga de clubes.
O presidente do Benfica acrescenta que «faz falta ao futebol português quem diga verdades».
Vieira considera que o ex-presidente do Sporting «foi o primeiro a dizer algumas verdades», mas a propósito da candidatura à Liga de clubes nota também que não parece provável: «Parece que ele não está disponível.»

Coitados dos Ucranianos

Lucílio Baptista manifestou-se orgulhoso pelo convite para dirigir a final da Taça da Ucrânia, no próximo dia 2 de Maio, no Estádio Olímpico de Kiev.
O árbitro internacional português considera o convite «invulgar», embora também já tenha dirigido uma final da Taça na Arábia Saudita, há dois anos, mas, acima de tudo, «prestigiante», não só para a sua carreira, a título individual, mas também para o futebol português em geral.
«É um convite invulgar, mas já há dois anos também tive a oportunidade de dirigir uma final da Taça na Arábia Saudita, numa situação idêntica.
É um convite que enche de orgulho a Federação Portuguesa de Futebol e o futebol português.
Desconheço o motivo desse convite, embora tenha conhecimento que na Rússia e na Ucrânia seja habitual recorrerem a árbitros estrangeiros para os jogos mais complicados.
Agora para uma final da Taça, que normalmente é o jogo mais importante de cada país, é particularmente invulgar», começou por destacar, numa altura em que ainda procura recolher informações sobre a referida partida que vai colocar frente-a-frente Dínamo Kiev e Metalurg.
«Só tenho a indicação da hora e do local do jogo, ainda nem sei quais são as equipas.
Nunca estive na Ucrânia, mas já estive na vizinha Rússia e já dirigi vários jogos com equipas ucranianas, quer a nível das competições europeias, quer de selecções.
Conheço bem o futebol ucraniano mas, de qualquer forma, quando tiver mais informações sobre as equipas, vou-me preparar como se fosse o jogo mais importante da minha carreira.
Além do meu prestígio pessoal, vai também estar em causa o prestígio da FPF e do futebol português», referiu.
Uma situação inversa, com um árbitro ucraniano a apitar uma final da Taça de Portugal, no Estádio Nacional, iria certamente provocar reacções negativas da parte dos árbitros portugueses, mas Lucílio Baptista encara essa hipotética situação com naturalidade e diz mesmo que é o «caminho para o futuro».
«É uma questão interessante, mas sou daqueles que defende a troca de experiências entre árbitros a nível europeu. É uma das formas de acalmar as contestações às arbitragens de cada país.
Acho normal que um árbitro inglês venha apitar um jogo a Portugal, como os árbitros portugueses irem ao estrangeiro.
No mercado aberto em que vivemos também temos de ter o espírito aberto.
Não nos podemos deixar ficar para trás, acho que isto vai ser mesmo o futuro, nomeadamente nos campeonatos com maiores dificuldades que são os latinos, em que a paixão está muitas vezes acima da razão», comentou o juiz de Setúbal.
Além de Lucílio Baptista, a FPF apontou ainda José Cardinal e Bertino Miranda, como árbitros assistentes, e ainda Bruno Paixão, como quarto árbitro, na resposta ao pedido da sua congénere da Ucrânia.

Obrigado


Quem não viu que veja.
O 4º golo da Briosa em Vila do Conde autoria de Pedro Silva é um verdadeiro hino ao futebol.
Candidato número 1 a golo do ano na Liga Betandwin.
São momentos como o protagonizado por Pedro Silva que me fazem gostar de futebol.
Obrigado.

O Blog de Ronaldinho Gaúcho

A propósito do Mundial da Alemanha, a MSN convidou alguns futebolistas a "criarem" o seu blog por forma a relatarem aos fans o seu quotidiano.
Aqui fica o último post de Ronaldinho relativo ao dia 17 de Abril:
"Minha família sempre seguiu a risca as tradições da páscoa.
Todos reunidos, ninhos e ovos de páscoa.
Momentos que recordo até hoje.
Minha mãe já retornou para Porto Alegre mas mesmo assim procuro seguir nossas tradições passando a páscoa ao lado da minha irmã e das pessoas que estão ao meu lado diariamente.
Neste dia, queria desejar uma feliz páscoa para todas as pessoas do mundo idependente das crenças, das raças, das religiões. Muita união, muito amor e muita saúde para todo mundo.
Fiquei muito feliz com a vitória do meu Grêmio semana passada contra seu tradicional rival do Internacional. Deve ter sido uma festa bonita da torcida gremista em Porto Alegre.
Ainda mais sendo campeão na casa do adversário.
Parabéns ao torcedor gremistas, aos meus amigos da época de Grêmio que tanta falta eu sinto.
Que eles sejam muito felizes e que o Grêmio tenha sorte neste campeonato brasileiro que começou neste domingo."
Palavras para quê, tipicamente brazuca...

Lá como cá...

Aqui ficam algumas pérolas de Alan Shearer:
"Por vezes eles não gostam que os pontapeies e sentem que tu não estás autorizado a pontapeá-los."
"O Futebol não se trata apenas de marcar golos - trata-se de ganhar."
"Eu nunca quis ir-me embora. Estou aqui para o resto da minha vida, e espero que depois disso também."
"Nenhum dinheiro no mundo pode comprar a camisola branca da Selecção Inglesa."
"Uma acusação que não me podem fazer é de que sempre dei o meu melhor."
"Não há hipótese. O futuro acabou para o Martin Keown, Tony Adams e David Seaman.'"
"Só tens uma oportunidade de te estreares na Selecção Inglesa."

O teu e o meu

"Benfica continua a ser um sonho"
Aos 34 anos, o camisola 10 do AC Milan fala da Luz com saudade e, caso não arrume as chuteiras no final desta época, só admite jogar na Fiorentina... ou no Benfica.
Doze anos depois de ter abandonado a Luz e deixado muitas saudades aos adeptos benfiquistas – sagrou-se campeão nacional em 1994/94 –, Rui Costa não tem futuro definido em San Siro, mas revela uma certeza: se não arrumar as chuteiras dentro de um mês, só jogará num dos clubes por onde passou, isto é, ou na Fiorentina ou... no Benfica.
"Acredito plenamente que ainda estou em condições de poder ajudar o AC Milan. Essa decisão será também da Direcção, visto que ainda tenho mais um ano de contrato.
Terão de analisar se serei útil ou não.
Sempre tive pavor de estar a mais em algum lado e por isso deixei a Selecção Nacional.
Se a Direcção entender que não há razões para eu continuar neste projecto, posso vir a pensar numa outra solução.
Até hoje, e desde que saí do Benfica, nunca deixou de ser o meu sonho, nem o sonho, inclusive, de alguns presidentes, mas nunca se chegou a nenhuma conclusão.
E não foi por falta de vontade minha, nem dos presidentes do Benfica; foi por questões económicas.
Não relacionadas comigo, mas sim com os clubes que representava", revelou o camisola 10 do AC Milan, em entrevista à RTP.
Aproveitando o facto de recordar os tempos vividos de águia ao peito, o médio recordou por que razão nunca foi possível consumar o regresso ao Estádio da Luz.
"Nunca tratei de nenhum contrato com o Benfica. Não pensem que, durante a minha carreira, não voltei porque ganho muito e o Benfica não tem dinheiro para me pagar. Nunca chegámos a falar de questões monetárias. Não faz sentido falar nisso, tal como não faz, hoje, estar a falar se seria possível regressar ao Benfica. Uma coisa é a minha vontade, outra pode ser a vontade de quem dirige o Benfica", rematou.

Ainda a propósito do post anterior...

A propósito do post anterior, aqui fica um artigo de opinião publicado no jornal "Pravda", perdão "O Jogo", assinado por Jorge Maia:
"Um jornal croata, mais concretamente o "Jutarnji list", publicou ontem uma polémica entrevista de Joseph Blatter, presidente da FIFA.
Ora, por estranho que possa parecer, tenho de confessar não ser um leitor assíduo da imprensa croata.
Assino um ou outro tablóide sérvio, não perco a imprensa desportiva tchechena, mas os jornais croatas passam-me ao lado.
Não sei se o "Jutarnji list" é um jornal de referência ou um pasquim, se é credível ou incrível, se é o Público ou o Inimigo Público e, enquanto não o souber, tenho que admitir a possibilidade de tudo não passar de um enorme equívoco ou até de um erro de tradução.
Se não for nada disso, se Blatter disse mesmo o que vem lá escrito, então talvez seja altura de começar a equacionar a obrigatoriedade da realização de testes psicotécnicos para avaliar a inteligência dos candidatos à presidência da FIFA.
Entre outras coisas que lhe são atribuídas, Blatter terá dito que uma delegação de Portugal - não especifíca quem, nem a que título, nem como raios representavam Portugal - se terá queixado de pressões por parte de vários políticos e empresários no sentido de forçar a convocação de Vítor Baía para a selecção portuguesa contra a vontade de Scolari.
E terá ido mais longe, garantindo que "os poderosos" insistem que Baía seja convocado pelo menos como terceiro guarda-redes. E para quê? Para poderem vendê-lo por um preço maior, claro.
Bonita a forma como o presidente da FIFA terá reduzido Portugal a uma espécie de República das Bananas ao melhor estilo da América Latina onde os políticos e os empresários não têm nada melhor para fazer senão pressionar o seleccionador nacional.
Já estou a ver José Socrates e Belmiro de Azevedo agarrados ao telemóvel a tratarem de tudo.
Mas o melhor, a cereja no topo da asneira, é que toda esta corrupção tenha como objectivo forçar uma fantástica valorização de Vítor Baía chamando-o ao Mundial como terceiro guarda-redes.
Depois de 80 jogos pela Selecção, depois de oito títulos de campeão nacional, de quatro Taças de Portugal, de sete Supertaças, de uma Liga dos Campeões, de uma Taça UEFA, uma Taça das Taças, uma Taça Intercontinental, um título de campeão de Espanha, uma Taça do Rei e uma Supertaça espanhola, aos 36 anos, Vítor Baía é um desconhecido e só precisa desesperadamente de um empurrãozinho de Scolari.
Se ao menos o seleccionador o chamasse, nem que fosse para terceira opção, então sim, os grandes clubes europeus perderiam a cabeça oferecendo o céu e a terra para o contratar.
De facto, como dizia a minha avó, não há limites nem fronteiras para a estupidez.

Verdade ou mentira, no mínimo estranho

Joseph Blatter, presidente da FIFA, revelou esta segunda-feira, numa entrevista concedida ao jornal croata "Jutarnji List", ter tido conhecimento da existência em Portugal de um lobby, composto por vários políticos e empresários, que tem como objectivo pressionar Luiz Felipe Scolari a convocar Vítor Baía para o próximo campeonato do Mundo que vai decorrer na Alemanha.
O presidente da FIFA abordou o assunto numa entrevista em que enumerou aquelas que considera ser as principais pragas no mundo futebol: racismo, G14 (grupo que integra os maiores clubes europeus) e corrupção.
E foi precisamente para dar um exemplo deste último ponto, o da corrupção, que Blatter falou no guarda-redes do FC Porto. “Recentemente, recebi uma delegação portuguesa que se queixava de que vários políticos e empresários têm forçado a convocação do guarda-redes Vítor Baía, do FC Porto, para a selecção de Portugal, embora não seja essa a vontade do treinador (Scolari).
Os poderosos, porém, insistem que vá pelo menos na condição de terceiro guarda-redes, para poderem vendê-lo por um preço maior”, referiu Joseph Blatter, numa das muitas entrevistas que já concedeu ao jornal croata "Jutarnji List".

Abrantes Mendes e Soares Franco - dois modelos, duas castas de apoiantes

José Couceiro é o administrador executivo da SAD “eleito” por Abrantes Mendes para ocupar o papel de timoneiro do futebol leonino.
Apesar do candidato não confirmar – “é um grande sportinguista, com grande passado familiar no clube, já foi tudo no futebol, continua activo e trata-se de um homem organizado e competente” definiu o candidato no perfil apresentado.
No dia em que avançou com os nomes de Eduardo Catroga – que chegou a ser ponderado para líder do Conselho Fiscal –, ou Luís Coimbra para a Comissão de Honra, Abrantes sublinhou que “a única pessoa que não permanecerá é Rui Meireles”, reforçando a vontade de ficar com Paulo Bento.
Quanto a Freitas, o ex-candidato “escudou-se”: “Tenho de saber mais dele e das suas perspectivas”.
A propósito das “mais-valias”, o candidato revelou que “haverá uma estrutura inovadora de organização e planeamento no futebol”: “Será difícil encaixar todos mas terão lugar”.
Oceano, Jordão, Marinho, Manuel Fernandes ou Pedro Gomes foram alguns dos ilustres que marcaram presença no jantar de apoio em Algés.
Concerteza que repararam que entre as candidaturas de Abrantes Mendes e Soares Franco se verifica uma clivagem clara no que toca aos seus apoiantes, a qual é reflexo do modelo de gestão que pretendem adoptar.
Se Abrantes Mendes promete devolver o Sporting aos sportinguistas, resgatando-o das peias bancárias e, assim, conta como apoiantes com diversos ex-jogadores do clube, já Soares Franco promete continuar no trilho traçado por Roquette e, como tal, conta como apoiantes com diversas figuras da alta finança.
Dois modelos, duas castas de apoiantes.

Carlos Secretário no Real Madrid ou o Melhor Negócio da História do Futebol Português Aconteça o que Acontecer até ao Séc XXII

Com a devida vénia aqui se transcreve um texto de um amigo sobre esse mito do futebol português Carlos Secretário:
"Iniciava-se a época de 1996/97 e os tablóides anunciavam a transferência do ano: Carlos Secretário, defesa direito do Futebol Clube do Porto e da Portugesiche Manschaaft, assina um contrato com o Real Madrid.
De imediato, e dissipando quaisquer dúvidas que até então remanescessem, J.N. Pinto da Costa é elevado à categoria de génio do comércio.
Um Alves dos Reis da década de noventa, um daqueles grandes senhores que conseguem vender a torre Eiffel a um endinheirado industrial do Vale do Ave, um Professor Moriarty à moda do Porto.
Um sentimento de comiseração quase condolente para com a direcção do Real Madrid toma-nos o coração.
E mais se nos parte o dito cujo músculo quando o speaker do Santiago Barnabeu anuncia, na apresentação da Plantilla Merengue, "el defensor que todos buscavan y solo Real lo consegió: Carlos Secretáááário".
E a afficción merengue, se bem que meio estupefacta, delira.
Porque tem de delirar, apesar de nas bancadas ser audível um "¿Pero quien és este tío, hombre?"
Nascido em 1970, na bela S. João da Madeira, Carlos Alberto Oliveira Secretário, sempre com aquela cara de "não sei o que é que se está a passar" debutou na época de 1990/1991 no Nacional Maior (numa expressão muito grata a Ribeiro Cristóvão), com as cores do Penafiel.
Um pulinho no Famalicão, outro no Braga e ei-lo no F. C. Porto, a completar a asa direita com João Pinto.
A retirada do Grande Capitão abre lugar ao jovem Carlos que, pé ante pé se consegue impor a tudo e a todos, conquistando, graças à sua regularidade, um lugar na equipa das Quinas.
Dele disse Cândido Sarmento: "conjuga a requintada técnica de um Carlos Costa com a pujança física de um Rui Barros".
E é precisamente no final da época de 96 que se dá o grande engano por parte dos dirigentes madridistas.
Não será difícil imaginar as gargalhadas de Pinto da Costa a ecoarem na Torre das Antas quando, via fax, vê uma proposta vinda do...Real Madrid.
Um fax de resposta a perguntar se se tinham enganado no nome do jogador, se não era o lateral esquerdo ou o Domingos, uma contra resposta a dizer, "si, es el lateral derecho, lo queremos" e as negociações que se iniciam.
E aqui, sim, o Papa do Norte é elevado á categoria de Génio pela simples razão de ter conseguido subir a parada até 300.000 contos. A imprensa de Espanha estava incrédula. Mas quem seria este português? Informações como estas são as únicas que ainda restam acessíveis, em sites obscuros de fãs da Liga Espanhola: "Jugador de 26 años e internacional absoluto por la selección portuguesa. Procede del Oporto y se desenvuelve por la banda derecha, tanto en la defensa como en el centro del campo. Su fichaje fue aconsejado por Capello tras su gran rendimiento en la Eurocopa 96. Ademas, su venida al Real Madrid supuso un golpe de efecto, ya que era uno de los grandes objetivos del actual técnico del Barcelona Bobby Robson. No ocupara plaza de extranjero, gracias a su condición de comunitario".
De notar três factos nesta descrição: o primeiro, o facto de considerarem Secretário um internacional absoluto, estatuto que só adquiriria depois do atraso para o Acosta, que o catapultou para aqueles interlúdios de cenas ridículas de desporto que passam na têvê a 31 de Dezembro;
o segundo, o facto da sua contratação ter sido aconselhada por Capello, o que constitui prova irrefutável da mediania deste treinador, comprovada, claro está, com a menção de "su gran rendimento en la Eurocopa" (o que nos faz concluir, igualmente, que Capello viu um Euro 96 bem diferente de todos nós);
terceiro e último, o facto desta contratação ter sido um modo do Real Madrid "picar" o seu arqui rival. Independentemente de vendettas, o que é certo é que a entrada de Carlos Secretário no clube merengue se deu pela porta grande: 27 jogos na primeira época e 12 na segunda foram mais que suficientes para Capello se aperceber da asneirada e resgatar o seu "protegido" Panucci para fazer as vezes do nosso Carlos Alberto.
A tão grande concorrência acresce o lamentável incidente em que se viu encolvido, a meio de um jogo, quando um canídeo entrou em pleno relvado do Barnabéu: Secretário perseguiu o dito bicho até à sua (dele) exaustão, enquanto o jogo continuava indiferente à estoica acção do nosso lateral, o que provocou uma monumental vaia dos adeptos.
Inesquecível e duro para Carlos, inesquecível e hilariante para aqueles que vêem os interlúdios de cenas ridículas de desporto que passam na têvê a 31 de Dezembro.
É de relembrar as palavras sábias de Joaquim Lucas Duro de Jesus "Quinito", quando treinou o FC Porto depois de Viena 87 quando, virado para o seu próprio plantel dizia " Eu não sei se os hei-de treinar ou se lhes hei-de pedir autógrafos".
O mesmo terá passado, com as devidas adaptações, pela cabeça de Carlos Oliveira Secretário quando encontrou, no mesmo balneário, nomes como Chendo (um concorrente directo), Hierro, Sanchis, Buyo, Illgner, Cañizares, Alkorta, Roberto Carlos (sim, é verdade), Redondo, Raul, Suker, Mijatovic e muitos outros. Impressionante, a quantidade de estrelas que se equipavam ao lado do nosso Carlos. Já os adeptos não poupavam críticas às heróicas, porém inglórias exibições de Carlos Alberto.
O fim da gesta madridista do "Tuercebotas" chegou mesmo em Dezembro de 1997, um ano e meio depois da estreia, 39 jogos de camisola "blanca" ao peito.
Carlos Alberto, talvez inadaptado à exigente e sempre stressante vida de Madrid e cedendo à sempre lusitana Saudade, regressa ao seu Porto de sempre, lugar de onde, quem sabe, nunca houvera saído.
Estava escrito um dos momentos mais épicos da emigração portuguesa, depois de Linda de Suza.

Lá como cá...

Uma gigantesca casa de sexo poderá estar a ser preparada às portas do estádio de Berlim, para funcionar durante o Mundial 2006.
O deputado social-democrata Mendes Bota fez a denúncia no plenário do Conselho da Europa, em Estrasburgo, em representação do Partido Popular Europeu (PPE), e fala de exploração de 60 mil mulheres pelas máfias de Leste para o Campeonato do Mundo.

A propósito de salários

O salário médio anual no principal campeonato inglês, a Premier League, ronda as 676 mil libras, cerca de 972 mil euros, segundo divulgou o jornal The Independent.
O valor poderá, no entanto, aumentar entre 60 e 100 por cento dependendo das prestações dos jogadores, mostrando-se que em seis anos os ordenados subiram cerca de 65 por cento.
De referir que o jogador que arrecada maior valor terá entre 27 e 28 anos, escalão que tem como salário médio anual cerca de 899,500 mil libras, cerca de 1.3 milhões de euros.
A este propósito aqui ficam os salários mensais dos jogadores do Chelsea:
Arjen Robben - 360 Mil Euros;
Cech - 312 Mil Euros;
Crespo - 360 Mil Euros;
Cudicini - 120 Mil Euros;
Damien Duff - 408 Mil Euros;
Del Horno - 260 Mil Euros;
Didier Drogba - 400 Mil Euros;
Eidur Gudjohnsen - 380 Mil Euros;
Essien - 340 Mil Euros;
Frank Lampard - 524 Mil Euros;
Glen Johnson - 100 Mil Euros;
Joe Cole - 380 Mil Euros;
John Terry - 500 Mil Euros;
Makelele - 380 Mil Euros;
Maniche - 200 Mil Euros;
Paulo Ferreira - 280 Mil Euros;
Ricardo Carvalho - 348 Mil Euros;
Robert Huth - 110 Mil Euros;
Shaun Wright - 340 Mil Euros;
William Gallas - 200 Mil Euros.
O "special one" "só" ganha 610 Mil Euros.
Despesa Mensal com 21 salários - 6.91 Milhões Euros/Mês

terça-feira, abril 18, 2006

Uma acertada medida de gestão

A Académica rescindiu o contrato que tinha com o avançado Luciano por mais duas épocas.
Na base da ruptura com o brasileiro está o comportamento de Luciano fora dos relvados, nomeadamente saídas nocturnas, a última das quais durante a passada semana só terminou cerca da 7 horas da manhã, quando o avançado foi visto a sair de uma discoteca de Coimbra.
Luciano estava sob a alçada disciplinar da Académica e a primeira consequência foi a exclusão do lote de convocados para a deslocação ao terreno do Rio Ave.
Na segunda-feira as partes chegaram a acordo e Luciano deixa de ser jogador dos «estudantes», terminando um vinculo que só cessava em 2008.
Talvez, assim, se evite uma tragédia similar a de Pedro Lavoura.
O rendimento desportivo do "figados", como foi por mim e por outros dois participantes neste blog apelidado, há muito que se vinha pautando por uma mediocridade gritante.
Diz-se que já assinou pelo Leiria. Espero e desejo que a situação em que se viu envolvido não tenha sido criada com o propósito de se libertar do vínculo laboral que mantinha com a Briosa.
A propósito consta que a direcção da Académica já encetou contactos com vista à contratação de um novo treinador para a próxima época falando-se de Peseiro, Norton de Matos e Jorge Jesus como possíveis sucessores de Vingada.
Vingada que, segundo se fala, irá assumir as funções de coordenador técnico das camadas jovens do Benfica.

Uma boa notícia para os sportinguistas

A Puma anunciou um acordo de patrocínio com o Sporting válido por seis anos, com início a 1 de Julho próximo. A marca alemã torna-se o patrocinador oficial dos equipamentos das várias equipas leoninas e passa a dar o nome à Academia em Alcochete, que ganhará a designação de Academia Sporting Puma.
"A Puma está extremamente satisfeita por ter chegado a um acordo com o Sporting.
O Sporting é um clube com uma grande tradição que ostenta um impressionante palmarés nacional e internacional e numerosos adeptos. Mas, ainda mais importante, a atitude moderna e progressiva do clube, que se adapta plenamente à personalidade da Puma, torna-o num parceiro ideal dentro e fora de Portugal», afirmou Filip Trulsson, Gestor da Unidade Internacional de Desportos de Equipa da Puma.
Os «leões» irão utilizar a nova linha v1.06 com o padrão de riscas horizontais verdes e brancas, semelhante ao original, apresentado em 1928, concebida para «fazer o jogador chegar à bola mais depressa, com um enfoque nas vantagens aerodinâmicas e de conforto, obtido através da tecnologia avançada, selecção de materiais e construção».

Uma questão de coerência ou da falta dela

"Esta era a única forma pela qual não queria chegar a presidente", Soares Franco, após ser cooptado para suceder ao demissionário Dias da Cunha, 20/10/2005.
"Comecei a construir um projecto e se essas ideias passarem no Conselho Leonino e na Assembleia Geral, sinto-me na obrigação de me candidatar [às eleições presidenciais]. Fá-lo-ei com prazer" , 12/01/2006
"Caso tal não se verifique [vitória na AG], não terei outra decisão a tomar senão a de pedir a demissão do Conselho Directivo e provocar eleições antecipadas", 22/02/2006.
"Se a proposta não for aprovada demito-me amanhã" - 23/02/2006.
"Não tenho outra palavra. Não sou candidato", Após derrota na AG 20/03/2006.
"As decisões não devem ser irreversíveis, ou seja, nunca se deve dizer nunca. Guardo uma última palavra para o último momento, porque tenho de ter a noção exacta que é fundamental, ou não, candidatar-me", 6/04/06.
"Confirmo que vou apresentar a minha candidatura à presidência do Sporting", 12/04/06.

Espaço Prof. Karamba - Especial Meias-Finais da Champions

Os jogos a palpitar são os seguintas:
Jogo 1: AC Milan/Barcelona;
Jogo 2: Arsenal/Villarreal.
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Jogo 1: 1/1;
Jogo 2: 2/0;

Análise à Jornada

Após a pausa pascal, regresso às análises à jornada.
A jornada ficou marcada pelo advento do novo campeão nacional.
Com efeito, face aos resultados averbados por Porto e Sporting, os azuis e brancos alcançaram, a três jornadas do final da competição, o título de campeão.
No Dragão, o Porto, ainda que com uma exibição titubeante, logrou vencer um Leiria que pouco ou nada o importunou.
Partida fraca, sem grandes momentos de exaltação exibicional dos portistas, em que um singelo golo de Adriano lhes permitiu almejar o desiderato proposto.
Jorge Jesus havia prometido atrevimento, mas apenas apresentou consistência defensiva e nula capacidade ofensiva. O Leiria somente por uma vez e num remate a mais de 30 metros conseguiu importunar Helton.
O Porto controlou o jogo, impôs o ritmo que mais lhe convinha e soube gerir sempre as incidências da partida.
A qualidade futebolística da prestação portista situou-se num patamar mediano, sem que, todavia, a sua superioridade possa ou deva ser posta em causa.
Jogo típico de final de época entre uma equipa em dinâmica de vitória e outra já a salvo de sobressaltos.
Um Porto q.b. para um Leiria dócil.
Na Reboleira, por seu turno, vimos um jogo atípico na Liga, mas subsidiário do modelo de jogo leonino.
Na verdade, raro é vermos uma equipa pequena superiorizar-se a uma grande na maioria dos itens de apreciação de uma partida, quais sejam a posse de bola e o número de remates.
Tal resulta do modelo de jogo adoptado por Paulo Bento ancorado numa fortíssima consistência defensiva e no desferimento de ataques rápidos.
O modelo de expectativa seguido por Paulo Bento dá a iniciativa de jogo ao adversário, pelo que resulta natural que este, ao assumir as despesas da partida, acabe por ter mais posse de bola. E quando a posse de bola apresenta intencionalidade ofensiva, do mesmo modo, emerge óbvio que o número de remates sobe em conformidade.
Foi, talvez, o jogo menos conseguido do Sporting de Paulo Bento, pois que o Estrela se revelou, igualmente, consistente defensivamente, compacto, sem conceder os espaços necessários ao desenvolvimento de ataques rápidos e contra-ataques.
Sem espaços, sem erros adversários e perante a incapacidade leonina de armar jogadas ofensivas em ataque planeado, o futebol do Sporting cai num beco sem saída.
Não sofre, mas também não se mostra capaz de concretizar.
O Sporting apenas por duas ocasiões e ambas em lances de bola parada, logrou alvejar a baliza de Bruno Vale com perigo.
O Estrela, embora tenha rematado mais, também não o fez com a qualidade suficiente para desfazer o nulo.
Não sigo a opinião dominante segundo a qual o Sporting ao ver a sua série vitoriosa interrompida e o seu objectivo primeiro praticamente perdido, entrou em depressão.
Penso, isso sim, que a partida da Reboleira é, tão só, reflexo do modelo de jogo pelo qual Bento optou.
Umas vezes resulta, outras nem por isso.
Claro está que vitórias criam vitórias e quando se está em dinâmica de vitória tudo é mais fácil.
Por outro lado, quando se encerra um ciclo vitorioso e se entra num segmento de resultados negativos ou se inverte rapidamente a tendência ou a queda pode ser vertiginosa.
Tal como vitórias aportam vitórias, derrotas e empates criam ansiedade e intranquilidade, ou seja, condições para mais derrotas e empates.
O grande desafio de Paulo Bento é, agora, conseguir trabalhar mentalmente os seus jogadores por forma a restituir-lhes a confiança necessária ao regresso às vitórias.
No Bessa, o Benfica venceu, embora não tenha realizado uma exibição muito conseguida.
Essencialmente, soube ser pragmático.
O Benfica transmitiu sempre a sensação de controlar o jogo, as suas incidências e o seu ritmo.
A circunstância de ter jogado após o empate leonino foi decisiva para a vitória alcançada.
A motivação resultante do abrir de portas a um novo objectivo aportou à equipa benfiquista o querer necessário à obtenção dos 3 pontos.
Se tinhamos visto um Benfica amorfo, sem chama contra o Marítimo, no Bessa surgiu uma equipa empenhada, concentrada, imune às próprias adversidades da partida.
A saída de Léo e a sua inocuidade no rendimento da equipa é bem exemplo da forma como o Benfica encarou o jogo.
É evidente que o golo obtido no dealbar da segunda metade e nas circunstâncias em que o foi constituiu tónico importantíssimo para a vitória.
Se na primeira parte ambas as equipas poucas vezes se acercaram com perigo das áreas adversárias, pois que se encaixaram quase na perfeição, já na segunda parte com as alterações introduzidas por Koeman a dinâmica ofensiva benfiquista cresceu substancialmente.
Com a entrada de Geovanni e a saída de Karagounis (o seu rendimento não é definitivamente o mesmo quando entra no decorrer do jogo, provavelmente pela sua condição física deixar algo a desejar), o futebol benfiquista renovou-se, apresentando uma dinâmica até então não vista.
A colocação de Geovanni na direita e de Manduca nas costas de Miccoli, trouxe uma nova alma ao Benfica.
Libertou Miccoli e abriu o corredor direito à equipa.
A partir daí e com o golo obtido, o Benfica dominou por completo o jogo.
Pôs e dispôs da partida, acelerou quando quis e refreou o ímpeto quando se impôs.
Vitória natural, justa e merecida da melhor equipa em campo.
Nos restantes jogos, destaque para as vitórias de Gil Vicente e Académica.
A Briosa fez das fraquezas forças e goleou o Rio Ave.
Agora basta só mais uma vitória para alcançar a tão desejada permanência.
Espero e desejo que na próxima segunda-feira frente ao Braga.
Por falar em Braga que dizer do inenarrável segundo golo pacense?! terá sido por acaso que o senhor árbitro que o validou foi o mesmo que "viu" uma pretensa mão de Williams no Dragão e "não viu" um derrube claro sobre Léo contra a Naval?
Problemas de visão, certamente!