sexta-feira, novembro 30, 2007

Memorial Zandinga

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

Milan - Celtic
Shakhtar - Benfica
Aris - Sp. Braga

Dado que se trata da penúltima jornada e de forma a salvaguardar a integridade da competição, os palpites devem ser enviados para o mail do blog até às 16h00 da próxima 3ª feira.
Claro está que quem entender desnecessário seguir este procedimento, pode publicar os seus palpites do modo tradicional.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Tribuna do Bitaite

Como não recebi qualquer contributo da parte dos condóminos, publico, em seguida, as declarações de jogadores de Benfica e Porto em antevisão ao clássico do próximo Sábado:

Rui Costa:

"Rui Costa considera que o Benfica recebeu «energia positiva» no embate de quarta-feira com o Milan e que se está a tornar numa equipa cada vez mais forte. Já a olhar para o clássico com o F.C. Porto, o «maestro» defende que a equipa da Luz está preparada para vencer qualquer adversário e que o objectivo é equilibrar as contas do campeonato já este sábado.
«Acho que o Benfica a jogar, sobretudo como na segunda parte do jogo de ontem, fica com uma equipa muito forte para o resto da época. Sabemos que nem todos os jogos correm da mesma maneira e nós não estamos contentes por termos empatado com o Milan porque isso fez com que hoje estejamos fora da Liga dos Campeões, mas certamente na cabeça de todos nós entrou muita energia positiva porque mostrámos a nós mesmos que somos uma equipa forte», começou por destacar no decorrer do lançamento de um livro da autoria de João Malheiro, antigo assessor de imprensa do clube.
Apesar do empate que de pouco serviu ao clube, Rui Costa defende que a equipa adquiriu muita confiança para o futuro. «Mostrámos a nós mesmos e a quem tínhamos de mostrar que somos uma equipa forte. Estamos a tornar-nos numa equipa muito forte e isso pode dar-nos a confiança necessária par encararmos um jogo muito difícil como o que vamos ter frente ao F.C. Porto. Jogámos a Liga dos Campeões ontem e vamos jogar parte deste campeonato no sábado. O Benfica de ontem pode vencer qualquer equipa. Jogámos muito bem frente aos campeões da Europa e contra a equipa que continuo a considerar a melhor equipa do Mundo. Quem viu o jogo testemunhou que o Benfica não foi inferior ao Milan», acrescentou.
Uma semana muito importante para o Benfica que, logo a seguir ao clássico, na segunda-feira, ruma à Ucrânia para jogar com o Shakhtar a continuidade nas competições europeias. «Esta semana é muito importante para a época. Foi importante para Liga dos Campeões, vai ser importante para o campeonato, pois estamos a quatro pontos do F.C. Porto, depois vai continuar a ser importante porque jogamos a Taça UEFA na Ucrânia. É uma semana de grandes decisões», referiu.
Uma semana em que o F.C. Porto caiu em Anfield com uma pesada derrota diante do Liverpool. A derrota do F.C. Porto foi má para o F.C. Porto. Só sábado é que poderemos ver o que é que essa derrota significa para o clássico. Uma equipa madura como é o F.C. Porto e que joga para ganhar em todas as frentes, normalmente, sabe superar um resultado negativo. Ninguém gosta de perder por 1-4, isso não é bom para nenhuma equipa, mas o F.C. Porto tem feito uma época extraordinária. A nós compete equilibrar o campeonato e mostrar que estamos aqui para fazer frente a todos», comentou."

David Luiz:

"David Luiz acha que não há favoritos para o clássico deste sábado, mas lembrou que o F.C. Porto está em vantagem na Liga e que o Benfica é que tem que ir atrás da vitória: «Somos nós que temos de correr atrás. O F.C. Porto tem quatro pontos de vantagem, está em primeiro lugar. Temos de fazer uma grande exibição e entrar determinados a lutar pela vitória.»
Só os três pontos interessam ao Benfica, considera o brasileiro. No entanto, David Luiz recusa classificar o encontro como decisivo: «Temos de pensar nos três pontos, porque é isso que nos interessa, para encurtarmos a distância. Todos os jogos são importantes, porque temos de somar pontos em todos eles. Se ganharmos o jogo de sábado e perdermos os outros não conseguiremos ser campeões. Agora o jogo mais importante será o de sábado, porque é o próximo.»
O central elogiou Lisandro Lopez, jogador em destaque nos «dragões», mas estendeu a ideia a toda o conjunto: «Está em excelente forma, mas não é apenas ele. Toda a equipa está em boa forma e temos de ter todo o cuidado e tomar todas as precauções para travar não só o ataque mas toda a equipa. Conversámos e conhecemos as qualidades de Lisandro e de todos os outros. É um conjunto muito forte. Temos de pensar no Benfica. Ontem [frente ao AC Milan] fizemos um grande jogo mas, infelizmente, não conseguimos atingir o nosso objectivo. Temos de colocar a cabeça no nosso trabalho e o F.C. Porto no dele."

Nuno Gomes:

"Estamos confiantes e a subir de forma de jogo para jogo, portanto no sábado estaremos todos em condições de dar uma alegria aos benfiquistas, esperamos nós.»
O capitão da equipa às ordens de Camacho deixou um apelo para que os adeptos marquem presença em massa na Luz para assistirem a um bom jogo: «Se o Benfica jogar como ontem acho que consegue ganhar. Estamos já empenhados e concentrados nesse jogo porque é o próximo e vamos tentar vencer."

Pedro Emanuel:

"Pedro Emanuel, capitão do F.C. Porto, considera que a derrota em Liverpool (1-4) foi «demasiado pesada» e, já a olhar para o clássico da Luz, marcado para o próximo sábado, diz que a equipa «tem consciência que pode fazer melhor».
«Temos a noção de que podemos fazer melhor. O Benfica é forte, esperamos um grande jogo e desejamos que seja um bom espectáculo. Estamos em primeiro e seremos primeiros, aconteça o que acontecer», destacou o defesa em alusão à vantagem de quatro pontos que o líder mantém sobre os encarnados.
Ainda assim, o central recorda que os jogos contra os adversários directo são «sempre importantes» e admite que uma vitória na Luz poderá deixar o F.C. Porto numa posição «mais confortável na liderança». «Temos um trajecto muito consistente e não será por esta derrota que perdemos a moral. Com vontade e determinação, como é habitual no F.C: Porto, vamos à Luz com vontade de conquistar os três pontos», acrescentou.
Pedro Emanuel deve recuperar a titularidade no clássico, ao lado de Bruno Alves, até porque Stepanov voltou a comprometer a equipa em Liverpool. No entanto, o defesa fez questão de destacar a qualidade do companheiro sérvio. «A minha função, como capitão, é dar apoio a todos os jogadores. O futuro vai provar que Stepanov é bom jogador», referiu."

Bosingwa:

"O balneário está triste, custa sempre perder assim, mas vamos levantar a cabeça e preparar o próximo jogo, que vai ser complicado. Esta derrota não vai afectar-nos em nada, são competições diferentes e hoje foi um jogo da Liga dos Campeões. No sábado, é um jogo do campeonato e vamos estar fortes como sempre»."

Publico, igualmente, um artigo do site "Mais Futebol" relativo aos resultados verificados entre Benfica e Porto:

"Os setenta e três confrontos entre Benfica e F.C. Porto em casa dos «encarnados» contam uma história de supremacia do clube da Luz, com tendência de equilíbrio nos anos mais recentes.

Década de 2000
Benfica, 2 vitórias; F.C. Porto, 2 vitórias; 3 empates, 5-5 em golos)

2006/07 - 1-1
2005/06 - 1-0
2004/05 - 0-1
2003/04 - 1-1
2002/03 - 0-1
2001/02 - 0-0
2000/01 - 2-1

Totais:
Benfica, 40 vitórias; F.C. Porto, 11 vitórias; 21 empates; 154-69 em golos."

Relativamente ao Sporting-Leiria, uma vez que não encontrei nenhuma declaração de jogadores ou treinadores de qualquer dos contendores, digo apenas que se perspectiva uma vitória fácil dos leões.

Memorial Zandinga

Classificação Geral após a 5ª Jornada:

Grupo A

1º Lugar: Cavungi - 360 pontos;

2º Lugar: Holtreman - 265 pontos;

3º Lugar: Fura-Redes - 250 pontos;

Grupo B

1º Lugar: Lion Heart - 320 pontos;

2º Lugar: JC - 295 pontos;

3º Lugar: Vermelho - 290 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Zex - 345 pontos;

2º Lugar: Salvatrucha - 305 pontos;

3º Lugar: Vermelho Nunca - 245 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Jorge Mínimo - 290 pontos;

2º Lugar: Braguilha - 220 pontos;

3º Lugar: Sócio - 205 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Jimmy Jump - 285 pontos;

2º Lugar: Vermelho Sempre - 255 pontos;

3º Lugar: Samsalameh - 240 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Pachulico - 325 pontos;

2º Lugar: Kaiserlicheagle - 295 pontos;

3º Lugar: Cuto - 260 pontos;

Grupo G

1º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 290 pontos;

2º Lugar: Biely - 285 pontos;

3º Lugar: Pankreas - 270 pontos;

Liga dos Astros

Os participantes dispõem até às 18 horas da próxima sexta-feira para apresentarem o onze inicial, os substitutos e o capitão das respectivas equipas para a próxima jornada.
Recordo que podem efectuar duas transferências no vosso plantel, as quais têm que obedecer ao regulamento.

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

E. Amadora - Leixões
V. Setúbal - Belenenses
Benfica - F.C. Porto
V. Guimarães - Académica
Nacional - Boavista
Naval - P. Ferreira
Sp. Braga - Marítimo
Sporting - U. Leiria

quarta-feira, novembro 28, 2007

Análise ao Benfica-Milan

Estádio da Luz, Lisboa

Árbitro: Herbert Fandel

Benfica: Quim, Luizão, David Luiz (Freddy Adu, 87 min.), Luís Filipe (Dí Maria, 74 min.), Léo, Petit e Katsouranis, Maxi Pereira, Cristian Rodriguez, Rui Costa e Nuno Gomes (Cardozo, 74 min.).

Suplentes: Butt, Edcarlos, Nelson e Nuno Assis.

AC Milan: Dida, Nesta, Kaladze, Bonera, Serginho (Maldini, 45 min.), Pirlo, Gattuso, Brocchi (Gourcuff, 50 min.), Seedorf (72 min.), Oddo, Kaká e Gilardino.

Suplentes: Kalac, Cafu, Favalli e Ronaldo.

Disciplina: Kaladze (36 min.), Serginho (40 min.), Petit (67 min.), Maldini (79 min.).

Golos: Pirlo (14 min.), Maxi Pereira (19 min.).



O Benfica desperdiçou soberana ocasião de vencer pela primeira vez o Milan em jogos a contar para as competições europeias.
Terá sido, muito provavelmente, a melhor exibição da temporada!
O Benfica foi, como nunca o havia sido antes, uma equipa na verdadeira acepção da palavra - organização, equilíbrio, solidariedade, espírito de grupo e de conquista foram os predicados maiores.
Pena foi que tivesse sido necessário sofrer um golo para alcançar tamanho patamar exibicional.
Na verdade, o Benfica iniciou muito mal a partida - abúlico, letárgico, apático e sem reacção, ou seja, sob a influência de um fortíssimo medo cénico!
O Benfica sentiu e muito a responsabilidade do jogo e a grandeza do adversário.
O primeiro quarto de hora, foi um autêntico passeio para o Milan tal o temor reverencial do Benfica.
Tempo e espaço para executar houve de sobra e, naturalmente, que a superior classe dos milaneses não desbaratou tal condescendência.
Pirlo gozou de liberdades impossíveis que aproveitou para se tornar na placa giratória do processo ofensivo do Milan.
Adivinhava-se o inexorável golo e aos 15 minutos ei-lo que surge - Pirlo recebeu a bola em zona frontal livre de oposição e colocou-a na direita da baliza fora do alcance de Quim.
Todavia, se se podia pensar numa catástrofe, a reacção imediata do Benfica desmentiu-a de pronto.
O golo milânes acabou por ser a panaceia para os males que apoquentavam o Benfica.
Serviu, simultaneamente, de ansiolítico e de estimulante - serenou, desinibiu e avivou o brio dos jogadores encarnados.
Se até aí reinava a miséria, a partir daquele momento a abundância ditou leis!
O golo tranfigurou a equipa do Benfica, que ganhou organização, uma maior e melhor ocupação dos espaços e uma maior e melhor cobertura zonal.
A acompanhar estas benfeitorias, o Benfica aumentou a velocidade e a intensidade de jogo, alargou o seu processo ofensivo e começou a granjear superioridade no último terço.
Beneficiando da conjugação das vontades e do talento do tridente da intermediária, que se apoderava do controlo das incidências da partida e secava a fonte criativa do momento atacante italiano (leia-se Pirlo), o Benfica lograva acercar-se com perigo da área milanesa e criar oportunidades de golo.
A acolitar Petit, Katsouranis e Rui Costa, emergia o tandem do flanco direito - Maxi Pereira e Luís Filipe, que, para além de apresentarem uma inusitada coordenação, se exibiam num desconhecido plano de excelência.
Pela primeira vez na época, o Benfica conseguia conduzir o seu processo ofensivo alternadamente por cada um dos flancos com idêntica eficiência (podendo mesmo dizer-se com maior eficácia pela direita).
Aos 18 minutos, a primeira ocasião de golo para o Benfica - Nuno Gomes ganhou uma bola a meio-campo, correu pela direita e cruzou para o meio da área onde Rodríguez só conseguiu rematar fraco para as mãos de Dida (diga-se que o uruguaio, pese embora todo o suor que deixou em campo, não revelou a habitual inspiração).
Estava dado o mote para aquilo que seriam os restantes 25 minutos da primeira metade.
E, anunciado o golo do empate!
Aos 20 minutos, um soberbo golo de Maxi Pereira recolocou a igualdade na partida.
O uruguaio tirou um adversário do caminho na direita da área e rematou ao ângulo oposto, fazendo um golo de bandeira.
Se o Benfica se havia já libertado da timidez, este golo ainda empolgou mais os seus jogadores, que partiram para um final de primeira parte de completa superação.
Dominando por completo o jogo e vulgarizando o Milan, o Benfica construiu diversas oportunidades para se guindar à vantagem no marcador.
Contudo, confirmou os pecadilhos de encontros anteriores na Champions - muitos remates e nula materialização!
Na Champions e contra o Milan, esbanjar chances de golo tem repercussões calamitosas.
É praticamente impossível vencer um "grande" europeu dissipando tantas e tão flagrantes ocasiões de golo.
Ao intervalo, o empate penalizava a ineficácia concretizadora do Benfica.
Na segunda parte e como consequência da primazia evidenciada pelo Benfica na etapa inicial, Ancelotti baixou e juntou as suas linhas e ordenou aos seus jogadores que diminuissem a intensidade do jogo.
O Milan procurou "congelar" o jogo e conseguiu-o.
Não na totalidade do tempo de jogo, mas na sua esmagadora maioria.
Perante a retracção do Milan, o Benfica encontrou muitas dificuldades para penetrar e alcançar a área dos italianos.
A qualidade do futebol exibido ressentiu-se e não mais se viu a excelência da primeira parte.
Ou por outra, viu-se mas apenas de forma esporádica.
O Milan conseguiu chamar a si o controlo da partida, ainda que o Benfica tenha beneficiado de mais algumas oportunidades de golo.
Não tão claras ou flagrantes, mas ainda assim suficentemente consistentes.
Quase todas resultantes de remates de média e longa distância, pois que o tal recuo do Milan tornou praticamente inviáveis as penetrações na área.
Rui Costa, Nuno Gomes, por duas vezes, e Petit estiveram perto de marcar, mas não o conseguiram e, assim, a igualdade manteve-se inalterada até final.
O Benfica despediu-se de forma inglória, mas digna da Champions!
O Benfica encostou o Milan às cordas, mas faltou o K.O!

terça-feira, novembro 27, 2007

Análise ao Manchester-Sporting

Estádio: Old Trafford, em Manchester

Árbitro: Claus Bo larsen (Dinamarca)

Manchester United – Kuszczak; OShea, Ferdinand, Vidic e Evra; Fletcher (Tevez, 46 m), Carrick e Anderson; Cristiano Ronaldo, Saha (Hargreaves, 79 m) e Nani (Giggs, 46 m).

Suplentes não utilizados: Van der Sar, Brown, Pique, e Simpson.

Sporting – Rui Patrício; Abel, Tonel, Polga e Had; João Moutinho, Miguel Veloso, Romagnoli (Vukcevic, 67 m) e Izmailov (Pereirinha, 81 m); Purovic (Farnerud, 81 m) e Liedson.

Suplentes não utilizados: Tiago, Gladstone, Adrien, Paez.

Disciplina: cartão amarelo a Had (46 m), Cristiano Ronaldo (80 m), Evra (82 m) e Polga (87 m).

Marcador: 0-1 por Abel (21 m); 1-1 por Tevez (61 m); 2-1 por Cristiano Ronaldo (90+2 m).



O Sporting tinha de vencer e esperar que a Roma não ganhasse em Kiev para ainda ter hipóteses de apuramento para os oitavos-de-final na sexta e última jornada da fase de grupos da Champions.
Um cenário à antiga portuguesa - contas e mais contas!
Um final à antiga portuguesa - as melhores perspectivas leoninas não se confirmaram, perderam em Manchester e a Roma "cilindrou" o Dínamo.
O Manchester é um dos "grandes" europeus e hoje demonstrou-o.
Entrou altivo, exibindo os seus galões e exalando confiança na convicção de que mais tarde ou mais cedo a vitória surgiria.
Qual burguês capitalista pensou que o seu poderio seria suficiente para triunfar.
Puro engano!
Hoje por hoje, "no pain, no gain"!
E a primeira parte da partida evidenciou-o!
O Sporting como que ao estilo do proletário inglês da segunda metade do século XVIII empertigou-se, lutou, empenhou-se e colocou-se em vantagem.
Num lance fortuito, mas que traduz fielmente a postura de uma equipa que trabalhou para ser feliz.
Aos 21 minutos, Abel procurou cruzar da direita, mas acabou por conseguir introduzir a bola entre o poste direito e Kuszczak.
Nem a inferioridade despertou o Senhor Manchester!
Abúlico, permaneceu impávido e sereno!
O Sporting agradeceu e sem dificuldade controlou o jogo até ao intervalo.
Ferguson, como bom escocês que é, não tolerou a indulgência dos seus jogadores e fez entrar Giggs e Tevez.
A palestra ao intervalo, ou mais propriamente o ralhete, deve ter assumido uma dimensão considerável, pois que, na 2ª parte, a atitude dos jogadores do Manchester transfigurou-se.
O Manchester deixou a soberba de lado e passou a jogar futebol.
E, quando assim é, tudo se torna mais difícil.
Subiu a intensidade para patamares da Premier League e encostou o Sporting às cordas.
Incapaz de acompanhar o ritmo e a velocidade dos ingleses, o Sporting recuou as suas linhas até ao limite da sua grande área, expondo-se à pressão ofensiva do Manchester.
O Manchester passou a acercar-se de forma quase ininterrupta da baliza de Patrício e
naturalmente logrou o empate.
Com a igualdade, regressou a letargia e a partida regressou ao equilíbrio da etapa inicial.
Quando ambas as equipas pareciam resignadas com a paridade, eis senão quando refulgiu o génio de Ronaldo.
Na execução perfeita de um livre, Ronaldo "traiu" de novo o clube que o projectou.
Falar de justiça ou injustiça parece-me desadequado.
Apropriado será falar de "direito natural" à vitória.
O Manchester é melhor, muito melhor que o Sporting e essa foi a causa do seu êxito!
Imperou a normalidade a partir do momento em que o Manchester desceu do pedestal.
Aí a sua qualidade emergiu e o Sporting nada mais pôde fazer!

segunda-feira, novembro 26, 2007

Vedetas&Marretas

Vedetas

Benfica pela 5ª vitória consecutiva;

Naval pela vitória na Madeira frente ao Marítimo;

Boavista pela estreia a vencer na presente edição da Liga Bwin;

Paços de Ferreira e Weslei pelo triunfo e pelo golo frente ao Nacional;

Rio Ave pela vitória no Estoril, que lhe permitiu ascender à liderança da Liga Vitalis;

Gondomar pelo triunfo em Olhão;

Penafiel pela 1ª vitória na Liga Vitalis;

Rui Costa pelo regresso aos golos e Adu por mais uma vez ter marcado após ter saído do banco;

Lisandro por mais um golo na Liga Bwin;

Quaresma pela magnífica exibição e pelo excelente golo frente ao Setúbal;

Purovic pelo golo em Matosinhos;

Paulo Santos pelo penalty defendido frente ao Leiria;

Portugal pelo 4º lugar no Europeu de Futsal;

Arsenal pelo triunfo frente ao Wigan, que lhe permitiu manter a liderança da Premier League;

Bolton pelo triunfo frente ao Manchester;

Inter pelo triunfo frente à Atalanta, que lhe permitiu manter a liderança da Liga Italiana;

Lyon pela vitória no terreno do Rennes, que lhe permitiu manter a liderança da Liga Francesa;

Roma pela vitória em Génova;

Maniche pelo golo obtido frente ao Valladolid;

Krkic pelo golo frente ao Huelva;

Juventus pela goleada imposta ao Palermo;

Bayern pelo triunfo frente ao Wolfsburgo, que lhe permitiu assegurar a liderança da Bundesliga;

Espanha pela revalidação do título europeu de Futsal;

Bruno Magalhães pelo triunfo no Rally Casinos do Algarve;

Marretas

Camacho pela colocação de Rui Costa sobre a direita e pela demora em equilibrar a equipa;

Paulo Bento por mais um empate na Liga Bwin, que representa o 5º jogo sem vencer em 6 partidas disputadas na condição de visitante;

Domingos pela aposta em Ricardo;

Ricardo pelos dois "frangos" que protagonizou frente ao Benfica;

João Paulo pelo penalty desperdiçado frente ao Braga;

Marítimo pela derrota caseira frente à Naval;

Vítor Oliveira e Leiria por permanecerem sem vencer na Bwin Liga;

Vítor Pontes e Portimonense por permanecerem sem vencer na Liga Vitalis;

Manchester pela derrota averbada frente ao Bolton;

Real Madrid pelo empate averbado frente ao Múrcia na Liga Espanhola;

Bordéus pela goleada sofrida diante do Caen (5-0);

Juventude pela descida à Serie B do Brasileirão;

Benfica pela derrota em Espinho frente à Académica local em jogo a contar para o Nacional de Voleibol;

Memorial Zandinga

Os jogos sujeitos a palpite, esta jornada, são os seguintes:

Stuttgart - Rangers

Lyon - Barcelona

Dynamo Kyiv - Roma

Man.United - Sporting

CSKA Moskva - PSV

Internazionale - Fenerbahçe

Sevilla - Arsenal

Steaua - Slavia Praha

Besiktas - Marseille

Liverpool - FC Porto

Rosenborg - Chelsea

Valencia - Schalke

Bremen - Real Madrid

Lazio - Olympiakos

Benfica - Milan

Celtic - Shakhtar

Braga - Bayern

domingo, novembro 25, 2007

Liga dos Astros

Liga dos Astros - Classificação Geral

1º Lugar: Dragonheart - 638 pontos;

2º Lugar: Golpista FC - 628 pontos;

3º Lugar: CFForróbódó - 626 pontos;

4º Lugar: Pisa Lampião - 617 pontos;

5º Lugar: CRUZADOS - 610 pontos;

6º Lugar: Eagles - 603 pontos;

7º Lugar: emplASTROS - 589 pontos;

8º Lugar: Kubas4Ever - 571 pontos;

9º Lugar: Caça-Lagartos/Suçuarana - 449 pontos;

10º Lugar: Tacuara - 440 pontos;

11º Lugar: Os Barões da Pelota - 439 pontos;

12º Lugar: KLTD - 334 pontos;

Espaço Prof. Karamba

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Fura-Redes - 270 pontos;

2º Lugar: JC e Lion Heart - 260 pontos;

3º Lugar: Jorge Mínimo - 255 pontos;

4º Lugar: Vermelho - 250 pontos;

5º Lugar: Pachulico - 245 pontos;

6º Lugar: Cavungi, Kaiserlicheagle e Vermelho Sempre - 240 pontos;

7º Lugar: Zex - 235 pontos;

8º Lugar: Salvatrucha e Jimmy Jump - 215 pontos;

9º Lugar: Vermelho Nunca - 205 pontos;

10º Lugar: Sócio e Pankreas - 200 pontos;

11º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 195 pontos;

12º Lugar: Cuto - 170 pontos;

13º Lugar: Biely e Samsalameh- 155 pontos;

14º Lugar: Braguilha - 145 pontos;

15º Lugar: Holtreman - 65 pontos;

sábado, novembro 24, 2007

Análise ao Académica-Benfica

Estádio Cidade de Coimbra

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)

ACADÉMICA – Ricardo; Nuno Piloto, Litos, Kaká e Pedro Costa; Paulo Sérgio e Pavlovic (Hélder Barbosa, 88 m); Lito, N´Doye e Ivanildo (Miguel Pedro, 46 m); Vouho (Joeano, 59 m).

BENFICA – Quim; Luís Filipe, Luisão, David Luiz e Léo; Katsouranis (Petit, 60 m) e Binya; Nuno Assis (Cardozo, 10 m), Rui Costa e Di Maria; Nuno Gomes (Freddy Adu, 62 m).

Ao intervalo: 1-1

Golos: 1-0, Lito (24 m); 1-1, Rui Costa (33 m); 1-2, Luisão (85 m); 1-3, Freddy Adu (90 m).

Resultado final: 1-3

Cartão amarelo a Katsouranis, Vouho, Luisão, Paulo Sérgio, N´Doye e Ricardo.



Salvou-se o resultado!
Um resultado profundamente enganador!
Nem a Académica merecia perder, nem o Benfica merecia vencer!
Um triunfo abençoado pela comummente designada "estrelinha"!
Quinta vitória consecutiva do Benfica e terceira partida da Briosa a sofrer 3 golos!
Péssima exibição do Benfica!
Privado de Nuno Assis aos 5 minutos, Camacho não soube equilibrar a equipa.
Introduziu Cardozo, passou a jogar com dois homens na frente e colocou Rui Costa sobre a direita.
Se Rui Costa nunca foi um jogador de linha, muito menos o é com 35 anos.
Sem um organizador de jogo, o processo ofensivo do Benfica foi de uma esterilidade atroz.
Sem profundidade pela ala direita, fruto da indolência de Luís Filipe, e sem clarividência ou criatividade pela zona central, o momento atacante dos encarnados vivia em exclusivo dos repentismos de Di Maria na esquerda.
E como este só apareceu a espaços...
Domingos apresentou o modelo esperado, mas com duas enormes surpresas no onze - Ricardo no lugar de Pedro Roma e Vouho em substituição de Joeano.
Fazer alinhar um guarda-redes que nunca jogou na presente época apenas porque rubricou uma excelente exibição numa partida contra o Benfica na temporada passada, é uma estultice!
Domingos procurou potenciar a vertente emocional, olvidando a pressão que colocava sobre Ricardo.
A ansiedade do ex-varzinista viria a emergir na fase final do encontro e com consequências catastróficas para a Briosa.
Desprezar a experiência de Pedro Roma num encontro em que a serenidade desempenha um papel decisivo é quase imbecil!
Percebo a aposta em Vouho como uma tentativa de lançar um jogador desconhecido, carente de oportunidades, com a motivação em alta e que quanto mais não fosse seria sempre protagonista de uma tarefa de desgaste de forma a propiciar a entrada subsequente de Joeano.
Já a escolha de Ricardo só se compreende com base na premissa que supra enunciei e que é evidentemente falaciosa (e foi-o com custos elevadíssimos).
O jogo foi quase sempre equilibrado,sem que ninguém tenha feito muito para marcar.
Aliás, os golos nasceram de lances tudo menos ortodoxos e fora do contexto e da lógica da partida.
Primeiro, a Académica adiantou-se no marcador.
Se o tento academista se pode entender como prémio à sua atitude ousada, não é menos verdade que surgiu num momento em que a produção da Briosa não o justificava.
Na execução de um livre à entrada da área, NDoye rematou contra a barreira e no ressalto a bola sobrou para os pés de Luís Filipe que ao "aliviá-la" de forma defeituosa, colocou-a à disposição de Lito que, num remate cruzado, bateu Quim.
O Benfica demorou a responder e quanto mais o relógio avançava mais se acentuava o equívoco de Camacho.
No meio, Binya e Katsouranis eram de menos para organizar e manter Rui Costa na ala era um crime de lesa-futebol.
Sem zona central e sem ala direita, a solução chegou de uma rápida transição protagonizada por Di Maria.
O argentino, que minutos antes tinha rematado à barra, explorou a fragilidade de Nuno Piloto e à entrada da área foi travado em falta.
No livre, Rui Costa restabeleceu a igualdade.
Ao intervalo, o marcador cifrava-se em 1-1 e percebia-se a obrigatoriedade de Camacho mexer na equipa, procurando dotá-la do equilíbrio que a saída de Nuno Assis lhe havia cerceado.
Todavia, Camacho manteve-se impávido e sereno.
E o Benfica reiniciou o encontro tal qual o havia terminado - sem rematar.
Até que aos 61 e 63 minutos, Camacho decidiu colocar Petit e, mais do que tudo, trocar Nuno Gomes por Adu.
Finalmente a equipa voltava a ter um extremo sobre a direita e um meio-campo organizado.
O Benfica melhorou de imediato, mas sem criar oportunidades.
A partida encaminhava-se pastosamente para o seu final e parecia que nada poderia mudar o seu curso.
Puro engano!
Num lançamento de linha lateral de Binya, Ricardo falhou a intercepção e Luisão finalizou de calcanhar. Ricardo ainda chegou à bola antes da linha de golo, mas interveio de uma forma que só conseguiu empurrá-la mais depressa para o fundo das suas redes.
Estavam decorridos 87 minutos de jogo e a Académica entregou-se.
A Académica rendeu-se e o Benfica aproveitou para marcar uma vez mais.
Na sequência de um contra-ataque, Adu (ou novo Mantorras), também com responsabilidades para Ricardo, fez o 1-3.
O Benfica chegava definitivamente à vitória e construía um resultado que não reflecte o equilíbrio registado ao longo da partida e que apenas premeia a sua tardia vontade de triunfar.
A Académica não merecia "castigo" tão pesado, mas dois "frangos" de Ricardo, nos últimos minutos, deitaram tudo a perder.
Como disse Domingos no final: "Quando se comentem erros individuais isso acaba por decidir o jogo".

Como não tive ocasião de assistir de forma integral aos jogos de Sporting e Porto, não me pronunciarei nesta sede sobre os mesmos.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Tribuna do Bitaite

Bitaite do Condómino JC:

"No meu último T’raque, a equipa do SCP perdeu um jogo fácil com a equipa do Fátima, pelo que espero que não se repita de novo com o Leixões.
Se não vejo-me forçado a concluir que sempre que apresento um T’raque o SCP perde!

Penso que se trata de um jogo muito importante que o SCP tem pela frente, pois que se segue ao melhor jogo que fez (com a Roma) e ao pior (com o Braga).
Por isso, nada de descansar jogadores, até porque não jogam há 15 dias!

Assim, na baliza:
Stoickovic (é assim que se escreve?) ou Tiago, caso o sérvio ainda se mantenha ao serviço da selecção.
Abel, Tonel, Polga e Ronny.
Veloso;
Izmailov, Romagnoli e Moutinho;
Liedson e Yanick.
4-4-2 (em losango, como sempre)

Paulo Bento podia, contudo, tentar neste jogo uma outra combinação de jogadores no meio campo.
Como o Amigo Vermelho referia ontem, Izmailov a titular obriga Moutinho a descair para a esquerda, onde rende incomparavelmente menos.
Por outro lado, Vucevic (ou lá como é que se escreve) merece ser titular, perante as capacidades técnicas que apresenta, pelo que seria interessante ver a jogar, em conjunto, o russo, o montenegrino (Vucevic é montenegrino, não é?) e Romagnoli, três tecnicistas que poderiam aportar grande qualidade à equipa.
Assim, o falado 4-2-3-1 poderá ser, de facto, uma solução para o SCP.
Embora não acredite que Paulo Bento opte por tal esquema táctico, seria interessante ver jogar Veloso e Moutinho no meio campo, atrás de uma linha constituída por Vucevic à esquerda, Romagnoli ao meio e Izmailov à direita, no apoio a Liedson.
Ou isso ou todos ao monte e fé em Deus, que é como quem diz em Liedson!

Bitaite do Administrador

Esta é a jornada em que se realiza o jogo a que faço questão de não assistir ao vivo.
Sempre que me desloquei ao velhinho Calhabé para ver um Académica-Benfica fui invadido por uma amalgama de sentimentos que me desagradou profundamente.
Há uns anos, após mais um Académica-Benfica, havia feito uma promessa de nunca mais o fazer, mas aquando da inauguração do Estádio Cidade de Coimbra quebrei-a.
A ocasião faz o ladrão, diz o povo!
Arrependi-me amargamente de o ter feito e, por isso, renovei os meus votos.
Este ano, não será diferente.
A Académica representa muito para mim.
Senti sempre um enorme orgulho em vestir a camisola da "preta".
Recordo com uma emoção muito particular o dia em que no velhinho Santa Cruz me foi concedida a graça de envergar a braçadeira de capitão.
Na Briosa construí a minha cidadania desportiva.
O Benfica é uma paixão de ontem, de hoje e de sempre.
Não é fácil lidar com este carrossel de emoções.
E mais difícil seria se as tivesse que expor publicamente.
Daí a minha opção pela recolha a penates.

Será um jogo de grau de dificuldade elevado para o Benfica.
A Académica enfrenta um ciclo de jogos sem vencer e, como acentuou Domingos, "o objectivo para sábado é ganhar, em casa, porque necessitamos de pontos e se perdermos ficamos numa situação muito incómoda".
Os indíces de motivação estarão por certo em alta, ao passo que o reduzido nível de responsabilidade que a partida encerra para a Académica fará diminuir a pressão sobre a equipa.
Acresce que o terreno molhado favorece e muito as características dos jogadores mais avançados da Briosa, particularmente Hélder Barbosa e Lito.
Por seu turno, o Benfica poderá ver-se forçado a "poupar" o recentemente recuperado Cardozo, bem como os internacionais e habituais titulares Maxi Pereira e Cristian Rodriguez.
Por outro lado, a partida surge como antecâmara das partidas com o Milan e o Porto, pelo que a dimensão emocional desempenhará um papel assaz relavante.
Não será uma equação de acessível resolução para Camacho.

Soube agora que o sorteio da Taça de Portugal ditou um Benfica-Académica.
Porca miséria!

Liga dos Astros

Os participantes dispõem até às 18 horas da próxima sexta-feira para apresentarem o onze inicial, os substitutos e o capitão das respectivas equipas para a próxima jornada.
Recordo que podem efectuar duas transferências no vosso plantel, as quais têm que obedecer ao regulamento.

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

Belenenses - E. Amadora
F.C. Porto - V. Setúbal
Académica - Benfica
Boavista - V. Guimarães
P. Ferreira - Nacional
Marítimo - Naval
U. Leiria - Sp. Braga
Leixões - Sporting

quarta-feira, novembro 21, 2007

Análise ao Portugal-Finlândia

Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Lubos Michel (Eslováquia)

PORTUGAL – Ricardo; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Caneira; Fernando Meira, Maniche (Raul Meireles, 72 m) e Miguel Veloso; Ricardo Quaresma (Nani, 84 m), Nuno Gomes (Makukula, 76 m) e Cristiano Ronaldo.

FINLÂNDIA – Jasaslelainen; Pasanen, Hyypia, Tihinen e Kallio; Kolkka (Johansson, 74 m), Tainio (Yeremenko, 68 m) Heikkinen e Sjolund; Forssell e Litmanen (Vavrynen, 67 m).

Resultado final: 0-0

Cartão amarelo a Sjolund, Hyypia, Forssell, Caneira, Pasanen e Makukula.



Salvou-se o apuramento!
Apuramento este que nem sequer conquistámos, foi-nos oferecido!
Hoje, pela Finlândia, demasiado pragmática e nada ambiciosa!
Ontem, pela Sérvia, demasiado indulgente nos confrontos com as selecções menos cotadas!
Portugal qualificou-se para a fase final do Euro-2008 sem ter averbado uma única vitória nos embates com Polónia, Sérvia e Finlândia!
Tal como em Leiria e na generalidade da fase de apuramento, excepção feita às partida com a Bélgica, Portugal exibiu-se de forma paupérrima.
Como disse JC a propósito da partida com a Arménia: "Jogo muito fraco da nossa selecção, com um futebol desgarrado e sem colectivo. Por vezes, nestas ocasiões, salvam-se as jogadas individuais, mas desta vez nem isso."
Sem colectivo e com as individualidades "ausentes", Portugal não existiu enquanto equipa.
Ofensivamente, de bola corrida, apenas logrou construir um lance de verdadeiro perigo, numa iniciativa individual de Ronaldo mal concluída por Maniche já na segunda metade do encontro, o que espelha bem a aridez do processo atacante português.
Defensivamente, a insipiência técnica dos finlandeses revelou-se um precioso auxiliar na manutenção da inviolabilidade das redes de Ricardo.
A Finlândia raramente ultrapassou o meio-campo luso e nem sequer na dimensão física do jogo conseguiu criar problemas à defensiva portuguesa.
A Finlândia assumiu as suas debilidades e apenas procurou jogar com o erro português.
Nada fez para se qualificar, rectius pouco fez - limitou-se a ser competente defensivamente.
A Finlândia esperou que um acaso lhe trouxesse a felicidade, mas fez muito pouco para ser abençoada com tamanha oblata.
A Finlândia interiorizou a sua incapacidade técnica para discutir o resultado e adoptou um modelo de jogo hiper realista - contenção, expectativa e procura do erro adversário.
Mas, mesmo esta indagação do equívoco português apenas em lances de bola parada de forma a não comprometer o equilíbrio da equipa.
A Finlândia procurou nunca se desposicionar por forma a controlar os movimentos ofensivos lusos, promovendo um jogo de encaixes.
O receio finlândes foi de tal ordem que nem sequer o jogo directo constituiu uma opção.
Hodgson revelou tal temor reverencial dos portugueses que apenas se afoitou no último quarto de hora.
Aí, apelou aos lançamentos longos para a área lusa, mas a inépcia dos seus jogadores condenou tais diligências ao insucesso.
Scolari apresentou um onze inesperado.
Impulsionou a estreia de Pepe, a subida de Meira para a posição 6, o adiantamento de Veloso para interior esquerdo e o regresso de Nuno Gomes ao lugar de ponta de lança.
Estruturou a equipa num 4x3x3 muito posicional e com clara tracção traseira.
Ao abdicar de Simão e ao colocar Veloso a par de Maniche, Scolari prescindiu de uma maior amplitude ofensiva em favor de uma maior segurança defensiva.
Garantiu agressividade e centímetros, em sacrifício da arte.
Uma opção que claramente não resultou e que não se ajustava ao carácter decisivo da partida.
Estrear uma equipa numa "final" é sempre uma opção de extremo risco.
Faltam mecanismos e sobram sempre inconsistências tácticas.
Vá lá que a Finlândia não soube explorar as naturais fraquezas que a selecção nacional apresentou.
Portugal pareceu sempre esperar o despertar de Ronaldo e Quaresma para resolver o jogo.
E como estes se mantiveram nos braços de Morfeu, sobejou letargia.
Conseguimos cumprir os serviços mínimos e conservar um precioso empate que nos guindou à fase final do Euro-2008.


O melhor do jogo, para além do apuramento e do comportamento do público, inexcedível no apoio à selecção nacional, foram as declarações de Mestre Alves à Sporttv.
Imperdíveis.
Estou em crer que quem não viu terá, em breve, oportunidade para o fazer via YouTube.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Livro de Reclamações

Como hoje me apetece falar de futebol puro e duro, aqui vai:

a) - Segundo a generalidade dos órgãos de comunicação social, parece que Paulo Bento se apresta para abdicar do seu sacro-santo 4x4x2 em losango em detrimento do 4x2x3x1.
Terá jogadores para interpretar o novo sistema táctico?
Não tenho dúvidas que sim!
Não terá profundidade, mas tem no plantel jogadores que podem alinhar nas alas -Izmailov à direita e Vukcevic à esquerda.
O principal problema que Paulo Bento enfrenta na consolidação deste sistema táctico repousa na ausência de alternativas credíveis ao russo e ao montenegrino.
Para além de Pereirinha, pura e simplesmente, não há!
Paulo Bento construiu o plantel sob a matriz 4x4x2 em losango e do 3x5x2 como sistema alternativo, ou seja, duas ideias que não contemplam a existência de extremos!
Quer num caso, quer noutro a profundidade pelas alas decorre das penetrações verticais dos laterais.
Já o 4x2x3x1 não só pressupõe a existência de extremos como os elege à condição de principais interprétes do processo ofensivo.
Esta alteração do paradigma táctico assume-se como uma verdadeira revolução, tantas e tão grandes são as diferenças entre o presente e o eventual futuro.
Assim, não creio que, em semana de selecções, Paulo Bento arrisque a estreia em Matosinhos da nova roupagem táctica.
A suceder, o mais provável será que aconteça nos jogos caseiros frente a Leiria e Dínamo de Kiev.
Veremos se Paulo Bento irá mesmo enveredar por este caminho.
Eu desconfio que não!

b) - O médio Darren Fletcher admitiu, na semana passada, que todos no Manchester United estão impressionados não só com a inegável capacidade técnica de Anderson, ex-FC Porto, mas também com a capacidade de adaptação do jovem internacional brasileiro.
«Estou bastante impressionado pelo modo rápido como Anderson se adaptou a uma nova cultura e estilo diferente de jogar», realçou Fletcher, em declarações à imprensa inglesa.
Em termos de capacidade técnica e física o médio escocês também elogia Anderson: «ele joga quase sempre ao primeiro toque e também é forte fisicamente.»
Eu também!
Quando se concretizou a sua transferência para o Manchester United, múltiplas dúvidas quanto ao seu triunfo me assaltaram.
Não pelas suas qualidades futebolísticas, que são inegavelmente muitas, mas pelo sistema táctico de Ferguson.
Olhando o 4x5x1 de Ferguson, não descortinei onde poderia caber o futebol repentista de Anderson.
Num sistema que não prevê lugar para o clássico 10, aquilo que Anderson sempre foi em Portugal, onde poderia Ferguson encaixar o brasileiro?
A resposta mais óbvia e imediata seria como quinto homem do meio-campo, no espaço entre-linhas atrás do ponta de lança.
Sim, está bem, mas a matriz biométrica e futebolística dos seus antecessores desmente rapidamente essa possibilidade.
Quais as semelhanças entre Anderson e McClair, Cantona, Scholes ou, agora, Tevez?
Nenhumas!
Anderson não é jogador para aparecer em zona de finalização, apoiando o ponta de lança.
Anderson é ou era, essencialmente, um jogador explosivo em direcção à área contrária.
Partindo do meio do meio-campo adversário e nunca das imediações da área, sob pena de lhe faltar tempo e espaço.
No seu primeiro jogo no Manchester, Ferguson foi, ainda, mais longe, ao colocá-lo na frente, ao lado de Tevez.
Claro está que Anderson não podia responder satisfatoriamente.
Demasiado perto da baliza e da marcação do central adversário, Anderson não foi mais do que uma fotocópia mal tirada do talentoso futebolista que a todos havia encantado no Mundial de Sub-17.
Adensaram-se os temores do falhanço, ergueram-se as vozes clamando embuste, mas Ferguson não esmoreceu.
Lançando mão de artes de prestidigitador, Ferguson "inventou" um lugar para Anderson.
Anderson nunca precisou que à sua volta se criasse um deserto para brilhar.
Pelo contrário, nunca fugiu dos confrontos físicos e Ferguson viu aí a sua centelha.
Senhor de uma compleição física invulgar em jogadores da sua nacionalidade, da sua idade e das suas caracteríticas, Ferguson conseguiu ver nele um potencial médio de transição.
Nunca antes se havia visto Anderson organizando o processo ofensivo a partir do 2º momento de construção, mas Ferguson acreditou na viabilidade da solução e ganhou claramente a aposta.
Anderson assume agora funções muito mais exigentes em termos tácticos e posicionais, mas a todo este acréscimo de responsabilidade tem respondido de forma plenamente satisfatória, com uma entrega fantástica.
Ferguson criou um novo jogador, mais completo e igualmente talentoso.
O futuro promete!

Vedetas&Marretas

Vedetas

Flávio Teixeira pelo registo 100% vitorioso nos 3 jogos em que foi chamado a substituir Scolari;

Hugo Almeida pelo golo que permitiu vencer a Arménia;

Polónia, Itália, França, Espanha, Holanda pelo apuramento para a fase final do Euro-2008;

Argentina por permanecer invicta na liderança da fase de qualificação sul-amaricana para o Mundial-2010;

Paraguai pela goleada imposta ao Equador;

Macedónia pelo triunfo frente à Croácia;

Penafiel pela eliminação do Varzim da Taça de Portugal;

Panucci pelo golo decisivo que marcou frente à Escócia e que permitiu à Itália qualificar-se para a fase final do Euro-2008;

Smolarek pelo bis frente à Bélgica;

Riquelme pelo bis frente à Bolívia;

Káká pelo espantoso golo que obteve frente ao Perú;

Javier Zanetti pela 116º internacionalização, que o torna no jogador mais internacional de sempre da Argentina;

Roger Federer pelo triunfo no Masters;

Sebastien Loeb pelo triunfo no Rally da Irlanda;

Ovarense por permanecer na liderança invicta na Liga de Basquetebol;

Belenenses pela vitória frente ao Porto na Liga de Basquetebol;

São Bernardo pelo triunfo frente ao Sporting na Liga de Andebol;

Marretas

Portugal pela paupérrima exibição protagonizada frente à Arménia;

Brasil pelo empate e pela sofrível exibição frente ao Perú;

Escócia pela derrota caseira frente à Itália, que a afastou da fase final do Euro-2008;

Russia pela derrota em Israel, que praticamente lhe coarctou as hipóteses de apuramento para a fase final do Euro-2008;

Noruega pela derrota em casa frente à Turquia, que praticamente lhe coarctou as hipóteses de apuramento para a fase final do Euro-2008;

Ullrich pelo doping no Tour de 1997;

Gronholm pelo despiste e, consequente, desistência no Rally da Irlanda;

Sporting pela derrota frente ao São Bernardo na Liga de Andebol;

domingo, novembro 18, 2007

Análise ao Portugal-Arménia

QUALIFICAÇÃO PARA O EURO'2008

GRUPO A

PORTUGAL-ARMÉNIA
Estádio Magalhães Pessoa, em Leiria
Hora: 21 horas
Árbitro: Mike Riley (Inglaterra)

PORTUGAL
Ricardo; Bosingwa, Fernando Meira, Bruno Alves e Caneira; Miguel Veloso e Maniche; Ronaldo, Simão e Quaresma; Hugo Almeida.

Suplentes: Quim, Jorge Ribeiro, Pepe, Manuel Fernandes, Nuno Gomes, Nani e Makukula.

Treinador: Luiz Felipe Scolari

ARMÉNIA
Berezovksi; Hovsepian, Arzumanyan, Tadevosyan e Dokhoyan; Khachatryan, Voskanyan, Karamyan e Arakelyan; Pachajyan e Melkonyan.

Suplentes: Kasparov, Mkhitaryan, Ghazaryan, Mkrtchyan, Aleksanyan, Manuchanyan e Vahagn Minasyan.

Treinador: Vardan Minasyan




Salvou-se a vitória!
Portugal exibiu-se de forma sofrível, mas alcançou uma vitória, que lhe permite encarar a partida com a Finlândia podendo especular com o empate.
Lastimável a atacar e desconcentrada a defender, a selecção nacional deu de si uma imagem muito, mas mesmo muito pálida.
Sem ponta de sentido colectivo, o processo ofensivo português viveu em exclusivo das individualidades.
Como inspiração houve pouca, Portugal arrastou-se em inócuas e estéreis iniciativas atacantes.
Aliás, seriam mesmo os menos fantasistas a entregarem a chave da vitória aos companheiros.
Aos 42 minutos, Bosingwa ganhou o corredor direito e tirou finalmente um bom cruzamento para Hugo Almeida cabecear cruzado para o poste contrário.
A objectividade tinha-se superiorizado às movimentações irregulares de Ronaldo, Simão e Quaresma, que andaram 45 minutos desencontrados com o posicionamento de Hugo Almeida e com a sua natural apetência para finalizar.
Longe de ter feito muito para o conseguir, Portugal pôde sair para o intervalo a vencer.
Os arménios, sempre descomplexados e arrojados, conseguiram alguns períodos de superioridade e viram mesmo o árbitro da partida negar-lhes um penalty evidente por falta de Ricardo.
Logrando quase sempre agregar vantagem no sector intermediário, pois que o triângulo formado por Simão, Maniche e Veloso esteve longe de segurar o meio-campo, os arménios discutiram de modo absolutamente surpreendente a partida, controlando os desordenados movimentos atacantes lusos e assumindo um atrevimento ofensivo que a permissividade portuguesa nunca cerceou devidamente.
Estimulados pelo equilíbrio que conseguiram emprestar ao encontro, os arménios entusiasmaram-se ao ponto de ensaiarem rápidas transições ofensivas com unidades a preencherem todos os corredores.
Esperava que na segunda parte Portugal subisse a qualidade do seu jogo, mas tal não veio a suceder.
É certo que a entrada de Manuel Fernandes para o lugar de Quaresma restabeleceu o equilíbrio da equipa e os arménios cessaram de causar problemas no ataque, mas ofensivamente os pecados da primeira metade permaneceram intocados.
A escassa inspiração manteve-se, o que redundou numa segunda parte ainda mais miserável.
Frente à Finlândia, Portugal precisa de melhorar muito. Ou arrisca-se a não ir ao Europeu. Por este jogo não o merece certamente.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Tribuna do Bitaite

Bitaite do Condómino Antes Morto que Vermelho:

BALIZA: Ricardo, é o “fetiche” do Socolari, ele que fique a titular. E quando enterrar Portugal que volte a ser num jogo que toda a gente esteja a ver, como a final do Euro2004. E nessa altura que faça as palhaçadas de sempre depois de sofrer o(s) golos.
DEFESA DIREITO: Bosingwa, mesmo não estando no seu melhor, é o melhor que há.
DEFESA CENTRAL: Bruno Alves é o melhor que há cá.
4º DEFESA: Pepe. Agora que não está lesionado deve ter a sua oportunidade, nem que seja para nunca mais voltar à selecção.
DEFESA ESQUERDO: Nesta posição é que é complicado jogar alguém. Não há um defesa esquerdo que dê garantias, o Paulo Ferreira não está. O Caneira é central, o Abel não sei se sabe jogar com o pé esquerdo. Resta o Jorge Ribeiro.
TRINCO: Miguel Veloso, na ausência do Armando (Petit) e do saudoso Costinha, então que entre este miúdo, mas por favor, com “pica”.
MÉDIO 1: Maniche. É inquestionável, tem fúria, remata e acima de tudo tem coragem para fazer coisas e, muitas vezes, falhar.
MÉDIO 2: Raul Meireles, porque é o menos medíocre dos médios que restam.
PONTA 1: Cristiano Ronaldo “The one and only”
PONTA 2: Ricardo Quaresma, mesmo na forma actual é muito melhor que o Simulão que não tem sido titular no Atlético de Madrid.
AVANÇADO DE CENTRO: Hugo Almeida. Deixem este miúdo ganhar mais maturidade e temos aqui um valor seguro na selecção e não teremos que estar dependentes das nulidades do nulo.

Bitaite do Condómino Vermelho Nunca

Mais um jogo da nossa selecção, com vista ao apuramento para o próximo Europeu. Jogo de dificuldade mínima.
Scolari deve continuar a aposta em não colocar jogadores do clube de Luz a jogar, ainda mais agora com a crise dos pombos a pairar naquelas zonas.
Reconheço, no entanto, que Quim é o menos batido guarda-redes de sempre, uma vez que nunca joga, um pouco ao jeito do Taculargo na Liga dos Campeões, que é só o pior avançado da prova, como demonstra o rácio remates/golos marcados.
O ex- esposo da Isméria continua a ser convocado, o que me desagrada profundamente.
Aproveitando o momento menos bom do revoltado Bosingwa, apostaria na estreia de Abel na selecção, jogador que está em boa forma.

Ricardo,

Abel, Bruno Alves, Pepe e Caneira.

Miguel Veloso, Nani, Ricardo Quaresma.

Cristiano Ronaldo, Simão e Makukula

Onze de ataque, que atingirá facilmente o objectivo da vitória.

Banco com Quim, Bosingwa, Jorge Ribeiro, Maniche, Manuel Fernandes e Hugo Almeida.

Nuno Gomes excluído da convocatória.

Bitaite do Condómino Cavungi

Para derrotar sem apelo nem agravo a frágil selecção da Arménia, faço alinhar o seguinte Onze:

Baliza : Quim (GR Português em melhor forma);
Defesa: Bosingwa; Pepe; B.Alves e Caneira.
Meio campo: Veloso; Maniche e Simão
Ataque: C.Ronaldo;Quaresma e Makukula.

Na defesa, penso que Pepe e B.Alves já se conhecem bem do ano passado e podem dar melhor consistência ao sector. Nas laterais, Caneira e Bosigwa de estaca.
No “miolo”, Veloso e Maniche com Simão no lugar de Deco, a n.º 10.
No ataque, Cristiano e Quaresma nas alas, com a possibilidade de substituir Quaresma por Nani.
Makukula no ataque.

Assim teremos Portugal 4 – Arménia 0

Artigo de Opinião do Condómino Cavungi

A Liga Portuguesa e o mau espectáculo

Cumprida a 10ª Jornada da Bwin liga, ocorre-me fazer um pequeno balanço deste 1º terço da prova no que aos três grandes diz respeito, porque o restante pelotão existe apenas para fazer numero e não há paciência para analisar o que não tem qualquer interesse para a generaldade dos adeptos do futbol.
Em geral o futebol jogado é mau.
Não só os dos outros, mas sobretudo o dos 3 grandes.Ás vezes chega a ser confrangedor.
Começemos pelo FCP.O Líder incontestado até há pouco.
Com um ínicio fulgurante, com 8 vitórias em 8 jogos, anunciava-se já o campeão.
Jesualdo Ferreira andava inchado como um Perú para a matança do Natal.
A Comunicação em geral falava do rolo compressor do FCP.
Mas a verdade é que não jogava nada de especial, mas ia ganhando os jogos e os seus adversários não.
Assim construiu um fosso de 8 pontos em 8 jornadas, à média de 1 ponto por jornada.
Bastaram dois empates seguidos para todos (SCP e SLB) acreditarem no titulo.
Afinal o rolo compressor também encrava.
O FCP tem à 1ª vista melhor plantel que o SLB e que o SCP.
No entanto, não é um grande plantel e/ou equipa.E acresce que tem o pior treinador dos 3 grandes.
Típico treinador Português do passado.Pouco atrevido e com pouco carisma, sem capacidade de motivação das hostes e mesmo com o seu subito Portismo não consegue ser querido na sua nova casa.
Ganhou e por isso vão tolerando-o.
No actual plantel apenas se destacam Bosingwa, Alves, Assunção, Quaresma, Lucho e Lisandro que são a coluna da equipa.
Quando Lucho ou Quaresma estão desinspirados, o FCP é uma equipa banal.
Há jogadores que não tem categoria para vestir uma camisola Bi-campeã Europeia e Bi-campeã Mundial.
Por exemplo, Raul Meireles é um bluff, com a mania que remata bem de longe. Compraram um comboio de jogadores e quase nenhum joga ou joga pouco.E quando o fazem fazem-no mal.
Apesar de tudo está com um pé nos oitavos de final da Champions num grupo acessível, ao contrário dos seus rivais internos que aí não chegarão.
E pelos oitavos de final se ficarão, certamente, quando tiverem que competir com equipas de futebol de outro nível.

O SLB, actual 2º classificado, está aos poucos a sair da “Grande Depressão”.
Perdeu meia equipa com a saída de Simão e a actual época foi tudo menos bem preparada.
Com um presidente megalomano e tresloucado, com uma gestão totalitária e autoritária fez inúmeras asneiras que se estão a pagar e não se sabe quando acabarão.
Quim, Leo, Katsouranis Rui Costa e pasme-se Cebola Rodriguez têm estado acima da mediania geral.
Com várias lesões em jogadores tidos como titulares, casos de Nelson, D.Luiz, Luisão, Petit e Nuno Gomes era esperado que os novos jogadores aproveitassem a oportunidade.Mas não.
Tratando-se, alguns deles de jogadores banais, tem transportado a sua banalidade para as exibições da equipa.
A equipa de Imbecil Santos jogava melhor futebol que a equipa do Sr. Camatxo, porque era melhor que esta.
Mas esta equipa tem mais garra, mais vontade e mais espírito de equipa do que a anterior.
O que se perdeu em qualidade, ganhou-se em empenho.Mais nada.
O tempo começa a ser pouco para os novos e caros jogadores do SLB se afirmarem.
Ou ganham ou voltam de onde nunca deviamter saído.Por exemplo Bergessio, Luís Filipe e Maxi muitas vezes não sabem o que fazer com a bola.
Mas a culpa não é deles.
Afastados da Taça da Liga, da Champions e provavelmente da Taça UEFA restará a este desiquilibrado plantel tenta ganhar as duas mais importantes provas nacionais.

Falemos agora do actual 5º classificado do campeonato, o SCP.
Clube de fracos recursos financeiros baseou as sua aquisições nos empréstimos com opção de compra, tipo leasing, ou então no custo zero.
E geralmente no futebol quem custa zero vale zero.
Só mesmo um Portuga chico-esperto para pensar que consegue comprar bom e barato.Como tudo na vida o que é bom é caro.O que é caro pode não ser bom, mas o que é barato é sempre mau.
Bom e barato não conheço.Tirando, claro está, o Gladstone.
O SCP tem, no entanto, a vantagem de ter um bom treinador, ao qual já chamam o “Fergusson Português” dado pensar-se que irá ficar no SCP muitos anos.
Esqueceram-se foi de lhe perguntar se ele queria ficar muito mais tempo.
O rapaz, também, quer começar a ganhar mais vezes do que perde e, como tal, sabe que isso só é possivel longe de Alvalade.
E como ele é bom deram-lhe um mau plantel.
22 jogadores, mais o Yannick Djáló.
Não dá para 5 competições, como se viu.
Nesta equipa do SCP existe um excelente jogador, Liedson, três bons jogadores Polga, Pipi e Veloso, dois Mitos, Moutinho e Tonel e vários barretes, desde Abel até Purovic sem esquecer Izmailov e Vukcevic e, por fim, um defesa que joga do lado esquerdo, Ronny e um atleta que vai á baliza de seu nome Tiago.
Perderam jogadores importantes, como, Caneira e Nani, Carlos Martins (quando ficava em casa)e até porque não dizê-lo em surdina Ricardo Labreca.
A quem Labrecovic não fez esquecer.
Estão, todavia, ao contrário do FCP e SLB em todas as competições.
E na Europa devem continuar na UEFA.
A não ser que precisem apenas de empatar com o D.Kiev, que aí como que a fazer jus ao seu já longo palmarés de insucessos, poderão baquear.
Em comparação com a época anterior o FCP tem mais 1 ponto, o SLB mais 3 pontos e o SCP menos 5 pontos.
O que pode não querer dizer nada, como pode querer dizer muito, ou vice versa.E V.Exas o que pensam que poderá querer dizer?

terça-feira, novembro 13, 2007

Livro de Reclamações

Na segunda-feira, no Programa Prós e Contras da RTP discutiu-se a introdução de meios tecnológicos na arbitragem.
Mas, sob premissas erradas!
A tecnologia não irá substituir o árbitro, mas apenas auxiliá-lo.
O erro não será erradicado, mas apenas diminuída a sua margem de ocorrência.
A subjectividade não dará lugar à estrita objectividade, mas apenas à sua redução.
Ou seja, nenhum dos pressupostos sobre os quais assenta a arbitragem será suprimido, apenas aperfeiçoado.
A componente humana continuará a prevalecer!
A primeira e última decisão caberá aos árbitros e não a qualquer máquina!
Segundo estudos já realizados, estima-se que o amparo das novas tecnologias representará uma redução de cerca de 70 a 80% dos erros que hoje se verificam.
A utilização de meios auxiliares da decisão arbitral no julgamento dos lances terá que ser feita com parcimónia e bom senso.
Terá que ser residual, reservada que deve ser para os lances capitais!
E com o mínimo prejuízo para o normal curso da partida!
Infelizmente, ainda que se assegurem todas estas elementares cautelas, estou em crer que o Internacional Board continuará avesso à mudança.
Mesmo em relação ao chip na bola as exigências de fiabilidade do sistema foram de tal monta, que ou muito me engano ou só lá para as calendas gregas é que teremos a sua admissão.

A verdade desportiva e a integridade da competição devem ser acompanhadas de medidas que promovam a qualidade do desempenho e do espectáculo.
Também neste domínio muito há por fazer, o que quase sempre é sinónimo de imobilismo.
Mas, do muito que há por fazer, medidas simples podem e devem ser, desde já, adoptadas, entre as quais avulta, pela sua natureza a roçar o óbvio, a dignificação do papel do 4º árbitro.
Actualmente, o papel do 4º árbitro resvala para o boçal, numa perspectiva de guarda nacional republicano do interior.
Limita-se a controlar os movimentos dos treinadores, impondo-lhes que se mantenham na sua área técnica e a levantar a placa electrónica das substituições.
Há que alargar o âmbito das suas funções, através da utilização das ferramentas tecnológicas ao dispor dos árbitros.
Os árbitros utilizam auriculares que lhes permitem comunicar entre si, pelo que não alcanço a razão pela qual a partida tenha que parar para o árbitro principal anotar o nome do jogador a quem exibiu um cartão amarelo, o tempo de jogo decorrido e a razão de ser da admoestação.
Lançando mão dos mecanismos tecnológicos, bastaria ao árbitro informar o 4º árbitro de todos aqueles aspectos.
Mas, mais.
Como bem disse Jorge Jesus, também não se percebe por que razão há-de existir uma interrupção no jogo para realizar substituições.
São mais as modalidades em que tal acontece com o jogo a decorrer do que aquelas em que se exige uma paragem.
Que me lembre apenas no Voleibol e aí por respeito a incontornáveis regras imperativas ao nível da formação.
Neste particular, o 4º árbitro poderia realizar as substituições em estrita comunicação com as equipas intervenientes e delas dar conhecimento posterior ao árbitro, através da utilização do auricular, sem que fosse necessário interromper a partida.
Com estas duas medidas, ganharia o jogo em fluência e ritmo, assim se evitando paragens que só beneficiam os infractores e os cultores do anti-jogo.


Continuando a abordar assuntos relacionados com a verdade desportiva e a integridade da competição, dizer que do fim de semana emergiu uma questão - Por onde anda a Comissão Disciplinar da Liga?
Quem assistiu aos jogos da pretérita jornada da Liga Bwin, estou certo que não ficou insensível aos comportamentos de Ricardo Silva, Anselmo e Bruno Alves.
Todavia, a Comissão Disciplinar da Liga não instaurou o competente processo sumaríssimo, ainda que os respectivos requisitos legais se mostrem verificados.
Da análise conjugada dos relatórios dos árbitros com as crónicas jornalísticas, resulta que os lances em que aqueles jogadores foram intervenientes passaram sem punição.
Por outro lado, as condutas dos nomeados jogadores subsumem-se à previsão da al. a) do n.º 5 do art.º 172º do Regulamento Disciplinar da Liga, pois que a equipa de arbitragem não sancionou conduta que constituiu risco grave para a integridade física dos agentes e grave atentado à ética desportiva exigida dos intervenientes no jogo.
Postula o citado preceito legal mais uma exigência para que a Comissão Disciplinar actue oficiosamente, qual seja a demonstração que a equipa de arbitragem não observou e avaliou a conduta.
Apelando a um critério de bonus pater familias, sou forçado a concluir que os árbitros não observaram, nem avaliaram as condutas de Ricardo Silva, Anselmo e Bruno Alves, na medida em que de outra forma apenas lhes restava uma decisão - expulsão imediata!
Negar esta evidência, será negar a idoneidade de Paulo Paraty e João Ferreira para o exercício da arbitragem.
E se assim é, compete à Comissão Disciplinar instaurar o competente procedimento disciplinar tendente à declaração administrativa de tal inaptidão.
De um modo ou de outro, a interrogação mantém-se - Por onde anda a Comissão Disciplinar da Liga?

segunda-feira, novembro 12, 2007

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Fura-Redes - 250 pontos;

2º Lugar: JC e Jorge Mínimo - 240 pontos;

3º Lugar: Lion Heart - 235 pontos;

4º Lugar: Vermelho - 225 pontos;

5º Lugar: Cavungi - 220 pontos;

6º Lugar: Pachulico, Kaiserlicheagle e Vermelho Sempre - 215 pontos;

7º Lugar: Zex - 205 pontos;

8º Lugar: Antes Morto que Vermelho e Vermelho Nunca - 195 pontos;

9º Lugar: Salvatrucha - 190 pontos;

10º Lugar: Sócio e Jimmy Jump - 185 pontos;

11º Lugar: Pankreas - 160 pontos;

12º Lugar: Cuto - 145 pontos;

13º Lugar: Biely - 140 pontos;

14º Lugar: Braguilha e Samsalameh - 130 pontos;

15º Lugar: Holtreman - 65 pontos;

Liga dos Astros - Classificação Geral

Liga dos Astros - Classificação Geral

1º Lugar: Dragonheart - 557 pontos;

2º Lugar: CFForróbódó - 555 pontos;

3º Lugar: Pisa Lampião - 547 pontos;

4º Lugar: CRUZADOS - 533 pontos;

5º Lugar: Eagles - 529 pontos;

6º Lugar: Golpista FC - 527 pontos;

7º Lugar: emplASTROS - 525 pontos;

8º Lugar: Kubas4Ever - 502 pontos;

9º Lugar: Tacuara - 440 pontos;

10º Lugar: Caça-Lagartos/Suçuarana - 383 pontos;

11º Lugar: Os Barões da Pelota - 373 pontos;

12º Lugar: KLTD - 334 pontos;

Vedetas&Marretas

Vedetas

António Caldas pela expressiva vitória alcançada frente ao Sporting;

Carvalhal pela vitória frente à Académica, que lhe permitiu conservar a invencibilidade;

Daúto e o Estrela pelo segundo empate consecutivo obtido após uma desvantagem de dois golos;

Lazaroni e Marítimo pela vitória no derby madeirense;

Matheus por mais um golo;

Maurício por mais um golo;

Nwoko por mais um golo decisivo;

Makukula por mais um golo;

Ulisses Morais e Naval pela vitória frente ao Leiria, a qual significou o terminus de quase um ano sem vencer na condição de visitado;

Olhanense pela vitória em Santa Maria da Feira;

Gondomar pelo primeiro triunfo na Liga Vitalis;

Ronaldo por mais um bis na Premier League;

Hugo Almeida por mais um golo na Bundesliga;

Ricardo Costa pela antecipação da recuperação;

Filipe Teixeira pelos dois golos e assistência que obteve na vitória do WBA;

West Ham pela goleada imposta ao Derby (0-5);

Aston Villa pelo triunfo no derby de Birmingham;

Tottenham pelo regresso ás vitórias (4-0 ao Wigan);

Real Madrid e Maiorca pelo excelente jogo que proporcionaram na partida que terminou com a vitória dos madrilistas por 4-3;

Getafe pelo triunfo diante do Barça;

Ronald Koeman por se ter estreado com um triunfo frente ao Múrcia;

Villareal por permanecer em 2º lugar após ter averbado mais uma vitória desta feita frente ao Sevilha por 3-2;

Udinese pelo triunfo em Florença;

Estugarda pela vitória frente ao Bayern;

Marselha pela vitória em Lyon;

Panathinaikos e José Peseiro pelo triunfo frente ao AEK, que lhes permitiu alcançar a liderança do campeonato grego;

Zenit por se ter sagrado campeão russo 23 anos depois do último título;

Dinamo Kiev pelo triunfo frente ao Shaktar;

Pedro Lamy por se ter sagrado Campeão de resistência na Le Mans Series;

Ovarense e Porto por seguirem invictos na Liga de Basquetebol;

Benfica pela vitória frente ao Porto na Liga Halcon de Andebol;

Sp.Espinho pelo triunfo no Pavilhão da Luz em jogo a contar para o Nacional de Voleibol;

Marretas

Paulo Bento pelo hara-kiri táctico que resultou na expressiva derrota em Braga;

Helton e Stepanov pelos erros que redundaram no empate consentido na Reboleira;

Binya, Ricardo Silva, Anselmo e Bruno Alves pelas "entradas" violentas que protagonizaram;

Vítor Oliveira e Leiria, Pacheco e Boavista, por permanecerem sem vencer na Bwin Liga;

Jokanovic e Nacional pela derrota no derby da Madeira;

Portimonense e Penafiel por permanecerem sem vencer na Liga Vitalis;

Barcelona pela derrota consentida frente ao Getafe;

Adeptos italianos pela violência que protagonizaram;

Bayern por ter averbado a 1ª derrota na Bundesliga;

Lyon pela derrota, em casa, frente ao Marselha;

domingo, novembro 11, 2007

Análise à Jornada

BWIN LIGA - 10.ª JORNADA

BENFICA-BOAVISTA

Estádio da Luz, em Lisboa
Hora: 18:00
Árbitro: Paulo Paraty (Porto)

BENFICA – Quim; Luís Filipe, Luisão, Katsouranis e Léo; Maxi Pereira (Di Maria, 68 m), Binya, Rui Costa (Romeu Ribeiro, 86 m) e Cristian Rodriguez; Nuno Gomes e Cardozo (Bergessio, 77 m).

BOAVISTA – Jehle; Rissut, Ricardo Silva, Marcelão e Bruno Pinheiro; Fleurival, Diakité e Jorge Ribeiro (Laiomel, 75 m); Zé Kalanga, Fary (Edgar, 62 m) e Mateus (Bangoura, 81 m).

Ao intervalo: 1-0

Golos: 1-0, Cardozo (17 m); 1-1, Jorge Ribeiro (57 m); 2-1, Maxi Pereira (61 m); 3-1, Cristian Rodriguez (66 m); 4-1, Ricardo Silva (autogolo, 80 m); 5-1, Nuno Gomes (84 m, de grande penalidade); 6-1, Nuno Gomes (88 m).

Resultado final: 6-1

Cartão amarelo a Zé Kalanga, Léo, Marcelão e Jehle. Cartão vermelho (segundo amarelo) a Zé Kalanga (55 m).



O Benfica recebeu o Boavista e alcançou uma goleada expressiva por 6-1, aproximando-se do Porto e afastando-se do Sporting, que empataram ante o Estrela e perderam face ao Braga, respectivamente.
Camacho introduziu duas alterações em relação ao onze que apresentara em Glasgow, voltando a apostar em Katsouranis no eixo da defesa e em Nuno Gomes como segundo ponta de lança.
Todavia, a dinâmica da equipa deixou muito a desejar.
Sempre em velocidade de cruzeiro, sem forçar, o Benfica não conhecia dificuldades em assumir o controlo da partida, mas expunha-se em demasia às rápidas transições ofensivas axadrezadas.
Com Rui Costa a jogar mais perto de Binya, o meio-campo do Benfica pouco pressionava e sentia que a mais não era obrigado, tais as facilidades com que homólogo sector do Boavista o presenteava.
Foi sob o signo desta prostração mórbida que o Benfica foi dominando a partida e jogando perto da área de Jehle, criando algumas boas situações para marcar.
A primeira, porém, foi para o Boavista, mas Mateus atirou por cima.
Despertado em sobressalto, o Benfica reagiu e logo após, aos 18 minutos, fez o primeiro golo.
Após assistência primorosa de Rui Costa, já no interior da área boavisteira, Cardozo colocou o Benfica em vantagem.
Com a vantagem regressou a modorra e, até ao intervalo, o desafio conheceu equilíbrio e ocasiões de golo repartidas - duas para o Benfica - por Cardozo e Luisão - duas para o Boavista - por Fary e Jorge Ribeiro.
A segunda parte dealbou sob a mesma tendência de igualdade de forças.
A partida parecia trilhar o mesmo rumo de outrora, mas eis senão quando, aos 54 minutos, Zé Kalanga viu o segundo amarelo e logo aí se adivinhou o naufrágio da nau boavisteira.
Contudo, a sonolência encarnada era tanta ou tão pouca, que a redução numérica dos efectivos axadrezados acabou por servir de extenso lençol que a embrulhou ainda mais.
À apatia somou-se displicência e o Boavista, aos 57 minutos, num rápido contra-ataque, igualou.
Mateus, em velocidade, superiorizou-se de forma brutalmente evidente a Luís Filipe, entregou a Jorge Ribeiro que, à entrada da área, desferiu um remate muito bem colocado, restabelecendo o empate.
Aí, deu-se, finalmente, o terminus da hibernação encarnada!
De orgulho ferido, os jogadores do Benfica partiram para uma goleada à antiga.
O Benfica conheceu o seu melhor período na partida, desenhando boas movimentações ofensivas e penetrando a seu bel-prazer na área do Boavista.
Em velocidade e inspirado pelo avolumar do resultado, o Benfica sufocava o adversário e assumia-se como um rolo compressor que esmagava os despedaçados axadrezados.
Maxi Pereira, Cristian Rodriguez e Nuno Gomes encarregaram-se de facturar, acolitados por um infeliz Ricardo Silva, que fez auto-golo na sequência de um cruzamento de Di Maria.
Perante um Boavista completamente destroçado, ainda houve tempo para Bergessio confirmar a sua total inaptidão para a prática do futebol de alta competição (estou mesmo em crer que nem com um bidão na baliza, o argentino consegue fazer um golo) e para Ricardo Silva comprovar uma vez mais a sua apetência para encaminhar colegas de profissão para os serviços de ortopedia (brutal a sua entrada sobre Cardozo).

SP. BRAGA-SPORTING

Estádio Axa, Braga
Hora: 19:15

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)

Equipas:

Sp de Braga: Paulo Santos, João Pereira, Rodriguez, Paulo Jorge, Carlos Fernandes, Frechaut, Roberto Brum, Jorginho, José Manel (Stélvio, 60), Linz (João Pinto, 85) e Wender (Hussaine, 71).

Sporting: Tiago, Abel, Polga, Tonel, Ronny (Purovic, 46), Miguel Veloso, João Moutinho, Romagnoli, Izmailov (Pereirinha, 60), Liedson e Djaló (Had, 68m).

Ao intervalo: 1-0

Marcadores: 1-0, Frechaut (25m); 2-0, Linz (62m); 3-0, Jorginho (65m).

Acção disciplinar: cartão amarelo para Tonel (27 e 86), Polga (46), Frechaut (57), Paulo Santos (67), João Pereira (67), Purovic (67), Hussaine (91) e Stélvio (93). Cartão vermelho por acumulação para Tonel (86).

Fim da partida: 3-0




Na pedreira, uma vitória sem contestação do Braga.
Apenas tive ocasião de assistir à segunda parte deste jogo, em virtude da coincidência do seu horário de início com o da segunda parte da partida da Luz.
Luís Filipe Menezes disse, esta semana, nos Paços Perdidos, que a seguir a um Austerlitz acaba sempre por vir um Waterloo.
Foi isso que sucedeu a Paulo Bento.
Se no passado o Sporting ficou a dever alguns sucessos à sageza táctica do seu treinador, hoje a ele deve a derrota expressiva que conheceu!
Qual Queiroz no célebre 3-6 de 1994, Paulo Bento, em desvantagem, decidiu abdicar do seu lateral esquerdo e colocar um ponta de lança.
Em ambas as situações um ponto em comum - o desespero que cerceou clarividência!
Quer num caso como noutro, o equilíbrio de forças entre os oponentes não consentia tamanho risco.
E como não o permitia, a opção só podia redundar num fracasso total.
Jogar com três defesas em Alvalade e perante adversários de menor gabarito, é não só possível como arrojo racional!
Jogar com três defesas na condição de visitante e face a competidor de idêntica igualha, é estultice!
Vá lá que Bento, volvidos 23 minutos e 2 golos, caiu em si e emendou a mão, ao fazer entrar Had para o lugar de Djalló.
Reequilibrou a equipa e conteve os danos.
Não obstante, o fado, leia-se derrota, estava já traçado - uma goleada bracarense que teve tanto de inesperada como de justa.

E. AMADORA-FC PORTO

Estádio José Gomes, na Amadora
Hora: 20:45
Árbitro: João Ferreira (Setúbal)

ESTRELA DA AMADORA – Nélson; Rui Duarte, Wagnão, Maurício e Hélder Cabral; Marco Paulo, Marcelo Goianira (Mateus, 46 m) e Tiago Gomes; Vítor Moreno (Ndiaye, 72 m), Anselmo e Yoni (Jeremiah, 46 m).

FC PORTO – Helton; Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Fucile; Lucho Gonzalez (Bolatti, 69 m), Paulo Assunção e Raul Meireles (Kazmierczak, 86 m); Tarik Sektioui (Adriano, 76 m), Lisandro Lopez e Ricardo Quaresma.

Ao intervalo: 0-1

Golos: 0-1, Lisandro (23 m); 0-2, Raul Meireles (49 m); 1-2, Maurício (84 m); 2-2, Mateus (90 m, de grande penalidade).

Resultado final: 2-2

Cartão amarelo a Maurício, Goianira e Wagnão.




Na "Porcalhota" uma igualdade.
Deste jogo, ainda vi menos - apenas os 10 minutos finais.
Ainda assim, tempo mais do que suficiente para ver a débâcle portista.
A vencer por 0-2, o Porto deixou-se empatar.
Primeiro, Helton obsequiou os amadorenses com um frango, ao sair em falso a um cruzamento da esquerda, que permitiu a Maurício uma cabeçada com êxito para a baliza deserta.
Depois, numa "paragem cerebral" de Stepanov.
Num lance inócuo na área portista, o sérvio de modo absolutamente inexplicável decidiu arragar a camisola de Jeremiah e João Ferreira assinalou o competente penalty.
Mateus chamado á conversão, não desperdiçou e possibilitou ao Estrela alcançar uma igualdade de todo em todo improvável.

sexta-feira, novembro 09, 2007

Tribuna do Bitaite

Bitaite do Condómino Vermelho Nunca

Após a boa exibição de 4ª feira, para a Champions, regressa o Sporting à competição em Braga.
Um Braga que na ressaca do despedimento do Animal, apresenta outro em sua substituição. Desejo que o 1º discurso de Machado não seja a recordar quando era treinador do Moreirense num célebre jogo patrocinado pelas salsichas Izidoro, que não correu de feição ao Sporting.
No meu Traque de Ataque proponho que o Sporting jogue com a mesma equipa que apresentou frente à Roma, introduzindo Patrício nas redes, se Stoiko não recuperar de lesão, e que Djaló se destaque pela positiva, fazendo uma exibição condizente com as da época passada.
Considerando que o Boavista irá alcançar um bom resultado na visita ao Curral, que o líder da Liga terá dificuldades frente ao Leão Daúto, acho que o Sporting ganhará com clareza e continuará a recuperação rumo ao topo da classificação.
Um palavra para a incompetência de quem nomeia os árbitros, ao indigitar o senhor Ferreira para o jogo da Amadora, após a desgraça que este protagonizou nos Barreiros. Como prémio vai apitar o líder da prova! Se eu fosse portista estaria preocupado…

quinta-feira, novembro 08, 2007

Liga dos Astros

Os participantes dispõem até às 18 horas da próxima sexta-feira para apresentarem o onze inicial, os substitutos e o capitão das respectivas equipas para a próxima jornada.
Recordo que podem efectuar duas transferências no vosso plantel, as quais têm que obedecer ao regulamento.

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

Belenenses - Leixões
E. Amadora - F.C. Porto
V. Setúbal - Académica
Benfica - Boavista
V. Guimarães - P. Ferreira
Nacional - Marítimo
Naval - U. Leiria
Sp. Braga - Sporting

quarta-feira, novembro 07, 2007

Análise ao Sporting-Roma

Estádio José Alvalade

Árbitro: Frank De Bleeckere (Bélgica)

Equipas:

SPORTING - Tiago; Abel, Tonel, Polga e Ronny; Miguel Veloso; Izmailov (Pereirinha, 88m), Romagnoli e João Moutinho; Djaló (Vukcevic, 62m) e Liedson;

AS ROMA - Doni; Cicinho, Mexes (Ferrari, 46m), Juan e Cassetti; De Rossi e Perrota; Giuly, Perrota (Esposito, 79m) e Mancini; Vucinic.

Ao intervalo: 1-1

Acção disciplinar: cartão amarelo a Cicinho, Vucinic, Cassetti, Abel, Perrota, Miguel Veloso,

Marcadores: 0-1, Cassetti (4m); 1-1, Liedson (22m); 2-1, Liedson (64m); 2-2 autogolo de Polga

Fim da partida: 2-2




Cinismo à Italiana

O Sporting empatou esta terça-feira a dois golos com a Roma e atrasou-se na luta por um lugar nos oitavos-de-final (sendo certo que praticamente garantiu um lugar na Taça Uefa).
Com Stojkovic lesionado, Paulo Bento voltou a chamar Tiago à baliza, enquanto que Yannick Djaló surgiu no lugar de Purovic, titular na partida frente à Naval, no fim-de-semana.
Por seu turno, a Roma já privada de Totti, Aquilani e Panucci, viu Tonetto lesionar-se durante o aquecimento.
Spalletti fez entrar Giuly para o onze e Cassetti recuou para a lateral esquerda.
E ironia das ironias, seria Cassetti a inaugurar o marcador logo aos quatro minutos. Depois de tabelar com Mancini, Cassetti desenhou uma diagonal da esquerda para o centro e, perante a fraca oposição na zona frontal da grande área, rematou com êxito, em arco, com o pé direito, deixando Tiago sem hipótese de defesa.
Se a Roma vinha já disposta a um modelo de contenção, com o golo a tendência acentuou-se.
Baixou as linhas e entregou a iniciativa do jogo ao Sporting, que não se fez rogado.
Aos 13 minutos, Doni defendeu um remate de fora da área de Abel, mas depois deixou escapar a bola para dentro da sua baliza.
No entanto, a jogada seria anulada por pretensa falta de Liedson, que entretanto acorrera ao lance, sobre o guarda-redes romano.
Um lance que nem as múltiplas repetições me elucidaram quanto à sua ilegalidade.
O Sporting continuava a porfiar e instantes depois Polga rematou forte por cima da barra.
Por esta altura, o Sporting controlava a partida e foi sem surpresa que chegou ao tento da igualdade, aos 22 minutos.
Izmailov cruzou largo da direita, Doni fez-se ao lance, mas Mexes desentendeu-se com o seu guardião e colocou a bola à mercê de Liedson, que apenas teve de empurrar a bola para a baliza deserta, apontando de forma fácil o seu 100º golo com a camisola do Sporting em todas as competições.
Com a igualdade no marcador, o Sporting diminui a intensidade e o equilíbrio reinou.
Até ao intervalo, duas ocasiões de golo, uma para cada lado.
Em cima da meia-hora, Djaló, solto de marcação na pequena área, cabeceou ligeiramente ao lado um cruzamento bem medido de Romagnoli e, em cima do intervalo, Mancini, aproveitando o adiantamento de Abel, surgiu solto na esquerda e endossou a bola a Pizarro, mas o remate do médio saiu embrulhado e ao lado da baliza de Tiago.
Na segunda parte, a Roma regressou com Matteo Ferrari no lugar de Mexes, mas o sistema e o modelo permanceram inalterados.
O encontro parecia caminhar para um impasse, quando, aos 64 minutos, Moutinho desmarcou Izmailov dentro da área, o russo cruzou tenso e Liedson, voou ao encontro da bola e de cabeça, no poste mais distante, deu a volta ao resultado.
O Sporting alcançava a vantagem que tanto procurara, mas, inexplicavelmente, a partir desse momento abdicou dos seus propósitos ofensivos.
Inverteram-se as posições e passaram a ser os italianos a assumir a inciativa, ao passo que o Sporting adoptava agora um modelo de expectativa.
Demasiada expectativa!
O Sporting recuou muito, passando a defender muito perto da sua área e expondo-se a situações como aquela na sequência da qual surgiu o golo do empate da Roma.
Aos 89 minutos, o cinismo italiano voltou a atacar.
Pizarro rematou de longe, a bola desviou em Polga e traiu Tiago, oferecendo aos romanos um resultado que não mereciam.

Memorial Zandinga

Classificação Geral após a 4ª Jornada:

Grupo A

1º Lugar: Cavungi - 305 pontos;

2º Lugar: Holtreman - 225 pontos;

3º Lugar: Fura-Redes - 215 pontos;

Grupo B

1º Lugar: Lion Heart - 270 pontos;

2º Lugar: JC - 250 pontos;

3º Lugar: Vermelho - 240 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Zex - 295 pontos;

2º Lugar: Salvatrucha - 270 pontos;

3º Lugar: Vermelho Nunca - 220 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Jorge Mínimo - 260 pontos;

2º Lugar: Braguilha - 190 pontos;

3º Lugar: Sócio - 175 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Jimmy Jump - 235 pontos;

2º Lugar: Vermelho Sempre - 210 pontos;

3º Lugar: Samsalameh - 200 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Pachulico - 295 pontos;

2º Lugar: Kaiserlicheagle - 245 pontos;

3º Lugar: Cuto - 220 pontos;

Grupo G

1º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 255 pontos;

2º Lugar: Biely - 245 pontos;

3º Lugar: Pankreas - 225 pontos;

terça-feira, novembro 06, 2007

Análise ao Celtic-Benfica

LIGA DOS CAMPEÕES - 4.ª JORNADA (GRUPO D)

CELTIC-BENFICA

Estádio Celtic Park, em Glasgow
Hora: 19:45
Árbitro: Martin Hansson (Suécia)

Benfica: Quim, Luís Filipe, Edcarlos, Luisão, Leó, Binya, Katsouranis, Maxi Pereira (Di Maria 60 m) Rodríguez, Rui Costa (Bergessio 76 m) e Cardozo (Nuno Gomes 76 m).

Suplentes: Butt, Zoro, Nuno Assis, Adu.

Celtic: Boruc, Naylor, Caldwell, Brown (Sno 88 m), Vennegoor (Donati 67 m), Hartley, Jarosik (Killen 67 m), McDonald, Kennedy, McManus e McGeady.

Suplentes: Brown, Zurawski, Riordan e O’Dea.

Disciplina: Cartão amarelo para Maxi Pereira (41 m). Cartão vermelho directo para Binya (84 m).

Golos: McGeady (45 m).




Quem desperdiça as oportunidades de golo que o Benfica criou esta noite, não pode vencer!
Rui Costa sintetizou de forma perfeita a partida desta noite:
"O Celtic tem o seu sistema de jogo, que passa pelo jogo aéreo e usar muito a força, mas hoje acho que o Benfica foi uma óptima equipa e talvez tenha feita o melhor jogo na Liga dos Campeões. Criamos uma série de oportunidades para fazer o golo mas ao não fazermos pagamos. Na Liga dos Campeões paga-se caro e perdemos. É uma derrota muito pesada para nós."
Permito-me acrescentar duas notas:
a primeira para verberar o comportamento de Binya!
Inqualificável!
Intolerável!
Indigno de um profissional de futebol!
Se eu mandasse, para além do castigo que irá sofrer da UEFA, seria penalizado internamente com alguns jogos de ausência da convocatória.
A segunda para demonstrar total incompreensão em relação à substituição de Rui Costa.
A partir desse momento, o processo ofensivo do Benfica esterilizou.
No quarto de hora final, quando se impunha assumir riscos, Camacho não o fez, priveligiando uma vez mais o conservadorismo.
A terceira para reforçar a ideia que inicialmente aqui expressei - o Benfica apenas pode queixar-se de si mesmo.
Em alta competição, os erros pagam-se com derrotas, sejam eles defensivos ou ofensivos.
Quem não mata, morre...

Nota de Rodapé:
Se não viram, vejam o golo de Tarik - um hino ao futebol!

Liga dos Astros - Classificação Geral

Liga dos Astros - Classificação Geral

1º Lugar: Pisa Lampião - 478 pontos;

2º Lugar: CFForróbódó - 475 pontos;

3º Lugar: Dragonheart - 474 pontos;

4º Lugar: CRUZADOS - 467 pontos;

5º Lugar: Eagles - 453 pontos;

6º Lugar: emplASTROS - 448 pontos;

7º Lugar: Tacuara - 440 pontos;

8º Lugar: Golpista FC - 439 pontos;

9º Lugar: Kubas4Ever - 436 pontos;

10º Lugar: Caça-Lagartos/Suçuarana - 383 pontos;

11º Lugar: Os Barões da Pelota - 310 pontos;

12º Lugar: KLTD - 265 pontos;

segunda-feira, novembro 05, 2007

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Fura-Redes - 240 pontos;

2º Lugar: JC - 235 pontos;

3º Lugar: Jorge Mínimo - 220 pontos;

4º Lugar: Kaiserlicheagle - 215 pontos;

5º Lugar: Vermelho - 210 pontos;

6º Lugar: Pachulico, Lion Heart e Vermelho Sempre - 200 pontos;

7º Lugar: Cavungi - 190 pontos;

8º Lugar: Zex - 185 pontos;

9º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 180 pontos;

10º LugaR: Vermelho Nunca - 175 pontos;

11º Lugar: Salvatrucha - 170 pontos;

12º Lugar: Sócio - 165 pontos;

13º Lugar: Jimmy Jump - 160 pontos;

14º Lugar: Biely - 140 pontos;

15º Lugar: Pankreas - 135 pontos;

16º Lugar: Cuto - 120 pontos;

17º Lugar: Braguilha - 115 pontos;

18º Lugar: Samsalameh - 105 pontos;

19º Lugar: Holtreman - 65 pontos;

Vedetas&Marretas

Vedetas

José Pedro e o Belenenses pelo golo e pelo empate no Dragão, respectivamente;

Lito pelo hat-trick frente ao Estrela;

Liedson pelo excelente golo que apontou frente à Naval;

Cristian Rodriguez pelo golo que marcou e pelo papel decisivo que desempenhou no 2º tento do Benfica frente ao Paços de Ferreira;

Carvalhal pela eliminação do Benfica na Taça da Liga e pela manutenção da invencibilidade;

Cajuda e Guimarães pelo triunfo na Madeira;

Carlos Brito e o Leixões pela primeira vitória na BWin Liga;

Vizela e Rio Ave pelas vitórias frente a Fátima e Olhanense, respectivamente, que lhes permitiram alcançar a liderança da Liga Vitalis;

Arsenal e Manchester United pelo excelente jogo de futebol que proporcionaram no empate a dois;

Ronaldo por mais um golo na Premier League;

Simão pelo excelente golo frente ao Villareal;

Génova e Palermo pelo excelente jogo de futebol que proporcionaram no empate a três;

Benfica pela goleada imposta ao Sporting em Andebol;

Benfica pela vitória em Guimarães, que lhe possibilitou alcançar a liderança do Nacional de Voleibol;

Nalbandian pela vitória no Masters de Paris;

Gastão Elias pela vitória no Torneio de Obregon, que o guindou à condição de mais jovem tenista português a vencer um torneio pontuável para o ranking ATP;


Marretas

Porto pelo empate caseiro frente ao Belenenses;

Paulo Duarte e Leiria, Pacheco e Boavista, por permanecerem sem vencer na Bwin Liga;

Bruno e Lazaroni pelas expulsões frente ao Guimarães;

Elmano Santos pela cena caricata que protagonizou ao assinalar um livre directo à entrada da área de forma a fugir à responsabilidade de decidir no Sporting-Naval;

O auxiliar de Paulo Baptista que não assinalou o fora de jogo claro de Postiga no golo portista no desafio Porto-Belenenses;

Benfica pela eliminação da Taça da Liga;

Paulo Pereira pelo inenarrável desempenho no Olhanense-Rio Ave;

Santa Clara pela goleada sofrida frente ao Gil Vicente;

Portimonense, Penafiel e Gondomar por permanecerem sem vencer na Liga Vitalis;

Schuster e Sérgio Ramos pela derrota e pela expulsão em Sevilha;

Atlético Madrid pela derrota caseira averbada frente ao Villareal;

Benfica pela derrota em casa frente ao Illiabum em jogo a contar para a Proliga;

Sporting pela goleada sofrida frente ao Benfica em Andebol;

domingo, novembro 04, 2007

Análise ao Paços-Benfica

Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Paços de Ferreira:

Paços de Ferreira: Peçanha; Mangualde (Ferreira, 65m), Tiago Valente, Rovérsio e Chico Silva; Dedé, Pedrinha e Filipe Anunciação (Wesley, 88m); Ricardinho, Renato Queirós (Furtado, 73m) e Cristiano

Suplentes não utilizados: Coelho, Kiko, Fernando Pilar e Edson Di

Benfica: Quim; Luís Filipe, Luisão, Katsouranis e Léo; Maxi Pereira (Nuno Gomes, 59m) e Bynia; Nuno Assis (Di María, 72m), Rui Costa e Rodriguez; Cardozo (Freddy Adu, 83m), Bynia (84m)

Suplentes não utilizados: Butt, Zoro, Edcarlos e Bergessio

Ao intervalo: 1-1

Disciplina: Cartão amarelo para Renato Queirós (27m), Rovérsio (31m), Luisão (31m), Maxi Pereira (33m), Filipe Anunciação (81m), Nuno Gomes (81m), Dedé (82m), Rovérsio (91m). Cartão vermelho para Rovérsio (91m)

Marcadores: 0-1, Rodriguez (21m); 1-1, Tiago Valente (29m); 1-2, Katsouranis (86m)

Resultado final: 1-2.



Sem deslumbrar, com alguma felicidade, evidenciando algumas lacunas individuais e mesmo colectivas, o Benfica, ainda assim, conseguiu cumprir em Paços de Ferreira os desideratos com que abordou a partida - averbar 3 pontos e reduzir distâncias para o Porto.
Com 3 vitórias consecutivas na Liga BWin, todas, curiosamente, por 2-1, o Benfica logrou uma dinâmica que lhe permitiu vencer graças essencialmente a uma atitude guerreira e ambiciosa de uma equipa que não baixa os braços e que dá tudo quanto tem.
Antes quebrar que torcer, poderia ser a máxima desta equipa do Benfica.
Mais uma vitória obtida nos minutos finais do encontro.
Como disse Miguel Sousa Tavares no seu artigo da última 3ª feira: "(...)Camacho não se pode queixar da sorte que tem tido e que falhou a Fernando Santos, mas tanta repetição também não pode ser atribuída só à sorte(...).
Camacho estruturou uma equipa de combate, apostando na experiência para garantir consistência.
Assim, Luís Filipe surgiu como lateral direito, ao passo que Assis apareceu no apoio directo a Cardozo, em detrimento de EdCarlos e Di Maria (Katsouranis alinhou a central, Rui Costa como médio de transição e Pereira como ala direito).
O Paços apresentou-se em 4x3x3 e apostou nas rápidas penetrações de Cristiano e Renato Queirós.
Com um tridente na intermediária mais combativo do que construtivo, apertando nas marcações a Rui Costa, Assis e Binya, o Paços cedo logrou condicionar o processo ofensivo benfiquista.
Não obstante, nos primeiros 25 minutos de jogo, o Benfica conheceu ascendente na partida.
Não tanto fruto das acções centrais de Rui Costa ou Assis, mas sim a partir das investidas laterais de Cristian Rodriguez.
Perante a pressão pacense e a incapacidade de Rui Costa e Assis se libertarem do espartilho táctico montado por José Mota, o Benfica usou e abusou do jogo directo a partir do meio-campo, desprezando a exploração das alas.
Sempre que flanqueou o seu momento atacante, mormente quando o fez pela esquerda por intermédio de Cristian Rodriguez, o Benfica acercou-se com perigo da baliza de Peçanha.
Com a partida muito embrulhada como consequência do jogo de pares que o Paços procurava promover, só aos 20 minutos surgiu a primeira verdadeira ocasião de golo.
Contra-ataque conduzido por Assis da esquerda para o meio, que ao entrar na área serviu Léo para um remate que proporcionou uma boa intervenção a Peçanha.
Era um sinal do que se seguiria, apenas um minuto depois.
Livre indirecto apontado por Rui Costa para a área, na qual apareceu Cristian Rodriguez a elevar-se mais alto e a cabecear com êxito para o fundo das redes pacenses.
Em vantagem, admitia-se que o Benfica acentuasse o seu domínio no encontro.
Mas, não!
Inexplicavelmente, o Benfica permitiu que o Paços arrebitasse.
Enquanto igualou o Paços em empenho e concentração, o Benfica superiorizou-se.
Quando se aburguesou, sofreu a bom sofrer.
O crescimento do Paços desaguou no tento do empate, decorridos que estavam 29 minutos.
Canto executado à maneira curta, Cristiano passa com uma facilidade assombrosa por Nuno Assis (displicência indigna de um profissional) e assiste para Tiago Valente que, solto na área, não conheceu dificuldades em desfeitear Quim.
Até ao intervalo, realce para um lance de Nuno Assis, que poderia ter recolocado o Benfica em vantagem, mas o qual não foi mais do que um oásis no deserto de ideias que por essa altura era o futebol dos encarnados.
No dealbar da segunda parte, manteve-se a tendência.
Um Paços mais atrevido e mais esclarecido, menos temeroso e mais confiante, perante um Benfica desmazelado e pouco agressivo.
Deste modo, não estranhou que o Paços conhecesse predomínio na partida.
Império este que não encontrava correspondência na criação de oportunidades de golo, mas que, ainda assim, permitia aos pacenses manter o Benfica em sobressalto e a bola longe da sua área.
O amorfismo e a letargia dos jogadores do Benfica "obrigaram" Camacho a mexer e a fazer entrar primeiro Nuno Gomes e depois Di Maria para os lugares de Pereira e Assis, respectivamente.
E estas alterações revolveram a atitude da equipa, que como que regressou ao início da partida.
O jogo mostrava-nos agora um Benfica mais interventivo e que, paulatinamente, ía resgatando o controlo dos acontecimentos.
Aos 82 minutos, Camacho lançou a sua última opção, retirando Cardozo e fazendo entrar Adu.
Curiosamente ou talvez não, seria sem o paraguaio em campo que o Benfica chegaria aos 3 pontos.
Novamente de bola parada e novamente com Cristian Rodriguez a desempenhar papel assaz relavante.
Rui Costa apontou um livre descaído sobre a esquerda, Cristian Rodriguez cabeceou, Peçanha defendeu para a frente e Katsouranis não perdoou, fazendo o segundo golo do Benfica.
Pensava-se que o Paços já não seria capaz de reagir, mas fazendo das fraquezas forças, os pacenses, por Furtado, na sequência de um canto, ainda atiraram uma bola à trave da baliza de Quim.
Triunfo sofrido do Benfica num jogo em que o empate se ajustava melhor à produção de ambos os conjuntos.


No que concerne aos jogos de Porto e Sporting, como dos mesmos apenas vi resumos, abstenho-me de os comentar