sexta-feira, janeiro 30, 2009

Benfica-Rio Ave 1-0

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

Liga Sagres, 16.ª jornada
Estádio da Luz.
Hora: 19.45
Árbitro: Rui Costa (Porto)

BENFICA
Moreira (3), Maxi (3), Luisão (2), Sidnei (3), David Luiz (3), Yebda (3), Carlos Martins (3), Ruben Amorim (3), Di María (1), Nuno Gomes (2) e Cardozo (3).

Suplentes: Quim, Jorge Ribeiro, Balboa, Binya (-), Aimar, Reyes (2) e Mantorras (5).

Treinador: Quique Flores

Rio Ave
Paiva (4), Miguel Lopes (3), Gaspar (3), Bruno Mendes (3), Rogério Matias (3), Niquinha (3), Tarantini (3), Delson (3), Evandro (3), Fábio Coentrão (2) e Yazalde (3).

Suplentes: César, Vítor Gomes, Livramento, Edson, Wires, Chidi (-) e Pedro Moutinho (2).

Treinador: Carlos Brito

Sistemas Tácticos

Benfica




Rio Ave


Modelos de Jogo

Benfica

Posse e Circulação de Bola; Domínio da Partida; Bloco médio/alto; Assumir Iniciativa de Jogo.

Rio Ave

Expectativa; Bloco médio/baixo; Transições Rápidas.

Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

26' - Yazalde bate Luisão em velocidade (após um bom passe de Evandro) e remata por cima da barra da baliza de Moreira.

32' - Carlos Martins remata à entrada da área. A bola ainda tabela em Ruben Amorim mas Paiva está atento e agarra sem problemas.

43' - Cardozo recebe no coração da área, roda bem e remata ao poste direito da baliza de Paiva. Na recarga, Di María atira por cima.

45'+1 - Cardozo cruza para Nuno Gomes, mas este não consegue rematar em condições, face ao mau estado do relvado.

45'+2 - Carlos Martins remata forte e colocado na cobança de um livre mas Paiva responde com uma excelente defesa para canto.

50' - Cardozo cabeceia para defesa segura de Paiva.

59' - Cardozo volta a acertar no poste, desta vez de cabeça, após um cruzamento exemplar de Maxi Pereira.

70' - Golo do Benfica.
Cardozo ganha de cabeça dentro da área e a bola sobra para MANTORRAS, que ilude o marcador directo e remata para o fundo da baliza à entrada da pequena área.

79' - Luisão aproveita a atrapalhação da defesa vilacondense e aproveita uma "bola perdida" para rematar forte para defesa de Paiva.

83' - Pedro Moutinho não consegue imitar Mantorras. O jogador do Rio Ave tem uma soberana opritunidade para marcar três minutos após entrar em campo mas remata ao lado.

87' - Evandro remata mas a bola ainda toca em David Luiz e acaba nas mãoos de Moreira.

90'+2 - Chidi cruza, Moreira desvia para a frente e Evandro falha a hipótese do
empate com um remate disparatado muito por cima da baliza.


Destaques

Melhores em Campo

Benfica

Mantorras - Pela enésima vez, ressuscitou e marcou um golo decisivo.

Rio Ave

Paiva - Irrepreensível!
Só não conseguiu parar o remate indefensável de Mantorras.

Piores em Campo

Benfica

Di Maria - Completamente inconsequente!
Acumulou disparates!

Rio Ave

Fábio Coentrão - Testosterona em demasia, discernimento em carestia!

Arbitragem

Exemplar.
Num relvado propício aos contactos, soube avaliá-los com total acerto.

Comentário

Palombella rossa ou A Arte do Feiticeiro Angolano

Numa atmosfera diluviana, prevaleceu o misticismo.
Mantorras estreou-se esta época e, tal como em outras, revelou-se decisivo.
Antes da aparição do feiticeiro angolano, a primeira parte foi dominada pelo equilíbrio.
Pode mesmo dizer-se que, neste período, as equipas lutaram mais contra a intempérie e as péssimas condições do relvado do que uma contra a outra.
O Benfica demorou cerca de 40 minutos a perceber como ultrapassar as dificuldades colocadas pela bátega e apenas nos 5 minutos finais logrou acercar-se com perigo da baliza de Paiva.
Primeiro Cardozo rematou ao poste direito. Di María, no ressalto e com a baliza à sua mercê, chutou disparatadamente para as "nuvens".
Por fim, Paiva defendeu brilhantemente um livre executado por Carlos Martins.
Após o intervalo, o Benfica regressou como havia terminado a metade inicial, ou seja, dominador e a criar ocasiões de golo.
Contudo, Paiva, o poste e alguma inépcia finalizadora afastavam o Benfica da materialização do seu ascendente.
Quando tudo parecia conjugar-se para mais um nulo caseiro, eis senão quando surge Mantorras e o golo.
Um déjà vu Trapattoniano.
Com a frieza própria dos matadores, aproveitou uma bola ganha de cabeça por Cardozo, para rematar cruzado para o fundo das redes de Paiva.
Em vantagem, tal como noutras situações, o Benfica recuou as linhas e ofereceu a iniciativa de jogo ao Rio Ave.
Tal como noutras situações, poderia ter sido um retrocesso fatal.
Não o foi e o Benfica venceu com equidade e probidade.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Entrevista com Anderson - Manchester United - Hilariante!

C´ um Caneco (outro passatempo)

1º Lugar: Cavungi - 280 pontos

2º Lugar: Jimmy Jump - 235 pontos

3º Lugar: Zex - 230 pontos

4º Lugar: Kaiserlicheagle - 215 pontos

5º Lugar: Vermelho Sempre e JC - 210 pontos

6º Lugar: Vermelho e Jorge Mínimo - 195 pontos

7º Lugar: Lion Heart e Antes Morto que Vermelho - 185 pontos

8º Lugar: Vermelho Nunca - 175 pontos

9º Lugar: Salvatrucha jr. e Sócio - 170 pontos

10º Lugar: Pachulico, Fura-Redes,Cuto - 150 pontos

11º Lugar: Delane Vieira - 145 pontos

12º Lugar: Samsalameh - 115 pontos

13º Lugar: Holtreman - 80 pontos

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Quartos de Final da Taça de Portugal - Breves Apontamentos

1 - Paços de Ferreira - 5 Naval - 3, por que será que não chove sempre assim?

2 - Designar uma Quarta-Feira, às 15h00, para a realização de um jogo a contar para os quartos de final da Taça de Portugal é, no mínimo, um insuportável sintoma de incompetência!

3 - Depois admiram-se da fraca afluência de público aos estádios!

4 - E do escasso prestígio e da reduzida ressonância social das competições que não a Liga em Portugal!

5 - Rui Miguel e Marinho, autores de um bis cada, na afirmação de dois bons valores para clubes de média dimensão.

6 - Um golo de Mariano derrubou um Leixões, que merecia, claramente, mais.

7 - Num bom jogo de futebol, pautado pelo dinamismo e pela intensidade, o Leixões chamou a si, durante largos períodos, o domínio e o controlo da partida.

8 - Bruno China ou a inteligência, a visão de jogo, a disponibilidade física e a arte de bem ocupar espaços - o senhor omnipresente.

9 - Nuno vrs. José Manuel ou duas defesas para garantir a vitória

10 - O Leixões já não vive, mas ainda sobrevive!

Espaço Prof. Karamba

V. Setúbal - V. Guimarães
Marítimo - Naval
Académica - E. Amadora
Nacional - Leixões
Trofense - Sporting
Sp. Braga - P. Ferreira
Belenenses - FC Porto
Benfica - Rio Ave

terça-feira, janeiro 27, 2009

Artigo de Opinião de Ricardo Araújo Pereira

Jesus não interessa nem ao menino Jesus

HÁ duas semanas, o Braga perdeu um jogo com um golo do adversário em fora-de-jogo e ficou um penalty por marcar a favor dos bracarenses.
Jorge Jesus disse que foi a maior roubalheira a que assistiu em 20 anos de carreira. Ontem, o Braga perdeu um jogo com um golo em fora-de-jogo do adversário e ficaram dois penalties por assinalar a favor dos bracarenses.
Jorge Jesus disse que preferia comentar o jogo.
A grande diferença entre os dois jogos, como o leitor já percebeu, é o adversário. Um tem três ou quatro jogadores emprestados ao Braga; o outro não tem nenhum. O respeitinho é muito bonito.
Em Novembro, vários jornais adiantaram que Jorge Jesus poderia render Jesualdo no Porto; nenhum jornal noticiou (e, se Deus quiser, não há-de noticiar) que Jorge Jesus poderia render Quique Flores no Benfica.
Talvez isso ajude a explicar que, em certas conferências de imprensa, Jesus diga o que quer e noutras dê a sensação de estar numa entrevista de emprego.
O mercado de trabalho está difícil e não é boa ideia irritar os patrões, actuais ou futuros.

A propósito de futuro, alguém quer apostar que o Braga não vai apresentar queixa-crime contra o árbitro do jogo de ontem? Ninguém? Que azar. O dinheiro fácil de ganhar não quer nada comigo.

Escrevendo a propósito do Belenenses-Benfica, Jorge Coroado afirmou que ficaram por marcar duas grandes penalidades a favor do Benfica, uma sobre Yebda, outra sobre Suazo.
Jorge Coroado é, como o leitor sabe, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Belenenses.
Estamos a falar de um homem que, mesmo pertencendo aos órgãos sociais do nosso adversário de sexta-feira, viu que ficaram por marcar dois penalties a favor do Benfica.
O árbitro Elmano Santos, que não tem preferência clubística conhecida, conseguiu não ver nenhum.
O futebol português chegou, então, a este ponto: um dirigente do Belenenses tem uma perspectiva mais isenta sobre o Belenenses-Benfica do que o árbitro do jogo.
Isto será normal?
Numa altura em que são muito discutidos os problemas da arbitragem, também gostava de fazer uma proposta: em vez de árbitros estrangeiros, eu peço que ponham um membro da Direcção do clube adversário a dirigir os jogos do Benfica.
Oferece mais garantias de termos uma arbitragem justa do que os árbitros imparciais que a Liga nos manda.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Vedetas&Marretas

Vedetas

Clube



Porto pela liderança da Liga Sagres

Jogador


Cristiano pelo seu desempenho, coroado com um portentoso golo, no Trofense-Paços de Ferreira

Treinador


Paulo Sérgio pelo triunfo na Trofa


Árbitro



Hugo Miguel pelo seu bom desempenho no AAC-Leixões

Modalidades de Alta Competição



Ovarense pela conquista da Taça de Portugal em Basquetebol

Emigrante


Edinho pela exibição e golo no AEK-Panionios

Marretas

Clube

Olhanense pela goleada sofrida em Barcelos

Jogador


Mércio pela asnática expulsão que protagonizou no Trofense-Paços de Ferreira

Treinador


Carlos Brito pela segunda derrota consecutiva em outros tantos jogos



Árbitro



Paulo Costa pelo seu paupérrimo desempenho no Braga-Porto

Modalidades de Alta Competição


Benfica pela expressiva derrota averbada em Braga frente ao ABC em jogo a contar para a Liga de Andebol

Emigrante


Sérgio Conceição pela expulsão no Aris-PAOK

domingo, janeiro 25, 2009

C´ um Caneco (outro passatempo)

P. Ferreira vs Naval
FC Porto vs Leixões
Valdevez vs Nacional

Espaço Prof. Karamba

1º Lugar: Jimmy Jump - 375 pontos

2º Lugar: Zex - 365 pontos

3º Lugar: Jorge Mínimo - 360 pontos

4º Lugar: Cavungi - 345 pontos

5º Lugar: Salvatrucha JR. - 330 pontos

6º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 315 pontos

7º Lugar: Lion Heart e Vermelho - 310 pontos

8º Lugar: Kaiserlicheagle - 300 pontos

9º Lugar: Vermelho Sempre - 295 pontos

10º Lugar: JC e Sócio - 290 pontos

11º Lugar: Samsalameh - 270 pontos

12º Lugar: Vermelho Nunca - 260 pontos

13º Lugar: Cuto - 250 pontos

14º Lugar: Delane Vieira - 245 pontos

15º Lugar: Fura-Redes - 230 pontos

16º Lugar: Pachulico - 140 pontos

17º Lugar: Pankreas - 55 pontos

sábado, janeiro 24, 2009

Belenenses-Benfica 0-0

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

LIGA SAGRES - 15.ª JORNADA
Estádio do Restelo, Lisboa
Hora: 20:45
Árbitro: Elmano Santos (Madeira)

BELENENSES - Julio Cesar (4); Baiano (2), Arroz (4), Carciano (4) e Tininho (3); Diakité (3), Mano (3), Zé Pedro (3) e Silas (3); Wender (3) e Marcelo (3)

Suplentes: Costinha, China, Maykon (2), Porta (2), Candido Costa (2), Péle e Kiko.

Treinador: Jaime Pacheco

BENFICA - Moreira (3); Maxi Pereira (4), Luisão (3), Miguel Vítor (3) e David Luiz (3); Katsouranis (3) e Yebda (3); Ruben Amorim (3), Aimar (3), Suazo (2) e Di María (2).

Suplentes: Quim, Reyes (2), Cardozo, Binya, Nuno Gomes (2), Carlos Martins (2) e Jorge Ribeiro.

Treinador: Quique Flores

Sistemas Tácticos

Belenenses



Benfica


Modelos de Jogo

Belenenses

Expectativa; Bloco médio/baixo; Transições Rápidas.

Benfica

Posse e Circulação de Bola; Domínio da Partida; Bloco médio/alto; Assumir Iniciativa de Jogo.

Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

2' - Falta de Ruben Amorim sobre Zé Pedro. Na marcação do livre direto, o mesmo Zé Pedro coloca Moreira à prova, com um "tiro" forte de muito longe. O guarda-redes afastou com os punhos.

3' - Pontapé falhado de Júlio César que, na tentativa de jogar rápido, acabou por passar... a Aimar. O argentino, em velocidade, passa por dois adversários, mas não consegue ludibriar o guardião na hora do remate.

7' - Suazo cria perigo na área azul, mas somente consegue ganhar um canto.

9' - Pormenor de grande qualidade de Aimar a libertar-se da marcação, mas depois um pontapé mais na relva do que na bola a impedir uma finalização adequada. Boa oportunidade para as águias, mas muito mal aproveitada.

22' - David Luiz perde uma bola na faixa lateral, Zé Pedro executa um cruzamento/remate e Marcelo falha por pouco a emenda. Valeu a atenção de Moreira e a ajuda de Maxi Pereira.

37' - Livre direto bem marcado por Suazo, com Júlio César a executar defesa de qualidade. Ruben Amorim chega atrasado para a recarga e o Benfica conquista apenas um canto.

38' - Aimar, de cabeça, atira por cima da trave, depois do cruzamento, da direita, de Ruben Amorim.

50' - CARTÃO AMARELO a SUAZO, após um lance em que surgia isolado e acaba por cair depois de ultrapassar Júlio César. O árbitro considerou ter havido simulação do avançado hondurenho.

54' - Excelente trabalho de Maxi Pereira a flectir para o meio e a disparar de pé esquerdo para uma grande defesa de Júlio César.

64' - Dois cantos consecutivos para os locais. No primeiro, Carciano falhou por pouco o desvio para a baliza.

72' - Zé Pedro "esquece-se" de rematar quando estava isolado, optando pelo passe. O lance, contudo, é anulado por fora-de-jogo, numa decisão discutível.

78' - Golo anulado ao Benfica, por deslocação clara de Nuno Gomes.

89' - Maykon, em excelente posição, remata à figura de Moreira.

Destaques

Melhores em Campo

Benfica

Maxi Pereira - Revelou uma condição física invejável, que lhe permitiu fazer todo o corredor com idêntica eficácia.
Defendeu e atacou sempre a alta rotação, com equilíbrio e a bom nível.

Belenenses

Júlio César - O principal responsável pelo nulo no marcador.

Carciano - Irrepreensível!

Piores em Campo

Benfica

Suazo - Imperdoável a flagrante oportunidade de golo que desperdiçou no dealbar da segunda metade.

Di Maria - Completamente inconsequente!

Belenenses

Baiano - Fraquinho, torna imperativo o regresso de Cândido Costa.

Arbitragem

Paupérrima!
Foi o 21º classificado da época passada!
Estranho ou talvez não é ter sido nomeado para este jogo.
Não deveria ter mostrado o primeiro amarelo a Miguel Vítor, uma vez que não houve falta, equívoco este que redundou na sua iníqua expulsão.
Perdoou duas grandes penalidades ao Belenenses - Uma sobre Yebda aos 28 minutos de jogo e outra sobre Suazo no último lance da partida.

Comentário

Demasiado Desperdício

Sob condições climatéricas adversas, num relvado encharcado, que favoreceu os contactos e as entradas mais perigosas, Belenenses e Benfica ofereceram um espectáculo nem sempre bem jogado, mas sempre muito disputado, intenso e competitivamente rico.
O Benfica foi demasiado perdulário e não foi além de um nulo frente a um Belenenses com alma até Almeida.
Fruto de uma melhor adaptação às condições do terreno, o Benfica entrou melhor na partida e cedo deu a sensação de poder triunfar com relativa facilidade, tal a superioridade que evidenciou. Estruturado sob um bloco alto bastante pressionante, desenhava rápidas transições ofensivas, explorando os enormes espaços que o Belenenses proporcionava.
Sucede que o caudal atacante dos encarnados desaguava na inépcia concretizadora dos seus elementos mais avançados.
À sua conta, Pablo Aimar dispôs de três oportunidades claras de golo, infamemente desbaratadas. Suazo desperdiçou outras duas.
Nos primeiros dez minutos de jogo, o argentino podia ter decidido o encontro.
Remetido às cercanias da sua grande área, o Belenenses apenas de forma esporádica lograva ultrapassar o meio-campo.
Assim, não surpreendeu que o encontro tivesse chegado ao intervalo empatado a zero.
O Benfica voltou a iniciar melhor a contenda e, nos primeiros 10 minutos, podia ter, de novo, resolvido a partida a seu favor.
Isolado, Suazo revelou uma incompetência em si desconhecida e, escassos minutos depois, Júlio César fez uma grande defesa a remate de Maxi.
Contudo, após este período, ainda que tenha acentuado o seu império territorial sobre a partida, o Benfica não mais arquitectou claras ocasiões de golo.
Com o passar dos minutos e com o relvado cada vez mais impróprio, o Benfica usava e abusava dos lançamentos longos para Suazo, sendo certo que o fazia sem suficiente critério, condenando ao fracasso a generalidade das solicitações.
O Benfica dominava, mas foi, paulatinamente, perdendo importantes parcelas de controlo.
O Belenenses continuava defensivamente coeso e competente, fisicamente disponível, concentrado e aguerrido e a pouco e pouco mais atrevido.
Atrevimento que se exprimiu com vigor a partir da expulsão de Miguel Vítor aos 82 minutos.
Aliás, este momento penalizou muito o Benfica, que não soube lidar emocionalmente com a desvantagem numérica e descreu, definitivamente, nas suas hipóteses de êxito.
Ao invés, o Belenenses viu na supremacia a sua janela de oportunidade e o desafio findou com os azuis do Restelo a porfiarem na busca do golo.
Não o conseguiram, mas garantiram um precioso ponto frente a um Benfica que, desde a vitória na Madeira, contra o Marítimo, a 7 de Dezembro, não triunfa na condição de visitante.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Livro de Reclamações - Responsabilidade e Impunidade

1 - Quando questionado se vencesse as eleições o que faria com o Presidente do Conselho, Humberto Delgado afirmou, de pronto e peremptoriamente: "Obviamente, demito-o."
Se interpelassem Hermínio Loureiro sobre as declarações de Vítor Pereira, estou certo que ufano responderia: "Obviamente, não o demito".

2 - E não podia ser de outro modo!
A sê-lo, Hermínio Loureiro teria que assumir as suas próprias responsabilidades e, como líder máximo da estrutura, não lhe restaria outra solução para além da demissão.

3 - De incompetência em incompetência, até à incompetência final!

4 - Numa semana, dois rombos importantes na já de si depauperada credibilidade do futebol português.

5 - Ambos passaram completamente impunes!
Para quem afirmou solenemente que iria promover a mudança...

6 - Alguém sabe por onde anda o Presidente da Liga?
Alguém lhe ouviu uma consideração ainda que singela ou de circunstância sobre o sucedido?
Nada! Zero!
Um silêncio assaz revelador do carácter do dirigente que prometia ser diferente!

7 - Portugal é, hoje por hoje, uma selva de impunidades.
Infelizmente, valores como a responsabilidade, a dignidade ou a hombridade não encontram ressonância social.
Assim, não espanta que tudo não tenha passado de uma vil interpretação de palavras evidentemente bem intencionadas.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Livro de Reclamações - Taça da Liga e Particularidades do nosso Futebol

1 - Aplaudi a criação da Taça da Liga, essencialmente, por entender que poderia acrescentar espaço de competição e contribuir para diminuir os hiatos competitivos.
Infelizmente, o capital de expectativa resultante de uma 1ª edição que revelou uma excelência na organização de um evento desportivo até então desconhecida em Portugal tem sido infamemente delapidado na presente temporada.
Desde o iníquo modelo competitivo adoptado à recente trapalhada do goal-average, os equívocos tem sido mais do que muitos.
Hermínio Loureiro apresentou a Taça da Liga como uma competição "Robin dos Bosques".
O propósito originalmente confessado seria o de proporcionar mais competição, mas, também, mais receitas, especialmente para os clubes mais carenciados.
Na 1ª edição foram distribuídos três milhões de euros entre os 32 clubes participantes, sendo que 1,7 milhões entre os clubes da Liga Sagres e 1,3 milhões entre clubes da Liga Vitalis. Beira-Mar e Penafiel ganharam, cada qual, cerca de 250 mil euros, o Fátima recebeu à volta de 220 mil e o Portimonense perto de 120 mil.
Na presente edição, as receitas arrecadadas pelos clubes da Liga Vitalis nem sequer se assemlham àquelas! Nem mesmo o Olhanense que atingiu a 3ª fase se aproximou daqueles montantes.
E porquê?
Porque, uma vez mais, o primado dos 3G prevaleceu e esmagou o étimo fundador!

2 - O esqueleto competitivo inicial necessitava de afinação.
Mas, nunca no sentido que o foi.
O actual modelo é um fato obscenamente formatado à medida e à conveniência dos interesses dos 3G.
Ou seja, de uma competição "Robin dos Bosques" passou-se para um "Império Czar".

3 - Há salvação?
Mantenho que sim!
Exige-se credibilização através da implantação do paradigma da igualdade de oportunidades e da equidade desportiva.
Rasgue-se o actual regulamento e acabe-se de uma vez por todas com os privilégios nele contemplados.

4 - Quando tomou posse, Hermínio Loureiro, a par da Taça da Liga, apresentou uma outra competição com vista a reforçar as tesourarias dos clubes, qual foi um torneio de abertura, a realizar-se no Algarve no Verão.
Ora aqui está um excelente ponto de partida para o figurino que preconizo para a Taça da Liga - colocá-la como preambular do campeonato (modelo alemão)!
Conheceria o seu exórdio em Agosto e estender-se-ia até finais de Setembro, ocasião em que estaria disputada a fase inicial, composta por 8 grupos de 4 equipas cada em que se apurariam para os quartos de final os dois primeiros classificados.
Entre Dezembro e Fevereiro disputar-se-iam os quartos e as meias finais, mantendo-se o Domingo de Páscoa como a data eleita para a realização da final.

5 - É matemático!
Jogadores emprestados pelo Porto têm sempre o supino azar de se lesionarem na semana que antecede o confronto entre o clube ao qual o seu passe está locado e a agremiação azul e branca.
Desde que os clubes decidiram vedar a inserção de cláusulas impeditivas da proibição de utilização de jogadores emprestados nos encontros com o seu clube de origem, que os jogadores emprestados pelo Porto sofrem lesões na semana que antecede aqueles desafios, maleitas estas que, como por magia, são rapidamente debeladas.
Nuno André Coelho e Rentería são apenas os últimos exemplos de um extenso rol.

Espaço Prof. Karamba

V. Setúbal - Naval
Marítimo - Leixões
Académica - V. Guimarães
Nacional - Sporting
E. Amadora - Rio Ave
Trofense - P. Ferreira
Sp. Braga - FC Porto
Belenenses - Benfica

terça-feira, janeiro 20, 2009

Livro de Reclamações - A Realidade Nua e Crua do Futebol Português

A propósito do Benfica-Belenenses de Sábado passado, Vítor Serpa escreveu um artigo debruçando-se sobre as razões da fraca afluência de espectadores às partidas de futebol em Portugal.
Em 10 de Janeiro de 2006, publiquei um texto que julgo retratar a triste e inexorável realidade do futebol português.
Ambos confluem no diagnóstico e na panaceia.
Bom seria que outros, os que decidem, partilhassem destas ideias!

"Um sucesso à luz do sol

Por Vítor Serpa

MAIS de trinta e cinco mil espectadores na Luz, num jogo transmitido em directo pela televisão, numa competição ainda sem história e que tem demorado a ganhar expressão no quadro competitivo do futebol português.
O sucesso ficou, essencialmente, a dever-se à hora do jogo (quatro da tarde) e ao critério realista do preço dos bilhetes.
A partir de agora, só por manifesto interesse de terceiros, que não o do espectáculo de futebol e dos seus espectadores, se insistirá no exclusivo de jogos nocturnos, jogados fora de horas, em condições, por vezes, tão impróprias e tão desconfortáveis para os adeptos, que mais parece ter por objectivo tirar as pessoas dos estádios e obrigá-las a ficar em casa (...)."

"(...)Chegados ao inicio do século, a crise era uma realidade nua e crua, mas apenas discutida em surdina.
O advento do Euro-2004 surgiu, então, como mais uma tábua de salvação - modernizava-se o parque desportivo, garantiam-se mais e melhores condições de conforto para os espectadores, alienavam-se os terrenos nos quais se achavam edificados os antigos estádios, urbanizavam-se as parcelas remanescentes, edificavam-se superfícies comerciais, criavam-se novas formas de receitas, a renumeração de sócios, os cativos, os lugares anuais, enfim, toda uma panóplia de novas formas de financiamento das tesourarias.
Todavia, ainda que tais receitas tenham sido reforços substanciais para os clubes "participantes" no Euro, certo é que todo o restante País desportivo permaneceu intocado, imóvel.
Por outro lado, continuou sem existir uma visão estratégica para o futebol português, que a Liga devia dinamizar.
A mediocridade dos nossos dirigentes desportivos mostra-se incapaz de pensar o futebol como negócio, conservando modelos de gestão herdados do passado, os quais redundaram na actual situação.
Veja-se o exemplo dos bilhetes - cada vez o seu preço é mais elevado e o número de vendas mais reduzido.
Não seria de pensar em campanhas promocionais que atraissem mais pessoas ao futebol, novos nichos de mercado.
Por que não pensar em bilhetes família ou em Pack´s de conjunto de jogos (um grande juntamente com dois ou três pequenos).
O investimento de hoje seria a rentabilidade de amanhã. Pensa-se curto e pequeno.
Aliás, esta é a imagem do empresariado português.
Discute-se muito o horário dos jogos como sendo, a par do preço dos bilhetes, uma das razões para a desertificação dos estádios nacionais.
Contudo, tal revela-se uma discussão estéril.
Com os direitos televisivos já vendidos há muito, quem determina os horários dos jogos são os detentores de tais direitos. É virtualmente impossível impor outros horários.
A ditadura das televisões condiciona os dias e horas das partidas. É a face mais mercantil do futebol.
Com as receitas dos direitos televisivos há muito utilizadas, com as receitas de bilheteira a serem cada vez mais insignificantes, com as receitas provenientes das quotizações a serem cada vez mais escassas, com a recessão económica do País, com o decrescimo das receitas dos bingos e das apostas mútuas, com os subsídios autárquicos a serem cada vez menores, o volume global dos proventos desceu consideravelmente.
Por outro lado, as despesas essas mantém-se ao nível de anos anteriores e em alguns casos situam-se mesmo num patamar superior.
Assim, tudo conflui para o agravar da crise financeira.
É urgente criar um sistema de licenciamento para participação nas Ligas profissionais, dotando-se a Liga de mecanismo rigorosos de sindicancia da verdade orçamental.
Obrigar os clubes a demonstrarem as receitas que suportam cada rubrica orçamental e exigir-lhes a prestação de uma garantia bancária no valor de 20 a 30% do orçamento, accionável em caso de incumprimento.
Quando no início da época se determinou o encurtamento das Ligas profissionais, que de tal só tem o nome, muitas foram as vozes que se ergueram repudiando tal medida.
Todavia, face ao panorama actual do futebol português o encurtamento será natural - decorrerá da extinção de um conjunto alargado de clubes.
Quem demonstrar saúde financeira permanece, quem não o provar cingir-se-á às competições não profissionais ou às camadas jovens.
Assim será o destino Darwiniano do futebol português."

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Livro de Reclamações - Especial -





Na apreciação que redigi sobre o desempenho de Bruno Paixão no Benfica-Belenenses escrevi:
"Aos 90 minutos, entendeu mal que o ligeiríssimo toque que Moretto sofreu foi suficiente para ser considerado faltoso.
Bem sei que a generalidade dos árbitros faz uma interpretação estrita da possibilidade de contactos com o guarda-redes no interior da pequena área, mas, no caso vertente, parece-me claramente exagerado considerar o toque como faltoso."
Sucede que, hoje, tive acesso às imagens que supra publico, as quais demonstram o equívoco em que incorri.
Apenas me resta penitenciar pela infundada censura à avaliação que o árbitro fez do lance.
Ao visado, as minhas desculpas!

2 - Segundo o noticiado pelos órgãos de comunicação social e não desmentido pela Liga, o V. Guimarães logrou qualificar-se para as meias-finais da Taça da Liga ao derrotar o Olhanense por 3-0.
Ora, sucede que o Regulamento da Taça da Liga determina o apuramento não do Vitória de Guimarães, mas sim do Belenenses.
Preceitua o art.º 7º do Regulamento da Taça da Liga:
" Na 2.ª fase e 3.ª fase da Competição caso se venha a verificar um empate de pontuação entre os Clubes, o apuramento para a fase seguinte é efectuado por aplicação dos seguintes critérios: 1.º Melhor “goal average”; 2.º Maior número de golos marcados; 3.º Média etária mais baixa dos jogadores utilizados durante a respectiva fase."
O Belenenses concluiu a 3ª fase da competição com 4 pontos, 2 golos marcados e 1 sofrido.
O V. Guimarães finalizou a 3ª fase da competição com 4 pontos, 3 golos marcados e 2 sofridos.
Isto equivale por dizer que o Belenenses apresenta um Goal Average de 2 e o V. Guimarães de 1,5 (o Goal Average é o quociente resultante da divisão dos golos marcados pelos sofridos).
A Carlsberg Cup é a única competição em que o Goal Average é utilizado como critério de desempate.
Nas restantes, por forma a não beneficiar as equipas mais defensivas, o factor de desempate é a diferença entre golos marcados e sofridos (goal-difference).
A Liga olvidou a especificidade contida no Regulamento da Carlsberg Cup, seguiu cegamente o critério-norma das competições por pontos e incorreu num inadmissível lapso.
Mais uma para o anedotário do futebol português!

Vedetas&Marretas

Vedetas

Clube
Belenenses pela qualificação para as meias-finais da Carlsberg CUP

Jogador

Liedson pelo hat-trick obtido frente ao Paços de Ferreira

Treinador

Carlos Cardoso pelo início de mais uma missão de salvamento do Vitória com um triunfo

Árbitro

Artur Soares Dias pelo seu desempenho no V.Guimarães-Olhanense

Modalidades de Alta Competição

Benfica pela conquista da Taça da Liga em Andebol

Emigrante

Bruno Aguiar pela exibição e pelo golo obtido na vitória, por 2-0, do Hearts em casa do Kilmarnock

Marretas

Clube

Nacional da Madeira pela derrota em Setúbal e consequente eliminação da Carlsberg Cup quando liderava o seu grupo à entrada para a última jornada

Jogador

Grimi por ter incorrido na prática de um crime de condução de veículo em estado de enbriaguez

Treinador

Manuel Machado pela derrota em Setúbal e consequente eliminação da Carlsberg Cup quando liderava o seu grupo à entrada para a última jornada

Árbitro

Bruno Paixão pelo seu desempenho no Benfica-Belenenses

Modalidades de Alta Competição

Belenenses pela derrota frente ao Sassoeiros em Futsal

Emigrante

Mourinho pela goleada sofrida em Bergamo

domingo, janeiro 18, 2009

C´ um Caneco (outro passatempo)

1º Lugar: Cavungi - 260 pontos

2º Lugar: Jimmy Jump - 225 pontos

3º Lugar: Kaiserlicheagle - 215 pontos

4º Lugar: Zex - 210 pontos

5º Lugar: Vermelho Sempre e JC - 200 pontos

6º Lugar: Vermelho - 195 pontos

7º Lugar: Jorge Mínimo - 190 pontos

8º Lugar: Lion Heart - 180 pontos

9º Lugar: Antes Morto que Vermelho, Vermelho Nunca e Salvatrucha jr. - 170 pontos

10º Lugar: Sócio - 160 pontos

11º Lugar: Pachulico, Fura-Redes,Cuto - 150 pontos

12º Lugar: Delane Vieira - 145 pontos

13º Lugar: Samsalameh - 115 pontos

14º Lugar: Holtreman - 80 pontos

sábado, janeiro 17, 2009

Benfica-Belenenses 1-0

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

TAÇA DA LIGA - 3.ª JORNADA/GRUPO C

Estádio da Luz, em Lisboa
Hora: 16:00
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)

BENFICA - Moretto (2); Maxi Pereira (4), Luisão (3), Miguel Vitor (3) e David Luiz (3); Yebda (3), Katsouranis (4), Ruben Amorim (3) e Di María (3); Aimar (3) e Cardozo (3)

Treinador: Quique Flores

Suplentes: Quim, Jorge Ribeiro, Binya, Carlos Martins (2), Reyes (2), Nuno Gomes e Suazo (2).

BELENENSES - Júlio César (3); Baiano (2), Rodrigo Arroz (3), Carciano (3) e Tininho (2); Maykon (2), Pelé (3), Mano (4) e Silas (3); Wender (2) e Marcelo (3)

Treinador: Jaime Pacheco

Suplentes: Assis, China (2), Porta (2), Sérgio Organista, Vinícius (2), Roncatto e Alex

Sistemas Tácticos

Benfica



Belenenses


Modelos de Jogo

Benfica

Posse e Circulação de Bola; Domínio da Partida; Bloco médio/alto; Assumir Iniciativa de Jogo.

Belenenses

Expectativa; Bloco médio/baixo; Transições Rápidas.

Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

13' - Livre de Aimar à procura de um desvio de cabeça. A defesa azul consegue afastar e cede canto.

21' - Excelente ocasião de golo para o Belenenses, na sequência de um livre. Só faltou o desvio à boca da baliza. E por muito pouco...

26' - Bom remate de Cardozo, na cobrança de um livre direto, com a bola a passar rente da trave.

28' - Canto para Di María que solicita a entrada de Cardozo. O paraguaio volta a atirar por cima.

45' - GOLO DO BENFICA... KATSOURANIS. Bom lance colectivo, curiosamente iniciado pelo grego. Yebda desmarcou Di María na esquerda, o argentino cruzou de primeira e o médio, de rompante, superiorizou-se à defesa adversária e cabeceou fora do alcance de Júlio César.

47' - Livre para o Benfica, a castigar mão de Carciano num cruzamento de Maxi Pereira. Aimar coloca a bola rasteira, em cima da linha de golo, mas não apareceu ninguém a fazer a emenda.

52' - Livre de Aimar, com Luisão, sozinho, a atirar por cima da trave.

55' - Grande pontapé de Di María, após um canto que a defesa do Belenenses afastou para a entrada da sua área, onde apareceu o argentino a "encher o pé".

71' - Aimar solicita a velocidade de Reyes, o espanhol cruza, mas Júlio César captura.

76' - Cruzamento de Maxi Pereira para a entrada de Suazo que atira por cima.

79' - Livre para Reyes e Katsouranis, mais uma vez, a tentar a sua sorte de cabeça. A bola saiu ao lado.

85' - Remate de Vinicius, com Moretto a deixar a bola escapar para a frente. Valeu aos encarnados não aparecer ninguém do Belenenses para a recarga. O guardião brasileiro esteve quase a repetir um erro já visto nos últimos tempos.

90' - Excelente ocasião para o Belenenses. Contra-ataque conduzido por Silas que solicitou o remate de Vinicius. A bola bateu num defesa e saiu pela linha de fundo.

90' - Dois cantos consecutivos para os azuis que forçam o ataque. No segundo, o Belenenses marca por Porta, mas o árbitro anula, considerando que há falta. Independentemente do toque mínimo que o guarda-redes sofre, o que existe é uma tremenda desatenção do brasileiro. Mais uma...

Destaques

Melhores em Campo

Benfica

Katsouranis - Coroou um desempenho de excelente qualidade com o primeiro golo do Benfica.
Promoveu o equilíbrio defensivo e emprestou fluidez e clarividência aos movimentos ofensivos.
Essencial na qualidade das transições.

Maxi Pereira - Revelou uma condição física invejável, que lhe permitiu fazer todo o corredor com idêntica eficácia.
Defendeu e atacou sempre a alta rotação, com equilíbrio e a bom nível.

Belenenses

Mano - Pau para toda a colher, exibiu-se com idêntico acerto e eficácia no meio-campo e na lateral direita.

Piores em Campo

Benfica

Moretto - Bruno Paixão poupou-o a mais uma humilhação.
Independentemente do toque mínimo que sofreu, o certo é que largou uma bola de fácil captura.
Voltou a largar mais uma bola para a frente, num desempenho sempre pautado pela insegurança e intranquilidade.

Belenenses

Wender - Longe, muito longe mesmo do jogador que brilhou em Braga.
Quase sempre inconsequente.

Arbitragem

Como é seu timbre, apitou muito e nem sempre com acerto.
Incorreu em três erros significativos:
Perdoou a expulsão a Carciano por acumulação de cartões amarelos.
Aos 87 minutos, assinalou mal um fora-de-jogo a Suazo, que seguia isolado para a baliza do Belenenses.
Aos 90 minutos, entendeu mal que o ligeiríssimo toque que Moretto sofreu foi suficiente para ser considerado faltoso.
Bem sei que a generalidade dos árbitros faz uma interpretação estrita da possibilidade de contactos com o guarda-redes no interior da pequena área, mas, no caso vertente, parece-me claramente exagerado considerar o toque como faltoso.

Comentário

Q.B. em claro ritmo de treino

O Benfica assegurou a primeira vaga nas meias-finais da Taça da Liga, qualificação consumada após vitória sobre o Belenenses, por 1-0.
Numa primeira parte quase sempre disputada em ritmo muito lento, Katsouranis, no último minuto, fez o único golo do encontro, culminando uma excelente jogada de envolvimento do ataque encarnado, a única ao longo de todo este período.
Quique Flores voltou a dar primazia à rotatividade e introduziu 5 alterações no onze inicial em relação à equipa que havia defrontado o Olhanense na quarta-feira - David Luiz rendeu Jorge Ribeiro na esquerda; Yebda substituiu Fellipe Bastos; Ruben Amorim e Di María ocuparam os lugares de Carlos Martins e Reyes e Aimar substituiu Nuno Gomes.
O Benfica dominou e controlou as incidências do jogo sem grande dificuldade, mas também sem a desejada profundidade ofensiva.
Perante um oponente exclusivamente preocupado em defender, o Benfica, ao não imprimir intensidade e velocidade ao seu processo atacante, não conseguiu construir oportunidades de golo.
Na única ocasião em que tal sucedeu, adiantou-se no marcador.
Katsouranis ensaiou um movimento de ruptura em velocidade, serviu Yebda, este de primeira colocou em Di Maria, que, por sua vez, cruzou para a entrada fulgurante do grego.
A vantagem traduzia o ascendente encarnado, mas exigia-se que na segunda metade a qualidade do futebol praticado fosse sensivelmente incrementada.
E foi-o!
Não muito, mas o suficiente para se assistir a um espectáculo muito mais agradável.
O Benfica acrescentou dinâmica e rapidez aos seus movimentos ofensivos e beneficiando da ligeira subida das linhas azuis, logrou arquitectar as ocasiões de golo que na primeira metade se haviam revelado ausentes.
Podia e devia ter ampliado a sua supremacia no marcador, mas alguma inépcia finalizadora a tal obstou.
Nos últimos 5 minutos de jogo, julgando ter a partida resolvida, o Benfica decresceu os seus níveis de concentração e o Belenenses pode, por fim, acercar-se da baliza de Moretto.
Aí, sobressaiu pela negativa o guarda-redes brasileiro.
Primeiro, aos 85 minutos, defendeu para a frente um remate de Marcelo e, aos 90, viu a bola entrar na sua baliza, mas o árbitro considerou mal ter existido falta.
Serviços mínimos para um triunfo cuja tranquilidade apenas foi abalada pelos equívocos finais de Moretto.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Benfica-Olhanense 4-1

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

TAÇA DA LIGA - 2.ª JORNADA/GRUPO C

Estádio da Luz, em Lisboa
Hora: 19:30
Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)

BENFICA - Moretto (2); Miguel Vítor (3), Sidnei (3), Luisão (3) e Jorge Ribeiro (2); Carlos Martins (3), Katsouranis (4), Fellipe Bastos (3), Reyes (3); Nuno Gomes (3) e Cardozo (3).

Treinador: Quique Flores.

Suplentes: Quim, Maxi Pereira (-), Ruben Amorim (3), Binya, Di María (4), David Luiz e Suazo.

OLHANENSE - Bruno Veríssimo (3); João Gonçalves (3), Marco Couto (2), Cohene (2), Stephane (2), Rui Baião (3), Rui Duarte (3), Bruno Mestre (3), Ukra (3), Toy (3), Djalmir (3).

Treinador: Jorge Costa.

Suplentes: Ricardo Ferreira, Diogo, Edson, Castro, Steven Vitória, Rodrigo (3), Moses (-).

Sistemas Tácticos

Benfica


Olhanense

Modelos de Jogo

Benfica

Posse e Circulação de Bola; Domínio da Partida; Bloco médio/alto; Assumir Iniciativa de Jogo.

Olhanense

Expectativa; Bloco médio/baixo; Transições Rápidas.

Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

7' - Excelente defesa de Bruno Veríssimo na resposta a um cabeceamento de Cardozo na sequência de um centro de Fellipe Bastos da direita.

11' - Contra-ataque rápido do Benfica, com Nuno Gomes a isolar Katsouranis e o grego a disparar rasteiro ligeiramente ao lado do poste esquerdo da baliza de Bruno Veríssimo, que ainda consegue desviar a bola.

13' - GOLO DO OLHANENSE, por DJALMIR
Moretto defende para a frente um remate de Bruno Mestre ainda de muito longe e Djalmir, na recarga, atira facilmente para o fundo da baliza benfiquista.

17' - Grande pontapé de Nuno Gomes, de fora da área, após um mau passe de Rui Duarte, com a bola a sair muito perto do poste direito da baliza de Bruno Veríssimo.

18' - Mais uma boa oportunidade do Olhanense, com Rui Duarte a cruzar da esquerda e Djalmir a cabecear ligeiramente ao lado do poste esquerdo da baliza de Moretto, com o guarda-redes brasileiro a limitar-se a observar a bola.

20' - Agora é Reyes a trabalhar bem na esquerda e a rematar de pé direito para defesa de Bruno Veríssimo, a dois tempos.

25' - GOLO DO BENFICA, por NUNO GOMES
Carlos Martins lança Nuno Gomes na área, com o avançado a bater Bruno Veríssimo com um remate rasteiro.

27' - Assistência de Ukra para Toy, com o avançado a atirar rasteiro ligeiramente ao lado do poste esquerdo da baliza de Moretto.

29' - GOLO DO BENFICA, por JORGE RIBEIRO
Disparo forte e rasteiro do esquerdino na sequência de um livre indirecto, com a bola a passar por baixo da barreira olhanense.

31' - Djalmir quase surpreendia Luisão mas a defesa benfiquista consegue afastar a bola da área.

39' - Excelente passe de Bruno Mestre a isolar Toy, mas Moretto sai muito bem e evita o golo do avançado dos algarvios.

41' - Mau passe de Jorge Ribeiro a lançar Djalmir, que dispara às malhas laterais da baliza de Moretto.

42' - Cruzamento de Carlos Martins para o cabeceamento de Nuno Gomes, mas Cohene afasta a bola da área. No contra-ataque, Ukra acaba por cruzar para as mãos de Moretto.

51' - Grande passe de Carlos Martins a servir Cardozo, que surge isolado à entrada da área mas remata para defesa de Bruno Veríssimo.

57' - Excelente lance de Reyes, a combinar com Fellipe Bastos e a entrar na área, mas a rematar ao poste direito da baliza de Bruno Veríssimo.

61' - Iniciativa de Cardozo pela esquerda e Fellipe Bastos remata para Cohene evitar o golo sobre a linha.

62' - GOLO DO BENFICA, por SIDNEI
Cruzamento de Katsouranis da direita, com Sidnei a surgir sem oposição na área e a cabecear para o fundo das redes.

88' - GOLO DO BENFICA, por DI MARÍA
Di María recebe a bola sobre a esquerda da área, ultrapassa Marco Couto com classe e coloca a bola no fundo das redes com um excelente "chapéu". Um golaço...

Destaques

Melhores em Campo

Benfica

Katsouranis - Promoveu o equilíbrio defensivo e emprestou fluidez e clarividência aos movimentos ofensivos.
Essencial na qualidade das transições.

Di Maria - Apenas cerca de 30 minutos em campo, mas tempo suficiente para assinar um golo de pura magia!
Apetece pedir para que Maradona marque presença nas partidas do Benfica que restam para o final da temporada.

Olhanense

Ukra - Estampa física, velocidade e dotes técnicos predicados maiores do mais inconformado dos algarvios.

Piores em Campo

Benfica

Moretto - Um frango monumental num desempenho sempre pautado pela insegurança e intranquilidade.

Jorge Ribeiro - Nem o golo que marcou conseguiu apagar uma exibição muito fraca.
Mal a atacar, pior a defender.

Olhanense

Marco Couto e Javier Cohene - Acumularam demasiados erros posicionais.

Arbitragem

Apenas um erro quando já no ocaso do encontro não assinalou grande penalidade contra o Olhanense por mão de Javier Cohene no interior da grande área.

Comentário

O Benfica venceu o Olhanense por 4-1 e assumiu a liderança do Grupo C da 2ª fase da Taça da Liga.
O Benfica entrou muito bem no jogo.
Revelando um forte propósito de resolver cedo o confronto, o Benfica iniciou-o pujante.
Nos primeiros dez minutos construiu duas excelentes ocasiões de golo - primeiro num cruzamento de Fellipe Bastos a que Cardozo correspondeu com uma vistosa cabeçada e depois com Katsouranis a surgir isolado, após tabela com Cardozo.
Esperava-se que a supremacia encarnada conhecesse tradução no marcador, mas, paradoxalmente, seria o Olhanense a colocar-se em vantagem.
Bruno Mestre rematou de muito longe, Moretto defendeu para a frente e Djalmir só teve de encostar para abrir o marcador.
Temia-se que o Benfica soçobrasse emocionalmente, mas, desta feita, a equipa respondeu com brio, galhardia, agressividade e seriedade competitiva para empreender uma pronta reacção.
Com Katsouranis, Reyes e Fellipe Bastos a emprestarem fluidez e clarividência à transição ofensiva, o Benfica acentuou a dinâmica, a intensidade e a velocidade com que dealbara o jogo e, rapidamente, deu a volta ao marcador.
Aos 24 minutos, Nuno Gomes concretizou um magnífico passe de Carlos Martins e dois minutos volvidos, Jorge Ribeiro colocou o Benfica em vantagem na sequência de um livre.
Alardeando uma segurança no passe de 1ª estação praticamente desconhecida esta época, o processo ofensivo encarnado apresentava uma convicção e uma certeza que permitia à equipa arquitectar ocasiões de golo com relativa facilidade.
Sucede que, uma vez em primazia, o Benfica julgou ter o desafio ganho e desconcentrou-se.
Da perda de concentração surgiu a descoordenação e a desorganização e o Olhanense reentrou na discussão do jogo.
O Benfica exibia, agora, uma letargia e uma apatia inexplicáveis.
Desprovido de agressividade, o Benfica assumia-se como uma equipa apenas reactiva.
Incapaz de agir sobre o jogo, o Benfica recuava as suas linhas e via o Olhanense cavalgar na direcção da sua área.
Até ao intervalo foi penoso assistir à incapacidade do Benfica para desenhar transições com qualidade.
Toy e Djalmir não souberam aproveitar as benesses encarnadas e, assim, o Benfica lá conseguiu chegar ao intervalo a vencer.
Na segunda parte, regressou a concentração e, naturalmente, o império do Benfica sobre o jogo.
Aos 57 minutos, Reyes atirou ao poste.
Instantes depois Fellipe Bastos esteve também perto de marcar, mas Javier Cohene evitou o golo em cima da linha. Na jogada seguinte, Sidnei fez o 3-1 e sentenciou a partida.
As expectativas do Olhanense haviam fenecido e a partida arrastava-se para o seu final quando Di Maria decidiu exibir os seus dotes de prestidigitador.
Recebeu a bola na área, descaído sobre a esquerda, ultrapassou João Gonçalves com uma simulação e depois picou a bola por cima do guarda-redes.
Um momento de pura magia que coroou um triunfo imaculado do Benfica.

C´um Caneco (outro passatempo)

FC Porto - Académica
V. Setúbal - Nacional
Marítimo - Rio Ave
Sporting - P. Ferreira
Benfica - Belenenses
V. Guimarães - Olhanense

C´um Caneco (outro passatempo)

1º Lugar: Cavungi - 240 pontos

2º Lugar: Jimmy Jump - 200 pontos

3º Lugar: Kaiserlicheagle - 195 pontos

4º Lugar: Zex - 185 pontos

5º Lugar: Vermelho e Vermelho Sempre - 175 pontos

6º Lugar: Jorge Mínimo e JC - 170 pontos

7º Lugar: Sócio e Lion Heart - 160 pontos

8º Lugar: Pachulico, Fura-Redes, Vermelho Nunca e Salvatrucha jr. - 150 pontos

9º Lugar: Delane Vieira - 145 pontos

10º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 140 pontos

11º Lugar: Cuto - 120 pontos

12º Lugar: Samsalameh - 115 pontos

13º Lugar: Holtreman - 80 pontos

terça-feira, janeiro 13, 2009

Manda quem pode, obedece quem tem juízo ou Tudo isto existe, Tudo isto é Triste, Tudo isto é Fado ou Sistema a quanto obrigas




Temporada 2007/2008
02 de Novembro de 2007
9.ª Jornada
Porto 1-1 Belenenses
Árbitro: Paulo Baptista
Treinador do Belenenses: Jorge Jesus


As imagens supra evidenciam à saciedade que no lance do golo do Porto, Postiga estava em clara posição de fora-de-jogo.

Comentário de Jorge Jesus à partida:

"O resultado foi justo"
O treinador do Belenenses considerou que o empate alcançado no Dragão frente ao FC Porto (1-1) foi justo tendo em conta o que as duas equipas produziram ao longo dos 90 minutos.
"Nós só conseguimos aqui um resultado positivo porque foi um Belenenses muito forte perante um adversário igualmente forte, que é na minha opinião a melhor equipa em Portugal. Não só pela qualidade individual dos seus jogadores, mas também é uma equipa tacticamente muito bem trabalhado.
Ao intervalo chegamos a perder 1-0 mas acho que foi imerecido porque o jogo foi dividido. Disse aos meus jogadores que em função da primeira parte tinham hoje uma oportunidade para ganhar porque achei que os jogadores do FC Porto estavam fatigados. O resultado foi justo frente a uma grande equipa".

Nem uma referência, ainda que velada, ao lance que originou o golo portista!

Manda quem pode, obedece quem tem juízo ou Tudo isto existe, Tudo isto é Triste, Tudo isto é Fado ou Sistema a quanto obrigas!

Temporada 2005-2006
10 de Dezembro de 2005
14ª Jornada
U. Leiria - Porto 1-3

Maciel estava emprestado pelo Porto à União de Leiria na época 2005-2006.
A 10 de Dezembro de 2005 as duas equipas encontraram-se e o extremo vê o jogo da bancada.
Instado a explicar a ausência do brasileiro, à data único totalista da equipa e um dos seus melhores marcadores, Jorge Jesus revelou que a não utilização de Maciel se deveu a um acordo de cavalheiros entre os presidentes dos dois clubes.
Sucedia e sucede, contudo, que os regulamentos da Liga impedem, expressamente, este tipo de acordos de cavalheiros.
Como resolveu Jesus o imbróglio?
Abjurou!

"Jorge Jesus, treinador do U. Leiria, explicou a não utilização de Maciel, jogador emprestado pelo F.C. Porto, que estava entre os convocados, chegou a ser dado como titular, mas acabou por ficar na bancada:
"Desde terça-feira que já tinha conhecimento que o Maciel não podia jogar por acordo de cavalheiros entre os presidentes dos dois clubes, e montámos a equipa nesse sentido. Ele foi para estágio porque faz parte deste grupo. Para mim a palavra de honra é para cumprir e vale mais do que qualquer papel assinado, mas é claro que não estou de acordo, porque acho que os melhores jogadores são sempre para jogar".

"Que é que se passa? Então o Maciel não jogou mesmo por opção técnica, foi isso?
- Exactamente, foi uma opção técnica. Eu vou dizer-lhe: os factores de rendimento de um jogador dividem-se em três componentes, que são a componente física, a componente técnico-táctica e a componente psicológica. Ora, a verdade é que, e também já aí por opção da minha parte, durante a semana que antecedeu o jogo eu não trabalhei com o Maciel como titular, pelo que ele nem sequer reunia, na hora do jogo, as condições ideais do ponto de vista técnico-táctico e psicológico para jogar. E não jogou.

- Mas houve da sua parte referência a um acordo entre o Leiria e o FC Porto...
- Não houve referência nenhuma a um acordo para o Maciel não jogar. Repito: ele não jogou por opção técnico-táctica da minha parte. É tudo. "

Manda quem pode, obedece quem tem juízo ou Tudo isto existe, Tudo isto é Triste, Tudo isto é Fado ou Sistema a quanto obrigas!

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Vedetas&Marretas

Vedetas

Clube

Benfica pela liderança da Liga Sagres

Jogador

Nené pelo bis frente ao Paços de Ferreira, que lhe permitiu ascender à liderança isolado da lista dos melhores marcadores da Liga Sagres

Treinador

Jaime Pacheco pelo triunfo em Vila do Conde

Árbitro

Paulo Costa pelo seu desempenho no Naval-AAC

Modalidades de Alta Competição

Queluz pela vitória sobre o Ginásio Figueirense

Emigrante

Ronaldo pela conquista do prémio FIFA World Player de 2008

Marretas

Clube
Porto pelo empate caseiro frente ao Trofense

Jogador

Fredy Guarin pela hilariante cena que protagonizou ao impedir que a bola rematada por Cristian Rodriguez resultasse em golo

Treinador

Carlos Brito pela estreia com derrota

Árbitro

Paulo Baptista pelo seu desempenho no Benfica-Braga

Modalidades de Alta Competição

Benfica pela derrota frente ao Oeiras em jogo a contar para o Campeonato Nacional de Hóquei em Patins

Emigrante

Ricardo Carvalho pelo seu desempenho na derrota do Chelsea frente ao Man. Utd.

C´um Caneco (outro passatempo)

V. Setúbal - Académica
Nacional - FC Porto
Marítimo - P. Ferreira
Rio Ave - Sporting
Benfica - Olhanense
Belenenses - V. Guimarães

Espaço Prof. Karamba

1º Lugar: Jimmy Jump - 370 pontos

2º Lugar: Jorge Mínimo e Zex - 350 pontos

3º Lugar: Cavungi - 330 pontos

4º Lugar: Salvatrucha JR. - 315 pontos

5º Lugar: Lion Heart - 305 pontos

6º Lugar: Vermelho e Vermelho Sempre - 295 pontos

7º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 290 pontos

8º Lugar: Kaiserlicheagle - 285 pontos

9º Lugar: JC - 280 pontos

10º Lugar: Sócio - 265 pontos

11º Lugar: Samsalameh e Vermelho Nunca - 255 pontos

12º Lugar: Delane Vieira - 245 pontos

13º Lugar: Cuto - 235 pontos

14º Lugar: Fura-Redes - 230 pontos

15º Lugar: Pachulico - 140 pontos

16º Lugar: Pankreas - 55 pontos

domingo, janeiro 11, 2009

Benfica-Braga 1-0

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

LIGA SAGRES, 14.ª JORNADA
Estádio da Luz, em Lisboa
Hora: 18:30
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)

BENFICA
Moreira (4), Maxi Pereira (3), Miguel Vítor (3), Luisão (3), David Luiz (4), Ruben Amorim (3), Katsouranis (3), Yebda (3), Di María (3), Aimar (2) e Suazo (2).

Suplentes: Moretto, Sidnei, Jorge Ribeiro, Reyes (2), Carlos Martins (2), Nuno Gomes (-) e Cardozo.

Treinador: Quique Flores.

Braga
Eduardo (4), João Pereira (4), Frechaut (3), Moisés (3), Evaldo (3), Luis Aguiar (2), Vandinho (3), Alan (3), César Peixoto (3), Mossoró (2) e Rentería (2).

Suplentes: Mário Felgueiras, André Leone, Matheus (2), Andrés Madrid, Paulo César (-), Orlando Sá e Meyong (2).

Treinador: Jorge Jesus.

Sistemas Tácticos

Benfica



Braga


Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

12' - Suazo entra bem pela esquerda, não encontra companheiros e decide arriscar o remate. Em jeito para defesa de grande qualidade de Eduardo. O melhor momento do jogo até agora.

22' - Canto para o Benfica após boa jogada de Di Maria na esquerda, a obrigar Eduardo a defesa em esforço.

29' - Canto desviado por Alan no primeiro poste para defesa de qualidade de Moreira. Bom momento do guardião benfiquista.

31' - Passe de César Peixoto para Mossoró, que entra na área com perigo. Vale ao Benfica a atenção e velocidade de David Luiz, que cortou para canto.

32' - Maxi Pereira recebe na direita e opta pelo remate. Uma verdadeira bomba contra as malhas laterais. Eduardo grita com os companheiros, que não atacaram a bola.

41' - Duas jogadas muito perigosas do Sp. Braga, sempre com o mesmo jogador a salvar a baliza de Moreira - David Luiz. Boas intervenções do jovem brasileiro.

42' - Ruben Amorim tenta a sorte de longe. Remate forte à entrada da área, fazendo a bola passar por cima da baliza de Eduardo.

45'+2 GOLO DO BENFICA, POR DAVID LUIZ.
Livre de Aimar na esquerda do ataque benfiquista, com a bola a sobrevoar a área bracarense até encontrar a cabeça do brasileiro David Luiz, que aproveitando a posição de fora-de-jogo faz o primeiro da noite.

56' - Penálti na Luz, por falta de Mossoró sobre Di María.

57' - É Suazo quem vai bater... Defesa de Eduardo, completada depois por Moisés, que atira para longe. O guardião português leva a melhor sobre o avançado hondurenho.

77' - Boa defesa de Moreira após remate forte de Alan. Bom momento na Luz.

78' - Carlos Martins faz um "sprint" até à linha final, consegue centrar largo e colocar a bola nos pés de Suazo, que remata para a bancada.

85' - Boa jogada de ataque do Sp. Braga, com a bola a chegar aos pés de Rentería, que remata forte para excelente defesa de Moreira.

Destaques

Melhores em Campo

Benfica

Moreira - Apenas um erro, numa exibição segura e concentrada, polvilhada de boas intervenções, mormente uma excelente defesa aos 85 minutos a remate de Rentería

David Luiz - Um golo que valeu um triunfo.
Pese embora, não haja emprestado a necessária profundidade ofensiva ao seu flanco, promoveu o indispensável equilíbrio defensivo.

Braga

Eduardo - Coroou um desempenho imaculado com a defesa de uma grande penalidade.
Demonstrou, uma vez mais, que merece uma oportunidade na selecção nacional.

João Pereira - Revelou uma condição física invejável, que lhe permitiu fazer todo o corredor com idêntica eficácia.
Defendeu e atacou sempre a alta rotação, com equilíbrio e a bom nível.

Piores em Campo

Benfica

Aimar - É certo que teve acção decisiva ao colocar a bola na cabeça de David Luiz para o 1-0.
Sucede, contudo, que tudo o mais foi demasiado frágil e inconsequente para o seu talento.

Braga

Rentería - Continuo sem perceber o que terá motivado a sua contratação pelo Porto.
Foi presa fácil para os centrais encarnados, tendo desperdiçado, inclusivamente, uma excelente ocasião de golo isolado perante Moreira.

Arbitragem

Desempenho marcado por um erro maior e um menor.
Equívoco maior ao não assinalar uma grande penalidade contra o Benfica por derrube de Luisão a Matheus.
Engano menor ao validar o golo do Benfica, pois que se tratou de um fora de jogo difícil de descortinar sem o auxílio das imagens televisivas.

Comentário


Salvou-se a vitória

O Benfica venceu, mas não convenceu!
Os encarnados atingiram os seus objectivos, mas o seu desempenho deixou muito a desejar.
Dos predicados exibidos em Guimarães apenas a organização e a qualidade da transição ofensiva disseram presente.
Onde houve segurança e velocidade na transição ofensiva surgiu agora lentidão e previsibilidade.
O momento atacante viveu, em exclusivo, de iniciativas individuais e mesmo estas demasiadamente esporádicas.
Existiu espírito de conquista e brio, mas a agressividade deu lugar à mansidão de outros desafios. Claro está que a conjugação destes pecadilhos não podia redundar noutra coisa que não uma exibição claramente insuficiente.
Se na primeira metade ainda se assistiu a alguns nacos de futebol de qualidade, com particular destaque para um remate de Suazo e uma jogada de envolvimento pela direita que desaguou num remate defeituoso de Maxi Pereira, já na segunda parte tal não sucedeu.
Incapaz de articular um movimento ofensivo com fluidez e velocidade, excepção feita à rápida transição empreendida por Di Maria que resultaria na grande penalidade a favor do Benfica, o Benfica limitou-se a defender.
É verdade que o fez com solidez e competência, mas há que exigir mais! Mais não, muito mais mesmo.
A actuação encarnada foi de uma pobreza franciscana!
Ao ter desperdiçado o penalty de que beneficiou e ao ter recuado as suas linhas, entregando a iniciativa do jogo ao seu adversário, o Benfica expôs-se, uma vez mais, à sorte do jogo.
E só não claudicou porque revelou extrema idoneidade na defesa do seu último reduto, para além de que, nas raras ocasiões em que soçobrou, a inépcia dos avançados minhotos e Moreira inviabilizaram quaisquer pretensões finalizadoras.