domingo, setembro 30, 2007

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Fura-Redes - 150 pontos;

2º Lugar: JC - 140 pontos;

3º Lugar: Jorge Mínimo - 135 pontos;

4º Lugar: Pachulico - 130 pontos;

5º Lugar: Vermelho - 120 pontos;

6º Lugar: Kaiserlicheagle e Lion Heart - 115 pontos;

7º Lugar: Vermelho Sempre - 110 pontos;

8º Lugar: Salvatrucha e Cavungi - 105 pontos;

9º Lugar: Zex - 100 pontos;

10º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 95 pontos;

11º Lugar: Vermelho Nunca e Jimmy Jump - 90 pontos;

12º Lugar: Sócio - 85 pontos;

13º Lugar: Braguilha - 80 pontos;

14º Lugar: Biely - 75 pontos;

15º Lugar: Pankreas - 70 pontos;

16º Lugar: Cuto - 65 pontos;

17º Lugar: Holtreman - 40 pontos;

18º Lugar: Samsalameh - 30 pontos;

Análise à 6ª Jornada

BWin Liga, 6.ª jornada

BENFICA-SPORTING
Estádio da Luz, em Lisboa
Hora: 19:15
Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa)

BENFICA – Quim; Nélson, Luisão, EdCarlos e Léo; Katsouranis e Rui Costa (Nuno Assis, 88 m); Maxi Pereira, Di Maria (Adu, 82 m) e Cristian Rodriguez; Nuno Gomes (Cardozo, 76m).

SPORTING – Stojkovic; Abel, Tonel, Polga e Ronny; Miguel Veloso; João Moutinho, Romagnoli e Vukcevic (Farnerud, 68 m); Djaló (Celsinho, 83 m)e Liedson.

Ao intervalo: 0-0

Acção disciplinar: Cartão amarelo a Luisão, Abel, Cristian.

Fim da partida: 0-0



E ao centésimo derby, o grande vencedor foi… o Porto.
Pautado por períodos de domínio repartido, o nulo não serviu os interesses de qualquer uma das equipas, mas acaba por ser o desfecho mais adequado a uma partida que navegou algumas vezes entre a emoção e o bocejo.
Camacho apostou no esquema e no onze de Milão, ao passo que Paulo Bento se manteve fiel ao losango.
Camacho havia aludido ao jogo de Milão como aquele em que o Benfica havia criado mais ocasiões de golo e, como tal, não surpreendeu que a ele tivesse retornado.
Estruturou a equipa num 4x2x3x1 e ganhou ascendente territorial na partida.
Desde logo, porque o duplo-pivot, Katsouranis-Pereira, se revelou sempre superior a Moutinho, Vukcevic e Romagnoli, o que permitiu ao Benfica obter superioridade na zona mais vital do terreno – o meio-campo.
Depois, porque Rui Costa “obrigou” Miguel Veloso a jogar muito junto dos centrais, o que retirou profundidade às suas acções.
Por fim, porque Paulo Bento insiste em privilegiar a contenção e as transições rápidas como matriz estratégica essencial, o que possibilitou ao Benfica concentrar a iniciativa de jogo.
O primeiro quarto de hora acabou por ser o melhor período do jogo.
Logo no primeiro minuto, Di Maria combinou com Rui Costa e este viu o seu remate travado in extremis por um providencial carrinho de Abel.
Um escasso minuto volvido e o Sporting respondeu - Romagnoli surgiu solto na direita e libertou Miguel Veloso, cujo remate forte foi defendido com dificuldade por Quim.
Ressaltavam à evidência as mais-valias de que cada uma das equipas: por parte do Benfica, a articulação entre Rui Costa e Di Maria; do lado do Sporting, a fluidez ofensiva do flanco direito leonino, com Moutinho, Abel, Yannick Djaló e até Romagnoli a combinarem entre si e a causarem problemas a Léo.
Dois excelentes lances de futebol, que deram o mote para uns 15 minutos iniciais frenéticos.
Um imenso mar de promessas, que adensavam a expectativa, mas que, na sua esmagadora maioria, ficaram sem cumprimento.
A qualidade do futebol era alta, com Rui Costa no centro das movimentações encarnadas e com Djaló na génese da generalidade das ameaças leoninas.
Nos restantes 30 minutos, não obstante o predomínio territorial do Benfica, que lhe proporcionava mais iniciativas ofensivas, o equilíbrio imperou.
O Benfica porfiava, mas a sólida organização defensiva do Sporting impossibilitava penetrações na grande área.
Com o passar dos minutos e com o acréscimo de agressividade que Miguel Veloso impôs nas suas acções, Rui Costa foi perdendo protagonismo e o futebol do Benfica fluidez e clareza de ideias.
O Sporting empenhava-se em emprestar rapidez às suas transições ofensivas, mas a compostura e o equilíbrio do meio-campo benfiquista obstava à concretização das suas intenções.
Assim, não estranhou que a partida caísse num impasse táctico.
Para a segunda metade, esperava-se um maior atrevimento de ambos os treinadores, mas tal não veio a suceder!
Não obstante, o descanso pareceu ter renovado a atitude dos jogadores e quase que se viveu uma sensação de déjà vue.
À semelhança do que acontecera na primeira metade, a partida dealbou polvilhada de futebol de qualidade.
Tal como nos primeiros 45 minutos, a pressão do Benfica voltou a criar dificuldades ao meio campo leonino e um remate de Maxi Pereira, um pouco ao lado, anunciou a melhor oportunidade de golo em todo o encontro.
Aos 56 minutos, Nuno Gomes desperdiçou de forma ignóbil um portentoso remate de Rui Costa que Stojkovic defendeu para a frente.
Num jogo talhado para ser decidido nos pormenores, o erro de Nuno Gomes revelou-se decisivo no epílogo da partida.
Com Rui Costa a viver um segundo fôlego criativo e a assumir a condução do momento ofensivo, o Benfica vencia a batalha do meio-campo e rompia com o equilíbrio até então reinante.
Todavia, seria sol de pouca dura.
Por esta altura, impunha-se que Camacho arriscasse no fortalecimento do poder ofensivo do Benfica, promovendo a entrada de Cardozo para o lado de Nuno Gomes de forma a que o Benfica traduzisse na área o seu ascendente.
Não o fez e, assim, a sageza táctica de Bento fez regressar o equilíbrio.
Lendo muito bem as circunstâncias do jogo, Bento fez entrar Farnerud para o lugar de Vukcevic e a igualdade de forças voltou a ditar leis.
Até final, apenas um remate de Romagnoli trouxe emoção ao jogo, mas Quim, a dois tempos, resolveu.
Penso que esperam que me pronuncie sobre os lances polémicos do jogo.
Pois bem, fá-lo-ei em seguida.
Penso ter existido grande penalidade num lance entre Rodriguez e Ronny aos 10 minutos da primeira parte.
Rodriguez entra na área, Ronny sai-lhe ao caminho e coloca-lhe a perna à frente, derrubando-o.
No lance entre Katsouranis e Romagnoli, entendo não haver razão para penalty.
Katsouranis antecipa-se a Romagnoli e quem promove o contacto é o argentino.
De igual forma, penso não ter existido grande penalidade na alegada mão de Katsouranis.
Desde logo, porque inexiste uma única imagem que demonstre que o grego jogou a bola com a mão!
Depois, porque Katsouranis tem o braço esquerdo completamente colado ao corpo e a ter havido contacto com a bola, este não aconteceu por acção do grego (bola na mão).
Por fim, o lance que envolveu Adu e Moutinho.
Tão evidente que foi o derrube de Moutinho a Adu, que se torna inexplicável como um árbitro a escassos metros do lance não o assinala.


Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)

FC PORTO – Helton; Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Cech; Lucho Gonzalez (Bolatti, 78 m), Paulo Assunção e Raul Meireles (Adriano, 78 m); Tarik Sektioui (Leandro Lima, 46 m), Lisandro Lopez e Ricardo Quaresma.

BOAVISTA – Carlos; Rissutt, Ricardo Silva, Marcelão e Moisés; Fleurival, Diakité e Jorge Ribeiro; Zé Kalanga (Bangoura, 52 m), Edgar e Mateus (Laiomel, 70 m).

Ao intervalo: 1-0

Golos: Lisandro Lopez (14 e 74 m).

Resultado final: 2-0

Cartão amarelo a Zé Kalanga, Rissutt, Lisandro Lopez e Diakité



Eficácia - uma vez mais, foi esta a síntese de um jogo do Porto.
Eficácia que rimou, também uma vez mais, com Lisandro Lopez.
Exibição q.b. para vencer.

sábado, setembro 29, 2007

Memorial Zandinga

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

Lyon - Rangers
Stuttgart - Barcelona
Man. United - Roma
Dynamo Kyiv - Sporting
CSKA Moskva - Fenerbahçe
Internazionale - PSV
Steaua - Arsenal
Sevilha - Slavia
Liverpool - Marselha
Beşiktaş - Porto
Valencia - Chelsea
Rosenborg - Schalke
Lazio - Real Madrid
Bremen - Olympiacos
Celtic - Milan
Benfica - Shakhtar
AZ - Paços de Ferreira
Braga - Hammarby
Belenenses - Bayern
Leiria - Leverkusen

Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:

Lyon - Rangers: 2-0;

Stuttgart - Barcelona: 1-3;

Man. United - Roma: 2-1;

Dynamo Kyiv - Sporting: 1-1;

CSKA Moskva - Fenerbahçe: 2-1;

Internazionale - PSV: 2-0;

Steaua - Arsenal: 0-2;

Sevilha - Slavia: 3-0; Joker

Liverpool - Marselha: 2-0;

Beşiktaş - Porto: 1-1;

Valencia - Chelsea: 2-0;

Rosenborg - Schalke: 1-2;

Lazio - Real Madrid: 1-2;

Bremen - Olympiacos: 2-0;

Celtic - Milan: 0-1;

Benfica - Shakhtar: 2-0;

AZ - Paços de Ferreira: 2-0;

Braga - Hammarby: 3-0;

Belenenses - Bayern: 1-0;

Leiria - Leverkusen: 1-1

quinta-feira, setembro 27, 2007

Antevisão da Jornada

"Na ressaca da difícil qualificação para a quarta eliminatória da Taça da Liga, Benfica e Sporting medem sábado forças na Luz, com o FC Porto, líder isolado da Liga de futebol, a espreitar a oportunidade de aumentar a vantagem.

À partida para a sexta jornada da competição, o FC Porto soma mais cinco e seis pontos que Sporting e Benfica, respectivamente, e nem a estrondosa queda frente ao CD Fátima, da Liga de Honra, na terceira eliminatória da Taça da Liga, parece esmorecer os ânimos para a recepção ao tímido Boavista, também no sábado.

Numa ronda recheada de "jogos de poder" - além dos "clássicos" Benfica-Sporting e FC Porto-Boavista, também Vitória de Guimarães e Sporting de Braga reacendem no "Berço", domingo, a disputa do Minho -, o destaque vai por inteiro para a Luz, até porque os dois clubes estão proibidos de perder mais pontos.

Os "encarnados", agora liderados pelo espanhol José António Camacho, ainda não perderam em casa (apesar de terem empatado com o Vitória de Guimarães), enquanto os "leões" de Paulo Bento perderam no Dragão (1-0, golo de Meireles) e venceram na Reboleira o Estrela da Amadora (2-0).

Eternos candidatos ao título, mas incapazes de contrariar os dois últimos campeonatos conquistados pelo FC Porto, Benfica e Sporting sabem da necessidade de ganhar e "fazem figas" para que os bicampeões portugueses, como por milagre, sejam derrotados pelo Boavista de Jaime Pacheco que, como em outras ocasiões, já afirmou que os "axadrezados" vão ser a surpresa da prova, apesar de apenas somarem quatro empates e uma derrota até ao momento.

No Dragão, Jesualdo Ferreira voltará a sentir sábado a dor dos adeptos que, depois de na temporada passada terem visto o FC Porto cair frente ao Atlético, da II Divisão B, na Taça de Portugal, voltaram a sofrer na noite de quarta-feira com "novo milagre" em Fátima.

Ainda assim, o FC Porto é claramente favorito para o embate com a turma de Pacheco: nos cinco jogos já realizados para o campeonato, os azuis-e-brancos somam apenas vitórias, com o "score" de 9-1 em golos.

No domingo, o Vitória de Guimarães (perdeu nas grandes penalidades frente ao Sporting na Taça da Liga) recebe o Sporting de Braga, naquele que é o mais escaldante embate entre regiões do Minho.

A equipa de Manuel Cajuda, regressada à elite do futebol português, soma mais dois pontos que o Braga, de Jorge Costa, e pode aproveitar o sempre excitante factor público para garantir mais uma vitória, mantendo-se na zona "UEFA".

Ainda assim, os bracarenses também foram afastados da Taça da Liga (em Setúbal, por 2-0) e tentaram redimir-se da queda, alcançado ânimo para novas jornadas, inclusive a europeia.

Também no domingo, o Paços de Ferreira vai procurar no Restelo, a primeira vitória desta época, enquanto o Nacional da Madeira recebe a Naval 1º de Maio, num embate que põe frente a frente mais duas equipas que ainda não festejaram os três pontos.

O Marítimo, num surpreendente segundo lugar (apenas uma derrota, na deslocação ao Dragão, por curto 1-0), desloca-se à Reboleira, tal como a União de Leiria a Setúbal, equipa liderada por Carlos Carvalhal e que também tem puxado dos galões neste início de temporada.

No fecho da ronda, já na segunda-feira, a Académica de Domingos Paciência defronta em Coimbra o Leixões, turma orientada por Carlos Brito e que também ainda não somou qualquer vitória."

in Agência de Notícias Lusa


Programa da sexta jornada:

- Sábado, 29 Set:

Benfica - Sporting, 19:15

FC Porto - Boavista, 21:15

- Domingo, 30 Set:

Estrela da Amadora - Marítimo, 16:00

Vitória de Setúbal - União de Leiria, 16:00

Nacional - Naval 1º de Maio, 16:00

Belenenses - Paços de Ferreira, 18:00

Vitória de Guimarães - Sporting de Braga, 20:15

Segunda-feira, 01 Out:

Académica - Leixões, 19:45

quarta-feira, setembro 26, 2007

Análise ao Estrela-Benfica

Estádio José Gomes, na Amadora

Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)

ESTRELA DA AMADORA – Pedro Alves; Rui Duarte (Wagnão, 88 m), Maurício, Hugo Carreira e Cardoso; Luís Aguiar (Mateus, 65 m), Fernando e Tiago Gomes; Yoni, Moses e Nuno Viveiros (Pedro Pereira, 78 m).

BENFICA – Butt; Nélson, Luisão, Zoro e Miguelito; Maxi Pereira (Freddy Adu, 46 m), Binya e Nuno Assis (Andrés Diaz, 74 m); Di Maria (Fábio Coentrão, 62 m), Dabao e Cristian Rodriguez.

Ao intervalo: 1-0

Golos: 1-0, Maurício (35 m); 1-1, Freddy Adu (90 m, de grande penalidade).

Resultado no final dos 90 m: 1-1

Grandes penalidades (4-5): Maurício rematou à barra; Freddy Adu marcou; Mateus marcou; Cristian Rodriguez marcou; Tiago Gomes marcou; Butt rematou ao lado; Cardoso marcou; Luisão marcou; Fernando marcou; Fábio Coentrão marcou; Yoni remata por cima; Andrés Diaz marcou.
Resultado final: 5-6

Cartão amarelo a Binya, Zoro, Fernando, Wagnão e Maurício.




Há pouco tempo neste blog apelaram ao meu poder de síntese.
Pois bem, hoje tentarei responder ao repto.
E nem se trata de uma tarefa assim tão complicada tal a pobreza franciscana de algo a que apenas por facilidade de linguagem se pode apelidar de jogo de futebol.
Penoso, Exasperante, Miserável, Ridículo e Caricato!
Penoso, porque terá sido um dos piores jogos que alguma vez vi na vida!
Exasperante, porque, com excepção dos primeiros 10 minutos (e mesmo estes com alguma boa vontade), o Benfica não criou uma única oportunidade de golo, não ligou uma jogada, não acertou um passe, não ensaiou uma transição ofensiva com um mínimo de nexo.
Miserável, porque, independentemente da falta de ritmo competitivo, há que exigir mais de profissionais de futebol que, para além de serem pagos a peso de ouro, na sua esmagadora maioria, são internacionais pelos seus países.
Ridículo, porque foi demasiado evidente que o jogador do Estrela não joga a bola com a mão no lance do qual resultou o penalty que permitiu ao Benfica empatar o jogo.
Caricato, porque o árbitro aprestava-se para assinalar uma falta contra o Benfica quando o árbitro auxiliar interveio no sentido de "inventar" a tal penalidade.

terça-feira, setembro 25, 2007

Liga dos Astros

Os participantes dispõem até às 18 horas da próxima sexta-feira para apresentarem o onze inicial, os substitutos e o capitão das respectivas equipas para a próxima jornada.
Recordo que podem efectuar duas transferências no vosso plantel, as quais têm que obedecer ao regulamento.

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

Académica - Leixões
F.C. Porto - Boavista
Belenenses - P. Ferreira
E. Amadora - Marítimo
V. Setúbal - U. Leiria
Benfica - Sporting
V. Guimarães - Sp. Braga
Nacional - Naval

Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:

Académica - Leixões: 1-0;
F.C. Porto - Boavista: 2-0;
Belenenses - P. Ferreira: 2-0;
E. Amadora - Marítimo: 0-2;
V. Setúbal - U. Leiria: 2-0;
Benfica - Sporting: 2-0;
V. Guimarães - Sp. Braga: 2-2;
Nacional - Naval: 2-0; Joker

segunda-feira, setembro 24, 2007

Livro de Reclamações

Quatro jogos de suspensão para Scolari ou a perturbante candura dos tecnocratas tacticistas da UEFA.

Uma punição exemplar!
Exemplar, porque exemplo do modus operandi da máxima instância europeia em termos de futebol, sempre extremamente cuidadosa com as implicações das suas decisões.
Observou e respeitou de forma rigorosa os interesses do futebol português e a relevante posição que actualmente Gilberto Madaíl ocupa na oligarquia do futebol europeu.
Favor com favor se paga e se Madaíl desempenhou um destacado papel na eleição de Platini,não podia este deixar de lhe retribuir semelhante gratidão, fazendo lobby no sentido da pena relevar a dosimetria "correcta".
Um castigo mais dilatado assumir-se-ia como uma questão de difícil resolução ou não afectasse a participação no Europeu.
Seria árduo Madaíl não tomar decisões!
Homem de consensos podres e de silêncios comprometidos, Madaíl ficaria numa posição delicada e de penosa gestão.
O amigo Platini poupou-o a semelhante engulho.

Uma sanção vergonhosa!
Vergonhosa, porque não reflecte, minimamente, a gravidade do ílicito perpetrado, nem conduz à reafirmação contrafáctica do valor e da validade dos princípios éticos violados por Scolari.
E que se prepara para assumir contornos ainda mais indecorosos.
A jurisprudência Uefeira é pródiga em exemplos de clemência e indulgência e não me espantaria que o recurso apresentado por Scolari conhecesse provimento, permitindo-lhe marcar presença no banco no jogo decisivo com a Finlândia.

A hecatombe europeia ou a crónica de um desastre anunciado.

As sete equipas portuguesas conquistaram apenas um ponto em 21 possíveis na primeira jornada das competições europeias.
Surpreendente?
Não, longe disso, apenas previsível.
Os três grandes defrontavam outros ainda maiores.
Perderam dois e empatou um.
Saldo ainda assim com laivos de sucesso minguado imprevisto, pese embora o empate obtido o haja sido na condição de visitado e perante um adversário reduzido a dez unidades.
Na Taça UEFA, só o noviço Paços debutava em Portugal e mesmo assim longe do seu habitat natural.
Belenenses e Leiria deslocavam-se à Alemanha e apenas o Braga enfrentava adversário de menor calibre.
As perspectivas mais optimistas podiam conceber o amealhar de uma vitória e de um empate.
Todavia, o balanço final quedou-se distante, bem distante mesmo - Quatro derrotas!
Péssimo!
Seis derrotas em sete jogos, mesmo ponderadas todas as circunstâncias, não pode deixar de importar um significado concreto e definido - a posição que Portugal ocupa no ranking da UEFA não encontra correspondência na profundidade qualitativa da nossa Liga.
Uma constatação ressalta à evidência - apenas os grandes, que oferecem resistência aos melhores, embora com reduzida taxa de sucesso, apresentam um nível competitivo com padrões europeus.
Aliás, verdade seja dita, que, com excepção do Braga, somente os clubes grandes contribuíram para o acumular de pontos que guindou Portugal ao 6º lugar no Ranking da UEFA.
Por outro lado, a fragilidade patenteada pelos "não grandes" nas competições europeias permite retirar uma outra conclusão, qual seja a de que os insucessos que os grandes, algumas vezes, registam frente a equipas de menor valia nas competições internas devem ser encarados como a excepção que confirma a regra e não como demonstração de um acréscrimo da competitividade.
Loas várias se teceram ao número recorde de equipas apuradas para as competições europeias, mas as dramáticas consequências futuras de tão imprevisto evento serão devastadoras para o futebol português.
Esta época, a conquista de um mísero ponto fez Portugal cair para a nona posição do Ranking, agora com uma distância razoável para Rússia e Holanda.
Na temporada 2009/2010, caso se mantenha o actual estado de coisas, a participação portuguesa nas competições europeias pode resumir-se a uma equipa directamente na fase de grupos na Liga dos Campeões e outra na pré-eliminatória, mais duas na Taça UEFA, uma das quais na segunda eliminatória.
Aliás, afigura-se muito complicado reverter o quadro vigente, pois que os pontos conseguidos pelas equipas de um país (2 por vitória, 1 por empate, metade destes valores nas pré-eliminatórias), são divididos pelo total de equipas desse país que participam nas competições europeias do ano em causa.
Isto é, os pontos obtidos serão, este ano, divididos por 7 e dos 7 participantes portugueses o mais provável é a eliminação, já na 1ª eliminatória, de 3...
A ver vamos, mas lá que o cenário é sombrio disso não restam dúvidas.

Vedetas&Marretas

Vedetas

Porto por somar por vitórias os jogos disputados na Bwin Liga;

Lisandro por ter marcado pela terceira vez consecutiva;

Guimarães pelo retumbante triunfo na Figueira;

Fajardo por mais um golo e uma excelente exibição;

Marítimo pela forma autoritária e indiscutível como bateu o Belenenses;

Makukula por mais um golo, o 4º em outras tantas partidas;

Setúbal pela excelente primeira parte em Alvalade, plena de alma, solidariedade, organização, mas também bom futebol;

Matheus pelo golo, pela velocidade e pelo reportório de dribles que exibiu em Alvalade;

Santa Clara pela liderança isolada da Liga Vitalis;

Jesus pela excelente exibição do Belenenses em Munique;

Arsenal pela folgada vitória frente ao Derby;

Adebayor pelo hat-trick frente ao Derby;

Miguel pelo golo obtido frente ao Bétis;

Simão por se ter estreado a marcar na Liga Espanhola;

Fulham e Manchester City pelo excelente jogo de futebol que proporcionaram no Sábado passado;

Atalanta por ter ascendido ao segundo posto da Serie A;

Hibernian por ter derrotado o Celtic por 3-2;

Ovarense por ter vencido o Torneio Dolce Vita, derrotando na final o Léon da Liga ACB;

PSV pela goleada imposta ao Feyernoord, que lhe permitiu assegurar a liderança da Liga holandesa;

Semedo pelo golo obtido, que permitiu ao Cluj manter a liderança no campeonato romeno;

Universidade de Aveiro por ter alcançado o título de Campeã Nacional de Basebol;

Casey Stoner pelo título de Campeão do Mundo em Moto GP;

Menchov pelo triunfo na Vuelta;


Marretas

Benfica e Camacho pela letargia evidenciada em Braga;

Sporting por ter dado 45 minutos de avanço ao Setúbal e pelo estado deplorável do relvado de Alvalade;

Stojkovic pelo monumental frango frente ao Setúbal;

Leiria, Nacional, Paços de Ferreira e Naval por permanecerem sem vencer decorridas que estão 5 jornadas da Bwin Liga;

Penafiel e Gondomar por permanecerem sem vencer decorridas que estão 5 jornadas da Liga Vitalis;

Braga pela inesperada derrota na Suécia;

Madaíl e a direcção da FPF pelo branqueamento do inenarrável comportamento de Scolari;

Uefa pela candura do castigo aplicado a Scolari;

Abramovich pelo despedimento do "special one";

Os media portugueses, de canais de televisão a jornais, pela ausência de qualquer ética no exercício do dever de informar, ignorando quaisquer princípios de isenção e objectividade numa despudorada campanha de exaltação das qualidades de Mourinho e de concomitante gratuita depreciação do Chelsea, de Abramovich e de Grant;

Avram Grant pela derrota e pela paupérrima exbição do Chelsea frente ao United;

Aprígio pela goleada sofrida pela Naval, a qual demonstrou à saciedade o quão asnático foi o despedimento de Chaló;

PSG por mais uma derrota na condição de visitado, desta feita frente ao Bordéus;

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Fura-Redes e Pachulico - 85 pontos;

2º Lugar: Salvatrucha - 80 pontos;

3º Lugar: Cavungi, JC, Vermelho Sempre, Vermelho e Jorge Mínimo - 75 pontos;

4º Lugar: Kaiserlicheagle - 70 pontos

5º Lugar: Lion Heart - 65 pontos;

6º Lugar: Vermelho Nunca - 60 pontos;

7º Lugar: Sócio - 55 pontos;

8º Lugar: Zex e Jimmy Jump - 50 pontos;

9º Lugar: Biely - 45 pontos;

10º Lugar: Antes Morto que Vermelho e Cuto - 35 pontos;

11º Lugar: Braguilha e Samsalameh - 30 pontos;

12º Lugar: Holtreman - 25 pontos;

13º Lugar: Pankreas - 20 pontos;

Liga dos Astros - Classificação Geral

Liga dos Astros - Classificação Geral

1º Lugar: CFForróbódó - 181 pontos;

2º Lugar: emplASTROS - 177 pontos;

3º Lugar: Dragonheart - 176 pontos;

4º Lugar: Tacuara - 171 pontos;

5º Lugar: Pisa Lampião - 170 pontos;

6º Lugar: Kubas4Ever - 166 pontos;

7º Lugar: CRUZADOS - 165 pontos;

8º Lugar: Eagles - 163 pontos;

9º Lugar: Golpista FC - 158 pontos;

10º Lugar: Os Barões da Pelota - 151 pontos;

11º Lugar: KLTD - 144 pontos;

12º Lugar: Caça-Lagartos/Suçuarana - 142 pontos;

domingo, setembro 23, 2007

Análise à 5ª Jornada

5ª Jornada da Bwin Liga
Estádio Municipal de Braga
Assistência: 21 mil espectadores
Resultado final: 0-0

Sp. Braga: Dani; João Pereira, Paulo Jorge, Frechaut e César Peixoto; Castanheira (Wender, 69m) , Madrid e Vandinho; Zé Manuel (Lenny, 69m), Linz e Jorginho

Benfica: Quim; Luís Filipe, Edcarlos, Katsouranis e Léo; Di Maria (Cardozo, 65m), Maxi Pereira, Rui Costa (Romeu Ribeiro, 86m) e Gilles; Rodriguez e Nuno Gomes (Nuno Assis, 65m)

Disciplina: Cartão amarelo: Gilles (41m), Castanheira (60m), Rodriguez (64m), Wender, (86m)


Num jogo em que ambas as equipas demonstraram medo de perder, a divisão de pontos ajusta-se.
Não que não tenha havido audácia e futebol ofensivo, simplesmente sem correr demasiados riscos.
Ousadias controladas!
Camacho repetiu o onze apresentado frente à Naval, apenas com a alteração forçada de Binya no lugar de Petit, mas a partida não conheceu idêntico desfecho.
Aliás, foi mesmo o Braga que entrou melhor no jogo e que se assenhoreou do seu comando.
O Benfica preferiu uma estratégia de maior contenção, cujo momento ofensivo assentava, essencialmente, na velocidade da transição e no contra-ataque.
De início a coisa ainda funcionou. Logo aos onze minutos, por exemplo, Rui Costa lançou Di Maria para uma ocasião de superioridade numérica finalizada por Cristián Rodriguez, que Dani Mallo defendeu quase por instinto.
Mas, à parte um remate cruzado de Rui Costa, o Benfica não mais se acercou com perigo da baliza bracarense na primeira metade.
O Braga, por seu turno, apresentava um bloco mais compacto, que lhe permitia ganhar ascendente territorial no centro do terreno.
Não obstante, o processo ofensivo bracarense revelou-se de uma esterilidade atroz.
Com excepção de um cabeceamento de Linz a fechar a primeira parte, superiormente defendido por Quim, o Braga não criou mais nenhuma ocasião de golo.
Assim, não surpreendeu que, ao intervalo, prevalecesse o nulo no marcador.
Camacho aproveitou o intervalo para introduzir modificações posicionais na equipa, que se viriam a revelar profícuas no segundo tempo.
Aproximou Rui Costa de Binya (excelente exibição do camaronês!) e pediu aos laterais maior profundidade pelas alas.
A equipa uniu-se, começou a funcionar em bloco e instalou-se no meio-campo do Braga.
Todavia, ofensivamente, o Benfica permanecia infecundo.
E mais árido se foi tornando com o passar dos minutos, quer porque o cansaço dos jogos europeus a meio da semana se foi impondo, quer porque Camacho trocou audácia por segurança.
Tirou Di Maria e Nuno Gomes e fez entrar Nuno Assis e Cardozo, isto é, trocas directas, que não aportaram outra intensidade ou outro denodo.
Exigia-se maior intrepidez a Camacho!
Mais uma vez, deu primazia ao conservadorismo em favor de uma estratégia arrojada.
Com a aproximação do final da partida, o domínio encarnado foi-se acentuando, até porque o deficit físico da generalidade dos jogadores bracarense se foi acentuando.
Contudo, a melhor oportunidade de golo pertenceu ao Braga, que no seu único remate à baliza de Quim em toda a segunda parte, por intermédio de Lenny, obrigou o guardião benfiquista a mais uma intervenção de grande qualidade.
Nos minutos finais, o Benfica intensificou a sua supremacia, mas o melhor que conseguiu foi um remate de Katsouranis, que rasou a barra de Dani.
Tal como a primeira parte, a segunda foi pobre em oportunidades de golo.
Quatro em toda a partida, duas para cada lado - remates de Rodriguez e Linz, na primeira parte, e de Lenny e Katsouranis, na segunda.
Em suma, resultado justo e que, acima de tudo, se mostra congruente com a produção das equipas em campo.


Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)

Resultado final: 0-2

P. Ferreira – Peçanha; Ferreira, Luiz Carlos, Rovérsio e Mangualde; Dedé, Filipe Anunciação (Pedrinha, 57 m) e Fernando Pilar; Ricardinho, Edson (Edson Di, 69 m) e Cristiano (Furtado, 33 m).

Suplentes não utilizados: Coelho, Kiko, Tiago Valente e Renato Queirós.

FC Porto – Nuno; Bosingwa, João Paulo, Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção (Tarik Sektioui, 82 m) e Raul Meireles (Bolatti, 63 m); Lisandro, Edgar (Leandro Lima, 57 m) e Quaresma.

Suplentes não utilizados: Ventura, Stepanov, Lino e Farias.

Disciplina: cartão amarelo a Fernando Pilar (23 m), Luiz Carlos (24 m), Pedrinha (76 m), Ricardinho (82 m), Leandro Lima (84 m), Furtado (90 + 4 m)

Golos: 0-1 por Lisandro (11 m); 0-2 por Lisandro (67 m)

Um jogo que se podia definir numa só palavra - Eficácia.


A eficácia decidiu o jogo a favor do Porto, cujo expoente maior foi, de novo, Lisandro, que cumpriu o terceiro jogo consecutivo a marcar no campeonato.
O Paços procurou jogar de igual para igual, mas evidenciou uma gritante falta de confiança no momento da finalização.
Ao Porto bastou marcar cedo!
Depois, foi só gerir.
O Paços bem tentou, mas nunca conseguiu concretizar algumas das boas intenções que exibiu.
Houve duas equipas apostadas no ataque, houve vontade de chegar ao golo até ao fim, mas faltou a emoção que o golo portista na aurora da partida cerceou.
Triunfo sem contestação dos Dragões.

Estádio José Alvalade, em Lisboa

Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)

Resultado final: 2-2.


Sporting: Stojkovic; Abel, Gladstone (Romagnoli, 46m) Polga e Ronny; Vukcevic (Yannick, 71m), Miguel Veloso, Farnerud (Izmailov, 46m) e João Moutinho; Liedson e Purovic

Suplentes não utilizados: Rui Patrício, Tonel, Paredes e Celsinho

V. Setúbal: Eduardo; Janício, Robson, Auri e Jorginho; Elias, R. Chaves (Filipe Gonçalves, 82m) e Sandro; Paulinho (Bruno Ribeiro, 59m), Matheus e Pitbull (Leandro Branco, 63m).

Suplentes não utilizados: Marco Tábuas, Hugo, Macaé e Edinho

Ao intervalo: 0-1

Disciplina: Cartão amarelo para Auri (63m) e Ricardo Chaves (79m)

Marcadores: 0-1, Elias (41m); 1-1, João Moutinho (65m); 1-2, Matheus (77m); 2-2, Purovic (85m)



Por culpa própria, o Sporting não foi além do empate com o Setúbal.
Deu 45 minutos de avanço e saiu a perder para o intervalo.
Paulo Bento promoveu quatro alterações no onze, lançando Gladstone, Farnerud, Vukcevic e Purovic, em detrimento de Tonel, Romagnoli, Yannick e Izmailov.
Perante um quadro competitivo assaz preenchido e exigente nas próximas duas semanas, Bento investiu na rotatividade tão do seu agrado.
Todavia, voltou a sair-se mal ou melhor dizendo deixou a nú a falta de profundidade do plantel leonino (as exibições de Gladstone e de Farnerud roçaram o paupérrimo).
Na primeira parte, o Setúbal dominou por completo as incidências da partida e podia mesmo ter alcançado o descanso com uma vantagem mais dilatada (dispôs de, pelo menos, mais 3 ocasiões de golo e viu, ainda, Paulo Baptista não assinalar, como devia, uma grande penalidade por derrube evidente de Gladstone sobre Matheus).
O Sporting apenas em dois remates de longe de Moutinho e Vukcevic logrou aproximar-se da baliza de Eduardo.
O Setúbal alardeava união e solidariedade.
Fruto comunhão sectorial que apresentava, sem aparente dificuldade, conseguia pôr termo às raras e tímidas investidas leoninas e, quando na posse de bola, ensaiar rápidos contra-ataques, que aportavam perigo ao último reduto leonino.
Após vários recados, o Setúbal chegou mesmo ao golo, por intermédio de Elias.
Pitbull desmarcou de forma irrepreensível o médio brasileiro, que, perante a saída de Stojkovic, remate cruzado ao ângulo inferior direito, inaugurando o marcador ao minuto 41.
Excelente passe, frieza na conclusão, lentidão a sair da baliza e péssima colocação conjugaram-se no tento sadino.
A perder e face à confrangedora exibição da primeira parte, Bento tirou Gladstone e Farnerud e fez entrar Romagnoli e Izmailov.
Veloso recuou para central e Moutinho para o vértice mais recuado do losango do meio-campo, mas, acima de tudo, a principal alteração foi de postura.
Outra atitude trouxe outra qualidade.
Ainda assim, ausência de acerto na finalização e um guarda-redes profundamente desinspirado obstaram a que o Sporting lograsse a vitória.
A atitude do Sporting mudou como que do obscurantismo para Abril e o seu processo ofensivo passou a contemplar agressividade, acutilância e velocidade como principais predicados.
Deste modo, não estranhou que os lances de possível golo se sucedessem.
Contudo, viria a ser apenas de grande penalidade que o Sporting alcançaria o golo.
Ao minuto 65, João Moutinho transformou um penalty assinalado a castigar derrube de Jorginho sobre Abel.
Repunha-se a equidade e parecia emergir como inevitável o segundo golo do Sporting. Puro engano!
Na sequência de um dos vários lances de contra-ataque que gizou em Alvalade, o Setúbal acabou por chegar ao golo, num remate de Matheus, que parecia pouco mais do que inofensivo.
Não obstante, Stojkovic estirou-se, tentanto antecipar a trajectória do remate, mas fê-lo de uma forma tão inexplicável, que a bola lhe passou por cima, anichando-se nas redes.
O momento Moretto do jogo!
Um enorme balde de água fria, tão forte que Bento foi mesmo assobiado quando introduziu Yannick em detrimento de Vukcevic.
A descrença começava a apoderar-se dos adeptos, mas, como diria José Marinho, ainda havia um recurso para lançar mão - a Força Aérea.
Aos 85 minutos, após cruzamento de Abel, Purovic elevou-se mais e melhor do que Robson e com um cabeceamento certeiro restabeleceu a igualdade.
Aí, a esperança na "remontada" renasceu e só não ganhou forma porque Purovic, em cima do minuto 90, desperdiçou uma soberana ocasião.
Como reconheceu Paulo Bento, resultado correcto!

quinta-feira, setembro 20, 2007

Memorial Zandinga - Alteração aos Regulamentos e Classificação Geral

Face à entrada do condómino Pankreas, a qual diga-se constituiu um grato prazer, vi-me forçado a introduzir algumas alterações no regulamento do Memorial Zandinga.
Assim, ao invés de 5 grupos de 4 equipas teremos 7 grupos de 3 equipas.
Claro está que esta alteração acarretará modificações na forma de apuramento para a 2ª fase.
Deste modo, o apuramento para a 2ª fase cingir-se-à aos dois primeiros classificados de cada grupo e aos dois terceiros mais pontuados de todos os grupos.
Em seguida, publico a nova ordenação das equipas participantes:

Grupo A

Cavungi, Fura-Redes e Holtreman;

Grupo B

JC, Vermelho e Lion Heart;

Grupo C

Zex, Vermelho Nunca e Salvatrucha ;

Grupo D

Jorge Mínimo, Sócio e Braguilha;

Grupo E

Vermelho Sempre, Samsalameh, Jimmy Jump;

Grupo F

Cuto, Pachulico e Kaiserlicheagle;

Grupo G

Biely, Antes Morto que Vermelho e Pankreas;


Classificação Geral após a 1ª Jornada:

Grupo A

1º Lugar: Holtreman - 110 pontos;

2º Lugar: Cavungi - 65 pontos;

3º Lugar: Fura-Redes - 60 pontos;

Grupo B

1º Lugar: JC - 90 pontos;

2º Lugar: Lion Heart - 85 pontos;

3º Lugar: Vermelho - 80 pontos;

Grupo C

1º Lugar: Zex - 110 pontos;

2º Lugar: Salvatrucha - 75 pontos;

3º Lugar: Vermelho Nunca - 65 pontos;

Grupo D

1º Lugar: Braguilha - 85 pontos:

2º Lugar: Jorge Mínimo - 80 pontos;

3º Lugar: Sócio - 40 pontos;

Grupo E

1º Lugar: Vermelho Sempre - 80 pontos;

2º Lugar: Jimmy Jump - 55 pontos;

3º Lugar: Samsalameh - 50 pontos;

Grupo F

1º Lugar: Pachulico - 95 pontos;

2º Lugar: Cuto e Kaiserlicheagle - 70 pontos;

Grupo G

1º Lugar: Biely - 90 pontos;

2º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 75 pontos;

3º Lugar: Pankreas - 70 pontos;

Antevisão da Jornada

"Os três grandes candidatos ao título português de futebol, FC Porto, Benfica e Sporting, regressam domingo às "lides" internas depois do medíocre arranque na Liga dos Campeões, que rendeu apenas um ponto, para os "dragões".

Apesar de terem sido os únicos a pontuar, os bicampeões nacionais perderam uma boa oportunidade de começar a maior competição europeia de clubes com um triunfo sobre os actuais vice-campeões da prova, o Liverpool, que levou do Dragão um lisonjeiro empate a uma bola.

Cumprido o primeiro desafio da "Champions", o FC Porto, o único com pleno de vitórias nas primeiras quatro jornadas da Liga, visita domingo o também "europeu" Paços de Ferreira, que ainda não perdeu em casa (dois empates), mas continua à procura do primeiro triunfo no campeonato.

Após a derrota de terça-feira, pela margem mínima (1-2), na visita ao actual campeão europeu, o AC Milão, o Benfica volta também ao campeonato no domingo, para visitar o Sporting de Braga, clube que tem feito um percurso sinuoso neste arranque de época (duas derrotas e duas vitórias), incluindo um desaire com o FC Porto nas primeira jornada.

Quanto ao Sporting, que na sexta jornada visita precisamente a Luz, vai tentar, ainda em Alvalade, superar a decepção na estreia na Liga dos Campeões, marcada derrota em casa diante o Manchester United, com um golo solitário do ex-"leão" Cristiano Ronaldo.

À entrada para esta quinta jornada, apenas cinco equipas ainda não perderam e uma delas é o Vitória de Setúbal, o próximo a visitar Alvalade, uma jornada depois de ter conseguido somar o primeiro triunfo (3-1 ao Sporting de Braga), "quebrando" a série inicial de três empates consecutivos.

Vítima da terceira "chicotada psicológica" da temporada, a Naval, que perdeu Francisco Chaló após o desaire com o Benfica (3-0) e tem agora Fernando Mira como técnico interino, tem "honras" de abertura da quinta jornada, quando receber sexta-feira o Vitória de Guimarães, outra das formações invictas.

Após a "folga" de sábado (sem jogos da Liga), o campeonato regressa em força no dia seguinte, com a ronda domingueira a começar em Matosinhos, onde o Leixões jogará pela primeira vez esta época, frente ao Nacional, após as obras de remodelação no Estádio do Mar.

Também no domingo, o Marítimo, que repartia a liderança com o FC Porto até à entrada da quarta jornada (perdeu precisamente com os bicampeões no Dragão, por 1-0), recebe o Belenenses, enquanto em Leiria jogam duas equipas que perderam os dois últimos jogos: União de Leiria e Estrela da Amadora.

Uma semana depois de já ter começado a retirar dividendos da entrada de Domingos Paciência para o lugar de Manuel Machado (primeira vitória no campeonato, na recepção ao Paços de Ferreira, por 1-0), a Académica visita do Estádio do Bessa na segunda-feira, cruzando-se com um Boavista que ainda não ganhou (três empates e uma derrota)."

in Agência de Notícias Lusa


Programa da quinta jornada:

- Sexta-feira, 21 Set:
Naval 1º de Maio - Vitória de Guimarães, 20:30 (SportTV)

- Domingo, 23 Set:
Leixões - Nacional da Madeira, 16:00
Sporting de Braga - Benfica, 18:00 (SportTV)
Marítimo - Belenenses, 18:30
Paços de Ferreira - FC Porto, 19:30 (TVI)
União de Leiria - Estrela da Amadora, 19:45
Sporting - Vitória de Setúbal, 21:15 (SportTV)

- Segunda-feira, 24 Set:
Boavista - Académica, 19:45 (SportTV)

quarta-feira, setembro 19, 2007

Análise ao Sporting-Manchester United

LIGA DOS CAMPEÕES - 1.ª JORNADA (GRUPO F)

SPORTING-MANCHESTER UNITED

Estádio José Alvalade, em Lisboa
Hora: 19:45
Árbitro: Herbert Fandel (Alemanha)

SPORTING
Stojkovic, Abel, Tonel, Polga, Ronny; Miguel Veloso, João Moutinho, Romagnoli e Izmailov; Liedson e Yannick Djaló

Suplentes: Tiago, Gladstone, Paredes, Farnerud, Pereirinha, Vukcevic e Purovic

Treinador: Paulo Bento

MANCHESTER UNITED
Van der Sar, Wes Brown, Rio Ferdinand, Vidic e Evra; Carrick, Scholes, Nani, Cristiano Ronaldo e Ryan Giggs; Rooney

Suplentes: Kuszczak, Piqué, Evans, Anderson, Eagles, Saha e Tevez

Treinador: Alex Ferguson

Golo: Cristiano Ronaldo (61 m)




E tudo Ronaldo levou!
A este nível, uma falha é determinante.
Um erro, um golo.
Vitória da eficácia e do cinismo.
O Sporting dispôs das duas melhores oportunidades de golo, ambas superiormente negadas por Van der Sar, e merecia o empate.
Sem abdicar do já tradicional losango, Paulo Bento introduziu ligeiras alterações no onze inicial, regressando Izmailov ao posto de médio interior esquerdo em detrimento de Vukcevic, ao mesmo tempo que, pela primeira vez esta temporada, Yannick surgiu como companheiro de Liedson.
Bento procurou aportar mobilidade e velocidade.
Por seu turno, Alex Ferguson promoveu o retorno de Wayne Rooney à frente de ataque, apoiado por Giggs, Cristiano Ronaldo e Nani.
Com Van der Sar na baliza, Evra recuou para defesa esquerdo, juntando-se a Vidic, Ferdinand e Wes Brown, os quais tinham à sua frente Scholes e Carrick.
Na primeira parte, imperou o equilíbrio, pese embora a melhor ocasião tenha pertencido a Liedson, que "obrigou" Van der Sar a uma defesa monumental.
Aliás, diga-se em abono da verdade que o triunfo inglês se ancorou na extraordiária exibição protagonizada pelo guarda-redes holândes.
O Sporting cedo se apoderou do domínio e do controlo da partida face a um Manchester apenas resultadista, que preferiu sempre a segurança ao risco.
Todavia, nunca conseguiu materializar o seu ascendente, não obstante o modo digno e esforçado como se exibiram os seus jogadores, com especial destaque para Miguel Veloso, imperial no centro do terreno.
Com Cristiano Ronaldo e Nani bem abertos nas alas e com Carrick demasiado recuado, o "diamante" leonino impunha-se na zona central do meio-campo.
O domínio do Sporting não conhecia reflexo em reais oportunidades de golo, uma vez que o Manchester apresentava uma impecável organização defensiva, que não concedia espaços.
Ferguson percebeu o problema e tratou de o conjurar através da deslocação de Nani e Ronaldo para espaços mais interiores de forma a ajudarem na recuperação da bola a meio-campo.
Aí, o predomínio leonino decresceu e o jogo encontrou o ponto de equilíbrio, que havia de o caracterizar até ao intervalo.
Não obstante e fruto de um início autoritário, no final da primeira parte, o Sporting emergia com mais posse de bola (53%) e como a equipa mais rematadora (nove remates contra três do Manchester).
Para a segunda metade, qualquer um dos treinadores manteve o onze inicial, mas Ferguson alterou a carta de intenções da sua equipa.
Surgiu menos retraído, menos contido e mais disposto a procurar a vitória.
Deste modo, não estranhou que o jogo tenha começado mais aberto e ofensivo.
Por outro lado, fez Carrick subir no terreno para se encostar a Miguel Veloso e, assim, soltar Scholes para um apoio mais directo ao ataque.
Uma alteração que se veio a revelar fatal para as aspirações leoninas e que não tardou a traduzir-se em golo.
Scholes encontrou Wes Brown totalmente livre no lado direito. Com tempo para pensar e decidir, cruzou com precisão para a entrada fulgurante de Cristiano Ronaldo que fugiu à marcação de Abel e bateu Stojkovic, em mergulho, de cabeça.
Um golo que abalou de sobremaneira a confiança leonina.
Um duro golpe, até porque terá sido a primeira grande oportunidade de que o Manchester beneficiou na partida.
O Sporting sentiu a desvantagem e não mais se viu aquela equipa acutilante da primeira parte.
O fulgor inicial tinha desaparecido, pese embora o denodo e a audácia de Paulo Bento, que abdicou do losango em favor de um 3x4x3.
Em vantagem, o Manchester soube gerir o jogo e beneficiando dos espaços concedidos pelo sistema táctico de risco adoptado pelo Sporting construiu algumas chances para dilatar o score.
Ainda assim, seria o Sporting a criar a mais flagrante das oportunidades da segunda metade.
Aos 78 m, Miguel Veloso cruzou para a área e surgiu Tonel a cabecear, obrigando Van der Sar a uma defesa excepcional.
Foi o canto do cisne leonino.
Cristiano Ronaldo fez a diferença ao aproveitar um dos poucos dislates (falta de marcação) da defesa leonina, mas o Sporting fez um bom jogo e bem merecia o golo do empate.
Nota final para o deplorável estado do relvado, impróprio de um jogo da Champions.

Liga dos Astros

Os participantes dispõem até às 18 horas da próxima sexta-feira para apresentarem o onze inicial, os substitutos e o capitão das respectivas equipas para a próxima jornada.
Recordo que podem efectuar duas transferências no vosso plantel, as quais têm que obedecer ao regulamento.

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

Boavista - Académica
P. Ferreira - F.C. Porto
Marítimo - Belenenses
U. Leiria - E. Amadora
Sporting - V. Setúbal
Sp. Braga - Benfica
Naval - V. Guimarães
Leixões - Nacional

Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:

Boavista - Académica: 0-1;
P. Ferreira - F.C. Porto: 1-1;
Marítimo - Belenenses: 2-0; Joker
U. Leiria - E. Amadora: 1-1;
Sporting - V. Setúbal: 2-0;
Sp. Braga - Benfica: 0-2;
Naval - V. Guimarães: 1-2;
Leixões - Nacional: 1-1

Análise ao Milan-Benfica

LIGA DOS CAMPEÕES - 1.ª JORNADA (GRUPO D)

Estádio Giuseppe Meazza, em Milão
Hora: 19:45
Árbitro: Mike Riley (Inglaterra)

AC MILAN- Dida; Oddo, Nesta, Kaladze e Jankulovski; Gattuso; Pirlo, Ambrosini, Seedorf e Kaká; Inzaghi

Treinador: Carlo Ancelotti

Suplentes: Kalac; Bonera, Cafu, Favalli, Simic, Brocchi, Emerson, Gourcuff e Gilardino

Substituições:
75´Clarence Seedorf por Emerson
81'Massimo Oddo por Daniele Bonera
84'Filippo Inzaghi por Alberto Gilardino


BENFICA - Quim; Luís Filipe, Edcarlos, Miguel Vítor e Léo; Katsouranis; Maxi Pereira, Rui Costa, Rodríguez e Di María; Cardozo

Treinador: José Antonio Camacho

Suplentes: Butt; Nélson, Gilles, Romeu Ribeiro, Nuno Assis, Bergessio e Nuno Gomes

Substituições:
63'Cardozo por Nuno Gomes
73'Miguel Vítor por Gilles
87'Rui Costa por Nuno Assis

Golos:
1 - 0 9' Andrea Pirlo
2 - 0 24' Filippo Inzaghi
2 - 1 90' Nuno Gomes





A tradição ainda é o que era!
O Benfica voltou a perder num confronto com o Milan (duas finais perdidas (1963 e 1990) e a saída nos quartos-de-final em 1995).
E, diga-se, com inteira justiça.
A superioridade do Milan nunca esteve em causa.
Contudo, se a equidade do triunfo milanês não oferece contestação, também não o deve merecer o bom jogo ofensivo do Benfica.
A qualidade que o Benfica evidenciou quando de posse da bola não merecia tantas e tão vincadas debilidades defensivas.
Camacho havia prometido que o Benfica se apresentaria em San Siro para jogar futebol e cumpriu.
O Benfica não se cingiu ao processo defensivo, alardeando na maior parte do tempo de jogo uma dimensão ofensiva que não pode deixar de se qualificar como interessante.
A qualidade técnica de Rui Costa, Di Maria e Rodriguez foi sempre garante de competência no plano atacante.
Camacho surpreendeu no onze apresentado.
Pela negativa!
Ao contrário do que seria expectável, optou por uma dupla de centrais que nunca havia antes alinhado junta.
Uma dupla de centrais composta por um júnior e um jogador de 23 anos acabado de chegar de um futebol com menores exigências competitivas.
Percebeu-se o propósito de Camacho, fortalecer o meio-campo, mas para um mesmo fim existem múltiplos caminhos.
Camacho identificou o sector intermediário do Milan como a fonte de todos os seus predicados.
Esteve bem no diagnóstico, mas mal na prescrição.
Robustecer o meio-campo era imperativo, mas sem descurar a zona central da defensiva.
Sem Petit, Luisão e David Luiz, a Camacho abriam-se duas vias:
Uma primeira, mais conservadora, logo mais segura, de conservar Katsouranis no eixo central da defesa, fazendo entrar Gilles ou Romeu Ribeiro para o lugar de trinco;
Preferindo esta solução, Camacho aportaria maior consistência à defesa, sendo de admitir, todavia, que decresceria a solidez da zona intermédia (a exibição de Gilles, quanto a mim, desmentiu esta possibilidade, quer pela presença, quer pelas qualidades que demonstrou ao nível do passe e da ocupação dos espaços)
Uma segunda, mais ousada, avançando Katsouranis e entregando a titularidade a Miguel Vítor no centro da defesa.
Indiscutível a mais valia desta decisão para o vigor do meio-campo, mas não menos indubitável o enfraquecimento notório da defesa.
Ensaiando uma relação de custos/benefícios, creio que a primeira das resoluções assumir-se-ia como mais equilibrada, porque menos danosa para o conjunto da equipa.
Miguel Vítor e Edcarlos, para além da natural ausência de rotinas, não souberam resolver as exigências emocionais do jogo.
Sentiram e de que maneira a pressão do jogo.
Nem sequer eram necessários dotes de adivinhação para perceber a quase inevitabilidade da verificação de uma “debacle” emocional.
Camacho correu demasiados riscos e dispensáveis.
Soçobrar a meio-campo é sempre menos perigoso do que na defesa!
Quanto mais próximos da baliza, mais gravosas são as consequências de um eventual erro!
Por outro lado, com a defesa entregue a dois imberbes, Pereira e Katsouranis numa atitude tão óbvia quanto paternal recuaram, postando-se quase no limite da grande área.
Assim, criou-se um enorme fosso entre o duplo-pivot defensivo e o tridente mais ofensivo do meio-campo.
Por outro lado e acentuando o equívoco da opção assumida por Camacho, a colocação de Katsouranis e de Pereira importou uma outra consequência tão ou mais fatal – o avanço de Rui Costa para a posição 10.
Actuando a 10, Rui Costa é sujeito a um enorme desgaste, pela necessidade de assumir um constante vaivém de mais de 30 metros.
Em acção defensiva, tem que pressionar a saída da bola no primeiro momento da construção ofensiva do adversário e, quando em posse, a transição ofensiva.
Com o retrocesso de Katsouranis e de Pereira, o espaço a percorrer por Rui Costa foi ainda exponenciado, o que acentuou as suas dificuldades.
Falava da dupla de centrais, mas os problemas defensivos do Benfica não se quedaram por aí.
Luís Filipe contribuiu e de sobremaneira para o desacerto defensivo do Benfica.
Outro que sentiu e muito o ambiente, a competição e a exigência de jogar num clube como o Benfica.
Com uma auto-estima reduzidíssima e incapaz de corresponder à dimensão psicológica da partida, foi metendo água e mais água, até ao naufrágio.
Erros e mais erros, que se espraiaram do posicionamento ao passe.
Não fez nada certo!
Foi exasperante vê-lo jogar.
Estou certo que Luís Filipe não “desaprendeu” de jogar, mas, ontem, não revelou a mínima condição para actuar a este nível competitivo.
Ou resolve os seus problemas de confiança ou mais um insucesso está para acontecer na sua carreira.
Lastimo, pois todos vós sabem os laços de amizade que me ligam ao Luís Filipe.
Se a questão do centro da defesa conhece resolução com a recuperação de Luisão, David Luiz e Zoro, já à direita tudo se torna mais complicado.
Ou Nelson regressa ao esplendor do início da sua 1ª época no Benfica ou Pereira assume com sucesso a posição ou o retorno ao mercado será inexorável em Janeiro.
O Benfica não entrou bem na partida, fruto do excessivo temor reverencial com que presenteou o Milan.
Aos 9 minutos, Pirlo, na execução de um livre, fez o 1-0.
Não podia ser pior para uma equipa cujo onze titular apresentava 7 estreantes na Champions.
Quim teve responsabilidades sérias no golo milanês.
Mal posicionado, excessivamente sobre o lado esquerdo da sua baliza, revelou-se lento a reagir e a movimentar-se.
Haveria de se cotar como um dos melhores em campo, senão mesmo o primus inter pares, ao executar diversas defesas de superior categoria, que impediram o avolumar do resultado mas neste lance esteve particularmente mal.
Um erro, um golo!
Neste patamar de exigência, os falhanços pagam-se com golos.
Sem misericórdia, o Milan assumia a liderança no marcador.
Todavia, o madrugador tento milanês teve o condão de despertar o Benfica da letargia em que se achava envolto.
Daí até ao segundo golo do Milan foi o melhor período do Benfica no encontro.
Os seus jogadores desinibiram-se e impulsionado por Rui Costa, Di Maria e Rodriguez, o Benfica chamou a si a iniciativa do jogo.
Aos 23 minutos, o lance que poderia ter alterado o rumo da partida.
Di Maria cruza da esquerda, a bola sobrevoa Dida e Cardozo, completamente sozinho na pequena área, consegue enviar a bola ao poste esquerdo da baliza do Milan.
Flagrante oportunidade, ingloriamente desperdiçada pelo paraguaio!
Logo depois, o mesmo Cardozo desmarcado por Rui Costa dispôs de nova oportunidade, a qual, uma vez mais, desbarataria.
E, como quem não mata, morre, o Benfica viria a sofrer, poucos minutos volvidos, o 2º golo.
Canto a favor do Benfica, a bola sobra para Miguel Vítor, que inexplicavelmente a endossa para uma zona em que apenas estava Káká.
Com o Benfica balanceado para o ataque e, como tal, apanhado em contra-pé, Káká desenhou uma transição rápida, passou para Pirlo, o qual, de forma absolutamente sublime, colocou em Inzaghi, que não conheceu dificuldades em finalizar com êxito.
Segundo erro de monta e segundo golo!
Não permitir transições rápidas ao Milan tinha que constar do caderno de encargos do Benfica ou não fosse esta a maior especialidade da equipa italiana!
Estava sentenciado o jogo!
Em vantagem, o Milan reduziu a intensidade, diminuiu o ritmo de jogo e rendeu-se a um modelo de expectativa, esperando mais enganos lusos.
O Benfica percebeu a cartilha de intenções italianas e preocupou-se, essencialmente, em se resguardar.
Assumiu a iniciativa do jogo, mas sem envolver muitas unidades no momento ofensivo.
O Milan podia, mas não queria.
O Benfica queria, mas sentia que não devia, sob pena de se expor em demasia.
Deste modo, a partida caiu num impasse táctico, que se converteu num longo bocejo no segundo tempo.
Pese embora a superior inteligência e o refinado perfume do futebol de Pirlo, a entrega, a devoção e o génio de Káká, os pormenores técnicos de Rui Costa, Di Maria e Rodriguez, a partida foi-se arrastando no marasmo do conformismo.
Até final, apenas dois momentos com relevância – a substituição de Rui Costa, num gesto de rara sensibilidade de Camacho e o golo do Benfica obtido por Nuno Gomes, no último instante do tempo de compensação.
Nunca é bom começar a perder, mas esta derrota não belisca minimamente as aspirações de apuramento do Benfica.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Vedetas&Marretas

Vedetas

Telma Monteiro por se ter sagrado vice-campeã nos Mundiais de Judo;

Vanessa Fernandes por mais uma vitória na Taça do Mundo de Triatlo, desta feita em Pequim;

Ferrari pela "dobradinha" em SPA;

Raikonnen pelo indiscutível triunfo averbado em SPA;

Valentino Rossi pela vitória no Estoril;

Benfica pela qualificação para a fase de elite da Uefa Futsal Cup;

Rui Costa pelo portentoso golo obtido frente à Naval, imagem do talento de um fora-de-série, que aos 35 anos parece viver uma segunda juventude;

Lisandro por mais um golo, numa demonstração de qualidade e polivalência assinaláveis;

Vukcevic pela excelente exibição frente ao Estrela, coroada com um golo;

Domingos pela vitória na estreia, a qual significou o final de um longo jejum de 10 meses de insucessos no ECC;

Carvalhal pela vitória frente ao Braga e pela qualidade da exibição da sua equipa;

Jorge Jesus pelas substituições que conduziram o Belém à "remontada" frente ao Leiria;

Santa Clara por conservar a liderança da Liga Vitalis;

Real Madrid por mais uma vitória, que lhe garantiu a liderança isolado da Liga Espanhola;

Arsenal e Wenger pela liderança e pela qualidade do futebol apresentado no triunfo frente ao Tottenham;

Adebayor pela magnífica execução no seu segundo golo em White Hart Lane;

Rússia pelo título europeu de Basket;

Sassoeiros pelo triunfo frente ao Sporting na jornada inaugural do Campeonato Nacional de Futsal;


Marretas

Scolari pelas razões sobejamente conhecidas e discutidas;

Álvaro Magalhães e Paulo Sérgio por se terem envolvido em confronto físico no final do Olhanense/Santa Clara;

Aprígio Santos pelo despedimento de Francisco Chaló, incompreensível face aos objectivos da equipa e aos resultados alcançados;

Camacho por se ter revelado inábil na gestão da fadiga da equipa, ao sujeitar Petit e Rui Costa ao desgaste de mais 90 minutos em campo quando ao intervalo o jogo estava ganho;

Paulo Pereira pelo paupérrimo desempenho no Estrela/Sporting;

Mourinho por mais um empate, na demonstração da excessiva dependência de Lampard e Drogba;

Barcelona e Atlético de Madrid pela incapacidade em vencer;

Espanha por ter sido derrotada na final do EuroBasket;

Mclaren pela derrota em SPA e pela condenação no denominado "Ferrarigate";

Liga dos Astros - Classificação Geral

Liga dos Astros - Classificação Geral

1º Lugar: CFForróbódó - 96 pontos;

2º Lugar: emplASTROS - 92 pontos;

3º Lugar: Dragonheart - 88 pontos;

4º Lugar: Tacuara - 87 pontos;

5º Lugar: Pisa Lampião - 84 pontos;

6º Lugar: CRUZADOS - 82 pontos;

7º Lugar: Eagles - 81 pontos;

8º Lugar: Golpista FC e Os Barões da Pelota - 79 pontos;

9º Lugar: Kubas4Ever e KLTD - 74 pontos;

10º Lugar: Caça-Lagartos/Suçuarana - 71 pontos;

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

Espaço Prof. Karamba - Classificação Geral

1º Lugar: Fura-Redes - 55 pontos;

2º Lugar: Kaiserlicheagle, Jorge Mínimo e Salvatrucha - 50 pontos;

3º Lugar: Biely, Cavungi, Pachulico e JC - 45 pontos;

4º Lugar: Sócio e Zex - 40 pontos;

5º Lugar: Vermelho Nunca, Vermelho, Antes Morto que Vermelho e Vermelho Sempre - 35 pontos;

6º Lugar: Braguilha, Samsalameh, Jimmy Jump e Lion Heart - 30 pontos;

7º Lugar: Holtreman - 25 pontos;

domingo, setembro 16, 2007

Análise à 4ª Jornada da Liga Bwin

BWin Liga, 4.ª jornada

BENFICA-NAVAL
Estádio da Luz, em Lisboa
Hora: 21:15
Árbitro: Rui Silva (Vila Real)

BENFICA
Quim; Luís Filipe, Katsouranis, Edcarlos e Léo; Petit, Rui Costa e Di María; Pereira, Rodríguez e Nuno Gomes.

Suplentes: Butt, Miguel Vítor, Romeu Ribeiro, Nuno Assis, Fábio Coentrão, Bergessio e Cardozo.

Substituições:

76' Romeu Ribeiro por Petit
78' Fábio Coentrão por Di María
83' Nuno Assis por Cristian Rodríguez.


Treinador: José Antonio Camacho

NAVAL
Taborda; Mários Sérgio, Paulão, Gaúcho e China; Delfim, Godemeche; João Ribeiro, Davide e Wandeir; Elivelton.

Suplentes: Rodrigo Café, Dudu, Igor, Marcelinho, Hugo Santos, Saulo e Diego.

Substituições:

46´ Saulo por Wandeir
61' Godemeche por Hugo Santos
70' Rodrigo Café por Taborda

Treinador:Francisco Chaló.

Golos:
Cristian Rodriguez, Rui Costa e Nuno Gomes.




Vitória sem contestação, consequência de uma superioridade por demais evidente.
O 3-0 final traduz fielmente o abismo da diferença das ambições de cada uma das equipas, sendo certo, contudo, que um tento de honra da Naval sublinhasse a boa ponta final dos figueirenses.
Algumas notas a realçar:
O portentoso golo de Rui Costa, imagem do talento de um fora-de-série, que aos 35 anos parece viver uma segunda juventude;
O primeiro golo e a primeira assistência de Cristian Rodríguez, momentos de inteligência, lucidez, técnica, visão e capacidade de leitura de jogo;
Os sinais de deslumbramento de Di Maria, que de adorno em adorno, de drible em drible, nunca encontrou a dimensão colectiva do seu futebol, nem tão pouco o mínimo resquício de objectividade;
O regresso de Nuno Gomes aos golos, 10 meses depois;
A inabilidade de Camacho na gestão da fadiga da equipa, ao sujeitar Petit e Rui Costa ao desgaste de mais 90 minutos em campo quando ao intervalo o jogo estava ganho;
A lesão de Petit, que muita falta fará nas próximas semanas;
O excelente momento de forma de Quim, traduzido em três intervenções de grande categoria na parte final da partida;
O futebol rendilhado de João Ribeiro e Davide, que podia e devia ter conhecido materialização no segmento último do encontro;
O despedimento de Francisco Chaló ou a certeza de que Aprígio aspira a conquista de uma posição Europeia.

E. AMADORA-SPORTING
Estádio José Gomes, Amadora
Hora: 18.00
Árbitro: Paulo Pereira (Viana do Castelo)

E. AMADORA
Nélson; Rui Duarte, Wagnão, Maurício e Cardoso; Fernando e Tiago Gomes; Marco Paulo, Anselmo e Mateus; Ndiaye

Suplentes: Pedro Alves, Pedro Pereira, Nuno Viveiros, Hugo Carreira, Luís Aguiar, Marcelo Goianira e Moses

Substituições:

30´Pedro Pereira por Marco Paulo
63´Moses por Ndiaye
77´Luís Aguiar por Mateus

Treinador: Daúto Faquirá

SPORTING
Stojkovic; Abel, Tonel, Polga e Ronny; Miguel Veloso; Moutinho, Vukcevic e Romagnoli; Liedson e Purovic

Suplentes: Tiago, Gladstone, Paredes, Farnerud, Pereirinha, Izmailov e Yannick Djaló

Substituições:

60´Farnerud por Romagnoli
74´Djaló por Purovic
88´Pereirinha por Vukcevic

Treinador: Paulo Bento

Golos:
Liedson e Vukcevic.




Fácil, demasiado fácil!
Bastou ao Sporting aproveitar dois erros infantis do Estrela para vencer.
No primeiro, Fernando, ao procurar colocar a bola no seu guarda-redes, acabou por fazer um “passe” que encontrou Purovic completamente solto, que, por sua vez, endossou a Liedson que, sem dificuldade, inaugurou o marcador.
No segundo, Nelson não conseguiu interceptar um cruzamento de Abel e Rui Duarte deixou-se antecipar por Vukcevic que fez o 0-2.
Alias, a única dificuldade com a qual o Sporting se viria a deparar foi mesmo o árbitro da partida – Paulo Pereira.
Erros de palmatória, especialmente o primeiro, tal a sua clareza.
Ao fechar a primeira parte, Maurício abalroou de forma ostensiva Abel e o Sr. Paulo Pereira, incompreensivelmente, admoestou o jogador leonino.
Que num assomo de estupidez não assinalasse o penalty, ainda vá que não vá, agora exibir o cartão amarelo a Abel, por simulação, raia a insanidade!
Inacreditável!
Na segunda metade, o mesmo Maurício derrubou Vukcevic no interior da área, mas Paulo Pereira entendeu que a falta tinha ocorrido fora da área e apenas puniu os estrelistas com um livre directo.

Estádio do Dragão, no Porto
Hora: 19:15
Árbitro: Lucíllio Batista (Setúbal)


FC PORTO
Nuno; Bosingwa, João Paulo, Bruno Alves e Cech; Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho González; Tarik, Lisandro López e Ricardo Quaresma.


Suplentes:Ventura, Bolatti, Edgar, Farías, Leandro Lima, Mariano e Stepanov.

Substituições
46´Farías por Tarik
70´Leandro Lima por Raúl Meireles
90´ Bolatti por Assunção

Treinador: Jesualdo Ferreira.

MARÍTIMO
Marcos; Briguel, Ediglê, Van der Linden e Evaldo; Bruno, Olberdam, Marcinho e Fábio Felício; Kanu e Mossoró.

Suplentes: Marcelo Boeck, Edder, Wênio, Bruno Fogaça, Gregory, Luís Olim e Sidnei.

Substituições:
77´Bruno Fogaça por Marcinho
88´Edder Pérez por Fábio Felício

Treinador: Sebastião Lazaroni.

Golos:
Lisandro Lopez




Não vi o jogo, pelo que me abstenho de quaisquer comentários


LIGA – 4 ª JORNADA

Boavista 0-0 Leixões
Académica 1-0 P. Ferreira
F.C. Porto 1-0 Marítimo
Belenenses 2-1 U. Leiria
E. Amadora 0-2 Sporting
V. Setúbal 3-1 Sp. Braga
Benfica 3-0 Naval

Nota final para a estreia de Domingos.
Finalmente, uma vitória!
10 meses depois, a Académica regressou aos triunfos, graças à inspiração individual de Hélder Barbosa.
Numa partida que foi um longo bocejo, Hélder Barbosa marcou o primeiro golo de bola corrida alcançado pela Briosa no ECC em 2007.
Numa exibição na linha das protagonizadas sob o comando de Machado, isto é, sofrível, desta feita o talento resolveu.
Desejam-se melhorias substanciais, mas voltar a saborear o doce paladar das vitórias é sempre um bom princípio.

CLASSIFICAÇÃO – LIGA

Clube Pts J
1. FC Porto 12 4
2. Sporting 9 4
3. Marítimo 9 4
4. Benfica 8 4
5. V. Setúbal 6 4
6. Sp. Braga 6 4
7. Leixões 4 4
8. E. Amadora 4 4
9. Belenenses 4 4
10. Académica 4 4
11. V. Guimarães 3 3
12. Boavista 3 4
13. P. Ferreira 2 4
14. Nacional 2 3
15. U. Leiria 2 4
16. Naval 2 4

sexta-feira, setembro 14, 2007

Memorial Zandinga

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

Marselha - Besiktas;

Porto - Liverpool;

Chelsea - Rosenborg;

Schalke - Valencia;

Real Madrid - Bremen;

Olympiacos - Lazio;

Milan - Benfica;

Shakhtar - Celtic;

Rangers - Stuttgart;

Barcelona - Lyon;

Roma - Dynamo Kyiv;

Sporting - Man. United;

PSV - CSKA Moskva;

Fenerbahçe - Inter;

Arsenal - Sevilla;

Slavia - Steaua;

Paços de Ferreira – AZ;

Hammarby - Braga;

Bayern - Belenenses;

Leverkusen - Leiria;


Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:

Marselha - Besiktas: 2-0;

Porto - Liverpool: 0-2;

Chelsea - Rosenborg: 3-0; Joker

Schalke - Valencia: 1-1;

Real Madrid - Bremen: 3-1;

Olympiacos - Lazio: 1-1;

Milan - Benfica: 1-1;

Shakhtar - Celtic: 2-1;

Rangers - Stuttgart: 2-1;

Barcelona - Lyon: 2-1;

Roma - Dynamo Kyiv: 3-0;

Sporting - Man. United: 0-2;

PSV - CSKA Moskva: 1-0;

Fenerbahçe - Inter: 1-2;

Arsenal - Sevilla: 2-2;

Slavia - Steaua: 2-1;

Paços de Ferreira – AZ: 1-0;

Hammarby - Braga: 0-1;

Bayern - Belenenses: 3-1;

Leverkusen - Leiria: 2-1;

Os participantes poderão formular as suas apostas até às 18h00 da próxima 3ª Feira

quinta-feira, setembro 13, 2007

Antevisão da Jornada

"O Estádio do Dragão recebe sábado um inesperado duelo de líderes, com o campeão FC Porto a receber o surpreendente Marítimo, no jogo grande da quarta jornada da Liga portuguesa de futebol.

Em véspera da estreia na Liga dos Campeões, o Sporting tem domingo uma curta deslocação ao terreno do Estrela da Amadora, enquanto o Benfica recebe uma Naval 1º de Maio tradicionalmente difícil nos jogos com a equipa da Luz.

Apesar de liderar, graças a um melhor "goal-average", o Marítimo chega à cidade invicta sem favoritismo para o encontro com o FC Porto, uma vez que nunca ganhou no terreno dos "dragões" e, em 27 encontros, o melhor que conseguiu foi um empate.

Contudo, no Estádio Dragão, o boletim clínico continua bastante preenchido, com Pedro Emanuel, Adriano e Hélder Postiga, que foi dispensado da selecção nacional, afastados do encontro com os insulares.

Por seu turno, o guarda-redes Helton poderá ainda recuperar a tempo do encontro de sábado, enquanto o argentino Ernesto Farias poderá estrear-se, depois de se ter lesionado durante a pré-temporada.

O treinador dos "azuis e brancos", Jesualdo Ferreira, que, tal como os seus congéneres dos outros "dois grandes", só quinta-feira ou sexta-feira deverá poder contar com todo o plantel devido aos compromissos internacionais, poderá poupar alguns jogadores, uma vez que terça-feira recebe o Liverpool, na primeira jornada da Liga dos Campeões.

Do lado "verde-rubro", a principal ausência será do melhor marcador da equipa, o avançado Makukula, que já apontou três golos, mas foi expulso na última ronda.

Também no sábado, o Benfica, que terça-feira visita o AC Milão, recebe a Naval 1º de Maio, uma equipa que apenas venceu por uma vez nos quatro encontros entre os dois conjuntos para o campeonato.

Na última temporada, o italiano Fabrizio Miccoli deu nos últimos minutos do encontro da 28ª jornada a primeira vitória dos "encarnados" sobre a equipa da Figueira da Foz, depois de três empates.

O defesa central Luisão continua a recuperar de lesão, mas, desta feita, o treinador do Benfica, o espanhol José António Camacho, já tem mais opções.

Além do médio adaptado Katsouranis e do júnior Miguel Vítor, que formaram a dupla de centrais nos últimos três jogos - sem sofrer golos -, o reforço Edcarlos pode estrear-se e Zoro já está apto.

Na última jornada, o Benfica conseguiu a sua primeira vitória na Liga, frente ao Nacional da Madeira, depois de ter somado dois empates frente aos promovidos Leixões (1-1) e Vitória de Guimarães (0-0).

Depois da sofrida vitória sobre o Belenenses (1-0), o Sporting visita domingo o Estádio José Gomes, onde apenas perdeu uma vez em 14 encontros, tendo vencido pela margem mínima na última temporada.

Contudo, há duas temporadas, o Estrela da Amadora conseguiu um nulo em casa, depois de ter imposto, na primeira volta, a primeira derrota de Paulo Bento como treinador dos "leões".

Três dias antes da recepção ao Manchester United, o técnico "leonino" terá algumas dores de cabeça no ataque da sua equipa, depois de Derlei se ter lesionado com gravidade e Yannick Djaló ter sido dispensado da selecção sub-21 devido a problemas físicos.

Assim, o montenegrino Purovic deverá fazer companhia a Liedson no ataque, num encontro em que o reforço Celsinho poderá ter também uma oportunidade.

Sexta-feira, no encontro de abertura da ronda, o Vitória de Setúbal, só com empates, recebe o europeu Sporting de Braga, que apenas perdeu com o FC Porto na primeira jornada e que se estreia a 20 de Setembro na Taça UEFA, frente ao Hammarby (Suécia).

Com um decepcionante início de temporada e em vésperas de visitar o Bayern de Munique, na primeira eliminatória da Taça UEFA, o Belenenses procura a primeira vitória da temporada frente ao também europeu União de Leiria, que também ainda não triunfou e que defronta na próxima semana o Bayer Leverkusen.

Agora sob o comando técnico de Domingos Paciência, antigo treinador da União de Leiria, a Académica procura deixar domingo a última posição na recepção ao Paços de Ferreira, fazendo o conjunto pacense a sua estreia europeia quatro dias depois, frente aos holandeses do AZ Alkmaar.

No domingo, Boavista e Leixões defrontam-se no Bessa, enquanto Vitória de Guimarães e Nacional da Madeira fecham a ronda segunda-feira, dois encontros entre quatro equipas que ainda não venceram."

in Agência de Notícias Lusa


Programa da quarta jornada:
- Sexta-feira (14 Set):
Vitória de Setúbal - Sporting de Braga, 21:15 (SportTV)
- Sábado (15 Set):
Boavista - Leixões, 17:00
FC Porto - Marítimo, 19:15 (SportTV)
Benfica - Naval 1º Maio, 21:15 (TVI)
- Domingo (16 Set):
Académica - Paços de Ferreira, 16:00
Estrela Amadora - Sporting, 18:00 (SportTV)
Belenenses - União de Leiria, 20:15 (SportTV)
- Segunda-feira (17 Set):
Vitória de Guimarães - Nacional da Madeira, 19:45 (SportTV)

quarta-feira, setembro 12, 2007

2ª Edição da Liga dos Astros

Apresentados os plantéis, temos validamente inscritas as seguintes equipas:

Kubas4Ever;

Eagles;

emplASTROS;

Golpista FC;

Caça-Lagartos/Suçuarana;

CRUZADOS;

Os Barões da Pelota;

KLTD;

Pisa Lampião;

Tacuara;

CFForróbódó;

Dragonheart;

Os participantes dispõem até às 18 horas da próxima sexta-feira para apresentarem o onze inicial, os substitutos e o capitão das respectivas equipas para a próxima jornada.

Análise ao Portugal-Sérvia

QUALIFICAÇÃO PARA O EURO'2008

GRUPO A

PORTUGAL - 1 SÉRVIA - 1
Estádio José Alvalade, Lisboa
Hora: 21 horas
Árbitro: Markus Merk (Alemanha)

PORTUGAL
Ricardo; Bosingwa, Fernando Meira, Bruno Alves e Paulo Ferreira; Petit, Maniche e Deco; Ronaldo, Simão e Nuno Gomes

Suplentes: Quim, Miguel, Jorge Andrade, João Moutinho, Raul Meireles, Quaresma e Hugo Almeida.

Substituições:

Nuno Gomes por Quaresma
Deco por João Moutinho
Maniche por Raul Meireles

Treinador: Luiz Felipe Scolari

SÉRVIA
Stojkovic; Rukavina, Vidic, Ivanovic e Dragutinovic; Kovacevic e Zoran Tosic; Krasic, Kuzmanovic e Stankovic; Jovanovic.

Suplentes: Avramov, Duljac, Lazovic, Pantelic, Disko Tosic, Stapanov e Zigic.

Substituições:

Zigic por Tosic
Krasic por Pantelic
Kuzmanovic por Duljav

Treinador: Javier Clemente.

Golos:
Simão por Portugal aos 11 minutos e Ivanovic pela Sérvia aos 87.




O resultado foi mau!
A exibição foi péssima!
O comportamento de Scolari foi paupérrimo!
Sem acertar com os ritmos, exibindo um bloco pouco coeso, com demasiado espaço entre os sectores e evidentes falhas de comunicação, Portugal nunca logrou acercar-se com perigo da baliza sérvia.
Colectivamente, Portugal, pura e simplesmente, não existiu!
O momento ofensivo português apenas funcionou em dois momentos, ambos na 1ª parte, e na sequência de lances de inspiração individual.
Primeiro, a dois tempos – Ronaldo, na sua única aparição com nexo no jogo, arrancou uma falta nas imediações da grande área sérvia, a qual Simão transformou em golo de uma forma irrepreensivelmente sublime.
Depois, num movimento de ruptura, em força e velocidade, de Bosingwa, que culminou num soberbo cruzamento, finalizado por Nuno Gomes com uma excelente cabeçada que encontrou o poste da baliza de Stojkovic.
Ofensivamente, Portugal não produziu mais nenhuma ocasião de golo!
Com Deco a esconder-se do jogo e com Ronaldo em noite de diálogo íntimo com o seu umbigo, Portugal não ligou uma única movimentação atacante (incrível como Deco esteve 75 minutos em campo - sem ritmo, nem vontade, não acertou um único passe)!
A Sérvia nem precisou de uma grande exibição para conseguir o empate que deu nota de pretender.
Portugal chegou cedo ao golo, 11 minutos, mas nunca demonstrou segurança.
Mesmo em vantagem, Portugal transpareceu sempre uma forte ansiedade e um inconsciente temor do contra golpe sérvio.
Viveu em permanente sobressalto, desconfiada das suas próprias capacidades.
Sem serenidade e confiança, Portugal recuou as suas linhas, recolheu-se no seu meio-campo e deu a iniciativa do jogo aos sérvios.
Mostrou-se incapaz de assumir a obrigação de ganhar.
A Sérvia, pese embora o domínio territorial que exerceu, não logrou construir oportunidades de golo.
Aliás, o golo que obteve constituiu uma das raras vezes em que a selecção sérvia penetrou na área portuguesa com possibilidades de alvejar a baliza de Ricardo com êxito (tento alcançado em claro fora de jogo, frise-se).
Portugal necessitava de ganhar e nem perto esteve de almejar esse desiderato.
No terceiro empate consecutivo, Portugal conseguiu ser ainda pior do que havia sido frente à Arménia e Polónia.
Naquele que talvez seja o grupo mais acessível de todos quantos Portugal já conheceu numa fase de qualificação para um Europeu (ainda para mais quando se apuram os dois primeiros classificados), tem-se assistido a um lento mais progressivo processo de degradação competitiva da nossa selecção.
Desde o Mundial, com excepção do confronto com o Brasil, os resultados obtidos por Portugal têm oscilado entre o óbvio e o lamentável!
Superação é algo que tem estado ausente das prestações lusas nesta fase de qualificação.
Mediania e penúria têm sido uma constante tão concreta e definida como outra coisa qualquer (esta citação da pedra filosofal não é por acaso).
Mas, esta noite mais do que o resultado ou a exibição, há que verberar o indecoroso comportamento de Scolari no final da partida quando agrediu Dragutinovic!
Inadmissível, inqualificável, insustentável, impróprio de um líder de uma representação nacional!
Espero (em vão, esta citação dos sétima legião também não é inocente) que aqueles que se apressaram a construir o pelourinho no qual enforcaram Sá Pinto e João Pinto, sejam consequentes!
Anseio por ver o que dirá o Sr. Johnny Walker.
Antes, foi lesto na censura e na promessa de punição exemplar.
Agora, acredito que assumirá a mesma prontidão na procura da melhor estratégia de desculpabilização pública!
Que uma coisa fique bem clara: Qualquer uma das condutas citadas são merecedores de punição e de um modo severo.
Todavia, estou em crer que tal não sucederá.
O Sr. Johnny Walker seria congruente se amanhã rescindisse o vínculo laboral estabelecido com o Sr. Feijão com Arroz.
Se Sá Pinto e João Pinto, para além da punição desportiva sentenciada pelos órgãos próprios da justiça desportiva, foram excomungados da selecção nacional, coerentemente, o mesmo deveria acontecer com o Sr. Feijão com Arroz.
O Sr. Feijão com Arroz tem acumulado asneiras atrás de asneiras nesta fase de qualificação.
Primeiro, não obstante comande uma “grande superfície”, assumiu uma postura de merceeiro.
O apuramento será alcançado se empatarmos os jogos fora e vencermos os encontros em casa, asseverou do alto da sua cátedra de arrogância.
Portugal, para além de ter jogadores de melhor qualidade, é só a equipa, de todas quantas integram o seu grupo de qualificação, que melhores resultados obteve nos últimos anos, conforme o ranking da FIFA o atesta à saciedade.
Se fosse um treinador português a proferir semelhante afirmação seria apelidado, e bem, de indigente, indolente, ocioso, apático, negligente e caracterizado como pouco ambicioso e sem espírito de conquista.
Contudo, como foi o Sr. Feijão com Arroz, os adjectivos utilizados foram outros – de avisado a visionário!
Quem são os nossos adversários?
Ah, espera, o homem tinha razão – no nosso grupo estão as super-potências Arménia, Cazaquistão e Azerbaijão?!
Se isto não é uma gestão de merceeiro, o que é?
Depois, sucederam-se os erros tácticos, de estratégia e de construção do onze inicial.
Mas, o pior ainda estava para vir.
Chegou hoje em forma de pugilato!
O Sr. Feijão com Arroz é mesmo uma caixinha de surpresas.
Quando se pensava que o seu carácter mal formado, indolente, ocioso, apático e negligente não conseguiria descer mais baixo, eis senão quando um murro nos convence do contrário.
Faltam quatro jogos, Portugal precisa de vencê-los!

terça-feira, setembro 11, 2007

2ª Edição da Liga dos Astros

Apresentados os primeiros plantéis, temos validamente inscritas as seguintes equipas:

Kubas4Ever;

Eagles;

emplASTROS;

Golpista FC;

Caça-Lagartos/Suçuarana;

CRUZADOS;

Os Barões da Pelota;

KLTD;

Pisa Lampião;

Tacuara;

CFForróbódó;


Ainda não apresentaram a sua equipa, os participantes Samsalameh e Pachulico, os quais, em vista dos seus condicionalismos profissionais, podem fazê-lo até às 23h59 de 4ª-Feira.

Livro de Reclamações

Manuel Machado não é mais treinador da Briosa!
Graças a Deus! - Exclamei ao saber da boa nova - o que no dizer de um agnóstico como eu assume um significado muito, mas mesmo muito especial!
E porquê?
Por várias razões, a maior das quais, inelutavelmente, os resultados.

Liga Bwin:
2007/2008 - 16ªposição
3jogos; 0 vitórias, 1 empate, 2 derrotas, 2 golos marcados e 7 golos sofridos
2006/2007 - 13ªposição
30 jogos; 6 vitórias, 8 empates, 16 derrotas, 28 golos marcados e 46 golos sofridos

Taça de Portugal:
2007/2008 - ainda nenhum jogo efectuado
2006/2007: quartos de final
4 jogos; 3 vitórias, 0 empates, 1 derrota, 6 golos marcados e 5 golos sofridos: (Académica x Setubal - 2-1; Leixões x Académica - 1-2; Atlético x Académica - 0-1; Sporting x Académica - 2-1)

Taça Carlsberg:
2007/2008 - I eliminatória
1jogo;0 vitórias; 0 empates, 1 derrota, 0 golos marcados e 1 sofrido: (Fátima x Académica -0-1)
2006/2007 - não se realizou a prova

TOTAIS:
2007/2008:
4 jogos; 0 vitórias, 1 empate, 3 derrotas, 2 golos marcados e 8 sofridos
2006/2007:
34 jogos; 9 vitórias; 8 empates; 17 derrotas; 34 golos marcados e 51 sofridos

TOTAL MANUEL MACHADO:
38 jogos; 9 vitórias; 9 empates; 20 derrotas; 36 golos marcados e 59 sofridos

MÉDIAS:
23% de vitórias
23% de empates
54% de derrotas
0,94 golos marcados por jogo
1,55 golos sofridos por jogo

Palavras para quê, os números falam por si!

Num patamar de relevância ligeiramente inferior, mas igualmente decisivo para firmar um juízo de certeza positiva quanto à justeza da cessação do vínculo laboral com Machado avulta a ausência de um modelo e de um sistema de jogo.
Nos 14 meses de liderança técnica da Briosa, Machado nunca revelou ter sequer uma ideia para a equipa.
Nunca apresentou um modelo de jogo e um sistema táctico firmes, cuja consolidação procurou.
A cada semana, um novo onze, um novo sistema e um novo modelo.
A aquisição de rotinas e princípios de jogo tornou-se assim muito difícil, quiçá impossível!
A equipa pautou as suas exibições pela mediocridade e convém não obnubilar que, em jogos oficiais disputados no ECC, no ano de 2007, não venceu qualquer jogo e apenas marcou dois golos, ambos de "penalty".
Machado "inventou" muitas vezes no onze inicial, colocando jogadores em posições que claramente não eram as suas (v.g. Gyano a ala direito no jogo com o Porto), mexeu quase sempre mal na equipa e alardeou algumas teimosias tácticas absolutamente incompreensíveis, cujo expoente máximo terá sido a aposta em 3 centrais sempre que defrontou o Sporting.
Machado transmitiu a ideia de navegar ao sabor do improviso e da busca, quase desesperada, da panaceia que catapultaria a equipa para níveis de desempenho mais capazes.
Depois, a política de contratações.
Pela mão de José Eduardo Simões e Luís Agostinho e com o beneplácito de Machado entraram, na época passada, de 16 novos futebolistas, maioritariamente sul-americanos, com especial incidência no mercado brasileiro.
Mais do que as evidentes e naturais dificuldade em formar uma equipa resultantes da aquisição de um tão elevado número de jogadores, dos inequívocos inconvenientes da excessiva "brasileirização" do plantel, da ausência de critério e da falta de qualidade dos jogadores, avultou a postura de "yes man" que Machado sempre assumiu.
Machado encontrou na asnática política de contratações promovida por José Eduardo Simões e Luís Agostinho o respaldo para os insucessos futuros!
Machado nunca se opôs à chegada de futebolistas, antes pelo contrário, pois que aí vislumbrou o bode expiatório que haveria de o desresponsabilizar.
Durante grande parte da época da passada, o acento tónico do discurso de Machado residiu na necessidade de tempo para construir uma equipa face ao astronómico número de jogadores contratados.
Olvidou Machado qualquer referência à sua intervenção no processo, imputando de forma velada ou explicíta responsabilidades a Simões e Agostinho.
Mas, o que fez Machado perante os jogadores que arribavam em barda?
Nada!
Alguma vez Machado ergueu a sua voz no sentido de pôr termo a tal fluxo?
Nunca!
Alguma vez Machado "ousou" exercer um controlo mínimo sobre a qualidade dos jogadores contratados?
Não!
Este ano, inverteu-se a tendência?
Não!
Procurou Machado resolver os problemas que identificou na época passada como sendo os principais e que passavam, essencialmente, por uma maior estabilidade do quadro de jogadores?
Não!
Mais uma vez, voltaram a ser contratados 16 jogadores!
Machado nunca escondeu que estava a prazo em Coimbra.
Machado nunca se envolveu com o clube, a Cidade e os adeptos.
Machado nunca procurou desenvolver um projecto a médio-longo prazo para o clube.
Machado nunca quis saber da formação - nunca assistiu a um jogo que fosse dos juniores ou dos juvenis, nem procurou junto do coordenador e dos técnicos das camadas jovens informar-se sobre as qualidades dos atletas dos escalões de formação.
Machado não se coibiu de participar no processo eleitoral do V. Guimarães, não obstante tivesse um contrato de trabalho firmado com a Académica.
Por tudo isto, José Eduardo Simões tomou a decisão certa, que apenas pecou por tardia.
Para finalizar, uma nota apenas - tal como disse em relação ao sucedido no Benfica, também no caso da Briosa a culpa não deve morrer solteira!
Machado teve uma quota parte de responsabilidade na criação do actual estado de coisas, grande, mas não foi, nem perto, nem de longe, o único culpado!
Outros, a começar em José Eduardo Simões, passando por Luís Agostinho e a concluir nos próprios adeptos e simpatizantes da Briosa contribuíram para a degradação a que se assiste.
Termino citando José Manuel Delgado que n´A Bola escreveu:
"Para onde corre a Académica? O que se passa com a Briosa, sem resultados desportivos significativos e demasiadas vezes nas bocas do mundo por razões que estão longe de ser as melhores? Coimbra, a Académica e os adeptos da Briosa merecem mais e melhor. E a história assim o exige."

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a palpite, esta semana, são os seguintes:

Boavista - Leixões;
Académica - P. Ferreira;
F.C. Porto - Marítimo;
Belenenses - U. Leiria;
E. Amadora - Sporting;
V. Setúbal - Sp. Braga;
Benfica - Naval;
V. Guimarães - Nacional;

Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:

Boavista - Leixões: 1-1;
Académica - P. Ferreira: 2-0;
F.C. Porto - Marítimo: 2-1;
Belenenses - U. Leiria: 1-0;
E. Amadora - Sporting: 1-1;
V. Setúbal - Sp. Braga: 1-1;
Benfica - Naval: 2-0; Joker
V. Guimarães - Nacional: 3-1;

segunda-feira, setembro 10, 2007

2ª Edição da Liga dos Astros

Apresentados os primeiros plantéis, temos validamente inscritas as seguintes equipas:

Kubas4Ever;

Eagles;

emplASTROS;

Golpista FC;

Caça-Lagartos/Suçuarana;

CRUZADOS;

Os Barões da Pelota;

As equipas apresentadas pelos participantes Antes Morto que Vermelho e Jimmy Jump não cumprem o regulamento, mormente no que se refere à limitação de um máximo de 3 jogadores por clube.

Ainda não apresentaram a sua equipa, os participantes Vermelho Nunca, Samsalameh, Biely e Pachulico.


Os participantes que ainda não apresentaram os seus plantéis e aqueles que o fizeram em violação do regulamento, dispõem até às 18h00 da próxima 4ª Feira para o fazer.

Vedetas & Marretas

Vedetas

Valentin Melnychuk e a Selecção Nacional de Basket pela qualificação para a 2ª fase do EuroBasket07 e pelos triunfos averbados frente a Letónia e Israel;

João Gomes "Betinho", Elvis Évora, João Santos e Mário Fernandes pela qualidade das suas prestações no EuroBasket07;

Tomás Morais e a Selecção Nacional de Râguebi pelo excelente comportamento frente à Escócia;

A forma como os jogadores da Selecção Nacional de Râguebi cantaram A Portuguesa antes do jogo com a Escócia, um momento inolvidável, cuja intensidade pode ser equiparada ao famoso Haka neo-zelandês;

Vasco Uva por ter sido designado o "man of the match" na partida contra a Escócia;

Miguel Portela por ter sido eleito pelo L´Equipe para o 15 ideal do Mundial de Râguebi;

Asafa Powell pelo record mundial dos 100 metros, obtido no Meeting de Rieti (Itália), com 9,74;

Alonso pela 1ª vitória no Grande Prémio de Monza, que lhe permitiu reduzir a distância para Hamilton para 3 pontos na classificação geral do mundial de pilotos;

McLaren-Mercedes pela "dobradinha" alcançada no Grande Prémio de Monza e por ter consolidado a sua vantagem para a Ferrari na classificação geral do mundial de construtores;

Roger Federer e Justin Henin pelas vitórias obtidas no US OPEN;

Rui Caçador pela vitória da Selecção Nacional de Sub-21 na Irlanda;

Miguel Veloso pelo golo e pela exibição na vitória da Selecção Nacional de Sub-21 na Irlanda;

Benfica pela vitória na Supertaça de Futsal;

Pedro Costa pela qualidade do seu desempenho na Supertaça de Futsal;

José Eduardo Simões pelo despedimento de Manuel Machado;

Nigéria e Rabiu pelo título mundial de Sub-17;

José Veiga por ter logrado encontrar uma solução para o seu futuro profissional ao assumir as funções de director geral do Swindon Town;


Marretas

Scolari pelo resultado averbado frente à Polónia e pelas asnáticas decisões que protagonizou;

Manuel Machado pelos paupérrimos resultados obtidos nos 14 meses em que liderou a equipa técnica da Académica;

Ferrari pela derrota em toda a linha no seu Grande Prémio;

Jornalista italiano, Pino Allievi, da Gazzetta dello Sport, que adulterou o diálogo entre Alonso e De la Rosa, de forma a incriminar a Mclaren no caso da alegada espionagem da Ferrari;

França pela derrota no jogo inaugural do Mundial de Râguebi frente à Argentina;