segunda-feira, agosto 24, 2009

Um Olhar sobre a Jornada

Jornada nº 2

Olhanense 0 0 Leiria

Académica 1 1 P. Ferreira

Sporting 1 2 Braga

Marítimo 1 0 Leixões

Rio Ave 1 0 V.Setúbal

V.Guimarães 0 1 Benfica

Porto 3 0 Nacional

Belenenses 2 0 Naval

Golos 11
Espectadores 105.173
Jogo com Mais Espectadores Porto-Nacional (40.309)
Jogo com Menos Espectadores AAC-Paços de Ferreira(2.202)
Cartões Amarelos 30
Cartões Vermelhos 5

Classificação

1 Braga 6
2 Marítimo 4
3 Benfica 4
4 Porto 4
5 Belenenses 4
6 Rio Ave 4
7 Leiria 2
8 Olhanense 2
9 P. Ferreira 2
10 Sporting 1
11 Leixões 1
12 V.Guimarães 1
13 V.Setúbal 1
14 Nacional 1
15 Académica 1
16 Naval 1

On-Fire

Sp. Braga

Dois jogos, duas vitórias, liderança da Liga Sagres.
Conservando inalterados quer o modelo e os princípios de jogo, quer a generalidade dos jogadores da época passada (Hugo Viana foi a excepção que confirmou a regra), Domingos repetiu o feito de Jorge Jesus e derrotou, sem apelo, nem agravo, o Sporting em Alvalade.
Notável concentração competitiva, irrepreensível organização defensiva e aquela pontinha de sorte sempre imprescindível nestas ocasiões foram os predicados maiores de um conjunto que, a partir do primeiro golo, controlou a partida.
Destaque para as exibições de Vandinho, o pêndulo, Alan, autor de um magnífico golo, e João Pereira, laborioso no incessante vaivém pelo flanco direito.

Belenenses

Após mais uma repescagem administrativa, os azuis do Restelo parecem renascidos das cinzas.
Sob o comando de João Carlos Pereira, que, com excepção do Estoril na temporada transacta, tem acumulado insucessos, o Belenenses apresenta um registo defensivamente imaculado.
Com um plantel de "tostões", muito jovem, inexperiente e curto, o êxito pode ser fogo-fátuo.
Veremos se Nelson, Beto e José Pedro serão capazes de transmitir a necessária tranquilidade nos momentos mais quentes da época.
Louva-se a aposta, mais forçada do que pensada, nas camadas jovens.

Sob Pressão

Sporting

A derrota caseira frente ao Braga agitou os dias leoninos, quase que prenunciando um motim assim se confirme a eliminação da Champions.
Mais do que a ausência de vitórias em jogos oficiais, avulta a exaustão do modelo de jogo e do sistema táctico, a teimosia de algumas escolhas, o divórcio entre alguns jogadores e Paulo Bento e, muito especialmente, entre a massa associativa e o treinador.
Previsibilidade talvez seja a melhor forma de definir o actual Sporting.
Inclusivamente nas substituições. Aliás, a titularidade de Pedro Silva apenas encontra razão de ser na possibilidade de repetir a sua troca por Pereirinha.
Liedson e João Moutinho têm sido os sustentáculos do Sporting nas últimas temporadas e o seu paupérrimo momento de forma, também, ajuda a explicar o titubeante arranque leonino.
É muito difícil, senão impossível, construir uma equipa competitiva com um guarda-redes imberbe e dois laterais vulgares (até mesmo Polga tem acumulado equívocos).
Caso seja eliminado da Champions e não triunfe em Coimbra, apenas restará a Paulo Bento demitir-se.

Dream Team

Nilson

João Pereira, David Luiz, Moisés e Alonso

Alan, Vandinho, Ramires e Bruno Gama

Falcao e Yontcha

Arbitragem

Mais do que qualquer erro, importa reflectir sobre a evidente dualidade de critérios entre os árbitros da Liga Sagres.
O que para Artur Soares Dias e Olegário Benquerença não foi penalty, foi-o (e acertadamente, acrescente-se) para João Ferreira.
Se Vítor Pereira serve para alguma coisa, este é o momento certo para o demonstrar!
Estabeleçam-se parâmetros claros e precisos para uma boa avaliação deste tipo de lances, comuniquem-nos aos árbitros e tornem-nos públicos.
A equidade agradece!

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