Conforme asseverou um dos participantes neste blog, a saber Samsalameh, a Liga Betandwin assume-se como o campeonato mais competitivo da Europa.
Senão, vejamos:
Em Portugal, o Porto é líder, tendo dois pontos de avanço sobre o Sporting que lhe sucede na classificação e o quinto classificado dista 9 pontos.
Apenas cinco pontos separam o oitavo e o décimo sétimo classificado, sendo que neste intervalo cinco equipas há que se encontram empatadas em número de pontos alcançados.
Em Espanha, o Barcelona lidera a classificação, encontrando-se o segundo a 10 pontos e o quinto a 16 pontos.
A diferença pontual entre o oitavo e o décimo sétimo classificado cifra-se em quinze pontos , sendo que neste intervalo somente três equipas se encontram em igualdade pontual.
Em Itália, a Juventus apresenta uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo e o quinto acha-se a 18 pontos de distância.
Entre o oitavo classificado e o décimo sétimo a diferença pontual é de 15 pontos, sendo que neste intervalo inexistem equipas em igualdade pontual.
Em Inglaterra, a distância entre o primeiro, Chelsea, e o segundo, Manchester, contabiliza-se em 15 pontos (sendo certo que o Manchester tem um jogo em atraso).
A diferença pontual entre oitavo e décimo sétimo classificado monta a 16 pontos, sendo que neste intervalo existem dois pares de equipas em igualdade pontual.
Em França, O Lyon encontra-se na frente do campeonato com 9 pontos de vantagem sobre o Bordeus.
Entre o oitavo classificado e o décimo sétimo a diferença cifra-se em 14 pontos, sendo que neste intervalo existem dois pares de equipas em igualdade pontual.
Na Alemanha, o Bayern está na frente com 8 pontos de vantagem sobre o Werder Bremen.
O oitavo tem uma vantagem de 10 pontos sobre o décimo sétimo classificado, sendo que neste intervalo existem dois pares de equipas empatadas em número de pontos.
Na Holanda, o PSV lidera com 7 pontos de avanço sobre o Feyernoord.
Entre o oitavo e o décimo sétimo classificado existem 17 pontos de diferença, sendo que neste intervalo dois pares de equipas acham-se em igualdade pontual.
Na Escócia, o Celtic é líder com 13 pontos de avanço sobre Hearts, sendo que a distância entre quarto e décimo segundo classificado ascende a 36 pontos (o campeonato cinge-se 12 equipas).
Da singela análise dos dados supra explanados, decorre a afirmação, matemática, da competitividade do futebol nacional.
Não ignoro que nos campeonatos mais endinheirados a qualidade do jogo possa ser superior, até pela superior qualidade dos praticantes, mas certo é que, no capítulo da competitividade, a liga portuguesa não pede meças a nenhuma outra.
Saber se tal radica no crescimento das equipas pequenas ou no definhamento das grandes parece-me redutor.
Os níveis de competitividade alcançados repousam numa e noutra das premissas sobreditas, mas sobretudo na melhoria generalizada das condições de treino e no superior apetrechamento científico dos treinadores (das camadas jovens às equipas principais).
Aliás, os factores supra enunciados mostraram-se potenciadores de uma alteração radical das mentalidades, cuja face mais visível se ancora na abordagem ao jogo, especialmente no que aos confrontos entre equipas pequenas e grandes tange (atente-se na ausência de temor reverencial com que as equipas pequenas encaram as partidas).
3 comentários:
Contrariamente ao que tem sido dito, não me parece que a competitividade do futebol português resulte do enfraquecimento dos grandes mas antes, manifestamente, da evolução e crescimento de alguns dos clubes ditos pequenos e, bem assim, do igualar de armas entre os três grandes.
Prova imediata disso é que nos últimos anos, tivemos o Porto vencedor de duas taças europeias, o Sporting na final da Taça Uefa e o Benfica com grandes chances de passar aos quartos de final da Liga dos Campeões.
Temos, pois, os três grandes nada enfraquecidos, mas, antes pelo contrário, com equipas que, nos útlimos anos, ombreiam com os melhores europeus, ganhando-lhes com frequência.
Newcastle, Manchester United, Liverpool, Real Madrid foram algunas das equipas europeias batidas recentemente por um dos nossos três grandes.
Clubes de futebol como o Boavista, o Braga, o próprio Guimarães, o Marítimo, o Nacional, só para citar alguns, tiveram um manifesto crescimento, contando com bons treinadores e com excelentes jogadores - alguns a transitarem rapidamente para os grandes - Nelson, Tonel, Alan, Pepe, Abel, Petit, Pedro Emanuel, Raul Meireles, Ricardo, Quim, etc. - e mesmo para o estrangeiro - Pauleta, Litos, Frechaut, Nunes, e fala-se, agora de Zé Castro.
O Setúbal, ainda este ano, bateu-se de igual para igual com o Roma.
O Marítimo o ano passado por pouco não eliminou o Glasgow Rangers.
Parece-me, por isso, óbvio que foram os pequenos que cresceram, que começaram, por isso, a roubar pontos aos grandes e, dessa forma, vieram tornar mais competitivo o nosso campeonato.
Snr Prof. Venceslau:
Se Vossa Eminência acha que o meu comentário é prolixo, que dizer, então, dos Comentários de Vossa Senhoria?
Quanto às suas preocupações comigo, quem começa a ficar precoupado e algo temeroso, mesmo, sou eu.
Que forma mais estranha de manifestar a sua preocupação, indo a um artigo já com barbas postar um comentário.
Como quem lança um pequeno anúncio nos classificados dos jornais, em letras pequeninas, oferecendo os seus préstimos!
Será para passar despercebido e ninguém mais o ler?
Se é assim, como eu penso que é, que pretende Vossa Alteza?
Encontrar-se, em privado, comigo?
Batas brancas?
Quais fantasias são essas, snr. Prof. Venceslau?
Olhe que eu não sou desses.
Parece que, afinal, razão tinham alguns condóminos quando aqui há uns tempos, neste mesmo espaço, questionaram os seus gostos e preferências, Snr. Prof. Varapau.
Por isso, senhor professor, deixe-se lá disso e limite-se a fazer os seus comentários, que aliás, são de valor inestimável.
Obrigado, conático, pelo apoio.
Já agora, és da família do Paco Nassa?
Enviar um comentário