A sucessão de Ronald Koeman poderá estar resolvida até ao final da semana, sendo três os nomes de peso discutidos entre Luís Filipe Vieira e José Veiga.
O italiano Alberto Zaccheroni e o sueco Sven-Goran Eriksson estão na primeira linha das escolhas da dupla responsável pelo futebol encarnado, mas o nome de Carlos Queiroz também se junta a esta lista de potenciais sucessores de Koeman.
Numa primeira fase, as preferências de Vieira e Veiga recaíam sobre um treinador estrangeiro, no caso de Eriksson em alguém dono de um capital de prestígio ímpar no futebol mundial.
Em Portugal, especificamente, o sueco ganhou "só" três Campeonatos (1982/83, 1983/84 e 1990/91), uma Taça de Portugal (1982/83) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (1989/90), em cinco anos no comando técnico do Benfica.
Recentemente, porém, as declarações dos dirigentes – principalmente de José Veiga – abriram a porta ao mercado nacional.
É nesse sentido que surge o nome de Carlos Queirós, profundo conhecedor do futebol português e com uma carreira marcada pela sua passagem por dois dos maiores emblemas europeus – Manchester United e Real Madrid.
Com contrato com os "red devils" – onde desempenha as funções de treinador de campo, já que Alex Ferguson é o "manager" – até ao final da próxima temporada, as qualidades de Queiroz reúnem consenso na Luz.
A possibilidade de contratar Alberto Zaccheroni também está em cima da mesa.
O técnico italiano, que já foi campeão nacional no seu país, ao serviço do AC Milan, traria (ou trará) para o Estádio da Luz o rigor táctico que há dois anos Giovanni Trapattoni impôs com sucesso e que esteve na base do título nacional.
Queirós é um teórico, que nunca ganhou nada.
Zaccheroni é ainda mais defensivo que Trap.
Eriksson, embora pense que o montante do seu salário inviabilizará a sua contratação, agradava-me profundamente.
A ver vamos.
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