Portugal venceu Cabo Verde por um resultado que teve tanto de expressivo, como de enganador.
O resultado transparece uma sensação de facilidade que o jogo desmente.
Portugal entrou a vencer.
No 1ª minuto, Pauleta fez o 1-0 e todos pensaram que o resultado iria assumir contornos históricos.
Todos anteveram facilidades.
Nada de mais enganador.
A partir do golo e até ao final da 1ª parte, Cabo Verde foi a melhor selecção em campo.
Criou mais situações de perigo e revelou uma maturidade ao nível da assimilação dos princípios de jogo muito superior a Portugal.
Mais e melhor organização defensiva e ofensiva, mais e melhor fio de jogo, mais e melhor condição física.
Sem surpresa, Cabo Verde chegou ao empate e poderia, mesmo, ter-se adiantado no marcador.
Contudo, num canto Portugal fez o 2-1 com que se chegou ao intervalo.
Com o intervalo vieram as substituições e com o decorrer da partida o cansaço.
Face à maior profundidade qualitativa do seu banco, Portugal, beneficiando da quebra física dos caboverdianos, assumiu por completo o domínio do jogo.
Assim, foi naturalmente que criou ocasiões de golo em número bastante superior ao da primeira metade e que se assenhoreou da partida.
Mais dois golos e uma vitória robusta e moralizadora.
Facilidades só na segunda metade.
A qualidade do futebol praticado por Portugal situou-se num patamar mediano, mas, verdade seja dita, mais não seria expectável nesta altura da preparação.
O ritmo lento a que o jogo foi jogado diz bem da precária condição física dos nossos jogadores.
Dois dados a realçar.
A necessidade que os comentadores televisivos revelaram em acentuar a excelência da condição física de Costinha, como se tal fosse verdade e, mais do que tudo, como se tal fosse demonstrável num jogo com as características daquele que Portugal realizou.
A condição física de Costinha e o seu ritmo de jogo não se podem aferir num jogo com o de Sábado.
No Sábado, Costinha entrou num período em que os caboverdianos já se achavam em perda e, por outro lado, a sua acção circunscreveu-se a um raio de 10/15 metros.
O ritmo de jogo foi suficiente pausado para que qualquer jogador se pudesse integrar sem problemas.
Por fim, a atitude de Ronaldo.
Nem de propósito ainda na semana que findou trouxe à colação o episódio ocorrido no Estádio da Luz com Ronaldo, acentuando que me parecia não ter sido feito o suficiente para que o comportamento do jogador tivesse sido corrigido.
Sábado comprovou-o à saciedade.
Ronaldo é ainda um menino, que necessita de aprender a comportar-se.
O que Ronaldo fez no Sábado, para além de merecedor de expulsão, é sintoma de má formação desportiva e cívica.
Se antes verberei a falta de reacção do seleccionador, agora elogio-lhe a pronta intervenção.
Ao retirar Ronaldo do campo, Scolari poderá ter evitado a ocorrência futura de situações similares.
Em contexto competitivo ou social, a atitude de Ronaldo merece forte censura.
Sendo reincidente, ainda mais.
Scolari agiu e bem , no sentido de transmitir a Ronaldo toda a sua repulsa pelo seu comportamento.
Em suma, jogo típico de preparação.
4 comentários:
Vergonha, zenhor Ex, foi o comportamento do cigano, apadrinhado pelo Peruca Oliveira, que mais uma vez partiu para a agressão gratuita no jogo com a Alemanha.
Quanto à selecção A não comento, pois não vi o jogo.
Claro que gosto. A sua equipa ganhou a taça de Portugal, após prolongamento, contra o Sporting. Parabéns. E o amigo gosta de futebol? Também deve estar satisfeito, por ganhou em iniciados ao Sporting, na academia-embora vá em 2º lugar. E em juniores também visitou a Academia, sabe disso? Claro que também sabe o resultado...
O amigo Ex, além de não responder ao que lhe é perguntado, não sabe ler. Eu disse no meu 1º post que não vi o jogo, daí não emitir opinião, ao contrário do senhor, que mesmo vendo a 2ª parte de um jogo, que tem 60 minutos, opina como se o tivesse visto todo.
Mas amigo Ex, você espera alguma coisa quando coloca os seus posts aqui? O que espera seguramente é levantar polémica, com os habituais falsos testemunhos que aqui apresenta.
Enviar um comentário