Tal como sucedeu no ano transacto – e em Janeiro, com a saída de Beto – o Sporting diz adeus ao capitão de equipa após o final da temporada.
Se 2004/05 chegou ao fim com a algo tumultuosa partida de Pedro Barbosa, "dono" da braçadeira durante vários anos, em 2005/06 é a vez de Ricardo Sá Pinto ver, por decisão superior, a carreira de atleta profissional terminar, pelo menos no que à equipa profissional do Sporting diz respeito.
Uma equipa de futebol tem de ser uma mescla entre juventude e experiência.
Há que assegurar a continuidade de jogadores que possam enquadrar a chegada de novos elementos, por forma a transmitir-lhes os princípios, os valores e a identidade do clube.
Constituir um plantel, apenas e tão só, com base em jogadores jovens, em início de carreira, pode ser um verdadeiro "Harakiri".
Na próxima época desportiva, o Sporting não terá (por aquilo que se perspectiva) no seu plantel principal nenhuma referência capaz de satisfazer os desideratos sobreditos.
A melhor ilustração deste axioma resulta da interrogação sobre a identidade do novo capitão leonino.
Ricardo? Moutinho? Custódio?
Não vislumbro quem possa assumir-se como referência e as consequências podem ser nefastas.
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