A saída de Simão do Benfica poderá ficar consumada nas próximas horas, existindo negociações muito adiantadas entre o Benfica e o Valência para a conclusão do negócio.
Amadeo Carboni, director-desportivo do emblema espanhol, chegou ontem à tarde a Lisboa, tendo-se reunido com Luís Filipe Vieira e o empresário Jorge Mendes, mas ainda não tinha existido um ponto final nas negociações.
O Valência começou por oferecer 14 milhões de euros, mais a cedência a título definitivo do passe do avançado Di Vaio, tendo, posteriormente, acrescentado dois milhões no negócio.
Números, ainda assim, insuficientes para convencer Luís Filipe Vieira a aceitar a cedência do capitão de equipa, com o desacordo de verbas a motivar a viagem do director-desportivo do Valência a Lisboa.
O presidente do Benfica, em consonância com José Veiga e Fernando Santos, não pretende receber qualquer atleta do Valência, mantendo-se intransigente nos 20 milhões de euros anunciados publicamente como valor mínimo.
Apesar do desacordo de verbas, é crível que os dois clubes atinjam hoje um entendimento total, ainda para mais quando Simão já chegou a acordo quanto aos montantes a receber (na ordem dos 2,5 milhões de euros) e a duração de contrato (de cinco anos) com o emblema onde jogam os portugueses Caneira, Miguel e Hugo Viana.
Durante o dia de ontem, o presidente do Valência, Juan Soler, afirmou, durante a apresentação de Del Horno, que o único português que pretendia no plantel era Cristiano Ronaldo, desmentindo a existência de negociações com os encarnados.
Uma versão, no entanto, "desmentida" pouco depois com a chegada de Amadeo Carboni a Lisboa.
Ronaldo era, de facto, uma prioridade para o reforço da linha da frente, mas a intransigência demonstrada pelos responsáveis do Manchester United motivou um reacender do interesse em Simão Sabrosa.
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