O guarda-redes Ricardo, do Sporting, está referenciado pelo Manchester United, clube dos portugueses Cristiano Ronaldo e Carlos Queirós.
Os leões têm recebido várias abordagens pelo internacional português, que visam conhecer as condições de uma possível transferência.
O valor estabelecido pelo Sporting para início de conversa é de 8 milhões de euros, nunca abaixo desse montante.
O Manchester, segundo informações recolhidas pelo nosso jornal durante o dia, tem o guarda-redes leonino referenciado, e a chegada a Lisboa de Carlos Queirós pode ter que ver mais com a questão do jogador do Sporting do que com a permanência de Cristiano Ronaldo em Old Trafford.
Há várias nuances que podem ajudar a entender se o negócio tem pernas para andar.
O Sporting tem um protocolo de cooperação com o Manchester United.
Logo, os ingleses partem em vantagem sobre qualquer outro emblema britânico que possa estar empenhado em garantir o passe do “inimigo” dos súbditos de Sua Majestade.
Carlos Queirós, adjunto de sir Alex, tem uma velha amizade com Pedro Mil-Homens, responsável pela Academia de Alcochete e vogal do novo Conselho de Administração da Sporting, SAD.
O Manchester, como se sabe, procura desesperadamente contratar um guarda-redes de créditos firmados para preparar a sucessão de Van der Sar, que completa em Outubro 36 anos de idade. Casillas era a primeira opção, mas o Real Madrid não pretende vender o emblemático futebolista.
A finalizar, diga-se, em abono da verdade, que Ricardo tem um cartaz assinalável em Inglaterra. Foi ele a travar as aspirações dos comandados de Sven Goran Eriksson no Euro 2004 e no Mundial 2006.
Com especial atenção à possível saída de Ricardo está o Boavista.
O clube do Bessa tem 30% do passe do guardião, por isso, partindo do princípio que a transferência seria concretizada por 8 milhões de euros, 2,4 milhões rumariam directamente para o Bessa.
Ricardo não desmentiu a possibilidade de rumar a Old Trafford, preferindo esquecer tudo o que se relaciona com o desporto-rei: “Não quero falar disso, estou de férias, não quero saber de futebol.”
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