Pinto da Costa admitiu ontem, ao final da manhã, o interesse do FC Porto na contratação de Vennegoor of Hesselink, avançado do PSV de Eindhoven que há algum tempo é apontado como possível reforço dos campeões nacionais - “existem abordagens”, afirmou -, mas ao princípio da noite, em Lisboa, reconheceu que a possibilidade do internacional holandês vestir de azul e branco passou a ser “diminuta”. “Penso que ele não será jogador do FC Porto”, começou por afirmar, antes de revelar que existiu e continua a existir, de facto, interesse no jogador. “Não o conheço pessoalmente, mas isso não é importante, até porque o vi jogar um bocadinho contra Portugal. O treinador gostaria de contar com mais um avançado, que seria o Hesselink, mas neste momento as possibilidades dele poder vir para o FC Porto são diminutas”, revelou.
No entanto, o presidente dos dragões justificou esta nova tomada de posição com o “equilíbrio das contas” do clube, ao mesmo tempo que confirmou a contratação do marroquino Tarik Sektioui. “Foram dois jogadores (Hesselink e Sektioui) que o treinador mostrou vontade de ter no plantel, mas enquanto um foi possível contratar (Sektioui) o outro não, até porque não vamos hipotecar as contas e o equilíbrio financeiro do clube para termos um determinado jogador. Se não quisesse ter os pés no chão ia buscar o Deco ou o Ricardo Carvalho”, afirmou.
Na realidade, este volte-face acaba por apresentar contornos um pouco estranhos, tendo em conta que o FC Porto já colocou Hugo Almeida (foi para o Werder Bremen) e pretende agora fazer o mesmo com Benni McCarthy e Hélder Postiga.
Ou seja, começam a escassear as soluções para a frente de ataque.
Aliado a isso, há ainda o facto do pai e empresário de jogador já ter revelado o interesse de Hesselink em trabalhar com Co Adriaanse no FC Porto, tendo clube e jogador chegado, inclusivamente, a uma plataforma de entendimento para as próximas quatro épocas, segundo noticiou a Imprensa holandesa.
No entanto, e ao que parece, o PSV Eindhoven mantém-se intransigente na negociação do passe do jogador, não se dispondo a baixar da fasquia dos seis milhões de euros, uma verba considerada demasiado avultada para a SAD dos dragões.
Os próximos dias vão, no entanto, esclarecer em definitivo este assunto.
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