Hesselink mostrou-se uma vez mais receptivo a ingressar no FC Porto, apesar de ter confidenciado ontem que essa possibilidade não está exclusivamente dependente da sua vontade. “Estou interessado, mas continua a faltar um acordo entre os clubes”, afirmou.
No regresso ao trabalho no PSV Eindhoven, o avançado holandês disse ter conhecimento das negociações entre os dois clubes, mas também afirmou que ainda não existe nada de concreto. “Neste momento, sei que existe interesse do FC Porto. Apesar disso, não me quero alongar muito em comentários, até porque não quero criar falsas expectativas. Neste momento, posso ir para o FC Porto, ficar no PSV ou transferir-me para outro clube. Está tudo em aberto”, revelou o ponta-de-lança, antes de explicar as razões que o levam a considerar os azuis e brancos um clube apetecível: “Toda a gente sabe que gostava de experimentar o estrangeiro e o FC Porto reúne todas as condições que eu considero necessárias: participa na Liga dos Campeões, tem um estádio fantástico, é um clube com estatuto e ainda tem um treinador holandês que aprecia as minhas qualidades, o que também é muito importante”.
Mas conseguirá Hesselink convencer os dirigentes do PSV a baixar o preço de modo a permitir a sua transferência para Portugal? “Não sei se isso será possível, mas talvez consiga… Conversei com Stan Valckx e Ronald Koeman, que me falaram da existência de negociações durante as últimas duas ou três semanas. Mas eles também me disseram que ainda não havia acordo entre os clubes, pelo que me resta aguardar por uma solução”.
Hesselink recordou ainda que existiu a possibilidade de ingressar no FC Porto no passado mês de Dezembro, num negócio que acabou por não se concretizar devido a um problema que atingiu o seu filho. “Não me arrependo de ter recusado esse convite, porque na altura tive de permanecer na Holanda. Mas agora o problema está ultrapassado e não teria qualquer problema em emigrar”.
O avançado holandês mostrou-se sempre muito afável e um bom conversador, mesmo quando lhe foi pedido para falar sobre as suas principais características. “Tenho marcado uns golos e sou internacional holandês, mas não sou nenhum Ronaldinho, nem tão pouco um jogador capaz de fintar três adversários antes de marcar um golo. Sou, sobretudo, um jogador de equipa e um bom finalizador”.
Mas valerá o holandês os oito de milhões de euros que o PSV está a pedir? “É difícil falar nesses termos. Acho que são as outras pessoas que tem de avaliar”. A rematar, Hesselink ainda aceitou o desafio sobre se poderia fazer uma boa dupla com Quaresma. “É aquele que faz os cruzamentos com a parte de fora do pé? Sim, é muito bom. É claro que podíamos fazer uma boa dupla, mas não quero falar muito sobre isso, porque o negócio pode acabar por não se concretizar”.
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