Pedro Roma vai ser, outra vez, o capitão de equipa da Académica.
Aliás, mesmo sem usar a braçadeira, o experiente guarda-redes, que faz 36 anos no mês que vem, nunca deixou de o ser, pois foi sempre dos jogadores mais influentes no balneário e mais admirados pelos adeptos.
É ele, por exemplo, quem dá a cara pela maior parte das iniciativas publicitárias da Briosa e é ele que toda a gente vê como símbolo da casa.
Por certos adeptos lhe terem deixado, nas paredes do pavilhão-sede, mensagens nada simpáticas, a seguir a resultado desfavorável, e os dirigentes de então não o terem protegido, ainda a equipa andava pela Liga de Honra, Pedro Roma recusou-se a capitanear a equipa e o cargo ficou para Dário.
Quando este e Lucas saíram, Paulo Adriano, agora no AEK de Larnaca, do Chipre, foi o escolhido para usar a braçadeira. Fê-lo até ao final da época passada, altura em que se começou a especular sobre a sua saída da Académica, o que só se veio a confirmar em fins de Junho, já perto do arranque desta pré-temporada.
Houve, então, a necessidade de arranjar novo capitão de equipa. Nuno Luís, que era sub, tal como Zé Castro, este reforço dos espanhóis do Atlético de Madrid, Nuno Piloto, Roberto Brum e até Litos, a contratação mais apelativa da versão 2006/07 da Académica, eram nomes falados nos bastidores, por onde também se concordava que Pedro Roma, se aceitasse, era a melhor solução de todas.
Bastou-lhe reflectir, entender que o que lá vai já lá vai e que a honra de capitanear a Briosa é superior a tudo.
Ponderado, inteligente e com perfil de líder, o número 24, a quem só falta o estágio para concluir a licenciatura em Educação Física, aceitou o cargo.
Nem o facto de se tratar do guarda-redes, na maior parte das vezes distante do que se passa no relvado, levou Manuel Machado a considerar ou sugerir outro nome. Pedro Roma é, no fundo, a opção mais óbvia e avisada dentro do grupo de trabalho.
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