quinta-feira, outubro 30, 2008

Artigo de Opinião do Condómino Cavungi

Crónica para um Vencedor Anunciado.

No próximo fim de semana no Brasil, chega ao fim mais um Mundial de Formula 1.
Um campeonato que tinha um vencedor anunciado e quase obrigatório:
Lewis Hamilton!
Primeiro porque não é branco!
O que aos politicamente correctos, defensores das minorias e das cotas, se afigura como um despertar de uma nova Lenda: A lenda do Cavaleiro Negro.
Desta vez sobre rodas e não montado num cavalo. Antes em muitos. Nos da manada da Mclaren-Mercedes, hoje por hoje a melhor do pelotão(domínio este, coincidente com o roubo dos estudos da, na altura Imbatível, Ferrari…).
Segundo, porque Lewis Hamilton, é de facto talentoso. E os talentosos acabam quase sempre por sobressair da mediania.
E se é de mediano talento que se constitui a Grelha de Partida deste ano!
Lewis Hamilton, é jovem (22 a.), arrojado, agressivo e é dos que “conduz para as massas” , e não para o Massa, (este trocadilho pareceu-me bem…) o que, porém, muitas vezes, não dá Títulos Mundiais, veja-se por exemplo Sir Stirling Moss, Ronnie Petersson , Gilles Villeneuve ou até Juan Pablo Montoya, entre outros, que nunca foram coroados.
Hoje, o talento de Lewis Hamilton só é igualado por Fernando Alonso e Robert Kubica, com esforço por Kimi Raikkonen e um dia, que espero breve, ultrapassado pelas promessas Sebastian Vettel (sobretudo)ou Timo Glock.
Desde meados dos anos 60 que na F1 se compram lugares na "Grid do ano".
Quem não se lembra de Vittorio Brambilla ou Hector Rebaque? De Saturo Nakajima ou Geoff Lees?
A grande diferença é que as melhores equipas eram imunes "à venda" dos seus lugares e, hoje, face ao brutal aumento de custos, todas elas têm que "aceitar" patrocínios, logo pilotos.
Este é o caso de Massa.
Massa é um piloto mediano, regular e metódico, pouco espectacular, muito diferente e a "anos luz" de outros Mitos Brasileiros, como Ayrton Senna e Nelson Piquet.
Estreou-se na Formula 1 em 2002, na equipa Suiça Sauber(hoje BMW) com o patrocínio do seu pai o Sr. Massão!
E este é um dos problemas da F1 actual, aliado ao facto dos avanços tecnológicos terem, por absurdo e paradoxal, diminuído a competitividade e a imprevisíbilidade da disciplina.
Agora os motores quase nunca partem a 3 voltas do fim! Não se falham trocas de caixa (são automáticas), nem se partem as ditas cujas. Não há "saias" para levantar nem suspensões danificáveis com simples subidas nos correctores. A gasolina já não se acaba na última volta!
Já ninguém se despista a sério! Ninguém se magoa! De facto a "Rainha" perdeu muita da sua graça!
E é neste clima ameno, que chegamos ao Brasil com Hamilton e Massa separados por sete pontos, que devem bastar para o Cavaleiro Negro se sagrar, quiçá justamente, campeão!
Com 5 vitórias para cada, Hamilton na Austrália, Mónaco, Inglaterra, Alemanha e China. Massa no Bahrain, Turquia, França, Valência e Bélgica, este será um dos anos em que o campeão ganha poucos GP.
Sete (7) vencedores (Hamilton, Massa, Raikkonen, Alonso, Kubica, Vettel e Kovalainen) num só ano, já não é vulgar e mostra que o equilíbrio, foi a nota dominante em 2008.
Pior (ou melhor) só em 1982 (11 vencedores em 16 GPS) quando Keke Rosberg foi campeão com uma vitória apenas!
Nunca percebi como é que o factor casa pode ajudar na Formula 1, mas dizem os especialistas que Massa "corre em casa" e que poderá, finalmente, dar ao Brasil o seu 9º titulo, que lhe foge desde 1991.
Eu só vejo uma possibilidade:
Fernando Alonso pôr Hamilton nos Raills! Só com uma desistência de Hamilton, Massa será campeão!
Veremos então quem ganhará o Duelo: Se o Talento, se o Cifrão!

-"I think I've proved that, in equal cars, if I want someone to stay behind me... well, I think he stays behind..." (Gilles Villeneuve)

quarta-feira, outubro 29, 2008

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

V. Setúbal - Trofense
Rio Ave - Sporting
Marítimo - Nacional
Académica - Sp. Braga
E. Amadora - Belenenses
V. Guimarães - Benfica
Naval - FC Porto
Leixões - P. Ferreira

Livro de Reclamações

1 - A SAD do Benfica apresentou o relatório e contas relativo ao exercício de 2007/2008.
Algumas notas a reter:

a) - O montante global das receitas do Benfica acha-se consolidado entre 80 e 100 milhões de euros, sem transacções de jogadores.

b) - Inexistência de qualquer subordinação extrema à necessidade de vender jogadores por forma a equilibrar as contas.
A diferença entre o lucro registado no exercício de 2006-2007 e o de 2007-2008 corresponde ao montante arrecadado com a venda de jogadores num e noutro período (cerca de 15 milhões de euros de lucro contra 120 mil Euros).

c) - Estabilização dos custos operacionais com pessoal num intervalo entre 25 e 30 milhões de Euros (27.215.000 €), ou seja, num nível claramente inferior à recomendação dos G-14 no sentido da massa salarial se situar entre 50 e 55% das receitas.

d) - Considerável diminuição dos custos financeiros, que ascendem agora a 51.318.000 €, numa medida de antecipação decisiva para o amortecimento do impacto da actual crise financeira.

e) - A evidente interdependência entre sucesso desportivo e crescimento das receitas operacionais.
Numa temporada desportivamente decepcionante, os proveitos operacionais decresceram, nomeadamente, as receitas relativas à publicidade e patrocínios, transmissões televisivas, prémios de desempenho das competições europeias, quotizações, merchandising e receitas de bilheteira.

f) - Ainda assim, da comparação entre o exercício de 2006-2007 e o de 2007-2008 resulta que as receitas operacionais estabilizaram num patamar de considerável segurança, demonstrando que a SAD apresenta capacidade para moderar o impacto dos resultados desportivos negativos nos seus resultados económicos.

2 - De Liedson a Miguel Veloso, passando por Stojkovic, Moutinho, Vukcevic e Yannick, muitas foram as situações de indisciplina acontecidas no consulado de Bento.
Para todas e com todos, Paulo Bento mostrou-se intransigente.
E bem, acrescento.
A coesão, a coerência interna e os interesses comuns do grupo assim o postulam.
O interesse colectivo deve prevalecer sempre sobre os interesses particulares e egoísticos.
Não sou apologista de um código de conduta militar, mas entendo imprescindível, em qualquer organização, a exigência de uma disciplina espartana.
Austeridade, sobriedade e rigor são elementos fulcrais das estruturas que se desejam de sucesso.

3 - No entanto, se partilho da necessidade de reagir de pronto, cerceando os transtornos de conduta, não posso deixar de me interrogar sobre o concreto modus operandi de Paulo Bento.
Pela reiteração dos comportamentos desviantes, sou forçado a concluir que as intervenções de Paulo Bento não foram mais do que meros exercícios de autoridade!
A persistência das sublevações impõe asseverar o malogro dos propósitos castrantes das desobediências e pacificadores dos conflitos.
Não logrou Paulo Bento a reafirmação contrafáctica do valor e da validade dos princípios e das normas violados.
Concordo com a acção, discordo, frontalmente, do método.

4 - Afinal, existe um caso "Vukcevic"!
Quem o revelou, por paradoxal que pareça, foi Paulo Bento!
Historiemos a demanda, centrando-nos nos acontecimentos mais recentes:
Paulo Bento, face ao atraso de Vukcevic no regresso da representação da selecção do Montenegro, afiançou não ser médico, nem trabalhar no aeroporto.
Uma metáfora pouco feliz e que criou o caldo jornalístico suficiente para que se começasse a falar de caso disciplinar.
Seguiram-se declarações de Miguel Ribeiro Teles jurando a pés juntos inexistir qualquer questão disciplinar envolvendo Vukcevic.
Finalizou Paulo Bento abjurando o seu vice-presidente, ao revelar que o montenegrino trabalha pouco e não quer muito jogar no Sporting.
Um tremendo tiro no pé ou uma completa inabilidade na gestão pública da comunicação!

5 - Hoje por hoje, muito por culpa das alterações introduzidas no organigrama da SAD leonina, Paulo Bento é um homem institucionalmente isolado, demasiado exposto e pressionado, para além de profundamente desgastado.

6 - O Sporting regista, esta época, nas primeiras seis jornadas da Liga Portuguesa, o pior início das últimas quatro temporadas.
Após três triunfos consecutivos nas primeiras três jornadas da Liga Sagres, o Sporting averbou três partidas consecutivas sem ganhar, conquistando apenas um ponto em nove possíveis e tombando para o quinto lugar.
Alguém, para além dos habituais ex-dirigentes, se insurgiu contra este estado de coisas?!
Ninguém! Imperou um silêncio ensurdecedor!
Não se alcança a razão de ser do absoluto conformismo, indiferença e inércia revelados pela massa adepta leonina!
Como escrevi em 22 de Abril último: "Paulo Bento é mais um fenómeno de extraordinária singularidade.
Nas vitórias, emerge como o iluminado que conduziu as suas tropas ao sucesso. Nas derrotas, sai incólume!"
Em Alvalade, o dever de resignação prevalece sobre o direito à indignação!

7 - Sobre a actualidade portista, remete-vos para a "Nortada" de Miguel Sousa Tavares, pois que, no essencial, partilho das opiniões ali expendidas.

terça-feira, outubro 28, 2008

6ª Jornada da Liga Sagres - Golo da Jornada

Na 3ª Jornada da Liga Sagres 2008-2009 o golo eleito foi o de Jorge Ribeiro

Na 4ª Jornada da Liga Sagres 2008-2009 o golo eleito foi o de Reyes

Na 5ª Jornada da Liga Sagres 2008-2009 o golo eleito foi o de Bruno Alves

6ª Jornada

Serão colocados à votação apenas 3 golos.
Não obstante, a vossa escolha pode incidir sobre qualquer um dos outros golos obtidos na jornada.

Cardozo no Benfica-Naval



Braga no Porto-Leixões



Braga no Porto-Leixões

Liga dos Astros - Classificação Geral

1º Lugar: Eagles - 318 pontos

2º Lugar: CHICOO SUPER TEAM - 304 pontos

3º Lugar: Red Eagles - 293 pontos

4º Lugar: Comando Verde - 284 pontos

5º Lugar: SLB JIMMY JUMP - 278 pontos

6º Lugar: Caça Lagartos / Suçuarana - 270 pontos

7º Lugar: CouchCoach - 266 pontos

8º Lugar: Kubas2 - 252 pontos

9º Lugar: Kaiserlicheagle FC - 239 pontos

10º Lugar: cla do relogio no braço direito - 235 pontos

11º Lugar: Couch dreads - 231 pontos

12º Lugar: fura redhe - 226 pontos

13ºLugar: kubas - 219 pontos

14ºLugar: Cruzados - Mestre JC - 218 pontos

15ºLugar: Barões da Pelota - 206 pontos

16ºLugar: CHICOOO SUPER TEAM - 188 pontos

segunda-feira, outubro 27, 2008

Vedetas&Marretas

Vedetas

Clube
Leixões pela vitória no Dragão

Jogador
Braga pelo bis na vitória do Leixões no Dragão

Treinador
José Mota pela vitória no Dragão

Árbitro
Cosme Machado pelo bom desempenho no Nacional-V. Setúbal

Modalidades de Alta Competição
Equipa feminina do Maratona pela conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus de Estrada

Emigrante
Simão Sabrosa pelos três golos e duas assistências nos dois últimos confrontos ao serviço do Atlético Madrid

Marretas

Clube
Porto pela derrota caseira averbada frente ao Leixões

Jogador
Lino pela paupérrima exibição na derrota caseira averbada frente ao Leixões

Treinador
Jesualdo Ferreira pela derrota caseira averbada frente ao Leixões

Árbitro

Paulo Baptista, Rui Costa e respectivos auxiliares pelos erros crassos em que incorreram nos jogos Porto-Leixões e Benfica-Naval, respectivamente.

Modalidades de Alta Competição
Benfica pela dupla derrota no Nacional de Voleibol

Emigrante
José Mourinho pelo empate caseiro frente ao Génova, que acarretou a perda da liderança na Serie A

Espaço Prof. Karamba

1º Lugar: Jimmy Jump - 130 pontos

2º Lugar: Lion Heart e Salvatrucha JR. - 120 pontos

3º Lugar: Jorge Mínimo e Vermelho Sempre - 115 pontos

4º Lugar: Sócio e Zex - 105 pontos

5º Lugar: Kaiserlicheagle, Delane Vieira e Vermelho - 100 pontos

6º Lugar: Cavungi - 95 pontos

7º Lugar: Fura-Redes - 90 pontos

8º Lugar: Pachulico - 85 pontos

9º Lugar: Vermelho Nunca - 75 pontos

10º Lugar: JC - 70 pontos

11º Lugar:Samsalameh - 65 pontos

12º Lugar: Antes Morto que Vermelho - 60 pontos

13º Lugar: Cuto e Pankreas - 55 pontos

domingo, outubro 26, 2008

Benfica - Naval

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

BENFICA
Quim (3); Maxi Pereira (3), Luisão (4), Sidnei (3) e Jorge Ribeiro (3); Yebda (2), Ruben Amorim (2), Carlos Martins (2) e Reyes (3); Nuno Gomes (3) e Suazo (2)

Suplentes: Moreira, Léo, Binya, Katsouranis (2), Di María (2), Makukula e Cardozo (3)

Treinador: Quique Sánchez Flores

NAVAL

Peiser (3); Carlitos (3), Paulão (3), Diego (3), Dudu (3); Hauw (3), Lazaroni (3), Baradji (3); Davide (2), Marcelinho (3) e Bolívia (2)

Suplentes: Jorge Baptista, Fabricio Lopes (2), Michel (2), Godeméche, Saulo, Marinho (3) e João Real.

Treinador: Ulisses Morais

Sistemas Tácticos

Benfica


Naval
Modelos de Jogo

Benfica

Posse e Circulação de Bola; Domínio e Controlo da Partida; Bloco médio/alto; Assumir Iniciativa de Jogo.

Naval

Expectativa; Bloco baixo; Transições Rápidas.

Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

5' - Bela e fotogénica defesa de Peiser após um remate com selo de golo de Reyes. O jogador espanhol dispatou de primeira, com a perna esquerda, após uma boa assistência de Suazo.

11' - Marcelinho, de forma incrível, falha o primeiro golo do encontro. Após um lançamento muito longo de Diego Ângelo, Sidnei e Luisão ficam a olhar e o avançado da Naval, na cara de Quim, "consegue" rematar ao lado.

17' - Suazo, após grande passe de Nuno Gomes, não consegue rematar da melhor maneira e acerta o corpo do guarda-redes Peiser. O atacante hondurenho acaba por perder uma grande oportunidade.

18' - Após um centro de Ruben Amorim da direita, Reyes, todo atrapalhado, cabeceia de forma disparatada e também desperdiça uma soberana ocasião de golo.

19' - Quim defende um remate muito forte de Alex Hauw e volta a fazer nova defesa quando, na recarga, Marcelinho tenta abrir o marcador na Luz. O avançado da Naval, contudo, estava em posição irregular.

26' - Primeiro lance polémico no Estádio da Luz. Alex Hauw derruba Ruben Amorim dentro da área da Naval, mas o árbitro Rui Costa, depois de olhar para o seu auxiliar, nada assinala.

38' - Carlos Martins, com um excelente passe, deixa Suazo em óptima posição dentro da área da Naval, mas o avançado hondurenho não consegue dominar a bola, que sai pela linha final.

40' - Nuno Gomes não consegue alcançar um excelente cruzamento de Jorge Ribeiro pelo lado esquerdo.

51' - Após um grande centro de Maxi Pereira da direita, Nuno Gomes falha de forma incrível o primeiro golo do Benfica. O avançado encarnado, sem marcação, procurou rematar de primeira perto da pequena área, mas a bola saiu por cima da baliza da Naval.

56' - Suazo, de cabeça, coloca a bola no fundo da baliza da Naval, mas o avançado benfiquista estava claramente em posição irregular após o passe de Nuno Gomes.

63' - Marinho, de cabeça, assusta Quim, com a bola a passar muito perto do poste direito do guarda-redes encarnado. Os centrais benfiquistas, mais uma vez, falharam redondamente na marcação.

71' - Golo do Benfica, por Luisão.
Reyes, na marcação de um livre pela esquerda, colocou a bola no interior da área da Naval, com o central encarnado, de cabeça, a superar Paulão e a abrir o marcador no Estádio da Luz.

75' - Após um centro da cabeça, Marcelinho fez uma grande assistência, de cabeça, para Bolívia, que, igualmente de cabeça, quase empatou o jogo na Luz.

82' - Golo da Naval, por Marcelinho.
Após um centro da direita de Michel, Marinho desvia de cabeça no primeiro poste, com Marcelinho, completamente sozinho no poste oposto, a utilizar a coxa esquerda para igualar o marcador.

86' - Golo do Benfica, por Cardozo.
Após um belo centro de Jorge Ribeiro da esquerda, o avançado paraguaio, depois de pedir para Nuno Gomes deixar passar a bola, fez um cabeceamento certeiro para o fundo da baliza de Peiser. Os dois jogadores encarnados estavam completamente livres no interior da área da equipa da Figueira da Foz.

90'+ 3- Nuno Gomes, após um rápido contra-ataque encarnado, remata em arco da entrada da área, com a bola a passar ligeiramente por cima da baliza de Peiser.

Destaques

Melhores em Campo

Benfica

Luisão - Afastados que se mostram os problemas físicos que o apoquentaram na época transacta, tem-se exibido em plano regularmente positivo.
O desafio frente à Naval não fugiu à regra.
Seguro e concentrado a defender, revelou-se fundamental no triunfo alcançado ao apontar, de cabeça, o primeiro golo do Benfica.

Naval

Marcelinho - Na primeira parte, desperdiçou, de forma infantil, uma evidente ocasião de golo.
Na segunda, fez jus à sua condição de "matador" e facturou o golo do empate.
Sempre solto e disponível, assumiu-se como o farol ofensivo da equipa.

Piores em Campo

Benfica

Carlos Martins - Ansiedade em porção excessiva para quem é suposto assumir-se como o principal artífice do 2º momento de construção ofensiva.
Correu muito, mas quase sempre mal.
Quando procurou os lançamentos longos, executou quase sempre mal.
Acresce que defensivamente raramente encontrou o posicionamento certo.
Optou, quase sempre, pela pior solução possível.

Naval

Davide - Do "fantasista" da equipa espera-se sempre mais.
Hoje, passou ao lado do jogo.
Quase sempre batido por Jorge Ribeiro, não aportou a esperada profundidade ofensiva pelo flanco direito.

Arbitragem

Má, muito má.
Usando e abusando do estilo displicente tão próprio dos irmãos Costa, não assinalou uma grande penalidade claríssima por derrube a Ruben Amorim.
Mal auxiliado (dos diferentes erros avulta um fora de jogo mal assinalado a Marinho, quando este seguia isolado para a baliza de Quim), apitou muito e quase sempre mal.

Comentário

Não havia necessidade!

Em dia de festa, o Benfica venceu, mas obsequiou os seus adeptos com uma exibição sofrível.
Repetiu os mesmíssimos equívocos de Matosinhos e de Berlim, ao oferecer uma primeira parte ao adversário e ao desbaratar uma vantagem que tanto trabalho havia dado a conquistar.
Apenas um excelente cabeceamento de Cardozo a dar sequência a um não menos exímio cruzamento de Jorge Ribeiro evitou a perda de dois pontos cuja crónica da partida tendia a anunciar.
Quique conservou a defesa de Berlim, mas no meio-campo manteve somente Reyes, numa clara tentativa de contornar o inevitável desgaste resultante da disputa de dois jogos com 69 horas de intervalo. Entraram Yebda, Carlos Martins e Ruben Amorim.
No ataque, tal como havia sucedido na segunda parte de Berlim, (com inegáveis proveitos colectivos) Suazo acompanhou Nuno Gomes.
O encontro dealbou lento e sem dinâmica, com as equipas espartilhadas num jogo de encaixes, que favorecia e muito as pretensões defensivas dos figueirenses.
Aos 11 minutos, Marcelinho dissipou uma flagrante oportunidade de golo e, por paradoxal que possa parecer, o Benfica despertou da estranha letargia com que havia iniciado a contenda.
Daí até aos 30 minutos, o Benfica conheceria a sua melhor fase na partida.
Aumentou a intensidade, subiu as suas linhas, pressionou mais alto e as ocasiões de golo começaram finalmente a surgir.
Quase sempre pela esquerda e quase sempre protagonizadas por Reyes.
De falhanço em falhanço, o nulo ao intervalo reflectia o desacerto benfiquista na finalização.
Necessitando imperiosamente de vencer para capitalizar o insucesso portista, o Benfica entrou na segunda parte imbuído de um claro propósito ofensivo.
Na senda dos melhores momentos da primeira metade, o Benfica começou pujante e a alta rotação procurando chegar cedo à vantagem.
Sucede que as dificuldades na materialização do ascendente encarnado permaneciam inalteradas e, assim, não se via "lura donde saísse coelho".
Como quase sempre acontece nestas situações, seria na sequência de um lance de bola parada que o Benfica faria o seu primeiro golo.
Aos 71 minutos, Reyes, na marcação de um livre na esquerda, colocou a bola no interior da área da Naval, com Luisão, de cabeça, a superar Paulão e a inaugurar o marcador no Estádio da Luz.
Em vantagem, repetiu-se o triste fado de Matosinhos e Berlim.
O Benfica desconcentrou-se, relaxou, foi recuando cada vez mais e expôs-se à sorte do jogo.
Passou a preocupar-se exclusivamente em defender e foi desaparecendo da partida.
Perdeu capacidade de posse e circulação de bola, deixou de pressionar e permitiu à Naval subir no terreno e reforçar as suas linhas mais avançadas.
Sem surpresa, a Naval impeliu o Benfica para as imediações da sua área e foi transmitindo a ideia que o golo do empate não tardava.
E aos 82 minutos surgiu mesmo, por intermédio de Marcelinho. Após um cruzamento da direita de Michel, Marinho desviou de cabeça ao primeiro poste e o brasileiro apareceu, completamente sozinho ao 2º poste, a empurrar de coxa esquerda para a igualdade.
O fantasma de insucessos recentes assombrou a Luz, mas, desta vez, num assomo de dignidade, a equipa reagiu de pronto.
Três minutos volvidos, cruzamento de Jorge Ribeiro e cabeçada imparável de Cardozo.
Como disse Quique no final da partida: "Gostei da reacção após o golo da Naval, mas não gostei da reacção após o nosso golo. É um suicídio defender tão perto da baliza, pois a outra equipa não tem nada a perder e vai fazer tudo para chegar ao golo. Penso que não vai haver jogos fáceis aqui em Portugal, como acontece em Espanha, em Inglaterra, etc. Mas não podem ser todos deste nível, caso contrário é imensa intensidade."

quinta-feira, outubro 23, 2008

Liga dos Astros - UEFA CUP Fantasy Football - Classificação Geral após a 1ª Jornada

1 As Maradonas 60 pontos

2 Lampião é que não 55 pontos

3 Eagles 52 pontos

4 MataRatos 50 pontos

5 Por Toutatis 08 38 pontos

6 NoNameGays 37 pontos

7 Pacostars UC 29 pontos

8 El Arromba 27 pontos

9 Kubas 17 pontos

10 MasCáGánda...!!! FC 16 pontos

Memorial Zandinga - Classificação Geral após a 3ª Jornada

Grupo A

Vermelho - 235 pontos

Sócio - 205 pontos

Jorge Mínimo - 195 pontos

Grupo B

Fura-Redes - 230 pontos

Antes Morto que Vermelho - 225 pontos;

Jimmy Jump - 200 pontos

Grupo C

Cavungi - 215 pontos

Kaiserlicheagle - 200 pontos

Samsalameh - 185 pontos

Grupo D

Zex - 235 pontos

Vermelho Sempre - 195 pontos

Pankreas - 105 pontos

Grupo E

JC - 245 pontos

Salvatrucha - 225 pontos

Braguilha - 0 pontos

Grupo F

Pachulico - 205 pontos

Cuto - 200 pontos

Holtreman - 185 pontos

Grupo G

Delane Vieira - 245 pontos

Lion Heart - 210 pontos

Vermelho Nunca - 175 pontos

Hertha Berlin - Benfica 1-1

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

Estádio Olímpico de Berlim
Hora: 19:30
Árbitro: Paul Allaerts (Bélgica)

HERTHA BERLIN
Drobny (3), Chahed (4), Friedrich (2), Simunic (2) e Stein (2); Lustenberger (2), Pal (2), Cícero (3) e Nicu (3); Voronin (3) e Raffael (3)

Suplentes: Gang, Kaká (2), Shervin Fardi, Kacar (2), Domovchiyski, Sascha Bigalke e Pantelic (4)

Treinador: Lucien Favre

BENFICA
Quim (3), Maxi Pereira (3), Luisão (4), Sidnei (4) e Jorge Ribeiro (3); Binya (2), Katsouranis (2), Di María (4) e Reyes (3); Nuno Gomes (4) e Cardozo (1)

Suplentes: Moreira, Léo, Miguel Vítor, Balboa, Carlos Martins (2), Urreta (-) e Suazo (3)

Treinador: Quique Flores

Sistemas Tácticos

Benfica



Hertha Berlin

Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

4' - Nuno Gomes quase abre o marcador em Berlim. O avançado encarnado, em posição frontal, remata à baliza alemã, a bola desvia num defesa do Hertha e quase entra no canto esquerdo de um paralisado Drobny. O Benfica ganha o primeiro canto da noite.

38' - Quim salva o Benfica após remate de Voronin. O jogador do Hertha recebeu a bola entre os centrais encarnados, que falharam no lance, e ficou na cara do guarda-redes encarnado. Foi a melhor oportunidade da equipa alemã até agora.

51' - Golo do Benfica, por Di María.
Num rápido contra-ataque encarnado, Suazo coloca a bola em Nuno Gomes, que dá sequência ao lance com uma excelente assistência para Di María, que remata com êxito na saída do guarda-redes Drobny. A bola ainda desviou ligeiramente num jogador do Hertha Berlim.

69' - O Benfica desperdiça uma boa ocasião para elevar o marcador na capital alemã. A bola andou de um lado a outro junto à pequena área do Hertha, mas nem Reyes nem Di María, sobretudo este, que falhou o controlo da bola, conseguiram rematar à baliza de Drobny.

71' - O recém-entrado Pantelic remata com perigo à baliza encarnada, mas Quim, muito seguro, faz a defesa e evita o pior para a formação encarnada.

74' - Golo do Hertha Berlim, por Pantelic. A defesa encarnada deu muitos espaços junto à sua área, sobretudo Maxi Pereira, e Pantelic rematou com estilo no ângulo esquerdo de Quim, que nada podia fazer.

77' - Voronin, em nova falha colectiva da defesa encarnada, desperdiça de modo incrível o segundo golo do Hertha Berlim.

Destaques

Melhores em Campo

Benfica

Luisão e Sidney - Simplesmente impecáveis!
Luisão terá mesmo realizado uma das suas melhores exibições ao serviço do Benfica.

Di Maria - Parece ter uma especial predilecção para marcar em jogos disputados na Alemanha. Foi, assim, o ano passado frente ao Nuremberga e sucedeu, de novo, na partida desta noite (os dois únicos golos que fez pelo Benfica).
Rápido, agressivo e senhor de um poder de drible acima da média, falta-lhe objectividade e consistência para se guindar a um plano de excelência.
Como diz e bem Quique, é ainda um promissor projecto de jogador.

Nuno Gomes - Uma extrordinária disponibilidade!
Lutou até à exaustão e ainda encontrou tempo para desenhar a magnífica abertura para Di Maria, que resultaria no tento encarnado.

Hertha Berlin

Pantelic - Entrou apenas na segunda parte, mas vincou a sua qualidade.
Aportou a classe, que o torna um jogador diferenciado.
Ainda que tenha beneficiado de um ligeiro desvio em Maxi Pereira, obteve um esplêndido golo.

Piores em Campo

Benfica

Cardozo - Como se diz em bom futebolês de balneário, a jogar assim não "calça" mais.
Amorfo e dócil, não segurou uma bola, nem ofereceu linhas de passe aos seus colegas.
Passou, completamente, ao lado do jogo.

Hertha Berlin

Friedrich e Simunic - Lentos e duros de rins sentiram muitas dificuldades perante a mobilidade de Nuno Gomes, Di Maria e Suazo.

Arbitragem

Irrepreensível!

Comentário

Ter o pássaro na mão e deixá-lo fugir

O Benfica entrou muito bem no jogo.
Ancorados numa perfeita organização defensiva, os encarnados assumiram cedo o domínio e o controlo da partida.
Não só amordaçaram o adversário, como se espraiaram até à área contrária.
Logo aos quatro minutos Nuno Gomes criou muito perigo, com um remate de fora da área que passou a rasar o poste.
Dinamismo, velocidade e repentismo no processo ofensivo e concentração, ordem, disciplina e método no momento defensivo eram as imagens de marca do Benfica.
Sucede que, com o passar dos minutos, o Benfica foi perdendo intensidade e vitalidade.
Recuou as suas linhas e revelou cada vez mais dificuldades na transição atacante.
A ausência de um verdadeiro médio de transição fazia-se notar.
No onze inicial, Quique Flores apresentou uma surpresa e foi vítima de uma contrariedade importante.
Di Maria foi a novidade na ala direita, em detrimento de Carlos Martins e o estorvo inesperado foi a lesão de Yebda, que promoveu Binya à titularidade.
Sem Yebda, o que se ganhou em músculo e agressividade perdeu-se em sentido posicional, capacidade de ocupação de espaços e, sobretudo, de posse e circulação de bola.
Ninguém conseguiu assumir o jogo e disso se ressentiram e muito as transições.
A ofensiva, naturalmente, mas a defensiva igualmente, pois que a equipa foi "encurtando" e, paulatinamente, perdendo capacidade de retenção e trânsito da bola.
Acresce que a presença de Cardozo e Nuno Gomes na frente, dois jogadores muito posicionais e relativamente lentos, permitiu ao Hertha subir o seu bloco defensivo, juntar linhas e empurrar o Benfica para as imediações da sua grande área.
O Hertha foi-se assenhoreando do império sobre a partida, mas o acerto da dupla de centrais encarnada e a labuta recuperadora do duplo-pivot defensivo da intermediária cerceou perigosidade às iniciativas atacantes dos germânicos.
Ainda assim pertenceu ao Hertha a melhor oportunidade do primeiro tempo, quando Voronin surgiu isolado dentro da área, mas permitiu uma notável defesa a Quim.
Ao intervalo, o nulo no marcador reflectia o equilíbrio verificado no primeiro tempo.
Procurando transmitir outra profundidade ofensiva às suas equipas, ambos os treinadores mexeram durante o descanso.
Favre substituiu Dardai por Kacar e Quique lançou Suazo no lugar de Cardozo.
Benefícios suplementares para o Benfica com a troca.
Suazo surgiu solto, rápido e agressivo, conferindo outra profundidade ao momento ofensivo encarnado.
A entrada de Suazo "esticou" a equipa e, simultaneamente, obrigou o Hertha a descer a sua linha defensiva.
O Benfica ganhou coesão e o Hertha desuniu-se.
O espaço entre as linhas germânicas alargou-se e, aos seis minutos da segunda parte, explorando aquele intervalo, o Benfica chegou ao golo.
Grande passe de Nuno Gomes a lançar Di Maria, que entrou na área sobre a direita e tocou para o fundo da baliza.
Um raro momento de objectividade do argentino.
Em vantagem, Quique Flores procurou defender no meio-campo adversário e aportar capacidade de posse e circulação de bola à equipa, substituindo Katsouranis por Carlos Martins.
Acontece que, como afirmou o espanhol no final da partida, os jogadores do Benfica não souberam interpretar as incidências do encontro.
Ao invés do pretendido, os pecadilhos da primeira parte regressaram e o Benfica foi sendo impelido para trás.
E, se na primeira metade, havia sido capaz de neutralizar com relativa facilidade as démarches atacantes do Hertha, com a entrada de Pantelic tudo se complicou.
Aos 74 minutos, o sérvio restabeleceu a paridade no resultado, com um remate em arco, que sofreu ainda um ligeiro, mas quiçá decisivo, desvio em Maxi Pereira.
Nos minutos seguintes, o Benfica padeceu, mas com excepção de uma evidente oportunidade desperdiçada por Voronin, tudo o mais se revelou inócuo.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Liga dos Astros - UEFA Champions League Fantasy Football - Classificação Geral após a 3ª Jornada

Liga dos Astros (Ranking: 884 / 13,266)

1 Papa Lagartos 198 pontos

2 Lucho FCP 169 pontos

3 KUBAS 154 pontos

4 KUBAS4EVER 148 pontos

5 Pacostars CL 143 pontos

6 Alguém Viu o Benfica 140 pontos

7 F. Dido 139 pontos

8 Kota Kota Dumalay 138 pontos

8 My Team 138 pontos

10 KUBAS&MANEL 134 pontos

11 Aktobe 134 pontos

12 BlackTeam 128 pontos

13 Eagles 121 pontos

14 Sport Clube Barreiro 114 pontos

15 WorldTugas 110 pontos

16 FCPORTO 77 pontos

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

Marítimo - Rio Ave
Nacional - V. Setúbal
Trofense - Académica
Sp. Braga - E. Amadora
Belenenses - V. Guimarães
Benfica - Naval
FC Porto - Leixões
P. Ferreira - Sporting

Champions League - 3ª Jornada - Análise - Parte II

Fase de Grupos

Grupo A

Chelsea - Roma 1-0

Um golo de Terry desmoronou a impecável organização defensiva romana.

Estatísticas dos clubes
Chelsea Roma
1 Golos marcados 0
6 Remates à baliza 0
7 Remates para fora 7
2 Remates interceptados 0
2 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
19 Faltas cometidas 17
5 Cantos 2
5 Foras-de-jogo 1
33' 55'' P. bola (tempo) 24' 17''
58% P. bola (%) 42%

Bordeaux - CFR Cluj 1-0

Num encontro pautado pelo equilíbrio, uma infelicidade de Cadú ofereceu o triunfo aos franceses.
Estatísticas dos clubes
Bordeaux CFR Cluj
1 Golos marcados 0
7 Remates à baliza 1
10 Remates para fora 5
2 Remates interceptados 3
3 Cartões amarelos 6
0 Cartões vermelhos 1
14 Faltas cometidas 17
5 Cantos 2
2 Foras-de-jogo 5
31' 20'' P. bola (tempo) 24' 13''
56% P. bola (%) 44%

Grupo B

Panathinaikos - Werder Bremen 2-2

Paridade total!

Estatísticas dos clubes
Panathinaikos Bremen
2 Golos marcados 2
7 Remates à baliza 8
10 Remates para fora 6
1 Remates interceptados 0
5 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
22 Faltas cometidas 18
10 Cantos 3
4 Foras-de-jogo 4
31' 48'' P. bola (tempo) 23' 31''
57% P. bola (%) 43%

Internazionale - Anorthosis 1-0

O pragmatismo de Mourinho não entusiasma, mas garante vitórias.

Estatísticas dos clubes
Internazionale Anorthosis
1 Golos marcados 0
4 Remates à baliza 1
11 Remates para fora 4
5 Remates interceptados 3
0 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
21 Faltas cometidas 15
13 Cantos 2
3 Foras-de-jogo 8
33' 32'' P. bola (tempo) 23' 9''
59% P. bola (%) 41%

Grupo C

FC Basel - Barcelona 0-5

Supremacia total catalã ou uma verdadeira degola de inocentes.

Estatísticas dos clubes
Basel Barcelona
0 Golos marcados 5
3 Remates à baliza 13
4 Remates para fora 5
2 Remates interceptados 2
2 Cartões amarelos 0
0 Cartões vermelhos 0
12 Faltas cometidas 12
4 Cantos 7
3 Foras-de-jogo 5
20' 15'' P. bola (tempo) 43' 41''
31% P. bola (%) 69%

Shakhtar Donetsk - Sporting 0-1

O Sporting deu um passo importante, quiçá decisivo, para a qualificação para os oitavos-de-final. O golo da vitória foi apontado aos 76 minutos, por intermédio de Liedson, que assim se tornou o melhor marcador do Sporting na Europa.
Se na véspera os ucranianos haviam usufruido de um erro portista para vencer, desta feita, foram os portugueses a tirar proveito de uma falha ucraniana.
Num mau jogo de futebol, com escassas ocasiões de golo, no aproveitar esteve o ganho.

Estatísticas dos clubes
Shakhtar Sporting
0 Golos marcados 1
5 Remates à baliza 2
6 Remates para fora 3
1 Remates interceptados 1
1 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
14 Faltas cometidas 27
3 Cantos 1
4 Foras-de-jogo 0
30' 41'' P. bola (tempo) 24' 29''
55% P. bola (%) 45%

Grupo D

PSV - Marseille 2-0

Dois tentos de Koevermans conferiram equidade a uma partida em que a superioridade holandesa raramente foi colocada em causa.

Estatísticas dos clubes
PSV Marseille
2 Golos marcados 0
6 Remates à baliza 4
6 Remates para fora 6
0 Remates interceptados 1
2 Cartões amarelos 0
0 Cartões vermelhos 0
14 Faltas cometidas 6
6 Cantos 6
2 Foras-de-jogo 3
32' 42'' P. bola (tempo) 30' 36''
51% P. bola (%) 49%

Atlético Madrid - Liverpool 1-1

Simão implodiu o domínio inglês ao apontar o golo do empate a 7 minutos do final do encontro.

Estatísticas dos clubes
Atlético Liverpool
1 Golos marcados 1
6 Remates à baliza 5
3 Remates para fora 3
0 Remates interceptados 1
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
13 Faltas cometidas 21
5 Cantos 3
5 Foras-de-jogo 6
30' 53'' P. bola (tempo) 31' 27''
49% P. bola (%) 51%

terça-feira, outubro 21, 2008

Champions League - 3ª Jornada - Análise - Parte I

Fase de Grupos

Grupo E

Man. United - Celtic 3-0

Num confronto anglo-escocês, o Man Utd deu continuidade ao seu bom desempenho na condição de visitado (não perde há 17 jogos na prova), graças a dois golos de Berbatov e um de Rooney.
Pelo contrário, o Celtic manteve a série de maus resultados enquanto visitante, ao averbar a sua décima derrota fora de casa, condição na qual não apresenta qualquer triunfo em 19 partidas (desde a estreia do actual formato da Champions).

Estatísticas dos clubes
Man. United Celtic
3 Golos marcados 0
6 Remates à baliza 2
8 Remates para fora 2
9 Remates interceptados 2
0 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
14 Faltas cometidas 18
12 Cantos 5
1 Foras-de-jogo 1
4276' 48'' P. bola (tempo) 2901' 46''
59% P. bola (%) 41%

Villarreal - AaB Aalborg 6-3

Prevaleceu a normalidade num cenário que chegou a ser de absoluta "anormalidade".

Estatísticas dos clubes
Villarreal AaB
6 Golos marcados 3
14 Remates à baliza 4
7 Remates para fora 5
3 Remates interceptados 4
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
12 Faltas cometidas 15
6 Cantos 1
4 Foras-de-jogo 6
41' 29'' P. bola (tempo) 27' 15''
60% P. bola (%) 40%

Grupo F

Steaua - Lyon 3-5

A perder por 2-0 aos 11 minutos de jogo, o Lyon conseguiu restabelecer a igualdade antes do intervalo.
O Steaua ainda logrou colocar-se, de novo, em vantagem, mas Fred e Benzema construíram a reviravolta definitiva no marcador.

Estatísticas dos clubes
Steaua Lyon
3 Golos marcados 5
4 Remates à baliza 10
4 Remates para fora 9
0 Remates interceptados 1
1 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
19 Faltas cometidas 9
7 Cantos 2
4 Foras-de-jogo 1
25' 6'' P. bola (tempo) 26' 10''
48% P. bola (%) 52%

Bayern Munich - Fiorentina 3-0

Um triunfo sem contestação de um Bayern, que parece recuperado da crise em que se achava envolto.

Estatísticas dos clubes
Bayern Fiorentina
3 Golos marcados 0
7 Remates à baliza 8
6 Remates para fora 12
2 Remates interceptados 3
2 Cartões amarelos 3
0 Cartões vermelhos 0
12 Faltas cometidas 19
4 Cantos 10
6 Foras-de-jogo 2
28' 19'' P. bola (tempo) 23' 8''
55% P. bola (%) 45%

Grupo G

FC Porto - Dynamo Kyiv 0-1

Um livre, um guarda-redes mal batido, um golo.
Assim se escreveu a vitória ucraniana.
Sem arte, nem engenho, o Porto não conseguiu, nos restantes 63 minutos de jogo, recuperar da desvantagem no marcador e complicou de sobremaneira as contas do apuramento para os oitavos de final.
Com um calendário muito pouco favorável, um triunfo já na próxima jornada, na visita à Ucrânia, mostra-se fundamental.

Estatísticas dos clubes
Porto Dynamo Kyiv
0 Golos marcados 1
5 Remates à baliza 1
7 Remates para fora 4
0 Remates interceptados 1
1 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
15 Faltas cometidas 23
7 Cantos 4
2 Foras-de-jogo 3
33' 53'' P. bola (tempo) 26' 14''
56% P. bola (%) 44%

Fenerbahçe - Arsenal 2-5

Uma demonstração pletórica de classe!

Estatísticas dos clubes
Fenerbahçe Arsenal
2 Golos marcados 5
6 Remates à baliza 6
4 Remates para fora 2
3 Remates interceptados 2
3 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
15 Faltas cometidas 8
1 Cantos 1
7 Foras-de-jogo 7
33' 15'' P. bola (tempo) 30' 22''
52% P. bola (%) 48%

Grupo H

FC Zenit - BATE 1-1

Demasiada consistência para ser surpresa!
O Zenit apenas garantiu o primeiro ponto na presente edição da Champions a dez minutos do final, quando Tekke negou a primeira vitória na fase de grupos ao Bate Borisov.
Ao domínio russo responderam os bielorussos com eficácia e uma impoluta organização defensiva.

Estatísticas dos clubes
Zenit BATE
1 Golos marcados 1
12 Remates à baliza 3
5 Remates para fora 3
0 Remates interceptados 2
0 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
8 Faltas cometidas 15
11 Cantos 3
6 Foras-de-jogo 2
39' 44'' P. bola (tempo) 32' 6''
55% P. bola (%) 45%

Juventus - Real Madrid 2-1

Imperou o cinismo italiano.
Doses elevadas de posse de bola, predomínio territorial intenso, mas uma excessiva prodigalidade ofensiva que ditou a derrota "merengue".

Estatísticas dos clubes
Juventus Real Madrid
2 Golos marcados 1
5 Remates à baliza 6
1 Remates para fora 8
2 Remates interceptados 3
1 Cartões amarelos 0
0 Cartões vermelhos 0
17 Faltas cometidas 13
3 Cantos 1
3 Foras-de-jogo 6
22' 8'' P. bola (tempo) 38' 13''
36% P. bola (%) 64%

segunda-feira, outubro 20, 2008

Vedetas&Marretas

Vedetas

Clube


Arouca pela eliminação do Marítimo da Taça de Portugal

Jogador


Liedson pelo regresso à titularidade com o golo do triunfo sportinguista em Leiria

Treinador

José Pedro pela eliminação do Marítimo da Taça de Portugal

Árbitro

Por não ter tido acesso às apreciações das diferentes actuações na Taça de Portugal, esta semana, não haverá menção positiva.

Modalidades de Alta Competição


Esgueira, Queluz e Eléctrico pelos triunfos averbados sobre Física, Belenenses e Ginásio, respectivamente, os únicos de equipas da Proliga na 2ª Jornada Cruzada do Campeonato Nacional de Basquetebol.

Emigrante


José Mourinho pela goleada imposta à Roma, que lhe garantiu a liderança isolada da Serie A

Marretas

Clube


Marítimo pela eliminação da Taça de Portugal pelo Arouca

Jogador


Balboa pelo paupérrimo desempenho no Benfica-Penafiel

Treinador


Lori Sandri pela eliminação da Taça de Portugal pelo Arouca

Árbitro

Por não ter tido acesso às apreciações das diferentes actuações na Taça de Portugal, esta semana, não haverá menção negativa.

Modalidades de Alta Competição


Benfica pela eliminação da Taça EHF pelo HC Lovcen - Cetinje

Emigrante


Maniche pela sofrível exibição no Atlético Madrid - Real Madrid

UEFA CUP Fantasy Football

A UEFA criou o UEFA CUP Fantasy Football.
Trata-se de um passatempo semelhante a muitos outros, entre os quais avultam a Fantasy Premier League e, entre nós, a Liga dos Astros.
O que vos proponho é que nos agreguemos e disputemos este passatempo.
Para tanto, basta registarem-se em uefa.com.
Após se terem inscrito e escolhido a vossa equipa, terão que clicar na opção "Ligas" e inserir o código: 20874-2413 para se juntarem à Liga dos Astros.
O prazo para inscrição expira no dia 23 Outubro (5ª feira) às 17h00 portuguesas.
Eu já me inscrevi e vocês?

Memorial Zandinga

Man. United - Celtic
Villarreal - AaB Aalborg
Steaua - Lyon
Bayern Munich - Fiorentina
FC Porto - Dynamo Kyiv
Fenerbahçe - Arsenal
FC Zenit - BATE
Juventus - Real Madrid
Chelsea - Roma
Bordeaux - CFR Cluj
Panathinaikos - Werder Bremen
Internazionale - Anorthosis
FC Basel - Barcelona
Shakhtar Donetsk - Sporting
PSV - Marseille
Atlético Madrid - Liverpool
Hertha Berlin - Benfica
Sp. Braga - Portsmouth

domingo, outubro 19, 2008

C´um Caneco (outro passatempo) - Classificação Geral

Grupo A

Jorge Mínimo e Vermelho Nunca - 75 pontos

JC - 70 pontos

Salvatrucha jr. e Cuto - 60 pontos

Grupo B

Sócio - 95 pontos

Vermelho e Zex - 80 pontos

Lion Heart - 65 pontos

Pachulico - 60 pontos

Grupo C

Cavungi - 90 pontos

Fura-Redes e Antes Morto que Vermelho - 70 pontos

Vermelho Sempre - 65 pontos

Pankreas - 0 pontos

Grupo D

Jimmy Jump - 85 pontos

Holtreman - 80 pontos

Kaiserlicheagle e Delane Vieira - 70 pontos

Samsalameh - 60 pontos

Benfica - Penafiel 0-0 (5-3 após gp)

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

Estádio da Luz, em Lisboa.
Hora: 20.30
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)

BENFICA
Moreira (4), Miguel Vítor (2), Luisão (3), Sidnei (3), Léo (2), Binya (2), Ruben Amorim (2), Balboa (1), Urreta (2), Dí María (2) e Makukula (2).

Suplentes: Moretto, Jorge Ribeiro, Fellipe Bastos, Katsouranis (2), Reyes (3), Suazo (2) e Cardozo.

Treinador: Quique Flores

PENAFIEL
Zé Eduardo (4), Pedro Moreira (3), Costa (3), Ginho (5), Zé Nando (3), Ferreira (4), Vítor (4), Leo Oliveira (3), Bruno Madeira (3), Dias (4) e Michel (4).

Suplentes: Vasco Viana, Quim (3), Alexandre (3), Vagner (-), Edu Castigo, Faísca, Rafa.

Treinador:Rui Quinta

Sistemas Tácticos

Benfica


Penafiel

Modelos de Jogo

Benfica

Posse e Circulação de Bola; Domínio e Controlo da Partida; Bloco médio/alto; Assumir Iniciativa de Jogo.

Penafiel

Expectativa; Bloco baixo; Transições Rápidas.

Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

21' - Di María acerta no poste esquerdo da baliza de Zé Eduardo, após uma "oferta" de Pedro Moreira, que colocou a bola nos pés do argentino.

38' - Costa cabeceia à figura de Moreira na sequência de um livre cobrado por Vítor.

41' - Makukula cabeceia entre os centrais do Penafiel. Zé Eduardo defende.

66' - Mais uma boa jogada de contra-ataque do Penafiel com Vítor a colocar em Michel que remata rasteiro para defesa de Moreira.

77' - Penafiel explora a ausência temporária de Míguel Vítor (saiu para receber assistência aós sofrer uma falta de Zé Nando) e faz uma boa jogada pela esquerda. Só o último passe saiu mal, com Vítor a não conseguir evitar a saída da bola pela linha final.

84' - Azar para o Benfica. Makukula cabeceia ao poste após ruzamento de Reyes. Zé Eduardo, sempre atento, defende para canto o ressalto vindo do poste.

86' - Vítor, um dos melhores do Penafiel, coloca à prova a atenção de Moreira, com um remate forte após boa iniciativa individual.

90'+2 - Di María entra na área bem desmarcado por Katsouranis e opta por um cruzamento (interceptado pela defesa penafidelense) quando teve tempo e espaço para rematar.

90'+4 - Grande remate de Dias de fora da área. Moreira defende para canto.

94' - Excelente remate de Quim, na grande área descaído para o lado direito, para boa defesa de Moreira. O Penafiel continua a ameaçar o Benfica.

97' - Excelente jogada de Suazo, que cruza atrasado para Reyes. O espanhol remata mas a bola bate num defesa penafidelense e sai pela linha final.

114' - Suazo cabeceia bem mas Zé Eduardo, para não variar, responde com uma excelente defesa.

116' - Mais uma boa defesa de Zé Eduardo, desta vez a remate de Makukula.

3-2 - Dias falha, permitindo a defesa de Moreira.

5-3 - Suazo coloca o Benfica na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.

Destaques

Melhores em Campo

Benfica

Moreira - Seguro e concentrado, esteve impecável durante todo o tempo de jogo.
Com uma superior defesa evitou a eliminação no último minuto do tempo regulamentar e com uma não menos excelente intervenção, "parando" o pontapé da marca da grande penalidade de Dias, assegurou a passagem à próxima eliminatória.
Um regresso que se saúda.

Reyes - Pela atitude!
Um oásis num deserto de desconcentração, apatia e letargia.

Penafiel

Ginho - Irrepreensível!
Esteio maior de uma defesa que se revelou sempre coesa e concentrada.

Michel - Energia e força, aparentemente, inesgotáveis.
Assumiu-se como o farol ofensivo da equipa.

Piores em Campo

Benfica

Balboa - Confesso que me foi difícil escolher quem evidenciar pela negativa, tal a pobreza do desempenho da generalidade dos jogadores do Benfica.
Acontece que Balboa conseguiu, ainda assim, exibir-se um pouco pior do que os demais.
Uma verdadeira nulidade!
Não logrei descortinar um único ponto positivo na sua actuação.

Léo - Deu razão a Quique Flores.
Demonstrou quão acertada foi a decisão de o preterir em favor de Jorge Ribeiro.
Mal a defender e, esta noite, também, a atacar.
Não aportou segurança defensiva, nem profundidade ofensiva ao flanco esquerdo.

Arbitragem

Não complicou o que era fácil.
Um só erro de monta ao não sancionar com o 2º cartão amarelo uma entrada duríssima de Zé Nando sobre Miguel Vítor.

Comentário

Uma história tantas e tantas vezes repetida e nunca aprendida

Jogos como o de hoje sucedem-se ano após ano sem que deles se retirem as devidas e necessárias ilações.
Lamentável e inadmissível a paupérrima exibição do Benfica.
Ainda que se deva enaltecer o desempenho do Penafiel, cumpre reconhecer que, acima de tudo, foi o Benfica que o potenciou.
Quique Flores mexeu de mais, mas fê-lo na convicção que a diferença qualitativa entre as duas equipas acabaria por se revelar decisiva.
Acontece que os currículos e as camisolas há muito que não jogam e quando a imprescindível concentração competitiva se revela ausente, tudo se complica e muito.
Desprovidos de atitude, agressividade e de espírito de conquista, lentos e previsíveis, os jogadores do Benfica mostraram-se incapazes de impor a sua superior capacidade futebolística.
Deste modo, o triste espectáculo a que se assistiu não pode surpreender.
O Benfica colheu o que plantou e, como castigo, precisou dos envergonhantes penaltys para se qualificar.
Não merecia o Penafiel tamanho infortúnio, nem o Benfica semelhante benesse.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Artigo de Opinião do Condómino Vermelho Nunca

RAÇÃO DE COMBATE

Li, recentemente, um artigo cujo título era: “ A verdade, enfim”.
Começava do seguinte modo: "Já não deve haver muitas dúvidas: este Benfica de Quique Flores/ Rui Costa é o melhor dos últimos anos". O artigo que refiro data de 4 de Outubro.
Mais adiante, depois de algumas considerações sobre “pesos-pesados” dos encarnados, e mais alguns pensamentos sobre a dulpa Luisão/Sidnei, deparo-me com as palavras que a seguir reproduzo:
"E pensar que nos debatemos aqui, nos últimos anos, com a necessidade comercial de “pisar o risco”, incensando na 1ª página vitórias tangenciais e exibições medíocres, do género “Águas voam alto” ou “ Aí está o Benfica”, tantas vezes quando o "alto" era baixo como o Colombo ou o "Benfica" que se exaltava nada tinha do Benfica que conhecíamos e que parece estar agora de volta.
Será que já não precisaremos mais, não de mentir, mas de dar à verdade um embrulho de ouro para material de pechisbeque?
Em nome do……… agradeço os bons ofícios de D.Enrique Sánchez Flores".
Pergunto aos caros condóminos: quem escreveu este artigo?
Apenas e só, um senhor chamado Alexandre Pais, director do jornal Record.
Curiosa a confissão do director de um jornal de referência no panorama desportivo nacional.
Assume , por exemplo, o objectivo do Record: vender, alimentando os adeptos do Benfica, com, não mentiras, como ele admite, mas embrulhos de ouro para material sem qualidade. E, a verificar pelas vendas do jornal, funciona: eles engolem!
Podemos também concluir que os adeptos do Benfica, que se alimentam destes "embrulhos", são considerados, pelo director do jornal em causa, como parte de um rebanho, que precisa de ser alimentado, passando-lhes um autêntico atestado de menoridade, de incapacidade. E eles engolem!
É este o panorama do nosso jornalismo, desportivo neste caso.
Há um mercado maioritário - adeptos do Benfica; há um produto que tem de dar dinheiro.
Cria-se então a notícia, empacotando-a, tipo ração enlatada, e toca a distribuí-la em massa. E eles engolem!
O mais grave, para mim, é tudo isto ser assumido pelo director do jornal, sem pestanejar, dando provas de um péssimo jornalismo.
É o espelho da nossa sociedade.
Já no passado, num sucesso de uma banda de rock portuguesa se cantava: Quem vê TV, sofre mais que no WC!

quarta-feira, outubro 15, 2008

C´um Caneco (outro passatempo)

Jogos a palpitar: (Resultados no final dos 90 minutos)

Boavista S.Mateus vs Naval
Est. Amadora vs Operário
Nacional vs Angrense
Sertanense vs FC Porto
Aliados Lordelo vs Trofense
U. Leiria vs Sporting
Amares vs Belenenses
Leixões vs Caniçal
Boavista vs AD Lousada
Arouca vs Marítimo
Torreense vs Académica
V. Setúbal vs Ribeirão
Gil Vicente vs Rio Ave
V. Guimarães vs U. Lamas
Chaves vs Sp. Braga
P. Ferreira vs Rebordosa
Benfica vs Penafiel

C´um Caneco (outro passatempo)

Grupo A

Jorge Mínimo
Salvatrucha jr.
Vermelho Nunca
JC
Cuto

Grupo B

Pachulico
Vermelho
Zex
Lion Heart
Sócio

Grupo C

Vermelho Sempre
Cavungi
Fura-Redes
Antes Morto que Vermelho
Pankreas

Grupo D

Jimmy Jump
Holtreman
Kaiserlicheagle
Samsalameh
Delane Vieira

O sorteio dos grupos foi realizado tendo por base a classificação geral do C´um Caneco (outro passatempo) relativa à época passada (os participantes foram distribuídos pelos grupos de forma sucessiva respeitando a classificação obtida; os neo-participantes foram incluídos de forma aleatória).

O apuramento para a 2ª fase estender-se-à aos quatro primeiros classificados de cada grupo.

Nos oitavos de final será tida em conta a pontuação obtida na Fase de Grupos, ou seja, o participante que obtiver maior pontuação defrontará o que tiver alcançado a menor e assim sucessivamente (1º-16º, 2º-15º, 3º-14º, 4º-13, 5º-12º, 6º-11º, 7º-10º, 8º-9º).
Nos quartos de final, o vencedor do jogo 1º-16º defrontará o vencedor do jogo 5-12, vencedor do jogo 2-15 o do 6-11, o vencedor do jogo 3-14 o do 7-10, o vencedor do jogo 4-13 o do 8-9.
Nas meias-finais, o vencedor do jogo 1º-16º/5-12 defrontará o vencedor do jogo 3-14/7-10 e o vencedor do jogo 2-15/6-11 o vencedor do jogo 4-13/8-9.

Portugal - Albânia 0-0

Constituição da Selecção Nacional e Avaliação Quantitativa do Desempenho

Estádio AXA, em Braga.
Hora: 20.45
Árbitro: Knut Kircher (Alemanha)

PORTUGAL
Quim (3); Miguel (2), Pepe (3), Bruno Alves (3) e Paulo Ferreira (2); Raul Meireles (2), Manuel Fernandes (2) e João Moutinho (2); Danny (2), Hugo Almeida (1) e Cristiano Ronaldo (1).

Suplentes: Eduardo, Fernando Meira, Antunes, Carlos Martins, Quaresma (2), Nani (1), Nuno Gomes (3).

Treinador: Carlos Queiroz.

Sistema Táctico da Selecção Nacional


Modelo de Jogo da Selecção Nacional

Posse e Circulação de Bola; Domínio e Controlo da Partida; Bloco subido; Assumir Iniciativa de Jogo.

Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

28' - Grande oportunidade para a Albânia. Duro cruza para o primeiro poste e Bulku falha por pouco o desvio para a baliza... Miguel cede canto.

53' - Miguel cruza largo da direita e Hugo Almeida surge a cabecear para defesa instintiva de Beqaj.

67' - Hugo Almeida cabeceia ao poste após cruzamento de Miguel. A bola ressalta directamente para as mãos de Beqaj. Azar para Portugal.

78' - Berisha, acabado de entrar, faz uma excelente jogada individual e acaba com um remate por cima, quando tinha um colega em boa posição no centro da área.

86' - Nuno Gomes isola Nani com um toque de calcanhar, mas o extremo, isolado, permite a defesa do guarda-redes albanês.

Destaques

Melhores em Campo da Selecção Nacional

Bruno Alves e Pepe - Pela atitude!

Nuno Gomes - Pelo momento de genialidade que protagonizou aos 86 minutos!

Piores em Campo da Selecção Nacional

Ronaldo - Muito "show-off" e nada de futebol.

Hugo Almeida - Andou quase sempre em contra-ciclo com os companheiros e com o próprio jogo. Escondeu-se demasiado, nunca oferecendo linhas de passe, nem surgindo na área em condições de finalizar.
Quando dispôs de oportunidades de golo, desperdiçou-as ingloriamente.

Arbitragem

Não complicou um jogo fácil de dirigir.
Expulsou bem um albânes e fez um raro mea-culpa que o poupou a um erro grave, quando, num primeiro momento, sancionou um atraso com o joelho de Bruno Alves.

Comentário

O equilíbrio desequilibrante!

Lamentável!
Inadmissível!
Assim de repente, que me lembre, apenas um não menos escandoloso empate no Liechtenstein se pode equiparar ao paupérrimo desempenho de hoje à noite.
E tudo dealbou nas opções de Queirós.
Na conferência de imprensa de antevisão da partida com os albaneses, Queirós revelou um invulgar e inesperado respeito pela débil selecção da Albânia.
Mas, se o afirmou, mais depressa o colocou em prática.
Actuando na condição de visitado, perante um adversário do terceiro mundo futebolístico, necessitando imperiosamente de vencer, Queirós revelou a mesma aversão ao risco (se é que se pode, legitimamente, falar de risco) que havia patenteado frente à Suécia.
Preferiu o equilíbrio e o conservadorismo em detrimento de um mínimo de audácia.
Povoar a zona central do meio-campo com três médios "gémeos", amarrar Ronaldo e Danny às alas e isolar Hugo Almeida entre os centrais albaneses é, absolutamente, incompreensível.
Na ausência de Deco, teria de ser Danny a assumir as suas funções. Encostá-lo ao flanco direito é/foi votá-lo ao ostracismo.
Meireles, Moutinho e Manuel Fernandes, para além de serem demasiado iguais, são jogadores de recepção e passe, não de posse e arranque, procurando jogar entre linhas.
Sem ninguém capaz de jogar entre linhas, o fosso criado entre a intermediária e o ataque assumiu proporções abissais.
Demorar 55 minutos para perceber a necessidade de mexer na equipa e 75 para lhe aportar alguma ousadia, denota uma obsessão pelo equilíbrio que julgo patológica.
Todavia, se a responsabilidade de Queirós no empate é relevante, a dos jogadores não é menor.
Não basta jogar nos melhores clubes europeus e proclamar a sua qualidade, há que demonstrá-la em campo.
Hoje, os jogadores portugueses não o fizeram.
Lentos e previsíveis, apenas conseguiram construir três evidentes ocasiões de golo perante um adversário reduzido a dez elementos desde os 40 minutos!
Nem um laivo de imaginação ou criatividade.
Apatia, modorra, letargia e muita preocupação estética.
Quando assim é, só por milagre se consegue triunfar.
E como as divindades não se metem em futebol...

terça-feira, outubro 14, 2008

Livro de Reclamações - As entrevistas de Soares Franco

1 - Numa inusitada ofensiva mediática, Soares Franco concedeu, num só dia, três entrevistas (Record, Diário Económico e Diário de Notícias).
Da sua conjugação, importa reflectir sobre alguns pontos:

a) - Participação e Fidelização.

Soares Franco lamentou a reduzida militância dos sportinguistas se e quando comparados com adeptos de outros clubes.
Reconheceu o fracasso da campanha de angariação de novos sócios (55 mil pagantes e destes só 27 mil são efectivos (com mais de 18 anos), o decréscimo de vendas das gameboxes (de 34 mil há dois anos para 26 mil este ano) e a descida da média de assistências aos jogos (de 30 mil no ano passado para 25 a 26 mil este ano).
Soares Franco fez o diagnóstico, mas não ponderou as causas, nem sequer a sua superação.
O divórcio a que ora se assiste tem as suas raízes profundas no famigerado "projecto Roquete".
Desde o consulado Roquete que o primado da racionalidade imperou sobre o da emotividade (não obstante, o passivo quase que triplicou a sua dimensão).
A criação da SAD, medida emblemática e estruturante, cerceou o poder de intervenção dos sócios na gestão do "core business" do clube.
A subtracção do étimo criador do clube importou uma evidente diminuição dos factores de identificação e de pertença da massa associativa.
Um incremento substancial do ecletismo poderia contrariar esta tendência.
Sucede que o Sporting ensaiou movimento inverso e reduziu o universo de modalidades de alta competição.
Hoje por hoje, não tem pista de atletismo, nem pavilhão!
Desvalorizou a condição de sócio, privando-a de todo e qualquer benefício, para além do orgulho da sua ostentação.
Mais do que adicionar pontos num cartão, os sócios pretendem sentir-se parte integrante e fundamental da vida do clube, contribuindo e influindo no seu processo de construção e evolução.
A ausência de uma política de expansão da rede de núcleos do clube, estimulando a sua criação por forma a sedimentar o "ser sportinguista", através da participação e partilha de experiências, ritos e memórias colectivas.
Por todas estas razões, o afastamento dos adeptos não pode surpreender!

b) - O projecto de reestruturação financeira da SAD.

Em Maio, Soares Franco disse: "Durante os próximos cinco anos, vamos ter a maioria da SAD".
Neste conjunto de entrevistas, anunciou a perda da maioria do capital da SAD.
O Presidente do Sporting sustentou que "quanto mais depressa se amortizar passivo, mais depressa teremos uma vida financeira estável (...)", aduzindo que tal acontecerá através da emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis, num montante global de 60 milhões de Euros.
Na verdade, no âmbito da reestruturação financeira da SAD leonina, o Sporting obrigou-se a emitir um empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros obrigatoriamente convertível em capital, isto é, em 30 milhões de acções, número suficiente para garantir a maioria do capital.
Sucede que a descapitalização bolsista da SAD impossibilita a emissão de valores mobiliários a 2,00€.
Deste modo, para que se alcance os tais 60 milhões necessário será emitir mais acções.
Ao emitir mais acções, daqui a 5 anos, o volume do investimento do Sporting para conservar a maioria do capital crescerá proporcionalmente.
Se no contexto de uma cotação a 2,00€ já se me afigurava muito difícil o Sporting conseguir em 5 anos gerar receitas capazes de prover à conversão do empréstimo obrigacionista em acções, no actual quadro atrevo-me a vaticinar que o Sporting perderá o controlo maioritário da SAD.

c) - A redução do passivo.

O projecto de reestruturação financeira da SAD leonina visa, essencialmente, reduzir o passivo.
O Sporting obrigou-se a emitir um empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros obrigatoriamente convertível em capital, o qual será canalizado, na sua totalidade, para abreviar prejuízos.
O passivo da SAD ascende a 235 milhões.
Pergunto: 60 milhões em 235 valem o risco ou a inevitabilidade de perder a maioria do capital da SAD?
Penso que não!

segunda-feira, outubro 13, 2008

Vedetas&Marretas



Face á interrupção dos campeonatos profissionais em Portugal, a rubrica Vedetas&Marretas conhecerá, esta semana, uma modificação estrutural.
Ao invés do tradicional enunciado de destaques positivos e negativos, contemplará apenas uma menção e de sentido negativo.
A "espectacularidade" do momento assim o postula.
Quem ainda não viu aquilo que os escoceses classificaram, com evidente exagero, como "o maior falhanço da história do futebol", pode e deve fazê-lo agora.
Foi, no sábado passado, no nulo entre Escócia e Noruega e teve como infeliz protagonista Chris Iwelumo, avançado do Wolverhampton.
Na verdade, só visto...

domingo, outubro 12, 2008

Suécia - Portugal 0-0

Constituição das Equipas e Avaliação Quantitativa do Desempenho

Estádio Rasuna, em Silna (Estocolmo)
Hora: 19h00
Árbitro: Roberto Rosetti (Itália)

SUÉCIA
Isaksson (3); Safari (3), Majstrorovic (3), Hansson (3) e Nilsson (3); Larsson (3), Andersson (3), Holmen (3), Kallstrom (3); Elmander (3) e Ibrahimovic (3).

Suplentes: Wiland, Grankvist, Stoor, Elm, Berg, Schlebrugge e Ingelsten.

Treinador: Lars Lagerback

PORTUGAL
Quim (4); Bosingwa (3), Pepe (3), Bruno Alves (3) e Paulo Ferreira (3); Meira (3), Raul Meireles (3), João Moutinho (3); Nani (3), Cristiano Ronaldo (3) e Hugo Almeida (2).

Suplentes: Eduardo, Tonel, Miguel, Manuel Fernandes, Danny (2), Quaresma (2) e Nuno Gomes.

Treinador: Carlos Queiroz

Sistemas Tácticos

Portugal



Suécia

Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)

5' - Primeira ocasião de perigo. Cruzamento da esquerda do ataque sueco, com Paulo Ferreira, ao segundo poste, a desviar para canto.

7' - Rápido contra-ataque da Suécia, com Ibrahimovic a assistir Elmander que atira para a defesa de Quim. O árbitro não vê o pequeno desvio do guardião português e não dá canto.

17' - Boa oportunidade para Elmander que, veloz, bateu os centrais lusos num cruzamento vindo da direita e cabeceou por cima.

26' - Elmander desperdiça uma boa ocasião, ao não conseguir receber nas melhores condições um passe de um companheiro. O sueco limitou-se a tocar no esférico, fazendo com que este ganhasse muita altura e saisse por cima da baliza.

33' - Portugal cheira o golo. Ronaldo serve Hugo Almeida e o avançado remata para boa defesa de Isaksson.

34' - Outra boa ocasião para Portugal. João Moutinho serve Hugo Almeida e este, descaído para a direita, centra atrasado. Ronaldo aparece em boa posição, remata forte, mas a bola passa por cima.

52' - Grande remate de João Moutinho, de zona central, à entrada da área contrária, fazendo a bola passar muito perto do poste.

54' - O árbitro ignora uma grande penalidade óbvia contra a Suécia. Ronaldo picou a bola para a entrada de Paulo Ferreira que, depois de parar no peito, passou por um adversário e foi pontapeado por Majstrovic. O juiz não viu...

78' - Ibrahimovic enche o pé à entrada da área e Quim afasta.

Destaques

Melhores em Campo

Portugal

Quim - Concentrado, seguro e eficaz, restabeleceu a confiança abalada por um mau desempenho frente à Dinamarca.

Suécia

Ibrahimovic - o toque de classe numa equipa globalmente organizada e competente.

Piores em Campo

Portugal

Hugo Almeida - pareceu sempre ser um corpo estranho à restante equipa.
Transmitiu uma ideia de inépcia e de incapacidade.

Suécia

Nenhum jogador foi digno de menção negativa.

Arbitragem

Se em termos disciplinares Roberto Rosetti esteve exemplar, já no capítulo técnico incorreu num erro grave que deslustrou o seu desempenho, ao não assinalar uma grande penalidade por falta clara e evidente sobre Paulo Ferreira, aos 54 minutos.

Comentário

Neo-realismo Queirosiano

Se o escritor homónimo do novel seleccionador se assumiu como um dos lídimos representantes do realismo na literatura, Carlos não é mais do que um continuador de uma história velha parca de ambição e pejada de pseudo-pragmatismo.
Intuímos a consciência do empate e entorpecemos as nossas competências ao ponto daquele desiderato mínimo se nos afigurar máximo.
Queirós foi Scolari não só na abordagem ao jogo, mas também na sua execução.
Na fase de apuramento para o Euro-2008, Scolari proclamou o empate fora e a vitória em casa como a chave da qualificação.
Queirós parece querer seguir-lhe as pisadas (ainda que parte da equação se mostre inverificada). Depois da derrota caseira averbada frente à Dinamarca, exigia-se uma vitória que recolocasse Portugal no topo da classificação e que incrementasse os níveis de confiança e de auto-estima.
Sucede que para a conquistar, necessário seria correr alguns riscos. Afinal, a Suécia é uma selecção do 1º mundo futebolístico e jogava na condição de visitada.
E aqui residiu o busílis da questão:
Queirós temeu perder e, assim, retraiu o seu desejo veemente de fortuna.
Perder significaria o fim do estado de graça que uma boa imprensa lhe proporciona e um atraso, quiçá irremediável, na corrida para uma presença na África do Sul.
Queirós preferiu o tacticismo dos pequenos à ousadia dos grandes!
O lado lunar do ser português!
Demonstrando uma enorme aversão ao risco, construiu a sua equipa sob o primado da heterodeterminação.
Viu em Ibraimovic e na estatura da generalidade dos jogadores nórdicos os pontos fortes da selecção sueca e estruturou a sua equipa por forma a neutralizá-los.
Assim, chamou Meira para uma função basculante entre o centro da defesa e a posição 6e confirmou a titularidade de Hugo Almeida.
Garantiu superioridade numérica na zona central da defesa e uma relativa equiparação de estatura nas bolas paradas.
Para além destas alterações tácticas, Queirós modificou, também, o modelo de jogo, erigindo a expectativa e a procura de aproveitamento do erro adversário como as matrizes essenciais.
Ou seja, procurou o equilíbrio e a contenção em detrimento da audácia, da coragem e do arrojo. Abjurou o futebol.
E os jogadores absorveram na plenitude a mensagem.
Deste modo, o empate verificado não pode surpreender.
Portugal não quis outra coisa e a Suécia não conseguiu mais.

quinta-feira, outubro 09, 2008

Liga dos Últimos - Prémio Capitão Moura

Oferece-vos três videos que testemunham um dos momentos televisivos do ano - a entrega do Prémio Capitão Moura ao seu grande vencedor Visconde da Apúlia.
Imperdível este verdadeiro fresco da realidade sociológica do Portugal profundo.



quarta-feira, outubro 08, 2008

4ª e 5ª Jornadas da Liga Sagres - Golo da Jornada

Na semana passada, por força dos desafios relativos às competições europeias, não se mostrou viável a eleição do golo da 4ª jornada.
Assim sendo, sê-lo-á nesta ocasião e em conjunto com o da 5ª jornada.
Doravante, serão colocados à votação apenas 3 golos.
Não obstante, a vossa escolha pode incidir sobre qualquer um dos outros golos marcados na jornada.

4ª Jornada

Reyes no Benfica - Sporting


Raúl Meireles no Porto - Paços de Ferreira


Braga no Belenenses - Leixões


5ª Jornada

Nuno Piloto no Académica - Nacional


Ndiaye no Estrela da Amadora - Trofense


Mateus no Rio Ave - Paços de Ferreira