segunda-feira, dezembro 12, 2005

Análise da Jornada

O SLB com mais uma exibição de raça e querer venceu com inteira justeza o Boavista.
Neste jogo, o SLB acrescentou aos predicados evidenciados anteriormente, uma qualidade de jogo apreciável.
Demonstrando uma saúde física invejável, o SLB dominou todo o jogo, reduzindo o Boavista a papel de mero figurante.
Pressionando a todo o campo, evidenciou uma organização defensiva exemplar que constituiu a mola impulsionadora de uma ataque massivo á área do Boavista.
Com Nuno Gomes no papel de pivot da manobra ofensiva e com Geovanni no papel de ponta de lança, a qualidade do futebol de ataque do SLB merecia números mais expressivos no marcador.
Realço pela negativa os assobios a João Pinto, os quais não subscrevo minimamente, pois foi sempre um jogador que, ao serviço do SLB, deu tudo de si em prol do clube, tendo sido escorraçado de forma vil por Vale e Azevedo.
Em Leiria, o FC Porto acabou por ser feliz.
Ainda que o Leiria tenha sempre demonstrado falta de critério e qualidade no passe, especialmente no último terço do terreno, o FC Porto beneficiou de dois golos de rajada para dar a volta ao marcador e, assim, tranquilizar-se.
Tais golos foram mais consentidos do que mérito de acções ofensivas dos Dragões, sendo o primeiro um auto-golo e o segundo um frango de Costinha (aliás habitual em jogos em que defronta o FCP).
Em Alvalade, assistiu-se a um daqueles jogos em que a equipa da casa podia estar dez anos a tentar marcar que nunca chegaria ao golo.
O Estrela teve a sorte do jogo, certo sendo que neste género de encontros, em que a disparidade de valores entre as equipas é incomensurável, tal constitui a única forma de um pequeno ganhar a um grande.
No duelo de treinadores de risco ao meio, Toni saiu vencedor face a um Paulo Bento que sofreu um duplo revés - a derrota e o penalty desperdiçado por Liedson.
A AAC com um exibição confrangedora, mormente na primeira parte, conseguiu arrancar um empate frente ao Rio Ave.
Quando se pensava que a subida na tabela poderia permitir terminar com a intraquilidade da equipa, emergindo um futebol de outra qualidade, a AAC, uma vez mais, patenteou um futebol sem nexo, sem chama que, apenas, a ingenuidade de Niquinha no Penalty possibilitou evitar a derrota.
É urgente que Nelo Vingada reveja as suas opções do onze inicial ás substituições, tendo permanecido para todos quantos assistiram á partida um mistério a saída de Brum e a manutenção em campo de Zada (uma nulidade ao longo de todo o jogo).
Nos restantes jogo, realce para as vitórias de Nacional e Vitória e para a derrota do Braga.
No que concerne ao Braga espero e desejo que continue na senda dos maus resultados, na meida em que recebe a Briosa no próximo sábado (embora não partilha da opinião que se encontra em queda inexorável na tabela, pois a qualidade do plantel é por demais evidente).

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