quarta-feira, janeiro 31, 2007

Liga dos Astros

Recordo que só serão admitidos a participar em cada jornada, os condóminos que apresentem a sua equipa sem recurso às tão criticadas remissões para as equipas apresentadas nas semanas anteriores.
As equipas apresentadas por remissão ter-se-ão por não escritas, não sendo consideradas.
Esta semana, dado que a jornada se irá disputar já no mês de Fevereiro, poderão realizar as habituais três alterações no plantel.
Boa Sorte!

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

Benfica - Boavista;

F.C. Porto - E. Amadora;

Sporting - Nacional;

Naval - Académica;

Sp. Braga - Desp. Aves;

Como sempre, aqui deixo o meu palpite:

Benfica - Boavista: 2-0;

F.C. Porto - E. Amadora: 1-0;

Sporting - Nacional: 1-1;

Naval - Académica: 0-2;

Sp. Braga - Desp. Aves: 2-0

Revista da Imprensa Desportiva

terça-feira, janeiro 30, 2007

Liga dos Astros

A Classificação Geral da Liga dos Astros é a seguinte:

1º Lugar: Caça Lagartos/Suçuarana - 851 pontos;

2º Lugar: Joker Alho - 842 pontos;

3º Lugar: Kubas4EverTeam - 824 pontos;

4º Lugar: Afinal estou Vivo - 795 pontos;

5º Lugar: Cruzados - 789 pontos;

6º Lugar: Caixa Campus - 781 pontos;

7º Lugar: Eagles - 771 pontos;

8º Lugar: Nª Sr.ª do Caravagio - 748 pontos;

9º Lugar: Santy Thunder Team - 389 pontos;

10º Lugar: Caixa Blogus - 212 pontos;

Espaço Prof. Karamba

A classificação geral do Espaço Prof. Karamba é a seguinte:

1º Lugar: Cavungi – 395 pontos;

2º Lugar: Zex - 380 pontos;

3º Lugar: Kubas - 375 pontos;

4º Lugar: Carlos - 370 pontos;

5º Lugar: Jorge Mínimo – 365 pontos;

6º Lugar: Fura-Redes - 345 pontos;

7º Lugar: Costa - 315 pontos;

8º Lugar: Vermelho Nunca, Samsalameh e Vermelho Sempre - 305 pontos;

9º Lugar: Vermelho - 295 pontos;

10º Lugar: Holtreman – 290 pontos;

11º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 270 pontos;

12º Lugar: Sócio - 260 pontos;

13º Lugar: Petit – 190 pontos;

14º Lugar: Francisco Lázaro - 165 pontos;

15º Lugar: Braguilha - 100 pontos;

16º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;

17º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;

Revista da Imprensa Desportiva

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Análise à Jornada

A 1ª jornada da 2ª volta reacendeu o campeonato.
Com a derrota do Porto em Leiria, o empate do Sporting no Bessa e a sua vitória no Restelo, esta jornada assumiu-se como claramente favorável ao Benfica.
Reduziu a distância para o líder Porto para cinco pontos e alcandorou-se à 2ª posição por troca directa com o Sporting, equipa da qual passou a distar um ponto.
No Restelo, um nome assumiu papel de protagonista maior no êxito benfiquista – Rui Costa.
Duas assistências primorosas redundaram nos golos nos quais se alicerçou a vitória do Benfica.
Jesus apostou num bloco subido, com uma defesa em linha, que se permitiu ganhar algumas bolas no meio-campo defensivo do Benfica, também “criou” imensos espaços nas suas costas.
Aliás, seriam esses mesmos 30 metros que a defesa subida do Belém “criou”, que estariam na génese do primeiro golo benfiquista.
Espaço, visão de Rui Costa, velocidade de Simão, hesitação comprometedora de Rolando e Costinha e aos 13 minutos o Benfica fazia o 1-0.
Até aí, só havia dado Belenenses.
Pressionante, a equipa de Belém sufocou o meio-campo benfiquista e, assim, ganhou ascendente territorial no encontro.
Todavia, o intenso domínio azul apenas se materializou numa verdadeira ocasião de golo e mesmo essa porque o remate de Roma embateu no corpo de Luisão, obrigando Quim a uma defesa de elevado grau de dificuldade.
O Benfica surgiu no Restelo, de novo, estruturado no 4x4x2 em losango, após o fracasso que constitui a aposta no 4x3x3 na primeira parte frente ao Leiria.
Mas, ao contrário do que faria supor a matriz tecnicista dos elementos que compunham o meio-campo encarnado, o Benfica apostou num estilo directo, muitas vezes dos centrais para os piques de Simão.
Longe de ser vistoso, face à estruturação táctica do Belenenses e à forte pressão que exercia sobre o meio-campo, era o que as circunstâncias recomendavam.
E a forma como o primeiro golo surgiu, reforçou essa certeza.
O Belenenses provava, uma vez mais, a sua excelência na circulação de bola.
Contudo, após aquele lance em que Roma fez brilhar Quim, o seu futebol perdeu objectividade.
Muita posse e circulação de bola, mas nenhuma capacidade de penetração na área benfiquista.
Aos 36 minutos, livre sobre a esquerda do ataque do Benfica, Rui Costa executa de forma perfeita e no centro da área surge Luisão a cabecear de forma irrepreensível, sem hipóteses para Costinha.
Estava feito o 0-2.
A partir deste momento, o Benfica acentuou a postura que havia assumido após o primeiro tento.
Baixou as suas linhas, aumentou a agressividade e consistência defensivas, entregando a iniciativa de jogo ao Belenenses.
A posse de bola dos azuis do Restelo crescia na directa proporção da sua incapacidade para se acercar com perigo da baliza de Quim.
Ao intervalo, Jesus reforçou a presença na área com a entrada do reforço Garcés.
Todavia, perdeu fluidez na circulação de bola e, deste modo, o processo ofensivo azul tornou-se, ainda mais, inócuo.
O Benfica com Karagounis em plano de destaque ou não fosse este o tipo de jogo que mais se coaduna com as suas características, foi controlando os acontecimentos sem sobressaltos de maior.
Aos 65 minutos, o primeiro momento em que as palavras de Jesus na conferência de imprensa de antevisão da partida ganharam pleno significado.
Garcés, ignorando os pedidos para interromper o jogo (Anderson e Dady estavam no chão, lesionados), prosseguiu o lance e obrigou Quim a mais uma defesa valiosa.
Aqui se viu que o Fair-Play é mesmo uma treta.
Aos 71 minutos, Nuno Gomes, servido de forma soberba por Karagounis, depois de ultrapassar Costinha, não evitou o corte de Alvim, sobre o risco de golo e a possibilidade de pôr termo à discussão da partida.
Como quem não mata, morre, o Benfica viu a sua superioridade no marcador diminuída.
Silas após cruzamento de Rodrigo Alvim (grande exibição) fez o 1-2.
O Belenenses voltou a acreditar, mas o Benfica, especialmente Simão e Karagounis, conseguiu guardar a bola longe da sua baliza e o ímpeto do Belém esmoreceu.
Uma vitória justa e moralizadora.
Em Leiria, o Porto perdeu pela segunda vez neste campeonato.
E, apenas, por culpa própria.
Esbanjou, durante a primeira parte, oportunidades mais do que suficientes para granjear uma vantagem segura no marcador e acabou por pagar essa ineficácia com uma derrota.
A expulsão infantil de Quaresma (terá sido revanche do lance em que Tixier lhe fracturou o maxilar?) influenciou e muito o rumo dos acontecimentos, mas o inêxito portista não começou e acabou aí.
O desperdício inicial e a falha clamorosa de Pepe no lance do golo leiriense contribuíram em larga medida para o desfecho verificado.
Como disse supra, quem não mata, morre.
Falaram e muito os responsáveis portistas na arbitragem.
Sem razão.
Nos lances capitais, Elmano Santos ajuizou bem.
Expulsou bem Quaresma, não assinalou e bem penalty sobre Postiga em lance com Marcos António, não assinalou e bem penalty por alegada mão de Renato e assinalou e bem falta de Pepe no lance que originou o golo leiriense.
No Bessa, o Sporting empatou com o Boavista.
Uma igualdade justa num mau jogo de futebol, mormente na 1ª parte.
O melhor do jogo foi mesmo o golo de Liedson e o ressurgimento de Nani, o único inspirado dos jogadores que estiveram em campo.
Ao invés, Moutinho esteve estranhamente abúlico, apagado e ausente do jogo.
Após uma 1ª parte em que um remate de Nani e um ameaço do novel titular boavisteiro Nuno Pinto (excelente exibição) foram as excepções num deserto de ideias, o intervalo parecia ter sido bom conselheiro para os leões.
Logo aos 49 minutos, Liedson, numa excelente cabeçada após cruzamento de Tello, fez o 0-1.
Mas, as melhorias que o tento madrugador anunciava, não se confirmaram.
Antes pelo contrário.
Aos 57 minutos, Tello joga a bola com a mão na grande área e Olegário aponta e bem para a marca dos 11 metros. Nota caricata neste lance para o engano de Olegário, que exibiu o amarelo a Polga quando foi Tello o infractor.
Ricardo Sousa transformou o penalty, restabelecendo a igualdade no marcador.
Pouco minutos volvidos e Alecsandro simula uma falta e Olegário exibe-lhe e bem o 2º cartão amarelo.
Paradoxalmente, a melhor fase leonina na 2ª parte viria a coincidir com o período em que se viu em inferioridade numérica.
Circulou mais e melhor a bola e as suas principais chances de golo surgiram nesta ocasião.
Contudo, com a expulsão de Zé Manel (correcta) e consequente igualdade numérica entre as equipas, o Sporting perdeu fulgor e regressou à modorra da 1ª metade.
Até final, realce, apenas, para um remate cruzado de Fary, naquela que foi a melhor oportunidade axadrezada de golo.
Em Coimbra, a Briosa perdeu com o Setúbal.
E, diga-se, de forma inteiramente justa.
A Académica nunca se encontrou como equipa e revelou fragilidades na construção de jogo e na finalização que determinaram o resultado final.
Não que o Setúbal se tenha exibido em plano elevado, longe disso, mas a pobreza franciscana do futebol exibido pela Académica permitiu-lhe alcançar um resultado assaz importante na luta pela permanência.
A ausência de Dame notou-se de sobremaneira.
As asneiras tácticas de Manuel Machado na constituição do onze inicial e nas substituições que promoveu também se notaram e muito, assumindo-se como relevantes no resultado final averbado.
Complica-se e muito a vida da Briosa.
Há que melhorar e para isso é imperioso que até 4ª feira cheguem a Coimbra, pelo menos, um lateral direito e ponta de lança de qualidade.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Antevisão da Jornada e Balanço da 1ª Volta

A próxima jornada da Liga assume crucial importância, no sentido em que pode
ajudar a definir que campeonato ainda vamos ter.
Uma vitória do Porto significará um passo de gigante no sentido da renovação
do título.
Pontos perdidos por Benfica e Sporting serão sinónimo de adeus às aspirações
de conquista do ceptro de campeão.
Ao invés, um empate ou uma derrota do Porto em Leiria poderá abrir a
discussão da competição.
O Porto desloca-se pela 14ª vez a Leiria, sendo que nos 13 confrontos
anteriores averbou 8 vitórias, 4 empates e 1 derrota.
Na 1ª volta, bateu os leirienses por 2-1.
Entendi que a antevisão das partidas deste fim de semana seria a ocasião
ideal para ensaiar um balanço da 1ª volta.
O FCPorto lidera com inteiro merecimento e justiça.
Foi a equipa mais regular e mais consistente.
Não perdeu pontos em casa e fora apenas desperdiçou 5.
Demonstrou, ao longo desta primeira volta, uma superioridade evidente sobre
os demais competidores, facto exemplarmente ilustrado pela circunstância de
ser a equipa com mais golos marcados e menos sofridos.
As convulsões do início da época pouco ou nada afectaram o rendimento da
equipa.
A substituição de Adriaanse por Jesualdo, ainda que tumultuosa, não importou
qualquer decréscimo na qualidade global do futebol exibido pela equipa.
A transição de modelos de jogo ocorreu de forma pacifica e perfeitamente
conseguida.
Navegou sempre em águas tranquilas.
Individualmente, confirmou-se a ascensão de Anderson, a preponderância de
Pepe, Quaresma e Lucho e o ressurgimento de Postiga.
A média de 2.3 golos marcados por jogo e de apenas 0.5 golos sofridos é
reveladora da consistente e do equilíbrio da turma portista.
Esteve 9 jogos sem sofrer golos e 8 consecutivos a vencer.
Apresenta o melhor registo disciplinar de todos os competidores, com 33
amarelos e nenhuma expulsão.
Marcou 9 golos na sequência de lances de bola parada, emergindo Pepe e
Postiga, com 3 golos cada, como os principais protagonistas deste tipo de
jogadas.
Jesualdo utilizou 24 jogadores.
Para este jogo, Jesualdo apresenta duas novidades na convocatória, quais
sejam o lateral argentino Lucas Maraque, ex-River Plate, e Sokota, sendo que
Mareque poderá ter mesmo a oportunidade de ser titular.
Cech, lesionado, Adriano e Sektioui, por opção, e Bosingwa, castigado,
ficaram de fora.
Como bem enfatizou Jesualdo “A União de Leiria é das boas equipas que joga
na Liga. Tradicionalmente, no tempo foi mantendo muitos jogadores e, apesar
de alterações, os métodos dos treinadores têm sido enraizados no clube. É
das saídas mais difíceis que o FC Porto vai ter nos próximos meses”.
Muito embora, a equipa orientada por Domingos Paciência apresente um registo de vitórias superior fora de portas do que em casa (tem quatro empates, uma vitória e duas derrotas), o certo é que a matriz do seu futebol se adapta na
perfeição a adversários que assumem a iniciativa do jogo.
Aliás, a maior competência externa dos leirienses encontra razão de ser,
precisamente, nessa circunstância.
Jesualdo deverá manter-se fiel ao seu modelo de jogo e ao sistema táctico
que tem apresentado, assumindo-se, assim, a titularidade de Mareque, na
lateral esquerda, como a única novidade para este jogo.
Por seu turno, Domingos defrontando adversário de calibre superior, não
deixará de apostar numa forte consistência defensiva e na procura da
execução de rápidas transições ofensivas, na tentativa de explorar a
velocidade de Sougou e, provavelmente, de Paulo César.
Jogo de prognóstico favorável ao Porto, embora não se esperem facilidades, antes pelo contrário.
O Benfica desloca-se ao Restelo pela 69ª vez.
Nas anteriores 68 ocasiões, o Benfica alcançou 31 vitórias, 16 empates e 21
derrotas.
Na Luz, o Benfica derrotou o Belenenses por 4-0.
Com um inicio de época pouco mais do que decepcionante, a equipa de Fernando Santos procurou durante demasiado tempo a sua identidade.
As hesitações do treinador no modelo de jogo a adoptar em nada contribuíram
para a estabilização da equipa.
Fernando Santos oscilou entre o 4x3x3 e o 4x4x2 em losango aportando à
equipa uma instabilidade que lhe retirou consistência e discernimento.
O sai não sai de Simão, a tardia constituição do plantel, as lesões de Rui
Costa e Miccoli, as hesitações tácticas, foram factores que se conjugaram
para um paupérrimo inicio de campeonato.
Neste período, o Benfica viveu num constante carrossel de resultados, ora
vencendo por três golos de diferença, ora perdendo por igual margem.
A estabilização competitiva da equipa aconteceu em momento já adiantado da
época, o que acarretou o acumular de uma significativa desvantagem pontual
para o Porto.
Ainda assim, com um calendário muito difícil e com as assinaladas
debilidades, conseguiu terminar a 1ª volta somente a 1 ponto de distância do
Sporting.
Com um registo 100% vitorioso nos jogos disputados na condição de visitado,
o principal pecadilho do Benfica residiu nos insucessos fora de casa.
Com 3 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, o registo forasteiro deixa muito a
desejar, assumindo-se como a principal razão do atraso pontual do Benfica.
Hoje por hoje, a consistência do seu modelo de jogo é outra e
substancialmente maior.
Fernando Santos apostou, definitivamente, no 4x4x2 em losango e a equipa
começa a dar sinais de ganhar rotinas e automatismos neste sistema. Assente
numa matriz de expectativa e de rápidas transições, espreitando o erro
adversário, o modelo de jogo de Fernando Santos tem vindo a consolidar-se.
O processo defensivo, especialmente as transições, mostram-se, agora, muito
mais sólidas, ao passo que o processo ofensivo revela uma eficácia digna de
realce.
Nota dessa eficácia ofensiva é a média 2,1 golos marcados por jogo para um
total de 32 tentos obtidos, bem como os escassos 2 jogos em que ficou em
branco.
A progressiva melhoria do processo defensivo reflectiu-se, igualmente, no
número de golos sofridos – 13 – numa média de 0,9 por jogo.
Por outro lado, a equipa logrou 8 jogos sem sofrer golos, o que denuncia a
melhoria assinalada no último terço da 1ª volta.
A nível disciplinar, o registo é preocupante, como o espelham os 35 cartões
amarelos e 6 vermelhos exibidos a jogadores do Benfica. Todavia, também,
neste particular, se registaram melhorias significativas no último terço da
1ª volta.
No que concerne às bolas paradas, destaque para os 14 golos obtidos na
sequência deste tipo de lances, número que projecta o Benfica para a
liderança neste item.
Fernando Santos utilizou 23 jogadores.
Individualmente, destaque para Simão, de regresso à sua melhor forma,
Katsouranis, a melhor contratação de 2006/07, pelo menos, até ao momento,
Quim, afirmando-se definitivamente, Rocha, na sua melhor temporada de
sempre, revelou um equilíbrio e uma constância de rendimento até então
desconhecidos.
Realce negativo para Rui Costa, muito tempo ausente devido a lesão, e para
Miccoli, pelas mesmíssimas razões.
Um calendário favorável na 2ª metade do campeonato augura, pelo menos, expectativas de aproximação ao líder.
Penso que esta partida com o Belém se mostra decisiva na averiguação daquilo que o Benfica ainda poderá fazer na presente temporada.
Ganhando consolida a melhoria das suas prestações forasteiras e abre a porta
à discussão do título.
Empatando ou perdendo diz adeus a quaisquer veleidades de sucesso que ainda subsistissem.
Face à ausência de Miccoli e à míngua de outras opções, Fernando Santos terá de escolher entre a manutenção do 4x4x2 em losango ou o 4x3x3.
Acaso opte pela primeira das soluções, Karagounis deverá ser titular,
avançando Simão para uma posição próxima de Nuno Gomes.
Ao invés, se preferir o 4x3x3 então Manú ou Paulo Jorge serão chamados ao
onze.
O Belenenses deverá apresentar a mesma estruturação táctica do jogo contra o Sporting, introduzindo Jorge Jesus, apenas, uma modificação no onze titular
– Dady no lugar de Roma.
Jogo de prognóstico reservado, com maior dose de favoritismo a pender para o
Benfica.
O Sporting desloca-se pela 50ª vez ao Bessa.
Nas anteriores 49 deslocações, obteve 10 vitória, 18 empates e 21 derrotas.
Em Alvalade, o Sporting derrotou o Boavista por 3-2.
Na 1ª volta, os leões, embora tenham beneficiando de um calendário favorável
(receberam os 5 primeiros classificados), não confirmaram as boas indicações
deixadas na 2ª volta da pretérita época.
A 7 pontos do Porto e enfrentando os seus principais opositores na condição
de visitante, não se espera uma 2ª volta fácil para os comandados de Paulo
Bento.
Ainda assim, a principal diferença para o Porto residiu nos pontos perdidos
em casa – 6 contra 0 dos azuis e brancos.
Paulo Bento insistiu no modelo que lhe rendera êxitos na época passada, mas
a consistência de então não se repetiu, pese embora o reduzido número de
golos sofridos – 9-. Aliás, o Sporting foi a equipa que esteve mais jogos,
10, sem sofrer golos.
Faltou a correspondente eficácia ofensiva.
A equipa pareceu sempre algo desequilibrada, bem atrás, mas mal na frente.
Revelador quanto a este aspecto foi a circunstância de ter estado 3 jogos
sem marcar qualquer golo.
A matriz do seu jogo permaneceu, igualmente, inalterada, assente num jogo de
expectativa, buscando explorar o erro adversário, o que se reflectiu nos
golos obtidos apenas 22 (média de 1,5 por jogo por contraste com as médias
de 2,3 e 2,1 de Porto e Benfica, respectivamente). Talvez, lhe tenha faltado
o Liedson de outrora.
Individualmente, destaque para Moutinho, referência maior deste Sporting,
confirmação de um valor seguro do nosso futebol, para Nani, pujante e
deslumbrante no arranque da temporada, para Polga, seis meses em grande
forma, embora tenha descido abruptamente de condição, e para a Caneira,
sempre consistente.
Realce negativo para o “apagão” de Liedson, para as contratações efectuadas,
mormente Bueno e Alecssandro, para o declínio de Martins e para o
“desaparecimento” de Nani no último terço da 1ª volta.
Disciplinarmente, uma das grandes conquistas de Bento o ano passado, a
equipa apresenta um registo menos conseguido – 37 amarelos e 3 vermelhos.
Em termos de bolas paradas, contabiliza 9 golos, surgindo Tonel com 2 como o
principal artilheiro neste capítulo.
Jogar no Bessa foi, ao longo dos tempos, um tormento para os leões.
Pese embora, o Boavista experimente problemas vários, que retiraram
consistência e efectividade ao seu futebol, a partida de Domingo à noite não
deixará de ser um duro teste à actual condição do Sporting.
Pacheco neste seu regresso ao Bessa ainda procura o melhor onze, mas os
princípios de jogo do passado já moram nesta equipa.
Agressividade, muita agressividade, pressão, muita pressão. Muita “porrada”
promete Pacheco aos adversários.
Não é crível que aposte nos novos reforços, devendo apresentar-se com
William, Lucas, Hélder Rosário, Cissé e Fernando Dinis, Tiago, Kaz,
Essame, Grzelak, Zé Manel e Linz.
Por seu turno, Paulo Bento deverá optar por um onze composto por Ricardo,
Caneira, Polga, Tonel e Miguel Veloso, Custódio, Moutinho, Tello e Nani, Liedson e Alecsandro.
Jogo de prognóstico favorável aos leões, embora previsivelmente equilibrado.

Obrigado Eusébio



Eterno imperador, que maravilhou o Mundo pela magia de um futebol feito de instinto e génio.
Os seus dribles rápidos e em ziguezague renderam-lhe o apelido de "Pantera Negra”. Causava admiração a todos os que o viam jogar e era o terror para os guarda-redes adversários.
Eusébio da Silva Ferreira completa, esta quinta-feira, 65 anos.
O melhor jogador português de todos os tempos e o maior símbolo do Benfica nasceu em Lourenço Marques, em 1942, e estreou-se ao serviço do Benfica com 19 anos, a 1 de Junho de 1961.
Alvo de muitas homenagens e condecorações, e com o estatuto de embaixador do futebol português, Eusébio conquistou uma Taça dos Clubes Campeões Europeus, 11 Campeonatos Nacionais, cinco Taças de Portugal, sagrou-se o melhor marcador do campeonato nacional por sete vezes (cinco consecutivas, entre 1963 e 1968) e da Taça dos Clubes Campeões Europeus em três ocasiões, ergueu a Bota de Ouro – galardão para o melhor marcador europeu – em duas ocasiões (1968 e 1973), foi eleito o melhor jogador e marcador (nove golos) do Mundial de 1966 e “fez o gosto ao pé” por 41 vezes nas 64 ocasiões em que vestiu a camisola das quinas.
Eusébio foi nomeado pela FIFA como um dos dez maiores jogadores do século depois de ter deixado a impressionante marca de 727 golos em 715 jogos de “águia ao peito”.

CURRÍCULO DE EUSÉBIO:

SELECÇÃO
64 jogos (16 como capitão)
33 vitórias, 12 empates e 19 derrotas
41 golos
1966 Medalha de Bronze no Mundial 1966
1966 Melhor Marcador do Mundial 1966 – 9 golos
Estreia: 8-10-1961, no Luxemburgo, frente ao Luxemburgo (2-4), 1 golo
Último jogo: 13-10-1973, em Lisboa, frente à Bulgária (2-2)
Último golo: 28 de Março de 1973, Irlanda do Norte 1-1 Portugal
4 golos num jogo: 23 de Julho de 1966, Portugal 5-3 Coreia

CLUBES
1958 - 1960 Sport Clube Lourenço Marques (Moçambique)
1960 - 1974 Benfica (Portugal)
Estreia, na 1ª Divisão: 28 de Maio de 1961, Benfica 4-0 Belenenses (1 golo)
Último jogo pelo Benfica: 18 de Junho de 1975
1974 - 1975 Boston Minutemen (EUA)
1976 - Toronto Metros (Canadá)
1976 - 1977 Beira Mar (Portugal)
1977 - 1978 Monterrey (México)

TÍTULOS / PRÉMIOS / FEITOS

Considerado o 9º melhor jogador mundial do século, pela IFFHS
Considerado o 6º melhor jogador europeu do século, pela IFFHS
Taça dos Campeões Europeus (1)
1961/62 (2 de Maio de 1962, Benfica 5-3 Real Madrid, 2 golos)
Taça dos Campeões Europeus (Finalista Vencido)
1962/63, 1964/65, 1967/68
57 golos nas competições europeias
46 golos na Taça dos Campeões Europeus
Campeonato Nacional da 1ª Divisão (11) – Em 15 disputados
1960/61, 1962/63, 1963/64, 1964/65, 1966/67, 1967/68, 1968/69, 1970/71, 1971/72, 1972/73 e 1974/75
Taça de Portugal (5)
1961/62, 1963/64, 1968/69, 1969/70 e 1971/72
"Bola de Ouro" – Melhor Jogador Europeu
1965
2º lugar em 1962 (atrás de Masopust) e 1966 (atrás de Bobby Charlton)
"Bota de Ouro" – Melhor Marcador Europeu
1967/68, com 42 golos, e 1972/73, com 40
Melhor Marcador da 1ª Divisão (7)
(63/64, 64/65, 65/66, 66/ 67, 67/68, 69/70 e 72/73)

A pedido do condómino Vermelho Nunca

Revista da Imprensa Desportiva

Rentería - Aquele que dizem ser o novo reforço do Porto

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Liga dos Astros

Recordo que só serão admitidos a participar em cada jornada, os condóminos que apresentem a sua equipa sem recurso às tão criticadas remissões para as equipas apresentadas nas semanas anteriores.
As equipas apresentadas por remissão ter-se-ão por não escritas, não sendo consideradas.
Boa Sorte!

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

U. Leiria - F.C. Porto;

P. Ferreira - Sp. Braga;

Belenenses - Benfica;

Boavista - Sporting;

Nacional - Marítimo;

Como sempre, aqui deixo o meu palpite:

U. Leiria - F.C. Porto: 2-1;

P. Ferreira - Sp. Braga: 1-1;

Belenenses - Benfica: 1-2;

Boavista - Sporting: 2-1;

Nacional - Marítimo: 1-1

Revista da Imprensa Desportiva

terça-feira, janeiro 23, 2007

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Análise ao Benfica/Leiria e à V Eliminatória da Taça de Portugal

E tudo Mantorras transformou.
Qual Midas, Mantorras transformou uma equipa que até então tinha sido pouco mais do que abúlica.
Mantorras provou, uma vez mais, a sua utilidade.
A sua condição física não lhe permite assumir-se como uma alternativa válida a tempo inteiro.
Todavia, a vontade e a alegria que aporta ao jogo, a par da indesmentível qualidade que, ainda assim, possui, constituem uma mais-valia não dispicienda em determinadas circunstâncias.
Ontem, foi assim.
Entrado após o golo que deu vantagem ao Leiria, Mantorras mexeu com a equipa, alterou o seu estado de espírito e assumiu-se como vital na pronta e decidida reacção que conduziu o Benfica à vitória.
Mantorras foi o inconformismo e a energia de que o Benfica precisava para sair do adormecimento imposto por um adversário que quis jogar com o tempo desde o primeiro minuto.
Como disse Fernando Santos “Tem uma limitação e tem muitas dificuldades, mas ele sabe que não tem capacidade para jogar 90 minutos. É um jogador que empolga a equipa e vai ser muito útil. Ele está preparado, mas temos de ter a noção exacta da realidade e pô-lo consciente de como as coisas são, porque assim estamos mais disponíveis para o ajudar. O Pedro não pode fazer mais do que 45 minutos.”
Fernando Santos introduziu duas alterações no onze, sendo que uma delas importou uma modificação estrutural.
Anderson substituiu Rocha e Manú entrou para o lugar do eterno lesionado Miccoli.
A chamada de Manú ao onze fez o Benfica regressar ao 4x3x3 do início da época.
Esta alteração estrutural introduziu um elemento de instabilidade numa equipa já rotinada no 4x4x2 em losango.
A equipa ressentiu-se, demasiadamente, da ausência de um segundo ponta de lança ao lado de Nuno Gomes, mostrando-se incapaz de chegar com perigo à área leiriense.
Por outro lado, esta alteração sistémica “obrigou” a um jogo muito mais posicional de Katsouranis, impedindo-o de encetar as penetrações verticais que tanto gosta e agrilhoando-o a tarefas defensivas.
A equipa perdeu dinâmica e agressividade no último terço do terreno.
Acresce que Manú não possui características para um modelo de jogo assente em ataque continuado, o que retirou profundidade à equipa no flanco direito.
Manú é um jogador que faz da velocidade a matriz principal do seu jogo, sentindo imensas dificuldades no um para um posicional.
Trata-se de um jogador de contra-ataque, que sem espaço para explorar a sua velocidade, é facilmente anulável.
Ainda para mais, esteve muito apático, muito agarrado à linha, não tendo procurado executar diagonais da ala para o centro por forma a surgir no espaço entre o lateral e o central.
Nelson com Manú na sua frente e face à estruturação da equipa em 4x3x3 não dispôs do habitual espaço no corredor, o que acentuou ainda mais as dificuldades do Benfica no flanco direito.
Assim, Nuno Gomes viveu sempre órfão no ataque, isolado entre os centrais leirienses.
Domingos, por seu turno, introduziu, também, uma alteração estrutural na sua equipa, tendo abdicado de um ponta de lança em detrimento da colocação de mais uma unidade no meio-campo.
Claro que ganhou maior consistência defensiva, mas perdeu, de igual forma, capacidade ofensiva.
O Leiria, apenas por uma vez e já no final do jogo, obrigou Quim a uma defesa difícil, o que demonstra a esterilidade do seu processo ofensivo.
Domingos, ao colocar mais uma unidade no meio-campo, esperava aumentar a capacidade de recuperação de bola da sua equipa por forma a permitir o desenho de transições rápidas com vista a explorar a velocidade de Sougou e de Ivanildo.
Contudo, se é verdade que o Leiria conseguiu manter até ao seu golo o Benfica sempre relativamente longe da sua área, também não foi menos verdade, que nunca conseguiu recuperar a bola em zonas subidas do terreno, o que inviabilizou a concretização dos propósitos do seu treinador.
Por outro lado, a defesa do Benfica conjurou sempre bem as tímidas investidas leirienses, sem sequer ter necessidade de baixar muito as suas linhas.
Seria expectável que a velocidade de Sougou e de Ivanildo “obrigasse” a defesa do Benfica a uma maior profundidade, mas tal não se verificou.
O jogo foi, globalmente, mau.
Apenas, nos minutos finais houve alguma emoção e qualidade.
O Benfica passou 60 minutos a dormir e só quando se viu em desvantagem acordou da letargia profunda em que vivia.
Aí, reagiu e conseguiu encostar o adversário às cordas.
Primeira parte, pautada pelo mau futebol praticado.
Zero em velocidade, em criatividade, em ocasiões de golo, enfim, zero em futebol.
Neste segmento do jogo, a exibição de Rui Costa deixou muito a desejar.
Muito resguardado, posicionando-se ao lado de Katsouranis, às vezes paralelo a Petit, longe do lugar que lhe é próprio e onde pode e deve influenciar o processo ofensivo, comprometeu e muito a transição ofensiva do Benfica.
A ausência de quase 4 meses fez-se sentir e a falta de rotinas com os restantes companheiros também.
Andou quase sempre equivocado na sincronização dos seus movimentos com Katsouranis, alheando-se muitas vezes das movimentações ofensivas da equipa e pisando outras tantas vezes os mesmos terrenos de Petit.
O regresso ao 4x3x3 não se revelava muito profícuo, antes pelo contrário.
Após o intervalo, o Benfica deu sinais de melhoria.
Desde logo, imprimiu maior velocidade ao seu processo ofensivo.
Rui Costa adiantou-se uns metros no terreno e logo no dealbar da segunda metade executou um slalom bem ao seu jeito. Sem consequências, mas revelador de outra atitude colectiva e de outra predisposição individual.
Perante o crescimento relativo do Benfica, o União de Leiria encolhia-se ainda mais.
Contudo, contra a corrente do jogo, num livre superiormente executado por Ivanildo, Harison antecipou-se a Nelson e num belo golpe de cabeça fez o 0-1.
Se até aí o Benfica pouco se tinha mostrado, o golo leiriense teve a virtualidade de despertar uma equipa adormecida.
O golo leiriense e Mantorras.
A reacção encarnada foi rápida e contundente.
Mantorras entrou e a sua alegria e vontade contagiaram a equipa, que esteve perto do empate por diversas vezes e em ocasiões mais flagrantes do que aquela em que conseguiu o empate.
Aos 80 minutos, na sequência de um livre muito bem executado por Simão, bastou um simples cabeceamento-raspão de Nuno Gomes para a bola se anichar na baliza de Fernando.
Estava feito o empate e o sentido do jogo indiciava que não seria necessário recorrer a prolongamento.
E, assim, foi.
O caudal ofensivo do Benfica viria a materializar-se num segundo golo da autoria de Mantorras.
Léo cruzou da esquerda, Faria ao tentar “cortar” a bola fez com que esta sobrasse para Mantorras, que numa soberba execução à meia-volta fez o 2-1.
Estava feito o resultado final, não sem que antes Lucilio Baptista expulsasse de forma injusta Harison.
Vitória justa do Benfica.
Nos restantes jogos, destaque para a vitória do Sporting em Alvalade perante o Rio Ave, por 2-1, num jogo em que a vitória leonina foi mais sofrida do que o esperado
e no qual me parece que o primeiro golo do Sporting foi precedido de falta (Alecsandro empurra Ricardo Jorge antes deste introduzir a bola na sua própria baliza).
Em Matosinhos, num jogo entre "históricos", a Briosa sofreu a bom sofrer, mas mesmo terminando a partida com 9 jogadores, alcançou um triunfo justo.
Realce, igualmente, para a 1ª derrota do Pontassolense na presente época, em Braga e apenas por 2-1.
Nota para a vitória do Atlético frente ao Santa Clara, dando continuidade ao seu excelente desempenho na Taça. Mais um Domingo de alegria para o Prof. Venceslau.
Por fim, destacar a eliminação do Aves pelo Maia, equipa que vive sob o estigma dos salários em atraso desde a época passada.
Penso que esta derrota implicará a saída de Neca.
Não porque represente qualquer comprometimento dos objectivos do Aves para esta época, mas porque constituirá o pretexto ideal para satisfazer o “esforço” da Gestifute na reconstrução do plantel.
Jorge Mendes, por intermédio da sua empresa Gestifute, colocou no Aves Nuno Espírito Santo, Jorge Ribeiro, Moreira e um avançado brasileiro.
Claro está que espera contrapartidas, uma das quais passa pela colocação de um treinador da sua confiança, que é como quem diz da sua carteira de clientes.
Foi assim em Braga e, estou certo, que será assim na Vila das Aves.
Talvez mesmo, o individuo que já “enterrou” dois clubes este ano – seria, mesmo, uma oportunidade para igualar o feito do mítico Luís Campos, fazendo descer, também, dois clubes.

Espaço Prof. Karamba

A classificação geral do Espaço Prof. Karamba é a seguinte:

1º Lugar: Cavungi – 390 pontos;

2º Lugar: Carlos - 370 pontos;

3º Lugar: Zex – 365 pontos;

4º Lugar: Jorge Mínimo – 360 pontos;

5º Lugar: Kubas - 350 pontos;

6º Lugar: Fura-Redes - 335 pontos;

7º Lugar: Costa - 315 pontos;

8º Lugar: Vermelho Nunca - 300 pontos;

9º Lugar: Samsalameh – 295 pontos;

10º Lugar: Holtreman – 290 pontos;

11º Lugar: Vermelho Sempre – 285 pontos;

12º Lugar: Vermelho – 280 pontos;

13º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 260 pontos;

14º Lugar: Sócio - 240 pontos;

15º Lugar: Petit – 170 pontos;

16º Lugar: Francisco Lázaro - 165 pontos;

17º Lugar: Braguilha - 100 pontos;

18º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;

19º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Agenda Televisiva do Fim de Semana

Sábado:

Sport TV1:

12:45 - Premier League - Liverpool X Chelsea;

15:00 - Premier League - Fulham X Tottenham Hotspur;

17:00 - Basquetebol - Taça da Liga - Meia Final;

19:00 - Liga Espanhola - At. Madrid X Osasuna;

21:00 - Liga Espanhola - Villareal X Sevilla;

01:00 - Basquetebol - NBA - NO/Oklahoma Hornets X L.A.Lakers;

Sport TV2:

15:00 - Andebol - Campeonato do Mundo - Croácia X Marrocos;

17:00 - Andebol - Campeonato do Mundo - Noruega X Angola;

19:00 - Basquetebol - Taça da Liga - Meia Final;

21:30 - Futsal - Campeonato Nacional - Sporting X Benfica;

23:40 - Liga Italiana - Reggina X Palermo;

Domingo:

Sport TV1:

14:00 - Liga Italiana - Inter Milão X Fiorentina;

16:00 - Premier League - Arsenal X Manchester United;

18:00 - Liga Espanhola - FC Barcelona X Gimnástic;

20:00 - Liga Espanhola - Mallorca X Real Madrid;

Sport Tv2:

14:30 - Andebol - Campeonato do Mundo - Brasil X Polónia;

16:00 - Basquetebol - Taça da Liga - Final;

19:00 - Andebol - Campeonato do Mundo - Hungria X Noruega;

20:50 - Andebol - Campeonato do Mundo - Angola X Dinamarca;

RTP1:

19:15 - Taça de Portugal - Benfica x União de Leiria;

Rede Record:

18:00 Campeonato Paulista - São Paulo x Ituano;

20:00 Campeonato Baiano - Colo Colo x Vitória;

Revista da Imprensa Desportiva

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Artigo de Opinião do Condómino Cavungi

Balancete Analítico

Não querendo, de forma alguma, substituir o estimado administrador deste espaço, nem tão pouco o ilustre JC, nas suas já célebres análises dos terços,penso que chegados ao fim da 1ª volta da Bwin liga , será oportuno fazer um pequeno balancete do que foi esta metade do campeonato e daquilo que foi até agora a época futebolística.
Em primeiro lugar, as decepções.
Desde logo o Sporting CP.
Uma equipa que fez uma pré-época imbatível, com um treinador em estado de graça e uma equipa recheada de talentos, partiu para este campeonato com um só objectivo: Ser Campeão.
Resultado:Apesar de um calendário altamente favorável, recebendo no Alvalade XXI, os seus mais directos rivais, vira o campeonato a sete pontos do líder, em nítido declínio de forma e em curva descendente.
Somando o Boavista, do truculento Jaime Pacheco e a Académica, do inenarrável Prof Machado e temos as três grandes decepções da prova até ao momento, por esta ou aquela razão.
Em segundo lugar, as confirmações.
Desde logo o Sporting CP.
Na liga dos campeões, prova em participa de seis em seis anos confirmou aquilo que dela se esperava: O último lugar do grupo.
Confirmou também um velho hábito:Falhar nos momentos decisivos, acabando deste modo com o estado de graça do treinador. Os adeptos já não acham graça nenhuma a uma equipa que afinal não está assim tão recheada de talentos como supunham (só eles) e exigem que também se ganhem os jogos oficiais.Não lhes basta já, ganhar o torneio de Huelva.
Somando o FC Porto, do Professor-de-sessenta-e-tal-anos-e-que-nunca-ganhou-nada Jesualdo, com um impressionante registo de 13 vitórias, 1 empate, e apenas 1 derrota, o D.Aves do Prof Doutor Neca num previsível último lugar, e temos as três confirmações da prova até ao momento, por esta ou aquela razão.
Por último, as surpresas.
Desde logo, o Sporting CP.
Esta é, apenas, a 4ª vez nos últimos 25 anos que o SCP vira o campeonato na 2ª posição.Geralmente, vai já uns lugares mais abaixo.
Com um orçamento pobre, uma equipa técnica em fase de aprendizagem, e com um plantel jovem que com a excepção de Ricardo, Caneira e Anderson Polga, é constituído por ilustres desconhecidos do futebol europeu, tem feito um campeonato acima das suas potencialidades e deverá alcançar com relativa facilidade a pré-eliminatória da liga dos campeões na próxima época. Assim o SP. Braga o permita, já que depois de se ter visto livre de Carlos Falhado Carvalhal, tem vindo, com o Senhor Rogério Gonçalves, a recuperar pontos atrás de pontos.
Somando a Naval 1º de Maio, de três treinadores, com um belissimo 5º lugar, com uma regularidade e maturidade incríveis, e o Sport Lisboa e Benfica, do Engº Fernando Santos, que surpreendentemente não lidera já a prova, fruto, talvez, de um inicio de campeonato titubeante, e temos as três grandes surpresas da prova até ao momento, por esta ou aquela razão.
Perspectivando aquilo que poderá ser a segunda metade do campeonato, vemos que de entre o Beira-Mar, o V.Setúbal e o D.Aves sairão os dois despromovidos, e que dos dois candidatos ao título, FC Porto e SL Benfica, são os primeiros aqueles que tem um calendário teóricamente mais difícil, com deslocações ao Bessa,Luz, Leiria e Funchal, enquanto que o SL Benfica terá na dupla viagem á Madeira o seu maior obstáculo.Será, penso eu, nos jogos fora da Luz e do Dragão que se decidirá o campeonato embora os oito pontos de vantagem do FCP sejam já de dificil recuperação.
No entanto, Jesualdo já mostrou do que é capaz, e se o SL Benfica conseguir ser mais regular e mantiver o crescente nivel de forma que tem vindo a evidenciar, poderemos ter campeonato até ao fim. Será bom para o espectáculo.Será bom para o futebol Português.

Casquinada da Semana: “O meu Sporting é para dar treze milhões de lucro por ano.”
Filipe Soares Franco in Jornal O Jogo 17/01/07

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

SLBenfica - União de Leiria;

Sporting - Rio Ave;

Estrela da Amadora - Naval;

Leixões - Académica;

Gondomar - Belenenses;

Como tradicionalmente, aqui deixo o meu palpite:

SLBenfica - União de Leiria: 2-0;

Sporting - Rio Ave: 2-0;

Estrela da Amadora - Naval: 2-1;

Leixões - Académica: 1-1;

Gondomar - Belenenses: 1-1

Só eu sei porque razão o Samsalameh comprou um cativo na Luz




Revista da Imprensa Desportiva


O que deve o Sporting fazer a Carlos Martins?
Nada
Apoiá-lo
Castigá-lo
Vendê-lo
Emprestá-lo
  
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terça-feira, janeiro 16, 2007

Artigo de Opinião do Condómino JC

As notícias provenientes do Universo benfiquista não param de me surpreender!
O tratamento que lhes é dado, a interpretação dos respectivos factos e o sentido dos mesmos nunca é idêntico ao que sucede quando factos de idêntico teor provêm de outros clubes.
Eu passo a explicar.

Caso Nuno Assis.
Um simples caso de doping.
Em situações normais, o trajecto seguido é sempre o mesmo: lá temos o jogador a clamar pela sua inocência, lá segue a inevitável suspensão e o assunto morre por aí.
Semedo, do Porto, Kenedy e Abel Xavier são alguns desses exemplos.
No Benfica tudo é diferente.
A instrutora do processo esquece-se de elementos na acusação.
O processo ainda é corrigido mas o jogador acaba absolvido pelo órgão máximo da Justiça Desportiva Portuguesa.
Valeu a intervenção do Secretário de Estado Laurentino Dias para que se repusesse a verdade – intervenção essa contudo, que lhe valeu-lhe as habituais ameaças do Snr. Presidente encarnado e o desenvolver da famosa tese da cabala.

Torneio do Dubai.
Em circunstâncias normais, assistiríamos a uma amplo consenso sobre as vantagens e desvantagens da participação do Benfica neste Torneio: muito bom em termos económicos, mau em termos desportivos, de valor nulo em termos de prestígio.
No caso do Benfica foi diferente:
Para além das vantagens económicas, este torneio foi muito bom em termos desportivos porque deu ritmo à equipa e muito bom em termos de prestígio porque se trata de um grande e prestigiado torneio internacional de futebol, transmitido por 60 televisões do mundo inteiro.
A própria RTP cuja situação financeira é um desastre, juntamente com a CP e a TAP, até transmitiu os dois jogos em directo, a meio da tarde, sabe-se lá por que custos.
Nem o facto de a qualidade do futebol apresentado pelo SLB ter sido medíocre e de não ter apontado um único golo retira prestígio à sua participação no torneio.
Note-se que as demais equipas até marcaram bastantes golos – a Lazio marcou 3 golos e o Bayern e o Marselha marcaram cada um 4 golos.
Só o Benfica é que não conseguiu introduzir a bola na baliza do adversário uma única vez, o que, reconheça-se, era difícil face ao número de oportunidades construídas no conjunto dos dois jogos – uma única (bola à trave após cabeceamento do Mantorras).
Sinceramente não sei que prestígio pode daqui advir para o Benfica, perante tão pálida participação neste desconhecido torneio.
Diga-se, ainda, que Milan e Juventus haviam sido convidadas para participar no torneio e recusaram – avançando a Lazio em lugar daquelas duas equipas – o mesmo tendo sucedido com o Santos, em substituição do qual foi convidado o Marselha.
Por outro lado, na Alemanha o campeonato nacional de futebol encontra-se na paragem do Inverno, donde se compreende a participação do Bayern de Munique.


Caso Luisão
Na sexta-feira, fomos surpreendidos com mais uma notícia relacionada com o Benfica: Luisão apanhado de madrugada a conduzir com elevada taxa de álcool no sangue.
Grave mas não inédito entre os jogadores de futebol dos 3 grandes.
Luisão não foi o primeiro nem terá sido o último a ser apanhado na “noite”, em violação clara das regras de profissionalismo desportivo e dos próprios regulamentos internos dos clubes.
Também não foi o primeiro nem será o último a violar as regras de condução rodoviária.
Até aqui, tudo normal.
Esperava-se, também, a sua normal condenação, na normal multa e na habitual inibição de conduzir – cujo mínimo é, como se sabe, de 3 meses.
Mas não.
Estamos a falar do Benfica, caramba!
Logo, Luisão não foi alvo de qualquer condenação.
Pode continuar a conduzir à vontade e não vai pagar nada pelo crime que cometeu.
Terá apenas, “sem falsos moralismos”, de cumprir 40 horas de trabalho comunitário!
Tudo normal!
O Zé das Esquina em situações idênticas, não se livra de ficar impedido de conduzir, pelo menos por 3 meses, de pagar choruda multa e de ver o seu registo criminal manchado pela sua conduta.
Veja-se a desigualdade de tratamento gritante!


E, ontem à noite, foi a cereja em cima do bolo.
Num jogo que, em circunstâncias normais, qualquer equipa sairia vergada de Coimbra a uma pesada derrota, o Benfica ganhou.
Ainda se sentia no ar o bafo alcoólico do Luisão e já o Benfica ganhava por 1-0 com um golo em fora-de-jogo.
A Académica partiu, então, para aquela que foi a melhor exibição que lhe vi fazer desde que assisto aos jogos no Estádio Municipal de Coimbra.
Superiormente conduzida pela magia de Filipe Teixeira, a Briosa encostou o Benfica às cordas e durante toda a 1ª parte o clube da Luz foi alvo de um massacre idêntico ao que vitimou o famoso General Custer.
Filipe Teixeira, Brum e Lino, o defesa esquerdo, fizeram gato-sapato da defesa benfiquista e tivesse Dame estado pelo menos, a 50 % do que é habitual e seguramente que teria sido outro o resultado no final dos primeiros 45 minutos.
Mesmo assim, e sem poder contar com um avançado minimamente eficaz, a Académica construí, pelo menos, 3 oportunidades de golo feito, que só Quim e o poste da sua baliza impediram a sua concretização.
Quim, aliás, foi, claramente, o melhor jogador do Benfica.
Neste período, os poucos lances de perigo que o Benfica criou resultaram de lances de bola parada ou de jogadas de contra-ataque, destacando-se o remate à trave de Nuno Gomes, após jogada individual.
A segunda parte trouxe uma Académica menos empolgada e as substituições operadas pelo Manuel Machado não foram eficazes.
Nestor foi uma autêntica nulidade e Sarmento fartou-se de meter água no lado direito da defesa.
O jogo foi mais equilibrado e as oportunidades de golo praticamente desapareceram.
Ainda assim, sinal mais para a Académica.
O segundo golo do Benfica acabou por aparecer ao cair do pano, numa altura em que já se sentia que a Briosa não iria conseguir marcar.
A arbitragem foi, em lances decisivos, muito má, com claro prejuízo para a Briosa.
Dois penalties ficaram por assinalar sobre o Filipe Teixeira, um em cada metade do jogo e o primeiro golo do Benfica foi marcado em fora-de-jogo.
Sobre o “Maestro”, confesso que nem o vi tocar na bola e Miccoli – o jogador do Benfica que eu mais temia – nem se viu (o que se compreende, face à sua estatura).

Com o Benfica a ganhar jogos desta forma –com o Belenenses a história tinha sido idêntica – já começo a admitir que os encarnados poderão, até, ganhar o campeonato..

Liga dos Astros - Classificação Geral

A Classificação Geral da Liga dos Astros é a seguinte:

1º Lugar: Joker Alho - 801 pontos

2º Lugar: Caça Lagartos/Suçuarana - 800 pontos;

2º Lugar: Kubas4EverTeam - 774 pontos;

3º Lugar: Cruzados - 756 pontos;

4º Lugar: Nª Sr.ª do Caravagio - 748 pontos;

5º Lugar: Afinal estou Vivo - 746 pontos;

6º Lugar: Caixa Campus - 735 pontos;

7º Lugar: Eagles - 719 pontos;

8º Lugar: Santy Thunder Team - 389 pontos;

9º Lugar: Caixa Blogus - 212 pontos;

Espaço Prof. Karamba- Classificação Geral

A classificação geral do Espaço Prof. Karamba é a seguinte:

1º Lugar: Cavungi – 375 pontos;

2º Lugar: Carlos - 350 pontos;

3º Lugar: Zex – 345 pontos;

4º Lugar: Jorge Mínimo – 335 pontos;

5º Lugar: Kubas - 330 pontos;

6º Lugar: Fura-Redes - 325 pontos;

7º Lugar: Costa - 305 pontos;

8º Lugar: Vermelho Nunca - 290 pontos;

9º Lugar: Holtreman – 280 pontos;

10º Lugar: Vermelho Sempre – 275 pontos;

11º Lugar: Vermelho – 270 pontos;

12º Lugar: Samsalameh - 265 pontos;

13º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 250 pontos;

14º Lugar: Sócio - 220 pontos;

15º Lugar: Francisco Lázaro e Petit - 165 pontos;

16º Lugar: Braguilha - 100 pontos;

17º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;

18º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;

Análise ao Académica/Benfica

E à segunda fez-se luz.
Depois, de um fim de semana marcado pela fraca qualidade do futebol praticado, eis que das trevas emergiu um excelente espectáculo, mormente na primeira parte.
Emoção, velocidade, qualidade e incerteza predicados maiores de um jogo singular no contexto do futebol português.
Quem não conhecesse as equipas em confronto, seria, muito provavelmente, tentado a pensar que se trataria de uma partida da Premier League, tal a velocidade, o ardor e a emoção postos na luta pelos dois oponentes.
Pena foi que o resultado não tivesse traduzido a superior qualidade do jogo.
O Benfica apresentou-se estruturado no já habitual 4x4x2 em losango.
Karagounis foi, com toda a naturalidade, o eleito para substituir Nuno Assis, com Rui Costa a ficar no banco pois, tal como revelou Fernando Santos, ainda não tem condições para jogar os 90 minutos.
A Académica, por seu turno, optou pelo previsível 5x4x1, ainda que a dinâmica dos seus “carrilleros”, Brum e Lino, alterasse bastas vezes esta configuração táctica, transformando-a num 3x6x1.
Brum foi, aliás, a principal novidade de Manuel Machado, não pela sua condição de titular, mas sim pelo lugar que ocupou.
Esperava-se que fosse Paulo Sérgio a alinhar como lateral direito, mas, no fim de contas, foi Brum que surgiu nesse posto. A sua superior mobilidade e velocidade terão sido factores decisivos na escolha de Manuel Machado, em atenção à marcação a Simão.
O triunfo do Benfica foi sofrido, muito sofrido, mérito da Briosa que realizou a sua melhor exibição da época.
O seu principal pecadinho foi, uma vez mais, a falta de eficácia na zona de finalização.
Infelizmente, quem tem Gyano e Alvarez como pontas de lança, dificilmente, a mais pode aspirar.
Mas, voltemos à história da partida.
Moralizado com a recente conquista do Torneio do Dubai, o Benfica entrou a todo o gás, obtendo o seu golo logo ao segundo minuto de jogo.
O golo madrugador do Benfica alterou, por completo, a disposição das equipas.
Na abordagem à partida, o modelo da Académica passaria por um jogo de paciência, entregando a iniciativa ao Benfica e procurando explorar, em rápidas transições, o contra-ataque.
Ao invés, o modelo do Benfica assentaria no assumir da condução do jogo, numa matriz de ataque continuado.
O golo de Ricardo Rocha tudo modificou (golo este irregular, pois que Rocha beneficiou de uma situação prévia de fora de jogo para lograr o tento).
Os modelos inverteram-se e a Académica viu-se empurrada pelo Benfica para assumir o jogo, optando os encarnados por se postar atrás da linha da bola, numa atitude de expectativa e de busca do aproveitamento do erro adversário.
A Académica não enjeitou o convite encarnado e partiu para o jogo sem temores, em busca da igualdade.
O Benfica assumiu a tal postura de expectativa e passou a basear o seu processo ofensivo em transições rápidas e contra-ataques.
E com isto ganhou inegavelmente o espectáculo.
Foi magnífica a reacção da Académica ao golo de Rocha.
Foi um constante carrossel de emoções, com oportunidades de golo cá, oportunidades de golo lá, num vaivém incessante.
Um verdadeiro hino ao futebol.
Aos 23 minutos, Machado acentuou, ainda mais, esta mudança de postura da Académica ao retirar Danilo fazendo-o substituir por Miguel Pedro, passando a equipa a actuar num 4x3x3 que potenciava a exploração dos flancos.
Este 4x3x3 apresentou-se muito dinâmico e com uma superior ocupação dos espaços.
Com efeito, o processo ofensivo da Briosa assentou na incorporação de Brum e Lino na linha intermediária, fazendo todo o corredor, deixando a defesa entregue, apenas, a Litos e Káká, “vigiados” de perto por Alexandre.
Assim, beneficiando da estruturação em losango do meio-campo benfiquista, o qual abre espaço a penetrações verticais dos laterais, a Académica logrou obter, sempre, vantagem numérica sobre as alas.
Essa vantagem, por sua vez, conduziu os médios interiores e o trinco benfiquistas a bascularem sobre o ala com bola, “criando”, deste modo, espaços livres sobre a zona central, nos quais entravam Filipe Teixeira e Dame.
A Académica explorava os espaços concedidos pelo Benfica nas alas, mormente na esquerda, fruto da sua estruturação táctica e potenciado pelo deficiente posicionamento de Karagounis, excessivamente central.
Simultaneamente, o Benfica procurava aproveitar essa mesma exploração que a Briosa fazia das alas, ao buscar os espaços deixados livres nas costas por Brum e Lino.
Este jogo de desequilíbrios conferiu uma configuração anárquica à partida.
Os sistemas foram mandados às malvas e os jogadores entregaram-se à paixão do jogo.
Momentos houve em que parecia estarmos perante um qualquer jogo de rua entre miúdos.
Contudo, não há bela sem senão.
A velocidade, a “alma”, a vontade que os jogadores emprestaram ao jogo retirou-lhes discernimento para finalizarem a preceito às jogadas que foram desenhando.
Muitos passes de ruptura, muitos últimos toques, muitos remates fatais foram falhados ao longo do encontro, precisamente, porque se jogou muito, mas mesmo muito com o coração.
Ainda que tenha adoptado uma postura de maior contenção, a velocidade a que se jogou demonstrou à saciedade que a participação no torneio do Dubai não acarretou prejuízos, mas sim benefícios físicos.
A superior condição física dos encarnados na parte final do jogo é sinónimo disso mesmo.
Aos 33 minutos, num livre cobrado por Dame, Quim começou por evitar o pior e, na sequência, Gyano, em posição muito privilegiada para fazer golo, atirou, incompreensivelmente, ao poste.
O Benfica conseguiu, todavia, ripostar com dois golos não sancionados.
Em ambos os casos, o último toque pertenceu a Katsouranis e, também por duas vezes, o árbitro assistente levantou a bandeirola sem hesitações.
No primeiro, o grego parece efectivamente adiantado, mas já no segundo não.
No momento do passe de Nuno Gomes, Katsouranis está atrás da linha da bola, portanto em jogo.
Golo mal invalidado compensando o primeiro que havia sido incorrectamente validado.
Até ao final do primeiro tempo assistiu-se a um jogo agradável, disputado a um ritmo elevado, com oportunidades repartidas.
Uma bola na barra da Briosa, num pontapé de Nuno Gomes e um corte de Léo em cima da linha de golo, após defesa de Quim a cabeceamento de Káká, impediram que o marcador se alterasse antes do intervalo.
Na segunda parte, os primeiros minutos, foram, ainda, uma continuação da primeira metade.
Todavia, Fernando Santos mexeu na equipa, fazendo entrar Manú para o lugar de Miccoli e o Benfica ganhou um equilíbrio que terminou com a anarquia reinante.
Um parêntesis, para dizer que este foi o momento indiano de Fernando Santos.
Demonstrou, uma vez mais, que para si as vacas são sagradas – substituir Miccoli e não Nuno Gomes, paupérrimo no primeiro tempo, só pode significar que este é intocável.
O 4x4x2 em losango foi substituído por um 4x3x3 que permitiu uma mais racional ocupação dos espaços, mormente cerceando a vantagem que a Briosa dispunha nos corredores.
Com a colocação de Simão e Manú nas alas, não mais Brum e Lino dispuseram dos espaços de outrora.
A vantagem da Académica sobre as alas desapareceu e o fulgor ofensivo da Briosa apagou-se.
Daí em diante, apenas, num canto a Académica logrou criar efectivo perigo para a baliza de Quim.
Mas, não foi esta alteração de Fernando Santos que matou o jogo.
As substituições de Manuel Machado também.
Ao tirar Paulo Sérgio substituindo-o por Nestor, fez a sua equipa perder agressividade no meio-campo e, assim, diminuir substancialmente as recuperações de bola, designadamente no meio-campo do Benfica, disso se ressentindo o processo ofensivo da Académica ao ponto de desaparecer.
Não mais a bola chegou em quantidade e qualidade aos avançados.
Nesta substituição, Machado promoveu, ainda, a deslocação de Dame para a linha intermediaria, afastando-o da zona em que exerce influência sobre o jogo.
Por outro lado, a troca de Dame por Sarmento nada trouxe de relevante ao jogo, antes pelo contrário.
Mais se diga que o decréscimo de intensidade do jogo foi perfeitamente natural, pois que difícil seria manter o ritmo frenético do primeiro tempo.
Até final, destaque para a entrada de Rui Costa, para os contra-ataques desperdiçados por Nelson fruto de um incompreensível egoísmo e para o golo de Leo, sentenciando uma partida, cuja diferença no resultado peca por excessiva.
A diferença mínima colorida por mais golos faria justiça a um belo espectáculo de futebol.
Na Briosa, Filipe Teixeira, numa exibição para a “transferência”, destacou-se dos demais, mas foi acompanhado de perto por Paulo Sérgio, um gigante no miolo, por Lino, um autêntico quebra cabeças na ala (pela primeira vez, muito equilibrado nas acções ofensivas e defensivas), e por Dame, sempre voluntarioso e codicioso.
No Benfica, Quim exibiu-se a grande altura, Rocha emergiu como o melhor da defesa e Simão como o dínamo do ataque.
Ao invés, Nuno Gomes realizou uma primeira parte para esquecer – lento, macio e desastrado, comprometeu sempre a transição ofensiva (o remate à barra não apagou o que de mau fez).

segunda-feira, janeiro 15, 2007


A venda de Fonseca foi um correcto acto de gestão?
Sem dúvida
Sim, se for contratado outro jogador
De maneira nenhuma
Não, não lhe deram tempo para se adaptar
Não, tratava-se de um bom jogador
Não, porque agora vem aí o Marcel
  
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Análise à Jornada

A paragem competitiva fez-se sentir.
Fez-se sentir e muito…
O interregno na Liga Bwin redundou numa jornada em que imperou a baixíssima qualidade do futebol praticado e o reduzido número de golos obtido.
8 golos em 7 jogos é francamente mau.
Pior só na 3ª jornada em que se obtiveram 9.
Nos dois jogos a que assisti, um denominador comum: o paupérrimo nível do futebol exibido.
No Restelo, o Sporting não foi além de um empate sem golos diante do Belenenses.
Um empate em que emergiu a incapacidade leonina para ligar o seu processo ofensivo e, como tal, para criar situações de golo.
Uma, apenas uma ocasião de golo, foi tudo quanto o Sporting conseguiu almejar ao longo da partida.
A falta de ritmo competitivo do Sporting ficou bem patente, desde logo, no inusitado número de ocasiões em que os seus jogadores caíram em fora de jogo (10).
Por outro lado, assistimos ao regresso do “vilão” leonino - Carlos Martins, de regresso à titularidade, ao ver dois cartões amarelos no espaço de um minuto, cortou cerce as aspirações leoninas a uma eventual vitória.
O jogo até nem começou mal, com os primeiros minutos a ficarem marcados por uma intensa luta pela posse de bola numa curta faixa do terreno, com as duas linhas defensivas bem adiantadas a concentrar as duas equipas na zona central.
Mas, foi sempre uma luta que se desenrolou bem longe das balizas.
Jorge Jesus procurou encaixar a sua equipa na do Sporting e, assim, quase todos os jogadores se viram emparelhados em duelos individuais.
Raras vezes, qualquer uma das equipas logrou aproximar-se com perigo da baliza adversária.
O Belenenses procurou apostar em longos lançamentos para os avançados ou em remates de longe de Zé Pedro, mas raramente conseguiu provocar desequilíbrios, até porque Silas e Zé Pedro se revelaram sempre desinspirados.
O Sporting, por seu turno, na impossibilidade de executar a transição ofensiva através do meio-campo, face à intensa pressão exercida sobre os seus jogadores, lançou mão dos lançamentos longos de Polga, visando as penetrações verticais de Liedson nas costas da defesa azul.
Todavia, ainda que tenham concretizado algum ascendente, nunca conseguiram escapar à bem afinada defensiva dos azuis, a qual se postava em linha, explorando a preceito o fora-de-jogo.
Contudo, seria, precisamente, no único erro ao longo de toda a partida da defesa em linha azul, que o Sporting criaria a sua melhor e única oportunidade de golo.
Liedson escapou pela direita e cruzou para a área, onde apareceu João Moutinho a desviar de calcanhar, com a bola a sair a rasar o poste da baliza de Costinha.
Ao intervalo, o nulo no marcador era reflexo de um jogo de encaixes, que a escassa dinâmica dos jogadores não desfez, antes potenciou.
Paulo Bento mexeu na equipa e para a 2ª parte fez sair Farnerud, muito apagado, para não dizer inexistente, e entrar Djalló.
A estrutura manteve-se, mas, certamente, que Bento esperava maior dinâmica.
Explorar a velocidade de Djalló na transição ofensiva e as suas penetrações verticais com bola seria o desiderato de Bento. Desfazer os nós criados pelos encaixes promovidos por Jesus seria objectivo igualmente presente na mente de Bento.
Debalde.
Mas, uma virtude teve esta alteração de Bento - o jogo tornou-se mais aberto, menos pautado pelos duelos individuais.
Os espaços surgiram em maior número, mas a qualidade global do futebol praticado continuou a situar-se num patamar baixo.
A melhor oportunidade do jogo viria a surgir aos 52 minutos e a favorecer os de Belém.
Rubem Amorim apareceu isolado na meia direita da área leonina e quando todos pensavam que iria visar as redes de Tiago, colocou, de forma sublime, a bola no centro da área em Silas, que, com espaço e tempo, esperou pela saída de Tiago e rematou forte para a baliza, surgindo Polga que, sobre a linha de baliza, impediu o golo.
Este lance teve o condão de empurrar o Belenenses para o seu melhor período no jogo.
Aos 67 minutos, após ter visto o 1º amarelo no minuto anterior, Carlos Martins recebeu ordem de expulsão.
Martins viu um primeiro amarelo e Paulo Bento, prevendo o pior, chamou o jovem Bruno Pereirinha para o render. Mas não foi a tempo.
Antes de Pereirinha chegar ao banco, Martins, num lance absolutamente infantil para quem havia visto o cartão amarelo há menos de 1 minuto, viu o segundo amarelo e comprometeu qualquer veleidade leonina.
Duas faltas bastante duras e incompreensíveis.
Curiosa e paradoxalmente, com a expulsão de Martins, terminou o ascendente azul na partida.
Pouco depois, Jesus tirou Mancuso e o processo ofensivo azul ressentiu-se ao ponto de desaparecer.
Paulo Bento, com a expulsão de Martins, viu-se forçado a esgotar as substituições, prescindindo de Ronny e Alecsandro por troca com Miguel Veloso e Pereirinha.
Veloso entrou para fechar o lado esquerdo, enquanto Pereirinha, sobre a direita, dividiu o meio-campo com Custódio e Moutinho.
A equipa reequilibrou-se e até final foi aquela que sempre transmitiu mais a sensação de poder vencer o jogo.
Não que tenha criado ocasiões de golo (apenas, um remate de Custódio por cima da trave), mas remeteu o Belém para o seu meio terreno, evidenciando ascendente na partida.
A vontade leonina, contudo, revelou-se incapaz de “furar” a extremamente bem arrumada linha defensiva azul.
Resultado certo e plenamente justificado pela incapacidade das duas equipas em se acercarem das áreas contrárias.
Nas Aves, mais um mau jogo de futebol.
Também aqui a paragem se fez notar.
Cerca de 50 faltas e um reduzidíssimo número de lances de perigo são o retrato de uma partida, que, diga-se, o Porto venceu de forma absolutamente inequívoca.
A sua superioridade foi de tal ordem de grandeza que o seu sucesso nunca esteve, minimamente, em causa.
Como disse, Jesualdo Ferreira no final “a vitória foi boa, não foi brilhante, mas foi segura”.
Dois momentos de inspiração foram o bastante para o Porto cumprir os objectivos que havia trazido para o jogo - esquecer rapidamente o fantasma do Atlético e aumentar a distância pontual em relação ao Sporting.
Jesualdo recuperou o onze habitual e Neca optou por um esquema compacto tão do seu agrado, o qual nem sequer contemplou qualquer ponta de lança. (Artur Futre foi o elemento mais adiantado, jogando como “falso ponta de lança”)
Profundidade defensiva acentuada, com os centrais postados junto à linha limite da grande área, meio-campo povoado e colocado perto da linha defensiva e três homens soltos na frente e a mais de 30 metros dos companheiros – foi este o modelo de Neca.
Claro está, que, assim, é difícil ganhar jogos. Então, quando se dispõe de jogadores de baixa qualidade…
Em apenas oito minutos, o Porto resolveu o jogo.
Desmoronou a estrutura defensiva avense, que caiu como um castelo de cartas, e, com facilidade, encontrou espaços para chegar à baliza contrária e inaugurar o marcador.
Quaresma desceu pelo flanco esquerdo e tocou para Raul Meireles, que lançou Lucho no centro.
Esta simples e bem urdida movimentação dos médios portistas foi capaz de descoordenar a defensiva avense, possibilitando o espaço necessário para Lucho fazer o 0-1.
Tal como afirmou Neca: “Fomos verdes nos primeiros minutos, o que nos foi fatal”, “Sabíamos que era importante não sofrer golos cedo, pois era uma forma de tentar enervar o FC Porto, que vinha de uma derrota inesperada frente ao Atlético. Mas a verdade é que não conseguimos (…).”
O Porto foi diminuindo o ritmo e o Aves mostrava-se, ainda assim, impotente para dar a volta à situação, revelando uma imensa falta de soluções ofensivas para contrariar a tendência do encontro.
O Porto controlava a seu bel-prazer o jogo e o Aves assistia incapaz de reagir.
Na segunda parte, a tendência do jogo permaneceu inalterada, sendo, apenas, de salientar o segundo golo portista obtido por Quaresma, no tempo de compensação.
Nos restantes jogos da jornada, destaque para o empate do Estrela em Leiria, completando uma série de 6 jogos sem perder, para a derrota do Beira-Mar em Paços de Ferreira na estreia de Paco Soler, e para a retumbante vitória da Naval em Setúbal na estreia de Mariano Barreto.
O Vitória não vence há 3 meses e a sua situação tende a complicar-se.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Agenda Desportiva Televisiva do Fim de Semana

Sempre que me for possível, irei postar às sextas-feiras uma agenda dos directos desportivos do fim de semana.

Sábado:

Sport Tv1:

12h45 - WATFORD X LIVERPOOL;

15h00 - CHELSEA X WIGAN;

17h15 - BLACKBURN ROVERS X ARSENAL;

19h00 - NACIONAL X SP. BRAGA;

02h00 - BASQUETEBOL - NBA - PHOENIX SUNS X ORLANDO;

Sport Tv2:

15h00 - MANCHESTER UNITED X ASTON VILLA;

17h00 - FUTSAL - CAMP. NACIONAL - BENFICA X FREIXIEIRO;

19h00 - VALENCIA X LEVANTE;

21h00 - ESPANYOL X FC BARCELONA;

TVI:

21h15 - Belenenses x Sporting;

RTP2:

17h00 - Hóquei em Patins: FC Porto - Réus (Liga dos Campeões);


Domingo:

Sport Tv1:

11h00: GIL VICENTE X SANTA CLARA;

14h00 - MESSINA X AS ROMA;

16h00 - VOLEIBOL - CAMP. NACIONAL - SC ESPINHO X SL BENFICA;

19h45 - DESP. AVES X FC PORTO;

22h30 - RENNES X MARSELHA;

Sport Tv2:

14h00 - AC MILAN X REGGINA;

18h00 - CELTA VIGO X AT. MADRID;

20h00 - REAL MADRID X ZARAGOZA;

RTP2:

17H00 - Basquetebol: Benfica – Ovarense;

Jantar do Blog



À esquerda na imagem, Vermelho, Fura-Redes e Sócio;
Á direita, do mais próximo para o mais distante da imagem, Prof. Venceslau, JC e Samsalameh.

Algum dos "Grandes" perderá nesta Jornada?
Não
Sim, Todos
Sim, Benfica
Sim, Porto
Sim, Sporting
Sim, Benfica e Porto
Sim, Benfica e Sporting
Sim, Porto e Sporting
  
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Antevisão da Jornada

Na última jornada da 1ª volta, as deslocações do Benfica a Coimbra e do Sporting a Belém assumem-se como os principais focos de interesse.
Será a 55ª vez que o Benfica se desloca a Coimbra, tendo-se verificado 36 vitórias dos encarnados, 13 empates e 5 vitórias da Briosa nas partidas já disputadas.
O resultado mais vezes verificado nestes confrontos foi de 0-2.
Não irei assistir ao jogo no Estádio.
Não mais quero experienciar as sensações que vivi no último AAC-Benfica a que assisti ao vivo e que terminou com a vitória do Benfica por 1-2.
Para esclarecimento de todos, assumo que estarei a torcer por uma vitória do Benfica.
Posto isto, vamos lá ensaiar a antevisão da partida.
O Benfica apresentar-se-á em Coimbra com os seus índices de confiança e motivação em alta, fruto da recente vitória no Torneio do Dubai.
Fruto, ainda, daquela competição, penso que se apresentará com um ritmo competitivo mais elevado do que a Briosa.
Não penso que se apresente fatigado, pois, para além daquela competição não ter exigido muito em termos físicos dos jogadores, do onze titular, apenas Luisão fez, de forma completa, os dois jogos no Dubai.
Assim, como já abundantemente disse, o esforço físico a que os jogadores foram sujeitos não atingiu patamares elevados, antes pelo contrário.
Encontro mais benefícios físicos nesta participação do que prejuízos.
As únicas dúvidas na constituição da equipa inicial prendem-se com a possibilidade de utilização de Miccoli e com a identidade do substituto de Assis.
Penso que Miccoli estará em condições de alinhar e que, como tal, será titular.
Quanto ao substituto de Assis, penso que a escolha recairá em Karagounis.
Rui Costa vem de uma longa paragem e ainda se encontra a recuperar o ritmo de jogo, pelo que a chamada do grego ao onze titular será o cenário mais provável.
Deste modo, Fernando Santos mantendo-se fiel ao 4x4x2 em losango, deverá fazer alinhar Quim, Nelson, Luisão, Ricardo Rocha e Léo, Petit, Katsouranis, Karagounis e Simão, Nuno Gomes e Miccoli.
No que concerne à Briosa, face às constantes mutações tácticas que Manuel Machado tem introduzido na equipa, variadas são as hipóteses.
Todavia, parece-me que perante o 4x4x2 em losango do Benfica, Machado irá optar por uma estrutura semelhante à apresentada frente ao Setúbal.
Não no 3x5x1x1 de então, mas sim num 5x3x1x1.
Frente ao Setúbal, a Académica alinhou num sistema de 3 centrais, com Litos sobre a direita, Danilo ao centro e Káká sobre a esquerda.
Como “carrilleros”, nas alas, Filipe Teixeira e Lino.
Deixar a marcação de Simão para Litos seria um hara-kiri, atenta a sua falta de velocidade e de rins.
Assim, Machado deverá optar por colocar Sarmento na direita em marcação a Simão, posicionando os centrais mais no centro, Litos na marcação a Nuno Gomes, Káká na marcação a Miccoli e sobrando Danilo como libero, sendo que Lino deverá alinhar na esquerda.
Os laterais deverão posicionar-se na linha dos centrais e não adiantados na linha dos trincos.
No meio-campo, Machado deverá repetir o tridente de médios defensivos do desafio com o Setúbal.
Deste modo, Brum sobre a direita, Paulo Sérgio ao centro e Alexandre sobre a esquerda, serão os eleitos.
Na frente, Dame deve posicionar-se nas costas de Gyano.
Outra hipótese, passa pela chamada de Filipe Teixeira em detrimento de Gyano, surgindo, nesse caso, Dame mais adiantado como falso ponta de lança, procurando penetrações verticais na área benfiquista.
Na Briosa, Dionattan e Nuno Luís encontram-se lesionados, inexistindo castigados, ao passo que no Benfica não se verifica qualquer lesão, estando Nuno Assis a cumprir castigo.
Jogo de prognóstico favorável ao Benfica.
Em Belém, o Sporting defronta pela 69ª vez o Belenenses, tendo-se verificado 26 vitórias dos leões, 19 empates e 23 vitórias do Belém nos jogos já realizados.
O resultado mais vezes verificado nestes confrontos foi de 1-1.
O Belém, após um difícil início de temporada, conseguiu estabilizar a sua equipa e alicerçado em José Pedro e Silas tem feito um campeonato de bom nível.
A subida de forma destes jogadores, a par de uma solidez defensiva assinalável, que a partida da Luz não empalidece, permitiu uma substancial melhoria qualitativa da equipa.
Ainda assim, a equipa de Jorge Jesus não conseguiu arrecadar qualquer ponto nos confrontos com FC Porto e Benfica, os quais acabou sem qualquer golo marcado e seis encaixados.
Jorge Jesus, face ao castigo de Gaspar e à lesão de Sandro Gaúcho, deverá promover Amaral e Cândido Costa à titularidade.
Assim, Jesus, que deverá optar por um 4x3x3 tão do seu agrado, deverá alinhar com Costinha na baliza, na defesa com Amaral, Rolando, Nivaldo e Alvim, no meio-campo com Rúben Amorim, José Pedro e Silas, nas alas com Cândido Costa e Eliseu e na frente com Dady.
Silas será o municiador de ataque, enquanto nas alas Cândido Costa e Eliseu procurarão explorar a sua velocidade e evitar a subida dos laterais leoninos.
Existe, no entanto, a possibilidade de Jesus optar por uma estratégia de maior contenção, reforçando o meio-campo com um elemento como Mancuso ou Pinheiro.
Aposta na consistência defensiva da equipa, na capacidade de remate de José Pedro e na criatividade de Silas serão os predicados maiores da matriz essencial do modelo de jogo azul.
Paulo Bento manterá o já clássico 4x4x2 em losango, residindo as dúvidas na composição das laterais defensivas e no companheiro de Liedson na frente de ataque.
Na defesa, Abel e Caneira deverão ser os eleitos, ao passo que Alessandro deverá ocupar o lugar ao lado de Liedson.
O Sporting não compete há já quase 1 mês, ao passo que o Belém disputou um jogo no passado fim de semana.
Veremos qual a condição física dos jogadores leoninos, mas, mais do que tudo, o seu ritmo de jogo.
Neste aspecto, poderá residir uma vantagem relativa dos azuis do Restelo.
No Belém, Gaspar encontra-se castigado e Sandro Gaúcho, Fábio Januário, Djurdjevic, Manoel e Fernando lesionados, ao passo que no Sporting Tello cumpre castigo, sendo, também, o único lesionado do plantel.
Jogo de prognóstico reservado, ainda que com maior dose de favoritismo a pender para os leões.
Por fim, o Porto desloca-se à Vila das Aves, numa partida em que apenas eventuais sequelas da derrota frente ao Atlético poderão fazer perigar a vitória portista.
Nas Aves, o Porto defronta pela 3ª vez o Desportivo local, tendo-se registado duas vitórias dos azuis e brancos nos encontros anteriores.
Jogo de prognóstico claramente favorável ao Porto.
No Porto, Anderson, Jorginho e Pedro Emanuel encontram-se lesionados, inexistindo castigados, ao passo que no Aves Xano e Leandro estão lesionados e os reforços Ricardo Nascimento e Nuno Espírito Santo ainda não se encontram em condições regulamentares de serem utilizados.
Inexistem castigados.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Liga dos Astros

Com o regresso da Liga Bwin, retorna a Liga dos Astros.
Tal como na Liga Bwin, o mercado, também, está aberto na Liga dos Astros.
No decurso do mês de Janeiro, os participantes poderão proceder às alterações que entenderem no seu plantel, sem qualquer limitação quantitativa.
Assim, façam as aquisições e dispensas que entenderem, respeitando sempre o número máximo de jogadores por clube.
Neste novo ano, só serão admitidos a participar em cada jornada, os condóminos que apresentem a sua equipa sem recurso às tão criticadas remissões para as equipas apresentadas nas semanas anteriores.
As equipas apresentadas por remissão ter-se-ão por não escritas, não sendo consideradas.
Boa Sorte!

Concorda com a Profissionalização da Arbitragem?
Sim
Não
  
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Balanço da Participação do Benfica no Torneio do Dubai

Um sucesso!
Um sucesso desportivo, financeiro e na consolidação do prestígio
internacional.
Apesar das naturais reticências colocadas por Fernando Santos à deslocação,
face à possível sobrecarga de esforços e aos ajustes na programação a que
obrigou, o sucesso desportivo, conseguido em grande parte graças à
inspiração dos dois guarda-redes utilizados (Moretto com o Bayern e Moreira
com a Lazio) e, principalmente, a conquista do primeiro prémio acabaram por
selar com êxito esta aposta dos encarnados.
Muito se disse e escreveu sobre a inconveniência desta participação do
Benfica no Torneio do Dubai.
Não engrosso as fileiras daqueles que afirmaram tratar-se de um
incomensurável risco a ida ao Dubai.
Não considero que a participação neste Torneio tenha desgastado fisicamente
os jogadores.
Aliás, o maior desgaste terá decorrido das longas viagens a que foram
sujeitos.
Jogar é sempre menos cansativo do que treinar, jogar é sempre mais atractivo
do que treinar, então competir a um ritmo médio/baixo e após um mês de
férias é incomparavelmente menos fatigante do que recuperar os níveis
físicos nos treinos.
Esta competição permitiu, inclusive, uma recuperação mais rápida e efectiva
do ritmo de jogo do que a generalidade das equipas da Liga Bwin, com
especial incidência para o Sporting que não disputou, ainda, qualquer jogo
este ano.
Do onze titular, apenas Luisão fez, de forma completa, os dois jogos no
Dubai (sendo certo que não havia disputado o jogo da Taça), pelo que o
esforço físico a que os jogadores foram sujeitos não atingiu patamares
elevados.
Afirmo mesmo que terá sido um dispêndio de energias adequado à pausa
competitiva que o antecedeu.
Por outro lado, este torneio permitiu a utilização de jogadores com reduzida
competição esta época, o que, desde logo, aporta maior competitividade
interna na disputa por um lugar no onze.
Dos jogadores utilizados, realce para Moretto e Moreira, decisivos na
vitória alcançada, Luisão, impecável nos dois jogos, Manú, veloz e incisivo
nos dois jogos, Rui Costa, pela boa exibição protagonizada no segundo jogo,
e para Pedro Correia, autor de um exibição segura e prometedora no jogo
frente à Lazio.
Pela positiva, destaque, ainda, para a confirmação da profundidade do
plantel do Benfica, só assim se explicando o êxito alcançado, pese embora a
rotatividade imposta por Fernando Santos.
Mais se realce que Manú foi distinguido como o melhor jogador do Torneio do
Dubai.
Pela negativa, a confirmação, como se necessário fosse, da falta de
qualidade de Kikin, Beto e Marco Ferreira.
Financeiramente, a vitória do Benfica no torneio do Dubai garantiu uma verba
ligeiramente inferior a 1,2 milhões de euros, ou seja, um valor semelhante
àquele que o Benfica poderia ter auferido caso se houvesse qualificado para
os oitavos de final da Champions.
Quanto mais não fosse, só por este aspecto, a ida ao Dubai justificar-se-ia
plenamente.
Por fim, esta vitória averbada frente a equipas de nomeada permitiu ao
Benfica consolidar o seu prestígio internacional, tanto mais que os jogos
desta competição foram transmitidos para mais de 60 países.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Espaço Prof. Karamba

Os jogos sujeitos a aposta, esta semana, são os seguintes:

Boavista - Marítimo;

Nacional - Sp. Braga;

Belenenses - Sporting;

Desp. Aves - F.C. Porto;

Académica - Benfica;

Como tradicionalmente, aqui deixo o meu palpite:

Boavista - Marítimo: 2-1;

Nacional - Sp. Braga: 2-1;

Belenenses - Sporting: 2-1;

Desp. Aves - F.C. Porto: 0-1;

Académica - Benfica: 0-2

Revista da Imprensa Desportiva


A contratação de Roca será uma mais valia para o Sporting?
Sem Dúvida
Apenas, caso reduza substancialmente o seu salário
Apenas, se outras posições forem igualmente preenchidas
Não
Não, por haver outras posições a preencher
Não, por desestabilizar o plantel
Não, por ser demasiado onerosa
Talvez
  
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