sábado, fevereiro 27, 2010

Leixões 0 SLBenfica 4 Di Magia Show!






Di María

Noite de sonho para o internacional argentino. Realizou a melhor exibição desde que está em Portugal, justificando o louco cerco que lhe montam no estrangeiro. A jogar assim, definitivamente, será complicado ao Benfica segurá-lo, ainda por cima em ano de Mundial. Fez o primeiro «hat-trick» com a camisola encarnada e ainda viu um golo mal anulado, num lance em que apareceu rapidíssimo nas costas da defesa do Leixões. Mais rápido que a própria sombra. Tão rápido que até enganou o auxiliar. O que se pode pedir mais? Para quem ainda tem dúvidas pode-se sempre auxiliar dos dois últimos golos na partida, duas autênticas obras de arte. Roubou o protagonismo esta noite. Todos os outros destaques parecerão efémeros, comparados à noite de Di María.

Eder Luis

Estreia a marcar na Liga, num lance em que gozou de alguma sorte, mas teve o mérito de arriscar, quando os caminhos pareciam tapados. Em abono da verdade, não fez muito mais que isso, ressalvando-se que estava a jogar numa posição que não costuma ser a sua.

Airton

Na estreia na Liga deu para notar que ainda não tem o desembaraço e dinamismo de Javi García, mas sai do encontro com nota positiva. Não parece ser exímio na arte de construir jogo, mas compensou com disciplina táctica e abnegação. Um caso a rever em jogos de maior grau de dificuldade. Saiu lesionado, num lance em que caiu mal após uma bola dividida nas alturas.

Carlos Martins

Mostra vontade a cada toque na bola. Entrou apenas no segundo tempo, ainda muito a tempo de participar na festa. Primeiro, num remate potente que passou junto ao poste. Depois com a assistência para o golaço de Di María. Um dos principais rostos da avalanche ofensiva que foi o futebol do Benfica no segundo tempo.

Jean Sony

Algumas iniciativas com moderado sucesso animaram as hostes da casa. Pela primeira vez titular com Castro Santos, o haitiano colou-se à linha na direita e deu que fazer a Fábio Coentrão. O mais agitado do Leixões, apesar da segunda parte mais comedida.

Pouga

Se bater a defesa encarnada não é tarefa fácil, fazê-lo sozinho é hercúleo. O Leixões foi sempre uma equipa mais preocupada em fechar os caminhos para a sua baliza do que em tentar marcar, mesmo depois de se apanhar em desvantagem. E, por isso, Pouga ficou sozinho no ataque a maior parte do tempo, à frente de duas linhas bem definidas. Lutou muito, mas só isso não chega. Com João Paulo ao lado, o rendimento não subiu muito. A culpa não será dele, mas fica como o símbolo na impotência do Leixões.

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