Como foi o triunfo do Benfica frente ao Portimonense? Curto no resultado, extenso na exibição. Tratou-se de uma afirmação categórica de superioridade que deixou entender muitas das coisas boas que assinalaram a trajetória vitoriosa da temporada passada.
Há um Benfica em crescendo? Penso que sim. Apesar da recente derrota na Liga dos Campeões, num jogo demasiado marcado pela inferioridade numérica do conjunto encarnado, parece adquirido que a equipa se aproxima dos melhores índices de rendimento.
Os três próximos jogos vão dar uma resposta cabal. A receção ao Paços de Ferreira tem de se traduzir por mais um triunfo. Depois, Lyon e FC Porto, na Luz e no Dragão, podem ser determinantes para o resto da época. Vencer a turma francesa é condição indispensável para prosseguir na Champions, objetivo que ainda não está hipotecado, apesar de a margem de erro ser inexistente. E na Liga nacional? Uma derrota com o FC Porto, na atual conjuntura, seria certamente fatal para a prossecução dos objetivos. Estes são, de facto, dois jogos que valem seis pontos cada.
Que Benfica nos próximos embates? O melhor Benfica tem todas as condições para vencer a etapa decisiva. Mas só o melhor Benfica, sempre o melhor Benfica. É nesse Benfica que os adeptos acreditam para prosseguir a campanha europeia, para relançar o campeonato. É desse Benfica que os adeptos precisam para reforçar a confiança, para fortalecer o entusiasmo.
Éesse Benfica, o melhor Benfica, que Jorge Jesus terá de garantir. Fá-lo-á? Não encontro razões para duvidar. Antes, encontro boas razões para acreditar.
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