Não se fala no Benfica ou pouco se fala? Consequência de uma série de resultados positivos. Positivos e justos. A equipa está de novo na senda vitoriosa, nem outra coisa seria de esperar. Agora, já não se questiona Roberto, já não se discute David Luiz, já não se debate Cardozo, já não se analisa Jorge Jesus. Agora, já não se discutem opções, métodos, conceitos.
Ainda assim, não é possível esquecer os erros, alguns de palmatória, das equipas de arbitragem que dirigiram os primeiros embates da equipa encarnada. Não fosse uma sucessão de disparates e o Benfica estaria, no mínimo, colado ao líder da competição. Houve quem se insurgisse contra o alarido que o clube fez? E não se ouviram altissonantes as angústias do treinador e de outros responsáveis portistas só porque empataram em Guimarães? Até deu para ver (?) um penálti que não foi, até deu para um número pouco usual na atualidade desportiva, esse do dito por não dito…
Entretanto, a Seleção Nacional fez o pleno. Dois bons jogos, duas importantes vitórias na fase de qualificação. Também com a contribuição de uma dupla benfiquista. Fábio Coentrão, opção reiterada, é tão indiscutível como a própria… Seleção. Já Carlos Martins provou a justeza da sua convocatória. Não deveria ter integrado o lote dos jogadores que se deslocaram, em junho, à África do Sul? Penso que ninguém tem dúvidas, a despeito das suas preferências cromáticas no universo da bola. Paulo Bento não duvidou e fez bem.
Mais Benfica na Seleção resulta em melhor Seleção. Também outros combinados nacionais continuam a beneficiar do concurso de futebolistas benfiquistas. O caso de David Luiz, na canarinha é paradigmático. Está ou não ali o melhor central do Mundo a breve trecho?
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