terça-feira, setembro 30, 2008
Champions League - 2ª Jornada - Análise
Grupo E
Villarreal - Celtic 1-0
Uma vitória natural face às habituais dificuldades escocesas nas partidas na condição de visitante.
Uma execução perfeita de Marcos Senna bastou para assegurar o triunfo do "submarino amarelo".
Estatísticas dos clubes
Villarreal Celtic
1 Golos marcados 0
11 Remates à baliza 3
10 Remates para fora 3
6 Remates interceptados 2
0 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
7 Faltas cometidas 19
9 Cantos 3
3 Foras-de-jogo 0
37' 44'' P. bola (tempo) 21' 22''
63% P. bola (%) 37%
AaB Aalborg - Man. United 0-3
Fácil, muito fácil.
Um golo de Rooney e dois golos de Dimitar Berbatov foram suficientes para o Manchester United garantir uma vitória tranquila, que lhe permitiu assumir a liderança do Grupo E.
Estatísticas dos clubes
AaB Man. United
0 Golos marcados 3
1 Remates à baliza 9
5 Remates para fora 10
5 Remates interceptados 7
2 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
10 Faltas cometidas 10
4 Cantos 10
1 Foras-de-jogo 6
4270' 46'' P. bola (tempo) 2843' 0''
60% P. bola (%) 40%
Grupo F
Bayern Munich - Lyon 1-1
Predomínio do equilíbrio!
Duas equipas que se equivaleram até nos golos.
Estatísticas dos clubes
Bayern Lyon
1 Golos marcados 1
6 Remates à baliza 3
7 Remates para fora 6
1 Remates interceptados 0
2 Cartões amarelos 4
0 Cartões vermelhos 0
15 Faltas cometidas 30
9 Cantos 1
1 Foras-de-jogo 2
31' 59'' P. bola (tempo) 25' 20''
55% P. bola (%) 45%
Fiorentina - Steaua 0-0
O nulo emergiu como reflexo de um mau jogo de futebol.
Estatísticas dos clubes
Fiorentina Steaua
0 Golos marcados 0
3 Remates à baliza 3
9 Remates para fora 2
6 Remates interceptados 2
0 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
18 Faltas cometidas 23
4 Cantos 1
6 Foras-de-jogo 4
27' 0'' P. bola (tempo) 24' 55''
52% P. bola (%) 48%
Grupo G
Fenerbahçe - Dynamo Kyiv 0-0
A série de oito vitórias consecutivas em casa do Fenerbahçe terminou às mãos de um Dynamo Kyiv irrepreensível a defender.
Estatísticas dos clubes
Fenerbahçe Dynamo Kyiv
0 Golos marcados 0
2 Remates à baliza 0
5 Remates para fora 8
1 Remates interceptados 0
3 Cartões amarelos 3
0 Cartões vermelhos 0
18 Faltas cometidas 20
6 Cantos 4
3 Foras-de-jogo 5
32' 7'' P. bola (tempo) 26' 58''
54% P. bola (%) 46%
Arsenal - FC Porto 4-0
Esmagador!
O habitual temor reverencial e a costumeira heterodeterminação de Jesualdo conjugaram-se para um desempenho medíocre.
Estatísticas dos clubes
Arsenal Porto
4 Golos marcados 0
10 Remates à baliza 5
9 Remates para fora 6
2 Remates interceptados 2
1 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
9 Faltas cometidas 6
15 Cantos 4
7 Foras-de-jogo 1
34' 11'' P. bola (tempo) 25' 11''
57% P. bola (%) 43%
Grupo H
FC Zenit - Real Madrid 1-2
Num grande desafio de futebol, a eficácia foi a chave do êxito "merengue".
Estatísticas dos clubes
Zenit Real Madrid
1 Golos marcados 2
7 Remates à baliza 5
5 Remates para fora 9
4 Remates interceptados 0
3 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
12 Faltas cometidas 11
13 Cantos 7
4 Foras-de-jogo 2
30' 20'' P. bola (tempo) 24' 26''
55% P. bola (%) 45%
BATE - Juventus 2-2
A grande surpresa da noite!
E não foi maior apenas porque Iaquinta bisou após a sua equipa ter estado em desvantagem por dois golos.
Estatísticas dos clubes
BATE Juventus
2 Golos marcados 2
3 Remates à baliza 6
8 Remates para fora 11
0 Remates interceptados 3
3 Cartões amarelos 3
0 Cartões vermelhos 0
25 Faltas cometidas 19
5 Cantos 2
3 Foras-de-jogo 2
26' 39'' P. bola (tempo) 25' 21''
51% P. bola (%) 49%
segunda-feira, setembro 29, 2008
Espaço Prof. Karamba
2º Lugar: Lion Heart - 85 pontos
3º Lugar: Kaiserlicheagle e Jorge Mínimo - 75 pontos
4º Lugar: Vermelho - 65 pontos
5º Lugar: Delane Vieira e Salvatrucha JR. - 60 pontos
6º Lugar: Zex, Sócio e Cavungi - 55 pontos
7º Lugar: Pachulico, Vermelho Nunca e Vermelho Sempre - 50 pontos
8º Lugar: Antes Morto que Vermelho e JC - 40 pontos
9º Lugar: Fura-Redes - 35 pontos
10º Lugar: Cuto e Samsalameh - 30 pontos
11º Lugar: Pankreas - 10 pontos;
Vedetas&Marretas
Clube
Benfica pela vitória no derby lisboeta
Jogador
Luís Vidigal pelo regresso ao futebol português com dois golos.
Treinador
Quique Flores pela vitória no derby lisboeta, para a qual contribuiu decisivamente.
Árbitro
Carlos Xistra pelo excelente desempenho no Nacional-Estrela da Amadora.
Modalidades de Alta Competição
Vanessa Fernandes por se ter sagrado Campeã Mundial de Duatlo.
Emigrante
Cristiano Ronaldo pelo regresso à titularidade com um golo e uma assistência
Marretas
Clube
Trofense pela quarta derrota averbada em outros tantos jogos disputados na Liga Sagres
Jogador
Paulo Lopes pelos "frangos" com que presenteou o Guimarães.
Treinador
Manuel Machado pela derrota caseira averbada frente ao Estrela quando pontuar lhe garantia a liderança isolado da Liga Sagres.
Árbitro
Paulo Baptista pelos erros, com reflexo no resultado, em que incorreu no Trofense-V.Guimarães
Modalidades de Alta Competição
Porto pelas derrotas averbadas no Troféu António Pratas em Basquetebol.
Emigrante
Peseiro pela derrota caseira frente ao Pitesti por 1-3, a quarta em nove jogos.
sexta-feira, setembro 26, 2008
Memorial Zandinga
Villarreal - Celtic
AaB Aalborg - Man. United
Bayern Munich - Lyon
Fiorentina - Steaua
Fenerbahçe - Dynamo Kyiv
Arsenal - FC Porto
FC Zenit - Real Madrid
BATE - Juventus
Bordeaux - Roma
CFR Cluj - Chelsea
Internazionale - Werder Bremen
Anorthosis - Panathinaikos
Shakhtar Donetsk - Barcelona
Sporting - FC Basel
Atlético Madrid - Marseille
Liverpool - PSV
Heerenveen - V. Setúbal
Artmedia - Braga
Valência - Marítimo
V. Guimarães - Portsmouth
Benfica - Napoli
Benfica - Sporting 2-0
Estádio da Luz, em Lisboa
Hora: 20:45
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)
BENFICA - Quim (4); Maxi Pereira (3), Miguel Vítor (3), Sidnei (4) e Jorge Ribeiro (3); Ruben Amorim (2), Yebda (4), Carlos Martins (4) e Reyes (4); Nuno Gomes (2) e Cardozo (2).
Treinador: Quique Flores.
Suplentes: Moreira, Katsouranis (3), Léo, Binya, Di María (3), Aimar (3) e Makukula.
SPORTING - Rui Patrício (3); Abel (2), Tonel (3), Polga (3) e Grimi (2); Rochemback (2), Miguel Veloso (3), Romagnoli (2) e Moutinho (3); Postiga (3) e Yannick (2).
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes: Tiago, Daniel Carriço, Pedro Silva, Pereirinha (1), Adrien, Derlei (1) e Liedson (1).
Sistemas Tácticos
Benfica
Sporting
Principais Incidências da Partida (fonte: http://www.record.pt/)
1' - Passe de Miguel Veloso a servir Yannick, que foge a Sidnei e Jorge Ribeiro, acabando por atirar por cima da barra ao tentar o "chapéu".
2' - Cardozo dispara de fora da área, com o pé esquerdo, levando a bola ligeiramente sobre a barra da baliza de Rui Patrício.
15' - Pontapé de canto cobrado por Miguel Veloso na esquerda, com Postiga, ao segundo poste, a cabecear ao lado.
19' - Maxi Pereira surge na direita da área e cruza com muita força para Nuno Gomes falhar, por muito pouco, o desvio para a baliza.
21' - Grimi serve Postiga, que rodopia e dispara forte, com o pé direito, para defesa apertada de Quim.
23' - Mais uma bola para as costas da defesa benfiquista, com Sidnei a conseguir depois desarmar Postiga na hora certa.
36' - Grande pontapé de Reyes, de fora da área, com Abel a evitar que a bola chegasse a baliza, com um corte de cabeça.
45'+1 - Livre apontado por Carlos Martins na esquerda e Yebda não consegue o cabeceamento, num lance em que é puxado por Postiga. O árbitro assinala, no entanto, falta contra o jogador benfiquista.
48' - Excelente remate de Jorge Ribeiro, com Rui Patrício a responder à altura, desviando a bola pela linha de fundo.
51' - Nuno Gomes serve Cardozo na área, com o paraguaio a rematar à meia-volta mas a bola a sair à figura de Rui Patrício.
67' - GOLO DO BENFICA, por REYES
Grande pontapé de pé esquerdo, sobre o lado esquerdo, após combinação com Aimar. A bola entra junto à base do poste mais distante da baliza de Patrício. Um belo tento do internacional espanhol.
72' - GOLO DO BENFICA, por SIDNEI
Livre apontado por Carlos Martins no flanco direito, com Sidnei a surgir ao segundo poste a cabecear de forma fulgurante para o fundo das redes.
90'+3 - Lance individual de Yannick, a entrar na área pela esquerda e a rematar para defesa de Quim.
Destaques
Melhores em Campo
Benfica
Reyes - Com Amorim à direita mais preocupado com os equilíbrios defensivos, o Benfica instituiu o flanco esquerdo como o preferencial para desenhar os seus movimentos ofensivos.
Reyes não se fez rogado e aproveitou o ensejo para rubricar a sua melhor exibição de águia ao peito.
Terá, por vezes, esquecido a dimensão colectiva do jogo, mas nem esse pecadilho retirou brilhantismo à sua prestação.
Seria, aliás, na sequência de um movimento de envolvimento colectivo que assinaria o primeiro golo do Benfica.
Tabelou com Aimar e, já dentro da área, disparou fortíssimo de trivela, sem hipóteses para Patrício.
Foi o final feliz de uma exibição em que a superior qualidade do seu pé esquerdo refulgiu.
Sidnei - Não começou propriamente bem, tendo demorado algum tempo a acertar as marcações com Miguel Vítor.
Solucionados os problemas de ligação com o colega de sector, ganhou confiança e partiu para um desempenho a roçar a perfeição.
Tanto a defender como a atacar.
Sporting
Moutinho - Pese embora tenha pautado a sua exibição apenas pelo aceitável, não deixou de se cotar como o mais regular dos elementos do meio-campo leonino.
Procurou promover o equilíbrios nas transições e nunca se escondeu do jogo.
Piores em Campo
Benfica
Amorim - Não foi o jogador influente e decisivo de Paços de Ferreira.
Antes pelo contrário.
Discreto, muito discreto, a equipa ganhou e muito com a sua saída.
Sporting
Rochemback - Lento e pesado, retirou fluidez ao processo ofensivo leonino.
Com pouca mobilidade, limitou as suas acções a um curto espaço de terreno, revelando-se particularmente ineficaz nas transições.
Arbitragem
Nem esteve particularmente mal na maioria do tempo de jogo, mas manchou o seu desempenho com um erro grave no capítulo técnico ao não assinalar uma grande penalidade contra o Sporting, no final da primeira parte, por puxão de Postiga a Yebda.
Comentário
Um rasgo táctico de Quique e a qualidade individual dos jogadores do Benfica conjugaram-se para um triunfo de equidade indiscutível.
Quique contrariou as análises e as previsões e repetiu o onze de Paços de Ferreira. Por superstição ou por convicção, desconheço. Mas que a opção se revelou acertada, não tenho dúvidas.
Não que a equipa tenha iniciado a partida de forma brilhante. Muito pelo contrário.
Dealbou titubeante e um tanto quanto dubitativa das suas capacidades.
Especialmente, na zona central da defesa, onde os imberbes Miguel Vítor e Sidnei acusaram a importância do desafio.
Beneficiando da menor consistência táctica e colectiva encarnada, o Sporting entrou confiante e no primeiro movimento atacante podia ter agregado vantagem no marcador.
Não o conseguiu e com o passar dos minutos, a estabilidade emocional regressou às hostes encarnadas e o jogo conheceu um equilíbrio que perduraria até ao golo benfiquista.
Duranta a primeira parte, notou-se a diferença a que Quique havia aludido na conferência de imprensa entre um Sporting de processos e movimentos consolidados e um Benfica em construção.
O Sporting foi sempre uma equipa de futebol mais continuado e o Benfica uma equipa de futebol de rasgo, de ímpeto, de fúria.
Durante uma substancial parcela do primeiro tempo, muito por culpa de um meio campo forte, solidário e firme, o Sporting logrou não só dominar e controlar o jogo como o Benfica.
Usando e abusando da posse de bola, conservou os encarnados quase sempre longe da sua área.
Sucede que este predomínio leonino não encontrava correspondência ofensiva, revelando-se pouco mais do que estéril.
Entre a inocuidade do Sporting e o futebol desgarrado do Benfica chegou-se ao intervalo sem que o encontro tenha conhecido mais do que duas grandes oportunidades de golo, uma para cada lado, desperdiçadas de forma quase infantil por Djállo e Nuno Gomes.
Percebendo que o jogo se estava a decidir no meio campo, Quique retirou Amorim, fez entrar Katsouranis e derivou Martins para a direita.
Yebda conquistou um aliado para os duelos do meio-campo e o Benfica o domínio do jogo.
O Benfica reequilibrou o meio-campo e passou a controlar o jogo.
Se no final da primeira parte, ainda que de modo intermitente, o Benfica havia já dado sinais de supremacia, com a entrada de Katsouranis o que antes era espaçado passou a ser contínuo.
Com troca de Nuno Gomes por Aimar, Quique resolveu o fragmento final da equação e o Benfica arrematou, por completo e em definitivo, o domínio e o controlo do encontro.
Se com Katsouranis o Benfica havia ganho o imprescindível músculo e a necessária força, com Aimar aportou o talento que ligou o jogo ofensivo da equipa.
Com as peças colocadas nas suas posições, faltava a explosão e a imprevisibilidade que, geralmente, se mostra determinante para os êxitos.
Surgiu sob a forma de trivela e consolidou a superioridade do Benfica, numa demonstração de que a classe individual dos jogadores ainda é decisiva no futebol moderno.
O Sporting sentiu o abalo e desintegrou-se emocionalmente.
Confirmando a vitória com um golo de Sidnei, ao contrário de Nápoles e de Paços de Ferreira, desta feita, o Benfica revelou maturidade, frieza e concentração para controlar as incidências da partida e manter o Sporting longe da baliza de Quim.
quinta-feira, setembro 25, 2008
Tribuna do Bitaite
Tenho lido que o próximo jogo entre Benfica e SCP não é decisivo nem tem grande importância para o futuro desenrolar do campeonato.
Discordo em absoluto.
Para mim, é dos jogos mais importantes que o SCP já realizou nos últimos anos.
Se ganhar, o SCP define definitivamente a sua candidatura ao título de campeão para este ano.
Ganhar na Luz, neste momento, onde o Benfica também não conseguiu ganhar ao FCP, feria de morte as águias.
Para além da distância de 7 pontos a que ficava do SCP, o orgulho benfiquista caía definitivamente por terra. Creio mesmo poderem surgir as primeiras contestações ao treinador.
Depois, seria a 4ª vitória consecutiva do SCP na Liga, com o que isso representa em termos de confiança acrescida para esta equipa.
Por fim, permitiria ao SCP manter pelo menos 4 pontos de vantagem sobre o Porto e receber os dragões em Alvalade, na jornada seguinte, com a tranquilidade que tal vantagem proporcionará.
Sei que não vai ser esta a equipa que Paulo Bento irá apresentar, mas eu optaria pelo seguinte onze:
Patrício
Abel, Tonel, Polga e Grimmy
Veloso
Moutinho, Roca e Izmailov;
Postiga e Yanick
Bitaite do Condómino Jimmy Jump
Jogo fundamental para as aspirações do glorioso. Não tem outra coisa a fazer senão ganhar!
4-4-2
Quim – Habitat natural daquele que continua a ser o melhor guarda-redes português da actualidade.
Maxi – É o que há!
Léo – Fará valer toda a sua experiência e valor. É mais do que suficiente para um jogo destes.
Sidnei – Outra prova de fogo para este puto de talento inegável. Tem sentido posicional e uma leitura de jogo apurada, tem capacidade de desarme, domina no jogo aéreo, detentor de estampa física assinalável.
Tem tudo o que é preciso para ser um grande jogador. Só não tem as rotinas necessárias com aquele que será o seu parceiro na defesa. Esperemos que se entendam!
Katso – Tem a experiência requerida para um jogo desta natureza. Esperemos que seja um complemento da sua vontade e entrega!
Yebda – Tem-se revelado uma das melhores contratações do Benfica neste defeso.
Esperamos vê-lo num patamar exibicional idêntico ao do jogo contra o Porto.
Carlos Martins – É essencial que este jogador discipline o seu temperamento, que se concentre unicamente nos objectivos da equipa.
Só assim potenciará a sua leitura de jogo que lhe dará oportunidade de explorar aquilo são os seus principais atributos e que decidem jogos deste tipo: capacidade de passe/remate.
Reyes – Jogador virtuoso, terá um palco à medida das suas qualidades. Todavia, falta ainda provar esses mesmos atributos ao serviço do glorioso. Este é o jogo ideal!
É bastante importante que controle o seu temperamento explosivo. Assim como o C. Martins, que se foque exclusivamente nos objectivos da equipa.
Amorim – Belo jogador este Amorim. Extremamente útil pela sobriedade e inteligência que confere ao jogo do Benfica.
Dará provimento às investidas de Izmailov.
Nuno Gomes – Jogador inteligente nas suas movimentações poderá abrir brechas decisivas na defensiva do Sporting. É importante a sua leitura de jogo.
O. Cardozo – Que marque! Quantos mais melhor.
Liga dos Astros
Para tanto, criei uma Liga Privada que se designará "Liga dos Astros - redvermelho.blogspot.com".
O Jogo d’A BOLA/Galp Energia conhecerá o seu início na 4ª jornada da Liga Sagres.
O processo de inscrição das equipas terá de ficar concluído pelas 18 horas de sexta-feira, prazo que será mantido no decorrer das jornadas para que possam alterar as vossas escolhas, se assim o entenderem.
Se ainda não criaram a vossa equipa não percam mais tempo, visitem já Jogo d’A BOLA/Galp Energia e libertem o treinador que há em vós.
Para tanto, basta registarem-se no site do aludido periódico desportivo.
Após se terem inscrito e escolhido a vossa equipa, terão que clicar na opção "Ligas Privadas".
Aí, basta que digitem a designação "Liga dos Astros - redvermelho.blogspot.com" para reunirem condições para disputar a 3ª Edição da Liga dos Astros.
quarta-feira, setembro 24, 2008
Espaço Prof. Karamba
Porto - P. Ferreira
Braga - Naval
V.Setúbal - Rio Ave
Benfica - Sporting
Marítimo - Académica
Nacional - E. Amadora
Trofense - V.Guimarães
Belenenses - Leixões
Artigo de Opinião do Condómino Lion Heart
É com algum incómodo que tenho vindo a assistir ao chamado caso Vukcevic e ao que em torno dele gravita, sobretudo por duas razões: a estupidez e a maldade. E se em relação à primeira temos que a aceitar, em relação à segunda o caso é diferente. Sobretudo se o chico-espertismo entra em cena, como é apanágio de algumas figuras da nossa praça.
Primeiro ponto: quem tem culpa no caso Vukcevic? Será Paulo Bento? Será o jogador? Será o empresário? Será a SAD? Duas coisas vos garanto: Uma, não sei nem me interesssa, e segunda, eu é que não sou de certeza.
Aliás, não percebo esta necessidade de arranjar culpados a qualquer preço, a menos que isso ajude a perceber melhor todo o processo, mas nesse caso há que ter em conta que quem não consegue perceber as coisas pondo dum lado os bons e doutro os maus mais valia estar calado.
Vejamos:
1 – A culpa é do jogador e do empresário.
Menos de um dia depois do jogo, o empresário do jogador vem dizer que afinal não há conflito nenhum com o treinador, e que o problema reside no esquema táctico de Paulo Bento. E mais, que se ele jogar muito, até perde a vontade de ir embora. Agora, se não jogar, zanga-se e vai embora. Ou para usar as suas palavras: “O que o Vukcevic disse é que se o treinador não contar com ele, o melhor é sair. Não entendam isto como um ultimato. Não está a impor condições, apenas quer jogar", e mais adiante "É complicado quando um jogador não joga. Pode não fazê-lo sempre mas tem de ser, pelo menos, convocado.”
2 – A culpa é do Paulo Bento.
Menos de dois dias depois do jogo, o modelo de coerência e honestidade que dá pelo nome de Rui Santos (que como jornalista não me merece NENHUMA simpatia) vem analisar o que se passou para chegar à conclusão que “Paulo Bento (que digo desde já como treinador não me merece grandes simpatias) está esgotado no Sporting” apostando mesmo na sua saída, duvidando muito que Soares Franco o volte a convidar. Aí estamos de acordo. A diferença é que ele presume uma falta de qualidade do treinador como motivo para não ser convidado, ao passo que a minha convicção radica no facto de ir haver eleições e nada garantir que Franco ganhe ou mesmo concorra. E Santos continua o seu raciocínio dizendo que a capacidade de Bento e do Sporting para gerir este tipo de casos é muito pouca. Pois é. Mas é a de qualquer clube português que ainda funcione da forma esquizofrénica que é mais ou menos comum a muitos.
Um exemplo: o caso Iordanov. Segundo a óptica do clube, lamentável a ingratidão. Segundo a óptica da SAD, um caso jurídico como qualquer outro. Compatibilizar estas duas formas de funcionamento parece-me muito difícil. A Rui Santos é conforme lhe dá jeito.
De qualquer forma, gostaria de realçar a lucidez do treinador do meu clube, ao afirmar que a única coisa que sabia é que o Natal é a 25 de Dezembro, ou seja, é uma forma de dizer que, para além disso não sabe nada. Evitável.
3 – A culpa é da SAD.
Menos de três dias depois de o presidente Soares Franco (que digo desde já como presidente não me merece grandes simpatias) ter apresentado os “melhores resultados de sempre da SAD”, afirmação perante a qual esteve calado, o inesgotável Abrantes Mendes vem agora criticar a SAD por (palavras suas), “a SAD assistir impávida e serena ao facto de o treinador e o jogador andarem a mandar umas bocas um ao outro na comunicação social”. E acrescenta que “este tipo de situações se devem passar dentro do balneário e não cá fora”. Ou seja, o grave não é o que se passa, é nós sabermos o que se passa, porque se fosse no recato do balneário então tudo bem. Confesso que não me admiraria se agora viesse o Subtil de Sousa, como é costume, dizer que a melhor maneira de resolver o caso Vukcevic seria convocar eleições antecipadas, pois as palavras do jogador mostram claramente que a Direcção está esgotada.
A culpa e a razão são de todos, não adianta estar com visões enviesadas segundo os nossos interesses. Este é um jogo em que todos vão sair a perder. Restará no fim contar as baixas.
segunda-feira, setembro 22, 2008
3ª Jornada da Liga Sagres - Golo da Jornada
No final do campeonato, publicarei os 30 golos eleitos para posterior distinção do melhor da Liga Sagres 2008-2009.
Relembro que na 2ª Jornada da Liga Sagres 2008-2009 o golo eleito foi o de Garcês.
Sporting - Belenenses 2-0
Leixões - Sp. Braga 2-0
Naval - Trofense 3-1
Académica - V. Setúbal 1-0
V. Guimarães - Nacional 0-2
Paços Ferreira - Benfica 3-4
Vedetas&Marretas
Clube
Sporting e Nacional pela liderança 100% vitoriosa da Liga Sagres.
Jogador
Wesley pela magnífica exibição no Leixões-Braga, coroada com a obtenção de um golo e de uma assistência.
Treinador
Manuel Machado pelo regresso 100% vitorioso ao comando técnico do Nacional.
Árbitro
Rui Costa pela serenidade com que dirigiu o Estrela da Amadora - Marítimo.
Modalidades de Alta Competição
Benfica pela conquista do Torneio de Vigo em Hóquei em Patins.
Emigrante
Maniche pela obtenção de dois golos em jogos consecutivos frente a PSV e Recreativo de Huelva.
Marretas
Clube
Trofense pela terceira derrota averbada em outros tantos jogos disputados na Liga Sagres
Jogador
Quim - Desde que Queirós lhe concedeu a titularidade na selecção, impacientou-se.
Habitualmente imperturbável, Quim tem-se revelado inseguro e precipitado.
Nos últimos três jogos, acumulou três falhas imperdoáveis!
Treinador
Toni por ter acumulado três derrotas em outras tantas partidas na Liga Sagres.
Árbitro
Paulo Costa pelos néscios exercícios de autoridade que protagonizou no Leixões-Braga.
Modalidades de Alta Competição
Sporting pela terceira derrota em quatro jogos na Liga Halcon de Andebol.
Emigrante
Ricardo pela perda da titularidade no Bétis.
Paços de Ferreira - Benfica 3 - 4
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira
Hora: 21:00
Árbitro: Bruno Paixão (Lisboa)
P. FERREIRA
Bruno Conceição (1), Ricardo (3), Tiago Valente (1), Ozéia (3) e Chico Silva (3); Pedrinha (3), Filipe Anunciação (3) e Paulo Sousa (3); Edson (3), William (3) e Leandro Tatu (4).
Suplentes: Coelho, Cristiano (4), Josa, Kiko, Rui Miguel (3), Filipe Gonçalves (-) e André Pinto.
Treinador: Paulo Sérgio
BENFICA
Quim (1), Maxi Pereira (3), Miguel Vítor (3), Sidnei (3) e Jorge Ribeiro (3); Yebda (3), Carlos Martins (3), Ruben Amorim (4) e Reyes (3); Nuno Gomes (4) e Cardozo (2).
Suplentes: Moreira, Léo, Binya, Aimar (2), Balboa (1), Di María (-) e Makukula.
Treinador: Quique Flores
Sistemas Tácticos
Paços de Ferreira
Benfica
Modelos de Jogo
Paços de Ferreira
Bloco baixo; Expectativa; Transições Rápidas.
Benfica
Bloco médio/baixo; Expectativa; Transições Rápidas.
Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)
7' - GOLO DO BENFICA... NUNO GOMES. Rápido contra-ataque dos encarnados, com Reyes e Carlos Martins a combinarem, até que o internacional espanhol cruzou para a entrada de rompante do capitão que atirou para o fundo da rede
14' - GOLO DO PAÇOS... OZEIA. Novo pontapé de canto para o Paços, com a defesa encarnada a aliviar para a entrda da área. Reyes falhou o alívio e o defesa local, enchendo o pé, faz um golo de belo efeito. No entanto, a bola ainda tabelou no corpo de Sidnei.
17' - O Paços quase volta a marcar. William, de cabeça, salta mais alto que os centrais encarnados e atira ao lado.
31' - GOLO DO BENFICA... MAXI PEREIRA. Cruzamento de Ruben Amorim para Nuno Gomes que, de cabeça, obriga o guarda-redes do Paços a defender, com uma só mão, para a frente. Veloz, o internacional uruguaio antecipou-se aos adversários e empurrou para a baliza.
41' - Remate espectacular de Reyes, após cruzamento de Ruben Amorim. Sem deixar a bola cair no relvado, o espanhol acertou um forte pontapé que leva a bola à malha lateral.
42' - Penálti para o Benfica. Ruben Amorim fez um cruzamento já dentro da grande área e Tiago Valente toca a bola com a mão. CARTÃO AMARELO para o defesa do Paços.
43' - GOLO DO BENFICA... CARDOZO, na marcação da grande penalidade.
45'+1 - Canto para o Benfica. Carlos Martins levanta e Sidnei, com forte pontapé, quase faz o quarto dos encarnados. Chico Silva, em cima da linha, evita e cede novo canto.
57' - CARTÃO AMARELO para NUNO GOMES por entrada faltosa sobre Filipe Anunciação. O capitão encarnado pontapeou o adversário depois de ter sofrido um toque e até podia ter visto o vermelho.
60' - Grande defesa de Quim, na sequência de mais um canto do Paços. Filipe Anunciação apareceu bem de cabeça, mas esteve melhor o guardião encarnada.
63' - GOLO DO PAÇOS... RUI MIGUEL. Falha monumental de Quim que, depois de ter a bola nas mãos, deixou-a cair para a frente. O dianteiro do Paços limitou-se a atirar para dentro da baliza
67' - Livre de Carlos Martins que Bruno Conceição defende para a frente. Valeu ao Paços que não surgiu nenhum elemento do Benfica para a emenda.
76' - GOLO DO BENFICA... JORGE RIBEIRO. O internacional português controla com a cabeça, prepara o remate e "estoira" para o fundo da rede, sem hipóteses para Bruno Conceição
86' - GOLO DO PAÇOS... WILLIAM. Canto da direita, com o avançado local a ser mais lesto a atacar a bola e a rematar para a rede
90'+3 - Falta de Carlos Martins que possibilita mais uma oportunidade para o Paços colocar a bola na área encarnada. William, perto da linha de golo, falha o empate por centímetros.
90'+4 - CARTÃO AMARELO para QUIM por retardar o reatamento do jogo.
Destaques
Melhores em Campo
Paços de Ferreira
Leandro Tatu - Velocidade, habilidade, dinâmica, imaginação e atrevimento.
À direita e ao meio, foi sempre um quebra-cabeças e o principal impulsionador dos movimentos atacantes pacenses.
Cristiano - Sou suspeito, pois que o considero jogador para outros palcos.
Hoje, não me desmentiu. Antes pelo contrário.
A sua entrada mexeu com a equipa e com o jogo.
Rápido e senhor de uma capacidade de drible notável, teve participação directa em dois dos três golos pacenses.
Benfica
Nuno Gomes - Fundamental.
Regressou à titularidade e exibiu-se em plano há muito ignoto.
Inaugurou o marcador, assistiu Maxi para o segundo golo e alardeou uma disponibilidade e uma mobilidade que fazem dele, no actual contexto, o complemento ideal de Cardozo.
Ruben Amorim - O segundo golo do Benfica é a síntese perfeita das suas melhores características: revelando superior leitura e visão de jogo, levantou a cabeça e colocou a bola no sítio certo.
Incansável no seu labor defensivo, aportou ao flanco direito o equilíbrio que não conheceu em Nápoles.
Recuperou imensas bolas e deu profundidade ao flanco.
Piores em Campo
Paços de Ferreira
Bruno Conceição - Desconfio que não fez nada bem.
Não que tenha estado particularmente mal nos golos (pouco ou nada podia fazer para os evitar), mas transmitiu sempre uma sensação de profunda insegurança e intranquilidade.
Tiago Valente - Imperdoável a infantilidade que redundou no terceiro golo do Benfica.
Uma atitude tão ingénua quanto néscia, que marcou uma exibição pautada pela inconsistência.
Benfica
Quim - Desde que Queirós lhe concedeu a titularidade na selecção, impacientou-se.
Habitualmente imperturbável, Quim tem-se revelado inseguro e precipitado.
Nos últimos três jogos, acumulou três falhas imperdoáveis!
Arbitragem
Se tecnicamente se apresentou em plano aceitável, já no capítulo disciplinar esteve muito mal, ao perdoar uma expulsão clara a Nuno Gomes.
Comentário
Uma enorme tendência para o masoquismo (parte II)...
Sete golos são, geralmente, sinónimo de uma grande partida de futebol.
Hoje, não o foram.
Terão sido de intensidade e de emoção, apenas.
Quando se assiste a tantos e tamanhos equívocos torna-se difícil adjectivar um jogo de futebol como bom.
Quique espantou na escolha do onze inicial.
Fruto de lesões, castigos e laivos de rotatividade, o espanhol apresentou cinco alterações em relação ao encontro de Nápoles.
Remodelou quase por completo a defesa, guindando à titularidade Miguel Vítor e Jorge Ribeiro, fez regressar Amorim à direita do meio-campo e inovou na frente com uma dupla atacante formada por Nuno Gomes e Cardozo.
Mas, mais do que um onze diferente, o que, verdadeiramente, surpreendeu foi a mudança de paradigma.
Ao invés do habitual modelo assente na posse e circulação de bola, no assumir da iniciativa do jogo, no domínio da partida, Quique estruturou a sua equipa sob uma matriz de expectativa e de rápidas transições ofensivas.
E, logo aos 7 minutos, retirou dividendos.
Recuperação de bola em zona adiantada, Martins serviu lesto Reyes na esquerda e este, de modo não menos veloz, cruzou para a entrada de rompante de Nuno Gomes, que rematou para o primeiro golo.
Sucede que a vantagem encarnada duraria muito pouco tempo.
Sete escassos minutos volvidos, Reyes, de novo, como protagonista. Desta vez, porém, pelas piores razões.
Após um canto sobre a esquerda, Reyes, na procura de afastar a bola da sua área, não conseguiu mais do que arrancar uma "rosca" e a bola encontrou Ozeia, que rematou, a bola sofreu um desvio em Sidnei e entrou na baliza de Quim.
Segundo golo de ressalto em outros tantos jogos, mas uma incrível passividade de uma equipa com superioridade de estatura. Faltou concentração e agressividade no "ataque à bola".
O jogo prometia, mas o quarto de hora seguinte fez decrescer a expectativa.
Muita luta, muito suor, muita vontade, escasso discernimento e pouca qualidade de passe.
De engano em engano, o encontro arrastou-se penosamente até à meia-hora.
Aos 31 minutos, o Benfica conseguiu, por fim, ligar mais uma transição ofensiva com suficiente agilidade para desposicionar a defesa pacense e obter o segundo golo.
Lançando mão da sua superior leitura e visão de jogo, Ruben Amorim descobriu Nuno Gomes isolado na área. Cabeceamento, defesa incompleta de Bruno Conceição para a frente e eis que surge Maxi Pereira a antecipar-se aos adversários e a empurrar para a baliza.
Em superioridade no marcador, arrancou, então, o Benfica para o seu melhor período em todo o desafio.
Até ao intervalo, o Benfica inverteu a matriz do seu processo ofensivo e assenhoreou-se do domínio do meio-campo e do controlo da partida.
Como corolário lógico do seu ascendente e da sua maior qualidade, encostou o Paços à linha da sua grande área e pressionou-o a errar.
Erro que emergiu sob a forma de penalty numa infantilidade imperdoável de Tiago Valente.
Cardozo não desperdiçou e o Benfica agregava uma vantagem que se julgava decisiva.
Puro engano.
O Benfica baixou os seus níveis de concentração, decresceu a intensidade, baixou o bloco e expôs-se ao erro.
Pensou ter o jogo ganho e que controlar seria o bastante.
O plano parecia correr de feição, até ao momento em que Quim ofereceu o segundo golo ao Paços.
Largou, inexplicavelmente, a bola na pequena área e Rui Miguel reduziu para a diferença mínima.
Mais um golo fruto de mais um inadmissível equívoco.
Estava devolvida a emoção à partida.
Procurando juntar linhas, tornar a equipa mais compacta e mais capaz de chegar à baliza do Paços, Quique fez entrar Aimar para o lugar de Nuno Gomes.
A equipa reequilibrou-se e num lance de pura inspiração individual de Jorge Ribeiro recolocou a distância em dois golos.
Com 15 minutos para jogar, o golo do ex-boavisteiro afigurava-se como a estocada final nas aspirações do Paços.
Acontece que o Benfica, quando em vantagem, mostra-se incapaz de gerir a dimensão emocional do jogo.
Falta serenidade, maturidade e consistência competitiva!
E, quando assim é, é sempre possível ao adversário acalentar fundadas esperanças de recuperação.
Aos 86 minutos, um canto mais, um chorrilho de erros mais, posicionais e de concentração, e William não conheceu dificuldades em fazer o 3-4.
O pânico tomou conta dos jogadores benfiquistas e a equipa desorientou-se, descoordenou-se, desorganizou-se, desposicionou-se e padeceu e muito para triunfar.
Intranquilo, inseguro e titubeante, o Benfica ainda conseguiu acumular mais alguns erros, designadamente concedendo alguns livres laterais ao Paços (fruto de faltas absolutamente desassisadas), que permitiram ao Paços criar mais duas boas ocasiões para empatar.
Valeu a inépcia pacense e uma boa defesa de Quim.
Uma vitória desnecessariamente sofrida ou como quem diz uma enorme tendência para o masoquismo.
domingo, setembro 21, 2008
Espaço Prof. Karamba
2º Lugar: Kaiserlicheagle - 45 pontos
3º Lugar: Zex e Jorge Mínimo - 40 pontos
4º Lugar: Vermelho, Cuto, Samsalameh e Cavungi - 35 pontos
5º Lugar: Antes Morto que Vermelho, Delane Vieira e Sócio - 30 pontos
6º Lugar: Pachulico e Fura-Redes - 25 pontos;
7º Lugar: Salvatrucha JR. e Vermelho Nunca - 20 pontos
8º Lugar: JC - 15 pontos
9º lugar: Vermelho Sempre - 10 pontos
10º Lugar: Pankreas - 5 pontos;
sábado, setembro 20, 2008
Artigo de Opinião do Condómino Cavungi
O Neo-Benfiquista é um ser atormentado.
O Neo-Benfiquista é um adepto do Benfica, com espírito Sportinguista e com um “modus-operandi” Portista.
O Neo-Benfiquista tem cerca de 30 anos, mais coisa menos coisa, e acompanha o “jogo” há cerca de 15/20 anos, vivendo por isso, e bem de perto, o pior período da imensa história de sucesso do clube.
Tal como a maioria dos Sportinguistas, o Neo-Benfiquista passa a vida a queixar-se.
Dos árbitros, do golo do Petit, dos jornais, da Federação, da Liga, da UEFA e da FIFA!
Rouba o espírito Calimero aos Sportinguistas e descarrega azedume.
E porquê se queixa tanto?
Porque, tal como habitualmente o SCP, nada ganha.
Esta foi a estratégia (Queixinhas), mais utilizada pelo SCP ao longo da sua história, quando invariavelmente falhava os seus objectivos, nomeadamente no “período dourado” de 1982 a 2000.
Hoje, o Neo-Benfica queixa-se de tudo e a todos.
Fica em 4º (Quarto) lugar no campeonato e, vai daí, queixa-se à UEFA.
Tentam desesperadamente ganhar fora do campo o que não conseguiram dentro dele. Falham duplamente. Não ganham no campo, nem fora dele.
O Neo-Benfiquista vai à Taça UEFA. O Neo-Benfiquista crispa-se.
Um jogador seu agride um adversário, é justamente suspenso, e vai daí, queixa-se à LIGA de uma outra pretensa agressão que ninguém viu, excepto o Canal Benfica TV.
O Neo-Benfiquista contra-ataca. Provavelmente será apanhado em “off-side”.
O Neo-benfiquista quando não ganha, não assume fraquezas nem fragilidades.
Tal com um verdadeiro lagarto atira-se a tudo e a todos para justificar o fracasso. Estes, atiravam-se aos árbitros, ao Calabote e ao Salazar.
O Neo-Benfiquista atira-se a Pinto da Costa “O Diabólico”!
PC constitui para o Neo-benfiquista o Inimigo Público nº 1.
Porquê?
Porque nos últimos 25 anos a vitória lhe sorri. A ele, ao diabo. A PC!
Mas, no entanto, querem copiá-lo. Criticam-no mas trilham o mesmo rasto.
O Neo-Benfiquista é Portista na acção.
É bélico, batoteiro e começa demonstrar aquela pequenez de espírito, outrora tão em voga no clube Portista que se baseava no “Orgulhosamente Sós, contra tudo e contra todos”.
Se o FCP desvia um jogador da Luz, seja ele Jardel, Deco, Manniche ou Cebola, o Neo-Benfiquista anseia, vibra e aplaude o contra-ataque, recebendo de braços abertos qualquer jogador sonegado ao rival, seja ele Argel, Marco Ferreira, João Manuel Pinto ou Drulovic (Com 87 anos).
O Neo-Benfiquista tem um certo um cariz Bíblico.”Olho por olho, dente por dente” é a sua divisa!
Para o Neo-Benfiquista, tal como para o FCP e PC, vale tudo para se ganhar.
O Neo-Benfiquista acha graça que, ainda que de uma forma velada, tenha sido o seu presidente (com letra pequena) a patrocinar o episódio “Carolina Salgado” e correu a comprar o “livro”.
De seguida, foi ao cinema ver o filme “Corrupção”. E até gostou. Achou que o Nico “ia bem” e o enredo muito “real”.
O Neo-Benfiquista compra cachecóis com a inscrição “Porto é Merda” ou “Anti-Lagarto”.
Nunca percebi, aliás, essa ideia de gastar dinheiro, comprando um artefacto com a palavra “MERDA” e depois coloca-lo ao pescoço!
Andar com a Merda ao pescoço será uma ideia um pouco desequilibrada talvez, digo eu!
O Neo_Benfiquista não sabe estar no Desporto, nem gosta de futebol.
Gosta de ganhar a qualquer preço e de qualquer maneira. É um vaidoso do “Maior clube do Mundo”. E nem sabe porquê!
O Neo-Benfiquista não assistiu ao vivo, nem na TV, a muitas vitórias do Benfica!
Não tem uma “Memória Vencedora”, o que lhe provoca um nível baixo de glicemia (o azedume) e de exigência.
É acrítico e segue a linha do poder vigente e instalado no clube!
Vive em suma num “Ambiente Zen” das vitórias passadas sem nunca as ter vivido!
Eu, felizmente, sou BENFIQUISTA! Dos que eram, e são, temidos por todos os adversários.
Estou por ora, triste, desiludido, insatisfeito e tenho muitas reservas ao que está (?) a ser feito!
Esgotaram-me o crédito, e agora terão que me provar, com vitórias, e não com Kits, que ainda somos o “Maior clube do Mundo”!!!
"O Benfica será mais forte que o Real Madrid"
Luís Filipe Vieira em 19-04-2003 numa Entrevista a “O JOGO”.
quinta-feira, setembro 18, 2008
Memorial Zandinga - Classificação Geral após a 1ª Jornada
Vermelho - 80 pontos
Jorge Mínimo - 55 pontos
Sócio - 50 pontos
Grupo B
Jimmy Jump e Antes Morto que Vermelho - 75 pontos;
Fura-Redes - 65 pontos
Grupo C
Kaiserlicheagle - 85 pontos
Cavungi - 75 pontos
Samsalameh - 65 pontos
Grupo D
Zex - 70 pontos
Vermelho Sempre - 50 pontos
Pankreas - 0 pontos
Grupo E
JC - 80 pontos
Salvatrucha - 70 pontos
Braguilha - 0 pontos
Grupo F
Holtreman - 75 pontos
Pachulico - 70 pontos
Cuto - 65 pontos
Grupo G
Lion Heart - 95 pontos
Delane Vieira - 65 pontos
Vermelho Nunca - 60 pontos
Nápoles - Benfica 3 - 2
Estádio San Paolo, em Nápoles
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
NÁPOLES
Navarro (3); Paolo Cannavaro (3), Contini (3) e Santacroce (2); Maggio (3), Blasi (2), Gargano (3), Hamsik (3) e Vitale (3); Lavezzi (4) e Denís (3).
Suplentes: Gianello, Rinaudo, Montervino, Aronica, Pazienza (3), Piá (1) e Zalayeta (1)
Treinador: Edoardo Reja
BENFICA
Quim (2), Maxi Pereira (1), Luisão (3), Sidnei (3) e Léo (3); Yebda (4), Carlos Martins (1), Urreta (1) e Reyes (3); Di María (1) e Suazo (4).
Suplentes: Moreira, Katsouranis (3), Jorge Ribeiro, Miguel Vítor, Balboa (3), Ruben Amorim e Nuno Gomes (2).
Treinador: Quique Flores
Sistemas Tácticos
Benfica
Nápoles
Modelos de Jogo
Benfica
Posse e Circulação de Bola; Domínio e Controlo da Partida; Bloco médio/alto; Assumir Iniciativa de Jogo.
Nápoles
Expectativa; Bloco médio; Transições Rápidas.
Principais Incidências da Partida (fonte: www.record.pt)
4' - Reyes tenta a sua sorte de longe, com Navarro a desviar a bola sobre a barra.
5' - Excelente trabalho de Denis à entrada da área, com o argentino a rematar para uma grande defesa de Quim, que desvia a bola sobre a trave.
14' - Cruzamento de Vitale da esquerda e Denis, na área, falha por pouco o cabeceamento após fugir a Luisão.
16' - GOLO DO BENFICA, por SUAZO
Pontapé de canto no flanco direito do ataque benfiquista, com Suazo a surgir na área a cabecear de cima para a baixo e a não dar hipóteses a Navarro.
18' - GOLO DO NÁPOLES, por VITALE
Hamsik tenta o remate de fora da área, a bola bate em Luisão e sobra para Vitale, que não tem problemas em atirar para o fundo da baliza de Quim.
20' - GOLO DO NÁPOLES, por DENIS
Hamsik mais uma vez a fazer um remate cruzado na direita da área, com Denis a surgir frente à baliza a desviar para o fundo das redes.
32' - Entrada mais dura de Blasi, que havia visto a amarelo pouco antes, sobre Carlos Martins. O árbitro apenas assinala falta...
44' - Léo evita o terceiro golo napolitano mesmo sobre a linha, desviando com a cabeça um outro cabeceamento de Denis, que aproveitou bem uma saída em falso de Quim na sequência de um pontapé de canto.
45' - Hamsik remata para defesa segura de Quim após surgir sem posição na esquerda da área.
55' - GOLO DO NÁPOLES, por MAGGIO
Jogada de insistência dos napolitanos, com Maggio a cruzar da direita e a bola a ir para a baliza de Quim após desvio em Léo.
60' - GOLO DO BENFICA, por LUISÃO
O central brasileiro aproveita da melhor forma um ressalto após livre no flanco esquerdo do ataque encarnado, disparando depois para o fundo das redes de Navarro.
71' - Jogo parado para prestar assistência a Suazo, vítima de uma entrada violenta de Contini.
87' - Balboa surge em boa posição após passe de Reyes mas não consegue ultrapassar Navarro.
Destaques
Melhores em Campo
Benfica
Yebda - Eficaz na recuperação e na circulação da bola, conferiu fluidez ao processo ofensivo.
Trabalhou por ele e por outros, revelando, ainda, disponibilidade para esticar os movimentos ofensivos da equipa.
Com a saída de Carlos Martins, deixou a posição 6 e passou a ocupar a 8 e as transições ofensivas do Benfica ganharam outra tranquilidade e qualidade.
Suazo - Não podia ter conhecido melhor estreia. Aos 16 minutos de jogo, cabeceou de forma perfeita para o 0-1.
No restante tempo de jogo, revelou velocidade, capacidade de drible e espírito de sacrifício.
Nápoles
Lavezzi - Passam por ele a generalidade dos movimentos ofensivos da equipa.
Actuando como segundo avançado, atrás de German Denis, conferiu fluência e dinâmica às transições ofensivas napolitanas.
Veloz e tecnicamente muito evoluído, jogou sempre em rotação máxima.
Piores em Campo
Benfica
Maxi Pereira - Passou completamente ao lado da partida.
Não emprestou profundidade ao flanco, nem garantiu solidez à linha defensiva.
Um desastre.
Carlos Martins - Ansiedade em porção excessiva para quem é suposto assumir-se como o principal artífice do 2º momento de construção ofensiva.
Correu muito, mas quase sempre mal.
Quando procurou os lançamentos longos, executou quase sempre mal.
Acresce que defensivamente raramente encontrou o posicionamento certo (o 1º golo italiano é disso exemplo).
A equipa beneficiou e muito com a sua substituição por Katsouranis.
Urreta - Jogou?
Di Maria - Demasiado inconstante e inconsequente.
Nápoles
Blasi - Esssencialmente pelo excesso de testosterona que revelou nas disputas de bola, mormente na entrada sobre Carlos Martins que lhe devia ter valido a expulsão.
Arbitragem
Razoável no aspecto técnico, desastroso no capítulo disciplinar.
Aos 32 minutos, perdoou a expulsão a Blasi e, aos 71 minutos, a Contini.
Comentário
Uma certa tendência para o masoquismo...
O resultado final acaba por deixar a eliminatória em aberto, mas a exibição não é para recordar.
Inadmissível a desconcentração colectiva após a obtenção do primeiro golo e a desorientação, a descoordenação e a desorganização que se seguiram à reviravolta operada pelo Nápoles no marcador.
Ancorado numa irrepreensível organização e posicionamento no terreno, o Benfica iniciou a partida pujante, assumindo o controlo e o domínio das incidências do jogo.
Doses elevadas de posse de bola permitiram-lhe acercar-se da área napolitado e distanciar os italianos da sua.
Como corolário natural do seu ascendente, o Benfica colocar-se-ia em vantagem à passagem do minuto 15.
Na sequência de um canto apontado por Reyes, Suazo elevou-se e cabeceou de cima para baixo, fazendo o primeiro golo encarnado.
Melhor exórdio era difícil.
Todavia, quando tudo parecia correr de feição ao Benfica, surgiu uma inexplicável e inaceitável desconcentração colectiva que não só permitiu ao Nápoles reentrar na discussão do jogo como empreender a reviravolta no marcador.
Quando se exigia que o Benfica acentuasse a posse de bola, decrescesse a intensidade e o ritmo de jogo, enfim, salientasse o seu império sobre o jogo, sucedeu, precisamente, o contrário.
Ao invés de acrescentar gelo à partida, o Benfica, qual pirómano incontrolado, avivou-lhe o frenesim e perdeu-lhe o controlo.
Faltou maturidade e consistência competitiva!
Em apenas dois minutos, o Nápoles fez dois golos e virou completamente o sentido do jogo.
O descontrolo emocional tomou conta dos jogadores do Benfica e o que era organização passou a ser caos. Onde antes havia cobertura, agora existia espaço.
O Benfica acusou em demasia o golpe e, até ao intervalo, perdeu lucidez e qualidade nas transições.
O controlo da partida passou a ser exercido em exclusividade pelos napolitanos, que, aos 44 minutos, beneficiando de uma saída em falso de Quim, podiam ter sentenciado a partida, não fora o corte providencial de Léo sobre a linha de golo.
O intervalo fez bem ao Benfica. O descanso e a troca de Urreta por Balboa, que aportou outra profundidade ao flanco direito benfiquista.
A tranquilidade regressou e o Benfica parecia retornar aos melhores momentos da metade inicial.
Contudo, aos 55 minutos, mais um duro golpe nas aspirações encarnadas.
Maggio cruzou da direita, a bola embateu em Léo e traiu Quim.
O Nápoles agregava uma vantagem de dois golos e receava-se o descalabro.
A pronta reacção encarnada reergueu a equipa e, aos 60 minutos, Reyes cobrou um livre na esquerda e Luisão apareceu na área a rematar para o 3-2.
O Benfica reencontrou a confiança e trilhou o caminho que se lhe exigia quando havia estado em vantagem na primeira parte.
Diminuiu a intensidade e reassumiu o controlo do encontro.
Com as entradas de Nuno Gomes e Katsouranis a acrescentarem ainda mais serenidade e convicção,o Benfica construiu uma meia hora final segura, à qual só faltou a pitada de audácia que a lesão de Suazo cerceou.
quarta-feira, setembro 17, 2008
Liga dos Astros
Para tanto, criei uma Liga Privada que se designará "Liga dos Astros - redvermelho.blogspot.com".
O que vos proponho é que nos agreguemos e disputemos este passatempo.
Para tanto, basta registarem-se no site do aludido periódico desportivo.
Após se terem inscrito e escolhido a vossa equipa, terão que clicar na opção "Ligas Privadas".
Aí, basta que digitem a designação "Liga dos Astros - redvermelho.blogspot.com" para reunirem condições para disputar a 3ª Edição da Liga dos Astros.
Eu já me inscrevi e vocês?
O prazo expira na próxima sexta-feira.
Espaço Prof. Karamba
Académica - V. Setúbal
Est. Amadora - Marítimo
V. Guimarães - Nacional
Naval - Trofense
Leixões - Sp. Braga
Sporting - Belenenses
P. Ferreira - Benfica
Rio Ave - FC Porto
Liga dos Astros - UEFA Champions League Fantasy Football - Classificação Geral após a 1ª Jornada
1 Lucho FCP 72
2 KUBAS 65
3 BlackTeam 61
3 F. Dido 61
5 Pacostars CL 58
6 KUBAS&MANEL 57
7 Eagles 55
8 Papa Lagartos 50
8 Aktobe 50
10 KUBAS4EVER 48
10 Sport Clube Barreiro 48
12 Kota Kota Dumalay 44
12 Alguém Viu o Benfica 44
14 WorldTugas 42
15 SuperBock® 39
Champions League - 1ª Jornada - Análise - Parte II
Grupo E
Celtic-Aalborg, 0-0
Nem de penalty...
O Celtic não conseguiu concretizar nenhuma das imensas oportunidades de golo que criou e, assim, não foi além de um empate.
Karim Zaza, o veterano guarda-redes do Aalborg, foi o herói da partida.
Primeiro ponto alcançado na condição de visitante pelos dinamarqueses e terminus do registo 100% vitorioso que o Celtic ostentava em casa na fase de grupos desde 2005/06.
Estatísticas dos clubes
Celtic AaB
0 Golos marcados 0
2 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 1
2 Remates à baliza 1
7 Rem. fora 6
18 Faltas cometidas 18
6 Cantos 4
4 Foras-de-jogo 0
35' 10'' P. bola (tempo) 22' 8''
61% P. bola (%) 39%
Manchester United-Villarreal, 0-0
Depois de dois nulos na fase de grupos de 2005/06, Manchester e Villareal demonstraram que a tradição ainda é o que era.
Com excepção de duas bolas no poste, uma para cada lado, as oportunidades de golo não abundaram. Nem mesmo após a entrada de Ronaldo.
Domínio do Manchester, controlo do Villareal, assim se escreveu a história de mais um nulo entre ingleses e espanhóis.
Estatísticas dos clubes
Man. United Villarreal
0 Golos marcados 0
1 Cartões amarelos 3
0 Cartões vermelhos 0
6 Remates à baliza 2
11 Rem. fora 2
14 Faltas cometidas 14
6 Cantos 0
4 Foras-de-jogo 3
34' 15'' P. bola (tempo) 27' 0''
55% P. bola (%) 45%
Grupo F
Lyon-Fiorentina, 2-2
(Piquionne, 73; Benzema, 85) (Gilardino, 12 e 42)
O mais emocionante e intenso encontro desta quarta-feira.
Primeira parte de grande qualidade dos italianos, que alicerçados na superior capacidade finalizadora de Gilardino construíram uma vantagem de dois golos.
Na segunda parte, a reacção dos franceses apenas conheceu materialização à entrada para o último quarto de hora do jogo, mas mesmo assim a tempo de igualar a partida.
Estatísticas dos clubes
Lyon Fiorentina
2 Golos marcados 2
1 Cartões amarelos 4
0 Cartões vermelhos 0
11 Remates à baliza 6
13 Rem. fora 4
11 Faltas cometidas 21
12 Cantos 3
1 Foras-de-jogo 3
28' 16'' P. bola (tempo) 20' 45''
57% P. bola (%) 43%
Steaua Bucareste-Bayern Munique, 0-1
(Van Buyten, 15)
Marcar cedo e controlar as incidências da partida no restante tempo de jogo, eis a receita bávara para um triunfo tranquilo.
Estatísticas dos clubes
FC Steaua Bucureşti Bayern
0 Golos marcados 1
2 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
7 Remates à baliza 9
6 Rem. fora 6
19 Faltas cometidas 11
3 Cantos 6
0 Foras-de-jogo 5
30' 56'' P. bola (tempo) 30' 56''
50% P. bola (%) 50%
Grupo G
Dínamo Kiev-Arsenal, 1-1
(Bangoura, 63 gp)(Gallas, 88)
A maior surpresa da noite.
Um empate que inverteu a tendência de derrota revelada pelos ucranianos na época transacta e que confirmou a inabilidade inglesa para triunfar na Ucrânia.
O Arsenal dominou a maior parte do tempo de jogo, mas o seu ascendente mostrou-se quase sempre inócuo.
Muita parra e pouca uva.
Seguia assim a partida sob os auspicios ingleses quando, aos 64 minutos, Sagna fez falta para penalty. Bangoura converteu e deu vantagem aos ucranianos.
Fazendo apelo ao seu orgulho, o Arsenal cavalgou em direcção à área ucraniana e a 2 minutos do final, Gallas igualou, conferindo equidade mínima ao resultado.
Estatísticas dos clubes
Dynamo Kyiv Arsenal
1 Golos marcados 1
4 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
2 Remates à baliza 5
5 Rem. fora 4
18 Faltas cometidas 14
3 Cantos 8
1 Foras-de-jogo 4
31' 48'' P. bola (tempo) 27' 11''
53% P. bola (%) 47%
F.C. Porto-Fenerbahçe, 3-1
(Lisandro, 11; Lucho, 14; Lino, 90) (Guiza, 29)
Vitória sofrida, mas justa dos portista, numa partida em três actos: um primeiro momento, de evidente ascendente azul e branco, materializado na obtenção de dois golos, um segundo de relaxamento, desconcentração, deslumbramento e sofrimento portista, que permitiu aos turcos reduzirem a diferença e assumirem o império do desafio e um terceiro de aproveitamento do erro adversário para sentenciar a contenda.
Sumptuosos 20 minutos iniciais do Porto.
Sob a batuta de Lucho, o colectivo portista roçou a perfeição.
Aos 13 minutos, 2-0.
Duas odes à dimensão colectiva do futebol.
Sucede que, após este período de ouro, os azuis e brancos, provavelmente inebriados com a vantagem agregada e com a superioridade alardeada, deixaram-se tomar por uma estranha letargia.
Apáticos, perderam intencionalidade ofensiva, deixaram de pressionar e começaram a abusar das lateralizações.
Decresceu a intensidade da partida e Alex beneficiou do tempo e do espaço concedido pelo meio-campo do Porto para emergir.
E com o surgimento de Alex, o Fenerbahçe melhorou e muito.
Aos 29 minutos e como consequência do acréscimo qualitativo dos turcos, Guiza reduziu para 2-1.
Nesse instante, o Porto tremeu.
Aí, viu-se o lado lunar do dragão.
Muito sofrimento, outra tanta atrapalhação e demasiados equívocos.
Um F.C. Porto invulgar e inexplicavelmente receoso.
Incapaz de conservar a bola na sua posse e de ligar um movimento atacante com um mínimo de coerência, o Porto, após o assombroso domínio inicial, padecia.
Ansioso e como que assombrado por fantasmas antigos, o Porto expunha-se à fortuna do jogo.
Após muitas dúvidas e inquietações, aos 90 minutos, Lino colocou um ponto final na angústia portista ao apontar o terceiro golo da sua equipa.
É caso para parafrasear Diácono Remédios "não havia necessidade...".
Estatísticas dos clubes
Porto Fenerbahçe
3 Golos marcados 1
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
7 Remates à baliza 3
7 Rem. fora 4
17 Faltas cometidas 16
5 Cantos 2
4 Foras-de-jogo 1
26' 37'' P. bola (tempo) 29' 45''
47% P. bola (%) 53%
Grupo H
Juventus-Zenit, 1-0
(Del Piero, 76)
Um momento de rara inspiração do "velhinho" Del Piero possibilitou à Juventus um regresso vitorioso à Champions.
Como quase sempre sucede em encontros pautados pelo equilíbrio e em que as ocasiões de golo se repartem de modo quase equitativo pelos dois conjuntos, foi um lance de bola parada a decidir.
Estatísticas dos clubes
Juventus Zenit
1 Golos marcados 0
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
3 Remates à baliza 2
4 Rem. fora 3
23 Faltas cometidas 24
6 Cantos 5
0 Foras-de-jogo 5
26' 38'' P. bola (tempo) 31' 29''
45% P. bola (%) 55%
Real Madrid-BATE Borisov, 2-0
(Sergio Ramos, 11; Van Nistelrooij, 57)
Um golo em que cada parte foi o bastante para o Real Madrid derrotar tranquilamente o estreante bielorrusso.
Estatísticas dos clubes
Real Madrid BATE
2 Golos marcados 0
0 Cartões amarelos 3
0 Cartões vermelhos 1
10 Remates à baliza 2
12 Rem. fora 5
16 Faltas cometidas 20
9 Cantos 2
3 Foras-de-jogo 0
35' 14'' P. bola (tempo) 19' 9''
64% P. bola (%) 36%
terça-feira, setembro 16, 2008
Champions League - 1ª Jornada - Análise
Grupo A
Chelsea-Bordéus, 4-0
(Lampard, 14; J. Cole, 30; Malouda, 82; Anelka, 90)
Scolari estreou-se da melhor forma na Champions League.
Trinta minutos iniciais demolidores e uma ponta final não menos intensa conjugaram-se para uma goleada tranquila.
Estatísticas dos clubes
Chelsea Bordeaux
4 Golos marcados 0
1 Cartões amarelos 0
0 Cartões vermelhos 0
9 Remates à baliza 0
4 Rem. fora 7
20 Faltas cometidas 15
6 Cantos 2
5 Foras-de-jogo 2
36' 37'' P. bola (tempo) 29' 11''
55% P. bola (%) 45%
Roma-Cluj, 1-2
(Panucci, 17);(Juan Culio, 27 e 49)
A surpresa da 1ª jornada.
Os desconhecidos romenos derrotaram, sem apelo nem agravo, uma Roma que ainda deve estar para perceber como saiu derrotada.
A tenacidade e a argúcia romena destroçou a soberba romana.
Estatísticas dos clubes
Roma CFR
1 Golos marcados 2
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
4 Remates à baliza 9
8 Rem. fora 7
8 Faltas cometidas 16
7 Cantos 4
2 Foras-de-jogo 3
34' 0'' P. bola (tempo) 26' 51''
55% P. bola (%) 45%
Grupo B
Panathinaikos-Inter, 0-2
(Mancini, 27; Adriano, 85)
Com Mancini e Zlatan Ibrahimović como cicerones, José Mourinho regressou à Champions com um triunfo sereno e incontestado perante um Panathinaikos apenas emotivo.
Estatísticas dos clubes
Panathinaikos Internazionale
0 Golos marcados 2
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
7 Remates à baliza 5
8 Rem. fora 5
18 Faltas cometidas 19
7 Cantos 4
4 Foras-de-jogo 6
27' 51'' P. bola (tempo) 27' 14''
50% P. bola (%) 50%
Werder Bremen-Anorthosis, 0-0
O outro sucesso imprevisto.
Uma equipa cipriota na Champions já de si se mostra surpreendente, conseguir não sair derrotada do seu encontro de estreia é um feito assinalável.
Ainda que tenha beneficiado de alguma inépcia finalizadora alemã, o Anorthosis Famagusta alardeou uma coesão e uma organização defensiva, que a par de uma férrea vontade de sucesso construíram um dos empates mais vitória de todas as edições da Champions League.
Estatísticas dos clubes
Bremen Anorthosis
0 Golos marcados 0
4 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
5 Remates à baliza 3
14 Rem. fora 2
13 Faltas cometidas 13
7 Cantos 1
3 Foras-de-jogo 2
39' 9'' P. bola (tempo) 21' 33''
64% P. bola (%) 36%
Grupo C
Barcelona-Sporting, 3-1
(Marquez, 21; Etoo, 60 g.p.; Xavi, 87); (Tonel, 72)
Crise? Qual crise? apetece perguntar face à evidente superioridade catalã.
Não que o Barcelona se tenha exibido em plano fulgurante, mas fê-lo com suficiente autoridade para que se questione o seu suposto estado depressivo.
Claro que houve muito pouco Sporting. Claro que o Sporting foi um adversário muito dócil, muito complacente.
Na 1ª parte, pareceu sempre que o Sporting padeceu de um inexplicável pânico cénico, revelando um incompreensível temor reverencial perante o Barcelona.
Uma espécie de respeito pelo poderio histórico do adversário.
Neste período, foi confrangedora a incapacidade leonina para arquitectar um movimento ofensivo com um mínimo de consistência.
A forma como o Barcelona obteve o seu tento inaugural ilustra na perfeição a inércia leonina - Marquez, livre de marcação na grande área, nem necessitou de saltar para bater Rui Patrício.
No início da segunda metade, houve um pouco mais de Sporting. Até porque houve um pouco menos de Barcelona.
Os catalães diminuíram a intensidade, decresceram a pressão e o Sporting conseguiu respirar e estender-se no terreno.
Aos 49 minutos, Djálo cruzou para Derlei que, na área, não conseguiu rematar.
Foi o que de melhor o Sporting fez até sofrer o segundo golo.
Aos 59 minutos, uma ingenuidade de Abel resultou numa grande penalidade que Etoo converteu, aumentando a vantagem.
O Sporting procurou reagir e, aos 72 minutos, Miguel Veloso, na sequência de um livre, encontrou Tonel que, na área, rematou para o 2-1.
Neste instante, notou-se a instabilidade catalã.
Um certo nervosismo espraiou-se das bancadas ao relvado e o Barça tremeu ligeiramente.
Todavia, Paulo Bento decidiu mexer na equipa e fê-lo muito mal.
Substituiu Caneira por Pereirinha e remeteu Veloso para a lateral esquerda.
A geometria que Veloso havia aportado à equipa desapareceu e o Sporting dissipou a capacidade de posse de bola que havia revelado.
O Barça serenou e, aos 87 minutos, sentenciou a partida. Iniesta cruzou da esquerda, Polga não chegou à bola e Xavi, com um ligeiro toque, empurrou para a baliza leonina.
Estatísticas dos clubes
Barcelona Sporting
3 Golos marcados 1
1 Cartões amarelos 1
0 Cartões vermelhos 0
5 Remates à baliza 4
14 Rem. fora 3
19 Faltas cometidas 17
6 Cantos 2
1 Foras-de-jogo 10
34' 40'' P. bola (tempo) 20' 52''
62% P. bola (%) 38%
Basileia-Shakhtar Donetsk, 1-2
(Abraham, 90);(Fernandinho, 26; Jadson, 45)
A crónica de uma vitória anunciada.
A superior qualidade ucraniana suplantou, sem grandes dificuldades, uma esforçada e combativa equipa suiça.
Estatísticas dos clubes
Basel Shakhtar
1 Golos marcados 2
1 Cartões amarelos 3
0 Cartões vermelhos 0
5 Remates à baliza 8
6 Rem. fora 9
18 Faltas cometidas 16
3 Cantos 7
0 Foras-de-jogo 5
27' 22'' P. bola (tempo) 35' 17''
43% P. bola (%) 57%
Grupo D
PSV-At. Madrid, 0-3
(Aguero, 9 e 36; Maniche, 54)
Sem margem para dúvidas!
Um triunfo assaz convincente dos madrilenos, que contaram com a inspiração de Aguero para destroçar uma submissa defesa holandesa.
No aproveitar esteve o ganho e os espanhóis capitalizaram quase na perfeição os erros do adversário.
Estatísticas dos clubes
PSV Atlético
0 Golos marcados 3
3 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
5 Remates à baliza 7
12 Rem. fora 3
16 Faltas cometidas 16
6 Cantos 4
4 Foras-de-jogo 0
36' 17'' P. bola (tempo) 21' 13''
63% P. bola (%) 37%
Marselha-Liverpool, 1-2
(Cana, 23,); (Gerrard, 26 e 32 g.p)
Ano novo, vida velha.
Tal como havia sucedido na época passada, o Liverpool voltou a vencer no Velodrome.
Um regresso em grande de Gerrard, após três semanas ausente por lesão.
Estatísticas dos clubes
Marseille Liverpool
1 Golos marcados 2
1 Cartões amarelos 2
0 Cartões vermelhos 0
5 Remates à baliza 1
7 Rem. fora 5
9 Faltas cometidas 19
6 Cantos 4
2 Foras-de-jogo 1
33' 5'' P. bola (tempo) 28' 38''
53% P. bola (%) 47%
segunda-feira, setembro 15, 2008
Vedetas&Marretas
Clube
Arcos de Valdevez pela eliminação da Oliveirense da Liga Vitalis da Taça de Portugal.
Jogador
Deco pela magnífica exibição protagonizada frente à Dinamarca.
Treinador
José Couceiro pela vitória averbada sobre a Áustria, que guindou a Lituânia à liderança do seu grupo de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2012 a realizar na África do Sul.
Árbitro
Howard Webb (Inglaterra) pelo desempenho exemplar que protagonizou no Portugal - Dinamarca.
Modalidades de Alta Competição
Selecção Nacional de Ciclismo de sub-23 pela conquista da Taça das Nações
Emigrante
Quaresma pela estreia com golo ao serviço do Inter.
Marretas
Clube
Oliveirense pela eliminação da Taça de Portugal.
Jogador
Todos os que alinharam pela Selecção Nacional de Sub-21 no encontro frente à Irlanda, não só pelo empate, mas também e sobretudo pela eliminação na fase de qualificação para o Europeu da categoria.
Treinador
Rui Caçador pela eliminação na fase de qualificação para o Europeu de Sub-21.
Árbitro
Face à escassez de competição no futebol nacional, nada a referir.
Modalidades de Alta Competição
Selecção Nacional de Voleibol pela derrota averbada frente à Eslovénia, a qual significou a não qualificação para a fase final do Euro-2009.
Emigrante
Vítor Manuel pelo empate caseiro do 1º Agosto frente ao Sagrada Esperança.