Ontem, foi um dia duplamente feliz.
O Benfica venceu o Belém por 4-0 e em Basquetebol derrotou o Porto por 89-79.
Mas, voltando ao jogo.
O Benfica conquistou os três pontos no jogo em atraso da primeira jornada com o Belenenses, ficando a oito pontos do líder FC Porto, antes da pausa do Natal e do Ano Novo.
Ainda é uma distância considerável, mas, ainda assim, permite entrar em 2007 com uma réstia de esperança.
Esperança essa suportada no evidente acréscimo de qualidade do futebol apresentado pela equipa e num calendário claramente favorável.
O Benfica, na 2ª volta, fará 8 jogos em casa, sendo que dos 7 que realizará na condição de visitante, apenas, os no Restelo e na Madeira, com Marítimo e Nacional, emergem como de grau de dificuldade elevado.
Haja fé!
Fernando Santos repetiu o onze do último jogo, ao passo que Jesus introduziu uma alteração no conjunto que havia derrotado o Marítimo, qual seja a titularidade de Eliseu no flanco esquerdo.
Em bom momento e com a confiança reforçada pelos resultados recentes, o Belenenses entrou de forma descomplexada na Luz e assinou os primeiros remates dignos de nota. Mais do que isso, conseguiu equilibrar e até ganhar alguma vantagem nos duelos a meio-campo, enguiçando o início de jogo do Benfica.
Só que, aos 18 minutos, Gaspar cometeu uma enorme infantilidade, ao jogar a bola com a mão num lance pouco mais do que inofensivo.
Penalty tão indiscutível, quanto desnecessário, que Simão converteu no 1-0.
Estava desbloqueado um jogo que os primeiros minutos anunciavam complicado.
Todavia, quem pensou que o Bélem iria baixar os braços, enganou-se.
A formação da Cruz de Cristo até teve uma boa reacção ao golo sofrido, subindo mais no terreno e criando, consequentemente, alguns calafrios à defensiva do Benfica.
Com Silas a dirigir o processo ofensivo e Eliseu a dar dinamismo à ala esquerda, o Belenenses empurrou o Benfica para a sua área e ganhou cinco cantos entre os 20 e os 25 minutos.
Mas, tirando um aviso de Zé Pedro, por cima, e um corte de Léo após cabeçada de Ruben Amorim, eram escassos os frutos para tanta parra. E, pouco a pouco, o Benfica foi levando o jogo para terrenos neutros.
O intervalo avizinhava-se quando veio a confirmação de que esta era uma noite em que nada podia correr mal ao Benfica: um livre de Karagounis a 30 metros da baliza foi desviado pela barreira. Costinha escorregou e não conseguiu mais do que desviar a bola para a baliza.
O 2-0 liquidava o jogo e tornava-se castigo excessivamente pesado para um Belenenses que até aí tinha feito um jogo de igual para igual.
Com uma vantagem confortável ao intervalo, o Benfica não podia ter começado melhor o segundo tempo.
Até então afastado da área de rigor, Fonseca foi servido por Nuno Gomes, cabeceando com êxito para o fundo das redes.
O golo foi efusivamente comemorado ou não fosse o primeiro do internacional mexicano em jogos oficiais com a camisola das águias.
Antes de Fonseca matar o jogo, Quim tinha evitado o golo dos azuis com uma espectacular defesa para canto.
Já depois de o resultado estar em 3-0, o guarda-redes deu autêntico festival, ao fazer três excelentes intervenções.
Apenas com 40 minutos a separá-lo das férias, o Benfica entrou numa longa contagem decrescente, tanto mais que Quim, em noite abençoada, era garantia de um «zero» absoluto lá atrás.
Todavia, a atitude aberta e destemida do Belenenses, possibilitou o surgimento de espaços que permitiram o ampliar da vantagem.
Após livre de Simão, cabeçada irrepreensível de Katsouranis, fazendo o 4-0.
Tal como disse Fernando Santos: "Correu bem, foi uma vitória justa. O jogo não foi fácil, a equipa do Belenenses é muito bem montada e organizada. As coisas correram bem porque nos momentos certos marcámos golos, tivemos alguma felicidade.
As duas equipas procuraram os golos. Mas é um resultado demasiado pesado para o que o Belenenses fez. O Belenenses também podia ter chegado ao golo, houve mérito do Quim, mas um golo não tinha ficado mal ao Belenenses."
Agora, Férias que bem preciso.
Feliz Natal e Boas entradas.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Espaço Prof. Karamba
A classificação geral do Espaço Prof. Karamba é a seguinte:
1º Lugar: Cavungi – 330 pontos;
2º Lugar: Carlos - 325 pontos;
3º Lugar: Zex - 315 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo e Fura-Redes - 305 pontos;
5º Lugar: Costa - 285 pontos;
6º Lugar: Kubas - 280 pontos;
7º Lugar: Vermelho Nunca - 275 pontos;
8º Lugar: Vermelho - 245 pontos;
9º Lugar: Holtreman e Samsalameh - 240 pontos;
10º Lugar: Vermelho Sempre - 230 pontos;
11º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 220 pontos;
12º Lugar: Sócio - 190 pontos;
13º Lugar: Francisco Lázaro - 165 pontos;
14º Lugar: Petit - 160 pontos;
15º Lugar: Braguilha - 100 pontos;
16º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
17º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
1º Lugar: Cavungi – 330 pontos;
2º Lugar: Carlos - 325 pontos;
3º Lugar: Zex - 315 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo e Fura-Redes - 305 pontos;
5º Lugar: Costa - 285 pontos;
6º Lugar: Kubas - 280 pontos;
7º Lugar: Vermelho Nunca - 275 pontos;
8º Lugar: Vermelho - 245 pontos;
9º Lugar: Holtreman e Samsalameh - 240 pontos;
10º Lugar: Vermelho Sempre - 230 pontos;
11º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 220 pontos;
12º Lugar: Sócio - 190 pontos;
13º Lugar: Francisco Lázaro - 165 pontos;
14º Lugar: Petit - 160 pontos;
15º Lugar: Braguilha - 100 pontos;
16º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
17º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
Férias
Amanhã, após a publicação da classificação do Espaço Prof. Karamba, o blog entra de férias até ao dia 4 de Janeiro.
Pontualmente e de acordo com a disponibilidade que venha a ter, poderão surgir novos post´s neste período (assim a actualidade o justifique).
Nesta ocasião, gostaria de endereçar os meus mais sinceros votos de Boas Festas a todos os condóminos e respectivas famílias.
Bem-hajam e façam o favor de serem felizes.
Pontualmente e de acordo com a disponibilidade que venha a ter, poderão surgir novos post´s neste período (assim a actualidade o justifique).
Nesta ocasião, gostaria de endereçar os meus mais sinceros votos de Boas Festas a todos os condóminos e respectivas famílias.
Bem-hajam e façam o favor de serem felizes.
Os Melhores e Piores do Ano/A 2ª Volta da Liga Bwin
Antes de férias e seguindo a tradição da época, gostaria que elegessem os melhores e piores do ano, nacional e internacionalmente, nas seguintes categorias:
Melhor/Pior Jogador;
Melhor/Pior Treinador;
Melhor/Pior Dirigente;
Melhor/Pior Árbitro;
Melhor/Pior Jornalista Desportivo.
Mais gostaria que reflectissem sobre a Liga Bwin, perspectivando a 2ª volta que se avizinha.
Melhor/Pior Jogador;
Melhor/Pior Treinador;
Melhor/Pior Dirigente;
Melhor/Pior Árbitro;
Melhor/Pior Jornalista Desportivo.
Mais gostaria que reflectissem sobre a Liga Bwin, perspectivando a 2ª volta que se avizinha.
Baralhar e dar de novo II
Soares Franco em conferência de imprensa no dia 23/11/2006:
«Houve um único contrato celebrado com João Pinto, um contrato de trabalho. Foi assinado por Luís Duque, presidente da SAD à data, e por Miguel Ribeiro Teles. E foi cumprido».
Hoje em comunicado, depois de conhecida a existência de um 2º contrato:
"O documento em causa foi de facto proposto ao jogador e ao seu empresário como forma de liquidação dos direitos desportivos, a título de prémio de assinatura.
2. Uma vez assinada a minuta do Contrato por dois administradores, o jogador e o seu empresário informaram a Sporting, SAD de que a titular dos direitos desportivos do jogador João Pinto era a sociedade de direito inglês Goodstone Limited, representada pelo Senhor José Veiga e que seria esta a emitir a factura respectiva conforme é já público.
3. Esta alteração do acordo que a Sporting, SAD propôs ao Jogador, justificou que o documento então assinado pela administração não viesse sequer a ser registado nos arquivos da Sporting, SAD, dado que o Prémio de Assinatura se tornou imediatamente ineficaz "ab initio" e destituído de qualquer efeito. SAD, dado que o Prémio de Assinatura se tornou imediatamente ineficaz "ab initio" e destituído de qualquer efeito. "
Resulta destas transcrições, por um lado, uma evidente contradição entre aquilo que foi afirmado em Novembro e Ontem.
Em Novembro, existia um só contrato, ontem já se admitiu um segundo, sendo certo que, em relação, a este se enuncia que não terá passado de uma mera minuta.
Todavia, se assim foi, resta por explicar a que título pagou o Sporting o valor acordado à Goodstone.
Com base num mero entendimento verbal, quando antes havia sentido necessidade de celebrar um acordo escrito?
Com base num outro contrato ainda não revelado?
Cumpre explicar!
Todavia, outra questão bem mais revelante se coloca, qual seja a confissão da co-autoria de um crime de fraude fiscal.
Seja de que forma fôr, o Sporting pagou 800 mil contos sem que esse valor fosse tributado.
Tal resulta claro do comunicado da Sad quando aí se admite que se propôs ao jogador a celebração de um 2º contrato como forma de liquidação dos direitos desportivos, a título de prémio de assinatura, bem como quando se diz que o documento então assinado pela administração não foi sequer registado nos arquivos da Sporting, SAD.
Dado que o Sporting não refere a existência de um terceiro contrato e como sempre afirmou ter procedido ao pagamento da verba em causa à GoodStone, podemos concluir que o fez sem suporte documental e que, como tal, sem que houvesse inscrito tal importância nas suas contas.
Ou seja, sem que disso tivesse dado nota ao Fisco.
Procurou-se esconder do Fisco a existência de um contrato paralelo, necessariamente sujeito a tributação.
Mas, mais grave, foi o próprio Sporting que propôs a João Pinto a celebração de um 2º contrato "O Conselho de Administração da Sporting, SAD, perante a divulgação na comunicação social da existência de um documento que consubstancia um Prémio de Assinatura a pagar aquando da contratação do Jogador João Vieira Pinto vem esclarecer o seguinte: 1. O documento em causa foi de facto proposto ao jogador e ao seu empresário como forma de liquidação dos direitos desportivos, a título de prémio de assinatura."
Os auto-denominados senhores transparência, imaculados, impolutos e virtuosos, pelos vistos, também, pecam. Também cometem crimes.
Não há excepções.
Como diria o condómino Cavungi, mais um mito que ruiu.
«Houve um único contrato celebrado com João Pinto, um contrato de trabalho. Foi assinado por Luís Duque, presidente da SAD à data, e por Miguel Ribeiro Teles. E foi cumprido».
Hoje em comunicado, depois de conhecida a existência de um 2º contrato:
"O documento em causa foi de facto proposto ao jogador e ao seu empresário como forma de liquidação dos direitos desportivos, a título de prémio de assinatura.
2. Uma vez assinada a minuta do Contrato por dois administradores, o jogador e o seu empresário informaram a Sporting, SAD de que a titular dos direitos desportivos do jogador João Pinto era a sociedade de direito inglês Goodstone Limited, representada pelo Senhor José Veiga e que seria esta a emitir a factura respectiva conforme é já público.
3. Esta alteração do acordo que a Sporting, SAD propôs ao Jogador, justificou que o documento então assinado pela administração não viesse sequer a ser registado nos arquivos da Sporting, SAD, dado que o Prémio de Assinatura se tornou imediatamente ineficaz "ab initio" e destituído de qualquer efeito. SAD, dado que o Prémio de Assinatura se tornou imediatamente ineficaz "ab initio" e destituído de qualquer efeito. "
Resulta destas transcrições, por um lado, uma evidente contradição entre aquilo que foi afirmado em Novembro e Ontem.
Em Novembro, existia um só contrato, ontem já se admitiu um segundo, sendo certo que, em relação, a este se enuncia que não terá passado de uma mera minuta.
Todavia, se assim foi, resta por explicar a que título pagou o Sporting o valor acordado à Goodstone.
Com base num mero entendimento verbal, quando antes havia sentido necessidade de celebrar um acordo escrito?
Com base num outro contrato ainda não revelado?
Cumpre explicar!
Todavia, outra questão bem mais revelante se coloca, qual seja a confissão da co-autoria de um crime de fraude fiscal.
Seja de que forma fôr, o Sporting pagou 800 mil contos sem que esse valor fosse tributado.
Tal resulta claro do comunicado da Sad quando aí se admite que se propôs ao jogador a celebração de um 2º contrato como forma de liquidação dos direitos desportivos, a título de prémio de assinatura, bem como quando se diz que o documento então assinado pela administração não foi sequer registado nos arquivos da Sporting, SAD.
Dado que o Sporting não refere a existência de um terceiro contrato e como sempre afirmou ter procedido ao pagamento da verba em causa à GoodStone, podemos concluir que o fez sem suporte documental e que, como tal, sem que houvesse inscrito tal importância nas suas contas.
Ou seja, sem que disso tivesse dado nota ao Fisco.
Procurou-se esconder do Fisco a existência de um contrato paralelo, necessariamente sujeito a tributação.
Mas, mais grave, foi o próprio Sporting que propôs a João Pinto a celebração de um 2º contrato "O Conselho de Administração da Sporting, SAD, perante a divulgação na comunicação social da existência de um documento que consubstancia um Prémio de Assinatura a pagar aquando da contratação do Jogador João Vieira Pinto vem esclarecer o seguinte: 1. O documento em causa foi de facto proposto ao jogador e ao seu empresário como forma de liquidação dos direitos desportivos, a título de prémio de assinatura."
Os auto-denominados senhores transparência, imaculados, impolutos e virtuosos, pelos vistos, também, pecam. Também cometem crimes.
Não há excepções.
Como diria o condómino Cavungi, mais um mito que ruiu.
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Baralhar e dar de novo
Notícia do Público relativa à transferência de João Pinto para o Sporting:
"Clube de Alvalade já fez chegar às autoridades um documento assinado em 2000 por João Pinto a suportar pagamento suplementar de quatro milhões de euros.
João Pinto, o jogador que actualmente defende as cores do Sporting de Braga e que entre 2000 e 2004 vestiu a camisola do Sporting, assinou dois contratos com o clube de Alvalade.
O primeiro era devido ao pagamento das quatro épocas e o segundo, um aditamento, pretendia justificar o recebimento de quatro milhões de euros a título de prémio de assinatura.
O Sporting já entregou cópia do mesmo às autoridades judiciárias e também João Pinto se prepara para o fazer.
Tal poderá representar um volte-face do processo que poderá ilibar José Veiga, ex-director-geral do Benfica.
Estes novos documentos demonstram então que João Pinto sempre soube da existência dos quatro milhões.
O dito contrato data então de 2 de Julho de 2000.
Naquele está justificada a saída da verba adicional, a título de "prémio de assinatura", uma justificação diferente da que consta da factura passada pelo Sporting.
O clube de Alvalade fez constar na mesma que se tratava do pagamento de direitos desportivos, feitos por intermédio de José Veiga, o que agora João Pinto se prepara para desmentir, quando for ouvido pelas autoridades.
Segundo o PÚBLICO apurou, a versão do ex-jogador verde e branco é substancialmente diferente da defendida por Filipe Soares Franco, na conferência de imprensa dada após a investigação policial ter sido conhecida.
João Pinto assume então ter recebido o dinheiro, mas argumenta que foi o Sporting a propor-lhe o pagamento em forma de direitos desportivos. Mesmo assim, e para que nunca perdesse o direito a aceder a tal verba, o jogador terá assinado o dito aditamento ao contrato, onde ficava claro que não havia qualquer quantia a pagar pela transferência, já que se tratava de um jogador livre.
João Pinto deverá ainda defender que a utilização da Goodstone foi apenas feita para que o clube de Alvalade não pagasse os devidos impostos no negócio.
Tratava-se então de uma sociedade de direito inglês onde José Veiga possuía procurações e que já havia sido utilizada por outros clubes para serem feitos pagamentos de verbas adicionais aos contratos.
O Sporting tem uma versão diferente.
Fontes oficiais contactadas pelo PÚBLICO confirmam que o aditamento ao contrato foi efectivamente feito, mas que aquele foi revogado por João Pinto. Que pediu que o pagamento se fizesse pela Goodstone, já que teria cedido os seus direitos de imagem àquela sociedade.
Diz então o clube de Alvalade que nesse momento o aditamento ao contrato deixou de vigorar, embora todas as partes tivessem ficado com cópias autenticadas.
O PÚBLICO sabe ainda que no passado dia 5 de Dezembro, o Sporting fez chegar às autoridades uma das muitas cópias. E num requerimento já enviado na qualidade de assistente, a SAD do Sporting apresentou tal versão (que o aditamento foi revogado), voltando a assegurar que João Pinto sempre soube da existência do dinheiro.
Para baralhar ainda mais este caso, há a posição actual de João Pinto.
O jogador, que o ano passado negou à PJ ter recebido os quatro milhões, quer agora ser ouvido pelas autoridades.
Castanheira Neves, o seu advogado, já o requereu formalmente, tendo pedido para que o seu cliente fosse inquirido por magistrados.
Não se percebe, porém, em que qualidade o fez, já que João Pinto não é arguido no processo e não pode constituir advogado. "
"Clube de Alvalade já fez chegar às autoridades um documento assinado em 2000 por João Pinto a suportar pagamento suplementar de quatro milhões de euros.
João Pinto, o jogador que actualmente defende as cores do Sporting de Braga e que entre 2000 e 2004 vestiu a camisola do Sporting, assinou dois contratos com o clube de Alvalade.
O primeiro era devido ao pagamento das quatro épocas e o segundo, um aditamento, pretendia justificar o recebimento de quatro milhões de euros a título de prémio de assinatura.
O Sporting já entregou cópia do mesmo às autoridades judiciárias e também João Pinto se prepara para o fazer.
Tal poderá representar um volte-face do processo que poderá ilibar José Veiga, ex-director-geral do Benfica.
Estes novos documentos demonstram então que João Pinto sempre soube da existência dos quatro milhões.
O dito contrato data então de 2 de Julho de 2000.
Naquele está justificada a saída da verba adicional, a título de "prémio de assinatura", uma justificação diferente da que consta da factura passada pelo Sporting.
O clube de Alvalade fez constar na mesma que se tratava do pagamento de direitos desportivos, feitos por intermédio de José Veiga, o que agora João Pinto se prepara para desmentir, quando for ouvido pelas autoridades.
Segundo o PÚBLICO apurou, a versão do ex-jogador verde e branco é substancialmente diferente da defendida por Filipe Soares Franco, na conferência de imprensa dada após a investigação policial ter sido conhecida.
João Pinto assume então ter recebido o dinheiro, mas argumenta que foi o Sporting a propor-lhe o pagamento em forma de direitos desportivos. Mesmo assim, e para que nunca perdesse o direito a aceder a tal verba, o jogador terá assinado o dito aditamento ao contrato, onde ficava claro que não havia qualquer quantia a pagar pela transferência, já que se tratava de um jogador livre.
João Pinto deverá ainda defender que a utilização da Goodstone foi apenas feita para que o clube de Alvalade não pagasse os devidos impostos no negócio.
Tratava-se então de uma sociedade de direito inglês onde José Veiga possuía procurações e que já havia sido utilizada por outros clubes para serem feitos pagamentos de verbas adicionais aos contratos.
O Sporting tem uma versão diferente.
Fontes oficiais contactadas pelo PÚBLICO confirmam que o aditamento ao contrato foi efectivamente feito, mas que aquele foi revogado por João Pinto. Que pediu que o pagamento se fizesse pela Goodstone, já que teria cedido os seus direitos de imagem àquela sociedade.
Diz então o clube de Alvalade que nesse momento o aditamento ao contrato deixou de vigorar, embora todas as partes tivessem ficado com cópias autenticadas.
O PÚBLICO sabe ainda que no passado dia 5 de Dezembro, o Sporting fez chegar às autoridades uma das muitas cópias. E num requerimento já enviado na qualidade de assistente, a SAD do Sporting apresentou tal versão (que o aditamento foi revogado), voltando a assegurar que João Pinto sempre soube da existência do dinheiro.
Para baralhar ainda mais este caso, há a posição actual de João Pinto.
O jogador, que o ano passado negou à PJ ter recebido os quatro milhões, quer agora ser ouvido pelas autoridades.
Castanheira Neves, o seu advogado, já o requereu formalmente, tendo pedido para que o seu cliente fosse inquirido por magistrados.
Não se percebe, porém, em que qualidade o fez, já que João Pinto não é arguido no processo e não pode constituir advogado. "
Espaço Prof. Karamba
Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes:
SLBenfica/Belenenses;
União da Madeira/Sporting;
Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:
SLBenfica/Belenenses: 2-0;
União da Madeira/Sporting: 1-2;
O resultado a considerar no jogo da Taça será o verificado no final dos 90 minutos.
SLBenfica/Belenenses;
União da Madeira/Sporting;
Como sempre, aqui deixo, desde já, o meu palpite:
SLBenfica/Belenenses: 2-0;
União da Madeira/Sporting: 1-2;
O resultado a considerar no jogo da Taça será o verificado no final dos 90 minutos.
Artigo de Opinião do Condómino Fura-Redes
BRONCA GATE
O Futebol Clube do Porto vive, presentemente, um dos momentos mais conturbados da sua história, como é do conhecimento de todos.
Mais uma vez ao Futebol Clube do Porto não basta ser mais forte nas quatro linhas, tendo, também, de superar os ataques de inúmeras linhas editados sob a capa de uma qualquer parol(in)a, figura feminina que rivaliza em protagonismo com a Virgem Maria neste Natal.
Na verdade, uma ex-rameira foi rapidamente santificada (como de resto já se esperava) a partir do momento em que criticou o inimigo público n.º 1 do País, o meu presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.
A única razão pela qual ainda não foram postos à venda presépios em que parolina é a Virgem, é porque não decidiram se S. José será o Barbas ou o Orelhas (de qualquer modo no meu presépio Carol já tem lugar em substituição da Ametista).
Foi com agrado, satisfação, êxtase, libertação e enorme sede de vingança que o País acolheu essa obra de arte que veio agitar o mercado literário, através da última edição das cantigas de escárnio e maldizer, publicado sob o título de EU+CAROLINA+ por CAROLINA Salgado.
Do título, desde logo, se retira alguma necessidade narcisista de afirmação da personagem parolina, sendo certo que aquele título faz induzir a existência de outros eus daquela rameira.
Faria mais sentido que aquela publicação, atento o casal em causa e respectivo conteúdo, tivesse como título “O Marquês da SAD”ou “Eu, na faixa dos gases”.
Desde a publicação deste livro, Carol voltou a ter algo que a mesma teve sempre no passado, ou seja COBERTURA.
Depois da cobertura televisiva, há quem diga que os simpatizantes do clube com mais associados na lista de devedores ao Fisco estão dispostos a dar-lhe cobertura, ao que se sabe a senhora não se importa, ainda que sejam os 160.000.
Sempre a considerei, e o Presidente que me perdoe, olhando para ela e o que dela sabia, uma eslovaca qualquer mas nesse particular o que estava em causa era a vida privada do Presidente, pelo que nada havia a fazer.
Mas revertendo para o conjunto de linhas que a rameira expeliu e mais concretamente no que diz respeito ao estilo literário usado confesso que aprecio o mesmo, pois sempre que tenho necessidade de recorrer a uma casa de banho de um qualquer tasco ou de uma estação de serviço na auto-estrada perco algum tempo a ler as portas do WC, onde me deparo com este género de prosa.
Daquela escória fiquei surpreendido com a revelação de que o Presidente sofria de flatulência.
Segundo me foi garantido afecta uma grande parte da população.
Mais surpreendido fiquei com a solução de recurso para fazer face ao embaraço causado por tal problema.
Foi uma grande ajuda para a Tabaqueira!
Já estou a imaginar os próximos maços de tabaco a dizer de um dos seus lados “Fumar prejudica gravemente a saúde” e do outro “mas dá um jeitaço para abafar os gases”.
Se bem que isto levanta outro problema, pois até aqui podíamos escolher livremente entre um espaço para fumadores ou não fumadores sem que daí se extraísse outra conclusão, mas a partir de agora se formos para um espaço de fumadores e a nossa companhia estiver a fumar vão logo pensar que nós somos os gaseificados.
Seja como for, inicialmente pensei que a denunciada flatulência se ficasse a dever à existência de escutas sobre os visados, pois recordo-me de que, há uns tempos, houve um senhor de Ferro, que quando estava sob escuta, disse “estou-me CAGANDO para a justiça”.
Porém, depois de reflectir, concluí que poderia ser uma estratégia dos visados.
Senão vejamos, a flatulência pode revelar-se de capital importância na obliteração de uma escuta.
Exemplificando, imagine-se a seguinte conversação entre Pinto da Costa (P.C.) e Valentim Loureiro (V.L.):
“P.C. – Tou, maior, tudo bem?
V.L. – Sim e contigo?
P.C.- Também. Olha lá precisava que falasses com o PUUUUUU (corresponde ao ruído de um vulgarmente denominado peido) para ver se conseguia PUUUUUU, de modos que se conseguisses isso era bom.
V.L.- Da minha parte tudo bem. Mas quanto é que podes arranjar?
P.C.- É pá, eu agora só tenho disponíveis PUUUUUU e PUUUUUU. Desculpa lá, Tintim mas ontem fomos comer tripas e acabou-se o tabaco à Carol, de modos que guardei alguns para hoje.
V.L.- Tudo bem, sabes que eu lá na Guiné lidava com todo o tipo de explosivos.
P.C. – É pá, mas isto aqui tá pior que o balneário do Benfica no tempo do Gaspar Ramos……”
Ora, este estratagema descredibiliza qualquer escuta.
Aliás, foi por desconhecer este sistema que a Miss Picante (C.S.) se incompatibilizou com o Presidente.
Na verdade, na ocasião travou-se entre ambos esta - última - conversação:
“C.S. – Toueee, Môre!?
P.C. – Sim
C.S. – Môre?
P.C.- Sim. Quem fala?
C.S. – Môre? Tás-me a oubire?
P.C. – Ta? PUUUUUU ta?
C.S. – O queeeeeeeeee?
P.C. – PUUUUUUta?
C.S.- ó seu %&%=?»»$%#”#”#”.
E assim acabou tudo entre este casal.
Carol decidiu, então, falar dos PODRES do seu companheiro, e, vai daí, OBROU, publicando o resultado.
Considero a menção à mencionada flatulência do Presidente, existisse ela ou não, desnecessária e apenas com o fito de achincalhar este.
Face a tal propósito, e ao carácter vexatório que tal alusão encerra em si, não será de estranhar que tal afirmação seja, mais tarde, esgrimida em Tribunal.
Desconheço quais as regras a que um julgamento deste jaez terá de respeitar, mas de uma coisa não tenho dúvida, face aos comentários que já ouvi de pessoas do foro, que Carol para se safar, neste particular, terá de PROVAR o peido, doutro modo poderá a sua imagem sair BORRADA desta história.
Veremos, então, se Carol provará o peido.
Porque é que não surgem referências a este respeito no que concerne a Miccoli, ou será que ainda ninguém percebeu porque é que lhe chamam pequeno BOMBARDEIRO???!!!
Carol será, agora, tanto quanto se sabe, peça chave nesta nova vaga processual que se abaterá sobre o clube azul e branco no, ora, denominado “Pito Dourado”.
Todavia, por aquilo que me foi dito o seu contributo será pouco relevante, pois aquela não assistiu a nada, já que se manteve sempre de costas!!!
Mas, como se sabe, esta casta mulher não mente (quem se atreveria a duvidar da palavra de uma representante da mais antiga profissão do Mundo?), e como tal nem vale a pena avançar para julgamento: o presidente do Futebol Clube do Porto é culpado porque a ex-namorada diz que sim. Que razões teria ela para mentir? OK, além de ser uma forma de ganhar dinheiro fácil? Pronto, e além de ganhar um protagonismo e admiração do grande público como nunca teve? Sim, e além de ser uma forma de se vingar por uma relação que acabou mal para ela? A sério, tirando estes insignificantes motivos, ela não tem nada a ganhar com isto! É puro altruísmo, e, atrevo-me mesmo a dizer, amor à Pátria. Por isso só pode ser verdade!
O parlamento fará horas extraordinárias para aprovar antes do Natal uma lei que permita que a palavra de ex-prostitutas/alternadeiras/strippers seja aceite sempre como prova inequívoca de qualquer tipo de crime.
Por sua vez, Pinto da Costa prometeu também escrever uma novo livro em que revelará pormenores sórdidos de Madame Carol.
Depois de “Largos Dias têm cem anos”, o presidente voltará com “Largos ânus têm seus dias” em que Pinto da Costa conta que: a primeira vez que tiveram um jantar social e o Presidente lhe disse para ficar à vontade e ser igual a ela própria, Carol foi para cima da mesa onde estava a ser servido o jantar e começou a despir-se; e sempre que o casal ia passar o Reveillon a casa de um amigo e este abria a garrafa de champagne ao som da 1ª das doze badaladas, Carol dirigia-se para perto do anfitrião e acompanhava-o até ao quarto onde lhe fazia boas festas; e daquela vez em que foram ao “Feira Nova” e quando se aprestavam para pagar uma frigideira, cujo código não era reconhecido pelo máquina registadora daquela superfície comercial e a operadora de caixa chamou um funcionário da secção de Ménage, a Madame Carol, triste por ser reconhecida, armou uma enorme confusão, que só foi resolvida com a chegada do guarda Abel ou, ainda, o motivo pelo qual Carol não queria ir para Santiago de Compostela, pois quando viajava de carro começava sempre por Segóvia.
O certo é que com a publicação desta obra a SIC Comédia viu a sua área completamente preenchida, razão pela qual decidiu encerrar as suas emissões.
No entanto, há quem diga que esta publicação é mais um plano maquiavélico de Pinto da Costa, pois assim, evita que nesta quadra os simpatizantes do Benfica adquiram, ainda mais, Kits de sócio, com manifesto prejuízo para esta instituição (veja-se o reflexo na última assistência deste sábado no jogo da Luz, onde estavam os restantes 130.000 sócios????? Exacto, nas caixas da Fnac) ou, então, para rivalizar com o livro de Liedson (este resolve, Carol complica).
Depois dos donos da Bola, do caso Paula; de penhora de retretes e de outras perseguições, o Presidente e o clube vê-se em mais uma tremenda batalha e é minha convicção de que aquele continuará, como sempre, o seu Papado, com tranquilidade, ao passo que Madame Carol voltará a ser Papada.
Acontecesse com outras pessoas e já teríamos estações de televisões ou redacções de jornais a ser invadidos a fim de serem tiradas explicações, mas com o “Papa” todos gostam de bulir.
O que mais me preocupa é que, presentemente, o mundo da bola parecer que está nas mãos de duas mulheres (aonde é que já se viu o futebol dependendo de duas mulheres?????) que têm em comum ter gado na sua identificação (salGADO e morGADO).
Será que um livro de Catarina Tallon merecerá, também, igual atenção????
Ou quando as televisões difundem imagens de um dirigente desportivo ser agredido num aeroporto deste país serão tais actos merecedores de alguma investigação uma vez que dizem respeito ao fenómeno desportivo, ou teremos mais uma nova vertente da dicotomia Norte/Sul e uma vez que estes factos ocorreram a sul de Coimbra não merecem qualquer tratamento, sendo que se o tivessem sido no outro hemisfério as entidades policias e as altas hierarquias de Lisboa tratariam da sua investigação????
Não faltará muito para se associar o desaparecimento de prostitutas em Inglaterra ao caso da ex-alternadeira e, por via disso, a Pinto da Costa.
Todavia, Presidente sempre poderá contar com o apoio dos verdadeiros portistas que não pedem a sua demissão, bem como com o das mães de Bragança.
Tenho quase a certeza que esta publicação da D. Quixote (personagem que se caracterizava por ver inimigos, perigos e coisas digna de relevo onde e quando as mesmas não existiam. Curioso, não?!) dará lugar a um livro e se assim for atrevo-me a sugerir a respectiva banda sonora, uma música que já ouviram, de certeza, pertencente a Engelbert Humperdinck e que reza assim:
Oh Carol
I am but a fool
Darling I love you
though you treat me cruel
You hurt me
and you made me cry
but if you leave me
I will surely die
Darling there will never be another
'cause I love you so
Don't ever leave me
say you'll never go
I will always want you for my sweetheart
no matter what you do
Oh Carol
I'm so in love with you
No plano desportivo, daquilo que realmente importa, os últimos quinze dias caracterizaram-se por um serviço de urgência na Choupana e pelos serviços mínimos frente ao Arsenal e ao Paços de Ferreira.
Uma vez que este é o meu último artigo, doravante só escreverei em portas de WC, despeço, agradecendo ao meu amigo Vermelho a oportunidade que me deu e à qual tentei corresponder da melhor forma, fazendo-o, sempre, com enorme orgulho e satisfação.
Contudo, não me é possível continuar, correndo de me chamarem escritor e, assim, ser confundido com alguém que se agarra a um barão e faz outras diabruras e até lida com capangas.
Por tudo o que me facultou neste período de tempo o meu Muito Obrigado.
A todos desejo umas Boas Festas mas certifiquem-se de que podem confiar em quem as faz.
Até um dia.
O Futebol Clube do Porto vive, presentemente, um dos momentos mais conturbados da sua história, como é do conhecimento de todos.
Mais uma vez ao Futebol Clube do Porto não basta ser mais forte nas quatro linhas, tendo, também, de superar os ataques de inúmeras linhas editados sob a capa de uma qualquer parol(in)a, figura feminina que rivaliza em protagonismo com a Virgem Maria neste Natal.
Na verdade, uma ex-rameira foi rapidamente santificada (como de resto já se esperava) a partir do momento em que criticou o inimigo público n.º 1 do País, o meu presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.
A única razão pela qual ainda não foram postos à venda presépios em que parolina é a Virgem, é porque não decidiram se S. José será o Barbas ou o Orelhas (de qualquer modo no meu presépio Carol já tem lugar em substituição da Ametista).
Foi com agrado, satisfação, êxtase, libertação e enorme sede de vingança que o País acolheu essa obra de arte que veio agitar o mercado literário, através da última edição das cantigas de escárnio e maldizer, publicado sob o título de EU+CAROLINA+ por CAROLINA Salgado.
Do título, desde logo, se retira alguma necessidade narcisista de afirmação da personagem parolina, sendo certo que aquele título faz induzir a existência de outros eus daquela rameira.
Faria mais sentido que aquela publicação, atento o casal em causa e respectivo conteúdo, tivesse como título “O Marquês da SAD”ou “Eu, na faixa dos gases”.
Desde a publicação deste livro, Carol voltou a ter algo que a mesma teve sempre no passado, ou seja COBERTURA.
Depois da cobertura televisiva, há quem diga que os simpatizantes do clube com mais associados na lista de devedores ao Fisco estão dispostos a dar-lhe cobertura, ao que se sabe a senhora não se importa, ainda que sejam os 160.000.
Sempre a considerei, e o Presidente que me perdoe, olhando para ela e o que dela sabia, uma eslovaca qualquer mas nesse particular o que estava em causa era a vida privada do Presidente, pelo que nada havia a fazer.
Mas revertendo para o conjunto de linhas que a rameira expeliu e mais concretamente no que diz respeito ao estilo literário usado confesso que aprecio o mesmo, pois sempre que tenho necessidade de recorrer a uma casa de banho de um qualquer tasco ou de uma estação de serviço na auto-estrada perco algum tempo a ler as portas do WC, onde me deparo com este género de prosa.
Daquela escória fiquei surpreendido com a revelação de que o Presidente sofria de flatulência.
Segundo me foi garantido afecta uma grande parte da população.
Mais surpreendido fiquei com a solução de recurso para fazer face ao embaraço causado por tal problema.
Foi uma grande ajuda para a Tabaqueira!
Já estou a imaginar os próximos maços de tabaco a dizer de um dos seus lados “Fumar prejudica gravemente a saúde” e do outro “mas dá um jeitaço para abafar os gases”.
Se bem que isto levanta outro problema, pois até aqui podíamos escolher livremente entre um espaço para fumadores ou não fumadores sem que daí se extraísse outra conclusão, mas a partir de agora se formos para um espaço de fumadores e a nossa companhia estiver a fumar vão logo pensar que nós somos os gaseificados.
Seja como for, inicialmente pensei que a denunciada flatulência se ficasse a dever à existência de escutas sobre os visados, pois recordo-me de que, há uns tempos, houve um senhor de Ferro, que quando estava sob escuta, disse “estou-me CAGANDO para a justiça”.
Porém, depois de reflectir, concluí que poderia ser uma estratégia dos visados.
Senão vejamos, a flatulência pode revelar-se de capital importância na obliteração de uma escuta.
Exemplificando, imagine-se a seguinte conversação entre Pinto da Costa (P.C.) e Valentim Loureiro (V.L.):
“P.C. – Tou, maior, tudo bem?
V.L. – Sim e contigo?
P.C.- Também. Olha lá precisava que falasses com o PUUUUUU (corresponde ao ruído de um vulgarmente denominado peido) para ver se conseguia PUUUUUU, de modos que se conseguisses isso era bom.
V.L.- Da minha parte tudo bem. Mas quanto é que podes arranjar?
P.C.- É pá, eu agora só tenho disponíveis PUUUUUU e PUUUUUU. Desculpa lá, Tintim mas ontem fomos comer tripas e acabou-se o tabaco à Carol, de modos que guardei alguns para hoje.
V.L.- Tudo bem, sabes que eu lá na Guiné lidava com todo o tipo de explosivos.
P.C. – É pá, mas isto aqui tá pior que o balneário do Benfica no tempo do Gaspar Ramos……”
Ora, este estratagema descredibiliza qualquer escuta.
Aliás, foi por desconhecer este sistema que a Miss Picante (C.S.) se incompatibilizou com o Presidente.
Na verdade, na ocasião travou-se entre ambos esta - última - conversação:
“C.S. – Toueee, Môre!?
P.C. – Sim
C.S. – Môre?
P.C.- Sim. Quem fala?
C.S. – Môre? Tás-me a oubire?
P.C. – Ta? PUUUUUU ta?
C.S. – O queeeeeeeeee?
P.C. – PUUUUUUta?
C.S.- ó seu %&%=?»»$%#”#”#”.
E assim acabou tudo entre este casal.
Carol decidiu, então, falar dos PODRES do seu companheiro, e, vai daí, OBROU, publicando o resultado.
Considero a menção à mencionada flatulência do Presidente, existisse ela ou não, desnecessária e apenas com o fito de achincalhar este.
Face a tal propósito, e ao carácter vexatório que tal alusão encerra em si, não será de estranhar que tal afirmação seja, mais tarde, esgrimida em Tribunal.
Desconheço quais as regras a que um julgamento deste jaez terá de respeitar, mas de uma coisa não tenho dúvida, face aos comentários que já ouvi de pessoas do foro, que Carol para se safar, neste particular, terá de PROVAR o peido, doutro modo poderá a sua imagem sair BORRADA desta história.
Veremos, então, se Carol provará o peido.
Porque é que não surgem referências a este respeito no que concerne a Miccoli, ou será que ainda ninguém percebeu porque é que lhe chamam pequeno BOMBARDEIRO???!!!
Carol será, agora, tanto quanto se sabe, peça chave nesta nova vaga processual que se abaterá sobre o clube azul e branco no, ora, denominado “Pito Dourado”.
Todavia, por aquilo que me foi dito o seu contributo será pouco relevante, pois aquela não assistiu a nada, já que se manteve sempre de costas!!!
Mas, como se sabe, esta casta mulher não mente (quem se atreveria a duvidar da palavra de uma representante da mais antiga profissão do Mundo?), e como tal nem vale a pena avançar para julgamento: o presidente do Futebol Clube do Porto é culpado porque a ex-namorada diz que sim. Que razões teria ela para mentir? OK, além de ser uma forma de ganhar dinheiro fácil? Pronto, e além de ganhar um protagonismo e admiração do grande público como nunca teve? Sim, e além de ser uma forma de se vingar por uma relação que acabou mal para ela? A sério, tirando estes insignificantes motivos, ela não tem nada a ganhar com isto! É puro altruísmo, e, atrevo-me mesmo a dizer, amor à Pátria. Por isso só pode ser verdade!
O parlamento fará horas extraordinárias para aprovar antes do Natal uma lei que permita que a palavra de ex-prostitutas/alternadeiras/strippers seja aceite sempre como prova inequívoca de qualquer tipo de crime.
Por sua vez, Pinto da Costa prometeu também escrever uma novo livro em que revelará pormenores sórdidos de Madame Carol.
Depois de “Largos Dias têm cem anos”, o presidente voltará com “Largos ânus têm seus dias” em que Pinto da Costa conta que: a primeira vez que tiveram um jantar social e o Presidente lhe disse para ficar à vontade e ser igual a ela própria, Carol foi para cima da mesa onde estava a ser servido o jantar e começou a despir-se; e sempre que o casal ia passar o Reveillon a casa de um amigo e este abria a garrafa de champagne ao som da 1ª das doze badaladas, Carol dirigia-se para perto do anfitrião e acompanhava-o até ao quarto onde lhe fazia boas festas; e daquela vez em que foram ao “Feira Nova” e quando se aprestavam para pagar uma frigideira, cujo código não era reconhecido pelo máquina registadora daquela superfície comercial e a operadora de caixa chamou um funcionário da secção de Ménage, a Madame Carol, triste por ser reconhecida, armou uma enorme confusão, que só foi resolvida com a chegada do guarda Abel ou, ainda, o motivo pelo qual Carol não queria ir para Santiago de Compostela, pois quando viajava de carro começava sempre por Segóvia.
O certo é que com a publicação desta obra a SIC Comédia viu a sua área completamente preenchida, razão pela qual decidiu encerrar as suas emissões.
No entanto, há quem diga que esta publicação é mais um plano maquiavélico de Pinto da Costa, pois assim, evita que nesta quadra os simpatizantes do Benfica adquiram, ainda mais, Kits de sócio, com manifesto prejuízo para esta instituição (veja-se o reflexo na última assistência deste sábado no jogo da Luz, onde estavam os restantes 130.000 sócios????? Exacto, nas caixas da Fnac) ou, então, para rivalizar com o livro de Liedson (este resolve, Carol complica).
Depois dos donos da Bola, do caso Paula; de penhora de retretes e de outras perseguições, o Presidente e o clube vê-se em mais uma tremenda batalha e é minha convicção de que aquele continuará, como sempre, o seu Papado, com tranquilidade, ao passo que Madame Carol voltará a ser Papada.
Acontecesse com outras pessoas e já teríamos estações de televisões ou redacções de jornais a ser invadidos a fim de serem tiradas explicações, mas com o “Papa” todos gostam de bulir.
O que mais me preocupa é que, presentemente, o mundo da bola parecer que está nas mãos de duas mulheres (aonde é que já se viu o futebol dependendo de duas mulheres?????) que têm em comum ter gado na sua identificação (salGADO e morGADO).
Será que um livro de Catarina Tallon merecerá, também, igual atenção????
Ou quando as televisões difundem imagens de um dirigente desportivo ser agredido num aeroporto deste país serão tais actos merecedores de alguma investigação uma vez que dizem respeito ao fenómeno desportivo, ou teremos mais uma nova vertente da dicotomia Norte/Sul e uma vez que estes factos ocorreram a sul de Coimbra não merecem qualquer tratamento, sendo que se o tivessem sido no outro hemisfério as entidades policias e as altas hierarquias de Lisboa tratariam da sua investigação????
Não faltará muito para se associar o desaparecimento de prostitutas em Inglaterra ao caso da ex-alternadeira e, por via disso, a Pinto da Costa.
Todavia, Presidente sempre poderá contar com o apoio dos verdadeiros portistas que não pedem a sua demissão, bem como com o das mães de Bragança.
Tenho quase a certeza que esta publicação da D. Quixote (personagem que se caracterizava por ver inimigos, perigos e coisas digna de relevo onde e quando as mesmas não existiam. Curioso, não?!) dará lugar a um livro e se assim for atrevo-me a sugerir a respectiva banda sonora, uma música que já ouviram, de certeza, pertencente a Engelbert Humperdinck e que reza assim:
Oh Carol
I am but a fool
Darling I love you
though you treat me cruel
You hurt me
and you made me cry
but if you leave me
I will surely die
Darling there will never be another
'cause I love you so
Don't ever leave me
say you'll never go
I will always want you for my sweetheart
no matter what you do
Oh Carol
I'm so in love with you
No plano desportivo, daquilo que realmente importa, os últimos quinze dias caracterizaram-se por um serviço de urgência na Choupana e pelos serviços mínimos frente ao Arsenal e ao Paços de Ferreira.
Uma vez que este é o meu último artigo, doravante só escreverei em portas de WC, despeço, agradecendo ao meu amigo Vermelho a oportunidade que me deu e à qual tentei corresponder da melhor forma, fazendo-o, sempre, com enorme orgulho e satisfação.
Contudo, não me é possível continuar, correndo de me chamarem escritor e, assim, ser confundido com alguém que se agarra a um barão e faz outras diabruras e até lida com capangas.
Por tudo o que me facultou neste período de tempo o meu Muito Obrigado.
A todos desejo umas Boas Festas mas certifiquem-se de que podem confiar em quem as faz.
Até um dia.
terça-feira, dezembro 19, 2006
Resenha da Actualidade Desportiva
Manuel Fernandes poderá estar de volta ao mercado em Janeiro, caso Portsmouth e Benfica não cheguem a acordo nos próximos dias.
O empréstimo do futebolista português ao clube do sul de Inglaterra termina a 1 de Janeiro de 2007 e para já é um dado adquirido que o Portsmouth não pagará o valor da cláusula inscrita no contrato: 9 milhões de euros.
O Benfica teria direito a este valor logo que Manuel Fernandes fizesse três jogos consecutivos na liga inglesa. Acontece que Redknapp, o treinador, deixou claro que isso não sucederá. O Portsmouth até gostava de manter o médio, mas não por esse preço.
A operação foi intermediada por Jorge Mendes e será o empresário português a tentar, já nos próximos dias, uma solução para o problema.
O Benfica já fez saber que não deseja o jogador de volta, até por ser público que essa solução também não agrada a Manuel Fernandes.
Resta negociar com o Portsmouth ou procurar outra solução no mercado, que agrade ao jogador e ao Benfica.
Má notícia para o universo benfiquista.
A transferência de Manuel Fernandes representaria um encaixe financeiro deveras importante, tanto mais que o Benfica foi eliminado da Champions.
Com a frustração da transacção, caso o Benfica não logre ainda assim vender o jogador, a vulnerabilidade do clube face ao mercado aumenta exponencialmente.
Face à difícil situação económica, a inviabilização da transferência poderá importar a venda de um outro futebolista do plantel encarnado.
Não sei mesmo se o Project Finance a tal não obrigará!
Por outro lado, qualquer investida sobre o mercado no sentido do reforço do plantel mostra-se bem mais difícil.
No mais, lastimar, profundamente, o possível regresso de José Veiga ao Benfica.
Embora Vieira se tenha remetido ao silêncio sobre o assunto, acredito que o regresso do "luxemburguês" ocorra após as festividades natalícias, não obstante o teor das suas declarações ao diário Público desta terça-feira: «Regresso ao Benfica depois de o João Pinto ser ouvido. Acredito que nessa altura tudo ficará esclarecido e se saberá qual o destino dos 3,3 milhões de euros que o Sporting pagou ao jogador.»
No Porto, a notícia do dia é a possível aquisição de Lucas Mareque, jogador do River Plate.
Lucas Mareque deve reforçar o FC Porto durante o período de inscrições de Janeiro.
O acordo entre o campeão nacional e o River Plate está dependente de detalhes que deverão ser ultrapassados nas próximas horas, permitindo que o jogador viaje para Portugal nos próximos dias, a tempo de realizar os exames médicos da praxe antes de ser inscrito quando o mercado de transferências reabrir em Janeiro.
O jogador foi pouco utilizado durante a última temporada por Daniel Passarella, treinador do River Plate, e, aos 23 anos, vê com bons olhos a transferência para o futebol europeu, mais ainda para uma equipa envolvida nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões e onde joga Lucho González, amigo de longa data.
O facto de ter ascendência italiana é outro factor que joga a favor da sua contratação, permitindo a sua inscrição como jogador comunitário.
O reforço do lado esquerdo da defesa, actualmente entregue a Fucile, um lateral-direito, é uma das prioridades de Jesualdo Ferreira para a próxima fase de inscrições e a contratação iminente de Mareque abre a perspectiva de dispensas no actual plantel, com Marek Cech e Ezequias com os respectivos lugares em risco.
Sublinhe-se, entretanto, que, como é natural, Mareque não foi o único jogador considerado pelos portistas para a posição.
O também argentino Leandro Grimi, do Racing, foi oferecido aos portistas, mas acabaria por ser descartado a favor do mais experiente Lucas Mareque.
Durante os próximos dias o negócio deverá ficar concluído, assegurando o reforço de uma posição deficitária em termos de opções para Jesualdo Ferreira.
No Sporting, foi, ontem, aprovada a alienação de mais uma parte do seu património não desportivo.
Desta vez foi autorizada a venda das instalações onde hoje existe actualmente a secretaria do clube, junto ao Edifício Visconde de Alvalade, e que renderá aos cofres 500 mil euros.
«Foi colocada a proposta do Conselho Directivo no sentido de se acrescentar ao imobiliário não desportivo em relação à qual já tinha sido aprovada a venda, a fracção que diz respeito à secretaria», disse no final o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Rogério Alves.
«A proposta foi aprovada com larga maioria, com 33 votos a favor, cinco abstenções, e cinco votos contra.»
O dirigente lembra que o património será vendido a um fundo imobiliário, que tem grande participação de uma entidade bancária alemã, e que levará o Sporting a receber 500 mil euros. «Havia outra proposta de 600 mil euros, mas havia um problema. É que esta fracção agora discutida para ser vendida separadamente do Edifício Visconde precisava de obras. E como foi mostrado nesta assembleia as obras ascendiam a mais de cem mil euros, por isso, sairia mais caro vender por 600 mil euros do que pelos 500 mil a este fundo imobiliário», explicou.
Em termos puramente desportivo, destaque para a renovação dos contratos de Veloso e Djaló.
Está por semanas o acordo que conduzirá à renovação dos contratos que ligam Miguel Veloso e Yannick Djaló à Sporting, SAD por seis temporadas, processo que implicará ainda uma considerável revisão dos salários auferidos pelos atletas.
O alargamento dos vínculos dos jovens valores lançados na corrente temporada por Paulo Bento na turma leonina tem vindo a ser alvo de conversações nos últimos meses, estando iminente a conclusão do negócio.
O dossier encontra-se pendente apenas por questões de pormenor.
A administração da sociedade anónima leonina e Paulo Barbosa, representante responsável pela gestão da carreira dos dois futebolistas, estão em sintonia quanto aos termos das prorrogações em questão, abrindo desta forma caminho ao firmar dos contratos que ligarão o versátil defesa e o atacante aos leões até 2012.
Quanto ao mercado, dizer que se noticia que Fábio Rochemback chega hoje a Inglaterra, vindo de São Paulo, para definir a situação profissional até final da temporada.
O jogador foi devidamente autorizado pelo Middlesbrough para ausentar-se na última semana, tendo comemorado o 25.º aniversário no Brasil com a família.
O médio vai reunir-se com os responsáveis da formação inglesa no claro intuito de “forçar” um empréstimo aos leões por seis meses.
Por fim, nota para a saída de Norton de Matos do comando técnico do Vitória de Guimarães e para o anúncio da sua substituição por Manuel Cajuda.
O empréstimo do futebolista português ao clube do sul de Inglaterra termina a 1 de Janeiro de 2007 e para já é um dado adquirido que o Portsmouth não pagará o valor da cláusula inscrita no contrato: 9 milhões de euros.
O Benfica teria direito a este valor logo que Manuel Fernandes fizesse três jogos consecutivos na liga inglesa. Acontece que Redknapp, o treinador, deixou claro que isso não sucederá. O Portsmouth até gostava de manter o médio, mas não por esse preço.
A operação foi intermediada por Jorge Mendes e será o empresário português a tentar, já nos próximos dias, uma solução para o problema.
O Benfica já fez saber que não deseja o jogador de volta, até por ser público que essa solução também não agrada a Manuel Fernandes.
Resta negociar com o Portsmouth ou procurar outra solução no mercado, que agrade ao jogador e ao Benfica.
Má notícia para o universo benfiquista.
A transferência de Manuel Fernandes representaria um encaixe financeiro deveras importante, tanto mais que o Benfica foi eliminado da Champions.
Com a frustração da transacção, caso o Benfica não logre ainda assim vender o jogador, a vulnerabilidade do clube face ao mercado aumenta exponencialmente.
Face à difícil situação económica, a inviabilização da transferência poderá importar a venda de um outro futebolista do plantel encarnado.
Não sei mesmo se o Project Finance a tal não obrigará!
Por outro lado, qualquer investida sobre o mercado no sentido do reforço do plantel mostra-se bem mais difícil.
No mais, lastimar, profundamente, o possível regresso de José Veiga ao Benfica.
Embora Vieira se tenha remetido ao silêncio sobre o assunto, acredito que o regresso do "luxemburguês" ocorra após as festividades natalícias, não obstante o teor das suas declarações ao diário Público desta terça-feira: «Regresso ao Benfica depois de o João Pinto ser ouvido. Acredito que nessa altura tudo ficará esclarecido e se saberá qual o destino dos 3,3 milhões de euros que o Sporting pagou ao jogador.»
No Porto, a notícia do dia é a possível aquisição de Lucas Mareque, jogador do River Plate.
Lucas Mareque deve reforçar o FC Porto durante o período de inscrições de Janeiro.
O acordo entre o campeão nacional e o River Plate está dependente de detalhes que deverão ser ultrapassados nas próximas horas, permitindo que o jogador viaje para Portugal nos próximos dias, a tempo de realizar os exames médicos da praxe antes de ser inscrito quando o mercado de transferências reabrir em Janeiro.
O jogador foi pouco utilizado durante a última temporada por Daniel Passarella, treinador do River Plate, e, aos 23 anos, vê com bons olhos a transferência para o futebol europeu, mais ainda para uma equipa envolvida nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões e onde joga Lucho González, amigo de longa data.
O facto de ter ascendência italiana é outro factor que joga a favor da sua contratação, permitindo a sua inscrição como jogador comunitário.
O reforço do lado esquerdo da defesa, actualmente entregue a Fucile, um lateral-direito, é uma das prioridades de Jesualdo Ferreira para a próxima fase de inscrições e a contratação iminente de Mareque abre a perspectiva de dispensas no actual plantel, com Marek Cech e Ezequias com os respectivos lugares em risco.
Sublinhe-se, entretanto, que, como é natural, Mareque não foi o único jogador considerado pelos portistas para a posição.
O também argentino Leandro Grimi, do Racing, foi oferecido aos portistas, mas acabaria por ser descartado a favor do mais experiente Lucas Mareque.
Durante os próximos dias o negócio deverá ficar concluído, assegurando o reforço de uma posição deficitária em termos de opções para Jesualdo Ferreira.
No Sporting, foi, ontem, aprovada a alienação de mais uma parte do seu património não desportivo.
Desta vez foi autorizada a venda das instalações onde hoje existe actualmente a secretaria do clube, junto ao Edifício Visconde de Alvalade, e que renderá aos cofres 500 mil euros.
«Foi colocada a proposta do Conselho Directivo no sentido de se acrescentar ao imobiliário não desportivo em relação à qual já tinha sido aprovada a venda, a fracção que diz respeito à secretaria», disse no final o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Rogério Alves.
«A proposta foi aprovada com larga maioria, com 33 votos a favor, cinco abstenções, e cinco votos contra.»
O dirigente lembra que o património será vendido a um fundo imobiliário, que tem grande participação de uma entidade bancária alemã, e que levará o Sporting a receber 500 mil euros. «Havia outra proposta de 600 mil euros, mas havia um problema. É que esta fracção agora discutida para ser vendida separadamente do Edifício Visconde precisava de obras. E como foi mostrado nesta assembleia as obras ascendiam a mais de cem mil euros, por isso, sairia mais caro vender por 600 mil euros do que pelos 500 mil a este fundo imobiliário», explicou.
Em termos puramente desportivo, destaque para a renovação dos contratos de Veloso e Djaló.
Está por semanas o acordo que conduzirá à renovação dos contratos que ligam Miguel Veloso e Yannick Djaló à Sporting, SAD por seis temporadas, processo que implicará ainda uma considerável revisão dos salários auferidos pelos atletas.
O alargamento dos vínculos dos jovens valores lançados na corrente temporada por Paulo Bento na turma leonina tem vindo a ser alvo de conversações nos últimos meses, estando iminente a conclusão do negócio.
O dossier encontra-se pendente apenas por questões de pormenor.
A administração da sociedade anónima leonina e Paulo Barbosa, representante responsável pela gestão da carreira dos dois futebolistas, estão em sintonia quanto aos termos das prorrogações em questão, abrindo desta forma caminho ao firmar dos contratos que ligarão o versátil defesa e o atacante aos leões até 2012.
Quanto ao mercado, dizer que se noticia que Fábio Rochemback chega hoje a Inglaterra, vindo de São Paulo, para definir a situação profissional até final da temporada.
O jogador foi devidamente autorizado pelo Middlesbrough para ausentar-se na última semana, tendo comemorado o 25.º aniversário no Brasil com a família.
O médio vai reunir-se com os responsáveis da formação inglesa no claro intuito de “forçar” um empréstimo aos leões por seis meses.
Por fim, nota para a saída de Norton de Matos do comando técnico do Vitória de Guimarães e para o anúncio da sua substituição por Manuel Cajuda.
Liga dos Astros
A Classificação Geral da Liga dos Astros é a seguinte:
1º Lugar: Caça Lagartos/Suçuarana e Joker Alho - 737 pontos;
2º Lugar: Kubas4EverTeam - 709 pontos;
3º Lugar: Cruzados - 701 pontos;
4º Lugar: Nª Sr.ª do Caravagio - 695 pontos;
5º Lugar: Afinal estou Vivo - 693 pontos;
6º Lugar: Caixa Campus - 678 pontos;
7º Lugar: Eagles - 642 pontos;
8º Lugar: Santy Thunder Team - 389 pontos;
9º Lugar: Caixa Blogus - 212 pontos;
1º Lugar: Caça Lagartos/Suçuarana e Joker Alho - 737 pontos;
2º Lugar: Kubas4EverTeam - 709 pontos;
3º Lugar: Cruzados - 701 pontos;
4º Lugar: Nª Sr.ª do Caravagio - 695 pontos;
5º Lugar: Afinal estou Vivo - 693 pontos;
6º Lugar: Caixa Campus - 678 pontos;
7º Lugar: Eagles - 642 pontos;
8º Lugar: Santy Thunder Team - 389 pontos;
9º Lugar: Caixa Blogus - 212 pontos;
Espaço Prof. Karamba
A classificação geral do Espaço Prof. Karamba é a seguinte:
1º Lugar: Cavungi – 320 pontos;
2º Lugar: Carlos - 315 pontos;
3º Lugar: Zex - 305 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo e Fura-Redes - 295 pontos;
5º Lugar: Costa - 275 pontos;
6º Lugar: Vermelho Nunca e Kubas - 270 pontos;
7º Lugar: Holtreman e Vermelho - 235 pontos;
8º Lugar: Samsalameh - 230 pontos;
9º Lugar: Vermelho Sempre - 220 pontos;
10º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 210 pontos;
11º Lugar: Sócio - 180 pontos;
12º Lugar: Francisco Lázaro - 165 pontos;
13º Lugar: Petit - 155 pontos;
14º Lugar: Braguilha - 95 pontos;
15º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
16º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
1º Lugar: Cavungi – 320 pontos;
2º Lugar: Carlos - 315 pontos;
3º Lugar: Zex - 305 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo e Fura-Redes - 295 pontos;
5º Lugar: Costa - 275 pontos;
6º Lugar: Vermelho Nunca e Kubas - 270 pontos;
7º Lugar: Holtreman e Vermelho - 235 pontos;
8º Lugar: Samsalameh - 230 pontos;
9º Lugar: Vermelho Sempre - 220 pontos;
10º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 210 pontos;
11º Lugar: Sócio - 180 pontos;
12º Lugar: Francisco Lázaro - 165 pontos;
13º Lugar: Petit - 155 pontos;
14º Lugar: Braguilha - 95 pontos;
15º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
16º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Análise à Jornada
O Benfica recebeu e venceu o Setúbal por 3-0, com os golos a serem apontados por Nuno Gomes, aos 13 minutos, Simão aos 62 minutos e por Nuno Assis aos 86 minutos.
Pode dizer-se que foi uma vitória tranquila dos encarnados, apesar da boa réplica dada pelos sadinos principalmente na primeira parte.
Depois de uma primeira parte muito apagada, os encarnados entraram em força na segunda parte e deixaram os sadinos de rastos.
O 3-0 final espelha o que se passou no relvado.
O Benfica entrou, uma vez mais, mal no jogo.
À semelhança do que fizera na Figueira da Foz, o Benfica apresentou-se letárgico, abúlico, incapaz de imprimir a mínima aceleração ao seu processo ofensivo, sempre pautado por um ritmo lento, muito lento mesmo.
O Setúbal apresentou-se muito destemido na Luz.
A equipa sadina, agora orientada por Carlos Cardoso, apresentou um 4X3X3 muito dinâmico, com um bloco muito subido, procurando, assim, pressionar logo à saída da área do Benfica.
No Benfica, Fernando Santos procedeu às alterações esperadas: Katsouranis à frente do sector defensivo, no lugar de Petit, e Nuno Assis, Simão e Karagounis no apoio a Kikin Fonseca e Nuno Gomes.
O jogo começou com o Setúbal a mostrar-se muito atrevido, conseguindo ameaçar a defensiva benfiquista nos primeiros 10 minutos.
Neste período, o Vitória dispôs das duas únicas oportunidades de que beneficiou ao longo de todo o encontro – a primeira, num remate de Amuneke a uns bons 30 metros da baliza de Quim, que o guarda-redes encarnado defendeu de forma superior, e a segunda, logo de seguida, na sequência do pontapé de canto subsequente ao disparo de Amuneke, com Léo, em cima da linha de baliza, a impedir o tento dos sadinos.
Aos 13 minutos, e beneficiando de um erro defensivo de Verissímo, Nuno Gomes com faro de goleador conseguiu inaugurar o marcador.
Com o golo sofrido, a produção do V. Setúbal caiu a pique e como o Benfica não parecia muito interessado em acelerar o ritmo, o jogo tornou-se lento, enfadonho e aborrecido.
Só perto do intervalo as emoções voltaram ao jogo.
Primeiro a remate de Amuneke e depois com Nélson quase a fazer o golo na cara do homónimo guarda-redes do Setúbal.
Na segunda parte, o Benfica entrou, à imagem do que fizera no José Bento Pessoa, com uma atitude completamente diferente - mais rápido e a demonstrar maior vontade.
O Benfica apareceu pleno de confiança para os segundos 45 minutos, com vontade de resolver o jogo e teve momentos de bom futebol, coisa rara na primeira metade.
Simão e Nuno Gomes falharam duas oportunidades claras de golo, mas acabou por ser o capitão encarnado a fazer o segundo tento do jogo, aos 63 minutos, num remate colocado.
O Setúbal, que até aqui não tinha reagido, quase não se viu a partir deste momento.
Os jogadores sadinos não conseguiram aguentar o ritmo mais forte imposto pelos encarnados e praticamente não chegaram à baliza de Quim até ao final da partida.
Luisão na defesa, Katsouranis no meio campo e Simão na frente foram os impulsionadores da revolta encarnada na segunda metade.
Já perto do final, com o Setúbal encostado às cordas, Nuno Assis fechou a contagem, num golo de belo efeito.
Logo a seguir, Nuno Gomes mandou a bola à barra, num bom lance individual, mas o resultado estava feito.
Vitória justa e inquestionável do Benfica.
A missão de pontuar em Alvalade sabia-se que não era fácil, mas a Briosa fez juz ao nome.
Assumiu o jogo pelo jogo, não se atemorizando com o adversário em momento algum do desafio.
Porém, mais uma vez, permeabilidade defensiva e falta de eficácia ofensiva conjugaram-se para inviabilizar a obtenção de um resultado positivo.
Manuel Machado estruturou a sua equipa num 4x3x3, que defensivamente se compunha num 4x5x1.
Paulo Sérgio, Litos, Káká e Lino constituíram o quarteto defensivo, sendo que Paulo Sérgio executava uma basculação constante entre a direita e o centro da defesa.
Roberto Brum e Alexandre eram os médios encarregues de missões defensivas, enquanto Dame, ligeiramente à sua frente, assumia a transição ofensiva.
Na frente, Miguel Pedro e Filipe Teixeira ocupavam os flancos, em permanente alternância, ao passo que Nestor Alvarez actuava no meio entre os centrais leoninos.
O Sporting manteve a estrutura táctica, o modelo de jogo e até o onze apresentado na pretérita jornada.
Pela primeira vez esta temporada, Paulo Bento conseguiu repetir o mesmo onze.
O Sporting entrou bem no jogo, pressionando alto e remetendo a Briosa ao seu último reduto.
O jogo começou com Liedson e Bueno a desperdiçarem duas boas ocasiões de golo.
A partir daí, a Briosa acertou marcações, não permitindo jogadas de envolvimento ao Sporting.
Contudo, aos 25 minutos da primeira parte, depois de um pormenor absolutamente fantástico de Nani que tirou Dame e Brum do caminho, Liedson isolado frente a Pedro Roma rematou, surgindo Danilo a tirar a bola sobre a linha de golo.
Na sequência do canto, Liedson surge sozinho ao “2º poste” e só teve de encostar para bater o guardião da Académica pela primeira vez.
Lance, todavia, irregular, pois que Tonel carrega Pedro Roma no interior da pequena área.
Tonel salta deliberadamente sobre Pedro Roma, retirando-o da disputa directa da bola, permitindo assim que Liedson cabeceasse para a baliza.
Estava inaugurado o marcador e restava à Briosa ir atrás do resultado.
O intervalo foi atingido com o Sporting com sinal mais.
A Académica, pese embora, trocasse bem a bola, não conseguia incomodar Ricardo.
Chegou o intervalo e a Académica apresentou-se na segunda parte num esquema bem mais arrojado.
Saiu Miguel Pedro e entrou Gyano para formar dupla de avançados com Nestor Alvarez.
Paulo Sérgio ficou definitivamente na lateral direita, Alexandre à frente da defesa, Brum a interior direito, e Filipe Teixeira e Dame dividiam entre si as tarefas de organizar e pensar o jogo da Académica.
No minutos iniciais do segundo tempo, manteve-se o ascendente leonino, merecendo especial destaque um portentoso remate de Miguel Veloso superiormente defendido por Pedro Roma e uma soberana oportunidade desperdiçada por Liedson após defesa incompleta de Pedro Roma a remate de Ronny.Esse foi, aliás, o último lance de perigo dos leões.
A Académica, ainda com muito tempo para jogar, começou a acreditar que podia tentar a sua sorte. E foi o que fez.
Após algumas boas iniciativas, aos 75 minutos, Filipe Teixeira - que grande jogo - fez uma arrancada pela esquerda e cruzou atrasado para Nestor falhar clamorosamente a bola e perder aquela que foi, provavelmente, a melhor oportunidade da Académica.
O nervosismo apoderava-se cada vez mais dos jogadores do Sporting e até ao final, ainda que a Académica não tenha criado flagrantes ocasiões de golo, a tremedeira dos leões foi evidente.
A Académica dispôs, ainda, de um par de boas oportunidades para marcar, mas Gyano e Gelson não revelaram nem arte, nem engenho para finalizar.
Vitória justa do Sporting, embora maculada pelo golo obtido na sequencia de um lance irregular.
Pela atitude, pela abnegação, pela vontade, talvez, a Briosa merecesse um outro resultado. Todavia, para uma equipa que apresenta um ataque pouco mais do que inócuo é difícil aspirar a muito mais do que aquilo que exibiu em Alvalade – boa posse e circulação de bola.
Gelson é o que se sabe (então adaptado a ala direito, bem, é anedótico...), Alvarez é zero e Gyano zero é.
A Académica melhorou com a entrada de Dionattan, mas com aqueles pontas de lança, não há nada a fazer. E, quando Dame não está ao seu melhor nível, a equipa ressente-se.
Custa, de facto, ver uma equipa com o 6º orçamento da liga, tão mal servida de valores.
No Dragão, o Porto venceu de forma categórica o Paços de Ferreira por 4-0.
Pepe, por duas vezes, Postiga e Lucho deram mais três pontos aos dragões e fizeram com que a equipa de Jesualdo Ferreira terminasse o ano de 2006 na liderança da Liga, com cinco pontos de vantagem para o Sporting, consagrando-a como a formação que possui a melhor defesa (oito golos consentidos) e o melhor ataque (32 tentos marcados) do campeonato.Com Paulo Assunção lesionado, Ibson foi chamado à titularidade e formou com Raúl Meireles e Lucho o trio do meio-campo.
Na defesa, Cech substituiu Fucile, sendo que o ataque ficou entregue ao tridente do costume (Quaresma, Lisandro e Postiga).Em relação à última jornada, no Paços, Geraldo e Dani regressaram ao onze, de onde saíram Luiz Carlos, por lesão, e Pedrinha, por opção.
Apesar das mudanças nas peças, a estratégia de José Mota manteve-se: defender bem, tapar todos os espaços e tentar surpreender em rápidos contra-ataques.
Num típico 4x3x3, Didi, Edson e Ronny constituíram o tridente ofensivo.Entrou melhor o Porto, tendência que se manteria ao longo de toda a partida.
Assim, não estranhou que, aos 25 minutos, após um livre, Pepe tenha feito o 1-0.
A partida conheceu, nesse momento, o seu melhor período.
O jogo ganhou maior vivacidade e dois remates de Elias e de Postiga quase redundaram em golo. À beira do intervalo, na sequência de mais um lance de bola parada, Pepe atirou de cabeça à barra e Postiga apontou o seu nono tento do campeonato.
Ainda nos primeiros 45 minutos, nota de destaque para a expulsão de Edson por ter pontapeado Pepe.
Apesar de já estar amarelado, o angolano perdeu a cabeça e João Vilas Boas puniu-o e bem com a amostragem de um cartão vermelho directo.
A perder por 2-0 e reduzido a 10 unidades, o Paços de Ferreira baixou os braços e entregou o jogo.
Deste modo, ao Porto bastou actuar em ritmo de treino para ampliar a vantagem com mais dois golos.
O terceiro por intermédio de Pepe, que correspondeu da melhor maneira a um canto da direita de Quaresma (outro lance de bola parada) e o quarto por Lucho de cabeça após, novo, cruzamento de Quaresma.
Na restante jornada, destaque para a vitória forasteira do Belenenses na Madeira, indiscutível e expressiva, para as vitórias caseiras de Naval e Estrela e para o regresso de Mário Jardel aos golos no empate do Beira-Mar com o Nacional.
Pode dizer-se que foi uma vitória tranquila dos encarnados, apesar da boa réplica dada pelos sadinos principalmente na primeira parte.
Depois de uma primeira parte muito apagada, os encarnados entraram em força na segunda parte e deixaram os sadinos de rastos.
O 3-0 final espelha o que se passou no relvado.
O Benfica entrou, uma vez mais, mal no jogo.
À semelhança do que fizera na Figueira da Foz, o Benfica apresentou-se letárgico, abúlico, incapaz de imprimir a mínima aceleração ao seu processo ofensivo, sempre pautado por um ritmo lento, muito lento mesmo.
O Setúbal apresentou-se muito destemido na Luz.
A equipa sadina, agora orientada por Carlos Cardoso, apresentou um 4X3X3 muito dinâmico, com um bloco muito subido, procurando, assim, pressionar logo à saída da área do Benfica.
No Benfica, Fernando Santos procedeu às alterações esperadas: Katsouranis à frente do sector defensivo, no lugar de Petit, e Nuno Assis, Simão e Karagounis no apoio a Kikin Fonseca e Nuno Gomes.
O jogo começou com o Setúbal a mostrar-se muito atrevido, conseguindo ameaçar a defensiva benfiquista nos primeiros 10 minutos.
Neste período, o Vitória dispôs das duas únicas oportunidades de que beneficiou ao longo de todo o encontro – a primeira, num remate de Amuneke a uns bons 30 metros da baliza de Quim, que o guarda-redes encarnado defendeu de forma superior, e a segunda, logo de seguida, na sequência do pontapé de canto subsequente ao disparo de Amuneke, com Léo, em cima da linha de baliza, a impedir o tento dos sadinos.
Aos 13 minutos, e beneficiando de um erro defensivo de Verissímo, Nuno Gomes com faro de goleador conseguiu inaugurar o marcador.
Com o golo sofrido, a produção do V. Setúbal caiu a pique e como o Benfica não parecia muito interessado em acelerar o ritmo, o jogo tornou-se lento, enfadonho e aborrecido.
Só perto do intervalo as emoções voltaram ao jogo.
Primeiro a remate de Amuneke e depois com Nélson quase a fazer o golo na cara do homónimo guarda-redes do Setúbal.
Na segunda parte, o Benfica entrou, à imagem do que fizera no José Bento Pessoa, com uma atitude completamente diferente - mais rápido e a demonstrar maior vontade.
O Benfica apareceu pleno de confiança para os segundos 45 minutos, com vontade de resolver o jogo e teve momentos de bom futebol, coisa rara na primeira metade.
Simão e Nuno Gomes falharam duas oportunidades claras de golo, mas acabou por ser o capitão encarnado a fazer o segundo tento do jogo, aos 63 minutos, num remate colocado.
O Setúbal, que até aqui não tinha reagido, quase não se viu a partir deste momento.
Os jogadores sadinos não conseguiram aguentar o ritmo mais forte imposto pelos encarnados e praticamente não chegaram à baliza de Quim até ao final da partida.
Luisão na defesa, Katsouranis no meio campo e Simão na frente foram os impulsionadores da revolta encarnada na segunda metade.
Já perto do final, com o Setúbal encostado às cordas, Nuno Assis fechou a contagem, num golo de belo efeito.
Logo a seguir, Nuno Gomes mandou a bola à barra, num bom lance individual, mas o resultado estava feito.
Vitória justa e inquestionável do Benfica.
A missão de pontuar em Alvalade sabia-se que não era fácil, mas a Briosa fez juz ao nome.
Assumiu o jogo pelo jogo, não se atemorizando com o adversário em momento algum do desafio.
Porém, mais uma vez, permeabilidade defensiva e falta de eficácia ofensiva conjugaram-se para inviabilizar a obtenção de um resultado positivo.
Manuel Machado estruturou a sua equipa num 4x3x3, que defensivamente se compunha num 4x5x1.
Paulo Sérgio, Litos, Káká e Lino constituíram o quarteto defensivo, sendo que Paulo Sérgio executava uma basculação constante entre a direita e o centro da defesa.
Roberto Brum e Alexandre eram os médios encarregues de missões defensivas, enquanto Dame, ligeiramente à sua frente, assumia a transição ofensiva.
Na frente, Miguel Pedro e Filipe Teixeira ocupavam os flancos, em permanente alternância, ao passo que Nestor Alvarez actuava no meio entre os centrais leoninos.
O Sporting manteve a estrutura táctica, o modelo de jogo e até o onze apresentado na pretérita jornada.
Pela primeira vez esta temporada, Paulo Bento conseguiu repetir o mesmo onze.
O Sporting entrou bem no jogo, pressionando alto e remetendo a Briosa ao seu último reduto.
O jogo começou com Liedson e Bueno a desperdiçarem duas boas ocasiões de golo.
A partir daí, a Briosa acertou marcações, não permitindo jogadas de envolvimento ao Sporting.
Contudo, aos 25 minutos da primeira parte, depois de um pormenor absolutamente fantástico de Nani que tirou Dame e Brum do caminho, Liedson isolado frente a Pedro Roma rematou, surgindo Danilo a tirar a bola sobre a linha de golo.
Na sequência do canto, Liedson surge sozinho ao “2º poste” e só teve de encostar para bater o guardião da Académica pela primeira vez.
Lance, todavia, irregular, pois que Tonel carrega Pedro Roma no interior da pequena área.
Tonel salta deliberadamente sobre Pedro Roma, retirando-o da disputa directa da bola, permitindo assim que Liedson cabeceasse para a baliza.
Estava inaugurado o marcador e restava à Briosa ir atrás do resultado.
O intervalo foi atingido com o Sporting com sinal mais.
A Académica, pese embora, trocasse bem a bola, não conseguia incomodar Ricardo.
Chegou o intervalo e a Académica apresentou-se na segunda parte num esquema bem mais arrojado.
Saiu Miguel Pedro e entrou Gyano para formar dupla de avançados com Nestor Alvarez.
Paulo Sérgio ficou definitivamente na lateral direita, Alexandre à frente da defesa, Brum a interior direito, e Filipe Teixeira e Dame dividiam entre si as tarefas de organizar e pensar o jogo da Académica.
No minutos iniciais do segundo tempo, manteve-se o ascendente leonino, merecendo especial destaque um portentoso remate de Miguel Veloso superiormente defendido por Pedro Roma e uma soberana oportunidade desperdiçada por Liedson após defesa incompleta de Pedro Roma a remate de Ronny.Esse foi, aliás, o último lance de perigo dos leões.
A Académica, ainda com muito tempo para jogar, começou a acreditar que podia tentar a sua sorte. E foi o que fez.
Após algumas boas iniciativas, aos 75 minutos, Filipe Teixeira - que grande jogo - fez uma arrancada pela esquerda e cruzou atrasado para Nestor falhar clamorosamente a bola e perder aquela que foi, provavelmente, a melhor oportunidade da Académica.
O nervosismo apoderava-se cada vez mais dos jogadores do Sporting e até ao final, ainda que a Académica não tenha criado flagrantes ocasiões de golo, a tremedeira dos leões foi evidente.
A Académica dispôs, ainda, de um par de boas oportunidades para marcar, mas Gyano e Gelson não revelaram nem arte, nem engenho para finalizar.
Vitória justa do Sporting, embora maculada pelo golo obtido na sequencia de um lance irregular.
Pela atitude, pela abnegação, pela vontade, talvez, a Briosa merecesse um outro resultado. Todavia, para uma equipa que apresenta um ataque pouco mais do que inócuo é difícil aspirar a muito mais do que aquilo que exibiu em Alvalade – boa posse e circulação de bola.
Gelson é o que se sabe (então adaptado a ala direito, bem, é anedótico...), Alvarez é zero e Gyano zero é.
A Académica melhorou com a entrada de Dionattan, mas com aqueles pontas de lança, não há nada a fazer. E, quando Dame não está ao seu melhor nível, a equipa ressente-se.
Custa, de facto, ver uma equipa com o 6º orçamento da liga, tão mal servida de valores.
No Dragão, o Porto venceu de forma categórica o Paços de Ferreira por 4-0.
Pepe, por duas vezes, Postiga e Lucho deram mais três pontos aos dragões e fizeram com que a equipa de Jesualdo Ferreira terminasse o ano de 2006 na liderança da Liga, com cinco pontos de vantagem para o Sporting, consagrando-a como a formação que possui a melhor defesa (oito golos consentidos) e o melhor ataque (32 tentos marcados) do campeonato.Com Paulo Assunção lesionado, Ibson foi chamado à titularidade e formou com Raúl Meireles e Lucho o trio do meio-campo.
Na defesa, Cech substituiu Fucile, sendo que o ataque ficou entregue ao tridente do costume (Quaresma, Lisandro e Postiga).Em relação à última jornada, no Paços, Geraldo e Dani regressaram ao onze, de onde saíram Luiz Carlos, por lesão, e Pedrinha, por opção.
Apesar das mudanças nas peças, a estratégia de José Mota manteve-se: defender bem, tapar todos os espaços e tentar surpreender em rápidos contra-ataques.
Num típico 4x3x3, Didi, Edson e Ronny constituíram o tridente ofensivo.Entrou melhor o Porto, tendência que se manteria ao longo de toda a partida.
Assim, não estranhou que, aos 25 minutos, após um livre, Pepe tenha feito o 1-0.
A partida conheceu, nesse momento, o seu melhor período.
O jogo ganhou maior vivacidade e dois remates de Elias e de Postiga quase redundaram em golo. À beira do intervalo, na sequência de mais um lance de bola parada, Pepe atirou de cabeça à barra e Postiga apontou o seu nono tento do campeonato.
Ainda nos primeiros 45 minutos, nota de destaque para a expulsão de Edson por ter pontapeado Pepe.
Apesar de já estar amarelado, o angolano perdeu a cabeça e João Vilas Boas puniu-o e bem com a amostragem de um cartão vermelho directo.
A perder por 2-0 e reduzido a 10 unidades, o Paços de Ferreira baixou os braços e entregou o jogo.
Deste modo, ao Porto bastou actuar em ritmo de treino para ampliar a vantagem com mais dois golos.
O terceiro por intermédio de Pepe, que correspondeu da melhor maneira a um canto da direita de Quaresma (outro lance de bola parada) e o quarto por Lucho de cabeça após, novo, cruzamento de Quaresma.
Na restante jornada, destaque para a vitória forasteira do Belenenses na Madeira, indiscutível e expressiva, para as vitórias caseiras de Naval e Estrela e para o regresso de Mário Jardel aos golos no empate do Beira-Mar com o Nacional.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Jantar de Natal do Blog
O jantar de Natal do Blog decorrerá na próxima sexta-feira, dia 22 de Dezembro, pelas 19h30, no Restaurante Munich, em Coimbra.
Estão já inscritos o administrador e os condóminos JC, Fura-Redes, Samsalameh, Sócio e aquele que identifico como Prof. Venceslau.
Ainda estão a tempo de se inscreverem!
As inscrições encerram dia 20 de Dezembro, por forma a que o condómino JC possa reservar mesa (ainda assim, qualquer inscrição de última hora será aceite, desde que o seu número não exceda em medida desmesurada a reserva efectuada).
Reafirmo que será assegurado alojamento gratuito para quem necessitar.
Estão já inscritos o administrador e os condóminos JC, Fura-Redes, Samsalameh, Sócio e aquele que identifico como Prof. Venceslau.
Ainda estão a tempo de se inscreverem!
As inscrições encerram dia 20 de Dezembro, por forma a que o condómino JC possa reservar mesa (ainda assim, qualquer inscrição de última hora será aceite, desde que o seu número não exceda em medida desmesurada a reserva efectuada).
Reafirmo que será assegurado alojamento gratuito para quem necessitar.
Sorteio da Taça UEFA
Zulte Waregem (Bélgica)-Newcastle (Inglaterra)
Sp. Braga (Portugal)-Parma (Itália)
Lens (França)-Panathinaikos (Grécia)
B. Leverkusen (Alemanha)-Blackburn (Inglaterra)
Hapoel Telavive (Israel)-Rangers (Escócia)
Livorno (Itália)-Espanhol (Espanha)
Feyenoord (Holanda)-Tottenham (Inglaterra)
Fenerbahçe (Turquia)-AZ Alkmaar (Holanda)
Werder Bremen (Alemanha)-Ajax (Holanda)
Spartak Moscovo (Rússia)-Celta Vigo (Espanha)
CSKA Moscovo (Rússia)-Maccabi Haifa (Israel)
AEK Atenas (Grécia)-PSG (França)
Benfica (Portugal)-Dínamo Bucareste (Roménia)
Steaua (Roménia)-Sevilha (Espanha)
Shakhtar Donetsk (Ucrânia)-Nancy (França)
Bordéus (França)-Osasuna (Espanha)
Sp. Braga e Benfica já tem destino traçado caso ultrapassem respectivamente Parma e Dínamo de Bucareste.
Se os minhotos se apurarem para os oitavos-de-final vão defrontar os holandeses do Feyenoord ou os ingleses do Tottenham.
Caso os encarnados ultrapassem os romenos, seguir-se-á o AEK Atenas ou o Paris Saint-Germain de Pauleta.
Primeira mão a 14 de Fevereiro e segunda no dia 22 de Fevereiro.
Sp. Braga (Portugal)-Parma (Itália)
Lens (França)-Panathinaikos (Grécia)
B. Leverkusen (Alemanha)-Blackburn (Inglaterra)
Hapoel Telavive (Israel)-Rangers (Escócia)
Livorno (Itália)-Espanhol (Espanha)
Feyenoord (Holanda)-Tottenham (Inglaterra)
Fenerbahçe (Turquia)-AZ Alkmaar (Holanda)
Werder Bremen (Alemanha)-Ajax (Holanda)
Spartak Moscovo (Rússia)-Celta Vigo (Espanha)
CSKA Moscovo (Rússia)-Maccabi Haifa (Israel)
AEK Atenas (Grécia)-PSG (França)
Benfica (Portugal)-Dínamo Bucareste (Roménia)
Steaua (Roménia)-Sevilha (Espanha)
Shakhtar Donetsk (Ucrânia)-Nancy (França)
Bordéus (França)-Osasuna (Espanha)
Sp. Braga e Benfica já tem destino traçado caso ultrapassem respectivamente Parma e Dínamo de Bucareste.
Se os minhotos se apurarem para os oitavos-de-final vão defrontar os holandeses do Feyenoord ou os ingleses do Tottenham.
Caso os encarnados ultrapassem os romenos, seguir-se-á o AEK Atenas ou o Paris Saint-Germain de Pauleta.
Primeira mão a 14 de Fevereiro e segunda no dia 22 de Fevereiro.
Sorteio da Champions
Jogos dos oitavos-de-final:
F.C. Porto-Chelsea
Celtic-Milan
PSV-Arsenal
Lille-Manchester United
Roma-Lyon
Barcelona-Liverpool
Real Madrid-Bayern Munique
Inter-Valência
Os jogos da primeira mão realizam-se nos dias 20 e 21 de Fevereiro, enquanto os da segunda estão agendados para 6 e 7 de Março.
F.C. Porto-Chelsea
Celtic-Milan
PSV-Arsenal
Lille-Manchester United
Roma-Lyon
Barcelona-Liverpool
Real Madrid-Bayern Munique
Inter-Valência
Os jogos da primeira mão realizam-se nos dias 20 e 21 de Fevereiro, enquanto os da segunda estão agendados para 6 e 7 de Março.
Será Verdade... se for é mau demais ou o português dos nossos árbitros
O jogador da equipa visitada, Micolli, desmandou-se em velocidade tentando desobstruir-se no intuito de desfeitear o guarda-redes visitante.
Um adversário à ilharga procurou desisolá-lo, desacelerando-o com auxílio à utilização indevida dos membros superiores, o que conseguiu.
O jogador Micolli procurou destravar-se com recurso a movimentos tendentes à prosecução de uma situação de desaperto mas o adversário não o desagarrava.
Quando finalmente atingiu o desimpedimento desenlargando-se, destemperou-se e tentou tirar desforço, amandando-lhe o membro superior direito à zona do externo, felizmente desacertando-lhe.
Derivado a esta atitude, demonstrei-lhe a cartolina correspectiva."
Extracto (verídico, ao que me garantem!) do relatório do árbitro Carlos Xistra relativo à apresentação do cartão amarelo ao jogador Micolli do Benfica.
Um adversário à ilharga procurou desisolá-lo, desacelerando-o com auxílio à utilização indevida dos membros superiores, o que conseguiu.
O jogador Micolli procurou destravar-se com recurso a movimentos tendentes à prosecução de uma situação de desaperto mas o adversário não o desagarrava.
Quando finalmente atingiu o desimpedimento desenlargando-se, destemperou-se e tentou tirar desforço, amandando-lhe o membro superior direito à zona do externo, felizmente desacertando-lhe.
Derivado a esta atitude, demonstrei-lhe a cartolina correspectiva."
Extracto (verídico, ao que me garantem!) do relatório do árbitro Carlos Xistra relativo à apresentação do cartão amarelo ao jogador Micolli do Benfica.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Antevisão da Jornada
Na antevisão da próxima jornada, serei sintético, até porque esta é uma sexta-feira recheada de motivos de discussão, o maior dos quais o sorteio das competições europeias.
Na Luz, o Benfica recebe o Setúbal com Carlos Cardoso recém empossado treinador.
Nesta 1ª volta, para além das dificuldades que o próprio calendário encerrava, o Benfica ainda teve que defrontar três adversários na ressaca de chicotadas psicológicas.
O Setúbal será o primeiro na condição de visitado.
E, desta vez, penso que a história será diferente.
Primeiro, porque o Benfica actua na condição de visitado.
O seu registo 100% vitorioso em casa diz bem do seu poderio nessa condição.
Segundo, porque o Benfica é hoje uma equipa mais equilibrada do que no passado.
Terceiro, porque o Setúbal é claramente inferior a Boavista e Braga.
Qualquer resultado que não seja a vitória do Benfica, constituirá uma enorme surpresa.
Em Alvalade, o Sporting recebe a minha Briosa.
Nas duas últimas épocas, a Briosa alcançou resultados positivos em Alvalade – um empate e uma vitória.
As hipóteses de sucesso, desta feita, parecem-me, todavia, mais diminutas.
A consistência defensiva que as equipas do passado demonstravam, inexiste nesta equipa. E foi, precisamente, essa qualidade do seu processo defensivo que lhe permitiu obter os tais resultados positivos.
Claro que duas noites más do Sporting ajudaram e muito.
Amanhã, as chances de êxito, também, passam muito por aí.
Assim o Sporting o consinta, a Briosa aproveitará.
Afirmo, aliás, reafirmo, pois que já o disse na antevisão da partida no Dragão, que este é um dos 6 mais fáceis jogos dos 30 que a Briosa terá que disputar.
Nestes jogos, a responsabilidade da Briosa é nula e tudo o que conquistar é lucro.
Paulo Bento deverá apresentar a mesma equipa da pretérita jornada em Setúbal, até porque, agora, não se justifica qualquer rotatividade.
Manuel Machado, perante o 4x4x2 em losango de Bento, deverá estruturar a sua equipa num 5x3x2, por forma a assegurar superioridade numérica na zona defensiva.
Assim, Litos, Danilo e Káká deverão compor o trio de centrais, actuando Paulo Sérgio (a minha aposta) na direita e Lino na esquerda.
No meio, Brum, Alexandre e Filipe Teixeira deverão ser os eleitos, ao passo que Dame e Miguel Pedro deverão alinhar na frente, soltos.
O jogo entre linhas de Dame e Teixeira será o principal predicado do processo ofensivo academista, sendo que se ao senegalês for concedido espaço para explorar o seu forte e colocado remate de longa e meia distância, o Sporting poderá sofrer amargos de boca.
Jogo de prognóstico favorável aos leões, em que apenas uma noite má do Sporting e uma muito boa da Briosa permitirão o aparecimento de uma surpresa.
No Dragão, o Porto recebe o Paços e deverá continuar a sua cavalgada vitoriosa no campeonato.
O Paços é uma equipa que fora do seu reduto apresenta um rendimento bem inferior ao patenteado na Mata Real. O jogo em Alvalade é a excepção que confirma a regra.
Com maior ou menor dificuldade, dificuldades que apenas poderão surgir se Peçanha “engatar” uma grande exibição, o Porto triunfará.
Na Luz, o Benfica recebe o Setúbal com Carlos Cardoso recém empossado treinador.
Nesta 1ª volta, para além das dificuldades que o próprio calendário encerrava, o Benfica ainda teve que defrontar três adversários na ressaca de chicotadas psicológicas.
O Setúbal será o primeiro na condição de visitado.
E, desta vez, penso que a história será diferente.
Primeiro, porque o Benfica actua na condição de visitado.
O seu registo 100% vitorioso em casa diz bem do seu poderio nessa condição.
Segundo, porque o Benfica é hoje uma equipa mais equilibrada do que no passado.
Terceiro, porque o Setúbal é claramente inferior a Boavista e Braga.
Qualquer resultado que não seja a vitória do Benfica, constituirá uma enorme surpresa.
Em Alvalade, o Sporting recebe a minha Briosa.
Nas duas últimas épocas, a Briosa alcançou resultados positivos em Alvalade – um empate e uma vitória.
As hipóteses de sucesso, desta feita, parecem-me, todavia, mais diminutas.
A consistência defensiva que as equipas do passado demonstravam, inexiste nesta equipa. E foi, precisamente, essa qualidade do seu processo defensivo que lhe permitiu obter os tais resultados positivos.
Claro que duas noites más do Sporting ajudaram e muito.
Amanhã, as chances de êxito, também, passam muito por aí.
Assim o Sporting o consinta, a Briosa aproveitará.
Afirmo, aliás, reafirmo, pois que já o disse na antevisão da partida no Dragão, que este é um dos 6 mais fáceis jogos dos 30 que a Briosa terá que disputar.
Nestes jogos, a responsabilidade da Briosa é nula e tudo o que conquistar é lucro.
Paulo Bento deverá apresentar a mesma equipa da pretérita jornada em Setúbal, até porque, agora, não se justifica qualquer rotatividade.
Manuel Machado, perante o 4x4x2 em losango de Bento, deverá estruturar a sua equipa num 5x3x2, por forma a assegurar superioridade numérica na zona defensiva.
Assim, Litos, Danilo e Káká deverão compor o trio de centrais, actuando Paulo Sérgio (a minha aposta) na direita e Lino na esquerda.
No meio, Brum, Alexandre e Filipe Teixeira deverão ser os eleitos, ao passo que Dame e Miguel Pedro deverão alinhar na frente, soltos.
O jogo entre linhas de Dame e Teixeira será o principal predicado do processo ofensivo academista, sendo que se ao senegalês for concedido espaço para explorar o seu forte e colocado remate de longa e meia distância, o Sporting poderá sofrer amargos de boca.
Jogo de prognóstico favorável aos leões, em que apenas uma noite má do Sporting e uma muito boa da Briosa permitirão o aparecimento de uma surpresa.
No Dragão, o Porto recebe o Paços e deverá continuar a sua cavalgada vitoriosa no campeonato.
O Paços é uma equipa que fora do seu reduto apresenta um rendimento bem inferior ao patenteado na Mata Real. O jogo em Alvalade é a excepção que confirma a regra.
Com maior ou menor dificuldade, dificuldades que apenas poderão surgir se Peçanha “engatar” uma grande exibição, o Porto triunfará.
Possíveis Adversários de Benfica e Braga
O Benfica terá de defrontar um dos segundos classificados desta fase de grupos, enquanto o Sp. Braga terá pela frente uma das equipas que conquistou a primeira posição (excepto o AZ Alkmaar, que foi adversário dos «arsenalistas»).
Benfica: Maccabi Haifa (Israel), Dínamo Bucareste (Roménia), Sevilha (Espanha), Osasuna (Espanha), Nancy (França), Ajax (Holanda), PSG (França) ou Celta Vigo (Espanha).
Sp. Braga: Rangers (Escócia), Tottenham (Inglaterra), Blackburn (Inglaterra), Newcastle (Inglaterra), Parma (Itália), Espanhol (Espanha) ou Panathinaikos (Grécia).
Benfica: Maccabi Haifa (Israel), Dínamo Bucareste (Roménia), Sevilha (Espanha), Osasuna (Espanha), Nancy (França), Ajax (Holanda), PSG (França) ou Celta Vigo (Espanha).
Sp. Braga: Rangers (Escócia), Tottenham (Inglaterra), Blackburn (Inglaterra), Newcastle (Inglaterra), Parma (Itália), Espanhol (Espanha) ou Panathinaikos (Grécia).
Análise ao Braga/Grasshopers
Pela 1ª vez na sua história, o Braga alcançou os 16 avos de final de uma Competição Europeia.
Vitória absolutamente justa.
Na 1ª parte, o Braga vivenciou os problemas próprios de uma equipa que tem sobre si a pressão de ter de ganhar.
Mas, mais – Ter de ganhar para alcançar um feito único na vida do clube.
Muita pressão, muita ansiedade.
Neste período, o Braga não logrou sequer ameaçar as redes suíças.
O processo ofensivo bracarense raramente funcionou e quando tal aconteceu, a finalização emergiu paupérrima.
Esperava-se que, na 2ª parte, o “Arsenal do Minho” conseguisse, finalmente, libertar-se do enorme fardo que entorpecera a dinâmica da equipa na 1ª parte.
E, assim, aconteceu.
Foi um Braga confiante, pujante, dominador e incisivo o da 2ª metade da partida.
E, deste modo, sem surpresa, valendo-se da superior qualidade dos seus jogadores e da sua superior organização enquanto equipa, obteve 2 golos que lhe valeram o apuramento.
O primeiro num livre “à Camacho”, superiormente finalizado por João Pinto e o segundo, no período de descontos da partida, por Castanheira, após cruzamento de Luís Filipe.
Destaque para a grande exibição de João Pinto.
Ontem, hoje e sempre, um grande jogador.
Como aqui havia dito, apenas a ansiedade poderia trair o sucesso bracarense.
Não traiu, somente retardou.
Felizmente, o Braga não desperdiçou a oportunidade que se lhe deparou.
Não vencer o Grasshopers seria uma tragédia, tal a diferença de potencial entre as equipas.
Agora, pouco mais haverá a fazer.
Provavelmente, a carreira europeia dos bracarenses terminará na próxima eliminatória ou quanto muito na seguinte.
Todavia, o conquistado não pode deixar de constituir motivo de imensa satisfação para todos os adeptos bracarenses.
Parabéns Braga! Parabéns Braguilha!
Vitória absolutamente justa.
Na 1ª parte, o Braga vivenciou os problemas próprios de uma equipa que tem sobre si a pressão de ter de ganhar.
Mas, mais – Ter de ganhar para alcançar um feito único na vida do clube.
Muita pressão, muita ansiedade.
Neste período, o Braga não logrou sequer ameaçar as redes suíças.
O processo ofensivo bracarense raramente funcionou e quando tal aconteceu, a finalização emergiu paupérrima.
Esperava-se que, na 2ª parte, o “Arsenal do Minho” conseguisse, finalmente, libertar-se do enorme fardo que entorpecera a dinâmica da equipa na 1ª parte.
E, assim, aconteceu.
Foi um Braga confiante, pujante, dominador e incisivo o da 2ª metade da partida.
E, deste modo, sem surpresa, valendo-se da superior qualidade dos seus jogadores e da sua superior organização enquanto equipa, obteve 2 golos que lhe valeram o apuramento.
O primeiro num livre “à Camacho”, superiormente finalizado por João Pinto e o segundo, no período de descontos da partida, por Castanheira, após cruzamento de Luís Filipe.
Destaque para a grande exibição de João Pinto.
Ontem, hoje e sempre, um grande jogador.
Como aqui havia dito, apenas a ansiedade poderia trair o sucesso bracarense.
Não traiu, somente retardou.
Felizmente, o Braga não desperdiçou a oportunidade que se lhe deparou.
Não vencer o Grasshopers seria uma tragédia, tal a diferença de potencial entre as equipas.
Agora, pouco mais haverá a fazer.
Provavelmente, a carreira europeia dos bracarenses terminará na próxima eliminatória ou quanto muito na seguinte.
Todavia, o conquistado não pode deixar de constituir motivo de imensa satisfação para todos os adeptos bracarenses.
Parabéns Braga! Parabéns Braguilha!
Espaço Prof. Karamba
A classificação geral do Espaço Prof. Karamba é a seguinte:
1º Lugar: Cavungi – 300 pontos;
2º Lugar: Carlos - 295 pontos;
3º Lugar: Zex - 285 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo e Fura-Redes - 275 pontos;
5º Lugar: Costa - 270 pontos;
6º Lugar: Vermelho Nunca - 255 pontos;
7º Lugar: Kubas - 240 pontos;
8º Lugar: Holtreman - 225 pontos;
9º Lugar: Samsalameh - 210 pontos;
10º Lugar: Vermelho - 205 pontos;
11º Lugar: Vermelho Sempre - 195 pontos;
12º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 190 pontos;
13º Lugar: Francisco Lázaro e Sócio - 165 pontos;
14º Lugar: Petit - 140 pontos;
15º Lugar: Braguilha - 85 pontos;
16º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
17º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
1º Lugar: Cavungi – 300 pontos;
2º Lugar: Carlos - 295 pontos;
3º Lugar: Zex - 285 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo e Fura-Redes - 275 pontos;
5º Lugar: Costa - 270 pontos;
6º Lugar: Vermelho Nunca - 255 pontos;
7º Lugar: Kubas - 240 pontos;
8º Lugar: Holtreman - 225 pontos;
9º Lugar: Samsalameh - 210 pontos;
10º Lugar: Vermelho - 205 pontos;
11º Lugar: Vermelho Sempre - 195 pontos;
12º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 190 pontos;
13º Lugar: Francisco Lázaro e Sócio - 165 pontos;
14º Lugar: Petit - 140 pontos;
15º Lugar: Braguilha - 85 pontos;
16º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
17º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
Força Braga
Aqui ficam as declarações de Rogério Gonçalves como forma de antever o confronto desta noite do Braga frente ao Grasshopers.
Antes, dizer que o Braga é, claramente, superior aos Suiços.
Apenas, a ansiedade própria de uma partida decisiva poderá dificultar o sucesso bracarense.
Espero e desejo que se juntem ao Benfica nos 16 avos de final da Taça Uefa.
"Rogério Gonçalves realçou o carácter «diferente» deste encontro relativamente ao último em que o Sp. Braga perdeu no Restelo e destacou de pronto porquê. «Só um resultado interessa: a vitória.», explicou.
«Temos de estar concentrados e preparados sabendo que temos de ganhar. Mas vamos encontrar uma equipa desinibida para quem o resultado é indiferente», referiu o técnico a respeito de os suíços já estarem eliminados e poderem assim «criar problemas» sendo uma «equipa ofensiva».
«O Sp. Braga sabe», porém, que «não há jogos fáceis» e o treinador garantiu que «os jogadores estão preparados para ganhar, pois sabem que só vencendo continuam na prova». "
Lista de convocados:
Guarda-redes: Paulo Santos e Dani Mallo;
Defesas: Paulo Jorge, Maurício, Nem, Carlos Fernandes, Frechaut, Luís Filipe e Irineu.
Médios: Castanheira, Ricardo Chaves e Vandinho.
Avançados: João Pinto, Cesinha, Wender, Maciel, Marcel, Zé Carlos, Bruno Gama e Matheus.
Antes, dizer que o Braga é, claramente, superior aos Suiços.
Apenas, a ansiedade própria de uma partida decisiva poderá dificultar o sucesso bracarense.
Espero e desejo que se juntem ao Benfica nos 16 avos de final da Taça Uefa.
"Rogério Gonçalves realçou o carácter «diferente» deste encontro relativamente ao último em que o Sp. Braga perdeu no Restelo e destacou de pronto porquê. «Só um resultado interessa: a vitória.», explicou.
«Temos de estar concentrados e preparados sabendo que temos de ganhar. Mas vamos encontrar uma equipa desinibida para quem o resultado é indiferente», referiu o técnico a respeito de os suíços já estarem eliminados e poderem assim «criar problemas» sendo uma «equipa ofensiva».
«O Sp. Braga sabe», porém, que «não há jogos fáceis» e o treinador garantiu que «os jogadores estão preparados para ganhar, pois sabem que só vencendo continuam na prova». "
Lista de convocados:
Guarda-redes: Paulo Santos e Dani Mallo;
Defesas: Paulo Jorge, Maurício, Nem, Carlos Fernandes, Frechaut, Luís Filipe e Irineu.
Médios: Castanheira, Ricardo Chaves e Vandinho.
Avançados: João Pinto, Cesinha, Wender, Maciel, Marcel, Zé Carlos, Bruno Gama e Matheus.
Um exemplo de como funciona o mercado...
Notícia do site Sportugal sobre a transferência de Kikin para o Benfica.
Um exemplo de como todos "mamam".
"O Benfica contratou Kikin ao Cruz Azul em Julho deste ano.
No entanto, a Federação Mexicana e um dos mediadores no negócio garantem que o avançado não tinha contrato com o clube e era, naquela altura, um jogador livre.
Para onde foram os dois milhões de euros que alegadamente José Veiga, em nome dos encarnados, negociou com o emblema mexicano?
Kikin Fonseca chegou a Portugal a 27 de Julho para assinar pelo Benfica.
O jogador mexicano marcou um golo à selecção portuguesa no Mundial da Alemanha e chamou a atenção dos clubes nacionais, tendo afirmado no final dessa partida que gostava do Sporting.
O avançado acabou por transferir-se para o outro lado da Segunda Circular, com o Benfica a pagar cerca de dois milhões de euros ao Cruz Azul, seu anterior clube.
Esta é, pelo menos, a versão oficial da história.
No entanto, todos os dados indicam que Fonseca era um jogador livre e não tinha qualquer vínculo contratual com o Cruz Azul no momento da sua transferência para a Luz.
O que coloca, à partida, uma questão pertinente: por que pagou o Benfica dois milhões de euros por um jogador livre?
“O Kikin era um jogador livre quando saiu do México. Não tinha qualquer contrato registado na Federação por parte do Cruz Azul”, afirma ao Sportugal Maurício Savalla, director do gabinete de imprensa da Federação Mexicana de Futebol (FMF).
Zlatko Petricevic, o croata que negociou, juntamente com Zdenko Ilicic (agente FIFA), o jogador para o Benfica, esclarece: “Kikin não tinha qualquer contrato aquando do Mundial. Era um jogador livre e foi sempre nesse pressuposto que avançaram as negociações com o Benfica.”
Custo zero?
Certo é que a própria FMF confirma que o passe ficou na posse do jogador e que Kikin não tinha qualquer vínculo contratual. “Ele não tinha contrato com o Cruz Azul, por isso entregámos o passe internacional ao jogador. Ele não poderia jogar no estrangeiro se tivesse alguma dívida ou algum contrato em vigor aqui”, garante o responsável da Federação azteca.
A FMF informou o Sportugal que não pode facultar o acesso aos contratos nem aos registos de inscrição visto serem dados privados e a lei mexicana não o permitir.
Questionado sobre os contornos que envolveram a chegada de Kikin Fonseca, um responsável do Benfica diz que o clube “não comenta nenhuma transferência”.
Já o Cruz Azul afirma que o avançado “tinha contrato” com o clube na altura em que se deu a transferência para Portugal - versão corroborada pelo futebolista quando chegou a Portugal.
No entanto, quando confrontados com a posição da Federação mexicana, os responsáveis do clube não souberam esclarecer por que razão o organismo que dirige o futebol daquele país não tinha qualquer registo de contrato de Kikin Fonseca, à altura da transferência para Portugal.
Segundo o Sportugal apurou, Kikin teve uma proposta do Cruz Azul para renovar, mas o jogador acabou por não assinar novo vínculo devido a não concordar com uma cláusula que lhe permitiria receber 10% de uma eventual transferência para o estrangeiro.
Petricevic explica que, na altura das negociações, Billy Alvarez, presidente do clube mexicano, lhe tinha garantido que havia “um acordo de palavra com o jogador para mais um ano e meio de contrato".
A confirmar-se que o contrato não chegou a ser assinado, legalmente Kikin era um jogador livre e o Benfica nada tinha de pagar ao emblema mexicano pela aquisição do futebolista.
Kikin chegou a Portugal no dia 27 de Julho, e foi apresentado como jogador do Benfica no dia seguinte.
A imprensa portuguesa da altura refere um valor aproximado de dois milhões de euros alegadamente pagos pelo Benfica ao Cruz Azul.
A imprensa azteca não cita valores referentes ao negócio, e Alfredo Alvarez (vice-presidente do Cruz Azul) afirmou à Notimex, agência de notícias do México, que não revelava os montantes envolvidos no negócio com o Benfica.
E a dúvida mantém-se quanto aos contornos monetários desta transferência...
Segundo um dos mediadores nas negociações, Zlatko Petricevic, Kikin Fonseca assinou um contrato de quatro anos com o Benfica, no valor total de três milhões de euros – limpos – de salário.
Ilicic, juntamente com Petricevic, reclama 10% deste valor pelo trabalho de intermediação e representação de Kikin no negócio que o levou ao Benfica.
Os dois croatas tinham feito saber que entregaram uma queixa na FIFA, no final de Setembro, pelo não pagamento deste valor.
O organismo máximo do futebol mundial confirmou ao Sportugal que recebeu esta queixa contra o Benfica e que o caso está a ser analisado pelos meios competentes.
No entanto, a FIFA recusou comentar quais poderão ser as sanções ao clube português, no caso de ser dada razão ao empresário croata. “Como o caso aguarda solução, não estamos em posição de fazer qualquer comentário até que o mesmo esteja concluído e a decisão seja comunicada a ambas as partes”, lê-se na resposta da FIFA, que também não adiantou qualquer prazo para a resolução do problema.
Petricevic acusa José Veiga de ter feito o negócio à revelia dos intermediários, que têm na sua posse um fax, já entregue na FIFA, em que o ex-director geral do Benfica reconhece o croata como responsável por contactos anteriores com o Cruz Azul.
Segundo o mediador no negócio, quando tudo estava praticamente resolvido, Veiga deslocou-se ao México e terá finalizado a transferência, à revelia de Ilicic e Petricevic.
Com quem terá José Veiga negociado e fechado o negócio? Nem o Cruz Azul nem o Benfica fornecem dados sobre os valores envolvidos, quando seria de todo o interesse os encarnados anunciarem a aquisição a custo zero.
Se Kikin era o detentor do seu próprio passe, terá sido o jogador mexicano a receber parte do dinheiro da sua transferência para Portugal?
Os tais dois milhões de euros...
Talvez quando a FIFA comunicar a decisão sobre a queixa contra o Benfica se possam aclarar alguns dos estranhos contornos deste negócio."
Um exemplo de como todos "mamam".
"O Benfica contratou Kikin ao Cruz Azul em Julho deste ano.
No entanto, a Federação Mexicana e um dos mediadores no negócio garantem que o avançado não tinha contrato com o clube e era, naquela altura, um jogador livre.
Para onde foram os dois milhões de euros que alegadamente José Veiga, em nome dos encarnados, negociou com o emblema mexicano?
Kikin Fonseca chegou a Portugal a 27 de Julho para assinar pelo Benfica.
O jogador mexicano marcou um golo à selecção portuguesa no Mundial da Alemanha e chamou a atenção dos clubes nacionais, tendo afirmado no final dessa partida que gostava do Sporting.
O avançado acabou por transferir-se para o outro lado da Segunda Circular, com o Benfica a pagar cerca de dois milhões de euros ao Cruz Azul, seu anterior clube.
Esta é, pelo menos, a versão oficial da história.
No entanto, todos os dados indicam que Fonseca era um jogador livre e não tinha qualquer vínculo contratual com o Cruz Azul no momento da sua transferência para a Luz.
O que coloca, à partida, uma questão pertinente: por que pagou o Benfica dois milhões de euros por um jogador livre?
“O Kikin era um jogador livre quando saiu do México. Não tinha qualquer contrato registado na Federação por parte do Cruz Azul”, afirma ao Sportugal Maurício Savalla, director do gabinete de imprensa da Federação Mexicana de Futebol (FMF).
Zlatko Petricevic, o croata que negociou, juntamente com Zdenko Ilicic (agente FIFA), o jogador para o Benfica, esclarece: “Kikin não tinha qualquer contrato aquando do Mundial. Era um jogador livre e foi sempre nesse pressuposto que avançaram as negociações com o Benfica.”
Custo zero?
Certo é que a própria FMF confirma que o passe ficou na posse do jogador e que Kikin não tinha qualquer vínculo contratual. “Ele não tinha contrato com o Cruz Azul, por isso entregámos o passe internacional ao jogador. Ele não poderia jogar no estrangeiro se tivesse alguma dívida ou algum contrato em vigor aqui”, garante o responsável da Federação azteca.
A FMF informou o Sportugal que não pode facultar o acesso aos contratos nem aos registos de inscrição visto serem dados privados e a lei mexicana não o permitir.
Questionado sobre os contornos que envolveram a chegada de Kikin Fonseca, um responsável do Benfica diz que o clube “não comenta nenhuma transferência”.
Já o Cruz Azul afirma que o avançado “tinha contrato” com o clube na altura em que se deu a transferência para Portugal - versão corroborada pelo futebolista quando chegou a Portugal.
No entanto, quando confrontados com a posição da Federação mexicana, os responsáveis do clube não souberam esclarecer por que razão o organismo que dirige o futebol daquele país não tinha qualquer registo de contrato de Kikin Fonseca, à altura da transferência para Portugal.
Segundo o Sportugal apurou, Kikin teve uma proposta do Cruz Azul para renovar, mas o jogador acabou por não assinar novo vínculo devido a não concordar com uma cláusula que lhe permitiria receber 10% de uma eventual transferência para o estrangeiro.
Petricevic explica que, na altura das negociações, Billy Alvarez, presidente do clube mexicano, lhe tinha garantido que havia “um acordo de palavra com o jogador para mais um ano e meio de contrato".
A confirmar-se que o contrato não chegou a ser assinado, legalmente Kikin era um jogador livre e o Benfica nada tinha de pagar ao emblema mexicano pela aquisição do futebolista.
Kikin chegou a Portugal no dia 27 de Julho, e foi apresentado como jogador do Benfica no dia seguinte.
A imprensa portuguesa da altura refere um valor aproximado de dois milhões de euros alegadamente pagos pelo Benfica ao Cruz Azul.
A imprensa azteca não cita valores referentes ao negócio, e Alfredo Alvarez (vice-presidente do Cruz Azul) afirmou à Notimex, agência de notícias do México, que não revelava os montantes envolvidos no negócio com o Benfica.
E a dúvida mantém-se quanto aos contornos monetários desta transferência...
Segundo um dos mediadores nas negociações, Zlatko Petricevic, Kikin Fonseca assinou um contrato de quatro anos com o Benfica, no valor total de três milhões de euros – limpos – de salário.
Ilicic, juntamente com Petricevic, reclama 10% deste valor pelo trabalho de intermediação e representação de Kikin no negócio que o levou ao Benfica.
Os dois croatas tinham feito saber que entregaram uma queixa na FIFA, no final de Setembro, pelo não pagamento deste valor.
O organismo máximo do futebol mundial confirmou ao Sportugal que recebeu esta queixa contra o Benfica e que o caso está a ser analisado pelos meios competentes.
No entanto, a FIFA recusou comentar quais poderão ser as sanções ao clube português, no caso de ser dada razão ao empresário croata. “Como o caso aguarda solução, não estamos em posição de fazer qualquer comentário até que o mesmo esteja concluído e a decisão seja comunicada a ambas as partes”, lê-se na resposta da FIFA, que também não adiantou qualquer prazo para a resolução do problema.
Petricevic acusa José Veiga de ter feito o negócio à revelia dos intermediários, que têm na sua posse um fax, já entregue na FIFA, em que o ex-director geral do Benfica reconhece o croata como responsável por contactos anteriores com o Cruz Azul.
Segundo o mediador no negócio, quando tudo estava praticamente resolvido, Veiga deslocou-se ao México e terá finalizado a transferência, à revelia de Ilicic e Petricevic.
Com quem terá José Veiga negociado e fechado o negócio? Nem o Cruz Azul nem o Benfica fornecem dados sobre os valores envolvidos, quando seria de todo o interesse os encarnados anunciarem a aquisição a custo zero.
Se Kikin era o detentor do seu próprio passe, terá sido o jogador mexicano a receber parte do dinheiro da sua transferência para Portugal?
Os tais dois milhões de euros...
Talvez quando a FIFA comunicar a decisão sobre a queixa contra o Benfica se possam aclarar alguns dos estranhos contornos deste negócio."
Liga dos Astros
Este espaço destina-se à apresentação dos onzes para a próxima jornada.
Caso este coincida com o apresentado na semana passada, peço-vos, uma vez mais, que não o façam por simples remissão para aquele, mas que o republiquem.
Obrigado!
Caso este coincida com o apresentado na semana passada, peço-vos, uma vez mais, que não o façam por simples remissão para aquele, mas que o republiquem.
Obrigado!
Espaço Prof. Karamba
Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes:
Benfica-V. Setúbal
Sporting-Académica
Naval-U. Leiria
F.C. Porto-P. Ferreira
Sp. Braga-Boavista
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Benfica-V. Setúbal: 3-0;
Sporting-Académica: 1-1;
Naval-U. Leiria: 2-1;
F.C. Porto-P. Ferreira: 2-0;
Sp. Braga-Boavista: 1-1
Benfica-V. Setúbal
Sporting-Académica
Naval-U. Leiria
F.C. Porto-P. Ferreira
Sp. Braga-Boavista
Como sempre, aqui deixo o meu palpite:
Benfica-V. Setúbal: 3-0;
Sporting-Académica: 1-1;
Naval-U. Leiria: 2-1;
F.C. Porto-P. Ferreira: 2-0;
Sp. Braga-Boavista: 1-1
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Interrogatório de Pinto da Costa e Escutas
Hoje, seria dia de publicação de artigo de opinião de um condómino adepto do Porto.
Todavia, dada a indisponibilidade manifestada pelos condóminos Zex e Braguilha, tal não se mostra viável.
Assim, por forma a suprir tal lacuna, publicarei, em seguida, uma notícia do site Sportugal relativa ao interrogatório de P.C. no âmbito do processo denominado "Apito Dourado" e ao teor das escutas realizadas ao presidente do Porto.
"O Sportugal teve acesso ao interrogatório de Pinto da Costa no âmbito das acusações de que foi alvo no conhecido processo “Apito Dourado”.
O presidente do FC Porto foi acusado dos crimes de corrupção activa, falsificação de documentos, tráfico de influência activa e crimes de abuso de poder, entre outros.
O nosso jornal dá-lhe a conhecer as respostas de Pinto da Costa quando foi ouvido, no dia 7 de Dezembro de 2004, dia em que o FC Porto derrotou o Chelsea de José Mourinho.
Desde as ligações a Valentim Loureiro, as conversas com árbitros, a amizade com Pinto de Sousa ou a camisola rasgada por José Mourinho, tudo está aqui relatado na primeira pessoa pelo homem que muitos dizem dominar o futebol português.
O presidente portista disse à juíza que só auferia 400 euros mensais, que não queria Maniche no FC Porto e que acreditava mais em Fernando Santos do que em José Mourinho.
Estas são apenas algumas das declarações do presidente do FC Porto, quando foi ouvido pelo Tribunal Judicial da Comarca de Gondomar.
I. Superliga 2003/2004Jogo Nacional-Benfica (22.02.04) Resultado: 3-2
Pinto da Costa afirma desconhecer o que se terá passado entre o presidente do Nacional e António Araújo relativamente ao jogo entre a equipa da Madeira e o Benfica.
O líder portista considera “normal” que Rui Alves lhe tenha ligado a dizer “dei uma ajuda”.
Pinto da Costa diz ser, de facto, “uma ajuda preciosa, pois afasta os adversários do FC Porto na conquista do título”.
O presidente dos dragões afirma “peremptoriamente que, com o seu conhecimento, nunca foram dadas prendas ou dinheiro a árbitros da parte do FC Porto”.
Sobre António Araújo, Pinto da Costa revela que o empresário tratava com Rui Alves, líder dos insulares, da situação do Nacional, e quando falava no prestar de “um serviço muito importante ao FC Porto”, diz que se está a referir às transferências dos jogadores Rossato e Paulo Assunção, em Agosto de 2004. Na altura falava-se que Adriano, do Nacional, podia sair para o FC Porto, mas o negócio não se chegou a concretizar.
Relativamente a Rossato e Paulo Assunção, o líder portista afirma que Del Neri, o treinador italiano ao serviço do FC Porto na altura, é que mandou os jogadores embora.
Pinto da Costa considera “que eram boas aquisições para o clube", tendo-lhes até dado indicações de que "iriam interessar no futuro, ou seja, na época seguinte”.
O dirigente azul e branco nega ter conhecimento da ida do árbitro Augusto Duarte ao jogo entre o FC Porto e o Manchester United, até porque o clube nunca convida nenhum árbitro.
Pinto da Costa afirma que António Araújo “tinha na altura 6 ou 8 lugares na Zona VIP do estádio para levar quem ele quisesse”.
Jogo Beira-Mar-FC Porto (18.04.04) Resultado: 0-0
Quanto à visita de Augusto Duarte a sua casa, Pinto da Costa refere que foi António Araújo quem lhe apareceu lá com o árbitro, e que a visita até foi inconveniente pois tinha a sua esposa (então, Carolina Salgado) doente.
O presidente portista afirma que conhece Augusto Duarte desde o início da carreira deste e que conhece também o seu pai, um ex-árbitro.
Pinto da Costa alega que “nunca antes tinha privado com ele, para além dos contactos normais no âmbito dos jogos”.
Relativamente ao jogo Beira-Mar-FC Porto, diz que os dragões não tinham qualquer interesse “em pedir favorecimentos a um árbitro, muito menos num jogo com o último classificado, até porque a equipa jogou em grande parte com as reservas, com vista a poupar os jogadores para o jogo que se avizinhava, a meia-final da Champions League”.
Questionado por que não recusou a visita de Augusto Duarte ao seu domicílio, Pinto da Costa esclarece que não pretendia “hostilizar o sr. Árbitro e por outro o sr. Araújo tinha sido muito solícito na resolução de um problema" que teve, relacionado com a construção da sua casa.
O dirigente azul e branco diz desconhecer o que Araújo disse a Augusto Duarte sobre essa visita e refere que a conversa com o árbitro “não versou em qualquer momento o jogo que dois dias depois Augusto Duarte iria arbitrar”, tendo revelado que “poucas pessoas do futebol” vão a sua casa.
II. Taça de Portugal, época 2002/2003
Final da Taça frente à U. Leiria
No que diz respeito à final da Taça de Portugal de 2003, o presidente do FC Porto diz estar convencido que Pinto de Sousa ouvia sempre as duas partes, relativamente à escolha do árbitro. “Não há nenhuma regra para ser o 1.º classificado a apitar o jogo da Taça”, afirma Pinto da Costa, que adianta ainda que Isidoro Rodrigues, que foi dos últimos classificados, “não foi escolhido porque ele próprio [Isidoro Rodrigues] recusou o convite”.
Em relação a Pedro Henriques, o presidente dos dragões revela não ser um árbitro “que lhe interessa particularmente”, pois o lisboeta tinha o "defeito de deixar jogar levando a que os jogadores acabem com lesões". “É um árbitro insuspeito e que não sofre normalmente contestações”, complementou...
Confrontado com o facto de não haver registos telefónicos efectuados por Pinto de Sousa com outras pessoas em relação à escolha de árbitros, diz que isso é normal pois Pinto de Sousa deslocava-se a Lisboa com muita frequência e por isso faria os contactos pessoalmente com os dirigentes.
O presidente dos actuais campeões nacionais sublinhou que é amigo de Pinto de Sousa há mais de 50 anos e tem com ele uma amizade que classifica de “irmão”. “Por isso quando lhe indicava algum árbitro, era com a preocupação de o defender”, considerou.
No jogo com a União de Leiria, teve a preocupação que João Bartolomeu “não ficasse descontente”, pois era a primeira vez que este clube estava na final da Taça de Portugal. Desconhece se houve alguma alteração das classificações para colocar propositadamente Pedro Henriques na 3.ª posição. Mas adianta que nunca teve nenhum contacto com o árbitro lisboeta e está convencido que Pinto de Sousa falou com João Bartolomeu, e que “aquele árbitro era de mútuo consenso entre si e aquele dirigente”.
Jogo FC Porto-Maia (17.12.03)
Pinto da Costa defende-se dizendo que quando referiu a Pinto de Sousa “está bem, ajuda”, sobre o árbitro assistente Paulo Januário, disse-o no sentido de ajudar o árbitro principal a apitar bem. O líder dos dragões afirma que a arbitragem de Nuno Almeida no FC Porto-Maia prejudicou a equipa da casa, pois McCarthy foi expulso “injustamente como ficou provado nas imagens do jogo”.
III. Supertaça – Época 2002/2003
Final da Supertaça entre U Leiria e FC Porto (12.08.03). Resultado: FCP 1-0
Quanto ao jogo da Supertaça entre a União de Leiria e o FC Porto, Pinto da Costa diz que não apoiou a nomeação de Pedro Proença, pois não gosta do árbitro, que, no seu entender, “os prejudicou”, sendo conhecido da opinião pública o “enorme contencioso que tem com o FC Porto”. Existe até um pedido na Liga para que não apite jogos dos dragões, esclarece.
IV. Caso “Deco”Relativamente ao “Caso Deco”, Pinto da Costa começa por dizer que o FC Porto não apoiou Valentim Loureiro, nomeadamente por estarem em desacordo “com o sistema dos observadores”, que é fonte de “injustiças nas classificações dos árbitros”.
Sobre a partida em que se deu a situação com Deco, diz ter assistido ao jogo e afirma que o jogador não atirou propositadamente a bota ao árbitro [expulso num Boavista-FC Porto]. Questionado, o presidente do FC Porto diz saber que Valentim Loureiro privava com o juiz desembargador Gomes da Silva, na altura presidente da Comissão Disciplinar da Liga, e revelou que não estava preocupado com o relatório do árbitro, já que este “não poderia dizer o que não aconteceu, isto é, que tivesse sido agredido violentamente [por Deco]”.
Caso disciplinar de Pinto da Costa - Caso Maniche(Maniche saiu a custo zero do Benfica para o FC Porto, devido ao seu contrato ter terminado em Julho de 2003. O Benfica queixou-se à Liga de que os dragões teriam aliciado Maniche mais de 6 meses antes do final do vínculo que o ligava aos encarnados, o que a lei proíbe).
No processo contra si, Pinto da Costa diz que é normal o desfecho que teve, pois não havia qualquer fundamento. Por isso, o juiz desembargador disse de antemão que “sabia que seria assim”, defende-se.
Em Março de 2003 surge a possibilidade do FC Porto contratar Maniche.
Dado que o contrato do jogador com o Benfica terminava em Julho desse ano, “estavam reunidas as condições legais para o FC Porto acertar negociações”.
O dirigente acrescenta que quanto a Maniche, foi José Mourinho quem o quis ter no FCP, contra a sua vontade e da administração da SAD...
Afirma peremptoriamente que a assinatura no documento só pode ter sido falsificada, pois não a reconhece como sua, nem sequer tem ideia de como foi lá posta.
“No alegado contrato, nem o FC Porto nem o declarante eram partes, até porque o destino do jogador, traçado entre o seu empresário, Paulo Barbosa, e Maniche seria a equipa do Bordéus”, esclarece.
No caso do relógio, diz que o ofereceu a Valentim Loureiro porque ainda não lhe tinha dado prenda de aniversário e afirma que se quisesse agradecer um favor, teria oferecido um relógio mais valioso, e não um a imitar ouro. O relógio oferecido tinha um valor de 150 euros, segundo o presidente portista.
Caso do processo disciplinar a José Mourinho/ jogo Sporting-Porto
No “caso Mourinho”, Pinto da Costa afirma que perguntou a Fernando Santos se tinha visto [José Mourinho a rasgar a camisola de Rui Jorge] e este respondeu que não, e que tinha sido um tal de Paulinho [roupeiro do Sporting] que lhe tinha contado.
Pinto da Costa diz sobre Paulinho que tem “a impressão de padecer de algum problema mental”.
Na altura teve a curiosidade de tentar rasgar a camisola à mão e verificou que isso “era impossível”. Além disso, “José Mourinho disse que não a rasgou”, conta.
O presidente do FC Porto acreditou nele, “o que se calhar hoje poderia acontecer de forma diferente”, mas diz que se Fernando Santos dissesse que tinha visto, acreditaria seguramente nele porque já o conhece.
Pinto da Costa não se lembra de nenhuma reunião com Adelino Caldeira e Valentim Loureiro e o juiz desembargador Gomes da Silva. De referir que a pena aplicada a José Mourinho foi revogada pelo Conselho de Justiça da FPF.
A terminar, foi pedido a Pinto da Costa para explicar a sua relação com as seguintes pessoas:
António Mortágua, juiz presidente do Conselho de Justiça da FPF – "relação cordial e contacto desportivo". Refira-se que Carolina Salgado disse na sua autobiografia que o referido magistrado tinha aceite receber Pinto da Costa na sua casa quando o líder do FC Porto era esperado no Porto para ser ouvido pela Polícia Judiciária.
António Araújo, empresário – "o FC Porto tem interesse em trabalhar com ele, pois é o mais bem relacionado no Brasil". Conhece-o "há quatro ou seis anos".
Joaquim Ribeiro – "É amigo há 15 anos". Tratam-se por “você”. Só trata por “tu” Luís Guilherme.
Pinto da Costa afirma ainda que vive do rendimento mensal de 400 euros, devido à sua participação de 10 mil euros na SAD portista. Afiança que não tem outros rendimentos e paga 1000 euros mensais de renda da casa.
As Escutas:
I. Superliga 2003/2004
Jogo Nacional-Benfica (22.02.04)
Árbitro – Augusto Duarte (AD)
Dia 17.02.04, 19:29 – Rui Alves, presidente do Nacional telefona a António Araújo (AA)
18.02.04, 18:39 – AA contacta Augusto Duarte (AD)
18.02.04, 18:02 – AA liga a Rui Alves, presidente do Nacional
19.02.04, 12:55 – AA liga a Luís Gonçalves (ligado à SAD) 20:00 – AA encontra-se com Augusto Duarte no café “Ferreirinha”
Há ainda registo de mais contactos entre AA e Augusto Duarte, Augusto Duarte com Fernando Gomes, e AA com Fernando Gomes.
Jogo Beira-Mar-FC Porto (18.04.04)
Árbitro – Augusto Duarte 16.04.04, 10:56 – AA contacta várias vezes AD
AA combina com Pinto da Costa (PC) encontro com AD à noite
AA e AD encontram-se na igreja das Antas.
Depois reúnem-se com PC, o encontro demora cerca de uma hora e meia.
18.02.04, 23:51 – depois do jogo PC liga a Pinto de Sousa, que estava com AD, e comenta que o árbitro não tinha beneficiado muito o FC Porto.
II. Taça de Portugal, época 2002/2003
Final da Taça26.05.03, 14:47 – PC conversa com Pinto de Sousa e sugere vários nomes de árbitros para a Final.
Isidoro Rodrigues, António Costa e Pedro Henriques. “Qualquer um destes três à sua escolha”, afirma.
3.06.04, 19:52 – PC telefona a Pinto de Sousa e acrescenta o nome de Bruno Paixão
1.07.04 - Pinto de Sousa telefona a João Rodrigues, e diz que consegue que Pedro Henriques fique em 3.º.
Os dois primeiros árbitros não estavam no país, o que seria uma justificação plausível para a nomeação de Pedro Henriques.
Pinto de Sousa explica a António Garrido que Pedro Henriques passou de 4.º para 3.º lugar, devido a “factores de correcção”.
No mesmo dia (16:23) PC telefona a Pinto de Sousa.
Jogo FC Porto-Maia (17.12.03)
Árbitro – Nuno Almeida
Resultado: FCP 3-0
O presidente da Comissão de Arbitragem escolheu o árbitro depois de consultar PC que lhe disse “bom árbitro”.
PC também escolheu um dos assistentes, Paulo Januário, e disse: “está bem, ajuda”.
III. Supertaça – Época 2002/2003
Final da Supertaça entre Leiria e FCP (12.08.03).
Resultado: FCP 1-0
30.07.03 – PC indicou a Pinto de Sousa o árbitro Pedro Proença. Pinto de Sousa aceitou a “sugestão”.
IV. Caso “Deco” - Boavista-FC Porto
24.10.03, 14:24 – Valentim Loureiro (VL) telefona a PC por causa de Deco ter atirado uma bota ao árbitro, disposto a intervir para minorar a penalização
29.10.03 - Pinto de Sousa fala com Paulo Paraty e convence o árbitro a evitar a expressão “agressão” e a utilizar “comportamento incorrecto”.
19:19 – Pinto de Sousa liga a PC e diz o que falou com o árbitro, e diz para Deco ou Reinaldo Teles pedirem desculpa ao árbitro.
30.10.03, 14:16 – VL telefona ao Dr. E. Medeiros (da LPFP) para saber quem era o juiz do Caso Deco e pergunta se é “um gajo acessível ou se é uma merda”.
14:44 – VL fala com o magistrado
14:46 – VL liga ao filho João Loureiro
22:50 – VL liga ao Dr. E. Medeiros “no sentido de serem feitos todos os esforços para Deco ser suspenso antes do jogo com o Boavista”Isso não aconteceu e Deco só foi suspenso a 22.11.03
29.10.03, 20:56 – VL telefona a pessoa identificada para que a RTP só passe as primeiras imagens (relativas ao chão, sendo que as segundas se referiam ao árbitro): “Ouça lá, se não houver branqueamento da situação (...) aquilo no mínimo são 3 meses, pá, no mínimo, que é a negra a 50%, pá”.
Caso disciplinar de Pinto da Costa - Caso Maniche
Dr. Lourenço Pinto liga a PC e convence-o a falar com VL sobre a queixa do Benfica, em Outubro de 2003.
5.01.04 – PC e VL almoçam juntos
14:36 – VL liga ao juiz desembargador e este confirma que o processo seria arquivado e que PC já sabia, de antemão, que seria esse o despacho.
15:10 – VL liga à esposa e refere que almoçou com PC e que este lhe ofereceu um relógio de ouro do Centenário do FC Porto.
Caso do processo disciplinar a José Mourinho/ jogo Sporting-FC Porto
O roupeiro do Sporting leva 2 camisolas de Rui Jorge (n.º 23) para trocar com Jorge Costa e Deco, que foram devolvidas, e uma delas vinha rasgada, tendo-lhe sido explicado: “o mister mandou dizer que a tinha rasgado e ainda para dizer ao Rui Jorge que queria que ele morresse em campo”.
Adelino Caldeira, jurista do FCP, toma conhecimento do delegado da Liga ao jogo (Paulino de Carvalho, de Braga), e informa PC.
Há contactos com o delegado da Liga.
PC reúne com VL, Adriano Caldeira e juiz desembargador Gomes da Silva."
Todavia, dada a indisponibilidade manifestada pelos condóminos Zex e Braguilha, tal não se mostra viável.
Assim, por forma a suprir tal lacuna, publicarei, em seguida, uma notícia do site Sportugal relativa ao interrogatório de P.C. no âmbito do processo denominado "Apito Dourado" e ao teor das escutas realizadas ao presidente do Porto.
"O Sportugal teve acesso ao interrogatório de Pinto da Costa no âmbito das acusações de que foi alvo no conhecido processo “Apito Dourado”.
O presidente do FC Porto foi acusado dos crimes de corrupção activa, falsificação de documentos, tráfico de influência activa e crimes de abuso de poder, entre outros.
O nosso jornal dá-lhe a conhecer as respostas de Pinto da Costa quando foi ouvido, no dia 7 de Dezembro de 2004, dia em que o FC Porto derrotou o Chelsea de José Mourinho.
Desde as ligações a Valentim Loureiro, as conversas com árbitros, a amizade com Pinto de Sousa ou a camisola rasgada por José Mourinho, tudo está aqui relatado na primeira pessoa pelo homem que muitos dizem dominar o futebol português.
O presidente portista disse à juíza que só auferia 400 euros mensais, que não queria Maniche no FC Porto e que acreditava mais em Fernando Santos do que em José Mourinho.
Estas são apenas algumas das declarações do presidente do FC Porto, quando foi ouvido pelo Tribunal Judicial da Comarca de Gondomar.
I. Superliga 2003/2004Jogo Nacional-Benfica (22.02.04) Resultado: 3-2
Pinto da Costa afirma desconhecer o que se terá passado entre o presidente do Nacional e António Araújo relativamente ao jogo entre a equipa da Madeira e o Benfica.
O líder portista considera “normal” que Rui Alves lhe tenha ligado a dizer “dei uma ajuda”.
Pinto da Costa diz ser, de facto, “uma ajuda preciosa, pois afasta os adversários do FC Porto na conquista do título”.
O presidente dos dragões afirma “peremptoriamente que, com o seu conhecimento, nunca foram dadas prendas ou dinheiro a árbitros da parte do FC Porto”.
Sobre António Araújo, Pinto da Costa revela que o empresário tratava com Rui Alves, líder dos insulares, da situação do Nacional, e quando falava no prestar de “um serviço muito importante ao FC Porto”, diz que se está a referir às transferências dos jogadores Rossato e Paulo Assunção, em Agosto de 2004. Na altura falava-se que Adriano, do Nacional, podia sair para o FC Porto, mas o negócio não se chegou a concretizar.
Relativamente a Rossato e Paulo Assunção, o líder portista afirma que Del Neri, o treinador italiano ao serviço do FC Porto na altura, é que mandou os jogadores embora.
Pinto da Costa considera “que eram boas aquisições para o clube", tendo-lhes até dado indicações de que "iriam interessar no futuro, ou seja, na época seguinte”.
O dirigente azul e branco nega ter conhecimento da ida do árbitro Augusto Duarte ao jogo entre o FC Porto e o Manchester United, até porque o clube nunca convida nenhum árbitro.
Pinto da Costa afirma que António Araújo “tinha na altura 6 ou 8 lugares na Zona VIP do estádio para levar quem ele quisesse”.
Jogo Beira-Mar-FC Porto (18.04.04) Resultado: 0-0
Quanto à visita de Augusto Duarte a sua casa, Pinto da Costa refere que foi António Araújo quem lhe apareceu lá com o árbitro, e que a visita até foi inconveniente pois tinha a sua esposa (então, Carolina Salgado) doente.
O presidente portista afirma que conhece Augusto Duarte desde o início da carreira deste e que conhece também o seu pai, um ex-árbitro.
Pinto da Costa alega que “nunca antes tinha privado com ele, para além dos contactos normais no âmbito dos jogos”.
Relativamente ao jogo Beira-Mar-FC Porto, diz que os dragões não tinham qualquer interesse “em pedir favorecimentos a um árbitro, muito menos num jogo com o último classificado, até porque a equipa jogou em grande parte com as reservas, com vista a poupar os jogadores para o jogo que se avizinhava, a meia-final da Champions League”.
Questionado por que não recusou a visita de Augusto Duarte ao seu domicílio, Pinto da Costa esclarece que não pretendia “hostilizar o sr. Árbitro e por outro o sr. Araújo tinha sido muito solícito na resolução de um problema" que teve, relacionado com a construção da sua casa.
O dirigente azul e branco diz desconhecer o que Araújo disse a Augusto Duarte sobre essa visita e refere que a conversa com o árbitro “não versou em qualquer momento o jogo que dois dias depois Augusto Duarte iria arbitrar”, tendo revelado que “poucas pessoas do futebol” vão a sua casa.
II. Taça de Portugal, época 2002/2003
Final da Taça frente à U. Leiria
No que diz respeito à final da Taça de Portugal de 2003, o presidente do FC Porto diz estar convencido que Pinto de Sousa ouvia sempre as duas partes, relativamente à escolha do árbitro. “Não há nenhuma regra para ser o 1.º classificado a apitar o jogo da Taça”, afirma Pinto da Costa, que adianta ainda que Isidoro Rodrigues, que foi dos últimos classificados, “não foi escolhido porque ele próprio [Isidoro Rodrigues] recusou o convite”.
Em relação a Pedro Henriques, o presidente dos dragões revela não ser um árbitro “que lhe interessa particularmente”, pois o lisboeta tinha o "defeito de deixar jogar levando a que os jogadores acabem com lesões". “É um árbitro insuspeito e que não sofre normalmente contestações”, complementou...
Confrontado com o facto de não haver registos telefónicos efectuados por Pinto de Sousa com outras pessoas em relação à escolha de árbitros, diz que isso é normal pois Pinto de Sousa deslocava-se a Lisboa com muita frequência e por isso faria os contactos pessoalmente com os dirigentes.
O presidente dos actuais campeões nacionais sublinhou que é amigo de Pinto de Sousa há mais de 50 anos e tem com ele uma amizade que classifica de “irmão”. “Por isso quando lhe indicava algum árbitro, era com a preocupação de o defender”, considerou.
No jogo com a União de Leiria, teve a preocupação que João Bartolomeu “não ficasse descontente”, pois era a primeira vez que este clube estava na final da Taça de Portugal. Desconhece se houve alguma alteração das classificações para colocar propositadamente Pedro Henriques na 3.ª posição. Mas adianta que nunca teve nenhum contacto com o árbitro lisboeta e está convencido que Pinto de Sousa falou com João Bartolomeu, e que “aquele árbitro era de mútuo consenso entre si e aquele dirigente”.
Jogo FC Porto-Maia (17.12.03)
Pinto da Costa defende-se dizendo que quando referiu a Pinto de Sousa “está bem, ajuda”, sobre o árbitro assistente Paulo Januário, disse-o no sentido de ajudar o árbitro principal a apitar bem. O líder dos dragões afirma que a arbitragem de Nuno Almeida no FC Porto-Maia prejudicou a equipa da casa, pois McCarthy foi expulso “injustamente como ficou provado nas imagens do jogo”.
III. Supertaça – Época 2002/2003
Final da Supertaça entre U Leiria e FC Porto (12.08.03). Resultado: FCP 1-0
Quanto ao jogo da Supertaça entre a União de Leiria e o FC Porto, Pinto da Costa diz que não apoiou a nomeação de Pedro Proença, pois não gosta do árbitro, que, no seu entender, “os prejudicou”, sendo conhecido da opinião pública o “enorme contencioso que tem com o FC Porto”. Existe até um pedido na Liga para que não apite jogos dos dragões, esclarece.
IV. Caso “Deco”Relativamente ao “Caso Deco”, Pinto da Costa começa por dizer que o FC Porto não apoiou Valentim Loureiro, nomeadamente por estarem em desacordo “com o sistema dos observadores”, que é fonte de “injustiças nas classificações dos árbitros”.
Sobre a partida em que se deu a situação com Deco, diz ter assistido ao jogo e afirma que o jogador não atirou propositadamente a bota ao árbitro [expulso num Boavista-FC Porto]. Questionado, o presidente do FC Porto diz saber que Valentim Loureiro privava com o juiz desembargador Gomes da Silva, na altura presidente da Comissão Disciplinar da Liga, e revelou que não estava preocupado com o relatório do árbitro, já que este “não poderia dizer o que não aconteceu, isto é, que tivesse sido agredido violentamente [por Deco]”.
Caso disciplinar de Pinto da Costa - Caso Maniche(Maniche saiu a custo zero do Benfica para o FC Porto, devido ao seu contrato ter terminado em Julho de 2003. O Benfica queixou-se à Liga de que os dragões teriam aliciado Maniche mais de 6 meses antes do final do vínculo que o ligava aos encarnados, o que a lei proíbe).
No processo contra si, Pinto da Costa diz que é normal o desfecho que teve, pois não havia qualquer fundamento. Por isso, o juiz desembargador disse de antemão que “sabia que seria assim”, defende-se.
Em Março de 2003 surge a possibilidade do FC Porto contratar Maniche.
Dado que o contrato do jogador com o Benfica terminava em Julho desse ano, “estavam reunidas as condições legais para o FC Porto acertar negociações”.
O dirigente acrescenta que quanto a Maniche, foi José Mourinho quem o quis ter no FCP, contra a sua vontade e da administração da SAD...
Afirma peremptoriamente que a assinatura no documento só pode ter sido falsificada, pois não a reconhece como sua, nem sequer tem ideia de como foi lá posta.
“No alegado contrato, nem o FC Porto nem o declarante eram partes, até porque o destino do jogador, traçado entre o seu empresário, Paulo Barbosa, e Maniche seria a equipa do Bordéus”, esclarece.
No caso do relógio, diz que o ofereceu a Valentim Loureiro porque ainda não lhe tinha dado prenda de aniversário e afirma que se quisesse agradecer um favor, teria oferecido um relógio mais valioso, e não um a imitar ouro. O relógio oferecido tinha um valor de 150 euros, segundo o presidente portista.
Caso do processo disciplinar a José Mourinho/ jogo Sporting-Porto
No “caso Mourinho”, Pinto da Costa afirma que perguntou a Fernando Santos se tinha visto [José Mourinho a rasgar a camisola de Rui Jorge] e este respondeu que não, e que tinha sido um tal de Paulinho [roupeiro do Sporting] que lhe tinha contado.
Pinto da Costa diz sobre Paulinho que tem “a impressão de padecer de algum problema mental”.
Na altura teve a curiosidade de tentar rasgar a camisola à mão e verificou que isso “era impossível”. Além disso, “José Mourinho disse que não a rasgou”, conta.
O presidente do FC Porto acreditou nele, “o que se calhar hoje poderia acontecer de forma diferente”, mas diz que se Fernando Santos dissesse que tinha visto, acreditaria seguramente nele porque já o conhece.
Pinto da Costa não se lembra de nenhuma reunião com Adelino Caldeira e Valentim Loureiro e o juiz desembargador Gomes da Silva. De referir que a pena aplicada a José Mourinho foi revogada pelo Conselho de Justiça da FPF.
A terminar, foi pedido a Pinto da Costa para explicar a sua relação com as seguintes pessoas:
António Mortágua, juiz presidente do Conselho de Justiça da FPF – "relação cordial e contacto desportivo". Refira-se que Carolina Salgado disse na sua autobiografia que o referido magistrado tinha aceite receber Pinto da Costa na sua casa quando o líder do FC Porto era esperado no Porto para ser ouvido pela Polícia Judiciária.
António Araújo, empresário – "o FC Porto tem interesse em trabalhar com ele, pois é o mais bem relacionado no Brasil". Conhece-o "há quatro ou seis anos".
Joaquim Ribeiro – "É amigo há 15 anos". Tratam-se por “você”. Só trata por “tu” Luís Guilherme.
Pinto da Costa afirma ainda que vive do rendimento mensal de 400 euros, devido à sua participação de 10 mil euros na SAD portista. Afiança que não tem outros rendimentos e paga 1000 euros mensais de renda da casa.
As Escutas:
I. Superliga 2003/2004
Jogo Nacional-Benfica (22.02.04)
Árbitro – Augusto Duarte (AD)
Dia 17.02.04, 19:29 – Rui Alves, presidente do Nacional telefona a António Araújo (AA)
18.02.04, 18:39 – AA contacta Augusto Duarte (AD)
18.02.04, 18:02 – AA liga a Rui Alves, presidente do Nacional
19.02.04, 12:55 – AA liga a Luís Gonçalves (ligado à SAD) 20:00 – AA encontra-se com Augusto Duarte no café “Ferreirinha”
Há ainda registo de mais contactos entre AA e Augusto Duarte, Augusto Duarte com Fernando Gomes, e AA com Fernando Gomes.
Jogo Beira-Mar-FC Porto (18.04.04)
Árbitro – Augusto Duarte 16.04.04, 10:56 – AA contacta várias vezes AD
AA combina com Pinto da Costa (PC) encontro com AD à noite
AA e AD encontram-se na igreja das Antas.
Depois reúnem-se com PC, o encontro demora cerca de uma hora e meia.
18.02.04, 23:51 – depois do jogo PC liga a Pinto de Sousa, que estava com AD, e comenta que o árbitro não tinha beneficiado muito o FC Porto.
II. Taça de Portugal, época 2002/2003
Final da Taça26.05.03, 14:47 – PC conversa com Pinto de Sousa e sugere vários nomes de árbitros para a Final.
Isidoro Rodrigues, António Costa e Pedro Henriques. “Qualquer um destes três à sua escolha”, afirma.
3.06.04, 19:52 – PC telefona a Pinto de Sousa e acrescenta o nome de Bruno Paixão
1.07.04 - Pinto de Sousa telefona a João Rodrigues, e diz que consegue que Pedro Henriques fique em 3.º.
Os dois primeiros árbitros não estavam no país, o que seria uma justificação plausível para a nomeação de Pedro Henriques.
Pinto de Sousa explica a António Garrido que Pedro Henriques passou de 4.º para 3.º lugar, devido a “factores de correcção”.
No mesmo dia (16:23) PC telefona a Pinto de Sousa.
Jogo FC Porto-Maia (17.12.03)
Árbitro – Nuno Almeida
Resultado: FCP 3-0
O presidente da Comissão de Arbitragem escolheu o árbitro depois de consultar PC que lhe disse “bom árbitro”.
PC também escolheu um dos assistentes, Paulo Januário, e disse: “está bem, ajuda”.
III. Supertaça – Época 2002/2003
Final da Supertaça entre Leiria e FCP (12.08.03).
Resultado: FCP 1-0
30.07.03 – PC indicou a Pinto de Sousa o árbitro Pedro Proença. Pinto de Sousa aceitou a “sugestão”.
IV. Caso “Deco” - Boavista-FC Porto
24.10.03, 14:24 – Valentim Loureiro (VL) telefona a PC por causa de Deco ter atirado uma bota ao árbitro, disposto a intervir para minorar a penalização
29.10.03 - Pinto de Sousa fala com Paulo Paraty e convence o árbitro a evitar a expressão “agressão” e a utilizar “comportamento incorrecto”.
19:19 – Pinto de Sousa liga a PC e diz o que falou com o árbitro, e diz para Deco ou Reinaldo Teles pedirem desculpa ao árbitro.
30.10.03, 14:16 – VL telefona ao Dr. E. Medeiros (da LPFP) para saber quem era o juiz do Caso Deco e pergunta se é “um gajo acessível ou se é uma merda”.
14:44 – VL fala com o magistrado
14:46 – VL liga ao filho João Loureiro
22:50 – VL liga ao Dr. E. Medeiros “no sentido de serem feitos todos os esforços para Deco ser suspenso antes do jogo com o Boavista”Isso não aconteceu e Deco só foi suspenso a 22.11.03
29.10.03, 20:56 – VL telefona a pessoa identificada para que a RTP só passe as primeiras imagens (relativas ao chão, sendo que as segundas se referiam ao árbitro): “Ouça lá, se não houver branqueamento da situação (...) aquilo no mínimo são 3 meses, pá, no mínimo, que é a negra a 50%, pá”.
Caso disciplinar de Pinto da Costa - Caso Maniche
Dr. Lourenço Pinto liga a PC e convence-o a falar com VL sobre a queixa do Benfica, em Outubro de 2003.
5.01.04 – PC e VL almoçam juntos
14:36 – VL liga ao juiz desembargador e este confirma que o processo seria arquivado e que PC já sabia, de antemão, que seria esse o despacho.
15:10 – VL liga à esposa e refere que almoçou com PC e que este lhe ofereceu um relógio de ouro do Centenário do FC Porto.
Caso do processo disciplinar a José Mourinho/ jogo Sporting-FC Porto
O roupeiro do Sporting leva 2 camisolas de Rui Jorge (n.º 23) para trocar com Jorge Costa e Deco, que foram devolvidas, e uma delas vinha rasgada, tendo-lhe sido explicado: “o mister mandou dizer que a tinha rasgado e ainda para dizer ao Rui Jorge que queria que ele morresse em campo”.
Adelino Caldeira, jurista do FCP, toma conhecimento do delegado da Liga ao jogo (Paulino de Carvalho, de Braga), e informa PC.
Há contactos com o delegado da Liga.
PC reúne com VL, Adriano Caldeira e juiz desembargador Gomes da Silva."
terça-feira, dezembro 12, 2006
Jantar de Natal do Blog
Estão todos convocados para o jantar de Natal do Blog.
Realizar-se-á em Coimbra no próximo dia 22 de Dezembro.
Para os não residentes na Cidade, será providenciado alojamento gratuito.
Espero e desejo a vossa inscrição.
Realizar-se-á em Coimbra no próximo dia 22 de Dezembro.
Para os não residentes na Cidade, será providenciado alojamento gratuito.
Espero e desejo a vossa inscrição.
Este já foi... que se sigam os outros...
Foi com um misto de tristeza e de profunda satisfação que li, hoje, uma notícia, que já conhecia.
Tristeza porque o nome da Briosa se vê envolvido em matéria criminal, mas profunda satisfação porque a justiça funcionou.
Aqui fica a notícia:
"O presidente da Académica, José Eduardo Simões, foi formalmente acusado dos crimes de corrupção e tráfico de influências, de acordo com a agência Lusa, que cita fonte próxima do processo, instaurado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra.
O Diário de Coimbra escreve que o dirigente é acusado de dez crimes de corrupção, alguns deles de corrupção passiva para acto ilícito e outros para acto lícito.
Em causa estão alegadas ligações entre o futebol e interesses imobiliários que levaram ao embargo da urbanização «Jardins do Mondego», obra licenciada quando José Eduardo Simões era director do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC).
A investigação começou em Abril de 2005 e em Fevereiro deste ano foram realizadas buscas em casa do presidente da Académica, bem como na sede do clube e no gabinete onde exerceu funções na autarquia."
Tristeza porque o nome da Briosa se vê envolvido em matéria criminal, mas profunda satisfação porque a justiça funcionou.
Aqui fica a notícia:
"O presidente da Académica, José Eduardo Simões, foi formalmente acusado dos crimes de corrupção e tráfico de influências, de acordo com a agência Lusa, que cita fonte próxima do processo, instaurado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra.
O Diário de Coimbra escreve que o dirigente é acusado de dez crimes de corrupção, alguns deles de corrupção passiva para acto ilícito e outros para acto lícito.
Em causa estão alegadas ligações entre o futebol e interesses imobiliários que levaram ao embargo da urbanização «Jardins do Mondego», obra licenciada quando José Eduardo Simões era director do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC).
A investigação começou em Abril de 2005 e em Fevereiro deste ano foram realizadas buscas em casa do presidente da Académica, bem como na sede do clube e no gabinete onde exerceu funções na autarquia."
Liga dos Astros
A Classificação geral da Liga dos Astros é a seguinte:
1º Lugar: Caça Lagartos/Suçuarana - 654 pontos;
2º Lugar: Joker alho - 651 pontos;
3º Lugar: Kubas4EverTeam - 627 pontos;
4º Lugar: Nª Sr.ª do Caravagio e Cruzados - 615 pontos;
5º Lugar: Afinal estou Vivo - 611 pontos;
6º Lugar: Caixa Campus - 602 pontos;
7º Lugar: Eagles - 575 pontos;
8º Lugar: Santy Thunder Team - 389 pontos;
9º Lugar: Caixa Blogus - 212 pontos;
1º Lugar: Caça Lagartos/Suçuarana - 654 pontos;
2º Lugar: Joker alho - 651 pontos;
3º Lugar: Kubas4EverTeam - 627 pontos;
4º Lugar: Nª Sr.ª do Caravagio e Cruzados - 615 pontos;
5º Lugar: Afinal estou Vivo - 611 pontos;
6º Lugar: Caixa Campus - 602 pontos;
7º Lugar: Eagles - 575 pontos;
8º Lugar: Santy Thunder Team - 389 pontos;
9º Lugar: Caixa Blogus - 212 pontos;
Espaço Prof. Karamba
A classificação geral do Espaço Prof. Karamba é a seguinte:
1º Lugar: Cavungi e Carlos - 290 pontos;
2º Lugar: Zex - 275 pontos;
3º Lugar: Jorge Mínimo - 270 pontos;
4º Lugar: Fura-Redes e Costa - 265 pontos;
5º Lugar: Vermelho Nunca - 250 pontos;
6º Lugar: Kubas - 235 pontos;
7º Lugar: Holtreman - 215 pontos;
8º Lugar: Samsalameh - 200 pontos;
9º Lugar: Vermelho - 195 pontos;
10º Lugar: Vermelho Sempre - 190 pontos;
11º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 185 pontos;
12º Lugar: Francisco Lázaro e Sócio - 160 pontos;
13º Lugar: Petit - 140 pontos;
14º Lugar: Braguilha - 85 pontos;
15º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
16º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
1º Lugar: Cavungi e Carlos - 290 pontos;
2º Lugar: Zex - 275 pontos;
3º Lugar: Jorge Mínimo - 270 pontos;
4º Lugar: Fura-Redes e Costa - 265 pontos;
5º Lugar: Vermelho Nunca - 250 pontos;
6º Lugar: Kubas - 235 pontos;
7º Lugar: Holtreman - 215 pontos;
8º Lugar: Samsalameh - 200 pontos;
9º Lugar: Vermelho - 195 pontos;
10º Lugar: Vermelho Sempre - 190 pontos;
11º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 185 pontos;
12º Lugar: Francisco Lázaro e Sócio - 160 pontos;
13º Lugar: Petit - 140 pontos;
14º Lugar: Braguilha - 85 pontos;
15º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
16º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
Artigo de Opinião do Condómino Vermelho Nunca
Jorge Luís Vieira da Costa
Foi um fim de semana penoso para os presidentes do FCPorto e do Benfica. Um por via “salgada”, outro por via mais “escura”. Caso Carolina e Caso Mantorras.
No 1º , e dando desde já razão ao nosso administrador em questões de lavagem de roupa suja, um pormenor me saltou à vista: Augusto Duarte.
Filho de Azevedo Duarte, à data de 27 de Fevereiro de 2004, conselheiro de arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol e irmão de outro árbitro, Hernâni Duarte.
A data acima referida é significativa, pois foi na mesma que o jornal Sporting deu a sua leitura, do que na altura se chamava de Sistema.
Após as acusações de Carolina no polémico livro, que se deverá tornar um best seller, a averiguar pelo número de exemplares que o famoso adepto do Benfica, Barbas, adquiriu-12, veio o senhor Duarte dizer que tudo não passa de uma falsidade. Que beber chá e comer chocolatinhos não era coisa em que participasse. Mas, que sim, que tinha ido a casa de Pinto da Costa, uma vez. Resolver um assunto pessoal e beber café( prefere o café ao chá, pelos vistos). Para azar dele, foi apanhado dessa única vez pela PJ. Tem azar o senhor Duarte.
Pelos vistos ele acha normal ir a casa de um presidente de um clube, resolver um problema pessoal.
Diz o nosso administrador que Carolina se deveria ter dirigido às instâncias próprias e aí apresentar queixa. Mas quais são essas instâncias? Polícia? Tribunais? Aí reside um dos problemas do sistema. Pelos vistos não é possível confiar em nenhuma dessas instâncias, e comprova-se isso mesmo, pelo andar do caso Apito Dourado.
Aliás Carolina refere que Reinaldo Telles teria informadores dentro da PJ, coisa que não me espanta nada. O caso Bexiga também é relevante, mas aí a questão será mais fácil de resolver, uma vez que Carolina confessa que ela própria “integrou” a operação.
No 2º caso, o caso Mantorras.
Em Agosto passado o presidente do Benfica “invadiu” as instalações do “24 Horas”, após a 1ª página desse jornal ter anunciado que Vieira iria ser arguido no caso Mantorras.
Aliás invasões pela parte desse senhor são habituais.
Se me identificasse aqui, muito provavelmente a minha casa seria invadida em breve.
Este caso está rodeado de factos estranhos, pois na altura em que o Alverca vende Vieira era presidente do clube, e é já na qualidade de funcionário do Benfica que este adquire o jogador.
A estranheza começa por aí, mas continua no valor: 5 milhões de euros por metade do seu passe! Onde também entra Ronald Garcia, que pelos vistos foi comprado pelo Benfica ao Alverca pela módica quantia de 2 milhões de euros.
Ainda um levantamento em notas de 1,5 milhões de euros feito pelo Alverca. Enfim são números a mais para a minha camioneta.
Cunha Vaz, esse sportinguista que trabalha no Benfica fez uma aposta com o director do “24 Horas” em como Luís Filipe nunca seria constituído arguido no caso da transferência de Mantorras. Seguro estava Cunha Vaz, até hoje. Noutro caso de justiça, em que está envolvido Artur Albarran, o nome de Vieira e uma das suas empresas, também aparece. São casos a mais, temos de convir.
Aguardo agora serenamente que nomes de dirigentes do Sporting sejam envolvidos em processos similares, pois segundo o nosso condómino Cavungi, as suas fontes anunciaram que em breve ( desde Setembro) haveria novidades. Talvez as fontes do Cavungi sejam as mesmas de Cunha Vaz…
Foi um fim de semana penoso para os presidentes do FCPorto e do Benfica. Um por via “salgada”, outro por via mais “escura”. Caso Carolina e Caso Mantorras.
No 1º , e dando desde já razão ao nosso administrador em questões de lavagem de roupa suja, um pormenor me saltou à vista: Augusto Duarte.
Filho de Azevedo Duarte, à data de 27 de Fevereiro de 2004, conselheiro de arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol e irmão de outro árbitro, Hernâni Duarte.
A data acima referida é significativa, pois foi na mesma que o jornal Sporting deu a sua leitura, do que na altura se chamava de Sistema.
Após as acusações de Carolina no polémico livro, que se deverá tornar um best seller, a averiguar pelo número de exemplares que o famoso adepto do Benfica, Barbas, adquiriu-12, veio o senhor Duarte dizer que tudo não passa de uma falsidade. Que beber chá e comer chocolatinhos não era coisa em que participasse. Mas, que sim, que tinha ido a casa de Pinto da Costa, uma vez. Resolver um assunto pessoal e beber café( prefere o café ao chá, pelos vistos). Para azar dele, foi apanhado dessa única vez pela PJ. Tem azar o senhor Duarte.
Pelos vistos ele acha normal ir a casa de um presidente de um clube, resolver um problema pessoal.
Diz o nosso administrador que Carolina se deveria ter dirigido às instâncias próprias e aí apresentar queixa. Mas quais são essas instâncias? Polícia? Tribunais? Aí reside um dos problemas do sistema. Pelos vistos não é possível confiar em nenhuma dessas instâncias, e comprova-se isso mesmo, pelo andar do caso Apito Dourado.
Aliás Carolina refere que Reinaldo Telles teria informadores dentro da PJ, coisa que não me espanta nada. O caso Bexiga também é relevante, mas aí a questão será mais fácil de resolver, uma vez que Carolina confessa que ela própria “integrou” a operação.
No 2º caso, o caso Mantorras.
Em Agosto passado o presidente do Benfica “invadiu” as instalações do “24 Horas”, após a 1ª página desse jornal ter anunciado que Vieira iria ser arguido no caso Mantorras.
Aliás invasões pela parte desse senhor são habituais.
Se me identificasse aqui, muito provavelmente a minha casa seria invadida em breve.
Este caso está rodeado de factos estranhos, pois na altura em que o Alverca vende Vieira era presidente do clube, e é já na qualidade de funcionário do Benfica que este adquire o jogador.
A estranheza começa por aí, mas continua no valor: 5 milhões de euros por metade do seu passe! Onde também entra Ronald Garcia, que pelos vistos foi comprado pelo Benfica ao Alverca pela módica quantia de 2 milhões de euros.
Ainda um levantamento em notas de 1,5 milhões de euros feito pelo Alverca. Enfim são números a mais para a minha camioneta.
Cunha Vaz, esse sportinguista que trabalha no Benfica fez uma aposta com o director do “24 Horas” em como Luís Filipe nunca seria constituído arguido no caso da transferência de Mantorras. Seguro estava Cunha Vaz, até hoje. Noutro caso de justiça, em que está envolvido Artur Albarran, o nome de Vieira e uma das suas empresas, também aparece. São casos a mais, temos de convir.
Aguardo agora serenamente que nomes de dirigentes do Sporting sejam envolvidos em processos similares, pois segundo o nosso condómino Cavungi, as suas fontes anunciaram que em breve ( desde Setembro) haveria novidades. Talvez as fontes do Cavungi sejam as mesmas de Cunha Vaz…
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Análise à Jornada
Tarde acordar e tarde erguer, não dá saúde e faz perder (pontos).
Foi este o retrato do jogo do Benfica de ontem.
Uma 1ª parte de total letargia e apatia benfiquista redundou no empate obtido na Figueira.
Fernando Santos, pese embora as ausências de Nuno Gomes e Miccoli, insistiu no 4x4x2 em losango.
Promoveu Kikin e Paulo Jorge à titularidade, atribuindo-lhes os lugares dos ausentes.
Esta obstinação táctica de Fernando Santos conduziu a equipa a um impasse.
Sem rotinas de posicionais e sem ritmo de jogo, quer o mexicano, quer o português foram presas fáceis para os defesas navalistas.
A colocação de Kikin na posição anteriormente desempenhada por Nuno Gomes afastou o mexicano da área e colocou-o em terrenos absolutamente desaconselháveis para as suas características.
Kikin é um jogador de área. Fora dela, o seu futebol revela-se pouco mais do que inofensivo.
Por outro lado, a colocação de Paulo Jorge no lugar de Miccoli foi mais um claro erro de casting.
Paulo Jorge é um ala e não pode alinhar como ponta de lança, ainda que descaído sobre um dos flancos.
Assim, faltou agressividade ao Benfica no último terço do terreno.
Mas, mais do que este impasse táctico, ao futebol do Benfica, na 1ª parte, faltou velocidade nas transições e passes e desmarcações de ruptura.
Os jogadores do Benfica limitaram-se a passes curtos, de pé para pé, para trás e para o lado e tudo isto feito a uma velocidade confrangedora.
Devagar, devarinho e parado.
Apenas Simão e Léo procuraram imprimir mudanças de velocidade e mesmo assim a espaços.
Na 1ª parte, o Benfica apenas esteve perto do golo em duas ocasiões.
A primeira numa desmarcação de Katsouranis, no interior da área, e a segunda num excelente cruzamento de Simão que não teve seguimento.
Na 2ª parte, o Benfica apresentou uma outra atitude.
Maior rapidez e velocidade nas transições, maior agressividade e a criação de uma boa mão cheia de oportunidades de golo.
Houvesse o Benfica jogado na 1ª como o fez na 2ª parte e certamente que o resultado averbado teria sido outro.
Fernando Santos percebeu o equívoco táctico em que a equipa se achava envolta e alterou a estrutura.
o 4x4x2 em losango deu lugar ao 4x3x3 muito mais apropriado às características dos jogadores ao seu dispôr.
Com Simão e Paulo Jorge nas alas e Kikin assumindo uma posição mais avançada e fixa na frente, a qualidade do futebol benfiquista subiu de forma evidente.
Por outro lado, a colocação de Karagounis e Katsouranis como médios mais interiores beneficiou e muito a fluidez do processo ofensivo.
Aliás, na 2ª parte, Katsouranis exibiu-se em plano elevado, surgindo amiúde em zona de finalização, aproveitando muito bem os espaços entre linhas através de penetrações verticais.
Num relvado em condição precária, o Benfica construiu ocasiões de golo em número suficente para sair vencedor.
Taborda e a falta de inspiração dos avançados benfiquista impediram a materialização em golos das oportunidades criadas.
Katsouranis e Ricardo Rocha foram os protagonistas das melhores ocasiões do Benfica, tendo Taborda executado defesa de excelente nível a deter remate do grego, ao passo que o defesa português chegou atrasado a um desvio de Katsouranis na pequena área na sequência de um livre lateral.
Dois pontos perdidos para Porto e Sporting, cujas reais consequências na luta pelo título só poderão ser realmente aferidas após o jogo desta noite do Porto na Choupana.
No Sábado, o Sporting venceu facilmente o Vitória em Setúbal.
Foram muitas, mas mesmo muitas as facilidades concedidas pelo Setúbal.
O Sporting entrou como tanto gosta a ganhar e depois limitou-se a gerir o encontro.
A oposição de tão débil que se revelou nunca incomodou verdadeiramente a baliza de Ricardo.
Em ritmo de treino, o Sporting foi avolumando o resultado, através do simples aproveitamente dos erros do adversário.
Jogo tranquilo em que o sucesso leonino se revelou justíssimo e incontestado.
Realce para o regresso de Liedson aos golos e essencialmente do Sporting às vitórias.
Em Coimbra, a Briosa deu um passo atrás na recuperação que parecia encetar.
Partida ingrata, muito ingrata mesmo, em que a superioridade academista não se viu reflectida no resultado.
Na 1ª parte, a Briosa dispôs de 4 excelentes e claras ocasiões de golos, todas desperdiçadas por intermédio de Nestor e Miguel Pedro.
Por seu turno, o Marítimo que apenas beneficiou de uma, concretizou-a e colocou-se em vantagem no marcador.
A Briosa exibiu-se em bom nível, com Dame e Filipe Teixeira em especial evidência, apresentando um futebol escorreito, rápido e incisivo, pecando "apenas" na finalização.
Na 2ª parte, Manuel Machado mexeu na equipa e mal.
Tirou Nuno Luís e meteu Gyano, numa substituição aparentemente ofensiva, mas que acabou por produzir efeitos absolutamente contrários.
Machado estruturou a equipa num sistema de três centrais, entregando os corredores a Miguel Pedro e Lino, mas mais do que isso deslocou Dame para o lugar de trinco.
Miguel Pedro e Lino, face à presença dos alas maritimistas, nunca encontraram espaço para grandes aventuras ofensivas, ao passo que a colocação de Dame numa zona tão recuada do terreno retirou agressividade e capacidade de penetração junto da área maritimista.
Sem o seu principal condutor e construtor de jogo ofensivo e com Filipe Teixeira estranhamente deslocado para as alas, o processo ofensivo da Briosa em vez de se acentuar, perdeu fulgor e incisividade.
Ainda assim, a Briosa continuou a ser a única equipa que procurava chegar ao golo.
Todavia, os problemas de finalização persistiam e contra a corrente de jogo, o Marítimo chegou ao 0-2 num excelente remate de Mbesuma.
A Briosa ainda reagiu e Gyano na recarga a um remate de Dame reduziu a diferença para 1-2.
Canto do Cisne dos de Coimbra, que, até final, não mais se acercaram com verdadeiro perigo da baliza madeirense.
Arbitragem manhosa de Rui Costa.
A imprensa escrita dirá com erros, mas sem influência no resultado.
Puro engano.
A sua influência no resultado foi assaz relevante, não porque tenha perdoado penalties ou expulsões, mas porque tudo fez para emperrar o processo ofensivo academista e empurrar o maritimista.
Erros atrás de erros sempre em prejuízo da Briosa e sempre com o intuito de a afastar da área insular.
Na restante jornada, realce para o empate do Estrela em Paços de Ferreira, dando continuidade à recuperação encetada (mais um golo de Jaime, o terceiro consecutivo).
Foi este o retrato do jogo do Benfica de ontem.
Uma 1ª parte de total letargia e apatia benfiquista redundou no empate obtido na Figueira.
Fernando Santos, pese embora as ausências de Nuno Gomes e Miccoli, insistiu no 4x4x2 em losango.
Promoveu Kikin e Paulo Jorge à titularidade, atribuindo-lhes os lugares dos ausentes.
Esta obstinação táctica de Fernando Santos conduziu a equipa a um impasse.
Sem rotinas de posicionais e sem ritmo de jogo, quer o mexicano, quer o português foram presas fáceis para os defesas navalistas.
A colocação de Kikin na posição anteriormente desempenhada por Nuno Gomes afastou o mexicano da área e colocou-o em terrenos absolutamente desaconselháveis para as suas características.
Kikin é um jogador de área. Fora dela, o seu futebol revela-se pouco mais do que inofensivo.
Por outro lado, a colocação de Paulo Jorge no lugar de Miccoli foi mais um claro erro de casting.
Paulo Jorge é um ala e não pode alinhar como ponta de lança, ainda que descaído sobre um dos flancos.
Assim, faltou agressividade ao Benfica no último terço do terreno.
Mas, mais do que este impasse táctico, ao futebol do Benfica, na 1ª parte, faltou velocidade nas transições e passes e desmarcações de ruptura.
Os jogadores do Benfica limitaram-se a passes curtos, de pé para pé, para trás e para o lado e tudo isto feito a uma velocidade confrangedora.
Devagar, devarinho e parado.
Apenas Simão e Léo procuraram imprimir mudanças de velocidade e mesmo assim a espaços.
Na 1ª parte, o Benfica apenas esteve perto do golo em duas ocasiões.
A primeira numa desmarcação de Katsouranis, no interior da área, e a segunda num excelente cruzamento de Simão que não teve seguimento.
Na 2ª parte, o Benfica apresentou uma outra atitude.
Maior rapidez e velocidade nas transições, maior agressividade e a criação de uma boa mão cheia de oportunidades de golo.
Houvesse o Benfica jogado na 1ª como o fez na 2ª parte e certamente que o resultado averbado teria sido outro.
Fernando Santos percebeu o equívoco táctico em que a equipa se achava envolta e alterou a estrutura.
o 4x4x2 em losango deu lugar ao 4x3x3 muito mais apropriado às características dos jogadores ao seu dispôr.
Com Simão e Paulo Jorge nas alas e Kikin assumindo uma posição mais avançada e fixa na frente, a qualidade do futebol benfiquista subiu de forma evidente.
Por outro lado, a colocação de Karagounis e Katsouranis como médios mais interiores beneficiou e muito a fluidez do processo ofensivo.
Aliás, na 2ª parte, Katsouranis exibiu-se em plano elevado, surgindo amiúde em zona de finalização, aproveitando muito bem os espaços entre linhas através de penetrações verticais.
Num relvado em condição precária, o Benfica construiu ocasiões de golo em número suficente para sair vencedor.
Taborda e a falta de inspiração dos avançados benfiquista impediram a materialização em golos das oportunidades criadas.
Katsouranis e Ricardo Rocha foram os protagonistas das melhores ocasiões do Benfica, tendo Taborda executado defesa de excelente nível a deter remate do grego, ao passo que o defesa português chegou atrasado a um desvio de Katsouranis na pequena área na sequência de um livre lateral.
Dois pontos perdidos para Porto e Sporting, cujas reais consequências na luta pelo título só poderão ser realmente aferidas após o jogo desta noite do Porto na Choupana.
No Sábado, o Sporting venceu facilmente o Vitória em Setúbal.
Foram muitas, mas mesmo muitas as facilidades concedidas pelo Setúbal.
O Sporting entrou como tanto gosta a ganhar e depois limitou-se a gerir o encontro.
A oposição de tão débil que se revelou nunca incomodou verdadeiramente a baliza de Ricardo.
Em ritmo de treino, o Sporting foi avolumando o resultado, através do simples aproveitamente dos erros do adversário.
Jogo tranquilo em que o sucesso leonino se revelou justíssimo e incontestado.
Realce para o regresso de Liedson aos golos e essencialmente do Sporting às vitórias.
Em Coimbra, a Briosa deu um passo atrás na recuperação que parecia encetar.
Partida ingrata, muito ingrata mesmo, em que a superioridade academista não se viu reflectida no resultado.
Na 1ª parte, a Briosa dispôs de 4 excelentes e claras ocasiões de golos, todas desperdiçadas por intermédio de Nestor e Miguel Pedro.
Por seu turno, o Marítimo que apenas beneficiou de uma, concretizou-a e colocou-se em vantagem no marcador.
A Briosa exibiu-se em bom nível, com Dame e Filipe Teixeira em especial evidência, apresentando um futebol escorreito, rápido e incisivo, pecando "apenas" na finalização.
Na 2ª parte, Manuel Machado mexeu na equipa e mal.
Tirou Nuno Luís e meteu Gyano, numa substituição aparentemente ofensiva, mas que acabou por produzir efeitos absolutamente contrários.
Machado estruturou a equipa num sistema de três centrais, entregando os corredores a Miguel Pedro e Lino, mas mais do que isso deslocou Dame para o lugar de trinco.
Miguel Pedro e Lino, face à presença dos alas maritimistas, nunca encontraram espaço para grandes aventuras ofensivas, ao passo que a colocação de Dame numa zona tão recuada do terreno retirou agressividade e capacidade de penetração junto da área maritimista.
Sem o seu principal condutor e construtor de jogo ofensivo e com Filipe Teixeira estranhamente deslocado para as alas, o processo ofensivo da Briosa em vez de se acentuar, perdeu fulgor e incisividade.
Ainda assim, a Briosa continuou a ser a única equipa que procurava chegar ao golo.
Todavia, os problemas de finalização persistiam e contra a corrente de jogo, o Marítimo chegou ao 0-2 num excelente remate de Mbesuma.
A Briosa ainda reagiu e Gyano na recarga a um remate de Dame reduziu a diferença para 1-2.
Canto do Cisne dos de Coimbra, que, até final, não mais se acercaram com verdadeiro perigo da baliza madeirense.
Arbitragem manhosa de Rui Costa.
A imprensa escrita dirá com erros, mas sem influência no resultado.
Puro engano.
A sua influência no resultado foi assaz relevante, não porque tenha perdoado penalties ou expulsões, mas porque tudo fez para emperrar o processo ofensivo academista e empurrar o maritimista.
Erros atrás de erros sempre em prejuízo da Briosa e sempre com o intuito de a afastar da área insular.
Na restante jornada, realce para o empate do Estrela em Paços de Ferreira, dando continuidade à recuperação encetada (mais um golo de Jaime, o terceiro consecutivo).
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Liga dos Astros
Este espaço destina-se à apresentação dos onzes para a próxima jornada.
Caso este coincida com o apresentado na semana passada, peço-vos, uma vez mais, que não o façam por simples remissão para aquele, mas que o republiquem.
Obrigado!
Caso este coincida com o apresentado na semana passada, peço-vos, uma vez mais, que não o façam por simples remissão para aquele, mas que o republiquem.
Obrigado!
Espaço Prof. Karamba
Os jogos sujeitos a aposta são os seguintes:
Belenenses-Sp. Braga;
V. Setúbal-Sporting;
Académica-Marítimo;
Naval-Benfica;
Nacional-F.C. Porto;
Como sempre, aqui fica o meu palpite:
Belenenses-Sp. Braga: 1-1;
V. Setúbal-Sporting: 1-2;
Académica-Marítimo: 2-1;
Naval-Benfica: 0-2;
Nacional-F.C. Porto: 2-1
Belenenses-Sp. Braga;
V. Setúbal-Sporting;
Académica-Marítimo;
Naval-Benfica;
Nacional-F.C. Porto;
Como sempre, aqui fica o meu palpite:
Belenenses-Sp. Braga: 1-1;
V. Setúbal-Sporting: 1-2;
Académica-Marítimo: 2-1;
Naval-Benfica: 0-2;
Nacional-F.C. Porto: 2-1
Espaço Prof. Karamba
Dado que o jogo do Braga se realiza, apenas, na próxima semana, publicarei hoje a classificação do Espaço Prof. Karamba actualizada em função dos resultados da Champions, sendo o jogo da equipa bracarense contabilizado autonomamente na próxima semana.
A classificação geral do Espaço Prof. Karamba é a seguinte:
1º Lugar: Cavungi - 290 pontos;
2º Lugar: Carlos - 280 pontos;
3º Lugar: Zex - 270 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo, Fura-Redes e Costa - 250 pontos;
5º Lugar: Vermelho Nunca - 240 pontos;
6º Lugar: Kubas - 230 pontos;
7º Lugar: Holtreman - 210 pontos;
8º Lugar: Vermelho Sempre, Samsalameh e Vermelho - 190 pontos;
9º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 170 pontos;
10º Lugar: Francisco Lázaro e Sócio - 155 pontos;
11º Lugar: Petit - 135 pontos;
12º Lugar: Braguilha - 75 pontos;
13º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
14º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
A classificação geral do Espaço Prof. Karamba é a seguinte:
1º Lugar: Cavungi - 290 pontos;
2º Lugar: Carlos - 280 pontos;
3º Lugar: Zex - 270 pontos;
4º Lugar: Jorge Mínimo, Fura-Redes e Costa - 250 pontos;
5º Lugar: Vermelho Nunca - 240 pontos;
6º Lugar: Kubas - 230 pontos;
7º Lugar: Holtreman - 210 pontos;
8º Lugar: Vermelho Sempre, Samsalameh e Vermelho - 190 pontos;
9º Lugar: Estar Vivo é o Contrário de Estar Morto - 170 pontos;
10º Lugar: Francisco Lázaro e Sócio - 155 pontos;
11º Lugar: Petit - 135 pontos;
12º Lugar: Braguilha - 75 pontos;
13º Lugar: Jimmy Jump Reloaded - 20 pontos;
14º Lugar: Sh Cala-te - 5 pontos;
Análise aos Jogos de Ontem da Champions
Ontem, aconteceu o previsto.
O Benfica não logrou o apuramento e o Porto "cozinhou" a qualificação com o Arsenal.
Em Old Trafford, venceu a melhor equipa.
O Manchester é mais equipa que o Benfica e, ontem, demonstrou-o à saciedade.
O golo de Nélson ainda alimentou a ilusão do apuramento, mas a subsequente reacção do Manchester cortou cerce quaisquer veleidades.
Para além dos aspectos estritamente futebolísticos, emergiu a nú uma enorme diferença de compleição física entre as equipas. Diferença esta que fez toda a diferença, passe o pleonasmo.
A superioridade física dos jogadores do Manchester foi determinante.
Mais altos e mais pesados, os jogadores do Manchester impuseram-se nas bolas divididas e, acima de tudo, nos duelos aéreos no interior das grandes áreas.
E, depois, há Ronaldo.
Hoje por hoje, Ronaldo é o jogador mais decisivo do Manchester.
Faz, realmente, a diferença.
Mais potencial físico e Ronaldo, a chave do êxito ontem em Old Trafford.
O Benfica até entrou bem na partida.
Concentrado, agressivo, compacto e organizado, o Benfica conseguiu equilibrar as operações na primeira meia-hora de jogo.
Claro está que a atitude de expectativa que o Manchester adoptou, também, contribuiu e muito para o equilíbrio verificado.
Na 1ª das suas investidas à área contrária, numa superior execução de Nélson, o Benfica fez o 0-1.
Acalentaram-se as ténues esperanças do Benfica.
Todavia, o Manchester logo tratou de sair da modorra em que vivia e partiu para o assalto à baliza de Quim.
Avassalador o domínio e a pressão dos ingleses no período pós-golo.
Passou, então, o Benfica por imensas dificuldades, acentuadas pelo recuo generalizado das suas linhas.
Se o Benfica havia entrado a defender num bloco médio/baixo, agora apresentava-se acantonado nas imediações da sua área.
Livres após livres, cantos após cantos e o golo teria, inexoravelmente, que surgir.
E surgiu.
Fruto de uma enorme desorganização da defesa do Benfica.
Certamente perturbados pela voracidade ofensiva dos ingleses, os jogadores do Benfica na ânsia de protegerem as suas redes, atropelaram-se uns aos outros, acabando por libertar Vidic, que, sem dificuldades, fez o 1-1.
No jogo físico do interior da área em situação de bola parada, o Benfica baqueou.
Nem centrímetros, nem peso para obstar ao poderio inglês.
Mas mais do que o empate, os jogadores do Benfica perceberam, no instante do golo, que pouco ou nada poderiam fazer para reverter a situação.
A equipa baixou os braços. Desacreditou nas suas chances de vitória.
Sofrer um golo perto do intervalo é sempre um duro golpe psicológico, mas ontem foi mesmo o ponto final nas aspirações benfiquistas.
Por outro lado, com o advento do golo, o Manchester percebeu que se forçasse um bocadinho mais o ritmo, chegaria com relativa facilidade à vantagem no marcador.
O golo se destruiu emocionalmente o Benfica, robusteceu os indíces de confiança ingleses.
Assim, na 2ª parte, o Manchester entrou pujante e dominador, remetendo o Benfica para tarefas exclusivamente defensivas.
Não mais o Benfica conseguiu ter a necessária posse de bola e não mais logrou jogar no meio-campo adversário.
Sem surpresa, o Machester fez o 2-1, num bom cabeceamento de Giggs após excelente cruzamento de Ronaldo.
Inadmissível falha de marcação de Katsouranis.
O grego acompanhou Giggs até meio do meio-campo defensivo do Benfica, mas, estranhamente, abandonou a marcação quando o jogador galês penetrou na área.
Aliás, diga-se que a sua exibição deixou muito a desejar.
Nunca foi o jogador agressivo e determinante nas transições que tem sido, evidenciando uma letargia inexplicável.
A par de Miccoli, foi uma das grandes desilusões da noite.
Com 2-1 no marcador, o quadro psicológico agravou-se e se os jogadores já não acreditavam nas suas hipóteses de sucesso, nesse instante baixaram, definitavamente, os braços.
Simão, a jogar nitidamente para o contrato, ainda ensaiou dois raid´s que levaram muito perigo para a baliza de Van der Saar, mas seriam o canto do cisne benfiquista.
Para manter a tradição, o Benfica ainda sofreria um outro golo, num cabeceamento de Saha na sequência de um canto, evidenciando, uma vez mais, o superior cabedal dos jogadores do Manchester.
O Manchester venceu com inteira justiça.
Resta, agora, ao Benfica a Taça Uefa.
Veremos qual será o seu percurso nessa competição.
Se for longo, o retorno financeiro está garantido e a eliminação da Champions economicamente recuperada.
Se for curto, então tudo se complicará financeiramente.
No Dragão, não se assistiu a um jogo de futebol, mas tão só a um simulacro.
Porque assim foi, apenas me referirei aos dois únicos momentos de futebol em toda a partida, quais sejam os dois remates de Quaresma ao poste.
Superiores momentos de magia, num deserto de decência.
Comportamentos competitivos como os de ontem no Dragão, à imagem do verificado no Alemanha/Austria do Mundial de 82 ou do Braga/Guimarães em 86 que ditou a descida da Briosa, são repugnáveis.
Uma falta de respeito para com os espectadores, mas, acima de tudo, para com o futebol e a integridade da competição.
Ontem, cometeu-se mais um crime de lesa futebol no Dragão.
Haja decoro!
O Benfica não logrou o apuramento e o Porto "cozinhou" a qualificação com o Arsenal.
Em Old Trafford, venceu a melhor equipa.
O Manchester é mais equipa que o Benfica e, ontem, demonstrou-o à saciedade.
O golo de Nélson ainda alimentou a ilusão do apuramento, mas a subsequente reacção do Manchester cortou cerce quaisquer veleidades.
Para além dos aspectos estritamente futebolísticos, emergiu a nú uma enorme diferença de compleição física entre as equipas. Diferença esta que fez toda a diferença, passe o pleonasmo.
A superioridade física dos jogadores do Manchester foi determinante.
Mais altos e mais pesados, os jogadores do Manchester impuseram-se nas bolas divididas e, acima de tudo, nos duelos aéreos no interior das grandes áreas.
E, depois, há Ronaldo.
Hoje por hoje, Ronaldo é o jogador mais decisivo do Manchester.
Faz, realmente, a diferença.
Mais potencial físico e Ronaldo, a chave do êxito ontem em Old Trafford.
O Benfica até entrou bem na partida.
Concentrado, agressivo, compacto e organizado, o Benfica conseguiu equilibrar as operações na primeira meia-hora de jogo.
Claro está que a atitude de expectativa que o Manchester adoptou, também, contribuiu e muito para o equilíbrio verificado.
Na 1ª das suas investidas à área contrária, numa superior execução de Nélson, o Benfica fez o 0-1.
Acalentaram-se as ténues esperanças do Benfica.
Todavia, o Manchester logo tratou de sair da modorra em que vivia e partiu para o assalto à baliza de Quim.
Avassalador o domínio e a pressão dos ingleses no período pós-golo.
Passou, então, o Benfica por imensas dificuldades, acentuadas pelo recuo generalizado das suas linhas.
Se o Benfica havia entrado a defender num bloco médio/baixo, agora apresentava-se acantonado nas imediações da sua área.
Livres após livres, cantos após cantos e o golo teria, inexoravelmente, que surgir.
E surgiu.
Fruto de uma enorme desorganização da defesa do Benfica.
Certamente perturbados pela voracidade ofensiva dos ingleses, os jogadores do Benfica na ânsia de protegerem as suas redes, atropelaram-se uns aos outros, acabando por libertar Vidic, que, sem dificuldades, fez o 1-1.
No jogo físico do interior da área em situação de bola parada, o Benfica baqueou.
Nem centrímetros, nem peso para obstar ao poderio inglês.
Mas mais do que o empate, os jogadores do Benfica perceberam, no instante do golo, que pouco ou nada poderiam fazer para reverter a situação.
A equipa baixou os braços. Desacreditou nas suas chances de vitória.
Sofrer um golo perto do intervalo é sempre um duro golpe psicológico, mas ontem foi mesmo o ponto final nas aspirações benfiquistas.
Por outro lado, com o advento do golo, o Manchester percebeu que se forçasse um bocadinho mais o ritmo, chegaria com relativa facilidade à vantagem no marcador.
O golo se destruiu emocionalmente o Benfica, robusteceu os indíces de confiança ingleses.
Assim, na 2ª parte, o Manchester entrou pujante e dominador, remetendo o Benfica para tarefas exclusivamente defensivas.
Não mais o Benfica conseguiu ter a necessária posse de bola e não mais logrou jogar no meio-campo adversário.
Sem surpresa, o Machester fez o 2-1, num bom cabeceamento de Giggs após excelente cruzamento de Ronaldo.
Inadmissível falha de marcação de Katsouranis.
O grego acompanhou Giggs até meio do meio-campo defensivo do Benfica, mas, estranhamente, abandonou a marcação quando o jogador galês penetrou na área.
Aliás, diga-se que a sua exibição deixou muito a desejar.
Nunca foi o jogador agressivo e determinante nas transições que tem sido, evidenciando uma letargia inexplicável.
A par de Miccoli, foi uma das grandes desilusões da noite.
Com 2-1 no marcador, o quadro psicológico agravou-se e se os jogadores já não acreditavam nas suas hipóteses de sucesso, nesse instante baixaram, definitavamente, os braços.
Simão, a jogar nitidamente para o contrato, ainda ensaiou dois raid´s que levaram muito perigo para a baliza de Van der Saar, mas seriam o canto do cisne benfiquista.
Para manter a tradição, o Benfica ainda sofreria um outro golo, num cabeceamento de Saha na sequência de um canto, evidenciando, uma vez mais, o superior cabedal dos jogadores do Manchester.
O Manchester venceu com inteira justiça.
Resta, agora, ao Benfica a Taça Uefa.
Veremos qual será o seu percurso nessa competição.
Se for longo, o retorno financeiro está garantido e a eliminação da Champions economicamente recuperada.
Se for curto, então tudo se complicará financeiramente.
No Dragão, não se assistiu a um jogo de futebol, mas tão só a um simulacro.
Porque assim foi, apenas me referirei aos dois únicos momentos de futebol em toda a partida, quais sejam os dois remates de Quaresma ao poste.
Superiores momentos de magia, num deserto de decência.
Comportamentos competitivos como os de ontem no Dragão, à imagem do verificado no Alemanha/Austria do Mundial de 82 ou do Braga/Guimarães em 86 que ditou a descida da Briosa, são repugnáveis.
Uma falta de respeito para com os espectadores, mas, acima de tudo, para com o futebol e a integridade da competição.
Ontem, cometeu-se mais um crime de lesa futebol no Dragão.
Haja decoro!
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