Pela 1ª vez na sua história, o Braga alcançou os 16 avos de final de uma Competição Europeia.
Vitória absolutamente justa.
Na 1ª parte, o Braga vivenciou os problemas próprios de uma equipa que tem sobre si a pressão de ter de ganhar.
Mas, mais – Ter de ganhar para alcançar um feito único na vida do clube.
Muita pressão, muita ansiedade.
Neste período, o Braga não logrou sequer ameaçar as redes suíças.
O processo ofensivo bracarense raramente funcionou e quando tal aconteceu, a finalização emergiu paupérrima.
Esperava-se que, na 2ª parte, o “Arsenal do Minho” conseguisse, finalmente, libertar-se do enorme fardo que entorpecera a dinâmica da equipa na 1ª parte.
E, assim, aconteceu.
Foi um Braga confiante, pujante, dominador e incisivo o da 2ª metade da partida.
E, deste modo, sem surpresa, valendo-se da superior qualidade dos seus jogadores e da sua superior organização enquanto equipa, obteve 2 golos que lhe valeram o apuramento.
O primeiro num livre “à Camacho”, superiormente finalizado por João Pinto e o segundo, no período de descontos da partida, por Castanheira, após cruzamento de Luís Filipe.
Destaque para a grande exibição de João Pinto.
Ontem, hoje e sempre, um grande jogador.
Como aqui havia dito, apenas a ansiedade poderia trair o sucesso bracarense.
Não traiu, somente retardou.
Felizmente, o Braga não desperdiçou a oportunidade que se lhe deparou.
Não vencer o Grasshopers seria uma tragédia, tal a diferença de potencial entre as equipas.
Agora, pouco mais haverá a fazer.
Provavelmente, a carreira europeia dos bracarenses terminará na próxima eliminatória ou quanto muito na seguinte.
Todavia, o conquistado não pode deixar de constituir motivo de imensa satisfação para todos os adeptos bracarenses.
Parabéns Braga! Parabéns Braguilha!
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