terça-feira, janeiro 24, 2006

A treta dos eco-pontos

Num sentido de pseudo-modernidade, de pseudo-europeísmo tão próprio da sociedade portuguesa, não há portugues que se preze que não faça a recolha selectiva do lixo.
Eu próprio.
Contudo, descobri que, embora me esforce por separar as embalagens, o papel, o cartão, o vidro do restante lixo doméstico e os colocar nos devidos eco-pontos, o camião de transporte é um só e sem divisórias.
Ou seja, o meu trabalho é em vão.
Dizem-me que depois é novamente separado.
Não consigo perceber - separa-se, junta-se e separa-se novamente.
Alguém anda a trabalhar para aquecer. Presumo que sejamos nós.
Será assim tão dificil criar ou adaptar um transporte existente para conduzir o lixo já separado?
Será preciso um choque tecnológico para tarefa tão hercúlea?
Como em quase tudo, vivemos num País de faz de conta.

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