segunda-feira, dezembro 04, 2006

Análise à Jornada

Logicamente, o Benfica venceu com tranquilidade.
Vitória justa e incontestada do Benfica.
Fernando Santos e Paulo Bento surpreenderam nos onzes que apresentaram.
No Sporting, Paulo Bento apostou em Carlos Bueno para fazer companhia aLiedson e no argentino Romagnoli para ocupar o vértice mais adiantado do losango.
No Benfica, a mudança foi estrutural.Nuno Gomes ocupou a posição de n.º10 servindo os avançados Simão e Miccoli.
Fernando Santos com a troca de posições no losango, procurou aportar a maior velocidade e mobilidade de Simão à frente de ataque, ao mesmo tempo que pretendeu conferir a maior disponibilidade e resistência física de NunoGomes ao meio-campo.
O jogo não podia ter começado melhor para o Benfica.
Nélson cruzou da direita e surgiu Nuno Gomes ao segundo poste, a cabecear para uma defesa instintiva de Ricardo.
Na sequência do canto apontado por Simão, Ricardo Rocha antecipou-se a Polga e desviou forte para a baliza leonina. Estava apenas decorrido o 2º minuto de jogo.
Momento crucial da partida.
O golo tranquilizou o Benfica e intranquilizou o Sporting.
Mas mais do que isso, permitiu ao Benfica oferecer ao Sporting a iniciativa de jogo e alterar os pressupostos tácticos idealizados por Paulo Bento.
Quando afirmou que uma vitória leonina colocaria o Benfica a 10 pontos,Bento, para além de procurar aumentar os níveis de ansiedade do adversário, procurou incitar o Benfica a assumir o jogo, por forma a potenciar o que a sua equipa tem de melhor.
Se não consegue jogar em ataque continuado, e isso ficou demonstrado àsaciedade na sexta-feira, o mesmo já não acontece no que se reporta à exploração do erro adversário a partir da rapidez nas transições,materializadas em contra-ataques e ataques velozes.
Bento queria explorar a necessidade benfiquista do resultado, mas o golo deRicardo Rocha modificou, por completo, as premissas da partida.
Por outro lado, Santos desenhou um esquema que passava pela não exposição da equipa às principais qualidades do adversário.
Santos montou uma equipa compacta, actuando em bloco médio/baixo, com as linhas muito perto umas das outras, por forma a salvaguardá-la das rápidas transições leoninas.
Mais, apostou, claramente, em dar a iniciativa de jogo ao Sporting, por forma a conduzi-lo ao abismo da sua incapacidade em jogar em ataque continuado.
Com o golo, a estratégia de Santos conheceu terreno perfeito para ser bem sucedida.
Ao invés, a pressão, a intranquilidade, a ansiedade que Bento procurou colocar sobre o adversário encontrava-se, agora, sobre a sua equipa.
Por outro lado, o Sporting viu-se forçado a assumir a iniciativa do jogo, papel para o qual a equipa não está, definitivamente, talhada.
Assim, o Sporting entrou numa encruzilhada táctica e emocional, que o conduziu, inexoravelmente, ao fracasso.
Na análise da partida, logo após o apito final, Paulo Bento sublinhou que o tento de Ricardo Rocha condicionou a estratégia leonina. "Logicamente que o primeiro golo tem uma influência grande no desenrolar do jogo, porque vem numa altura em que as equipas ainda não tinham feito praticamente nenhuma jogada de finalização”, afirmou o técnico, referindo que esse facto acabou por deixar os seus jogadores “intranquilos”.
Com o golo logo aos 3 minutos, o Benfica que já trazia essa predisposição, entregou o domínio de jogo ao Sporting.Este jogo foi quase a cópia perfeita do CSKA/Porto.
O Sporting apresenta uma matriz táctica muito semelhante à do CSKA, ambos se revelando incapazes de assumir a iniciativa de jogo.
Como disse Polga «O problema maior foi a entrada no jogo. Sofremos um golomuito cedo e isso deixou-nos um pouco intranquilos. Não conseguimos ter ocontrolo do jogo. Isso atrapalhou-nos bastante e depois sofremos o segundo golo e contra uma equipa que tem bons jogadores como o Benfica fica difícil.”
O colectivo encarnado não realizou uma partida de sonho, mas soube ser paciente a gastar os minutos e a gerar impaciência no conjunto leonino.
Um contra-ataque aos 36 minutos deu o 2º golo para o Benfica.
Demonstração inequívoca de killer-instinct.
Miccoli abriu para Simão, o capitão ultrapassou Custódio e bateu rasteiro e cruzado para o poste mais distante de Ricardo. Ricardo pareceu-me mal batido, incapaz que se revelou de fazer a "mancha".
O balde de água fria caiu nas aspirações do Sporting que viveu até final da primeira parte o seu período mais apático.
Nesses 9 minutos, Miccoli enviou uma bola à barra e Nuno Gomes teve uma oportunidade de ouro que Ricardo defendeu com os pés.
Neste jogo como noutros resultou, uma vez mais demonstrado, que é pouco ou nada importante ter mais posse de bola, emergindo, isso sim, como decisivo a qualidade dessa posse de bola.
O Benfica com muito menos posse de bola fez dois golos, enviou uma bola àtrave e ainda criou mais duas excelentes ocasiões de golo.
Em todo o jogo, o Sporting terá criado 3 oportunidades de golo, das quais,pelo menos, duas saíram de lances de bola parada.
O Sporting dominou territorialmente o jogo, mas o Benfica controlou sempre ojogo.
Ofereceu esse domínio ao Sporting como estratégia de jogo.
Aliás, a colocação de Simão e Miccoli abertos na frente, como Nuno Gomes naposição de 10, destinava-se precisamente a conceder o domínio territorial aoSporting, a obrigá-lo a assumir as despesas do jogo.
O Benfica ganhou à Sporting - Contenção, expectativa, jogar com o erro adversário.
O Sporting até conseguiu sofrer um golo à Benfica – o 2º na sequência de um canto a seu favor.
Como afirmou Paulo Bento: “Só que a acabar a primeira parte, sofremos umgolo numa transição, num canto a nosso favor, e torna-se complicado virar um resultado contra uma equipa experiente, que tem qualidade, sabe guardar abola, e que defendeu bem, com um bloco mais baixo, que nos criou algumas dificuldades”.
O Benfica logrou executar as transições com muito maior efectividade do que aquilo que o havia feito em partida precedentes.
A equipa foi sempre um bloco, as suas linhas actuaram sempre muito perto umas das outras, especialmente quando em acção defensiva, reduzindo espaços e obrigando o Sporting a afunilar o seu processo ofensivo.
O resultado ao intervalo podia ser mais arrasador para os leões: nas quatro oportunidades com letra maiúscula que criou, o Benfica fez dois golos(Ricardo Rocha e Simão), acertou uma vez na barra (Miccoli) e outra, à queima-roupa, em Ricardo (Nuno Gomes).
Do lado leonino, um cabeceamento frouxo de Bueno, outro de Nani, alguns remates bloqueados e cortados trouxeram pouco mais do que aflição aos rivais.
Sim, mais posse de bola, um futebol mais trabalhado, mas pouca objectividade e eficácia.
Um domínio pouco mais do que estéril.
A segunda parte trouxe duas alterações na equipa do Sporting.
Paulo Bento arriscou tudo e trocou Custódio e Romagnoli por Carlos Martins eYannick.
Os leões assumiram ainda mais as despesas do jogo, mas sempre sem conseguirem criar perigo para a baliza de Quim.
O jogo lateral não funcionava e os cruzamentos para a área eram invariavelmente frontais e, assim, facilmente resolvidos pelos defesas encarnados.
O Sporting demonstrou a sua dependência estrutural do losango.
Quando precisou de alargar o seu jogo, não o conseguiu, até porque não tem jogadores para tal.
Os interiores nunca deram profundidade lateral ao processo ofensivo e,assim, o Sporting viu-se forçado a usar e abusar dos cruzamentos frontais a¾ do campo, facilmente resolvidos pelos centrais benfiquistas, sempre de frente para a bola.
Na segunda parte, o Sporting construiu as suas duas melhores ocasiões de golo de todo o jogo, ambas superiormente defendidas por Quim.
A primeira numa defesa de recurso a um desvio de cabeça de Bueno ao primeiro poste e a segunda numa grande defesa a remate de Yannick a menos de cinco minutos do fim.
Num jogo emotivo, não podiam faltar as habituais expulsões.
Anderson Polga viu o segundo amarelo aos 80 minutos, após falta sobre NunoGomes. Dois minutos volvidos, foi o avançado que viu ordem de expulsão ao fazer uma tesoura totalmente despropositada sobre João Moutinho, quando estese encontrava junto à sua linha de fundo defensiva.
Por esta altura, o Benfica tinha o controlo absoluto da partida e o Sporting só ameaçava a espaços.
Ecoavam «olés» das bancadas e os leões baixavam os braços.
O Benfica foi, indiscutivelmente, mais forte, e, acima de tudo, mais inteligente.
Uma vitória saborosa que só será realmente importante se encontrar continuidade nos próximos jogos.
No Dragão, o Porto venceu, com inegável justiça, um Boavista pouco mais do que inofensivo.
No Estádio do Dragão, um frango de Khadim, a remate de Quaresma, resolveu um jogo que ameaçava um impasse no resultado.
Jogo fraco, na maior parte do tempo mal jogado, em que apenas o Porto procurou a vitória.
O Boavista remeteu-se a uma atitude excessivamente defensiva, apostando num bloco demasiadamente baixo e que isolou os seus elementos mais adiantados,os quais distaram, sempre, mais de 30 metros do seu colega mais próximo.
Ambos os treinadores surpreenderam com a constituição dos onzes iniciais.
Com Paulo Assunção castigado e Fucile em descanso, Jesualdo Ferreira deixou no banco Lisandro e Raul Meireles, chamando Marek Cech e possibilitando as estreias de Ibson, de Bruno Moraes e de João Paulo como titulares esta época.
Já Jaime Pacheco retirou Hélder Rosário e voltou a contar com Kaz – Lucas ocupou o lugar de lateral-direito.
Desde o apito inicial que as intenções de ambas as equipas emergiram: uma, o Porto, procurando a vitória; a outra apenas concentrada em defender.
Sempre fiel ao 4x3x3, o Porto tinha pela frente uma equipa a jogar em 4x5x1,que havia trazido o autocarro para dentro das quatro linhas.
O FC Porto entrou decidido na partida e exerceu um domínio avassalador nos primeiros 15 minutos de jogo, embora sem materialização no marcador.
O Boavista tremeu e não conseguiu, sequer, sair do seu meio campo.
O Porto foi, sempre, mais dominador e após vários ataques e remates perigosos dos azuis e brancos, principalmente por intermédio de Quaresma e de Postiga, o Boavista apenas ameaçou a baliza portista aos 36 minutos.
Hélton não segurou a bola e Linz quase que chegava primeiro à recarga.
Escasseavam os espaços para jogar e o Boavista recorria sempre que“necessário” à falta, revelando-se o Porto incapaz de encontrar soluçõespara almejar a baliza axadrezada.
A estratégia de Pacheco parecia funcionar, até porque Ricardo Silva e Cissé mostravam segurança, ao passo que Tiago e Kaz conseguiam controlar minimamente os movimentos de Lucho e Ibson.
Apenas Quaresma continuava indomável, pondo e dispondo de Lucas a seu bel-prazer.
Todavia, também a Quaresma faltava objectividade.
Ao intervalo, Jesualdo Ferreira deixou João Paulo no balneário e fez entrarLisandro.
Desmontou o 4x3x3 e estruturou a equipa em 4x2x4.
O domínio portista acentuou-se, mas continuava a ser improfícuo.
Contudo, ao minuto 52, a sorte bafejou os azuis e brancos, pois Khadim deu um enorme frango e colocou o FC Porto em vantagem.
Quaresma rematou de fora da área e o guarda-redes deixou passar a bola convencido que estava que iria para fora.
Um golo anedótico, mas próprio de um guarda-redes não menos ridículo.
Aí, o jogo ficou resolvido.
O Boavista de tão formatado que estava para defender, não conseguiu reagir,revelando-se incapaz de estender o seu futebol para além da sua linha intermediária.
Como sempre, Jesualdo mexeu na equipa no sentido do seu reequilíbrio,introduzindo Meireles por troca com Moraes.
Pacheco, também, mexeu, mas de nada adiantou.
Ricardo Sousa deu o lugar a Hugo Monteiro, fixando-se Zé Manel na posição10, mas sem qualquer efeito prático.
Bastou estender um pouco mais o lençol, que a permeabilidade dos boavisteiros emergiu.
Mais permeável que até então, o Boavista acabou por sofrer mais um golo.
Aos 73 minutos, Postiga emendou à boca da baliza uma bola rematada por BrunoAlves.
Estava feito o oitavo golo de Postiga na Liga - o melhor marcador.
Minutos depois saiu para a ovação e Adriano regressou aos relvados cerca de dois meses depois.
Até final, apenas há a registar o facto de Lucho, isolado, não ter conseguido fazer o terceiro para os dragões e de o Boavista não ter conseguido reagir à desvantagem e criar qualquer tipo de perigo.
Em Braga, a Briosa perdeu de forma inglória.
Na sua melhor exibição da época, a Académica saiu vergada a uma derrota construída a partir de 3 erros infantis de marcação em lances de bola parada.
Merecia mais o denodo e o bom futebol exibidos pela Briosa.
Fica a consolação da exibição.
Na restante jornada, destaque para as vitórias caseiras de Aves e Estrela e para a senda de fracassos em que entrou Carvalhal.

24 comentários:

Anónimo disse...

Cavungi, meu querido filho.
Sei que deves estar danado para torrar a paciência da lagartagem aí do blog devido a mais uma (a 28ª) vitória do nosso glorioso no WC gigante.
Mas tem calma, porque como sabes devemos ser grandes, tanto nas derrotas como nas vitórias.
Tem Juizo.
Um abraço

Carlos disse...

O flop Sporting continua...
Se seria de prever a vitória do SLB, poucos poderiam pensar em tamanhas facilidades. O plantel da lagartagem tem muitos jogadores bons, mas tem poucos jogadores muito bons. Se no Benfica existem jogadores acima da média (Simão, Micoli, Gato Suranis...) já o Sporting não tem jogadores de excelência. Alguns como: Nani, Moutinho, Carlos Martins podem lá chegar mas ainda não chegaram. Outros como M. Garcia, Custódio... não passam de atletas medianos! A tão famosa Academia anda em crise. Estrutural, entenda-se.

VermelhoNunca disse...

Porquê "logicamente, o Benfica venceu com tranquilidade"? Que lógica é essa, senhor administrador? Será apenas uma provocação, ou acha lógico uma equipa que vai em 4º lugar, a 4 pontos do 2º, ganhar? Que raio de lógica.... Assim como é lógico pura e simplesmente não referenciar o senhor Sousa.
Quero dizer que o Benfica ganhou bem, teve a sorte de marcar cedo e defendeu-se muito bem, sendo um justo vencedor. O Sporting foi impotente para furar a defesa do Benfica. Agora daí a dizer que é lógico, vai uma grande distância.

Vermelho disse...

amigo nunca:
claro que foi uma provocação inspirada em Paulo Bento.
não referi qualquer um dos lances duvidosos.
não efectuei qualquer apreciação à arbitragem, por entender que a mesma não teve qualquer influência no resultado.
mas, já que me instaram a tal, aqui fica:
entendo não haver penalty sobre Miguel Garcia, pois que o toque de Simão em Miguel Garcia acontece quando o jogador leonino já se encontra em queda, ou seja, não o foi o toque de Simão que o fez cair, logo não há lugar à marcação de penalty.
entendo, igualmente, que a mão de Tonel na área do sporting aquando do livre de simão no final da 1ª parte não foi merecedora de penalty, pois que os braços do jogador leonino estão no prolongamento do seu corpo.
entendo que Miguel Garcia deveria ter sido expulso quando agride Miccoli com uma chapada.
entendo que polga é mal expulso por acumulação de amarelos, pois que o deveria ter sido por vermelho directo.

amigo zex:

concordo quando apelidas Nuno Gomes de Imbecil.
a sua expulsão foi uma verdadeira imbecilidade.
Santos, desta vez, não foi Imbecil, antes pelo contrário.
Venceu, claramente, o duelo táctico com Paulo Bento.
Simão e Nélson foram os melhores do Benfica, a par de Ricardo Rocha.
quanto ao jogo do porto, pensava ter sido o lucho mas se foi o lisandro, tudo bem.
dizes que "Curioso que o blogger não dê qualquer nota da lamentável actuação do Boavista ao nível da porrada. Passaram o jogo todo a bater. Pacheco ao seu nível habitual !"
todavia, fiz menção a esse aspecto: "Escasseavam os espaços para jogar e o Boavista recorria sempre que“necessário” à falta".
poderei não ter sido tão explicíto como pretenderias, mas consignei tal atitude boavisteira.
aliás, como bem dizes, Pacheco ao seu nível habitual.

abraços.

Vermelho disse...

amigo costa:
só para que conste, não assisto ao tempo extra.
não faço a mais pequena ideia do que por lá se disse.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Deduzo então que um jogador que está em queda, ou mesmo no chão, se sofrer falta nessa altura, a mesma não deve ser marcada. Analise também a mão de Bueno, antecedida de uma placagem de Luisão ao mesmo.
De qualquer modo, e repito, o Benfica ganhou bem.

Vermelho disse...

amigo nunca:
naquele caso, não.
se se tratar de uma agressão, sim.
tem de existir nexo causal entre a queda e o toque, o que, manifestamente, não se verifica.
não existe qualquer placagem do Luisão sobre o Bueno.
aliás, nesse lance o que ficou por assinalar foi um cartão amarelo ao Bueno que se tivesse visto, como devia, idêntico cartão na 1ª parte em lance com Léo, deveria ter sido expulso.
abraço.

VermelhoNunca disse...

É a sua opinião amigo Vermelho. Mas não vou insistir nos lances mal ajuízados pelo senhor Sousa, pois o Sporting devia ter feito mais e melhor. Parabéns ao lampiões que subiram ao 4º lugar.

Vermelho disse...

amigo jc:
o miguel garcia desequilibra-se e cai.
não o faz por acção do simão!
Quando Santos está mal, o que tem acontecido por diversas vezes, tenho-o dito, mas não posso deixar de o enaltecer quando está bem.
não gosto de Fernando Santos como treinador, mas isso não me pode levar a criticá-lo quando tal não se justifica.
contra o sporting esteve muito bem tacticamente.
não pelas singelas razões que invocas, mas porque soube ver as principais virtudes do sporting e montar um esquema para as anular.
na análise que faço ao jogo, deixei bem explícito quais foram as grandes virtudes tácticas de Fernando Santos, pelo que não me alongarei mais.
um treinador, como qualquer outra pessoa na sua profissão, deve ser avaliado pelo conjunto da sua prestação.
não é um jogo bem conseguido que me faz mudar de ideias.
Ficaria muito contente que Santos fosse substituído, mas tal não me parece viável, como já aqui abundamente disse.
Por outro lado, devolvo-te a pergunta:
Queres que o Paulo Bento continue ou que se vá já embora?
abraço.

Mestrecavungi disse...

Amigo Vermelho,
Excelente a tua análise.Pena é que o Benfica do Imbecil só consiga ganhar a equipas fraquinhas tipo Beira-Mar, Desp Aves, Sporting e Copenhague.
Já quando defrontamos equipas acima da média como o Porto e Manchester United e até o Braga perdemos.
Esperemos que estas 3 vitórias consecutivas seja um virar de página.

Mestrecavungi disse...

Amigo Nunca,
Tentaram, mas não conseguiram.A calimerice tinha que vir ao de cimo.Tentaram não falar da arbitragem mas tem sempre que perdem vir com desculpas, se, e se, etc e tal.
Evidentemente que não é penalty.A bola está já fora da area quando o Garcia tropeça no simão.Garcia que agrediu Miccoli com uma chapada.Polga merecia o Vermelho directo por agressão.Bueno nem com a mão consegue marcar um golo.Faltou o amarelo.
Num aspecto não concordo com o nosso administrador porque se o arbitro fosse de nivel superior teria feito como o arbitro do Celtic-Man.United que num lance igual ao de Tonel e marcaria penalty no lance do livre.Mão na Bola.
A vitória apenas pecou por escassa.

Mestrecavungi disse...

Amigo Jus,
Por mim o Imbecil já não ía a Manster.
Com ele só ganhamos a equipas fraquinhas.
Nunca gostei dele, é um born loser.
Mas esta vítória em Alvalade deu-lhe dois balões de oxigénio de uma só vez.Foi o lado negativo da Vitória em Alvalade.Mais uma.A 28ª.

Mestrecavungi disse...

Amigo Vermelho,
Paulo Bento não falhou.
Com o que tem a sua disposição muito tem feito ele.
O que aconteceu foi a implosão.
Acabou.Foi bonito, mas como seria de prever, rebentou.Uma equipa não pode andar os jogos todos ás costa de um bom jogador de 1.60m.Quando o Moutinho não "joga" a equipa não joga.
Aliás, penso que agora é sempre a descer.Esta poderá ser mais uma semana Á Sporting.Assim espero.

Mestrecavungi disse...

Amigo Nunca,
Quantos remates fez Liedson á baliza?

Vermelho disse...

amigo cavungi:
concordo parcialmente contigo.
o paulo bento não tem um plantel muito extenso, mas falhou.
incluir romagnoli e kinder no onze foi um erro tremendo.
por outro lado, aprisionou o sporting a um esquema táctico, que por melhor que seja não resolve todos os problemas.
quando se torna necessário abrir o jogo, o sporting pura e simplesmente não dispõe de jogadores para tal.
esta questão entronca noutra, qual seja a constituição do plantel.
para além dos erros nas contratações, abdicar de extremos não me parece uma boa solução.
por outro lado, construiu a equipa sob uma matriz de expectativa.
o sporting não sabe ter a iniciativa do jogo.
com paulo bento, liedson apagou-se.
desde que renovou contrato, em 27 jogos apenas fez 5 golos.
Quem foi o responsável pela constituição do plantel?
Quem foi o responsável pelo Sporting não saber ter a iniciativa do jogo?
Quem foi o responsável pela implosão física de Moutinho?
Quem foi o responsável pelo "desaparecimento" de Liedson?
Quem foi o responsável pela dispensa de Sá Pinto?
Quem foi o responsável pela falta de ambição em Moscovo, que custou a eliminação na Champions?
Quem foi o responsável pela lesão de Abel em Milão?
Quem foi o responsável pela eliminação na Taça o ano passado no Dragão?
Quem foi o responsável pelo rotundo falhanço táctico perante o Benfica?
se fosse josé peseiro o treinador o que diriam os sportinguistas destes erros?!
abraço.

VermelhoNunca disse...

Amigo Cavungi, não lhe vou dar trela, mas reconheço que é bom chegar ao 4º lugar. Divirta-se.

VermelhoNunca disse...

AMigo JC, até o Rola... Ja tinha lido, uma vez que adquiri a edição de sábado. Mas não, nunca é falta para penalidade, uma vez que Miguel Garcia já estava em queda, aliás acho mesmo que arranca do meio campo em queda. E digo mais, falta mostrar um cartão amarelo a Garcia por simular penalidade. Acha que os 4 burros do jornal percebem alguma coisa de arbitragem, especialmente quando estão todos de acordo? Não, o nosso admistrador e o Rola Cavungi é que são os entendidos na matéria. Não é penalidade porque eles dizem!

Vermelho disse...

amigo nunca:
não sou especialista, mas reservo-me o direito a ter opinião.
para mim, como já disse, não é penalty.
a opinião dos 4 ex-árbitros é muito respeitável, mas não insusceptível de apreciação diversa.
não é nenhum dogma.
aliás, casos houve em que o amigo e o amigo jc discordaram frontalmente da opinião veiculada por aqueles 4 senhores, indo ao ponto de desvalorizarem a opinião daqueles 4 senhores.
será que o que é verdade hoje, é mentira amanhã?

amigo jc:
quanto às questões que coloquei nem uma palavra.
será que quem cala consente?
abraço.

VermelhoNunca disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
VermelhoNunca disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
VermelhoNunca disse...

Vejamos então: há 3 jornais desportivos neste país. Todos são unânimes em referir que houve penalidade por marcar sobre Miguel Garcia, todos! Mas o senhor Rui Santos, o nosso administrador e o senhor Rola Cavungi é que têm razão. São opiniões, claro.
E é verdade que muitas vezes discordo da opinião dos analistas do Jogo. Também é verdade que raramente todos estão de acordo, como neste caso.

Vermelho disse...

amigo nunca:
amanhã, conto com o teu artigo.
abraço.

Mestrecavungi disse...

Sim e eu digo mais:
Porque é que o liedson se apagou
e desde que renovou contrato, em 27 jogos apenas fez 5 golos?
Quem foi o responsável pela constituição do plantel?
Quem foi o responsável pelo Sporting não saber ter a iniciativa do jogo?
Quem foi o responsável pela implosão física de Moutinho?
Quem foi o responsável pelo "desaparecimento" de Liedson?
Quem foi o responsável pela dispensa de Sá Pinto?
Quem foi o responsável pela falta de ambição em Moscovo, que custou a eliminação na Champions?
Quem foi o responsável pela lesão de Abel em Milão?
Quem foi o responsável pela eliminação na Taça o ano passado no Dragão?
Quem foi o responsável pelo rotundo falhanço táctico perante o Benfica?
se fosse josé peseiro o treinador o que diriam os sportinguistas destes erros?!
Sim estes são asuntos que importa aqui debater.
Não é o facto de Jorge Sousa não ter mostrado o amarelo a Garcia por simulação que importa.
Não.

Mestrecavungi disse...

Sim e eu digo mais:
Porque é que o liedson se apagou
e desde que renovou contrato, em 27 jogos apenas fez 5 golos?
Quem foi o responsável pela constituição do plantel?
Quem foi o responsável pelo Sporting não saber ter a iniciativa do jogo?
Quem foi o responsável pela implosão física de Moutinho?
Quem foi o responsável pelo "desaparecimento" de Liedson?
Quem foi o responsável pela dispensa de Sá Pinto?
Quem foi o responsável pela falta de ambição em Moscovo, que custou a eliminação na Champions?
Quem foi o responsável pela lesão de Abel em Milão?
Quem foi o responsável pela eliminação na Taça o ano passado no Dragão?
Quem foi o responsável pelo rotundo falhanço táctico perante o Benfica?
se fosse josé peseiro o treinador o que diriam os sportinguistas destes erros?!
Sim estes são asuntos que importa aqui debater.
Não é o facto de Jorge Sousa não ter mostrado o amarelo a Garcia por simulação que importa.
Não.