Com exibições desequilibradas que, por um lado, intranquilizam os colegas e, por outro, dão ânimo e fé ao adversário para atirar de todos os lados, Roberto tem andado nas bocas do mundo, mas também alinho no coro daqueles que defendem que o espalhanço do espanhol não é a única razão para o manto de insucesso que envolve a equipa neste início de caminhada.
Não, nem sequer discuto - porque é notório, pelo menos para quem aceita enxergar - a repercussão que um conjunto de intervenções aselhas de guarda-redes pode ter num colectivo, mas, nesta altura em que toda a gente parece tentada a bater no homem que encarna o maior investimento encarnado de sempre para tapar a baliza, parece-me justo que os holofotes da crítica também apontem na direcção de Cardozo.
Ele é o goleador, mas embora o seu nome tenha sido inscrito nas fichas dos três jogos oficiais realizados, o que se tem visto dele é pouco mais do que uma sombra arrastada de um matador.
Porquê? Por ter a preparação atrasada pelo Mundial? Por não ter saído? Por não ter sido aumentado? Que faz falta, isso é limpinho.
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