O Benfica confirmou no Algarve que continua uns furos acima dos seus grandes rivais. No terceiro jogo em cinco dias, a equipa de Jesus somou nova vitória, que lhe garantiu o quarto troféu do Guadiana, e confirmou que os métodos de Jesus estão bem assimilados.
Talvez seja melhor dizer que esses princípios não foram esquecidos, uma vez que na equipa inicial apenas alinharam dois reforços, sendo que um é guarda-redes e o outro (Jara) mostrou ter talento para se encaixar na perfeição numa máquina que já montada.
Apesar de se partir com a natural convicção de que não haveria motivos para que a onda benfiquista quebrasse, a verdade é que as saídas de Di María e, agora, a iminente transferência de Ramires, dada a qualidade dos jogadores em causa, poderia abanar a estrutura.
Se em relação ao argentino o Benfica parece ter encontrado solução no mesmo berço (Jara e Gaitan já deram essas provas), para o lugar do brasileiro, a avaliar pela capacidade com que o clube se tem movido no mercado, é de acreditar que encontre alternativas entre os nomes que tem em carteira.
Por outras palavras, nada parece abanar a confiança dos benfiquistas, sejam eles dirigentes, treinadores, jogadores ou adeptos. E quando assim é, só com uma oposição muito forte é que podem soçobrar.
Terão o FC Porto e o Sporting a capacidade de fazer vacilar estrutura tão poderosa?
O FC Porto vai ser o primeiro a medir forças com o campeão em título e já no final desta semana.
Os dragões perderam em dois dias seguidos no torneio de Paris mas mais do que os resultados o grande motivo de preocupação para Villas Boas só pode ser o sector defensivo. Ou por se sentir já órfã de Bruno Alves ou porque a incerteza da sua permanência retira confiança aos que lutam por ficar com o seu lugar, o certo é que a linha mais recuada dos portistas treme por todos os lados.
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