quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Análise ao Porto/Chelsea e Antevisão do Dínamo/Benfica

Análise ao Porto/Chelsea

O jogo entre o Porto e o Chelsea, especialmente na 2ª parte, revelou a faceta que menos aprecio em Mourinho.
Mourinho é demasiado italiano na abordagem ao jogo.
Mourinho é demasiado pragmático, demasiado obcecado pelos equilíbrios, demasiado avesso ao risco.
A 2 ª parte do Chelsea foi de um cinismo atroz.
Mourinho havia dito que não estava obcecado pela vitória no jogo e a segunda parte foi reflexo dessa declaração de intenções.
Mourinho, após o golo do Porto e face à lesão de Terry, correu um risco que não queria, manifestamente, correr ao fazer entrar Robben e, consequentemente, ao abdicar do 4x4x2 em losango em detrimento do 4x3x3.
Perdeu superioridade numérica no meio-campo e equilibrio estrutural e isso Mourinho só tolera quando em desvantagem.
Ao igualar a partida poucos minutos após ter substituído Terry por Robben, estou convicto que a sua vontade mais profunda seria tirar de imediato Robben e introduzir Obi Mikel por forma a devolver à equipa o equilíbrio e a superioridade perdidas.
Vá lá que só o fez ao intervalo.
Obtido o empate, Mourinho, em vantagem na eliminatória, modelou a sua equipa a uma matriz de expectativa, de espera, entregando a iniciativa do jogo ao Porto.
Nem sequer espreitou, verdadeiramente, o erro portista. Apenas nos 10 minutos finais, o Chelsea se espraiou um pouco mais no terreno, mas, ainda assim, sem comprometer a transição defensiva.
Este cinismo, esta busca permanente pelo equilíbrio constante da equipa na transição defensiva, é o lado lunar de Mourinho ou por outras palavras a faceta italiana de Mourinho.
O não jogo do Chelsea na 2ª parte compromete qualquer perspectiva de espectáculo, mas garante eficácia e eficiência e isso para Mourinho é mais importante do que qualquer outra coisa.
Claro que Mourinho não se resume, nem se esgota como treinador no primado da eficácia e do pragmatismo.
As suas qualidades vão muito além disso.
E, o jogo de ontem, também revelou algumas.
Desde logo, a sua impressionante capacidade de intervir no jogo.
Mesmo com o jogo a decorrer, Mourinho procura condicionar o adversário e o árbitro e, simultaneamente, potenciar a auto-estima dos seus jogadores.
Mourinho dialogou com Quaresma, procurando tirá-lo do jogo ou, pelo menos, abalar-lhe a confiança, contestou as mais relevantes decisões arbitrais e ainda conseguiu estimular os seus jogadores, mormente aqueles que pela sua juventude e pelas circunstâncias da partida mais carecidos estavam de acção psicológica (v.g. Diarra, jovem adaptado a lateral direito que na 1ª parte passou um mau bocado com Quaresma e que foi constantemente aplaudido por Mourinho).
Depois, a sua leitura do jogo.
Quaresma assumiu-se como o principal foco de perigo azul e branco.
Mourinho percebeu-o e escalou Makelele como auxiliar de Diarra na sua marcação. Resultado: Quaresma desapareceu do jogo na 2ª parte.
Quando em desvantagem, não hesitou em fazer entrar um desequilibrador e em alterar o sistema táctico e o modelo de jogo, sapiente que estava da interiorização pela equipa dos automatismo inerentes à nova realidade.
Ganhou a aposta e o Chelsea foi, verdadeiramente, perigoso e acutilante em 4x3x3 e com Robben em campo.
Ao intervalo, outros traços da sua personalidade enquanto treinador vieram ao de cima e abjurou o futebol, restabelecendo a ordem inicial.
Foi fiel ao que havia prometido – Um jogo com 180 minutos e, assim, jogou com a vantagem obtida.
Lamento, mas Mourinho é assim – qualquer ponta de desorganização é um caos.
O Porto não entrou bem no jogo.
Não conseguiu controlar emocionalmente a partida desde início.
A ansiedade tomou conta dos seus jogadores e os primeiros minutos não auguraram nada de bom.
Todavia, o golo de Meireles tudo alterou.
O Porto serenou e embalou para uma boa exibição na 1ª parte.
Nem mesmo o golo do empate do Chelsea fez abalar a confiança dos jogadores portistas, que indiferentes a isso continuaram a labutar no sentido da obtenção do 2º golo.
Este foi, sem dúvida, o melhor período do Porto no jogo.
Até ao remate de Quaresma que embateu na barra da baliza de Cech, o Porto esteve por cima no jogo.
Podia e devia ter logrado o 2º tento.
Contudo, a sua melhor ocasião de golo em todo o jogo, como que constituiu o canto de cisne da equipa.
Se acontecimento houve que mexeu negativamente com a equipa foi, precisamente, o remate de Quaresma à barra.
A equipa como que desacreditou nas suas chances de vitória a partir desse momento.
O Porto autoritário e confiante desapareceu e ressurgiu, então, o Porto descrente e temeroso do dealbar da partida.
É evidente que o cerrar de portas do Chelsea na 2ª metade, a par da quebra física de Lucho e Paulo Assunção e das substituições de Jesualdo, em muito contribuíram para o desempenho menos conseguido da 2ª parte.
Não obstante, mentalmente a equipa não estava já preparada para vencer.
O cinismo inglês da 2ª metade, entregando totalmente a iniciativa de jogo ao Porto e remetendo-se ao seu meio-campo, cerceou as pretensões ofensivas do Porto.
Sem espaços torna-se muito mais difícil desenvolver o processo ofensivo e quando quem defende o faz com jogadores da estirpe de Cech, Carvalho, Essien, Lampard e mesmo Drogba tudo assume um grau de dificuldade ainda maior.
Na 1ª parte, Lucho e Assunção deram sempre à equipa o equilíbrio que não comprometia a transição defensiva.
A sua superior ocupação dos espaços foi sempre garantia de consistência defensiva na transição.
Podia o Porto aventurar-se no ataque que Lucho e Assunção asseguravam o posicionamento defensivo.
Lucho e Assunção caíram fisicamente na 2ª parte e a equipa ressentiu-se e não mais se mostrando tão afoita como antes.
Jesualdo mexeu mal na equipa.
Introduziu factores de perturbação, que numa equipa em quebra anímica são fatais.
Primeiro, tirou Meireles e fez entrar Marek Cech, o que se não implicou uma alteração estrutural, pelo menos importou uma modificação substancial de estilo.
Marek Cech é mais audaz que Meireles, criando mais desequilíbrios ofensivos, mas também menor consistência defensiva.
Foi um factor de ansiedade e de perturbação numa equipa que vivia obcecada com a possibilidade errar.
Uma substituição ofensiva poderia ter tido o condão de despertar a equipa, mas, neste caso, produziu o efeito contrário – acentuou a intranquilidade.
A equipa não recebeu bem esta alteração e Jesualdo, justiça lhe seja feita, percebeu-o rapidamente.
Tirou Fucile e fez entrar Bruno Moraes.
Cech recuou para lateral e Moraes postou-se atrás de Postiga.
Todavia, como supra dissemos, a equipa não estava, nesta altura, capaz de encarar uma possível vitória e, assim, também não absorveu com proveito esta substituição.
Por fim, tirou Postiga e fez entrar Adriano, na mais inócua das modificações que operou.
O Porto podia ter ganho o jogo, assim tivesse aproveitado o ascendente que conseguiu na 1ª parte, que é como quem diz tivesse tido um bocadinho mais de felicidade no remate de Quaresma.
O Chelsea jogou q.b., no estrito cumprimento do plano que Mourinho traçou para a eliminatória.
Interessava-lhe garantir vantagem para o 2º jogo e conseguiu-o.
Como tanto gosta, jogará a 2ª mão em superioridade psicológica e no marcador.
Tem tudo a seu favor.
O primado da racionalidade, do pragmatismo e do resultado impôs-se uma vez mais.
Mourinho ganhou, mas o futebol perdeu uma vez mais.

Antevisão do Dínamo/Benfica

O Dínamo-Benfica vai ser o 32º jogo entre equipas dos dois países e o saldo
é esmagadoramente favorável a Portugal: 16 vitórias, oito empates e apenas
sete derrotas.
Se é verdade que já este ano o Rapid Bucareste eliminou o Nacional da Taça
UEFA, convém recordar que dos 15 confrontos a eliminar entre equipas dos
dois países, os portugueses saíram vencedores em onze ocasiões, sendo
afastados apenas quatro vezes (nenhuma delas aconteceu com o Benfica, que
evidencia um balanço integralmente positivo contra equipas romenas -
contando já com a vitória da Luz, há uma semana, são nove jogos, quatro
vitórias, quatro empates e apenas uma derrota, que equivalem a quatro
apuramentos em outros tantos confrontos).
Neste particular, o desafio entre o Benfica e o Dínamo tem o especial
aliciante de colocar frente a frente portugueses e romenos, numa altura em
que os dois países lutam ombro a ombro pelo sexto lugar no ranking da UEFA.
Portugal leva vantagem e as contas ficaram melhores depois da última
jornada, com a dupla vitória de Benfica e Sp. Braga e a dupla derrota de
Steaua e Dínamo Bucareste, a elevar para 1,085 a vantagem portuguesa.
Aliás, caso o Benfica se apure, Portugal, independentemente dos resultados
que Porto e Braga venham a conseguir, tem praticamente assegurada a
colocação de seis equipas nas provas europeias em 2008 (três na Liga dos
Campeões, duas delas na fase de grupos e três na Taça UEFA).
Fernando Santos não deverá introduzir grandes alterações na equipa que
defrontou e bateu o Nacional na Madeira por 0-2, até porque nesta altura tem
claramente definido um onze base e um esquema táctico preferencial.
Na baliza, não há quaisquer dúvidas quanto à titularidade de Quim, e na
defesa, Nélson, Luisão, Anderson e Léo estão de pedra e cal.
Tendo em consideração que o 4-4-2 em losango será para manter, a linha
intermédia apenas registará uma mudança: a entrada de Karagounis para o
lugar do lesionado Rui Costa. E se Karagounis deverá jogar do lado esquerdo
do losango do meio-campo, no lado contrário estará o seu compatriota
Katsouranis. Na posição mais recuada, à frente dos centrais, jogará Petit,
enquanto Simão actuará novamente atrás dos pontas-de-lança. A dupla de
ataque será formada por Miccoli e Nuno Gomes.
A campanha do Dínamo de Bucareste na presente temporada é digna de respeito
– os romenos têm uma larga vantagem pontual sobre o segundo classificado no
campeonato – Steua - e estão a realizar uma boa Taça UEFA.
Com uma vantagem que não sendo confortável é, pelo menos, encorajadora, o
Benfica enfrenta alguns perigos nesta sua deslocação a Bucareste.
A começar pelas condições meteorológicas.
Embora o rigor do Inverno já tenha sido ultrapassado, a verdade é que se
prevê uma máxima de cinco graus e uma mínima de um negativo.
Á hora do jogo, 20h45 locais (18h45 portuguesas), deve-se registar uma
temperatura negativa ou muito próxima disso.
Por outro lado, o Benfica irá encontrar um campo muito pequeno com um
público muito agressivo e muito perto do relvado.
Será, por certo, um ambiente muito hostil, pese embora facilmente reversível
assim o Benfica consiga tomar o comando da partida. O grau de exigência dos
adeptos romenos é elevado e quando o rumo do encontro não lhes sorri,
rapidamente transformam o seu apoio em vaias à equipa.
Em Lisboa, o Dínamo demonstrou ser uma equipa que, essencialmente, se
preocupa em fechar espaços.
O Dínamo demonstra especial apetência para jogar muito fechado atrás e
depois partir para contra-ataques rápidos.
A relativa pequenez do relvado permite à equipa desenvolver de forma muito
mais eficaz essa estratégia quando actua na condição de visitado.
O Dínamo vale, sobretudo, pelo colectivo, pelo conjunto, não apresentando
grandes individualidades.
Niculescu será o jogador mais diferenciado, assumindo-se como muito perigoso
na execução de lances de bola parada.
O Dínamo renovou-se na reabertura de mercado, mas pareceu algo emperrado
pelos dois meses de paragem competitiva com que se apresentou na Luz.
A saída do goleador Ionel Ganea, actual líder dos marcadores no campeonato
romeno, para o Rapid Bucareste, durante a pausa de Inverno, foi atenuada com
a chegada de reforços, em especial para o sector defensivo.
Se os letões Romanovs e Smirnovs, ainda não se assumiram como titulares, o
mesmo não sucede com o guarda-redes Lobont e com o lateral/médio esquerdo
Balace.
O onze a apresentar por Rednic não deve ser muito diferente do apresentado
na Luz.
Deste modo, o Dínamo deverá actuar com Lobont, Blay, Moti, Radu e Pulhac,
Margaritescu, Zé Kalanga, Munteanu e Ropotan, Niculescu e Danciulescu.
Caso recupere Cristea deverá ser titular em detrimento de Ropotan.
Jogo de grau de dificuldade médio/alto, em que a vantagem alcançada no
jogo da 1ª mão deverá ser suficiente para garantir o apuramento do Benfica.
O controlo emocional da partida nos primeiros vinte minutos é crucial.
Um golo do Dínamo neste período pode ser muito difícil de gerir.
Cuidados redobrados, mas sem temores reverenciais.
Fidelidade aos princípios de jogo, ao sistema e ao modelo, espírito de conquista, respeito, audácia e confiança, são os factores chaves para o êxito.

34 comentários:

Vermelho disse...

amigo mínimo:
não disse que a saída do Robben não tinha sido por lesão.
disse que Mourinho revelou a sua faceta pragmática quando o retirou de campo, porque podia ter introduzido um jogador com as mesmas carcaterísticas - Salomon Kalou, por exemplo.
Estou certo que com ou sem lesão, Mourinho tinha mexido na equipa no sentido de a reequilibrar.
Não é para mim muito importante saber quem ajudou Diarra na marcação a Quaresma.
Relevante é a leitura que Mourinho fez do jogo.
Viu de onde vinha o perigo e tratou de o conjurar.
Ainda assim, continuo a pensar que foi Makelele que, de uma forma mais permanente, auxiliou Diarra na marcação a Quaresma.
Para mim, a acção de Lucho foi deveras importante nos equilíbrios que conferiu à equipa.
Não foi exuberante ofensivamente, mas foi determinante em termos defensivos, mormente na transição.
abraço.

amigo jc:
obrigado pelas gentis palavras que me dirigiste.
abraço.

Vermelho disse...

amigo mínimo:
como sabes, a minha profissão não é editor de blogues.
O tempo de que disponho não é infinito.
Para além das minhas obrigações profissionais, ainda acumulo obrigações parentais, as quais, esta semana, ainda se mostram mais intensas por estar em situação de "pai solteiro".
Não inclui o Braga na antevisão, porque simplesmente não tive tempo.
Não se trata de qualquer menosprezo para o jogo ou para o Braga, clube no qual até actua um amigo meu.
O dom da ubiquidade não possuo e, assim, tenho que ratear o meu tempo pelas diversas tarefas que tenho para cumprir.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Mourinho explicou na Sporttv qual a estratégia que ia usar, mas que alesão de Terry abalou. Quem faria marcação a Quaresma seria Diarra e Essien, mas com o recuo deste para central, tudo se modificou. Justifica ainda porque se insurgiu com Quaresma, encetando diálogo. Diz Mourinho, que o futebolista português, italiano, espanhol, a jogar nos respectivos campeonatos é capaz do melhor( refere o remate de Quaresma ao poste) como do pior, e aí fala das constantes simulações, o tentar sacar de cartões aos adversários.
Por falar em simulações, o nosso administrador não referiu o lance do seu Benfica , na Madeira, em que Gato Tsouranis, mais uma vez, atira-se para o chão quando a bola vai para o adversário, tentando invalidar um lance de ataque do Nacional. Só que deste vez a bola sobrou para NUno Não Marca Golos, que vendo o seu colega no chão, mas já o conhecendo, continuou o lance, tentando o golo( rematou à rede lateral). Isto sim é fair-play da parte do Benfica!!!

Vermelho disse...

amigo mínimo:
não sei se qualquer treinador do Mundo o faria, sei que Mourinho o fez e faria sempre.
Mourinho é muito italiano na abordagem ao jogo.
Para si, o equílibrio é tudo.
Não partilho da necessidade de fazer entrar o Obi Mikel.
O período em que o Chelsea esteve melhor na partida foi, precisamente, aquele em que jogou em 4x3x3 e não 4x4x2 em losango.
Uma equipa que dispõe de jogadores de craveira mundial como o Chelsea tem a obrigação de assumir a iniciativa.
Por mais debilitada que esteja no sector defensivo.
A sua força ofensiva compensa sempre quaisquer problemas defensivos que possam surgir.
Mourinho traçou um plano para a eliminatória, que passava por empatar com golos no Dragão e os seus jogadores cumpriram na íntegra o projecto previamente elaborado.
A conferência de imprensa de Mourinho na antevisão do jogo revelou-o e o jogo comprovou-o.
abraço.

amigo zex:
não tenho nada contra Mourinho, antes pelo contrário.
Critico-o naquilo que entendo e enalteço-lhe as qualidades na exacta mesma medida ou por outra em medida até superior, como o texto evidencia.
abraço.

Vermelho disse...

amigo nunca:
se lance houve no fim de semana futebolístico em que não aconteceu fair-play foi na Mata Real.
No tal lance da entrada violenta do Liedson sobre o Luiz Carlos.
O Sporting prosseguiu e Bueno podia até ter feito golo.
abraço.

Vermelho disse...

amigo mínimo:
essa é outra das qualidades de Mourinho.
Com essa afirmação começou já a preparar o jogo da 2ª mão.
Quaresma como outros (Ronaldo, por exemplo) convive mal com os elogios.
Se o criticarem, estimula-se, empolga-se e supera-se.
Se lhe lançam elogios, começa a pensar que é o melhor do mundo e perde-se em dribles e números circenses.
Aliás, foi isso que aconteceu com Ronaldo no jogo com o Brasil.
Elogiaram-no, guindaram-no à condição de estrela maior e o rapaz não se exibiu em plano normal.
abraço.

VermelhoNunca disse...

O amigo administrador com o seu ar imparcial, fica confundido das ideias. Não vê Gato Tsouranis a simular lesão, e Nuno Gomes a tentar marcar golo( há quanto tempo não marca), mas vê Liedson a "agredir" o gigante Luiz Carlos, algo que ninguém , no decorrer do jogo viu( só após a repetição alguém pode confirmar que Liedson, na disputa da bola, atingiu o adversário).
Temo que o Benfica, após a lesão do Vitorino de Almeida, venha a jogar melhor, pelo menos mais rápido. Caricato o comentário no jogo da Choupana, em que se refere que Rui Costa não aguenta o ritmo do jogo quando este acelera!! Mas ele saiu aos 12 minutos!!!

VermelhoNunca disse...

Mas, amigo Mínimo, o nosso administrador anda preocupado com o Liedson, porque ele tem marcado uns golitos, ao contrário de Nuno Gomes. Não esqueçamos ainda que o 2º golo do Benfica na Choupana( viram o ar de contente de Rui Alves após o 1º golo encarnado) é precedido de falta, pois o gordo empurra Patacas. Aliás este jogo foi todo muito estranho, pois parecia que os jogadores do Nacional estavam com a cabeça noutro lado, não corriam, não discutiam os lances. Estranho...

Vermelho disse...

amigo nunca:
esse comentário foi feito por quem?
esclarece-me uma dúvida:
uma falta deixa de ser falta se apenas for visível sem repetições?

amigo mínimo:
o que dizes é verdade, mas não é sobre esse aspecto que me pronuncio.
Refiro-me ao pré-jogo.
quando nas conferências de imprensa surgem elogios ao Ronaldo, o que se tem verificado é que o seu rendimento baixa consideravelmente.
ao invés, quando surgem criticas, o rapaz explode.
com o quaresma passa-se o mesmo.
são consequências naturais da imaturidade.
em ambiente hostil funcionam muito melhor.
abraço.

Vermelho disse...

amigo nunca:
o liedson não me preocupa.
o que me preocupa é a dualidade de critérios.
quanto ao resto, mais teoria da conspiração.
tão infundada, quanto fantasiosa.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Alguém aqui disse que o Liedson não fez falta? Foi isso mesmo que fez, aliás que disse que deveria ter sido admoestado com cartão amarelo. O amigo é que vem com a questão dos sumarissimos, uma vez que anda escaldado com o caso Derlei, que tem a lata de vir dizer que não agrediu ninguém!
O comentário do jogo na Choupana foi feito pelo comentador de serviço na TVI, será António Tadeia?

Vermelho disse...

amigo nunca:
penso que foi o Tadeia.
só se explica com excesso de poncha!
quanto ao derlei, dizer que, efectivamente, foi uma dor de alma ouvi-lo afirmar que não agrediu.
ainda ontem, revi o lance e percebe-se claramente que o derlei olha para o fiscal de linha após ter agredido o grzelak no sentido de aquilatar se viu o lance!
haja pudor!
abraço.

Vermelho disse...

amigo mínimo:
estalada????
certamente que não estamos a falar do mesmo lance!
abraço.

VermelhoNunca disse...

Seja o Sobral ou o Tadeia. Uma autêntica bacorada, a que os jornalistas nos vão habituando. Agora, repito, que Benfica é mais perigoso sem Rui Costa; mete alguma pena, vê-lo a arrastar-se pelos relvados, após uma carreira ao mais alto nível.

Mestrecavungi disse...

Amigo Minimo,
Penso que o FCP jogou no limitre das suas capacidades,(Mais não conseguem) e o Chelsea jogou o Q.B. para não perder o jogo.
Terry e Robben siram por lesão, tal como lamentou o "Special One".
Duas baixas enormes.Seria o mesmo que o Porto perder Pepe e Quaresma.
Resulatdo justo, a ser devidamente rectificado em Londres.

Vermelho disse...

amigo mínimo:
esclarecido.
para mim, houve.
o liedson não disputa a bola e atinge propositadamente o adversário, portanto...
abraço.

Mestrecavungi disse...

Amigo Nunca,
raramente de acordo contigo, mas na questão do Rui Costa totalmente de acordo.A sua saida é umamais valia para a equipa.
Há pessoas que não sabem parar.Tipo Herman José.

FURA-REDES disse...

Amigo Vermelho já falamos de manhãzinha sobre o jogo e sabes o que penso.
Apenas adiantar que concordo quase na íntegra com a brilhante análise feita ao jogo de ontem.
Dizer, também, que acho que Lucho ontem, tal como de algum tempo a esta parte tem sido muito brando na cobertura que faz.
Não gostei da saída de Meireles.
Fóssil nada fez.
Postiga em queda.
Lisandro com mdo.
Paulo Assunção e Ppe enomes.
Essien fantástico jogo.
Mourinho mostrou a sua intligência e prgmatismo, continua a ser o melhor, não lhe guardo qualquer rancor.
Quaresma na 2ª parte ainda se viu, mas apnas quis isso que o vissem e não que o seu clube fosse visto.
FOI MELHOR DO QUE ESPERAVA.
E este resultado e mais positivo para o FCP o que para o Chelsea.

Vermelho: tou com dificuldades em postar inexplicavelmente

FURA-REDES disse...

Acho que os jogos não deviam ter mais de 12 minutos.
Assim o FCP teria ganho o jogo, o Rui Costa e o Robben não se teriam lesionado.
Era justo.

Vermelho disse...

amigo jc:
as polls estarão de regresso assim que se justifique.
abraço.

Vermelho disse...

amigo fura-redes:
obrigado pelas tuas gentis palavras.
abraço.

Vermelho disse...

amigo zex:
comparar Leonor Pinhão com esses indivíduos é, no mínimo, insultuoso.
Todavia, deixa que te diga que o Macaco não só fala, como escreve.
Recentemente, esteve no extinto programa de um extinto humorista a publicitá-lo.
Isso sim, é bater no fundo.
Infelizmente, é o retrato de um País em profunda decadência.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Estamos de facto a descer muito baixo. Leonor Pinhão não é comparável com ninguém. É apenas a maior doente lampiã que existe à face da terra, acompanhada do seu companheiro Botelho e agora da Dona Carolina. Maya, José Castelo Branco e Carlos Castro andam lá perto. Sò comparável a Barbas, que impestou o aeroporto com um fato/ sobretudo, inacreditável, aquando da partida da comitiva benfiquista para a Roménia. Talvez ele se perca por Bucareste...

VermelhoNunca disse...

Para os que falam sem saber...
"Nani admite contrato até 2010
O internacional Nani foi hoje ouvido no tribunal em virtude do processo interposto por Ana Almeida, que defende merecer ser indemnizada em cerca de 97 mil euros. O extremo «leonino» também desfez as dúvidas e confirmou que tem contrato com o Sporting até 2010 e que recebe 10 mil euros mensais.



ASF
No que respeita ao processo, Nani realça que nunca sentiu que Ana Almeida fosse a sua empresária e que não recebeu nenhum Mercedes ou relógio valioso por Jorge Mendes para que desse modo ele passasse a ser o seu empresário, ou seja, negou a existência de algum tipo de aliciamento"

VermelhoNunca disse...

Especialmente os que aqui palpitam sobre o fim do contrato de Nani. Estão esclarecidos?

VermelhoNunca disse...

Amigo JC, eu não me rebaixo a tanto e só uso leitura da senhora Pinhão quando me falta papel higiénico...e mesmo assim tenho de ter algum cuidado, não vá provocar-me alguma doença nas partes baixas...

Vermelho disse...

amigo nunca:
boa notícia para os sportinguistas.
o contrato do Nani tem clausula de rescisão?
abraço.

vernáculo:
penso que não está impedido de jogar, mas vou averiguar.

VermelhoNunca disse...

Consta que tem cláusula, mas como o que normalmente consta não é verdade, abstenho-me de comentar.

Vermelho disse...

amigo nunca:
aqui fica mais um excerto das declarações de Nani:
"Sou dos mais utilizados da equipa e o que recebe o ordenado mais baixo», queixou-se o jogador em tribunal, em declarações citadas pela Agência Lusa, declarando ter-se sentido «enganado» no processo que o levou a assinar um contrato de representação com Ana Almeida. O extremo considera que depois de ter cumprido os objectivos propostos logo na primeira época do contrato de cinco anos, assinado em Abril de 2005 (que lhe permitiram auferir um salário mensal de 11.670 euros), poderia ter um contrato «muito melhor".
abraço.

Vermelho disse...

amigo nunca:
pergunto isso, porque se o valor dos vencimentos é baixo, a clausula a existir também não será elevada.
abraço.

VermelhoNunca disse...

1º Nani não é o mais mal pago do Sporting; 2º É um problema dele e da suposta empresária; 3º A claúsula que se fala é na ordem dos 15 milhões de euros, mas, repito, é o que se fala.

VermelhoNunca disse...

Amigo Saltitão, se alguém me mete nojo, me provoca nauseas, esse alguém é a Leonor Pinhão. Não pelo que ela diz ou deixa de dizer, porque eu ignoro-a completamente. A ela e ao companheiro, o chulo Botelho.
Falando de moda...viu o sobretudo do adepto Barbas? É qualquer coisa digna de figurar no Guiness, como vocês tanto gostam...

Vermelho disse...

amigo nunca:
claro que não é.
o pereirinha e o patrício devem ganhar menos.
o problema não será só dele, mas também do sporting.
não me parece, no mínimo, avisado ter no plantel um jogador tão insatisfeito.
se a clausula é, realmente, de 15 milhões, então o Nani foi mesmo enganado quando celebrou o contrato.
há uma clara desproporção entre o que recebe e a clausula.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Há outros a receberem menos, mas isso não interessa. O Sporting quer renovar-lhe o contrato, seguramente para aumentar a cláusula e, claro está, que ele passará a ganhar mais. Ele pode queixar-se do que ganha, mas terá de o fazer junto daquela que o ajudou no contrato, nunca com o Sporting. O contrato assinado em 2005 é válido, e Nani assinou-o de livre vontade.