segunda-feira, março 05, 2007

Análise à Jornada

Péssimo jogo do Benfica na Vila das Aves.
Pior era impossível. Bem, ser seria, pois que o resultado averbado foi positivo.
Fernando Santos optou por fazer derivar Katsouranis para central em detrimento da chamada de David Luiz ao onze.
Ou seja, em vez de uma troca directa, preferiu recuar Katsouranis, o que, desde logo, acarretou mudanças em dois sectores da equipa.
E alterações profundas.
Karagounis passou do vértice esquerdo do losango para o direito e Derlei ocupou o lugar do grego no lado oposto.
A organização da equipa ressentiu-se e muito.
O meio-campo revelou-se sempre órfão da dinâmica, do preenchimento de espaços e da leitura de jogo de Katsouranis.
Karagounis não rende o mesmo como interior direito e Derlei nunca demonstrou a mínima aptidão para o desempenho das funções de interior esquerdo.
Assim, o processo ofensivo não encontrou quem assumisse o 2º momento de construção e o momento defensivo quem garantisse o equilíbrio na transição.
A obstinação de Fernando Santos pelo 4x4x2 em losango levou-o a colocar jogadores em posições absolutamente estranhas às suas características. Derlei, então, foi sempre um corpo estranho.
Já que pretendia manter o 4x4x2 em losango a chamada de João Coimbra teria sido a escolha mais natural.
Todavia, o afã em conferir utilidade a Derlei conduziu-o a opções incongruentes.
O sistema não conjugava com os seus intérpretes.
Por outro lado, como disse Fernando Santos “O D. Aves está a subir de rendimento, vinha de dois empates moralizadores, mas não esperava que a nossa equipa estivesse tão abaixo daquilo que vínhamos a produzir. Houve pouca intensidade de jogo na primeira parte (…).”
O Aves dispôs-se à Neca, isto é, quando em acção defensiva, onze homens atrás da linha da bola.
Deste modo, o jogo entrou num impasse - no Benfica reinava um deserto de ideias e no Aves a principal prioridade consistia no cerrar de fileiras em defesa da baliza de Nuno, pelo que a maior parte do tempo de jogo consistiu numa desenfreada e inútil luta pela posse de bola a meio-campo.
Andava o jogo assim pastoso e sem pinga de chama, quando, aos 36 minutos, Karagounis não resistiu a mexer ligeiramente o braço, que estava pousado no chão, para desviar a bola tocada por Mércio, provocando penalty.
Quim, contando com a colaboração de Hernâni, decidiu homenagear Bento e defendeu.
Percebia-se que se queria ganhar o jogo, o Benfica teria que alterar o sistema e mudar de atitude.
Na 2ª parte, Fernando Santos e os seus jogadores assim o fizeram.
O treinador abdicou do 4x4x2 em losango e estruturou a equipa num 4x2x4 muito mais fiel às características dos jogadores ao seu dispor.
Petit e Karagounis, assumiram a zona central, dando liberdade a Derlei, na ala direita, e a Simão, no lado contrário.
Os jogadores demonstraram outro empenho e outra vontade (não por muito tempo, mas, ainda assim, o suficiente para obter vantagem no marcador).
Os resultados foram imediatos.
A dinâmica ofensiva do Benfica conheceu forte incremento, mormente fruto da pressão executada em zonas mais adiantadas, através da qual conquistava, cada vez mais, bolas no meio-campo adversário.
As alas passaram a ser o principal catalizador do processo ofensivo encarnado, sobressaindo a acção de Nelson e Léo no apoio a Derlei e Simão.
Nuno ainda sacudiu de forma assaz competente um remate traiçoeiro de Nuno Gomes mas, instantes depois, mostrou-se impotente para salvar um remate do mesmo Nuno Gomes a concluir centro rasteiro de Nelson.
O Benfica chegava à vantagem aos 59 minutos e esperava-se que à tranquilidade.
Puro engano!
Não obstante, minutos volvidos, Sérgio Nunes ter sido expulso, por acumulação de amarelos, o Benfica viveu o resto do jogo em permanente sobressalto.
Não que o Aves tenha criado verdadeiro perigo, mas o fantasma das derrotas acima do Mondego assombrou sempre os jogadores encarnados.
Sossego foi palavra desconhecida para o Benfica, tanto mais que os seus jogadores, após o 1º golo, entraram numa espiral de asneiras absolutamente incompreensível.
A equipa perdeu dinâmica e deixou-se envolver no conflituoso futebol avense.
Entrou no jogo lutado dos nortenhos e, claro, saiu a perder.
Fora da sua matriz de jogo, o Benfica foi-se afundando, foi perdendo organização e acentuou o seu estado de ansiedade, permitindo ao Aves sonhar.
Até final, prevaleceu a luta, a garra e a vontade dos avenses, pese embora não tenham logrado construir quaisquer ocasiões de golo.
Como referiu, Fernando Santos “Na segunda parte, percebemos que tínhamos de flanquear mais o jogo e obrigar o Aves a falhar. Conseguimos marcar mas, a partir da expulsão do jogador adversário, voltámos a relaxar um pouco. Apesar disso, a verdade é que o D. Aves também não teve nenhuma oportunidade de golo nesse período. De qualquer forma, queríamos vencer e isso foi conseguido. Procurámos conservar o resultado, mas sem controlar o jogo em termos ofensivos, como fazemos habitualmente.”
Salvou-se a vitória.
No Dragão, o Porto venceu o Braga.
Uma exibição q.b. chegou para levar de vencido um adversário que, raras vezes, ousou ameaçar a baliza de Helton.
Apenas por uma situação, ainda na primeira parte, o Braga esteve realmente perto do golo, numa infantil perdida de Zé Carlos, que isolado frente a Hélton, não teve talento para o bater.
No mais, sobrou um cabeceamento de Paulo Jorge que passou ao lado da baliza portista, um outro remate de Zé Carlos interceptado pela defesa portista e um remate de Davide que saiu a rasar o poste da baliza de Hélton.
Muito pouco.
Muito pouco para quem há muito não perdia no Dragão e para quem assumiu, ainda que de forma velada e tímida, a candidatura a um lugar na Champions.
É evidente que as ausências de Wender, João Pinto, Madrid, Vandinho ou Maciel, diminuíram o potencial da equipa, mas, mesmo assim, face à profundidade do plantel, exigia-se mais, muito mais mesmo.
Assim, o Porto nem precisou de se exibir mais do que medianamente para vencer.
Bastou aproveitar os erros do adversário.
Entrou bem no jogo e, beneficiando de um crasso erro de marcação de Jorge Luiz, Adriano fez o 1-0.
O brasileiro não demorou mais do que dez minutos a demonstrar a justeza da sua entrada no onze em desfavor de Postiga.
Adriano não é um predestinado, longe disso, mas oferece outra capacidade de finalização à equipa.
Aliás, é essa a missão de um ponta de lança – marcar golos.
Até ao intervalo, com excepção do sobressalto provocado pelo tal lance desperdiçado por Zé Carlos, o Porto controlou a partida, gerindo a seu bel-prazer a vantagem alcançada.
No início da segunda parte, Olegário Benquerença decidiu ser protagonista do jogo e assinalou um penalty inexistente por suposta falta de Luís Filipe sobre Meireles.
Lucho encarregou-se de restituir verdade ao jogo, permitindo a defesa a Paulo Santos.
Teria sido o final da partida.
Não foi, mas quase, dado que o Braga, ainda que com mais posse de bola, nunca foi além de algumas esporádicas ameaças.
O Porto cumprir a sua obrigação, sem que tivesse sido forçado a grandes cometimentos.
Em Leiria, o Sporting averbou o seu quinto empate em seis jogos (o terceiro consecutivo).
Neste jogo, ao contrário do evidenciado frente ao Aves, não faltou entrega, atitude e raça ao Sporting.
Aliás, a existir um vencedor neste jogo só poderia ser o Sporting.
Principalmente, após a expulsão de Liedson, os leões revelaram-se sempre mais perigosos que os leirienses, tendo desperdiçado algumas boas ocasiões de golo.
Por paradoxal que pareça, a expulsão de Liedson foi mais sentida pelo Leiria do que pelo Sporting.
Com a expulsão, o Sporting recuou as suas linhas, adoptou uma atitude de expectativa e privilegiou as transições rápidas e os contra-ataques como linhas mestras do seu processo ofensivo.
Ou seja, “obrigou” o Leiria a assumir o jogo, papel para o qual os leirienses não se mostram, minimamente, vocacionados.
A melhor performance forasteira do Leiria revela a verdadeira identidade e natureza da equipa – jogar em contra-ataque.
O Leiria mostra-se incapaz de tomar a iniciativa do jogo. O seu processo ofensivo vive em exclusivo do contra-ataque e das transições rápidas.
Assim, ontem, o seu momento ofensivo foi pouco mais do que estéril.
A primeira parte pautou-se por um ritmo muito baixo, uma lentidão por vezes exasperante.
O Leiria entrou bem fruto da superioridade que conquistou a meio-campo, zona na qual Paredes e Romagnoli se viam invariavelmente batidos pelos seus adversários.
Este foi mesmo o melhor período do Leiria no jogo.
Todavia, após o primeiro quarto de hora, o Sporting começou, paulatinamente, a assumir o controlo e o domínio da partida.
A subida de rendimento de Romagnoli, mais expedito e mais rápido, em muito contribuiu para que a superioridade leiriense na intermediária se fosse transformando em inferioridade.
Aos 21 minutos, Liedson desfere um pontapé nas costas de Rossato e Paulo Costa, após indicação do árbitro auxiliar, expulsa-o.
Como supra dissemos, a expulsão motivou a modificação do modelo de jogo leonino e, paradoxalmente, acentuou-se o seu controlo do encontro.
O seu domínio territorial e de posse de bola terá decrescido, mas o seu controlo da partida subiu e de forma notória.
As melhores ocasiões de golo do Sporting, na 1ª parte, surgiram neste período, mormente quando, aos 37 minutos, Romagnoli rompeu pela esquerda e cruzou para remate de Bueno, que Fernando defendeu com competência.
Para a segunda parte, Paulo Bento fez entrar Pereirinha para o lugar de Romagnoli.
Pretendeu o técnico leonino prevenir o desgaste do argentino (esteve lesionado) e aportar maior velocidade ao processo ofensivo.
Contudo, Romagnoli havia sido um dos melhores na 1ª parte, tendo-se assumido como o principal desequilibrador e o principal condutor e dinamizador do ataque leonino.
A equipa nada ganhou com a troca, mas a toada da partida em nada se alterou.
Posse de bola e domínio territorial leiriense, mas sem criar lances de perigo para a baliza de Ricardo, controlo do jogo e acutilância ofensiva por parte do Sporting.
O Sporting foi sempre melhor que o Leiria na segunda metade.
O Leiria, em vantagem numérica (havia já sucedido o mesmo no ultimo jogo frente ao Marítimo, ocasião em que o Leiria, em vantagem no marcador e no número de jogadores, viu os insulares “remontarem” um resultado de 0-1 para 2-1) revelou-se sempre inconsequente.
O Sporting chegava com muito mais perigo à baliza de Fernando do que os leirienses à de Ricardo.
Os leões atacavam, mas faziam-no ancorados em transições rápidas e contra-ataques nos quais envolviam apenas o número de jogadores absolutamente imprescindíveis ao desenho ofensivo, por forma a não comprometerem a transição defensiva.
Deste modo, o Sporting nunca foi surpreendido pelo Leiria na transição defensiva.
Os Leirienses nunca encontraram espaços entre linhas, nem uma equipa desposicionada, que lhes permitisse criar lances de perigo.
Na 2ª parte, apenas 2 – um por Paulo César e outro a fechar o jogo por Alhandra.
Entretanto, Paulo Bento tinha tirado Bueno e colocado Djaló, o que “injectou”, ainda, maior velocidade ao momento atacante leonino.
A rapidez dos movimentos do meio-campo leonino encontrava correspondência nos seus atacantes e, assim, não era de estranhar a inusitada frequência com que os leões se acercavam com perigo da área leiriense (tanto mais que jogavam reduzidos a 10 unidades).
Todavia, a inépcia finalizadora dos seus jogadores, impedia o Sporting de materializar o seu ascendente na partida.
Moutinho (inadmissível a sua paupérrima recepção de bola), Djaló e Nani, protagonizaram as melhores oportunidades de golo.
O Sporting fez por merecer outro resultado.
O empate premeia injustamente uma equipa do Leiria que se exibiu num plano muito pobre.
Na restante jornada, destaque para a vitória do Paços, que guindou a equipa ao 5º lugar da classificação, e para a vitória da Naval em Aveiro.

43 comentários:

Caveira disse...

Amigo Vermelho
Vergonha!
Vergonha será a palavra mais indicada para definir esta jornada.Vergonha de exibição do Benfica nas aves.
Vergonhosa a forma como hernani marca a penalidade.Vergonhosa a forma como zé carlos falha a recarga que daria o empate.
Vergonha na expulsão do levezinho.
O Porto continua a mexer os cordelinhos.
Só o FCP beneficia com esta expulsão.Liedson no Dragão?
O

VermelhoNunca disse...

Fim de semana marcado pelo título europeu de salto em comprimento para Naíde Gomes.
Resultados normais no Dragão e Vila das Aves ( não vi nenhum dos jogos).
Arbitragem decisiva em Leiria.Ao contrário do que diz o admnistrador ( ou por engano ou porque não viu o jogo), Liedson não atinge as costas de nenhum adversário. Se me disser que atinge as pernas, concordo consigo. Se me diz as costas, digo-lhe que isso foi o que o defesa do Leiria simulou, enganando assim o árbitro auxiliar. O cartão amarelo a Rossato diz tudo desse lance. Porquê amarelo?

Vermelho disse...

amigo nunca:
foi nas costas que o Liedson atingiu o Rossato.
quanto ao amarelo, não percebi a razão de ser da sua amostragem!
a única explicação que encontro prende-se com a possível entrada em campo sem autorização do Rossato após ter recebido assistência médica.
quanto a um eventual penalty nessa jogada, não me parece que tenha existido.
Liedson, à entrada da área, puxa Rossato, os dois jogadores embrulham-se e depois aconteceu a tal "patada".
abraço.

Vermelho disse...

amigo mínimo:
pretende com isso que escreveu dizer que a minha opinião se mostra coincidente com a desses ex-árbitros?
é que se assim é da forma como a adjectiva só posso concluir que os tais ex-árbitros também expressam opiniões bacocas e facciosas.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Condómino Zex: Vamos por partes. O administrador diz que Liedson desfere um pontapé nas costas de Rossato. Eu digo que isso é falso. Digo que isso foi o que o leiriense simulou. Atinge as pernas do adversário, quando se vai a levantar. Acho que é bem expulso.
Levanto-lhe outra questão: Liedson falhou incrivelmente o golo na sequência do lance. Mas o jogo não estava parado. O que aconteceria se fosse golo?
Rossato fez penalti que ficou por marcar. Eu não discuto o cartão ao jogador do Leiria, questiono é porque o leva. Aliás já antes tinha ficado um livre indirecto dentro da área por marcar, por obstrução a Liedson. Quanto ao castigo é-me indiferente. Pode levar até cinco jogos, que apliquem o castigo que melhor se adeque.

VermelhoNunca disse...

Algum dos condóminos, além do administrador, diz que o Lieadson atinge Rossato nas costas? Eu vejo a repetição e vejo o pé de Liedson na perna de Rossato e passado uns segundos vejo Rossato a agarrar-se às costas, simulando que está a morrer. Poderei estar confundido...

Vermelho disse...

mínimo:
está a acusar-me mal!
muito mal mesmo!
nem sequer li o jogo hoje.
formo as minhas opiniões pelo que vejo e não com base no relato de outros!

Vermelho disse...

amigo sempre:
parabéns pela vitória!
não referi a vitória do Nacional, porque ainda me estou a refazer do fim de semana negro que a Briosa viveu.
mais do que a derrota, o procedimento do vice-presidente luís godinho em relação a Dame envergonha a direcção e o clube.
abraço.

VermelhoNunca disse...

"Como supra dissemos, a expulsão motivou a modificação do modelo de jogo leonino e, paradoxalmente, acentuou-se o seu controlo do encontro."
Esta frase do nosso administrador também induz que houve alguma colaboração "externa" ao seu artigo..

Vermelho disse...

amigo nunca:
qual colaboração externa????
se tem alguma coisa a dizer diga não adopte a atitude Octávio Machado!

VermelhoNunca disse...

Talvez esteja a fazer mal a leitura, mas pareceu-me que esta frase tinha sido retirada de outro local.
Amigo Sempre, parabéns, que pela análise que faz à jornada e aos lances em discussão, onde deixa o seu benfiquismo para trás, ao contrário do nosso administrador, quer pela vitória na Taça.

Vermelho disse...

amigo nunca:
a sua insinuação é gratuita e destituída de base factual.

VermelhoNunca disse...

Amigo Vermelho, a sua escrita levou-me a pensar que se teria baseado noutras publicações, pela frase que coloquei no post. Não insinuo nada.

Vermelho disse...

amigos:
Sporting/Beira-Mar
Belenenses/Braga ou Varzim.
abraço.

Vermelho disse...

amigo nunca:
"a sua escrita levou-me a pensar que se teria baseado noutras publicações, pela frase que coloquei no post"
importa-se de me explicar o que quis dizer.
abraço.

Vermelho disse...

mínimo:
é a última vez que me refiro a este assunto.
eu não li o jogo hoje.
não sei o que aí se diz.
a sua afirmação é, uma vez mais, insultuosa.

VermelhoNunca disse...

Sorteio:
Belenenses-Sp. Braga ou Varzim
Sporting-Beira-Mar

VermelhoNunca disse...

Amigo Vermelho, para colocar uma pedra no assunto, só dizer que o amigo ao usar na frase que eu cito o plural, me levou a pensar que se teria baseado noutras publicações. O que é perfeitamente natural e comprensível, mas se assim não foi peço-lhe desculpa.

Vermelho disse...

amigo nunca:
desculpas aceites e assunto encerrado.
abraço.

p.s. parabéns pela qualificação para a final da Taça.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Isso da final da Taça logo se verá. Somos favoritos claramente, mas dia 25 se verá.

VermelhoNunca disse...

Declarações interessantes de Paulo Bento:
"Sobre o facto de Domingos ter afirmado que viu a agressão de Liedson, Paulo Bento foi lacónico. “Domingos esteve com mais atenção a este jogo do que ao jogo com o FC Porto. Não esteve a olhar para o chão e viu melhor o jogo”, disse, numa alusão à expulsão, então, de Ricardo Quaresma. "

Vermelho disse...

mínimo:
como persiste em chamar-me mentiroso, não tenho outra hipótese se não encerrar qualquer tipo de diálogo consigo.
não estou para aturar insultos gratuitos, pelo que encerro, de igual forma, por hoje, a minha participação no blog.

Vermelho disse...

mínimo:
não lhe peço para se retirar, nem nunca o farei!
aprecio a sua participação!
todavia, as afirmações que produziu há uns dias e as de hoje constituem um insulto à minha pessoa.
dei-lhe a minha palavra, mas tal não bastou para que invertesse o sentido das suas afirmações.
nunca aqui coloquei em causa a palavra de nenhum dos condóminos.
o maior ou menor melindre decorre da maior ou menor gravidade do que se escreve.
apelidar-me de mentiroso, é um insulto que não tolero.
não estou para ser insultado de forma gratuita, por isso me retirei.
a única coisa que lhe peço é que tenha para comigo o mesmo comportamento que tenho para consigo.
tão só.
já discordei de si (o que, aliás, acontece frequentes vezes), mas isso não me levou a tecer considerações pessoais sobre a sua pessoa.
discutir é argumentar, não é insultar.
abraço.

Vermelho disse...

amigo mínimo:
folgo em saber que tem prazer em participar neste espaço.
aliás, para que o prazer que também sinto não terminasse é que encerrei temporariamente a minha participação.
não fico melindrado com picardias ou provocações.
fico melindrado com insultos.
chamar mentiroso a alguém não é uma simples provocação.
hoje, quando começou por me lançar uma provocação, eu não me melindrei, antes pelo contrário.
a minha relação consigo é e continuará a ser cordial.
sempre tive de si a imagem de um "gajo porreiro" se me permite o plebeísmo.
tenho consideração e respeito por si.
provoque, pique, faça o que quiser, mas sem cair no insulto.
aceite um abraço.

FURA-REDES disse...

Man amigo irmão:
És o maior.
Há alguns JORGES que te acham o MÁXIMO. Continua a comentar e a fazer o que te dá na real gana.
O BLOG é teu.
Há o Bob o Construtor.
E há o Blog do grande ADMINISTRADOR.
És o maior man.
Não me faças é vir aqui muitas vezes que tenho um dia complicado, man.
Abraço amigo irmão.

Vermelho disse...

amigos:
deixo-vos aqui uma notícia de última hora:
"Mantorras passou a manhã de segunda-feira no tribunal do Seixal por ter sido apanhado a conduzir com uma carta angolana, inválida em Portugal.
De acordo com o que Maisfutebol apurou, o avançado angolano foi mandado parar quando se dirigia para o centro de estágio do Benfica, no Seixal.
O jogador só tem um documento angolano que lhe permite conduzir apenas do país natal. Mantorras estava de resto à espera que a mulher regressasse de Luanda com os documentos necessários para tratar da carta de condução em Portugal.
Na prática, Mantorras não possuía um documento válido que lhe permitisse conduzir, por isso foi detido pelas autoridades e levado ao tribunal do Seixal.
O avançado angolano saiu do tribunal por volta da uma da tarde, acompanhado pelo responsável jurídico do Benfica, Andrade e Sousa. O jogador terá de apresentar-se no próximo dia 16, pela manhã, para ser ouvido pelo juiz."
abraço.

Vermelho disse...

amigo fura-redes:
obrigado pelas tuas palavras.
abraço amigo irmão.

Vermelho disse...

amigo mínimo:
soltei umas belas casquinadas ao ler o seu último comentário.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Amigo Vermelho, depois da confusão matinal, acho estranho não referenciar mais um título europeu de atletismo para Portugal, na pessoa da sportinguita Naíde Gomes.

VermelhoNunca disse...

Gosto da sua nova foto amigo Mínimo. Ele deve tudo ao querido Sporting, esse sem vergonha. Como disse Manolo Vidal, o Sporting formou Simão como jogador, mas falhou na sua formação como homem.

Vermelho disse...

amigo nunca:
desculpe o atraso, mas aqui ficam os meus parabéns à Naide Gomes pela sua brilhante vitória nos Europeus de Pista Coberta.
Espero, aliás, que a esta vitória se sigam outras e que a Naide consiga ultrapassar os 7,00 metros já este ano.
abraço.

Mestrecavungi disse...

Meus Caros Amigos,
Devido ao facto de haver alguma confusão em relação ao polémico lance protagonizado por Rosato/Liedson, passarei a explicá-lo melhor.
1º Com o jogo já interrompido, Liedson dá uma PATADA em Rossato.Este ao melhor estilo teatral de Liedson simula a sua iminente morte.
2º Liedson é justamente expulso.(Gáudio generalizado).Eu fiquei triste.
3º Quando Rossato reentra em campo (2 minutos depois) é-lhe mostrado o cartão amarelo por ter entrado em campo SEM AUTORIZAÇÃO do sr arbitro.
Qual penalty?
Qual protesto?
Liedson levará infelizmente 2 jogos e não jogará no Dragão.O sistema no seu explendor.Quem é directamente beneficiado?
O FCPORTO.
Há dúvidas?
Mais uma vez os amiguinhos do Norte, de quem os sportinguistas tanto gostam e defendem ,os trairam.
Mais uma vez.

VermelhoNunca disse...

Amigo Barbaridades, claro que a sua mente iluminada verificou que Rossato entrou sem autorização. Claro está que quem esteve em Leiria não viu nada do que o amigo aqui escreve. Claro está que o amigo leu os jornais, e há quem justifique que só por entrada tardia em campo, poderia ter levado Rossato o cartão. Claro está que após Pedro Barbosa ter comunicado ao árbitro que o Sporting iria protestar o jogo, este vai escrever no relatório que deu amarelo a Rossato por este ter mandado uma boca, ou ter entrado em campo tardiamente. Claro está que o auxiliar comunicou ao árbitro coisa diferente. Claro está que se Liedson tivesse marcado golo não haveira lugar a expulsão. Claro está que Faria levou cartão amarelo para não jogar na Luz( só ele, Ivanildo e o guarda-redes estavam tapados).

Mestrecavungi disse...

Amigo Zex,
Escrevi explendor?Que ridiculo!
Mas quem pode beneficiar com a justa expulsão de Liedson é o FCP.
Claro que o SCP fará o barulho habitual no sentido de fazer pressão sobre o CJ para Liedson "levar" um só jogo.
Não irão conseguir.
Estranho é que a antecipar a visita ao Dragão haja sempre jogadores importantes de fora.
Micolli na 1ª volta e provavelmente Liedson na 2ª.
E o que me diz do penalty fantasma que Ólarápio Benquerença (O mesmo do golo de Petit)assinalou ao
Braga?
Felizmente Lucho falhou!
Escreveu-se direito por linhas tortas!

VermelhoNunca disse...

Também está claro que o árbitro na 1ª parte deu 1 minuto de desconto, mas o amigo Barbaridades Cavungi acha que está correcta a decisão.

Mestrecavungi disse...

Amigo Nunca,
Hugo Faria?
Quem é Hugo faria?
O Hugo Faria NÃO joga?
Escandaloso!
Aquele mago do meio campo do Leiria não joga na Luz?
O "Lampard de Leiria" não joga?
Grande baixa terá o União na luz....
Vamos ser sérios...

Mestrecavungi disse...

Amigo Nunca,
Liedson foi bem ou mal expulso?
O jogo estava ou não interrompido?
Refere-se a que golo?

VermelhoNunca disse...

Claro que vamos ser sérios. Não me interessa se Faria é bom ou mau. Interessa é que dos 3 jogadores do leiria que estavam tapados, 1 levou amarelo. Fernando era dificil levar e Ivanildo pouco jogou. Ninguém discute a qualidade do Faria, que nem sei quem é. A questão é da arbitragem cirúrgica de Costa, isso sim. E quer apostar que Moutinho se não tem cuidado leva amarelo contra o Estrela da Amadora?

VermelhoNunca disse...

O jogo não estava interrompido. Das duas uma: ou o amigo não viu o jogo e está a falar de cor, ou está a gozar comigo.

Mestrecavungi disse...

Para quando o "fim do estado de graça" de Paulo Bento?

VermelhoNunca disse...

Verifico pelo seu silêncio que não viu o jogo e estava a gozar comigo.

Mestrecavungi disse...

Amigo Nunca,
Moutinho com amarelo para não jogar no Dragão?
Tenho poucas dúvidas.
No lance, sinceramente pareceu-me que o jogo já estava interrompido quando houve (ou ouve?)a barbara agressão.
O amarelo não foi mostrado por esta jogada.Foi minutos depois.
Aliás habilidoso como é Paulo Costa nunca iria cometer esse erro.
Mas diga-me, Liedson foi ou não bem expulso?

VermelhoNunca disse...

Se ler os meus comentários tem aí a resposta.
O amigo é que não me responde, mas estou mesmo convencido que não viu o jogo.