Carlos Martins: o limite
Começou no espaço que é habitual Aimar ocupar. Depois, com a bola a rolar, é outro jogador. Menos cerebral, mais impulsivo, distintas acções e reacções ao jogo. Tudo isso, claro, leva a equipa por outros caminhos na última fase de construção.
A maior força emocional do seu jogo é também a razão da sua maior instabilidade (táctica e emocional).
Uma boa equipa, isto é, com o colectivo e seus elos de ligação (emoção e táctica) bem ligados, consegue, porém, absorver um jogador assim mais difícil. Noutra situação, sem essa moldura colectiva forte é diferente.
A carreira de Carlos Martins tem sido feita nessa dicotomia.
Mantêm o jogo sempre em sobressalto. O adversário e a…própria equipa.
É uma segunda velocidade, um estado de espírito alternativo.
Mais do que jogar bem, faz boas jogadas/movimentos.
Um futebol específico para um jogador particular.
Como o centro para o 0-1. Ou o remate para o 0-2.
Porque quando a equipa joga bem, qualquer estado de ânimo (a tal «atitude») ocupa o lugar secundário que lhe corresponde na análise futebolística.
2 comentários:
Esqueceu-se de dizer que o génio não aguenta mais de 45m sem se lesionar.
Consta que a empresa que distribui o Famous Grouse, negociou uma espécie de rappel com ele...
quanto mais se lesionar, beber e atirar biqueiradas para a bancada, mais bebida tem á disposição
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