A grande exibição de Di María na goleada ao Everton acabou por ser o aspecto mais saliente de uma tarde/noite que, finalmente, permitiu estender à Europa a euforia doméstica destes dois primeiros meses de Benfica.
Mesmo não marcando, o argentino assinou o jogo mais objectivo e consistente desde que chegou à Luz. Foi como se condensasse em 90 minutos todos os pormenores que, ao longo destes meses, de forma irregular, foram reforçando expectativas em relação ao seu futuro.
Que o tenha feito numa montra privilegiada, e perante um adversário que, apesar de todas as inesperadas limitações, tem nome e audiência global, eis o que revela um «timing» pelo menos oportuno. Uma semana depois de ter garantido o apuramento para o Mundial, o número 20 da Luz continua a bater à porta dos grandes palcos. O mercado não deixará de tomar nota.
P.S.: Nota para o realismo de Jorge Jesus, ao sublinhar que, mesmo sendo o resultado mais retumbante, este não foi o melhor Benfica da temporada. Manter a exigência nos momentos altos é uma boa forma de evitar as vertigens. Resistir aos exageros também.
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