quinta-feira, outubro 01, 2009

Demonstração da Valorização dos Direitos Económicos - Benfica Stars Fund

O Benfica despendeu 2,5 Milhões de Euros na aquisição do passe de David Luiz e vendeu 25% por 4,5 Milhões.
Pagou 7 Milhões pela totalidade dos direitos desportivos e económicos de Javi Garcia e alienou 20% por 3,4 Milhões de Euros.
Adquiriu Shaffer por 1,9 Milhões de Euros e transaccionou 40% por 1,4 Milhões de Euros.
Comprou Ruben Amorim por 900 mil Euros e vendeu 50% por 1,5 Milhões de Euros.
Di Maria custou 7,5 Milhões de Euros e cedeu 20% por 4,4 Milhões de Euros.
Deste modo, cumpre concluir que, para além dos direitos desportivos permanecerem na titularidade do Benfica, o valor dos direitos económicos emergiu fortemente capitalizado.

6 comentários:

VermelhoNunca disse...

Quem é o detentor desse fundo?

Vermelho disse...

Amigo Nunca:
Para cabal esclarecimento sugiro a consulta do seguinte link:
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/fundos/docs/1201RG20090930.pdf

Anónimo disse...

Amigo Vermelho:
Num raro momento de descompressão, encontrei uns minutos para fazer um comentário.

Pouco percebo do funcionamento destes fundos, mas a pergunta que gostava de te fazer era a seguinte:
A quem é que o Benfica vendeu MESMO esta percentagem dos passes do citados jogadores?
Ao fundo?
Mas quem é o fundo?
Na prática, quem pagou/desembolsou o dinheiro?

Anónimo disse...

É que, Amigo Vermelho, sem melhores explicações, este expediente do Fundo mais me parece uma jogada digna do saudoso Vale e Azevedo

Vermelho disse...

Amigo JC:
Quando é obtida autorização da CMVM para a sua criação, a gestão é assegurada pelo BES e é divulgada toda a informação que consta no link que publiquei, comparar este acto de gestão com qualquer um de Vale e Azevedo apenas pode ser manifesta má-fé.

Vermelho disse...

Amigo JC:
Acrescento que um fundo semelhante a este no seu modo de funcionamento foi criado por Sporting, Porto e Boavista no passado.
Não tinha a transparência deste, pois que não autorizado pela CMVM, nem gerido por uma entidade bancária de referência.
Dissolveu-se por questões relacionadas com a concorrência, com a gestão e com própria orgânica desse fundo.

É um produto financeiro como qualquer outro, apenas talvez com uma diferença substancial - a rentabilidade que atento o mercado futebolístico pode ser muito maior.

Gostava que perdesses algum tempo a ler o meu post sobre vantagens e inconvenientes da criação do fundo.
Penso ter sintetizado as principais vantagens e os principais inconvenientes.

Aduzo uma outra vantagem, que passa pela obtenção de capitais sem recurso ao crédito e, logo, sem suportar juros.
Acrescento que a existência de uma cláusula de reversão e a obrigatoriedade de actualização dos valores de referência se assumem como garantias importantes para o SLBenfica.

Abraço.