Fernando Santos e José Mota devem ter saído satisfeitos do encontro de hoje à noite.
Benfica e Paços deram execução ao discurso dos seus treinadores nas conferências de imprensa de antevisão do jogo.
O Benfica entrou pujante, categórico, com um futebol enleante a toda a largura do terreno.
Com excepção de um hiato competitivo entre os 43 e os 50 minutos, o Benfica foi sempre uma equipa afirmativa, que controlou o jogo e as suas incidências.
Em suma, demonstrou a razão de ser da sua invencibilidade caseira
O Paços, por seu turno, demonstrou ser um conjunto fiel aos seus princípios de jogo, que actuou olhos nos olhos com o Benfica, nunca se encolhendo e procurando dar sentido ofensivo ao seu futebol.
Organização, sistematização e leitura perfeita das circunstâncias do jogo constituíram a matriz essencial do modelo de jogo pacense.
Defendeu quando a tal foi forçado e estendeu-se no terreno quando pode, ancorado num fortíssimo sentido colectivo, que deu coerência e consistência ao processo defensivo e ofensivo.
Apenas uma equipa que assenta no primado do colectivo poderia passar incólume à saída de 4 unidades nucleares – Ronny, Didi, Dani e Fredy.
O Paços é uma equipa singular no contexto do futebol português – encara cada jogo e cada adversário sempre da mesma forma, sem abdicar da sua identidade.
O Paços é a equipa mais proletária e mais socialista da Liga Bwin – corre, luta e sua sempre em prol de um ideal comum, sobrepondo o colectivo ao individualismo.
Ambos os treinadores operaram uma alteração nos seus onzes.
Fernando Santos concedeu a titularidade a Nuno Gomes em detrimento de Derlei e José Mota, como decorrência natural do golo obtido frente ao Sporting, promoveu Cristiano ao onze.
Como supra disse, o Benfica entrou muito bem no jogo.
Procurando alcançar cedo o desiderato da vitória, impôs um ritmo muito forte, que “empurrou” o Paços para a sua área.
Assumiu a iniciativa de jogo, ao mesmo tempo que impediu que o Paços pensasse sequer em ter veleidades ofensivas.
Impositivo, “mandão”, mostrou ao que vinha – resolver cedo o jogo, até porque a sobrecarga competitiva a que os seus jogadores têm sido sujeitos assim aconselhava.
A intensidade do processo ofensivo encarnado permitia pressentir a obtenção breve de um golo.
Nesta fase da partida, beneficiando da basculação central de Mangualde que procurava marcar Simão e que, como tal, abria uma enorme “avenida” no corredor direito da defesa pacense, o Benfica optava, quase em exclusivo, pelo flanco esquerdo para construir o seu momento ofensivo.
Karagounis surgia no espaço deixado vago por Mangualde e assumia-se como a principal referência ofensiva dos encarnados.
Concomitantemente, Simão conseguia libertar-se da vigilância de Mangualde e desenhar diagonais do centro para a ala surgindo em apoio ao grego no flanco canhoto, acentuando, ainda mais, o esquerdismo ofensivo do Benfica.
Aos 8 minutos, o primeiro golo por Simão, na execução soberba de um livre na meia-esquerda do ataque encarnado a punir falta sobre Karagounis.
Se o Benfica havia iniciado o encontro de forma autoritária e absolutamente dominadora, após o golo acentuou o seu controlo da partida.
Empolgou-se e conheceu o seu período de maior fulgor.
Por esta altura, o Paços via-se forçado a recorrer a sucessivas faltas para tentar travar as constantes investidas atacantes dos encarnados.
As suas tentativas de saída para o ataque eram pouco mais do que inexistentes, sendo frequente a sua incapacidade para trocar a bola.
Ainda assim, procuravam conservar um mínimo de organização defensiva, que os pudesse poupar ao avolumar do marcador.
Entre os 18 e os 29 minutos, Nuno Gomes e Miccoli, este por duas vezes, desfrutaram de excelentes ocasiões para dilatar a vantagem, mas Peçanha e alguma inépcia dos avançados do Benfica na finalização inviabilizaram a sua materialização.
Aos 33 minutos, a ressurreição de Nuno Gomes.
Excelente trabalho de Karagounis na esquerda, cruzamento bem medido para a marca de penalty, onde surgiu Nuno Gomes, num belíssimo golpe de cabeça, a fazer o 2-0.
Com uma vantagem confortável no placard, o Benfica fechou a porta do bom futebol e até aos 50 minutos de jogo não mais descobriu onde havia guardado a chave.
Relaxou, baixou a intensidade, diminui a agressividade e o Paços apareceu no jogo com toda a naturalidade.
O Paços começou paulatinamente a soltar-se, a conferir metros ao seu futebol e sem surpresa chegou ao golo.
Geraldo obrigou Quim a magnífica defesa para canto (excelente exibição de um jogador, que forma com Luiz Carlos a melhor dupla de centrais do futebol português a seguir às dos grandes).
Na sequência do canto, a defesa do Benfica mostrou-se absolutamente inábil na sua colocação e no conjurar da situação de perigo criada na sua área e Fahel aproveitou para fazer o 2-1.
O Benfica podia ter resolvido o jogo na 1ª parte, mas agora tudo se complicava.
O Benfica sentiu o golo pacense e intranquilizou-se.
Todavia, a medida da sua intranquilidade não foi a suficiente para que despertasse da estranha apatia que dele se tinha apoderado.
Na 2ª parte, o Benfica regressou dos balneários ainda mais apático e letárgico que antes.
O Paços não se fez rogado e partiu com tudo para cima do Benfica, em busca da igualdade perdida.
O Benfica era uma equipa desconcentrada, nervosa e incapaz de suster o atrevimento do Paços.
Aos 50 minutos, João Paulo, após excelente trabalho de Fahel na esquerda, desperdiçou o 2-2 e o Benfica, face ao susto, finalmente, acordou.
O Benfica despertou e o Paços acabou.
A partir deste momento, o Benfica tomou, de novo, o comando da partida, para não mais o ceder.
Retomou o bom futebol da 1ª parte e começou a construir oportunidades de golo.
Deste modo, aos 64 minutos, Simão fez o 3-1, a concluir de cabeça um trabalho esteticamente irrepreensível de Miccoli.
Com este golo, Simão Sabrosa igualou Postiga na liderança dos melhores marcadores, com nove golos.
Até final, o Benfica controlou o jogo, nunca permitindo ao Paços mais do que alguns “ameaços”.
Apenas no último minuto de jogo, o Paços beneficiou de uma verdadeira chance de golo, que Quim resolveu com uma bela defesa.
Vitória justa do Benfica, que lhe permitiu manter a distância pontual face ao Porto e aumentar a vantagem em relação ao Sporting para 3 pontos.
45 comentários:
Diz o administrador que José Mota deve ter saido satisfeito da Luz, porque deu execução ao seu discurso. Acho que o Carnaval já acabou, portanto vou dar esta de desconto.
Comentários escandalosos ( maestro Simão, grande Micolli, golo do Paços referido quase que com tristeza) capas de jornais de hoje vergonhosas, enfim, é com isto que temos de levar.
Equipa encarnada sempre à procura da falta, simulando faltas atrás de faltas. Gato Tsouranis tem uma entrada a matar- nada se passa. e vem o condómino Sempre falar de Paulo Sousa!!
amigo nunca:
o condómino sempre fala do Paulo Sousa e eu acrescento o Elias.
Quer um, quer outro distribuíram porrada e mais porrada.
Só acabaram o jogo por obra e graça de Paraty.
O Katsouranis devia ter visto o amarelo, mas não teve qualquer entrada a matar (nem sequer se aproximou em gravidade com a do Liedson na Mata Real sobre o Luiz Carlos).
abraço.
amigo jc:
que jogo é que viste?
é que o Benfica/Paços não deve ter sido!
o Quim fez duas defesas ao longo de todo o jogo - a primeira a remate de Geraldo, na sequência da qual nasceu o golo do Paços, e outra finalizar a partida.
o Paços só criou perigo entre os 43 e os 50 minutos, sendo que, nesse período, fez um golo e teve oportunidade de marcar outro.
No restante tempo de jogo, o Benfica dominou e controlou todo o jogo, construindo uma serie de oportunidades de golo.
Dizer que o Benfica teve a "vaca" habitual tresanda a ressabiamento...
abraço.
Paulo Sousa fez faltas em excesso. Gato Tsouranis entrou a matar. Jogadores do Benfica comem o que semeiam, pois passam metade do jogo a simular faltas e a pressionar os árbitros. Especialistas nesta matéria são os dois gregos, Petit, Simulão e Nuno Gomes.
amigo nunca:
como eu desconheço em absoluto os envolvidos, esclarece-me da credibilidade dos integrantes do movimento "por um Sporting renovado".
já agora, gostaria, também, de conhecer a tua opinião sobre as críticas que por aquele movimento foram lançadas à gestão de Soares Franco.
abraço.
Darei a minha opinião, quando me informar da matéria, amigo Vermelho.
Sabe dizer-me se o Benfica pensa em mudar de cor, para um vermelho alaranjado, tipo tijolo?
amigo nunca:
não, não sei!
aliás, desconheço em absoluto.
o tal movimento criticou a subida do passivo, a alienação do património, a possibilidade de alienação da maioria do capital, a possibilidade de venda do estádio, a alteração dos pressupostos de governabilidade.
Dão a cara pelo movimento Eduardo Júlio e José Castro.
abraço.
A eventual mudança de cor do Benfica tem a ver com a tonalidade que apresenta a cobertura do estádio, visivel apenas inloco, e não na televisão. Aquilo que já foi encarnado passou, como por magia , para laranja. Pensei que fosse uma estratégia para equilibrar com o possível equipamento rosa.
Quanto ao movimento de que fala, não sei quem são, nem o que querem. Quanto se perde há sempre papagaios prontos a destabilizar.
Amanhã estarei em Alvalade, se alguém da Mancha cá vier, avise.
amigo nunca:
folgo em saber que te deslocaste ao Estádio da Luz.
É, pelo menos, um princípio.
E um bom princípio.
que eu saiba, nenhum dos condóminos da Académica se deslocará a Lisboa.
Eu, pelo menos, não o poderei fazer, para grande pena minha.
abraço.
amigo zex:
o Tribunal do Jogo é unânime na afirmação da legalidade da posição de Simão no terceiro golo.
Ontem, não citei a opinião do Tribunal do Jogo em relação ao 1º golo do Porto, pela simples razão de que tu já o havias feito!
abraço.
p.s. penso que a minha conduta no blog não tem sido de molde a suscitar comentários de sectarismo na publicação de informação.
Nunca escondi nada, nem procurei dissimular o que quer que fosse.
a título de exemplo cito a notícia relacionada com a detenção do Luisão ou a publicação de uma foto-montagem relativa ao Simão.
abraço.
Atenção amigo Vermelho, eu não disse que me descolei ao estádio da Luz, coisa que já fiz para assistir a jogos da selecção. Vi com os meus olhos a tinta alaranjada, mas não estive dentro do estádio, nem é preciso estar para comprovar o que digo. Talvez haja alguma estratégia para o vosso estádio atingir a tonalidade da ponte 25 de Abril, quem sabe...
amigo jc:
reconheço identidade nas motivações tendentes à comunhão de apreciações...
a minha opinião está expressa na análise que fiz e nos comentários que escrevi anteriormente.
Os órgãos de comunicação social são unânimes na afirmação da justeza da vitória do Benfica.
José Mota, também, o reconheceu.
logo, concluo como antes, Dizer que o Benfica teve a "vaca" habitual tresanda a ressabiamento...
abraço.
amigo nunca:
quando me deslocar ao Estádio da Luz direi o que me aprouver sobre o assunto.
abraço.
amigo sempre:
o Complexo Desportivo de Gaula tem condições para a realização de jogos oficiais?
abraço.
amigos:
aqui fica uma notícia que diz bem do absurdo que é marcar jogos da Taça para o meio da semana, ainda por cima alvo de transmissão televisiva:
"O Estádio José Alvalade pode registar, frente à Académica, em jogo a contar para os quartos-de-final da Taça de Portugal, a sua pior assistência de sempre. Ontem, a dois dias do jogo com os estudantes, apenas quatro mil adeptos tinham garantido lugar – menos de 10% da lotação do estádio.
O embate, amanhã à noite, pelas 21h00, está a gerar pouco entusiasmo entre os sportinguistas. Ser um jogo a meio da semana, transmitido pela RTP 1, e coincidir com um percurso intermitente da equipa de Paulo Bento – eis duas razões que podem explicar procura tão fraca, podendo registar-se casa pior ou idêntica à que se verificou, na época passada, com o Varzim. Na visita dos homens da Póvoa, a contar para os oitavos-de-final da Taça, o recinto registou a pior assistência da sua curta história, com pouco mais de seis mil espectadores.
Um cenário difícil de se concretizar, apesar de ontem ter terminado o prazo para que os detentores de Gameboxes comprassem, no Multibanco, os ingressos – num dia em que o Sporting reforçou a comunicação, enviando mensagens via telemóvel.
Assim, é de esperar que as bilheteiras em Alvalade registem, durante o dia de hoje e o de amanhã, maior afluência. A prever tal situação, será possível adquirir ingressos hoje, a partir das 9h30 – até às 19h30 –, e amanhã, a partir das 8h30 – com natural reforço no número de bilheteiras. Tudo para que não se repitam os problemas registados no jogo com o Rio Ave, no qual estiveram pouco mais de 14 mil espectadores, mas houve filas intermináveis nas bilheteiras e atrasos nas entradas do estádio."
abraço.
amigo sempre:
desconhecia que era essa a denominação da "casa das selecções".
abraço.
Amigo Vermelho, o jogo com o Varzim, a que eu assisti, foi a um dia de semana, às 15h00, sem transmissão televisiva.
Amanhã estará certamente pouca gente. Eu vou. Tenho lugar na bancada A, central ( no enfiamento da linha de meio campo). Sabe quanto paguei pelo bilhete? 15 Euros, é caro, e afasta muita gente.
Vou mentalizado que iremos passar às meias-finais da Taça de Portugal.
amigo nunca:
lá está, inexiste uma política de bilhetes no futebol português.
15,00€ não é caro, é caríssimo.
Afasta imenso público.
Para um jogo a uma quarta-feira à noite, no Inverno e com transmissão televisiva, mais do que 5,00€ é absurdo.
A receita acabava por ser a mesma ou mesmo superior e o estádio apresentaria outra moldura humana.
abraço.
Muito boa tarde a todos!
Meu nome é Salvatrucha.
Lider dos Mara Salvatrucha e estou aqui para elevar e dignificar, ainda mais, o nivel deste blogue.
Serei participativo e acutilante quanto baste.Verdadeiro e isento, pautarei as minhas intervenções pela sobriedade.
Sendo um blogue referido, nesse jornal de eleição, que dá pelo nome de Público, teria que forçosamente se internacionalizar, e estar de algum modo, debaixo da alçada da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Assim, aqui estou para responder às vossas questões.
Façam Favor!
Amigo Vermelho,
Excelente a vitória de ontem, embora para a exibição produzida, o resultado tenha sido curto.Estivemos a onze pontos do lider, estamos a quatro.Numa ultrapassagem, mais uma, supersónica, deixámos o reboque a três e em queda, completamente descontrolado.
Foi uma boa jornada.
Amigo Jus,
É esse o espirito!
Vai-te preparando que amanhã podem começar a preparar a época 2007/2008.
Briosa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
De Paulo Paraty gostei e muito dos amarelos mostrados a Fahel e Katsouranis por terem pedido cartões para os adversários.Desconhecia que as "leis do jogo" impunham essa penalização por falta de fair play.Embora como todos sabemos "isso duo fair play é tudo uma treta".
Foi lindo.
amigo salvatrucha:
bem vindo seja ao blog.
já que lançou o repto, aqui vai:
o que é que pretende exactamente transmitir com o seu nick?
é que os Mara Salvatrucha são um gang de marginais...
abraço.
Amigo Nunca,
Não lhe parece, que sendo a Taça de Portugal, apesar de uma competição menor,a única que o SCP tem legitimas hipoteses de conquista, 4 mil adeptos uma assistencia terceiro mundista?
Desconhecia e desconhece amigo Cavungi. Mas claro está que a lei nunca é aplicada,e ontem Paraty aplicou e bem, o cartão ao jogador do Paços. A questão é que depois, inúmeras vezes, os jogadores do clube que está a mudar para laranja( talvez em agradecimento ao Santana Lopes), pediram cartões para os pacenses, até que Paraty resolveu aplicar a mesma medida. Mas quantas vezes viu Gato Tsoranis a pedir cartões? E o Emplastro? E Fernando Santos? Quantas vezes o fizeram ontem ? Quantos cartões levaram?
Amigo Cavungi Barbaridades: Quem lhe disse que estarão 4.000 pessoas em Alvalade? O Alexandrino? Tenha calma...
Obrigado.
Já me tinham avisado que o sr administrador era um homem culto.
Sabe portanto que temos mais de 50.000 membros espalhados pelo mundo.
Eu sou apenas mais um.
Não somos propriamente um bando de marginais, antes um grupo atento às "necessidades" da sociedade actual.Incompreendidos, seremos mais uns vigilantes.
Como serei aqui.
Amigo Nunca,
Apenas comentei uma noticia que o amigo vermelho aqui "postou".
Se serão 4.000 ou 4.500 não sei, mas serão poucos, para apoiar a equipa na única competição que ainda tem hipoteses de vencer...è só a minha opinião.
Porque 4.000 é a lotação das piscinas da Nova Catedral.
amigo salvatrucha:
hoje por hoje, a cultura está ao alcance de um click...
seja então um vigilante.
interventivo e não apenas reactivo.
abraço.
Catedral que ontem encheu, numa competição que o amigo Barbaridades acha que o Benfica pode ganhar. Esteve lá?
Ou será que não encheu? Será que os 40.325 bilhetes vendidos para o Sporting/ Aves, embora só pouco mais de 25.000 tenham ido ao estádio, superam, em muito, a assistência/ bilheteira, que o clube alaranjado teve ontem em casa?
37.433 estiveram ontem na Luz.2ª feira, com jogo transmitido em sinal aberto.Mais de meia casa.
Não foi mau.
O Sporting/ Aves vendeu 40.325 bilhetes. Acha mau? 80% de casa vendida! Acha mau?
Você esteve na Luz? Ou assusta-lhe ver a cobertura alaranjada, por ter perdido a tinta ( daí se compreender nunca pintarem o estádio, não fosse a tinta cair).
amigo nunca:
essa disparidade resulta da venda antecipada da bilheteira, através dos bilhetes de época.
venda essa que, embora represente um fluxo de capital num momento em que aqueles não abunda, importa, também, uma considerável perca de receitas pela disparidade de preços praticados na venda por atacado face à venda jogo a jogo.
a falta de liquidez e o project finance a tanto obrigam!
claro está que se a época correr mal, o negócio até se pode tornar vantajoso, mas essa não é de certo a expectativa inicial de quem vende, nem de quem compra.
é um seguro de danos próprios.
abraço.
A tinta ?
O amigo agora discute a tinta?
Só falta falar-me no mitico estádio olimpico que era o antigo José de Alvalade.
A tinta?
Eu sei do que resulta esta disparidade. O que perguntei ao amigo Cavungi Barbaridades é se acha que 80% de bilheteira vendida,contra o Aves, é mau? A resposta dele ....
Amigo Barbaridades: Foi ao estádio ontem? Sabe que se for ao estádio, como o espectáculo é tão mau, às vezes pode dar-lhe para olhar para cima. Aí talvez perceba do que estou a falar..
Amigo Vermelho,
Posso tratá-lo assim?
Serei interventivo.Não duvide.
amigo salvatrucha:
até prova em contrário, claro que sim.
abraço.
amigo nunca:
80% da casa vendida é um número que nada representa em termos de receita, nem, pelos vistos, em termos de espectadores.
abraço.
Amigo Nunca,
Na luz não se muda de relvado a cada dez jogos.
Mas também lhe dogo que 80% da bilheteira vendida não é nada mau.
Amigo Zexu,
Um antigo mestre ensinou-me que "aquila non captat muscas".
Poderei apoiá-lo "Ad valorem" dos seus argumentos.
Desconheço a palavra Anti.Sou mais proactivo.
Amigo Salva,
Proactivo cheira-me a rabinice.
É só uma opinião.
Amigo Barbaridades cavungi, parece que o número aumentou um pouco.
"
«Para o jogo da Taça, o Sporting fez uma campanha directa junto dos sócios com o envio de cartas com referência multibanco e depois reforçado com notificação por sms», refere Salema Garção.
«Neste momento o Sporting tem seis mil bilhetes vendidos, mas estamos em crer que durante esta tarde e amanhã os sócios do Sporting irão acorrer às bilheteiras de modo a evitar as filas de última hora», acredita o responsável leonino.
27-02
Amigõ Vernáculo,
Não devemos temer o homem que lê muitos livros, antes o homem que lê muitas vezes o mesmo livro.
Deste modo aconselho-o a ler o Dicionário da Lingua Portuguesa, da Verbo editora.Se não conseguir decifrar peça ajuda ao sr Cavungi.
Pro-activo (adjectivo)
aquele que tende a criar ou a controlar uma situação, tomando a iniciativa, e não apenas reagir a ela;
(Do ing. proactive, «id.»)
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