quinta-feira, março 01, 2007

Análise ao Sporting/Académica

Dois sentimentos me assaltam: revolta e frustração.
Revolta, porque a Briosa perdeu por culpa própria.
O hara-kiri táctico de Manuel Machado conduziu a equipa ao insucesso.
Apostar num sistema táctico no qual a equipa não está, minimamente, rotinada e que já no jogo para o campeonato não havia resultado, é incompreensível.
Errar é humano, não aprender com os erros é estupidez.
Machado foi de uma estupidez atroz.
No jogo do campeonato, cerca dos 20 minutos, abdicou dos três centrais e a equipa evidenciou um desempenho muito mais capaz.
O esquema táctico por si apresentado resultou na criação de desequilíbrios em todos os sectores da equipa.
Os jogadores navegaram pelo campo incapazes de descortinarem qual a sua posição no terreno e qual o seu papel específico no processo defensivo e ofensivo.
Permanentemente desposicionados e à procura de perceberam a estratégia da equipa.
Neste período, a Académica não existiu.
A equipa mostrava-se incapaz de trocar a bola, quanto mais de espreitar a baliza de Ricardo.
Jogar com três centrais, um médio defensivo e cinco unidades de vocação ofensiva em Alvalade só por incompetência.
Pior que os três centrais, já de si uma opção inábil face à falta de rotina e de velocidade de Litos e Danilo, foi ter despovoado o centro do terreno, zona na qual somente Brum aparecia.
Perante uma equipa cujo sistema táctico privilegia a densidade na zona central, actuar com um só meio defensivo é potenciar a principal força do adversário.
A inferioridade numérica no meio-campo permitiu que Moutinho, Nani e Djálo gozassem de uma liberdade, que lhes possibilitou construir e/ou surgir nos flancos sem que nenhum jogador da Briosa os pressionasse ou sequer importunasse.
Por outro lado, a ausência de um defesa esquerdo (Lino actuava na linha intermediária) obrigou Káká a bascular para a ala, abrindo espaços na zona central da defesa, nos quais surgiam completamente livres de qualquer marcação Liedson e Bueno (vejam-se os dois golos leoninos).
Revolta, também, porque quando Machado equilibrou a equipa, Jorge Sousa impediu que a Académica fosse mais longe.
Expulsou Vinha e matou a recuperação que a Académica havia iniciado na 2ª parte.
Expulsão injusta, pois que o lance deveria ter sido punido com um cartão amarelo.
Vinha não teve qualquer intenção maldosa na jogada, a qual apenas aconteceu fruto da antecipação de Moutinho. Vinha procurou jogar a bola, mas Moutinho chegou primeiro.
Frustração, porque, quando Machado colocou a equipa a jogar no sistema no qual está rotinada, a Briosa discutiu a partida.
Com a saída de Litos e a entrada de Vinha, a Académica ganhou equilíbrio no sector defensivo.
Com a entrada de Alexandre e a saída de Pittbul, ganhou equilíbrio no sector intermediário.
Os resultados foram imediatos.
Até então, a Académica tinha sido pouco mais do que inofensiva, sendo que a partir daí o seu processo ofensivo ganhou outra dimensão, a qual redundou na criação de três excelentes ocasiões de golo (Filipe Teixeira e Dame na mesma jogada e um potente remate de Brum ao poste).
O regresso à normalidade acrescentou 30 metros ao futebol da Briosa e outra acutilância atacante.
Frustração, porque a Académica, mesmo reduzida a 10 unidades, jogou no campo todo, assumiu o risco de jogar um para um na zona defensiva, teve mais posse de bola, conseguiu criar oportunidades de golo e logrou mesmo um tento.
Na 2ª parte, os jogadores da Briosa foram um exemplo de abnegação, raça e capacidade de sofrimento.
Frustração, porque com Alvarez e Gyano é difícil alcançar mais.
Alvarez dá-se à marcação, pouco ou nada se movimentando.
Gyano não é, definitivamente, jogador de futebol.
Uma nulidade - não sabe posicionar-se, não sabe correr, não sabe receber uma bola, não sabe rematar, não sabe cabecear, em suma, ou o seu empresário contratou um excelente técnico para a montagem e edição do seu vídeo de apresentação ou alguém recebeu bom dinheiro…
Frustração, porque o Sporting de ontem à noite estava claramente ao alcance da Académica.
Na 1ª parte, não soube capitalizar o equívoco táctico de Manuel Machado.
Dois golos é fraco pecúlio para tamanhas facilidades.
Na 2ª parte, não soube potenciar a superioridade numérica.
Com imenso espaço, com a Briosa em risco total apostando no um contra um na zona defensiva, apenas por uma vez criaram verdadeiro perigo para a baliza de Pedro Roma, num lance em que Paulo Sérgio cortou sobre a linha de golo um remate de Liedson.
O seu processo ofensivo viveu muito da inspiração de Moutinho e da capacidade de circulação de bola de Veloso.
Com a debácle física de Veloso e Moutinho na segunda parte, o momento ofensivo do Sporting perdeu qualidade e a equipa sentiu imensas dificuldades em construir.
Por outro lado, nunca conseguiu colocar um travão ao ímpeto revelado pela Académica na 2ª parte.
Mesmo com 10, a Académica teve mais posse de bola que o Sporting na 2ª parte.
Resumindo, direi que Manuel Machado fez o favor de perder o jogo.

27 comentários:

Mestrecavungi disse...

Amigo Minimo,
Memória curta é o seu mal.Defende, a pedido, quem por norma , o trata por minimo malcriado.
Mas claro em época de vacas magras, toca a reunir forças para todos juntos parecerem muitos.
Mas é só aparência.

Mestrecavungi disse...

Amigo Vermelho,
Acrescentava também o sentimento de injustiça.
O SCP jogou pessimamente.
Ganhou mal e porcamente a uma AAC que ofereceu 15 minutos do jogo e não consegui depois por manifesta falta de sorte dar a volta.
Teria reduzido mais cedo e não perderia o jogo.
Jogar grande parte do tempo com mais um jogador, e ainda assim sofrer um golo e acabar o jogo em sofrimento, faz com que o SCP seja o Bragança desta edição da taça de portugal.Chegaram as meias finais e são um tomba gigantes.

Vermelho disse...

amigo mínimo:
não faça de mim o espelho dos seus sentimentos!
eu nunca festejei lesões de jogadores, nem sequer isso me passou pela cabeça.
sempre pautei a minha vida pelo respeito pelo próximo.
se o amigo festejou lesões de jogadores adversários do clube com o qual simpatiza, é problema seu.
eu nunca o fiz, nem nunca o farei.
semprei lamentei tais situações.
as afirmações que faz são gravemente atentatórias da minha honra e dignidade.
são insultos gratuitos e suezes.
está no seu pleno direito de não concordar com o que escrevi, mas isso não lhe dá o direito de entrar em considerações e juízos de ordem pessoal.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Na análise ao jogo do passado fim-de-semana da Académica, o nosso administrador atira-se ao árbitro com toda a força, dizendo que o Boavista foi altamente favorecido. Ontem ouvi após o jogo de Alvalade, na rádio, a conferência de imprensa de Manuel Machado. Diz este que a Académica contra o Boavista não foi prejudicada! Diz que o problema é que o critério dos árbitros muda, e que a falta de Vinha ontem, se fosse com o critério do árbitro João Ferreira em Coimbra, não haveria lugar a expulsão. Diz também, em relação ao jogo de ontem, que a Académica não tem razão de queixa da arbitragem. O nosso admnistrador sonhou, tem esse direito. Agora fique a curtir a insónia.

VermelhoNunca disse...

Uma palavra para o amigo JC: no domingo torça pelo União de Leiria, pois dá sorte o amigo torcer pelo adversário do Sporting.

VermelhoNunca disse...

Diz ainda o nosso admistrador que o Sporting de ontem estava ao alcance da Académica. Digo-lhe eu que se o Sporting concretizasse metade das oportunidades criadas no 1º tempo, a sua insónia passaria a pesadelo. Dizer-lhe ainda que apreciei o seu dado estatistico de ontem quando se refere a Liedson, que marca muitos golos a Roma, mas nunca marca á mesma equipa no mesmo ano. Mais uma insónia!

VermelhoNunca disse...

Mas...condómino Zex, com Vitor Vinha foi diferente. Apenas chegou atrasado ao lance. Perdeu o comboio, talvez o comboio que o barbaridades Cavungi ontem referiu.

Vermelho disse...

amigo zex:
uma mentira dita muitas vezes não se transforma em verdade!
não regozijei, nem regozijo com qualquer lesão de qualquer jogador de futebol.
não é essa a minha maneira de estar na vida!
quem aqui fez ameaças veladas não fui eu!
nunca procurei assustar ninguém, apenas disse o que pensava sobre considerações de ordem pessoal que foram feitas à minha pessoa.
nunca entrei, nem nunca entrarei no campo pessoal!
posso discordar, mas faça-o argumentando.
nunca o farei, insultando.
abraço.
amigo nunca:
primeiro, quero lá saber da opinião do Manuel Machado.
penso por mim e não pela cabeça dos outros.
formo a minha opinião sobre os assuntos de acordo com a minha avaliação das situações e não por aquilo que diz A, B ou C.
mas, também, lhe digo que aquilo que afirma é falso!
ouvi as declarações do Machado na conferência de imprensa depois do jogo com o Boavista e não se mostram coincidentes com aquilo que diz que ele disse.
em relação ao jogo de ontem, a mesmíssima coisa.
quanto à análise do jogo, coincidimos.
diz "se o Sporting concretizasse metade das oportunidades criadas no 1º tempo, a sua insónia passaria a pesadelo"
eu escrevi "Na 1ª parte, não soube capitalizar o equívoco táctico de Manuel Machado.
Dois golos é fraco pecúlio para tamanhas facilidades."
por isso, conclui que o Sporting de ontem à noite estava claramente ao alcance da Académica.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Amigo Mínimo, sei que não pode entrar no blog agora, mas compartilho os parabéns que endereçou ao Sport Lisboa, pela data de ontem Em 13 de setembro, quando o Sport Lisboa e Benfica comemorar os 100 anos, cá estaremos, para apagar as velas do centenário.

VermelhoNunca disse...

Amigo Vermelho, eu ouvi ontem , no carro de Holtreman, as palavras de Manuel Machado. Se ele mudou de discurso o problema é dele. Ontem disse, e repito, que a Académica não foi prejudicada pelo árbitro contra o Boavista. Disse que o que critica são os diferentes critérios.

Vermelho disse...

amigo nunca:
contra o Boavista, Machado disse:
"Tivemos muitas dificuldades em chegar ao golo, mas criámos muitas oportunidades para o conseguir. A Académica, hoje, só tem de se auto-penalizar. O adversário foi lesto a perceber que tinha uma arbitragem à sua medida, com um critério largo. Penso que, no primeiro golo, há falta sobre Paulo Sérgio, e isso é um exemplo do critério utilizado pelo João Ferreira. Basta explicar que o Pavlovic está nesta altura a ser engessado, o Filipe Teixeira tem um enorme rasgão na perna. Enfim, reflexos do jogo robusto do Boavista. Na segunda parte, os meus jogadores conseguiram ser mais machos, mas pressionantes, mas faltou o mais importante, os golos. Acabei por gostar da postura da equipa, sobretudo na segunda parte. Agora, vamos respeitar este luto, pela derrota, e depois pensar no jogo da Taça de Portugal com o Sporting"
Eu escrevi "Em Coimbra, a Briosa perdeu com o Boavista, num jogo marcado pela paupérrima arbitragem de João Ferreira.
Uma arbitragem manhosa, sempre em prejuízo da Académica.
Começou melhor o Boavista, que aproveitando dois erros infantis alcançou outros tantos golos.
Primeiro, Paulo Sérgio não foi expedito a executar e Grzelak roubou-lhe a bola para fazer o 0-1.
Ainda que o polaco tenha cometido falta sobre o defesa academista, não é tolerável a eternidade que este demorou a despachar a bola das imediações da sua área.
(...) Poderia não o ter sido, assim a sorte tivesse bafejado a Briosa e a arbitragem não tivesse protegido e beneficiado o Boavista.
(...) Concomitantemente, João Ferreira continuava o serviço que havia começado logo no dealbar da partida.
Uma arbitragem inenarrável.
Apitou muito e quase sempre mal.
Um chorrilho de asneiras sempre em prejuízo da Briosa.
Pactuou com sucessivas perdas de tempo por parte dos jogadores axadrezados (a cada oportunidade de golo da Briosa seguia-se uma entrada em campo da equipa médica dos boavisteiros), travou o ritmo de jogo, sancionando faltas e mais faltinhas a meio-campo, incorreu numa espiral incontrolável de erros de julgamento, não puniu entradas violentas de jogadores do Boavista, enfim, deu guarida ao futebol agressivo e anti-desportivo dos boavisteiros.
O homem que só tem um neurónio e mesmo esse funciona mal conseguiu levar a bom porto a sua estratégia de contenção, transições rápidas e doses elevadas de testosterona, sendo certo, todavia, que a acção protectora de João Ferreira em muito o auxiliou."
Contra o Sporting, disse "No segundo tempo entrámos claramente por cima do Sporting até à expulsão do Vítor Vinha. Era importante que os árbitros seguissem todos pelo mesmo livro para não terem critérios díspares. No domingo tivemos um jogo em que o árbitro teve um critério largo quanto às faltas, hoje tivemos um árbitro que teve um critério apertado. Isto leva a que os jogadores fiquem como tolos no cimo de uma ponte. Hoje por uma entrada fora de tempo levou a um vermelho directo. Esta situação acabou por nos penalizar e travou a nossa reacção no segundo tempo. Ainda continuámos a tentar com dignidade reduzir a desvantagem, mas quando conseguimos o golo o jogo já estava a chegar ao fim. Aceitamos o resultado pela má entrada que tivemos no jogo e desejamos boa sorte ao Sporting. A arbitragem não nos penalizou, foi normal, com erros aqui e ali, o que estou a dizer é que por outros critérios, mais alargados, o Vítor Vinha não teria sido expulso."
Eu escrevi "Revolta, também, porque quando Machado equilibrou a equipa, Jorge Sousa impediu que a Académica fosse mais longe.
Expulsou Vinha e matou a recuperação que a Académica havia iniciado na 2ª parte.
Expulsão injusta, pois que o lance deveria ter sido punido com um cartão amarelo.
Vinha não teve qualquer intenção maldosa na jogada, a qual apenas aconteceu fruto da antecipação de Moutinho. Vinha procurou jogar a bola, mas Moutinho chegou primeiro."
Tire as suas conclusões!
abraço.

VermelhoNunca disse...

Amigo Vermelho, você está a transcrever as palavras de manuel Machado.Após essas declarações mais perguntas que lhe foram postas. Se os jornais não as publicam o problema não é meu. Eu ouvi ,e o condómino Holteman estava comigo. A estação de rádio tinha como comentador João Querido Manha- não sei qual é. Ele disse que o árbitro não prejudicou a Académica contra o Boavista e ontem também não. O amigo baseie a sua opinião no que leu, é natural. Eu digo-lhe o que ouvi da boca dele!!

VermelhoNunca disse...

E ao ler o que transcreve, não pode nunca concluir que a Académica foi prejudicada. O facto do Boavista aproveitar o critério do árbitro não significa nada disso.
O que sucede é que a insónia provocada pela derrota está a passar a dor de cabeça, mas isso passa. Hoje já volta à sua condição de benfiquista, e tudo regressará ao normal
Parabéns as adeptos da Académica que vieram a Lisboa, pois sempre apoiaram a sua equipa.

VermelhoNunca disse...

Boa amigo JC. Força Leiria!

Vermelho disse...

amigo nunca:
Machado diz que existe falta no 1ª golo do Boavista e depois afirma que o Boavista soube aproveitar o critério largo da equipa de arbitragem, explorando a agressividade que foi permitida.
Enuncia as lesões resultantes do tal critério largo.
Se dizer que um golo é precedido de falta e que o adversário soube explorar a agressividade que lhe foi permitida pelo árbitro e em resultado da qual aconteceram lesões, não significa que se sente prejudicado, então concordo contigo!
a minha leitura não é essa, mas admito opinião diversa.
se dizer que Vinha foi expulso por uma entrada fora de tempo, que os critérios dos árbitros são distintos entre si e que, assim, "os jogadores fiquem como tolos no cimo de uma ponte", não significa que se sente prejudicado, então concordo contigo!
a minha leitura não é essa, mas admito opinião diversa.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Amigo Vermelho, na sequência dessa afirmações de Machado, perguntaram-lhe se achava que o árbitro tinha prejudicado a Académica e se a derrota tinha aí justificação. A resposta foi: eu não disse isso, refiro-me é a uma questão de critérios. A pergunta das razões da derrota abrangia os dois jogos, do Boavista e o de ontem. Você pode extrair o sentido que entender das palavras dele. Cada um faz a sua leitura. A minha é que, quando lhe perguntaram directamente se as derrotas tinham sido motivadas pelo árbitro ele respondeu: Não!

Vermelho disse...

amigo nunca:
Machado procurou ser politicamente correcto e descolar-se da imagem de treinador que justifica as derrotas com a arbitragem, por isso disse que o que disse.
Todavia, na apreciação que faz antes e socorrendo-me da argumentação que explanei no meu último comentário, disse, precisamente, o contrário.
abraço.

Vermelho disse...

amigo jc:
a propósito do Benfica/Paços disseste " Se viu apenas a 2ª parte do Benfica-Paços de Ferreira, ainda deve estar é para perceber como é que o Benfica conseguiu ganhar o jogo com o Paços.
O Benfica apenas justificou a viotória pelo que fez até ao 2º golo.
A partir daí, só deu Paços, que perdeu uma série de boas oportunidades para fazer golo.
Creio, aliás, que o Quim fez mais e melhores defesas do que o Piçanha, o que é elucidativo.
Enfim, a "vaca" habitual."
hoje, escreveste "Vitória justa do SCP sobre a Briosa.
Pelo que fez na primeira parte, o SCP justificou a passagem à eliminatória seguinte.
No segundo tempo, o SCP voltou a jogar mal, como tem feito inúmeras vezes este ano.
A AAC fez um bom jogo neste período, traduzido da obtenção de um golo ao finalizar o jogo."
abraço.

VermelhoNunca disse...

Está pelo Leiria a meu pedido condómino Zex. Porque ao torcer pelo adversário do Sporting, dá sorte.

VermelhoNunca disse...

Amigo Jc, o nosso administrador ficou mesmo abalado. Tem de o convidar para uma cervejola com tremoço, talvez o faça acordar do pesadelo em que se encontra.

Vermelho disse...

amigo jc:
"vaca" não se conjuga com mérito ou justiça!
vaca é sorte e esta está longe da justiça ou do mérito!
sorte é fortuna, é acaso, não é mérito ou justiça!
Concordo que Ricardo poucas vezes foi chamado a intervir.
Que me lembre fez duas defesas, nas quais não conseguiu segurar a bola - remates de Filipe Teixeira.
Todavia, viu uma bola no poste, um remate de Dame a rasar o poste e sofreu um golo.
Isto para não falar de uma ocasião em que apenas a manifesta incapacidade de Gyano impediu o golo.
E contra 10!
Quim fez duas defesas ao longo de todo o jogo - a primeira a remate de Geraldo, na sequência da qual nasceu o golo do Paços, e outra finalizar a partida.
o Paços só criou perigo entre os 43 e os 50 minutos, sendo que, nesse período, fez um golo e teve oportunidade de marcar outro.
No restante tempo de jogo, o Benfica dominou e controlou todo o jogo, construindo uma serie de oportunidades de golo.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Até a Bola Online está meio abananada, tipo nosso administrador. Dá como notícias do Sporting o que abaixo coloco:

"Sporting
Fernando Santos esconde o «onze»
Fernando Santos não abriu o jogo em relação à equipa que vai utilizar frente ao o D. Aves jogo muito importante na luta pela conquista do título nacional e chegou mesmo a dizer em tom de brincadeira: «Não vou ser driblado de maneira nenhuma"

VermelhoNunca disse...

"Faleceu Manuel Bento
Manuel Galrinho Bento, considerado unanimemente um dos melhores guarda-redes portugueses de sempre, tendo defendido a baliza do Benfica entre 1972 e 1992, faleceu esta quinta-feira no hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro"

Foi um grande guarda-redes, rival do já falecido Vitor Damas.

Vermelho disse...

amigos nunca e jc:
é com grande pesar que recebo a notícia do desaparecimento do grande Manuel Galrinho Bento.
Um grande guarda-redes, a par de Damas, o melhor da sua geração.
abraço.

VermelhoNunca disse...

Não fazia ideia da nacionalidade do careca que jogou ontem mais à frente na equipa da Académica. É a chamada nódoa. Nulidade.

VermelhoNunca disse...

Agradeço a correcção. Nestor é um zero à esquerda. Quanto ao húngaro, sou sincero, não consegui avaliar o seu comportamento em campo. Acho é que na 1ª parte, houve jogadores da Académica que até são bons, mas jogaram mal, e a culpa não é só do mister. Veja o caso da Dame, que errou um número de passes exagerado. E um outro jovem negro, alto, também errou passes atrás de passes.
Em relação ao Sporting quero referir que a vitória começou no facto do capitão ser o Ricardo, se me faço entender...

salvatruxa Jr. disse...

A exibição de Manuel Galrinho Bento, pela selecção, em Glasgow 1980/81, foi a melhor exibição que eu ví fazer a um guarda-redes num jogo.Insuperável.
Fará sempre parte do meu imaginário.