JORNADA intensa, no que respeita aos lugares do topo, a que hoje termina com o duelo entre vimaranenses e nacionalistas.
Enquanto o FC Porto mostrou que está em perda, confirmando o flop de Alvalade, o Sp. Braga reafirmou-se, apesar do empate em Setúbal, como um dos dois candidatos ao título nacional.
O outro pretendente à sucessão do FC Porto, o Benfica, tinha um jogo tremendamente difícil, contra o Paços de Ferreira, não só do ponto de vista meramente desportivo mas também psicológico.
Por um lado, os castores, que tiraram, esta época, quatro pontos ao FC Porto, são organizados e duros de roer, pelo que nunca entrariam, como não entraram, na Luz, apenas para cumprir calendário; por outro, porque ao Benfica, vindo de duas exibições fulgurantes (Hertha e Leixões) era pedido, pelos 43 mil adeptos que rumaram à Nova Catedral, não só que mantivesse a alta bitola artística, mas que também não frustrasse a possibilidade de deixar os arsenalistas a três pontos e os dragões a... onze. Respondeu, à altura, a equipa de Jorge Jesus.
Que terá, contudo, num Sp. Braga que abdicou da Europa, um rival temível.
Para já, antes de se saber o que acontecerá na eliminatória entre Benfica e Marselha, uma coisa é certa: os encarnados vão ter de realizar, nos próximos dias, três jogos de tremenda intensidade - dois com os franceses, para a UEFA, e um outro, na final da Carlsberg Cup, contra o FC Porto - enquanto que Domingos Paciência poderá recuperar e reagrupar os efectivos para as batalhas que se seguem.
Assim, há muito ainda a esperar, em incerteza e emoção, desta Liga Sagres.
Mas, esta semana, a Europa também tem FC Porto e Sporting, equipas que vão colocar todos os ovos nos cestos dos embates com Arsenal e Atl. Madrid.
Aliás, para os dragões, com o acesso à Champions de 2010/11 periclitante, aquilo que vão jogar na terça-feira no Millenium Stadium é muito mais do que um mero jogo de futebol.
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