Conhecia-se o estilo, a entrega, fazia-se elogios mas na hora em que se soube que Jorge Jesus era o sucessor de Quique Flores duvidou-se das suas capacidades para tão grande projeto.
Jorge Jesus entrou com um estatuto diferente do espanhol - que cativava pelo discurso - mas rapidamente ultrapassou o antecessor nos números e na empatia.
Independente do que possa vir acontecer, o Benfica ganhou muito com a escolha de Jesus. Terá sido, porventura, a decisão mais acertada de Luís Filipe Vieira desde que assumiu a presidência do Benfica. O técnico não marca golos mas cria condições para que a equipa funcione. E cumpre promessas. No pré-época, deixou claro que não abdicaria da exigência, que o trabalho estaria sempre em primeiro lugar. Esse discurso foi tão válido em julho como é agora.
Jorge Jesus devolveu genuidade ao futebol e isso também colhe frutos. Como se viu, após a final da Taça da Liga, fala ao coração. Poucos o conseguem fazer como ele. A recompensa, nestes casos, chega sempre.
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