Houve quem temesse que a deslocação do Benfica à Madeira, no passado fim-de-semana, pudesse fazer perigar a trajetória vitoriosa do conjunto.
A excessiva proximidade do embate com o Marselha, mais as suas sequelas físicas e até emocionais, poderiam resultar num desfecho menos favorável. Afinal, o que se viu?
Uma equipa com uma excelente atitude, soberana nos capítulos dominantes do jogo, que arrecadou mais um precioso triunfo, numa altura em que a competição se aproxima da fase conclusiva.
Até poderá acontecer que a receção próxima ao Sporting de Braga se encarregue de encerrar praticamente as contas do Campeonato.
O Benfica, esta temporada, invariavelmente, depois de um resultado menos conseguido (caso recente do despique com o Marselha), tem conseguido reverter a situação a contento. Foi também assim, depois dos empates com o Marítimo, o Olhanense e o Vitória de Setúbal. Foi também assim, depois dos desaires com o Sporting de Braga e o Vitória de Guimarães.
A razão? Estamos perante uma formação sólida, concentrada, desequilibrante. Este Benfica só pode ser campeão nacional, também por amor à justiça competitiva.
E a nível internacional?
Amanhã, em França, ninguém duvide que tudo fará para prosseguir na Liga Europa, ainda que sabidas as dificuldades que a eliminatória encerra. Não há um Benfica para consumo doméstico e outro para estrangeiro ver. Não há nem poderia haver. O Benfica, soberano a nível nacional, tem recursos bastantes para demonstrar, fora do país, todo o seu potencial. Este Benfica, versão 2009/2010, na sua propensão ganhadora, não tem fronteiras.
Por isso é que também não tem limites.
Sem comentários:
Enviar um comentário